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Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder

Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Gênero, psicopatologia e sexualidade: Considerações sobre a função dos papéis de gênero na


constituição dos transtornos depressivos, ansiosos e das disfunções sexuais

Gustavo Espíndola Winck (PUCRS)


Gênero; psicopatologia; sexualidade
ST 29 - Relações de Poder e Gênero

Considerações iniciais

Na atualidade, mostra-se cada vez mais necessária profícua a reflexão em torno de


possibilidades para uma maior integração entre diferentes áreas do conhecimento, especialmente
quando buscamos o aprofundamento e a capacitação em torno do cuidado e do entendimento do ser
humano em seus aspectos psicológicos. A psicologia, por sua vez, ainda paga o preço de um certo
afastamento que parece ter se auto-imposto para diferenciar-se enquanto ciência, mas que lhe traz
alguns desagradáveis “efeitos colaterais” (Schultz e Schultz, 2005).
Por isso, não deixa de chamar à atenção a busca da integração entre diferentes saberes que
adquiriram grande parte de seu reconhecimento através dos esforços para firmarem-se
individualmente: muitas vezes é preciso ficar distante para ser visto e ressaltar diferenças
identitárias, para então, somente depois, reaproximarem-se e reencontrarem-se com as semelhanças
e afinidades. As diferenças, muitas vezes, foram justificativas para outorgar hierarquias,
distanciando e isolando elementos que, na verdade, emanam e sustentam-se através de força
própria; é a velha lógica das relações de poder, segundo nos ensina Foucault (1979, 1988), onde as
referências de dominação legitimam-se a partir do momento em que elegem elementos a serem
subjugados - ser poderoso porque este e aquele (supostamente) não o sejam. Esta foi - e permanece
sendo - a lógica das próprias relações de gênero, onde o pressuposto poder masculino fundamenta-
se e mantém-se muito mais pela retirada de poder da mulher do que pelo “investimento” de poder
em si próprio (Petersen, 1999; Strey, 2002).
Neste sentido, procurarei aproximar três áreas do conhecimento que nem sempre parecem
caminhar juntas: gênero, sexualidade e psicopatologia, uma vez que a psicologia, enquanto
profissão, permite transitar por estes diferentes lugares e, por isso, pode eferecer ângulos diferentes
e complementares a fenômenos comuns. O reconhecimento desta possibilidade revela-se um
importante ponto de partida para melhor compreender - e, assim, melhor ajudar - as pessoas em seu
sofrimento psicológico, muitas vezes tão silencioso que não conseguiremos ouvi-lo sem
prepararmo-nos para suas outras linguagens e formas de estruturação.
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Partindo-se destes pressupostos, a presente comunicação tem por objetivo estimular a
discussão e a reflexão acerca da importância dos papéis de gênero - conforme encontram-se
caracterizados e legitimados pela sua estruturação histórica e cultural - enquanto elementos
etiológicos importantes nos transtornos depressivos, ansiosos e nas principais disfunções sexuais
masculinas e femininas. Tenho plena noção que esta é uma proposição um tanto ousada, contudo
minha intenção passa longe de esgotar a discussão proposta; o objetivo maior é elaborar algumas
considerações fundamentais para instigar o seu desenvolvimento e reflexão, em uma contribuição
pequena e modesta diante do tamanho de seu potencial. Tal disposição possibilitaria, assim, não
somente uma visão mais abrangente e integradora acerca do ser humano como um todo, mas
também o fundamental reconhecimento das suas diferenças e vicissitudes individuais. Para tanto,
tomarei como base a experiência pessoal em diferentes áreas, a saber: a) estudos sobre gênero, b)
atendimento e supervisão acadêmica em psicologia clínica, e c) a coordenação de curso de extensão
sobre a sexualidade humana.

