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Roubo

Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa,
emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a
impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente
conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou para o exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua
liberdade.
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a
reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.
Classificação do Roubo (Celso Delmanto):

a) Roubo Próprio- Art. 157, caput;


b) Roubo Impróprio- Art. 157, § 1º ;
c) Roubo Circunstanciado- Art. 157, § 2º;
d) Roubo Qualificado pela Lesão Corporal de
Natureza Grave- Art. 157, § 3º, primeira parte;
e) Latrocínio: é roubo qualificado pelo resultado
morte Art. 157, § 3º, segunda parte.
Objetividade jurídica:
• É complexa, tutela-se o patrimônio (Art. 155) e a liberdade
individual (Art. 146).
• Art. 155 + Art. 146 = Art. 157
• Rogério Sanches diz que o crime de roubo conjuga a
objetividade jurídica dos crimes de furto e de constragimento
ilegal.
Obs.: O tipo está entre os crimes contra o patrimônio porque o
escopo final do agente é a subtração patrimonial.
Roubo Próprio- art. 157, caput:
Art. 157- Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de
havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de
resistência.
• No roubo próprio a violência ou grave ameaça são utilizadas,
antes ou durante, a prática do crime.
Classificação doutrinária:
Sujeito Ativo: qualquer pessoa.
Sujeito Passivo: o proprietário, o possuidor ou terceira
pessoa que recebeu a violência, embora não tenha prejuízo
material.
Objeto Material: É a pessoa humana (constrangimento ilegal)
e a coisa alheia móvel (furto) sobre a qual recaí a ação
delituosa.

Ação penal: Em todas as modalidades de roubo, simples ou


qualificadas, a ação penal é pública incondicionada.

Comissão: trata-se de crime comissivo, aceita a omissão


imprópria.
Classificação doutrinária:
Consumação: se consuma no momento em que o agente se apossa do bem
da vítima, ainda que seja preso no local.
“Roubo consumado e tentado. Sobre a matéria, a mais recente jurisprudência
do STF, firmada no julgamento em plenário do RE n. 102.490-9/SP, a
17.09.1987, é no sentido de que o roubo se consuma no instante em que o
ladrão se torna possuidor da coisa móvel alheia subtraída mediante grave
ameaça ou violência, não se fazendo necessário para que o agente se torne
possuidor saia ele da esfera de vigilância do antigo possuidor” (STF — Rev.
Crim. 4.821-5/SP— 11.10.1991).

Obs.: Em 2015, o STJ, confirmando tal entendimento, aprovou a tese n. 916:


“consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem, mediante
emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em
seguida a perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada,
sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada”.

Tentativa: É possível quando o agente emprega a violência ou grave ameaça e


não consegue se apoderar dos bens visados. Ex.: vítima que, ao ter a arma
apontada para ela, acelera o carro em que está e foge;
Roubo de uso
Roubo de uso é crime?
1ª Corrente: é crime STF e STJ.
2ª Corrente: não é crime de roubo caracterizando
somente constrangimento ilegal (Greco).
Art. 157

Art. 155 + Art. 146

Obs.: o ânimo de uso desqualifica o furto, logo não há o


roubo restando apenas o constrangimento.
Roubo de uso: Jurisprudência
“O roubo de uso é figura desconhecida do direito pátrio não servindo
de base para tese absolutória, máxime em razão da violência ou
grave ameaça empregada com o objetivo de obter-se a subtração
patrimonial. É inconfundível com a figura do furto de uso, objeto
de criação jurisprudencial, às vezes adotada, mas intrinsicamente
diversa daquela” (Tacrim-SP —Ap. 628.837- 13.09.1990).
Princípio da insignificância
O crime de roubo não admite o princípio da insignificância em razão
da violação da liberdade individual.

