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1. INTRODUÇÃO
Assim como citei acima, os sintomas da pré-menopausa não são apenas uma função da
bioquímica feminina, mas também dizem respeito às mulheres que estão “fora de seu
ciclo e ritmos de seu corpo, seus sentimentos e sua espiritualidade”. São mulheres que
tentam balancear suas famílias e o trabalho, que se esquecem de cuidar delas mesmas e
que se sentem abandonadas por seus médicos. As dúvidas são maiores e poucos
médicos sabem como gerenciar este momento da vida da mulher.
Uma das razões do por que as mulheres evitam falar sobre o assunto menopausa é a
crença arraigada de que esta palavra significa o mesmo que envelhecimento. Esta
atitude acaba por contribuir fortemente para o agravamento dos sintomas da pré-
menopausa. Afinal, a menopausa é um ciclo da vida a ser respeitado e esperado que
aconteça.
Mas não há atalho ou mágica: a pré-menopausa indica o momento onde o corpo não
aceita mais os excessos relacionados ao estilo de vida do início da idade adulta: noites
em claro, álcool, refrigerantes, fast food, sobremesas… Podemos escapar dos efeitos de
um estilo de vida não-saudável até os 30 anos, mas passamos a sentir os primeiros
efeitos por volta dos 35 anos, e a partir daí, começamos a pagar o preço, e enfim,
adoecemos antes dos 50 anos! A pré-menopausa é, portanto, o grande momento especial
para buscar o equilíbrio hormonal. Entretanto, um ponto é importante: tomar um
hormônio sintético estranho ao organismo é uma das maneiras mais rápidas de
confundi-lo e colocá-lo em desequilíbrio. Essas drogas foram criadas não por que
trabalham melhor que os hormônios naturais, mas por que podem ser patenteadas e
gerar maior lucro.
Assim, seu início depende de diversos fatores: hereditariedade, meio ambiente, época da
primeira menstruação, se já teve ou não filhos e em que idade… Isso sem contar com o
estilo de vida: uma vida estressante tentando equilibrar carreira e família, alimentação
errada (café, açúcar, álcool), morar numa cidade grande, exposição a toxinas em casa e
no trabalho.
Sabendo disso já dá para tecer algumas críticas à visão médica tradicional de que a
mulher na menopausa necessita de tratamento com reposição de estrogênio. Além de
não ser científico é uma visão patriarcal e míope que somente retarda um entendimento
mais profundo e construtivo sobre o tema.
O agravante é que mais de 60% das mulheres até 80 anos produzem todo o estrogênio
que necessitam. Mesmo assim, a reposição de hormônios devida “a idade” é um brutal
erro terapêutico. A reposição hormonal baseada na correção da deficiência hormonal e
que restaure o equilíbrio adequado é mais sensato, correto e seguro do que a reposição
convencional.
A falta de progesterona tem consequências devastadoras sobre o corpo todo, uma vez
que ela está ligada à síntese de androstenediona, testosterona, estrona, estradiol, estriol,
cortisol e outros corticosteroides, e aldosterona.
Seu nome vem dos seus efeitos sobre a reprodução, pois possui ação sobre o endométrio
uterino, além de ser fundamental para a sobrevivência do feto durante a gestação.
Mulheres com história de abortos espontâneos no início da gravidez têm normalmente
baixos níveis de progesterona.
E ela ainda possui efeitos intrínsecos: diurética, queima gordura, aumenta a disposição
física, antidepressiva natural, ajuda a ação da tiroide, normaliza a coagulação e a glicose
sanguínea, protege contra fibrose e tem ação anticâncer mamário e de útero (por
equilibrar o efeito do estrogênio). A concentração de progesterona nas células cerebrais
é vinte vezes maior do que no sangue. Por isso, se diz que ela é protetora cerebral. Há
estudos recentes indicando que o uso de progesterona e vitamina D protege o cérebro se
usados logo após um trauma craniano. Além disso, um trabalho do médico francês
Ettienne-Emile Baulier mostrou que a progesterona é sintetizada pelas células de
Schwan no Sistema Nervoso Central, para proteger e reparar a bainha de mielina.
Conhecemos o mantra da base para uma boa saúde: comida integral, exercícios e sono
adequado, alem de manejar o estresse adequadamente. Todos são elementos do que
chamamos “estilo de vida”. Uma das razões está relacionada ao fato de que nossos
hormônios trabalham como uma orquestra harmônica.
Seu estado emocional também desempenha um papel especial nesta sinfonia hormonal.
