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REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
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Para entender a organização da CPU, devemos considerar as ações que ela deve
executar:
Busca de instrução: a CPU lê uma instrução da memória.
Interpretação de instrução: a instrução é decodificada para determinar a
ação requerida.
Busca de dados: a execução de uma instrução pode requerer efetuar uma
operação aritmética ou lógica sobre os dados.
Escrita de dados: os resultados da execução podem requerer escrever
dados na memória ou em um módulo de E/S.
Não existe uma separação clara entre os registradores dessas duas categorias.
Por exemplo, em algumas máquinas, o contador de programa é visível para o usuário
(no VAX), mas em muitas outras não é.
Registradores de propósito geral podem ser usados pelo programador para uma
variedade de funções. Algumas vezes, seu uso no conjunto de instruções é ortogonal
ao código de operação, ou seja, qualquer registrador de propósito geral pode conter
um operando para qualquer código de operação. Esse é o real significado de propósito
geral. Entretanto, existem frequentemente algumas restrições. Por exemplo, podem
existir registradores dedicados para operações sobre números de ponto flutuante e
para operações sobre a pilha.
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Ciclo Indireto
A execução de uma instrução pode envolver um ou mais operandos, cada um dos
quais requerendo um acesso à memória. Além disso, se for usado endereçamento
indireto, serão requeridos acessos à memória adicionais.
Podemos imaginar a busca de endereços indiretos como mais um subciclo de
instrução. O resultado é mostrado na figura 5. A linha principal de atividade consiste
em alternar as atividades de busca de instruções e de execução de instrução. Depois
que uma instrução é buscada, ela é examinada para determinar se algum
endereçamento indireto está envolvido. Se isso ocorrer, os operandos requisitados
são buscados, usando endereçamento indireto. Seguindo a execução, pode ocorrer
processamento de uma interrupção, antes da busca da próxima instrução.
Outra maneira de ver esse processo é apresentada na figura 6. Essa figura mostra
mais corretamente a natureza do ciclo de instrução. Quando uma instrução é buscada,
seus campos de referência a operandos devem ser identificados. Cada operando de
entrada localizado na memória é então buscado, podendo esse processo requerer
endereçamento indireto. Operandos localizados em registradores não precisam ser
buscados. Depois que a operação é executada, pode ser requerido um processo
semelhante para armazenar o resultado na memória.
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2 FLUXO DE DADOS
Uma vez que o ciclo de busca termina, a unidade de controle examina o conteúdo
do IR para determinar se a instrução específica algum operando com endereçamento
indireto. Se isso ocorrer, um ciclo indireto é efetuado. Como mostra a figura 8, esse
ciclo é bastante simples. Os N bits mais à direita do MBR, que contém a referência ao
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endereço, são transferidos para o MAR. Então, a unidade de controle requisita uma
leitura de memória, para transferir o endereço do operando desejado para o MBR.
Para que nosso programa seja executado ele deve ser carregado na memória do
computador. Nosso programa tem 6 instruções, numeradas de 0 a 6. Para iniciar a
execução, o processador é instruído (pelo sistema operacional, por exemplo) a ler a
instrução de número 0. A partir daí o programa é executado.
REFERÊNCIAS