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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

22 de novembro de 2018 (Quinta-Feira)


Médicos cubanos começam a deixar o trabalho no Pará
Três médicas cubanas que atuavam em Parauapebas encerraram as atividades na terça-feira (20). De acordo com a Secretaria de
Saúde do Município, elas seguiram a orientação do governo de Cuba.

21/11/2018 11h57

Médicos cubanos começam a deixar cidades do Pará


Médicos cubanos começaram a se despedir do trabalho no Pará. Em Parauapebas, sudeste do estado, as atividades encerraram na terça-
feira (22). Quem depende do serviço de saúde, está preocupado com a falta de profissionais.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Município, três médicas cubanas trabalhavam no município pelo programa Mais Médicos do
Governo Federal. Elas encerraram os trabalhos porque seguiram a orientação do governo de Cuba.
“O município, diante dessa situação, já fez a solicitação para o Ministério da Saúde, que está abrindo um edital para recolocação das vagas
dos médicos cubanos que estão saindo. Caso contrário, o Ministério da Saúde não contemple, nós vamos estar partindo para o plano B,
que seria a contratação de profissionais para que as áreas não fiquem descobertas”, explicou Claudio Vale, secretário adjunto de saúde de
Parauapebas.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, em todo Pará, existem atualmente 542 médicos cubanos contratados pelo programa
Mais Médicos. Eles estão em 121 cidades, a maioria onde o serviço de saúde é escasso e onde os moradores temem que o atendimento
médico fique ainda pior.
“Nós pedimos que realmente faça esse remanejamento, que a sociedade precisa de um médico de prontidão”, afirma Claudio Lima,
presidente da associação do bairro.
PGE promove palestra sobre saúde masculina
O palestrante explicou que a maioria dos pacientes só procura ajuda quando a doença já está avançada, diminuindo as chances
de cura e aumentando os gastos do SUS no tratamento
21/11/2018 18:00h
O mês de novembro é marcado pela campanha de saúde Novembro Azul, voltada para a conscientização da sociedade sobre a saúde
masculina e, em especial, o câncer de próstata. Criada em 2003 na Austrália, a campanha foi adotada no Brasil em 2009 e busca chamar
atenção para a alta taxa de mortalidade de homens no país: a cada três pessoas que vem a óbito, duas são homens.
Os brasileiros também vivem, em média, sete anos a menos do que as brasileiras e consomem álcool, tabaco e drogas ilícitas em maiores
quantidades. No quesito saúde, a não procura pelos serviços médicos e a falta de disciplina em seguir os tratamentos recomendados são
os principais problemas enfrentados pelos profissionais ao assistir a população masculina, ou seja, a falta de autocuidado é o principal
obstáculo.
Atenta a necessidade de trazer a campanha “Novembro Azul” para mais perto das pessoas, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) realizou
nesta quarta-feira (21), uma palestra com o técnico Andrei Porpino, da Coordenação Estadual de Saúde do Homem da Secretaria do
Estado de Saúde Pública (Sespa). A palestra falou de doenças, hábitos saudáveis e tratamentos, além de chamar a atenção para a
importância do autocuidado e desmistificar o exame do toque. O evento contou com a presença de servidores e procuradores da
instituição, a maioria homens, que puderam tirar dúvidas e compartilhar relatos ao final.
O palestrante explicou que a maioria dos pacientes só procura ajuda quando a doença já está avançada, diminuindo as chances de cura e
aumentando os gastos do SUS no tratamento. De acordo com dados da Sespa, entre as maiores causas de morte entre homens no Pará,
estão: doenças no aparelho circulatório ou respiratório, doenças infecciosas e parasitárias (ligadas principalmente à falta de saneamento),
doenças do aparelho digestivo, câncer e a violência. Para Andrei Porpino, o primeiro passo deveria ser buscar preventivamente as equipes
de saúde da família que atuam nas unidades básicas. Alguns cuidados de rotina podem ajudar na prevenção dessas doenças, como a
vacinação contra a Hepatite B e HPV, por exemplo, além de exames de sangue para medir o colesterol e triglicérides, verificar a pressão e
realizar exames cardíacos periodicamente. Hábitos saudáveis e predisposição genética também pesam.
Paternidade ativa - outra preocupação é orientar que o homem também realize o pré-natal junto à companheira. O exame serve para evitar
a contaminação da mãe e, por consequência, do filho, por doença como sífilis e HIV, que podem ser transmitidas verticalmente durante a
gestação e também na amamentação.
Câncer de próstata – é o 2o tipo mais comum entre os homens no mundo todo, ficando atrás apenas do câncer de pele. É um tumor
geralmente de crescimento lento e mais comum em homens na terceira idade. Para um diagnóstico preciso é necessário a realização do
exame de toque e do PSA (Antígeno Prostático Específico - substância produzida na glândula prostática e que quando aparece em grande
quantidade no exame de sangue indica lesão na próstata). Após o diagnóstico, a linha de tratamento será escolhida de acordo com o tipo
de tumor e condições pessoais do paciente, podendo ser cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.
Sintomas – entre os sintomas iniciais estão a dificuldade de urinar (o crescimento da próstata devido ao tumor pressiona a uretra e dificulta
a passagem da urina), sensação de bexiga cheia, sangue na urina ou no líquido seminal e dor. Em estado mais avançado, a doença
também pode causar dores ósseas, fraqueza ou dormência nas pernas e pés, insuficiência renal e infecção generalizada.
Câncer de pênis – apenas 2% dos homens são afetados por esse tipo de câncer no Brasil. Apesar de baixa incidência, a maior
concentração de casos esta localizada na região Norte e Nordeste do país. O aparecimento deste câncer está ligado à falta de
higienização e ao vírus do HPV. Por ano, mil pênis são amputados devido ao câncer em todo o Brasil. Alterações na pele da região, feridas
que não cicatrizam, inchaço, nódulos, secreção branca com odor, sangramentos e presença de gânglios inguinais podem ser indicativos da
doença.
Por Lais Nunes

