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Resumo
Objetivou-se com este trabalho, fazer um resumo atualizado, sobre a coleta de vestígios
biológicos em local de crime, de maneira a manter a preservação do material coletado, bem
como, respeitar a respectiva cadeia de custódia, a fim de evitarmos questionamentos futuros
nos tribunais. O autor, atualmente papiloscopista policial no Instituto de Identificação do
Paraná – IIPR, estando lotado no Setor Operacional de Coleta Papiloscópica – SOCP, atuando
no Setor de Local de Crime e no Setor de Coleta Papiloscópica deste Instituto de
Identificação.Todo o levantamento deste trabalho foi realizado junto ao Instituto de
Criminalística do Paraná e ao Instituto Médico Legal do Paraná, onde o autor revisou os
procedimentos adotados pelos peritos, nos atendimentos de local de crime, bem como as
necropsias e respectivas coletas de materiais biológicos, em vítimas de crimes contra a vida e
crimes sexuais. Conclui o autor, que se forem realizados os procedimentos de coleta de
vestígios biológicos, dentro dos padrões pré-estabelecidos na doutrina forense, que a correta
coleta, embalagem e transporte do material biológico, bem o como a obediência irrestrita a
correta cadeia de custódia, estes centros de apoio à investigação criminal, (IC e IML), são
fundamentais na elucidação de crimes.
1.Introdução
Atualmente o autor exerce suas atividades profissionais como papiloscopista policial, junto ao
plantão de local de crime e setor operacional de coleta Papiloscópica, do Instituto de
Identificação do Paraná – IIPR e no exercício profissional, tem se deparado com locais de
crime conta a vida, (homicídios e latrocínios) e crimes sexuais seguidos ou não de morte,
podendo acompanhar o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística do Paraná, bem
como do Instituto Médico Legal, onde este peritos desenvolvem com excelência e dedicação
este importantíssimo trabalho, mesmo em face de todos os problemas de estrutura e falta de
investimentos por parte do estado.
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017
COLETA DE VESTÍGIOS BIOLÓGICOS EM LOCAL DE CRIME Dezembro/2017
A correta identificação de vestígios passíveis de coleta para análise laboratorial, bem como a
coleta, armazenamento e transporte deste material até o laboratório, para posterior análise,
bem como a irrestrita obediência a cadeia de custódia, são fundamentais para a elucidação do
crime, com a identificação do autor e provas científicas irrefutáveis frente ao tribunal, na fase
processual do inquérito policial, trazendo para a sociedade, a sensação de segurança e devida
imputabilidade dos autores do fato criminoso.
Existem inúmeros desafios para atividade pericial no estado do Paraná, desde a falta de
pessoal, hoje o IC e o IML contam com uma defasagem de 50% em seus quadros de peritos
oficiais, até o comprometimento dos locais a serem periciados, quer por falta de treinamento
das forças policiais, quer pelo tempo decorrido, entre o fato criminoso e o respectivo
acionamento do Instituto de Criminalística.
Considerando que neste caso específico, o tempo entre o fato criminoso e o respectivo exame
do material biológico coletado, é um dos principais entraves ao sucesso na positivação do
autor, L. Kobachuk(2015) do IC do Paraná, possui um levantamento estatístico sobre a
positivação do autor x tempo de coleta da amostra em crimes sexuais:
__________________________________________________________________________
________ Amostra ________ Positivação____________
Amostras coletadas nas primeiras 24 horas 60% de positivação
Amostras coletadas de 24 a 48 horas 11% de positivação
Amostras coletadas de 48 a 72 horas 4% de positivação
Amostras coletadas após 72 horas 1% de positivação
Tempo da coleta não informado 24% de positivação__________
Tabela 1- Positivação do autor x tempo de coleta da amostra.
Fonte: L. Kobachuck (2015).
Na atividade pericial quando os Peritos passam a buscar materiais, objetos, sinais, manchas,
etc, que estejam relacionados com um fato criminal investigado denomina-se de vestígios
(dado). A existência do vestígio está relacionada com um agente iniciador, um suporte que
recebeu a ação física, pessoal ou química do agente iniciador. Tudo que em um local de crime
é constatado como possível de ser transformado em prova pode ser considerado como
vestígio.
Antes de produzir-se a prova existe a evidência. Evidência é o vestígio que após ter sido
estudado, processado, analisado, constata-se que está relacionado com o fato que está sendo
periciado e examinado em seu sentido amplo.
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Evidência na perspectiva criminalística é todo vestígio que após o devido processamento pode
ser considerado como prova e está relacionado com o processo de investigação do fato
criminal.
Sabe-se então que todo o processo criminalístico inicia-se com o vestígio. O vestígio possui
uma importância primordial para Criminalística. Primeiramente porque o eminente
Criminalista Edmond Locard formulou um dos princípios fundamentais de que todo contato
deixa um vestígio, que se constitui um dos pilares da Criminalística (LOCARD, 2010). Sendo
assim necessita-se de aprofundar o estudo do vestígio, que pode ser classificado em vestígio
verdadeiro, ilusório e forjado.
