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PROJETO DE MONOGRAFIA
Novo Hamburgo
2017
2
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO............................................................................3
2 OBJETO..................................................................................................................4
2.1 TEMA...................................................................................................................4
2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA....................................................................................4
2.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.........................................................................4
2.4 HIPÓTESES.........................................................................................................4
3 JUSTIFICATIVA......................................................................................................5
4 OBJETIVOS............................................................................................................6
4.1 OBJETIVO GERAL..............................................................................................6
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................6
5 EMBASAMENTO TEÓRICO..................................................................................7
6 METODOLOGIA...................................................................................................14
6.1 NÍVEIS DE PESQUISA......................................................................................14
6.2 MÉTODO DE ABORDAGEM.............................................................................14
6.3 TÉCNICA DE PESQUISA..................................................................................14
7 CRONOGRAMA...................................................................................................14
8 ESTRUTURA DA FUTURA MONOGRAFIA........................................................15
9 REFERÊNCIAS ...................................................................................................16
3
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
2 OBJETO
2.3 PROBLEMA
2.4 HIPÓTESES
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 EMBASAMENTO TEÓRICO
5 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2004, p. 479.
6 Artigos 3º e 4º do Regimento Interno do STF.
7 MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel; SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de Direito
8 BUZAID, Alfredo. A crise do Supremo Tribunal Federal. Revista de Direito Processual Civil, São
Paulo, v. 6, a. 3, p. 25-58, jul./dez. 1962.
9 BUZAID, Alfredo. A crise do Supremo Tribunal Federal. Revista de Direito Processual Civil, São
Constituição de 25 de março de 1824, mas esta não mencionava as atribuições da Corte, apenas
declarava sua criação.
10
13 O writ of error americano tinha como objetivo resguardar a supremacia da Constituição e das leis
federais em face das decisões judiciais dos Estados-membros. SILVA, Jose Afonso da. Do recurso
extraordinário no direito processual brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1963.
14
SILVA, Ovídio Araújo Baptista. A função dos Tribunais Superiores. Genesis - Revista de Direito
Processual Civil, Curitiba, n. 13, p. 485-498, jul./set. 1999.
15
BUZAID, Alfredo. A crise do Supremo Tribunal Federal. Revista de Direito Processual Civil, São
Paulo, v. 6, a. 3, p. 25-58, jul./dez. 1962.
11
16 BUZAID, Alfredo. A crise do Supremo Tribunal Federal. Revista de Direito Processual Civil, São
Paulo, v. 6, a. 3, p. 25-58, jul./dez. 1962, p. 40.
17 Art. 101, I, k da Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1946.
18 Artigo 199, § 1º, da Constituição Federal de 1976, com redação dada pela Emenda Constitucional
nº1 de 1969: “As causas a que se fere o item III, alíneas a e d , deste artigo, serão indicadas pelo
Supremo Tribunal Federal no regimento interno, que atenderá à sua natureza, espécie, valor
pecuniário e relevância da questão federal”.
19 ABREU, Iduna Weinert. A arguição de relevância da questão Federal. Revista de Informação
e financeira (art. 99, §1º a 5º da CF), visando, assim, assegurar sua independência
e imparcialidade21.
A Constituição Cidadã consolida a função precípua do Supremo como Corte
de Constitucionalidade e cria o Superior Tribunal de Justiça (STJ), distribuindo-lhe
funções antes privativas do STF, como os conflitos de jurisdição entre Tribunais e
entre Tribunal e juiz a ele não vinculado; os conflitos de atribuições entre
autoridades administrativas e judiciárias; os recursos ordinários de causas em que
forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, e município ou pessoa
domiciliada ou residente no País; os habeas corpus decididos em única ou última
instância pelos tribunais federais ou Tribunais de Justiça dos Estados, se
denegatória a decisão; as decisões que julgarem válidas ato de governo local
contestado em face de lei federal; e sentenças que derem à lei federal
interpretação divergente de outro Tribunal.