“... há consenso nesta Corte no sentido de que o princípio da


insignificância não se aplica ao crime de roubo, posto tratar-se de
delito complexo que envolve patrimônio, grave ameaça e a
integridade física e psicológica da vítima (HC 95.174 — 2ª Turma —
AI-AgR 557.972 —31.03.2006)
Meios Executórios
Grave ameaça: consiste na promessa da prática de mal grave e iminente a ser
provocado no próprio dono do bem ou em terceiro (filho, cônjuge etc.).
Ex. : promessa de morte, lesão ou prática de violência sexual contra a vítima caso
esta não concorde com a subtração etc.
IMPORTANTE: simulação de arma e arma de brinquedo caracterizam a elementar
do roubo:
“Simulação do porte de arma. Basta que a conduta do acusado tenha criado, na
vítima, o sentimento de medo e subjugação, para que, em princípio, se
vislumbre o crime de roubo” (STR — RHC 59.549-9/RJ — 05.03.1982).
“Roubo mediante simulação de arma. Segundo a jurisprudência do STF, se o
agente, simulando porte de arma, ameaça, intimida e subjuga a vítima,
subtraindo-lhe os pertences, configura-se o crime de roubo e não furto
qualificado” (STF — RE 108.662-9/SP).
Grave ameaça
Tem-se também entendido que o fato de os roubadores abordarem a vítima
gritando que é um assalto e exigindo a entrega de bens constitui roubo, ainda
que não tenha sido mostrada qualquer arma e não tenha sido proferida ameaça
expressa:
“Anúncio de assalto em circunstâncias capazes de configu rar grave ameaça e
tipificar crime de roubo, independentemente da exibição de arma, e não de
furto, como concluíra o acórdão recorrido. Recurso provido por negativa de
vigência ao art. 157 do CP” (STF — RT 638/378);
“A abordagem da vítima com arrocho, isto é, com a presença física e ameaçadora
dos marginais, com o propósito de lesão patrimonial, constitui roubo e não
furto” (Tacrim-SP — RJD 5/180);
“Está caracterizado o crime de roubo, e não o de furto, quando a vítima é
subjugada psicologicamente, diante da presença ameaçadora dos agentes e
uso de expressão do propósito delituoso mesmo não havendo emprego de
arma” (Tacrim-SP — RJD 8/257).
Meios Executórios
Violência física: emprego de força física capaz de dificultar ou paralisar os
movimentos do ofendido, de modo a impedir a sua defesa.
Ex.: amarrar, atirar contra ela, pontapés, segurar os braços...
IMPORTANTE: A trombada na vítima é elementar do roubo?
“Trombada. Tal modalidade de assalto urbano, ainda que levíssima a lesão
corporal resultante, e discreta a diminuição da resistência da vítima, classifica-
se como roubo, e não como simples furto. Precedentes do STF” (STJ — REsp
8.259/SP —17.06.1991);
“Fica tipificado o roubo, e não o furto, no caso de a subtração ter sido praticada
mediante trombada (violência à pessoa), que é o expediente usado para
desequilibrar a vítima, chocando-se contra seu corpo, e assim, permitindo o
apossamento da res” (Tacrim-SP — Rel. Pires Neto).
Meios Executórios
Qualquer outro meio que reduza ou impossibilite a resistência: Trata-se de
violência imprópria, permite a tipificação do roubo em hipóteses em que o
agente subjuga a vítima antes de efetuar a subtração, porém, sem empregar
violência física ou grave ameaça.
Ex.: Fazer a vítima ingerir bebida alcoólica, narcóticos, soníferos, hipnose.
IMPORTANTE: Para a configuração do crime de roubo, não basta que o agente se
aproveite de uma situação fática em que a vítima não pode resistir.
Ex.: Se aproveita do fato de a vítima já estar dormindo para subtrair sua carteira,
comete crime de furto.
Obs.: É necessário que o agente empregue um recurso qualquer sobre a vítima
que retire desta a capacidade de resistência.
Ex.: Se o próprio agente provocar o sono da vítima pela ministração sorrateira de
sonífero em sua bebida surgirá o crime de roubo.
Roubo Impróprio (por aproximação)- Art. 157, § 1º:
Art. 157, § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de
subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave
ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a
detenção da coisa para si ou para terceiro.
- É quando o sujeito, logo depois de subtrair a coisa, emprega
violência ou grave ameaça contra a pessoa.
-A violência ou grave ameaça é para assegurar a impunidade do
crime ou a detenção da coisa, pelo agente ou por terceiro.
Diferença
157, caput 157, § 1º
Roubo próprio Roubo impróprio
Antecendente Subsequente Antecendente Subsequente
• Violência
• Grave ameaça Subtração • Subtração • Violência
• Qualquer outro • Grave ameaça
meio (boa noite
cinderela) Obs.: é Obs.: para
indispensável o assegurar a
prévio impunidade do
apoderamento da crime ou a detenção
coisa da coisa.
Tipo subjetivo
• Conduta dolosa, não admite a modalidade culposa.
• Roubo próprio dolo + fim especial (obtenção
da coisa para si ou para outrem)
• Roubo impróprio dolo + fim especial
(assegurar a impunidade do crime ou a detenção da
coisa subtraída)
Roubo Impróprio - Art. 157, § 1º:
Momento Consumativo: se consuma no exato momento em que é empregada a
violência ou grave ameaça contra a vítima, ainda que o agente não atinja sua
finalidade de garantir a impunidade ou a detenção do bem.