No houver estresse emocional, por exemplo, as adrenais liberam cortisol. Quando o
organismo precisa de cortisol, acaba produzindo mais progesterona, além de aumentar a
produção de colesterol, matéria-prima de todos os hormônios esteróides. O cortisol
ainda compete pelos receptores de progesterona nos osteoblastos, as células que
fabricam o tecido ósseo, produzindo mensagens opostas e contribuindo para a
osteoporose: a progesterona estimula a produção óssea e o cortisol a bloqueia. A
demanda crônica por cortisol acaba por esgotar as adrenais e aparecem os sintomas da
fadiga crônica.
Como você pôde perceber no esquema acima, hormônios masculinos (ou androgênios)
são precursores de hormônios femininos. Existem duas fases que marcam a produção
hormônios sexuais, a adrenarca, quando a adrenal começa a produzir DHEA e a
puberdade, quando, no homem, os testículos começam a produzir testosterona, e na
mulher, os ovários começam a produzir estrogênios e progesterona. A produção de
DHEA começa ao mesmo tempo, tanto no home, quanto na mulher.
Noventa por cento do DHEA circula na forma de S-DHEA que serve como reserva que
pode ser convertida facilmente na forma ativa. Níveis elevados de DHEA em idosos
estão ligados a maior qualidade e expectativa de vida.
A mulher produz 10% da quantidade de progesterona produzida pelo homem. Na
perimenopausa a produção de testosterona e a metade da produzida aos 20 anos. Mesmo
após a menopausa, os ovários continuam produzindo testosterona e androstenediona,
que é precursora do DHEA e é transformada em estrógenos quando alcança as células
gordurosas.
Os estrógenos atuam também nos ovários, cérvice uterina, trompas de falópio, genitália
externa e mamas. Como regra geral, estimulam o crescimento celular, e por isso,
quando em excesso podem induzir ao câncer. O excesso ainda provoca deficiência de
zinco, magnésio e vitaminas do complexo B.
Existem, sem dúvida alguma, boas razões evolucionárias para alguns dos efeitos
aparentemente negativos do estrogênio no corpo humano, como a retenção de líquidos e
o aumento de peso. Se considerarmos o estrogênio em termos de procriação e
sobrevivência do feto, parece ser vantajoso para a criança que a mãe grávida tenha
condições de armazenar gordura corpórea, como precaução para os períodos de escassez
de alimentos.
Assim, os efeitos do estrogênio abrangem muito mais que sua ação de dar forma ao
corpo feminino e que seu estímulo para o útero e seios. Em períodos de fome intensa,
quando a mulher esteja nutricionalmente incapacitada de levar a cabo uma gravidez, a
produção de estrogênio diminui, para evitar a fertilidade. Em tempos de constante
abundância de alimentos, porém, os efeitos do estrogênio são potencialmente perigosos.
A DOMINÂNCIA ESTROGÊNICA
Além das mulheres é possível falar em dominância estrogênica mesmo para homens e
crianças, por que há muito estrógeno permeando o meio ambiente. Precisaríamos viver
numa bolha isolada do mundo para escapar aos estrógenos presentes nos pesticidas e
resíduos industriais contendo dioxinas e outros bifenilos policlorados (PCB) e
diclorodifeniltricloroetileno (DDE); recipientes plásticos produzidos com bisfenol-A
(BPA) e fitalatos; cano de descarga de veículos automotores; carnes, leite e derivados
contaminados por hormônios estimulantes do crescimento; alimentos à base de soja;
utensílios de cozinha antiaderentes (ácido perfluoroctanóico ou Teflon); sabões; gases
que emanam do mobiliário, carpetes e tintas em nossa própria casa; fragrâncias e
produtos “com cheirinho”, incluindo os produtos de uso pessoal que contêm
petroderivados; esmaltes de unha e seus removedores; e a própria água que chega às
nossas casas, mesmo que filtrada.
Nas mulheres, a dominância estrogênica é mais visível devido à falta da ovulação. Por
volta dos 25 anos, as mulheres podem não ovular em alguns dos ciclos menstruais.
Ovulação é o momento quando um folículo ovariano libera um óvulo que trafega pela
trompa de falópio em direção ao útero. Depois de liberar o óvulo, o folículo vazio se
transforma no corpo lúteo que passa a produzir progesterona. Se não houver ovulação,
não haverá progesterona. Devido à presença do estrogênio, o ciclo pode parecer normal,
mas é provável que a mulher experimente, na segunda metade do ciclo, sintomas de
TPM, retenção de liquido, ganho de peso, aumento de sensibilidade nas mamas,
alteração do humor e cólica menstrual.
Existem muitas causas para os ciclos anovulatórios, mas um dos mais comuns é o
estresse. A sabedoria do corpo desenvolvida durante a evolução determina que o corpo
feminino sob estresse não é o melhor ambiente para uma gestação. O estresse pode vir
travestido de exercícios físicos em excesso, na dieta hipocalórica, na alimentação pró-
inflamatória e nos estados fortemente emocionais. São comuns numa sociedade que
privilegia um comportamento competitivo, principalmente nos ambientes corporativos,
ou mesmo num ambiente familiar tenso e pouco afetivo.