A Emenda Constitucional nº 3/93 acrescenta ao Supremo a função de
apreciar uma nova via de controle abstrato de constitucionalidade: a Ação
Declaratória de Constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, “consistindo em
típico processo objetivo destinado a afastar a insegurança jurídica ou o estado de
incerteza sobre a validade de lei ou ato normativo federal”22.
Em 2004, a Emenda Constitucional nº 45, implementa a “Reforma do
Judiciário”, que tramitava no Congresso desde 1992, promovendo modificações na
organização do Poder Judiciário e nos procedimentos judiciais, buscando maior
eficiência e celeridade processual, além de criar o Conselho Nacional de Justiça23.
Dentre as inovações da EC nº 45 destaca-se a repercussão geral como
requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, tendo sido regulamentada
pela Lei nº 11.418 de 2006, que acrescentou os artigos 543-A e 543-B ao Código
de Processo Civil. Para configurar a repercussão geral deve haver questão
Constitucional nº 45/2004 foi para além da criação dos mecanismos de gestão e controle. A
Emenda foi responsável, entre diversas outras inovações, por incluir no rol de direitos e garantias
fundamentais a razoável duração do processo, em âmbito judicial e administrativo, bem como por
determinar que fosse garantido o direito de acesso à ordem jurídica por meio da criação da Justiça
itinerante e da autonomia das defensorias públicas estaduais. No tocante aos direitos humanos,
destacam-se a constitucionalização dos tratados e convenções internacionais sobre a matéria e a
federalização dos crimes mediante o incidente de deslocamento de competência”. COÊLHO,
Marcos Vinícius Furtado. A Ordem dos Advogados do Brasil e a Emenda Constitucional nº 45/2004:
muito mais do que dez anos. Diálogos sobre Justiça, Brasília, n. 2, p. 18-21, maio/ago. 2014, p.
19.
13
24 MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel; SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de Direito
Constitucional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p.838.
25 TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p.
410.
26 Entre 2009 e 2016 observou-se uma tendência de crescimento da demanda ao STF, que passou
de 63.732 processos novos em 2009 para 89.959 em 2016. Comparando-se com a Suprema Corte
norte-americana, a cada ano são protocolados, aproximadamente, de 7.000 a 8.000 casos novos
naquela corte, sendo que o tribunal reconhece o writ of certiorari para cerca de apenas 80 casos por
ano. BRASIL. Supremo em Ação 2017: ano base 2016. Conselho Nacional de Justiça. Brasília:
CNJ, 2017. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2017/08/f8bcd6f3390e723534ace4f7b81b9a2a.pdf>.
Acesso em: 29 nov. 2017.
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6 METODOLOGIA
INTRODUÇÃO
1 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
1.1 CONCEITO E COMPOSIÇÃO
1.2 BREVE EVOLUÇÃO HISTÓRICA
1.3 COMPETÊNCIAS
1.4 CONJUNTURA ATUAL: DEMANDA E EFICIÊNCIA
2 DA TRANSFORMAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM TRIBUNAL
DE TESES
2.1 CONCEITOS: TESE, PRECEDENTE, JURISPRUDÊNCIA E SÚMULA
2.2 TRIBUNAL DE TESES
2.2 INOVAÇÕES NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
2.2 FUNDAMENTOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO TRIBUNAL DE TESES
2.3 DA INCONSTITUCIONALIDADE DO TRIBUNAL DE TESES
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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9 REFERÊNCIAS
BRASIL. Supremo em Ação 2017: ano base 2016. Conselho Nacional de Justiça.
Brasília: CNJ, 2017. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2017/08/f8bcd6f3390e723534ace4f7b
81b9a2a.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2017.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 37. ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2014.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 10. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
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TUCCI, José Rogério Cruz e. Precedente Judicial como Fonte do Direito. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p. 14.