Gênero, sexo e sexualidade

Sendo assim, gênero, psicopatologia e sexualidade podem integrar-se em elementos


comuns? Para mim, a resposta mais coerente pode ser outra pergunta: Podemos trabalhar nestas
áreas sem buscar esta integração? Certamente podemos, sim, e muitas vezes precisamos assim fazê-
lo, porém nem sempre esta precisa ser uma norma pragmática à nossa atuação profissional. A parte
mais difícil talvez seja identificar tais possibilidades de reflexão que nos tirem dos “lugares-
cumuns” de nosso olhar profissional.
Quando falamos em sexualidade, um pensamento bastante comum é a analogia desta com o
ato sexual, talvez tão comum quanto a analogia entre gênero e sexo enquanto determinante
masculino ou feminino (Rodríguez, 2002). Esta não é uma casualidade; o próprio Dicionário
Aurélio (Ferreira, 2004) lista “sexo” enquanto um dos sinônimos ao vocábulo sexualidade. É
relativamente fácil presumir o conforto proporcionado por certos reducionismos que inventamos
para não seja urgente ou necessário aprofundarmo-nos em nossa própria subjetividade.
Por outro lado, a própria (e comum) ignorância acerca das diferenças entre gênero e sexo pode
ser compreendida como reflexo de uma possível dificuldade de apropriação dos aspectos
multifatoriais que nos constituem enquanto pessoas, transformando o sexo em sinônimo de gênero
no seu caráter mais biológico e determinista (Rodríguez, 2002). Scott (1995) há tempos chamava a
atenção para não confundirmos gênero com sexo, e mais do que isso: não poderia, da mesma forma,
o sexo biológico ser o único e absoluto elemento determinante para a assunção de um ser masculino
ou feminino; este processo sempre é, também, condicionado ao conjunto de expectativas e
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referências que aprendemos a corresponder (e a reproduzir) no âmbito de nossa identidade
masculina ou feminina.
Na verdade, não apenas “somos” homens ou mulheres: aprendemos a sermos homens ou
mulheres dentro dos paradigmas que nos são apresentados desde que nascemos, e que nos premiam
com a agradável e acalentadora sensação de “normalidade” quando conseguimos atender aos seus
implacáveis e intolerantes quesitos. Da mesma forma, a sexualidade também torna-se uma
característica altamente dependente daquilo que aprendemos a fim de encontrarmos certa
congruência entre o que “somos” (a partir da constatação de um sexo biológico), a forma pela qual
nos comportamos e posicionamos, social e individualmente (a partir dos nossos pressupostos de
gênero internalizados), e, por fim, as formas que nos são permitidas para exercermos a nossa
sexualidade (a qual necessita evidenciar suficiente coerência entre os pressupostos anteriores). É
uma lógica um tanto exigente: gênero, sexo biológico e sexualidade em completa sinergia (se não
real, ao menos “aparente”), a fim de que cada elemento, individualmente, traduza e empreste
sentido ao outro (Scott, 1995; Femenías, 2003).

