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U F P E - Universidade Federal de Pernambuco

Centro Acadêmico do Agreste


Núcleo de Tecnologia
Engenharia Civil

Relatório sobre ensaio geotécnico


de teor de umidade dos solos

Caruaru – 2018
Alunos: Érika Julliany de Oliveira Mendes
Júlio César Borges Dias Gomes
Laura Augusta Vasconcelos de Albuquerque
Vanderlan Vieira dos Santos

Relatório sobre Ensaio geotécnico de teor de umidade dos solos


Método da estufa

Relatório solicitado pelo professor Dr. José Moura


Soares, como instrumento parcial de avaliação
Curricular da disciplina de Ensaio de Solos e
Instrumentação do Curso de Graduação em Engenharia
Civil da UFPE-Campus Agreste.

Caruaru – 2018

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Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................ 4
2. Materiais............................................................................................................................... 5
2.1. Materiais utilizados em Campo: ............................................................................... 5
2.2. Materiais Utilizados em Laboratório: ....................................................................... 7
3. Métodos: ............................................................................................................................ 10
4. Procedimento .................................................................................................................... 11
5. Cálculo da Umidade(h): ................................................................................................... 14
6. Conclusão .......................................................................................................................... 15
7. Bibliografia ......................................................................................................................... 16

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1. Introdução

Os solos são originados através de processos de intemperismos físicos e químicos,


em um processo chamado de pedogênese. A formação do solo começa com a
desagregação e a decomposição de rochas sendo assim, constituídos de um conjunto
de partículas que podem possuir diâmetros variados, podendo ser denominados de bem
ou mal graduado de acordo com o tamanho dos seus grãos – Ensaio de granulometria,
que será estudado posteriormente. O solo é trifásico, podendo conter além de partículas
sólidas, água e ar.
Inicialmente, faz-se o ensaio de teor de umidade, uma vez que o conhecer é
essencial e determinante na previsão do comportamento dos solos que serão utilizados
em diversas áreas da construção civil. Propriedades de deformidade, expansibilidade e
resistências nos solos finos são analisadas a partir de parâmetros como: teor de
umidade, índice de plasticidade, consistência, compressão, entre outros.
A umidade do solo ou teor em água, é definida como o peso da água contida em
uma amostra de solo dividido pelo peso seco das partículas sólidas do solo, sendo
expressa em porcentagens. No Brasil a determinação do solo é feita pela NBR 6457.
O objetivo do ensaio realizado, sob a supervisão do professor Drº José Moura
Soares e a técnica de laboratório de Mecânica dos Solos, foi de avaliar a umidade e a
caracterização do Solo nas proximidades do Campus Agreste – UFPE.

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2. Materiais

2.1. Materiais utilizados em Campo:

2.1.1. Trado: Elemento metálico destinado à perfuração de solo manual, utilizado


para perfurar o solo e obter uma amostra deformada do mesmo.

Figura 1. Trado manual- Retirada de amostra de solo

2.1.2. Colher de Pedreiro (Pacetta): Utilizada para ‘Limpar’ a quantidade de solo


que fica nas bordas do furo realizado pelo trado.

Figura 2. Colher de Pedreiro (Pacetta)

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2.1.3. Sacos Plásticos: Utilizados para armazenar a amostragem de solo, retirado
pelo trado, evitando ao máximo a perda de umidade e facilitando o transporte
das amostras.

Figura 3. Amostra de solo no saco plástico.

2.1.4. Carro de Mão: Usado para o transporte das amostras obtidas em campo,
até o laboratório.

Figura 4. Carro de mão

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2.1.5. Trena: Usada para medir a profundidade do furo (neste caso, foi de 0,40
cm).

Figura 5. Trena – medição de profundidade do furo no solo

2.2. Materiais Utilizados em Laboratório:

2.2.1. Cápsula de Alumínio: Utilizada para armazenar determinada quantidade de


solo obtido em campo.

Figura 6. Cápsula de Alumínio

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2.2.2. Balança Digital: Usado na medição de massa no solo presente em cada
cápsula de alumínio analisada.
Obs: A balança possui um erro na segunda casa decimal, devido a não estar
calibrada.

Figura 7. Balança Digital

2.2.3. Pinça: Utilizada para colocar e retirar a amostra de solo da estufa. O


instrumento tem extrema importância principalmente na etapa de retirada da
estufa, uma vez que a amostra estará muito aquecida, sendo uma potencial
fonte de acidentes.

Figura 8. Pinça

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2.2.4. Estufa: O equipamento foi utilizado para eliminar toda água evaporável da
amostra (leva-la a umidade zero). A temperatura foi mantida em torno de
105°C até 110°C, de acordo com a NBR 6.457/86.

