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SISTEMAS SUBMARINOS DE PRODUÇÃO

EQUIPAMENTOS SUBMARINOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


FUNDAMENTOS DE
CAMPUS – MACAÉ
ENGENHARIA DE PETRÓLEO
ENGENHARIA

ARTHUR BELMONT, CARLOS SOARES,


PEDRO LUCENA, RAPHAEL DURÃES,
THAIS SUZUKI.
MACAÉ, 29 DE NOVEMBRO DE 2018
PEDRO LUCENA 2018 ©
Fundamentos de Engenharia de Petróleo | UFRJ

RESUMO

O presente trabalho tem por


finalidade apresentar uma
breve descrição dos Sistemas
submarinos, seus principais
equipamentos, funcionamento
e aplicações.

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FIGURA 1
Fundamentos de Engenharia de Petróleo | UFRJ

RESUMO

O presente trabalho tem por


finalidade apresentar uma
breve descrição dos Sistemas
submarinos, seus principais
equipamentos, funcionamento
e aplicações.

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FIGURA 1
Fundamentos de Engenharia de Petróleo | UFRJ

RESUMO







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FIGURA 1
Fundamentos de Engenharia de Petróleo | UFRJ

1 - INTRODUÇÃO:
◼ 90% da produção mundial de
petróleo é onshore.
◼ No Brasil a maioria do petróleo
vem de reservas offshore.
◼ 1974 -Descoberta a bacia de
campos.
◼ 2006 - Descoberta do Pré-sal.
Alto nível de CO2 e H2S e
localizado em águas profundas 5
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ROV

Remote
Operational
Vehicle

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Depoimento sobre o ROV de um profissional da área


Adelino Gonçalves Durães

/home/raphael/Downloads/WhatsApp Ptt 2018-11-29 at


19.02.02.ogg

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• •
Função: Controlar o fluxo

dos fluidos produzidos ou

injetados no poço. As

árvores são instaladas

sobre a cabeça de

produção do poço.
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RISERS

Conduítes para transferir materiais do fundo do


mar para instalações de produção e perfuração
na superfície da água, bem como da instalação
para o fundo do mar, os risers submarinos são
um tipo de gasoduto desenvolvido para este
tipo de transporte vertical. Seja servindo como
veículos de produção ou de importação /
exportação, os risers são a conexão entre os
desenvolvimentos no campo submarino e
instalações de produção e perfuração.

Semelhante aos oleodutos ou linhas de fluxo,


risers podem transportar hidrocarbonetos
produzidos, bem como materiais de produção,
como fluidos de injeção e fluidos de controle.
Geralmente isolados para suportar
temperaturas do fundo do mar, os risers podem
ser rígidos ou flexíveis.

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TIPOS DE RISERS

•Attached risers
•Pull tube risers
•Steel catenary risers
•Top-tensioned risers
•Riser Flexível
•Risers de perfuração
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Steel Catenary Risers (SCR)

•O steel catenary risers(SCR) é um projeto que parece simples no


conceito, mas pode rapidamente tornar-se mais complexo quando
águas mais profundas são consideradas. Consistindo de um tubo
de aço livre pendurado em uma plataforma, considerações de
projeto cuidadosas devem ser feitas para garantir a seleção
adequada da espessura da parede e a conformidade padrão da
solda, ambas as quais são cruciais para a operação segura.
Aplicáveis a um grande número de projetos de plataformas, os
SCRs são geralmente utilizados com instalações flutuantes
semissubmersíveis e são uma opção eficaz e confiável quando
usados com sistemas de árvores molhada em águas profundas.

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Attached/Pull Tube Risers

•Attached e pull tube risers podem ser considerados como as


abordagens mais simples para design de risers quando comparado
a avanços tecnológicos modernos na indústria. Utilizados em
plataformas fixas, torres compatíveis e estruturas de gravidade de
concreto, esses dois projetos são montados estaticamente na
subestrutura da plataforma de suporte e são limitados a
profundidades de água (aproximadamente 3.000 pés no máximo),
onde essas torres podem ser implantadas. Ambos dependem de
ROV com o attached riser sendo instalado em sessões que
começam no fundo do mar, enquanto o pull tube pode ser
pré-instalado ou adaptado à torre após a instalação.

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Riser Flexivel

•Composto por vários materiais em espiral, o riser flexível


demonstra excelente capacidade de flexão, enquanto ainda possui
uma resistência excepcional, tornando-o extremamente versátil no
que diz respeito à aplicação. Originalmente projetado para
aplicações de linha de fluxo entre plataformas, o riser flexível
ganhou popularidade em águas profundas devido à sua
capacidade de suportar ambientes dinâmicos, tornando-o uma
excelente escolha para condições adversas do mar.

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Top-Tensioned Riser

•Os top-tensioned risers são um sistema de risers totalmente


vertical que termina diretamente abaixo da instalação. Embora
ancoradas, essas instalações flutuantes são capazes de se mover
lateralmente com o vento e as ondas. Como os risers rígidos
também são fixados ao fundo do mar, ocorre um deslocamento
vertical entre o topo do riser e seu ponto de conexão na instalação.
Existem duas soluções para esse problema. Um compensador de
movimento pode ser incluído no sistema de elevação de tensão
superior que mantém a tensão constante no riser ao expandir e
contrair os movimentos da instalação.

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LINHAS FLEXÍVEIS

São dutos de coleta e


escoamento que realizam a
condução de óleo, água e gás
para as unidades de produção.