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Em função da sua relação com o fato, os vestígios podem ser classificados em:
Ilusórios: aqueles que se apresentam desde o início das investigações como muito
importantes,demandando muito tempo em sua análise, mas que, no fim, não
apresentam relação com o fato.
Forjados: aqueles que o autor do crime oprepara com o objetivo de desviar a
atenção dainvestigação e conduzi-la a uma direção contrária aos fatos em apuração.
Verdadeiros: aqueles que têm relação com o fato em investigação por serem resultado
da ação ou omissão do autor e cuja interpretação correta pode levar à elucidação do
crime.Em locais de crime, é quase sempre muito difícil para o policial diferenciar
entre os vestígiosverdadeiros, osilusórioseos forjados. Porisso, nenhum detalhe
podeser desprezado, tudo deveser investigado e analisado cuidadosamente.
De acordo com sua relação com o autor do crime, os vestígios são classificados em:
Absolutos: aqueles que permitem que se estabeleça relação absoluta, direta com o
autor,comoporexemplo, impressõesdigitais,manchasde sangue. Nesse caso, quem
deixou a impressão digital, ou o sangue no local, deixou uma parte identificável de si
mesmo.
Relativos: aqueles que não guardam relação absoluta, identificável de pronto com o
autor.
Alguns vestígios são facilmente identificados pela sua forma, porque sãobastante
específicos (ex.: um fio de cabelo, um botão de roupa, etc.) ou porque guardam uma
relação muito clara com o seu agente provocador (ex.: estojo de munição de arma de
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O valor da evidência não é somente baseado na sua presença na cena de crime. A análise de
uma cena de crime demanda do Perito a necessidade de interpretação da evidência dentro do
contexto do fato criminal. A cena de crime é como um quebra-cabeça. Quando o perito chega
a uma cena de crime com vários equipamentos e materiais para serem aplicados conforme a
montagem das peças do quebra-cabeça. Infelizmente muitas vezes o Perito não possui todas
as peças do quebra-cabeça. Às vezes encontrar somente uma peça do quebra-cabeça fornece a
possibilidade de encontrar as demais peças. O grande significado da evidência está no tempo
e na sua relação com o contexto do fato criminal.
O Perito tem que colocar a evidência dentro do contexto do fato criminal. A habilidade de
distinguir a marca de um solado de sapato com tem sido produzido próximo do tempo em que
ocorreu o fato criminal, a localização do mesmo e sua direção é extremamente importante na
montagem de como os fatos ocorreram. Os aspectos do contexto e das evidências de forma
isolada nos possibilitam deduzir com razoável segurança como os fatos se sucederam. Daí a
importância de documentar rigorosamente a cena de crime.
1. Efeitos previsíveis – são aqueles efeitos que ocorrem na cena de crime de forma regular e
em dado ritmo. Baseado nesta regularidade o Perito pode inferir o tempo em que o fato
ocorreu.
2. Efeitos imprevisíveis – ocorrem de forma aleatória sem condições de estimar uma
regularidade. Estes efeitos alteram a cena original e as evidências. Se não forem reconhecidos
de forma objetiva podem prejudicar seriamente a interpretação da cena de crime. Exemplo
clássico do mesmo é quando a entrada da Polícia na cena de crime modifica todo o ambiente e
os responsáveis pelo local não sabem onde os mesmos estiveram e tocaram. Estes fatos
modificativos podem ser catastróficos para a correta interpretação do fato;
3. Efeitos transitórios – manifestam-se na cena de crime de várias formas. Somente uma
percepção acurada consegue percebe-los e obter informações destas percepções. Exemplos
dos mesmo podem ser : presença de gelo dentro de um copo, odores de perfume ou
substâncias químicas no ambiente. Atualmente com a dificuldade de preservação ou de outras
variáveis tais como: falta de percepção, observação, tempo, nos estágios iniciais da cena de
crime pode resultar em perda de informações;
4. Detalhes relacionados – são aqueles que pertencem a variável de habilidade do Perito para
relacionar as provas físicas presentes na cena de crime. Exemplos: presença da arma próximo
ou distante da vítima, fragmentos de vidros longe do local do fato. Por meio dos detalhes
relacionados o Perito poderá estabelecer a correlação entre vários objetos. Quando o local é
externo as ações do tempo podem modificar a posição original. Normalmente é difícil para o
perito relacionar todos os vestígios encontrados na cena de crime, mas os que encontrarem
podem ser uteis na compreensão da totalidade do fato ocorrido;
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A prova é produzida com objetivo de verdade e certeza, que se ligam à realidade e aos fatos,
todas voltadas, entretanto, à convicção do tomador de decisão. O universo no qual estão
inseridos tais juízos do espírito ou valorações sensíveis da mente humana precisa ser
analisado tal como ele pode ser e não como efetivamente é (NUCCI, 2013).
Segundo Marinoni e Arenhart (2011) a prova é todo meio retórico, regulado pela lei, e
estabelecida dentro dos parâmetros legais e de critérios racionais, destinada a convencer o
Estado-Juiz da validade das proposições, objeto de impugnações feitas dentro de um processo.