Ex.: o agente sorrateiramente abre a bolsa de uma mulher de idade e se


apodera de sua carteira. A vítima percebe o ocorrido e exige a devolução,
instante em que o agente desfere um violento soco no rosto dela.
“Roubo impróprio. Consumação. No roubo, quando a violência é subsequente
à subtração, o momento consumativo é o emprego da violência” (STF — Rec.
Crim. 4.752-9/SP —
18.12.1987).
“Tendo sido reconhecido o emprego de violência contra a vítima, consumou-se
o crime de roubo impróprio, não se exigindo, como sustentado na inicial, a
posse mansa e pacífica da res. Precedentes.” (STJ — HC 175.017/RJ —
26.02.2013)
Roubo Impróprio - Art. 157, § 1º:
Tentativa:
1-Corrente clássica: O roubo impróprio não admite tentativa. Ou a
violência é empregada e tem-se a consumação, ou não se apresenta
e tem o crime de furto.
“Roubo impróprio. Consuma-se com o uso da violência imediata, visando
assegurar a impunidade do crime. Não há que se falar em tentativa.
Inteligência do § 1º, do art. 157 do Código Penal. Dissídio jurisprudencial.
Recurso extraordinário conhecido e provido, para condenar-se o réu como
incurso no art. 157, § 1º, do Código Penal” (STF — Re 102.391/SP-
10.08.1984).

“Roubo impróprio. Consumação. O crime do art. 157, § 1º, do Código Penal


não admite tentativa, tendo em vista que o momento consumativo é o
emprego da violência” (STJ — REsp 46.275/SP — 20.03.1995).

2- Corrente moderna: É possível tentativa, apenas no caso em que o


agente após subtrair o bem tenta empregar a violência ou a grave a
ameaça.
Roubo Circunstanciado:

§ 2º. A pena aumenta-se de um terço até metade:


I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de
arma;
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o
agente conhece tal circunstância;
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a
ser transportado para outro Estado ou para o exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder,
restringindo sua liberdade.
Roubo Circunstanciado
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de
arma:
O texto legal exige o emprego da arma. Assim, haverá o
aumento se o agente apontar a arma para a vítima ou ao
menos mostrá-la.
“Sem exibição não existe emprego de arma. Se a arma,
quer falsa ou verdadeira, não for exibida, não se pode
falar em qualificadora do emprego de arma em delito de
roubo” (Tacrim-SP — Jutacrim 90/266).
Arma: é adotado o sentido amplo, instrumento com ou sem
finalidade bélica: estilete, gargalo, faca...
Obs.: Interpretação extensiva dada pelo STF-STJ.
Arma de brinquedo:
Súmula 174 do STJ-1996: “No crime de roubo, a intimidação feita
por arma de brinquedo autoriza o aumento de pena”.

- O entendimento era de que a arma de brinquedo gerava o


mesmo temor gerado pela arma verdadeira.

Foi revogada a Súmula 174 do STJ pelo próprio Tribunal no


julgamento do Resp 213054-SP.áLogo, o emprego de arma de
brinquedo, embora não descaracterize o crime, não agrava o roubo,
uma vez que não apresenta real potencial ofensivo. A arma de
brinquedo jamais transformará o perigo, em dano.
Obs.: Mesmo raciocínio para a arma de fogo desmuniciada. Gera o
temor, mas o perigo não se transformará em dano, não gera risco de
lesão.
Obs.: Para Capez, deveria aumentar, pois imprime o temor na
vítima, à intimida.
Roubo Circunstanciado
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
Discute-se na doutrina se são necessárias duas pessoas
na execução do crime ou se basta um partícipe e um
autor do roubo. Há divergência na doutrina.
- Nelson Hungria: são necessárias duas ou mais
pessoas na execução do crime.
- Entendimento dominante: basta um partícipe e um
executor para que se reconheça esta causa de
aumento de pena (concurso de pessoas)
Há aumento de pena, porque quanto maior o número de
pessoas, maior a facilidade para execução do crime.
Roubo Circunstanciado
III - Se a vítima está em serviço de transporte de valores e o
agente conhece tal circunstância.
Em serviço: prestando serviço a outrem, se transportar
valor próprio, não incide a aqualificadora.
Ex.: assalto de office-boy, de carro-forte etc. Se assaltar o
motorista do carro-forte, levando somente o seu relógio,
não há qualificadora.
Valores: qualquer transporte de valor, não apenas valores
bancários.
Ex.: Carga de remédio, carga de mercadoria, carga de
eletrodoméstico, carga de cigarros...
Obs.: 84% aumento de roubo de carga no Pará em 2015.
(04/11/16)
Obs.: O agente precisa ter ciência do transporte dos
valores.
Roubo Circunstanciado
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou para o exterior;