Gênero e psicopatologia

Assim, chego a um ponto central para abordagem do gênero enquanto elemento integrante tanto
à psicopatologia quanto à sexualidade: a dimensão simbólica. Da mesma forma pela qual não
conseguiremos apreender a importância dos papéis de gênero sem compreender as suas
representações e construções simbólico-normativas próprias, devemos sempre buscar compreender
as representações intrínsecas e subjetivas de cada psicopatologia - e estas, da forma singular que se
mostrem em cada pessoa.
No escopo desta comunicação, abordarei brevemente os transtornos depressivos e ansiosos.
Do ponto de vista psicodinâmico (derivado da psicanálise), ansiedade e depressão possuem uma
rica e complexa simbologia, cujas descrições não serão extrapoladas nesta ocasião. Em ambos os
casos, em um olhar breve e conciso sobre a questão, pode-se afirmar que a pessoa padeça em
função de um direcionamento disfuncional de sua energia psíquica, o que empresta características
peculiares aos seus sintomas e assim, prolongada e deleteriamente, inquieta-a (ansiedade) ou
entristece-a (depressão). Tais fenômenos psíquicos, comumente, tendem a estabelecer um
continuum entre si, e dependem, fundamentalmente, da estruturação singular de uma personalidade
que ofereça-lhes diretrizes e possibilidades únicas de representação e de expressão (Freire et al.,
2007). Certos autores, no entanto, contestam certos índices elevados de prevalência na comorbidade
entre transtornos de afetivos e de ansiedade (estimados dentre 25 até 80% dos casos,
aproximadamente), com o argumento de que tal associação provavelmente não seja uma medida da
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real freqüência com que tais condições coexistam independentemente, mas sim o resultado da
própria necessidade de uma classificação categorial que divide, a priori, os sintomas do paciente em
classes separadas - e, muitas vezes, excludentes (Issler et al., 2004; Gabbard, 2007).
Este, portanto, é outro ponto fundamental: os papéis de gênero enquanto elementos pertinentes
e indissociáveis na formação da personalidade. Os papéis de gênero, muitas vezes, acabam
tornando-se referências, grandezas “constantes” bem-vindas em uma dinâmica que oferece tantas
variáveis. O problema, neste caso, não está na tal constância, mas sim nas estereotipias implícitas
que perpetuam-se através destes papéis, tão sabidamente auto-excludentes e totalizantes, a fim de
também manter as suas incongruências subjacentes.
O interessante é que, de uma maneira geral, homens e mulheres estão potencialmente
suscetíveis às mesmas psicopatologias, porém certas diferenças associadas ao gênero parecem
determinar certas “predisposições”. Somados aos seus construtos sócio-histórico-culturais,
sobrepõem-se os próprios pressupostos psicológicos fundamentais para a estruturação da
personalidade, em especial no referencial psicodinâmico. Desde o início da formação acadêmica,
somos comumente apresentados a princípios bastante distintos para atestar um desenvolvimento
psíquico “normal”, o qual é notadamente diferente para meninos e meninas. Se formos interpretar a
abordagem psicodinâmica “ao pé da letra”, algumas características mostram-se dentro de
conotações que poderiam ser inadvertidamente interpretadas enquanto patriarcais e reducionistas,
pois tornam o homem - e o tal elemento diferenciador primário “incontestável” que possui, o pênis -
uma espécie de pilar central onde circundam muitos dos processos psíquicos formadores da
personalidade, seja para o sexo masculino ou para o feminino (Arán e Peixoto Jr., 2007).
Porém, será que poderia ter sido muito diferente disto, uma vez que Freud, mesmo sendo um
homem à frente de seu tempo, vivia em uma sociedade pautada por tais características? Freud foi
também um filho da sua época, assim como somos nós atualmente. Os elementos comportamentais
e estruturais que utilizou na elaboração de sua obra não foram simplesmente “inventados”; muitos
foram, na verdade, “descobertos”. A mulher, muito antes de Freud, já estava relegada a papéis
secundários diante de uma suposta supremacia masculina, traduzida em poder, acompanhada de
uma pedagogia histórica de submissão e de “contemplação” (Gay, 1989; Winck & Strey, 2007).

