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Insuficiência cardíaca

É uma sindrome complexa de caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que ocasiona inadequado
suprimento sanguíneo para atender necessidades metabólicas tissulares, na presença de retorno venoso normal, ou
fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento.
Media de idade dos pacientes 72 a 73 anos
Historia previa de IC 75 a 87%
Sexo feminino 52%
Fração de ejeção normal 50%
Fibrilação atrial e insuficiência renal 1/3
Diabetes 40%
Fração de ejeção é calculada no ECO, cateterismo e angiocinegrafia??
** Metade das pessoas a IC é um déficit contrátil e 50% é diminuição da complacência do VE.
Quando é feito o diagnostico da IC deve haver uma revisão geral
A IC pode ser diagnosticada na Clinica.
Quando diagnostica IC, deve fazer avaliação renal, hepática...
Quando interna um paciente com insuficiência cardíaca, pode-se espera que em 1 ano ele estará morto. (mais de
50% morre até um ano).
A insuficiência cardíaca aguda descompensada, que resulta em hospitalização, acarreta problemas específicos:
1- A IC aguda marca uma mudança fundamental na historia natural da progressão da doença. As taxas de
mortalidade no ano seguinte à internação por IC são mais elevadas do que naqueles que não foram
internados, e a hospitalização por IC permanece como um dos fatores de risco mais importantes para
mortalidade.
2- A internação por IC aguda por si gera mais hospitalização, com taxas de re-hospitalizacao de 50% dentro dos
12 meses após alta hospitalar.
3- A internação por IC continua a ser a grande responsável por mais de trinta bilhões de dólares usados
anualmente para o custeio dos cuidados a estes doentes nos EUA. (a IC é um problema de saúde publica em
países desenvolvidos= doenças crônicas não transmissíveis são a maior causa de morbidade de mortalidade)
A incidência está aumentando!!!
1. A cardiopatia isquêmica ultrapassou a doença de chagas como etiologia mais frequente de IC no Brasil
2. Muitos avanços ocorreram no diagnostico e nos tratamentos clínico e cirúrgico da doença cardiovascular.
3. Rápido envelhecimento populacional no Brasil, devido ao adiamento da mortalidade em função dos avanços
da medicina e dos meios de comunicação.
A insuficiência cardíaca aguda é difinidade como inicio rápido ou mudança clinica dos Sinais e sintomas de ic,
resultando na necessidade urgente de terapia. A IC aguda pode ainda ser nova ou devido à piora de uma IC pré-
existente (ic crônica descompensada).
Insuficiência Cardíaca Aguda O que define é o risco eminente de morte
Insuficiência Cardíaca Crônica Não necessita de tratamento urgente
Insuficiência Cardíaca Cronica-agudizada

Causas e fatores precipitantes da IC aguda


1. Ingestão excessiva de sal e agua
2. Falta de aderência ao tratamento e/ou falta de acesso ao medicamento
3. Fatores relacionados ao medico (desconhecimento do tratamento)
4. Fibrilação atrial aguda ou outras taquiarritmias
5. Bradiarritmias
6. Hipertensao arterial sitemica
7. Tromboembolismo pulmonar
8. Isquemia miocárdica
9. Infeccoes (especialmente pneumonia)
10. Anemia e carências nutricionais
11. Fistula AV
12. Disfunção tireoidiana
*** Caquexia cardíacaas
13. Diabetes desconpenado
14. Consumo excessivo de álcool
15. Insuficiência renal
16. Gravidez
17. Depressão e/ou fatores sociais (abandono, isolamento social))
18. Uso de drogas ilícitas (cocaína, crack, escstasy, entre outros)
19. Fatores relacionados a fármacos:
 Intoxicação digitálica
 Drogas que retém água ou inibem as prostaglandinas: AINE, esteroirdes, estrógenos, andrógenos,
clorpropamida, minoxidil, glitazonas
 Drogas inotrópicas negativas: antiarrítmicos do grupo1, antagonista de cálcio (exceto anlodipino),
antidepressivos tricíclicos
 Drogas cardiotoxicas: citostáticos, como a adriamicina>400mg/M2, traturumab (Herceptin)
 Automedicacao, terapias alternativas

O diagnostico baseado na historia clinica, exame físico e investigação laboratorial pertinente


O principal sintoma é a dispneia
 O diagnostico clinoc
 Eletrocardiograma
 Radiografia de tórax
 Laboratório
Eco cardiograma dificilmente será um exame para diagnosticar, será pra quantificar e qualificar! Usado para fazer
um diagnostico etiológico
Sintomas
 Dispneia
 Historia previa de IC
 Ortopneia e DPN
 Cansaço, fadiga
 Anorexia
 Distensão Abdominal
 Dirarreia
Os sintomas não se correlacionam com a gravidade

Exame físico
 Presença de B3
 Turgencia jugular ( é normal quando decúbito em zero grau, ela se torna problemática quando está acima de
30 a 45 graus do trono e membros inferiores).
 Edema de MMII (se é assimétrico, doloroso e quente não é IC)
 Hepatomegalia
 Ascite
 Taquicardia
 Caquexia
 Hipotensão arterial, alteração de consciência, oliguria, pulsos filiformes, extremidades frias
 Ausculta
 Sopros
 Estertores
 Abolição do MC por derrame pleural
Exames laboratoriais
1. Hemograma
2. Sódio
3. Potássio
4. Ureia
5. Creatinina
6. Glicose
7. Em casos mais gravees, devem ser dosadas enzimas hepáticas (TGO, TGP). Albumina e INR
8. Sodio Baixo, ureia e creatinina elevadas são sinais de mau prognostico
9. Gasometria arterial (dispneia leve não faz, só se realmente precisar pq gasometria dói muito)
10. Troponina (troponinai é especifica do musc cardíaco)
11. BNP<100pg/ml- exclui IC em pacientes com dispneia aguda
12. BDP<400pg/ml- IC provável
13. Quando aumentado na admissão hospitalar: mau prognostico
Ecocardiograma bidimensional com DOPPLER
 Etiologias
 Gravidade
 Possiveis causas da descompensação clinica
 Prognostico
 Tem implicações terapêuticas imediatas
 Permite estudo anatômico e funcional detalhados, analise da função sistólica e diastólica dos ventrículos
direito e esquerdo, alem da definição do acometimento das valvas.

Classificacao NYHA

A melhor de todas é a Framinghan.

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