Dar estrogênio a mulheres que não necessitam dele é irresponsável e perigoso, pois leva
a mais retenção de líquido, inchaço nas mamas, cistos ou fibrose nas mamas, dor de
cabeça, depressão, acúmulo de gordura e fluxo menstrual intenso. Os verdadeiros sinais
da deficiência estrogênica são fogacho, suor noturno e secura vaginal.
Baixa responsividade: seios caídos e pequenos, face pálida, magra, perda de memoria,
fissuras labiais, secura vaginal, ciclos curtos, baixa resistência física. São mulheres que
requerem doses maiores de estrogênio
A fisiologia da progesterona natural parece ter sido totalmente negligenciada pela ciência médica,
que tem se concentrado, erroneamente, no hormônio estrogênio. Considerando que a progesterona
natural não é patenteável e ainda é barata, não surpreende que isso tenha acontecido. É
importante, porém, ter-se um entendimento e uma avaliação bem mais amplos a respeito deste
extraordinário hormônio.
Isso significa que a progesterona tem a faculdade de ser transformada em outros hormônios ao
longo do caminho, à medida que e quando o organismo precisar deles. É preciso que seja enfatizado
que o estrogênio e a testosterona são produtos metabólicos finais feitos da progesterona. Não
havendo uma quantidade adequada de progesterona, o estrogênio e a testosterona não estarão
suficientemente disponíveis no organismo.
CARBOIDRATOS:
O açúcar entra no corpo na forma de glicose, o principal combustível para o corpo,
principalmente o cérebro. Essa glicose pode vir dos brócolis ou de um bolo de
aniversário, pois ambos são fontes de carboidratos. A diferença está na velocidade com
que esta glicose entra na corrente sangüínea, mais lento no caso dos carboidratos
complexos (brócolis) e mais rápido nos carboidratos simples (bolo). O excesso de
glicose é tóxico para o rim e outros órgãos, por isso, entra em cena a insulina, secretada
pelo pâncreas, cujo trabalho é fazer com que a glicose saia do sangue e penetre nas
células (uma célula possui mais de 20.000 receptores para insulina). Uma grande
quantidade de glicose no sangue libera grandes quantidades de insulina. Entretanto, a
insulina também é tóxica, e assim, seu corpo fica em maus lençóis! Uma lata de Coca-
Cola, por exemplo, contém 6 colheres de chá de açúcar (não há um único estudo
mostrando que refrigerantes diet contribuem para a perda de peso, apesar dos milhões
de dólares gastos em pesquisa para tentar provar isto).
Dentro de cada receptor para a insulina há uma enzima (que parece funcionar melhor na
presença de cromo), a tirosina-cinase, que ao ser ativada desencadeia uma cascata de
eventos que abrem os canais para que a glicose penetre na célula. Quando ocorre a
resistência insulínica, os canais não se abrem, a glicose se acumula no sangue e estimula
o pâncreas a produzir mais insulina. O resultado final são níveis cada vez mais elevados
de glicose e insulina, o que acaba por produzir mais gordura, resultando na elevação do
colesterol, triglicerídeos, pressão arterial, culminando no depósito de gordura nas
artérias. Na verdade, as únicas células que se beneficiam do excesso de glicose são as
células cancerosas!
Adicione a este quadro o estresse, que libera o cortisol, que também produz aumento da
gordura abdominal. Portanto, se quando está estressado a primeira coisa que lhe vem à
cabeça são doces, sorvetes, balas, refrigerantes, biscoitos e massas, sugiro que você
busque urgentemente outro mecanismo de expiação.
E não ache que você está livre da resistência insulínica ou da toxicidade da glicose só
por ser magro; a glicose agride as células e vários elementos presentes no sangue. Ela,
por exemplo, destrói o colágeno, a proteína mais abundante em nosso corpo,
provocando o envelhecimento precoce e contribuindo para a degeneração das
cartilagens articulares (artrose) e do disco intervertebral (hérnia de disco).
PROTEÍNAS E GORDURAS:
Isso explica por que alguém que no café da manha come um mix de cereais e granola
(açúcar), um prato de verão ou salada no almoço (mais carboidratos), uma barra de
cereais no meio da tarde (mais açúcar) e uma fatia de pão (carboidrato simples) com
margarina (sem valor nutricional) não para de ganhar peso e se sente cansado durante o
dia todo. Esse indivíduo se daria melhor com pão integral com manteiga e ovos ou
abacate com tomate no café, mix de nozes no meio da manhã e da tarde, frango com
salada no almoço e peixe ou uma sopa reforçada no jantar. Vai sobrar disposição até
para uma atividade física.