Segundo Manzano (2011) o objetivo da prova é examinar sob o prisma da formação de
convicção do julgador, a exatidão das afirmações formuladas pelas partes no processo. A
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Na cidade de Curitiba, onde este trabalho foi realizado, a preservação do local de crime com
morte, diferentemente dos locais de crime contra o patrimônio, embora longe do ideal, ainda
está dentro do mínimo aceitável, resultado de um trabalho desenvolvido pelo IC e IIPR de
treinamento e palestras aos agentes de segurança, agentes estes que são os primeiros a chegar
ao local de crime.
As coletas de vestígios biológicos, envase, identificação e transporte, são realizados em dois
momentos distintos, durante a perícia de local de crime, no local mediato e imediato e no
Instituto Médico Legal – IML de Curitiba, durante a realização da necropsia ou exame de
conjunção carnal.
PRESERVATIVOS
COLETA: Se houver fluido, atar a extremidade com um nó.
EMBALAGEM: Sacos plásticos ou placas de petri identificadas e lacradas.
ARMAZENAMENTO: em geladeira (2-8ºC) até encaminhar ao Laboratório.
TRANSPORTE:em caixa plástica térmica com gelo reciclável, de forma ordenada.
FLUIDOS LÍQUIDOS
COLETA: Colher o fluido com swab previamente identificado.
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PELOS E CABELOS
COLETA: Com auxilio de pinça estéril / descartável.
EMBALAGEM: envelope de papel Identificado e lacrado.
ARMAZENAMENTO: Local protegido de luz solar (e outras fontes de calor excessivo) e da
umidade até enviar ao Laboratório.
TRANSPORTE: Temperatura ambiente.
Encaminhar material com requisição de exames
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SUPERFÍCIE ABSORVENTE
COLETA: RECORTAR a mancha com o auxílio de tesoura ou outro instrumento adequado
previamente limpo com álcool 70%. Deixar secar a temperatura ambiente. NUNCA ENVIAR
O TECIDO/OBJETO INTEIRO.
EMBALAGEM: Individual em envelopes de papel fechados, Identificado e lacrado.
ARMAZENAMENTO: Local protegido de luz solar (e outras fontes de calor excessivo) e da
umidade até enviar ao Laboratório.
TRANSPORTE: Temperatura ambiente.
Encaminhar material com requisição de exames.
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Sêmen;
Principal evidência biológica em crimes sexuais.
Individualização de evidência biológica para o confronto compossível(eis) suspeito(s).
Composição do sêmen;
Mistura de espermatozoides e plasma seminal
Volume sêmen/ejaculação: 2 - 6mL
70-100 milhões espermatozoides/mL
10% espermatozoides e fluidos testiculares
30% secreção da próstata
60% secreção vesícula seminal
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Espermatozoides
Produzidos nos Túbulos Seminíferos dos testículos
Cabeça – DNA
Cauda – mobilidade
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Estruturas do espermatozoide.
Fonte: L. Kobachuck (2015).
Plasma Seminal
Meio nutritivo para os espermatozoides
Estimula mobilidade dos espermatozoides
Antígeno Prostático Específico (PSA)
PSA
Proteína produzida pelas células epiteliais da próstata, com função de liquefazer o sêmen.
Encontrado em altas concentrações no sêmen, e em pequena quantidade no sangue.
Sua utilização forense baseia-se em sua “virtual” ausência em tecidos e fluidos femininos, e
níveis normais, em indivíduos azoospérmicos, oligoospérmicos ou vasectomizados.
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CONTEÚDO ORAL;
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3. Conclusão
Objetivou-se com este trabalho, fazer um resumo atualizado, sobre a coleta de vestígios
biológicos em local de crime, de maneira a manter a preservação do material coletado, bem
como, respeitar a respectiva cadeia de custódia, a fim de evitarmos questionamentos futuros
nos tribunais. O autor revisou os procedimentos adotados pelos peritos, nos atendimentos de
local de crime, bem como as necropsias e respectivas coletas de materiais biológicos, em
vítimas de crimes contra a vida e crimes sexuais. Conclui o autor, que se forem realizados os
procedimentos de coleta de vestígios biológicos, dentro dos padrões pré-estabelecidos na
doutrina forense, que a correta coleta, embalagem e transporte do material biológico, bem o
como a obediência irrestrita a correta cadeia de custódia, estes centros de apoio à investigação
criminal, (IC e IML), são fundamentais na elucidação de crimes.
4. Referências Bibliográficas
FLETCHER, Connie. Não existe crime perfeito: todo contato deixa um vestígio. Trad.
Roberto Argus. São Paulo: Prestígio, 2007.
GARDNER, Ross M.. Practical Crime Scene Processing and Investigation. 2nd edition.
CRC Press: Boca Raton, 2012.
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LOCARD, Edmond. Manual de Técnica Policíaca. Trad. A. Bon. 1ª ed. Valladolid (España):
Editorial Maxtor, 2010.
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Prova. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2011.
NUCCI, Guilherme de Souza. Provas no processo penal. 3ª ed ver. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2013.
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