Figura 9. Estufa

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3. Métodos:

O método utilizado para obtenção do teor de umidade do solo no


presente estudo, foi o MÉTODO ESTUFA, o qual é bastante empregado nos
laboratórios, por se mostrar o mais preciso na determinação do teor de
umidade dos solos. Essa metodologia, por outro lado, traz como inconveniente
o tempo excessivo para obtenção desse índice físico.
A umidade é obtida após a secagem de uma amostra natural por um período
de pelo menos 12 horas - solos arenosos e pedregulhosos - em um aparelho,
em que a temperatura deverá ser constantemente mantida em torno de 105°C
ou 110°C, de acordo com a NBR 6.457/86.
A determinação do teor de umidade solo pelo Método da Estufa é realizada
através da pesagem das amostras de solo antes e após o período na estufa,
comparando-se os resultados de pesagem do solo úmido e seco:
h = ( P1 – P2 ) / ( P2 - P3 ) * 100 [ %]
Onde:
H= teor de umidade
P1= peso do solido úmido + capsula
P2= peso do solido seco + capsula
P3= peso da capsula

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4. Procedimento
Inicialmente, foi escolhida uma área em que o solo estivesse ‘NU’, para facilidade
da retirada das amostras de solo deformada, através do uso do trado. A localidade mais
adequada foi logo à frente do campus UFPE CAA, atravessando a Rodovia BR-104, Km
59.
Análise Geral da turma:
Retirada do solo, com o uso do trado, primeiro furo para obtenção do solo (furo 01).
Uso da Pá, para retirar o solo que ficou nas bordas do furo.
Sacolas plásticas foram utilizadas para que fosse colocada a amostra captada
pelas ‘pás’ do trado. As mesmas foram enumeradas de acordo com a ordem que foi
retirada cada amostra do solo.
Foi levado, no carro de mão, as amostragens do solo obtidas para o ensaio até
o laboratório.
Foram pesadas, na balança digital, cada cápsula de alumínio sem o solo. (três
cápsulas distintas)
Cada grupo ficou responsável por três amostras de solo, retirados das sacolas e
colocados em uma bandeja, e foram utilizadas três cápsulas de alumínio com três
massas de solos distintos.
Três medidas de cada amostra foram obtidas: massa do solo úmido+cápsula,
massa somente da cápsula e massa do solo seco+cápsula. Para essa última massa,
pegou-se cada cápsula de alumínio contendo solo, e colocou-se para secar em estufa
por aproximadamente 12 horas, sendo elas retiradas da estufa às 10:00 am do dia
seguinte.

Análises de amostras de solos (Por Grupo):


Grupo: Érika Julliany de Oliveira Mendes
Júlio César Borges Dias Gomes
Laura Augusta Vasconcelos de Albuquerque
Vanderlan Vieira dos Santos
Amostras:

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Peso das Cápsulas:
Amostra N1=23,46 g
Amostra N2=23,51 g
Amostra 8 =25,17 g
Peso das amostras: Cápsula + solo úmido
Amostra 8:

Amostra N1:

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Amostra N2:

Peso das Cápsulas + Solo Seco :


Amostra N1=202,72 g
Amostra N2=210,11 g
Amostra 8 = 202,24 g

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5. Cálculo da Umidade(h):

𝑃1 − 𝑃2
ℎ= ∗ 100
𝑃2 − 𝑃3

P1 = solo úmido + cápsula


P2 = solo seco + cápsula
P3 = cápsula

Amostra N1 Amostra 8 Amostra N2


P1 = 213,97g P1 = 207,57g P1 = 216,62g

P2 = 202,72g P2 = 202,24g P2 =210,11g

P3 = 23,46g P3 = 25,17g P3 = 23,51g

213,97−202,72
Umidade da amostra N1 → ℎ= ∗ 100
202,72−23,46

Amostra N1 = 6,27%

207,57−202,24
Umidade da amostra 8 → ℎ= ∗ 100
202,24−25,17

Amostra 8 = 3,01%

216,62−210,11
Umidade da Amostra N3 → ℎ= ∗ 100
210,11−23,51

Amostra N3 = 3,49%

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6. Conclusão

Diante do estudo realizado, foi possível perceber que o estudo da umidade solo é um ensaio
relativamente simples em relação a sua importância na Engenharia, se tratando basicamente de
um estudo de pesagem e secagem. A determinação do percentual de umidades existente no
solo antes da inicialização da obra é fundamental, uma vez que com essa determinação, pode
ser identificado necessidades de correções no solo, ainda na fase inicial da obra; evitando, assim,
possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água no solo, considerando que o
teor de umidade no solo tem influência direta na capacidade de compactação e a de
rompimento do solo.

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7. Bibliografia

https://pt.scribd.com/document/281335191/Metodo-Da-Estufa <Acesso em 28 de
Agosto de 2018>.
http://www.suportesolos.com.br/blog/ensaios-geotcnicos-teor-de-umidade-dos-solos-
mtodo-da-estufa-e-o-mtodo-speedy/55/ <Acesso em 28 de Agosto de 2018>.
Determinação do Teor de Umidade dos Solos Unip. <Acesso em 28 de Agosto, 2018>.

Notas de aula da disciplina de Mecânica dos Solos 1 - UFPE

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