Diagnóstico precoce é o primeiro passo no tratamento contra o câncer infantil


Hozanete de Melo (à direita) acompanha a filha de 14 anos (ao centro), que faz tratamento contra à leucemia no Hospital
Oncológico Infantil Octávio Lobo.
21/11/2018 17:40h
Ao longo dos últimos anos, novas tecnologias, pesquisas, medicamentos e investimentos em qualificação profissional, têm contribuído para
o desenvolvimento do tratamento do câncer entre crianças e adolescentes no Brasil. Mesmo com todos esses avanços, a descoberta da
doença na fase inicial e o tratamento em um centro especializado ainda são alguns dos principais fatores que podem influenciar nos
resultados positivos de um tratamento.
Foi a partir de um diagnóstico precoce de leucemia, que há seis meses, Hozanete de Melo saiu do município de Santana, no Amapá, para
acompanhar a filha em tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém. Ao lado dela, a mãe lembra a importância de
ter iniciado rapidamente o tratamento. “Logo que os primeiros sintomas apareceram, não sabíamos que poderia ser câncer. Fomos ao
hospital na minha cidade e depois de uns dez dias já estávamos aqui. Isso foi importante para o tratamento”, conta.
A leucemia da filha de Hozanete, que tem 14 anos, está entre os tipos de câncer mais comuns em crianças e adolescentes no mundo,
juntamente com linfomas e tumores do sistema nervoso central. No Brasil, onde o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do
total) por doença entre crianças e adolescentes, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o surgimento de 12.500 novos casos na faixa
etária de 0 a 19 anos.
Diante dos números, a médica oncologista pediatra Sweny Marinho, do Hospital Oncológico Infantil, reforça a importância das discussões
sobre a doença, que nesta semana são ampliadas com o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, celebrado em 23 de novembro.
“Hoje, o Pará está na dianteira neste tipo de tratamento na região Norte e o nosso desafio é fazer com que as crianças cheguem cada vez
mais cedo para o tratamento. Isso requer profissionais cada vez mais capacitados, principalmente no interior, para identificar precocemente
os sinais que podem ser de um câncer”, explica a médica.
Ação de sensibilização
Na próxima sexta-feira (23), o Hospital Oncológico Infantil recebe a edição 2018 do “Policiais Contra o Câncer Infantil”, evento realizado
pelas comissões regionais de Direitos Humanos da Polícia Rodoviária Federal em diversos Estados, com o objetivo de estimular ações de
prevenção, assistência e enfrentamento ao câncer infantojuvenil, por meio de atividades lúdicas e de resgate da autoestima com a
raspagem dos cabelos dos policias, fazendo com que as crianças se sintam semelhantes à eles.
Agenda:
Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil
Data: sexta-feira (23/11)
Horário: 8h às 12h
Local: Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, travessa 14 de Abril, nº 1.394, bairro São Brás.