Fundamenta-se na maior dificuldade de recuperação do bem pela


vítima.
A aplicação desta causa de aumento da pena reclama dois
requisitos cumulativos:
(a) o objeto material da subtração deve ser veículo automotor; e
(b) o veículo automotor deve ser transportado para outro Estado
ou para o exterior.
Roubo Circunstanciado:
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua
liberdade.
-Não é privação de liberdade (cárcere e sequestro) é restrição
(roubo majorado)
-Aumento da pena se justifica porque o ofendido é atacado em seu
direito de locomoção e fica à mercê do assaltante, circunstância que
o impossibilita de oferecer qualquer tipo de reação, e, por si mesma,
recuperar os bens subtraídos.
-A restrição da liberdade deve perdurar por tempo juridicamente
relevante. Se a vítima permanece em poder do agente por curtíssimo
tempo, destinado unicamente à subtração do bem, não incide a
causa de aumento da pena.
Roubo Circunstanciado:
- Roubo majorado X Roubo em concurso com o sequestro: no roupo
a privação da liberdade é em função do roubo, no concurso, a
privação não é necessária ao roubo.
Ex.: Roubadores que após subtrair o carro permanecem com a vítima
por pouco tempo até conseguirem atigir a via de fuga. (Roubo
majorado)
Ex.: Roubadores que após levarem o caminhão com carga, mantém o
motorista preso para descarrregar a mercadoria. (Roubo em
concurso com sequestro).
Obs.: Se os roubadores roubam e predem as vítimas no banheiro
responde por roubo e carcere privado.(as vítimas não ficam em poder
dos roubadores)
Roubo Qualificado pelo resultado:
§ 3º. Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena
é de reclusão, 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da
multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30
(trinta) anos, sem prejuízo da multa.
Lesão grave
Se da violência resulta

Morte Latrocínio
(Hediondo)

Obs.: não é toda a previsão do § 3º que é crime


hediondo, apenas quando resulta morte.
Observações comuns aos resultados qualificadores

1- O resultado qualificador (lesão ou morte) pode decorrer de dolo


ou culpa, se for de culpa, o delito é preterdoloso.
2- Utilizando a lei a expressão “se da violência” não há
qualificadora quando o resultado decorre do emprego de grave
ameaça.
3- É necessário que o resultado decorra de violência empregada
durante o assalto (fator tempo) e em razão do assalto (fator
nexo).
Obs.: A ausência de um dos fatores implica na não incidência da
qualificadora.
4- As causas de aumento do § 2º não incidem no roubo
qualificado, servem como circunstância judicial para o
estabelecimento da pena base, porque aumentaria muito a
pena.
Latrocínio: particularidades
-Crime contra o patrimônio qualificado pela morte.
Patrimônio: fim visado pelo agente.
Morte: meio.
-Não é julgado pelo tribunal do júri: não é crime contra a vida.
Súmula 603-STF- A compentência para o processo e julgamento
de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal do júri.
Obs.: Se a intenção do agente é matar a vítima decidindo depois
atacar o patrimônio: Homicídio seguido de furto.
Nesse caso a competência é do tribunal do júri.
Latrocínio: consumação
SUBTRAÇÃO MORTE LATROCÍNIO
TENTADO TENTADO TENTADO
CONSUMADO CONSUMADO CONSUMADO
CONSUMADO TENTADO TENTADO
TENTADO CONSUMADO CONSUMADO (SÚMULA
610-STF)

SÚMULA 610 - "Há crime de latrocínio, quando o homicídio


se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de
bens da vítima."
Greco critica dizendo que a súmula não observa o conceito de
crime consumado do art. 14, I-CP. O agente não se apodera do
bem.
Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos
de sua definição legal;

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