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TEXTO 1 NOTAS

 ADESTRAMENTO E APRENDIZAGEM
O autor começa o texto explicitando o modo de “aprendizagem” dos animais, que está relacionado diretamente à sua sobrevivência
(p. 15 e 16), ele vai contrapor o modo de aprendizagem animal com o humano. Ele vai dizer que a vida humana tem uma dimensão
simbólica (a palavra) que a diferencia da vida animal, a partir desta o humano se “desprende” do corpo físico (p.16), o mundo animal
é aquilo que os sentidos permitem, e o mundo humano vai muito além, com uma palavra temos noção de algo totalmente distante
da nossa realidade atual (exemplo da Antártida), o humano tem consciência de tempo. O homem não está preso a seu corpo nem
ao seu presente, e o animal sim.
(Parágrafo 2 p. 17)

O animal apenas se adapta ao meio ambiente, incapaz de transforma-lo, deve sempre se adaptar, já o humano procura modificar e
transformar, fazer com que o meio se adapte a ele.
Merleau-Ponty comportamento simbólico página 18.
A sobrevivência humana não perpassa apenas pela manutenção da vida biológica, como também de manter um sentido para a vida
(p.19). O mecanismo do conhecimento humano é um jogo (dialético) entre o que é sentido (vivido) e o que é simbolizado
(transformado em palavras ou outros símbolos) (p.21).

Aprendizagem x Adestramento: no adestramento há uma resposta fixa a um sinal fixo, na aprendizagem há a abstração do
significado que os símbolos permitem e apenas o humano constrói símbolos. (p.23)
Página 23 aprender não é decorar.

 EDUCAÇÃO NUM CONTEXTO CULTURAL

Até a página 28 fala sobre sermos educados através do código linguístico, nossa “postura humana” é aprendida, através desse
processo de socialização ocorre a enculturação.
P.29: divisão social do saber, as escolas eram direcionadas às classes altas, com o intuito de criar especialistas (médicos, artistas)
para ganharem a vida. As classes baixas precisavam apenas de conhecimento prático que era ensinado de pais para filhos. Com a
Revolução Industrial foi necessário franquear escolas para a classe subalterna, porque a criação de técnicas sofisticadas de
produção exigia maior conhecimento dos trabalhadores, ler e escrever se tornou importante para o manuseio das máquinas.

A ciência se tornou a maior fonte do saber, as escolas se orientaram no sentido desse conhecimento racional, a função da escola
comunicar fórmulas cientificas que habilitem o sujeito a conhecer racionalmente o mundo e operar nele produtivamente. (p. 31)

O problema desse formato é separar a razão dos sentimentos e emoções, porque o pensamento racional se dá apenas com base
nas vivências. O pensamento sempre busca transformar as experiências em palavras. A razão de acontecer pouca aprendizagem
nas escolas é porque o aluno chega lá apenas para decorar fórmulas e teorias que estão distantes da sua vida cotidiana. (p.32)

 FUNDAMENTOS DA ARTE-EDUCAÇÃO
P.62 a civilização ocidental assentada em 3 postulados.
- Primazia da razão: hipertrofia da razão em detrimento das dimensões básicas da vida eu são os valores e as emoções.
- Primazia do trabalho: pode nos levar a relegar o lúdico e o estético a posições inferiores, meras atividades de lazer.
- Natureza infinita: gera um sistema de produção que deve se manter em crescimento eterno, deve-se criar novas necessidades nas
pessoas para vender-lhes novos produtos.

O processo de conhecimento é uma articulação entre o que é vivido e o que é simbolizado. Ao possibilitar o acesso a outras situações
e experiências, pela via do sentimento, a arte constrói em nós as bases para uma compreensão maior das situações (p.69), a simples
transmissão de conceitos verbais , que não se ligam com os sentimentos dos indivíduos, não garante que o processo de
aprendizagem ocorra.
(citação parágrafo 3 p. 72-73)
Na arte-educação o que importa não é o produto final, a atenção recai sobre o processo de criação.

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