Por Marcelo Leite


Hemopa promove capacitação para profissionais da saúde

A capacitação também será ministrada em outras três cidades paraenses: Castanhal, Marabá e Santarém.

21/11/2018 16:04h

Nesta quarta-feira, 21, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) iniciou uma programação para capacitar
profissionais da área da saúde que atuam na região metropolitana de Belém. A capacitação é voltada para o atendimento de portadores de
doenças hemorrágicas. O curso multiprofissional em coagulopatias hereditárias é realizado em convênio com o Ministério da Saúde e
segue até amanhã, no auditório do Belém Hall. A capacitação também será ministrada em outras três cidades paraenses.
A coordenadora de Atendimento Ambulatorial da Fundação Hemopa, a médica hematologista Saide Maria Sarmento Trindade, explica que
as coagulopatias são transtornos na coagulação do sangue. “Quando há um corte na pele, precisamos de uma sequência de fatores para
que aconteça a coagulação do sangue. A ausência ou diminuição de um desses fatores faz com que a coagulação não ocorra o que leva a
hemorragias. A mais comum é a hemofilia”, detalhou a profissional.
A médica ressalta que, atualmente, pessoas com coagulopatias têm grande dificuldade de diagnóstico precoce. “O que queremos é a
disseminação do conhecimento. Queremos levar informação das doenças hemorrágicas para que haja diagnóstico adequado e tratamento
o mais rápido possível. Aqui no estado, a ocorrência dessas doenças ainda é subnotificada exatamente pela falta de diagnóstico”, conta
Saide.
Além disso, quando há o diagnóstico, muitos profissionais não sabem como lidar com pacientes com problemas de coagulação. Por isso, a
presidente do Hemopa, Ana Suely Leite Saraiva, ressalta que a capacitação vai contribuir para a descentralização do atendimento desses
pacientes. “Com uma atuação multidisciplinar, podemos promover a diminuição de sequelas graves que comprometem a qualidade de vida;
é possível evitar eventos agudos sem o tratamento adequado”.
Para reverter tal cenário, no primeiro dia de curso foram abordados temas como os aspectos gerais da hemofilia e os avanços na sua
terapia, como proceder quando há um sangramento, quando suspeitar da doença de Von Willebrand e a importância do laboratório no
diagnóstico das coagulopatias. Amanhã, será discutido a profilaxia, artropatia e o cuidado da enfermagem na hemofilia e a atuação da
fisioterapia, odontologia, psicologia e serviço social no acompanhamento das coaguloparias. As palestras são ministradas por quase 20
profissionais experientes na área do sangue.
Segundo Ana Suely, a disseminação de conhecimento na área do sangue faz parte da missão do Hemopa. “Constantemente promovemos
eventos de capacitação, sejam para profissionais e estudantes. Sempre objetivamos levar a informação e a conscientização. O paciente
com coagulopatia requer cuidados especializados de forma multiprofissional”, ressalta.
Exatamente para expandir ainda mais o conhecimento, o curso não será realizado apenas na capital. Além de Belém, o evento também
chegará em Castanhal, Marabá e Santarém. “A ideia desse projeto é realmente contribuir para que nossos pacientes tenham atendimento
de qualidade, seja na rede básica ou especializada”, complementa Ana Suely.
Serviço: O Curso Multiprofissional em Coagulopatias Hereditárias é realizado em convênio com o Ministério da Saúde nesta quarta e
quinta-feira, dias 21 e 22, no auditório do Belém Hall.