Quando falo em gorduras, não estou falando de óleos hidrogenados ou trans
encontrados em todos os produtos industrializados. Não confie nas embalagens ou
propaganda: a legislação permite que um produto contenha até 500mg de trans em cada
porção para ser considerada “LIVRE DE GORDURA TRANS” (TRANS FAT FREE).
Atente para o fato: cada porção! Um pacote pode conter porções suficientes para
ultrapassar a dose máxima recomendada pela ciência oficial, 1g por dia (muito embora
seja questionável haver margem de segurança para esse tipo de gordura).
INSULINA E HORMÔNIOS:
ADRENAIS:
As adrenais (supra-renais) são duas pequenas glândulas localizadas no topo dos rins que
possuem duas porções, medula e córtex.
Quando estamos estimulados por eles, tendemos a ficar alertas, focados e enérgicos.
Este tipo de energia e particularmente valioso no mundo dos negócios. A má notícia é
que a adrenalina e noradrenalina são hormônios desenhados para serem usados em
emergências, para curtos períodos de intensa energia, e não para ser usado todo o
tempo. O resultado é uma medula adrenal exaurida.
Com o colesterol elevado, o cérebro torna-se menos sensível aos estrógenos, o que
explica por que mulheres na menopausa, mesmo com razoáveis quantidades de
estrogênio, aparecem os calores (fogachos), um sintoma da dominância estrogênica (na
verdade, são os receptores cerebrais que estão alterados). Se esta mulher receber
reposição de estrogênio ela, com certeza, entrará num quadro real de dominância
estrogênica, com ganho de peso nos quadris, retenção de líquidos e alterações do
humor… e os calores não desaparecem!
TIRÓIDE:
A tiróide trabalha em estreita ligação com as adrenais. Se a adrenal estiver fraca, a
tiróide tende a compensar, e vice-versa. Com o tempo a tiróide se esgota e aparecem os
primeiros sinais de hipotiroidismo, inicialmente subclínico para, em seguida,
manifestar-se por completo. Os sinais de disfunção adrenal incluem pressão arterial
baixa ou que demora a compensar (como ocorre quando depois de deitar, ao se levantar
vem sensação de tontura ou visão borrada), intolerância ao exercício (cansaço extremo)
e fadiga crônica (principalmente ao final do dia).
PROLACTINA
EXPOSIÇÃO A TOXINAS:
Uma casa nova é uma sopa de gases tóxicos, por isso, mudanças, reformas e pinturas
não são recomendados para mulheres grávidas ou com crianças pequenas, os que mais
sofrem nesses casos. Lembre-se de que estas toxinas têm ação residual e continuam
atuando mesmo depois do cheiro ter desaparecido do ambiente. Estas recomendações
podem ser desafiadoras, mas considere o futuro de seus filhos.
Não acredite nos rótulos de produtos de limpeza e uso pessoal, mesmo que estampem a
propaganda de orgânico, natural, hipoalergênico ou dermatologicamente testado. A
legislação sobre esses produtos é muito permissiva: um produto pode conter apenas um
único ingrediente orgânico para receber o rotulo de “orgânico”. Virtualmente todos os
produtos disponíveis para uso no corpo contêm estas substâncias nocivas. A verdade é
que a maioria das mulheres entra em contato com estas substâncias até antes da
puberdade, usando-as semanalmente por durante toda a idade adulta; já dá para prever o
que acontecerá por volta dos 50 anos!
Todos somos vítimas desta obsessão social de que tudo deve ter cheirinho. A exposição
eventual não é problemática para a maioria das pessoas, mas não é bom para seus
hormônios e sua saúde estar submetido a estes agentes estressantes em sua casa ou seu
ambiente de trabalho.
Se você tem levado uma existência estilo “saco-de-batatas”, considere começar algum
tipo de exercício, mesmo que moderado regularmente. Seu equilíbrio hormonal
melhorará dramaticamente em poucos meses. O corpo humano foi desenhado para o
movimento. Cada sistema de seu corpo, cada órgão, músculos, ossos… funcionam
melhor quando são chacoalhados, puxados e esticados regularmente.
1. DICAS:
Depois da menopausa, por volta dos 55 anos, os ovários produzem 60% menos
estrogênios e quase nenhuma progesterona, mas continuam produzindo
testosterona ate os 70 anos (por isso, é raro usar suplementação antes desta
idade). E ao contrário da crença popular (incluindo os médicos), os ovários não
param de funcionar com a menopausa. O estroma, a parte interna, ainda é capaz
de fabricar todos os hormônios esteróides até o final da vida. Um deles, a
androstenediona, um hormônio masculino, pode ser convertido a estrógenos nas
células gordurosas, mas esta ação pode ser bloqueada quando há excesso de
insulina.
Pacientes com DHEA com nível normal, mas na metade inferior da faixa, com
história de fadiga crônica, experimente suplementar e observe a resposta.
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