Podem também ser utilizadas


para a injeção de gás e água no
poço, com o objetivo de
aumentar a produção naqueles
que tiveram sua energia natural
diminuída ou para descarte de
fluidos.

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LINHAS RÍGIDAS OU FLEXÍVEIS

Fatores de diferenciação:

● Tipo de produto a ser transportado


● Presença de gases corrosivos (H2S, CO2)
● Profundidade
● Distância entre os poços e a unidade flutuante
● Estabilidade da unidade de produção
● Diâmetro total do duto
● Mercado

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LINHAS FLEXÍVEIS

Com a descoberta do pré-sal surgiu a demanda de


dutos com maior diâmetro e maior resistência das
pressões elevadas

Existem dois tipos de linhas:


● Com camadas aderentes (sem escorregamento das
camadas)
● Com camadas não aderentes (livre deslizamento
das camadas)

Sujeitas a cargas dinâmicas durante sua instalação e


após, apenas sobre influência de cargas estáticas,
como a pressão hidrostática.
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COMPONENTES

Evita o colapso da camada plá stica interna quando ocorre


uma descompressão rá pida no interior da linha.

Proporciona rigidez radial e


resiste à pressão interna
proveniente do fluido
transportado.

Proteção do flexı́vel contra abrasão e possı́veis


danos à camada de tração durante a instalação.

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ACESSÓRIOS

● Flange: permite o fechamento do


espaço anular da linha para que possa
ser feita a pressurização

● Enrijecedor com prolongadores: evita


que esforços de momento e força
cisalhante sejam transmitidas para o
conector

● Colar batente

● Restritor de curvatura

● Colar de ancoragem
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● Bóias para diminuir o esforço axial


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DANOS À CAPA EXTERNA


Os danos à capa externa tem que ser reparados para que não ocorra a migração de água salgada para o anular da linha

Corte superficial
Corte profundo

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Enrugamento
Explosão da CE
Corte longitudinal
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DANOS À ARMADURA DE TRAÇÃO


Os danos que ocorrem na armadura levam a perda total de funcionabilidade da linha e atinge todas as suas camadas

Esmagamento
Torção durante
Corte na armadura de tração
carregamento

Torção durante lançamento

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Flambagem radial Looping no lançamento Looping no carregamento


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UMBILICAL

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QUAL A FUNÇÃO DOS UMBILICAIS

Controlar + Monitorar + Injetar =

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COMPONENTES

◼ Mangueiras hidráulicas
◼ Mangueiras de Injeção
◼ Cabos elétricos
◼ Enchimentos
◼ Capas internas e
externas
◼ Armaduras

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Vídeo

◼ Mangueiras hidráulicas
◼ Mangueiras de Injeção
◼ Cabos elétricos
◼ Enchimentos
◼ Capas internas e
externas
◼ Armaduras

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➔ Também podem ser utilizados para permitir que um grupo de poços


compartilhem sistemas de injeção de água e gas-lift, ou seja, distribuição de
MANIFOLD sistemas elétricos e hidráulicos, poupando umbilicais.

São equipamentos que conjugam


a produção de dois ou mais
poços.

Consiste num conjunto de


válvulas e acessórios que
permitem a manobra e junção, ●
num menor número de linhas, as
correntes produzidas pelos poços
em direção à Unidade de
Produção.

Manifold de produção empregado no Campo de Roncador. 28


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OBJETIVOS, VIABILIDADE ECONÔMICA E TIPOS DE MANIFOLDS: POR


QUE UTILIZAR MANIFOLDS?

OBJETIVOS E VIABILIDADE ECONÔMICA:

➔ Redução no comprimento total de linhas submarinas (flowlines e umbilicais) e do número de


risers. São linhas de elevado custo.

➔ Contribuem à viabilidade econômica de desenvolvimento de um campo.

➔ Possibilidade de produção antecipada (conexão dos poços ao manifold e a posterior instalação


da plataforma: a conexão entre a unidade de produção e o manifold permite o início
simultâneo da produção dos poços).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
➔ Número de poços;
➔ Vazão dos poços;
➔ Arranjos dos poços;
➔ Distância dos poços até a plataforma. 29
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OBJETIVOS, VIABILIDADE ECONÔMICA E TIPOS DE MANIFOLDS: POR


QUE UTILIZAR MANIFOLDS?

TIPOS DE MANIFOLDS:

➔ MSP - Manifold Submarino de Produção: coleta o fluido dos poços e posteriormente envia a
plataforma. Possui distribuição de gás-lift e um sistema de controle e aquisição de dados do
sistema submarino.

➔ MSGL - Manifold Submarino de Gás-Lift: distribui gás-lift para os poços além de fazer o
controle e aquisição de dados do sistema submarino.

➔ MSI - Manifold Submarino de Injeção: distribui água de injeção para os poços além de fazer o
controle e aquisição de dados do sistema submarino.

➔ MSPI - Manifold Submarino de Produção e Injeção: coleta o fluido e injeta água nos poços de
injeção, compartilhando a mesma estrutura e o controle e aquisição de dados do sistema.
30
Obrigado!
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ENGENHARIA

ARTHUR BELMONT, CARLOS SOARES,


PEDRO LUCENA , RAPHAEL DURÃES.

MACAÉ, 29 DE NOVEMBRO DE 2018


PEDRO LUCENA 2018 ©

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