Gênero, psicodinâmica e sexualidade

A mulher precisa, pois, desde cedo, conviver com muitos cerceamentos, em especial no campo
da sexualidade. A repressão passa a dar a tônica desta relação, tornando-se a fonte para pudores e
tabus que, infelizmente, mostram-se há muito tempo já naturalizados à identidade feminina. Ao
homem, por outro lado, é oferecida uma maior liberdade para lidar e expressar a sua sexualidade
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desde criança, aproximando-a e integrando-a à personalidade masculina como um todo de uma
forma bem mais natural e socialmente aceita. A própria mídia, por exemplo, encarrega-se de
legitimar esta dicotomia, transformando a sexualidade masculina (e a conseqüente exploração da
mulher como uma espécie de “objeto de consumo”) em uma reserva de mercado bastante lucrativa,
a qual aceitamos hoje em nossa identidade social com grande naturalidade (Parisoto et al., 2003;
Winck, 2006).
Todavia, mesmo que tal condição pareça colocar o homem em situação consideravelmente mais
favorável, um olhar mais atento aponta que nem sempre é bem assim: a necessidade (seja auto ou
hetero-imposta) em corresponder aos ideais masculinos, em especial no campo da sexualidade,
podem mostrar-se metas extremamente frustrantes e exigentes (Winck e Strey, 2006). O homem,
assim, por ter seu papel sexual mais associado a uma avaliação qualitativa, associada à
performance, e também quantitativa (inversamente do “autorizado” às mulheres), pode predispor a
instalação de quadros inicialmente ansiosos - principalmente em função desta permanente busca de
um ideal que é, por natureza, inatingível em sua plenitude. Nestes casos, por exemplo, pode-se
surgir a disfunção erétil, especialmente decorrente de uma ansiedade antecipatória ao ato sexual, e
segundo a qual o desempenho passa a obedecer expectativas que o orientem a uma quase
“perfeição” (por isso é também conhecida como ansiedade de desempenho). A persistência desta
condição pode, por sua vez, também abrir precedentes a quadros depressivos importantes, criando
assim um perigoso ciclo vicioso entre gênero, sexualidade e psicopatologia que dificilmente poderá
ser abandonado (ou até identificado) sem auxílio profissional (Kaplan, 1977; Roso, 2002; Abdo e
Fleury, 2006).
Da mesma forma, a maior repressão que as mulheres tendem a estabelecer quanto a sua
sexualidade pode levá-las a outras disfunções sexuais importantes, em especial aquelas relacionadas
à obtenção do orgasmo, ao desejo sexual hipoativo e à própria dor durante o ato sexual. Assim a
mulher, com seu papel sexual mais pautado pela passividade e pela contenção do desejo, abre a
possibilidade de transformar seu aparelho psíquico em um terreno extremamente profícuo à
instalação de quadros clínicos psicológicos, em especial os transtornos depressivos. Tal condição
justifica-se pela grande pauta de culpas e de tabus comumente associados à sua sexualidade, onde
tanto a histórica falta de espaço para o reconhecimento e a expressão dos desejos sexuais, quanto o
anseio por um maior protagonismo na relação conjugal, encontram, na sexualidade, correspondentes
diretos a seus análogos próprios ao gênero. Certamente não é uma casualidade a incidência de
depressão nas mulheres, a qual mostra-se o dobro da diagnosticada em homens. Assim, para muitas,
a obtenção do prazer ou a própria “permissão” para sentir o desejo sexual acabam tornando-se
tristes e desanimadoras barreiras, de difícil transposição. Estas, em uma correspondência
bidirecional e constante entre a sexualidade e a saúde do aparelho psíquico, acabam, assim, tendo
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como principais interlocutores os papéis de gênero (Kaplan, 1977; Roso, 2002; Gomes, 2003;
Andrade, Viana e Silveira, 2006).

Considerações finais

Nos estudos sobre o gênero fala-se muito em termos como transformação, discussão, reflexão,
re-significação, e tantos outros que passam uma idéia de movimento, de evolução. Penso que,
muitas vezes, tendemos, de um modo geral, a vislumbrar tais pressupostos a partir de um olhar mais
espectador e menos “ator”. A palavra “ator”, novamente segundo o Dicionário Aurélio - aquele
mesmo que colocou sexo e sexualidade em par de igualdade semântica - significa “agente do ato”
(Ferreira, 2004). Talvez esteja faltando a nós, enquanto profissionais, nos portarmos enquanto
verdadeiros agentes de nossos atos e conhecimentos, trazendo-os para perto de nós e tornando-nos
mais responsáveis por eles - e esta é uma mentalidade extremamente coerente para quem dedica-se
aos estudos de gênero. Para conseguirmos integrar o gênero em outros campos epistemológicos
precisamos assumir uma postura diferenciada, revendo os nossos próprios pressupostos individuais
antes de aventurarmo-nos em identificar as possibilidades que se abram para tal “fora” de nós.
Assim, com esta breve contribuição, espero ter despertado o interesse em começar a
“procurar” o gênero em lugares antes não usuais, abrindo-se aí novas e cativantes possibilidades de
re-significação destes mesmos (e familiares) lugares - bem como do próprio gênero. É bastante
interessante e potencial proficuidade de idéias que pode eliciar-se através dos pontos de
convergência entre diferentes saberes, podendo tornar cada um deles, individualmente, ainda mais
interessante e desafiador - uma vez que consigamos vislumbrá-los enquanto campos
epistemológicos que, para permanecerem distintos, não precisam caminhar distantes.

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