Por Jaqueline Menezes


PORTAL ROMA NEWS.

Evento vai oferecer atendimento veterinário de graça para cães e gatos

21 NOV 2018 - 22H35

Evento vai oferecer atendimento veterinário de graça para cães e gatos


Ação Animal 2018 esse é o nome da ação que irá oferecer atendimento veterinário para cães e gatos, de graça. Os interessados devem
fazer as inscrições de seus animais no próximo dia 1º de dezembro, na sede da Divisão Especializada em Meio-Ambiente (DEMA), de 8
horas da manhã às 14 horas.
Ao todo, serão cadastrados 200 animais domésticos. Para fazer a inscrição, os donos dos bichos de estimação deverão comparecer à
sede da DEMA (Divisão Especializada em Meio-Ambiente), localizada na Rodovia Augusto Montenegro, Quilômetro 1, número 155, ao lado
do Centro de Saúde da Marambaia, em Belém, até o próximo dia 29 de novembro, em horário comercial (de 8h00 às 18 horas).
As vagas são limitadas e podem encerrar antes do prazo final de inscrição, por isso, é bom se apressar para não perder essa
oportunidade. Basta apresentar documento de identidade. Além dos atendimentos veterinários, o Ação Animal 2018 vai prestar vacinação
contra a raiva.
Haverá ainda uma feira de adoção de animais e espaço para atividades com crianças. Para adotar um animal doméstico, basta apresentar
documento de identidade (RG), CPF e comprovante de residência originais no dia do evento. A programação vai contar ainda com uma
exposição de animais silvestres realizada pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Pará e Grupo Harpia, projeto que
atua na divulgação da arte da Falcoaria e que atua na educação ambiental, conservação e reabilitação de aves de rapina na região Norte.
A programação é resultado de uma parceria entre o projeto Sala Verde da Polícia Civil, coordenado pela DEMA; Polícia Militar do Pará;
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA); Centro de Controle de Zoonoses de Belém; Exército Brasileiro e empresas Pará Vet,
Distribuidora Batista, Farmina Pet Foods e Distribuidora Vetnader.

Campanha de Vacinação Antirrábica atenderá animais no Centro de Controle de Zoonoses

21 NOV 2018 - 22H23

A Campanha de Vacinação Antirrábica será realizada neste sábado, 24, nos postos fixos nas Unidades Básicas de Saúde, Estratégia
Saúde da Família, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e nas Praças Batista Campos, República, Arsenal, Brasil, Amazonas, Dom
Alberto Ramos, Frei Daniel Samarate, Jaú, Princesa Isabel, Dalcídio Jurandir, Marex e no Largo do Redondo.
Cães e gatos maiores de 3 meses de idade e saudáveis poderão ser vacinados. A ação pretende atingir uma cobertura de 100% dos
animais e manter a raiva controlada na capital.
A raiva é uma doença infecciosa que atinge o homem e os animais, com exceção das aves, e não tem cura. É transmitida, normalmente,
através da mordida de cães e gatos infectados.

Ministério da Saúde recebe mais 3.336 inscrições e site sofre ataque

21 NOV 2018 - 13H00

Ministério da Saúde recebe mais 3.336 inscrições e site sofre ataque - Crédito: Divulgação/Arquivo/Portal Brasil
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 21, que recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos no momento da abertura do
sistema para os médicos interessados na inscrição do Mais Médicos.
Para garantir a inscrição dos interessados, o Departamento de Informática do SUS está isolando a aplicação dos ataques que se
mantiveram ao longo da manhã, além de outras ações para estabilidade e performance do site.
Mesmo diante de momentos de instabilidade, o sistema já contabilizou 3.336 inscrições nas primeiras três horas da abertura do sistema. A
expectativa é que o sistema se normalize. Os interessados devem manter a tentativa de acesso.
O Ministério da Saúde alerta que eventuais responsabilidades pela inserção de dados falsos no sistema poderão ser apurados na esfera
penal.

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