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-Urbanização excludente:

Urbanização excludente é um fenômeno social e conceito geopolítico que tenta explicar a desigualdade no
acesso aos direitos sociais somados à pobreza da população urbana periférica.

Urbanização excludente é quando boa parte da população de uma localidade não teve acesso a moradias
adequadas e nem mesmo aos serviços urbanos mais essenciais, como saneamento básico, segurança e
coleta de resíduos.

A consequência desta urbanização é a crescente segregação socioespacial no meio urbano. Desse modo,
apresentam-se de áreas dotadas de ampla infraestrutura e melhor qualidade de vida, contrastando com
bairros ou imensas áreas periféricas muito carentes.

A explicação para esse fenômeno reside nas características da urbanização que aconteceu em praticamente
toda a América Latina. O crescimento das atividades urbanas, sobretudo na indústria, em vários países
latino-americanos, gerou postos de trabalho em menor proporção que o aumento da população nas
cidades. Como consequência,um imenso contingente de trabalhadores passou a engrossar o chamado
setor informal da economia, exercendo atividades sem vínculo empregatício e recebendo baixa
remuneração.

-O processo capitalista do espaço urbano.:

A produção capitalista do espaço. David Harvey. 2005

David Harvey, geógrafo inglês, surgiu no cenário intelectual da disciplina geográfica na década de 1960. Sua
primeira contribuição científica referente, em particular, a modelos e teorias dos sistemas e seus impactos
em geografia foi publicada em Londres, 1969, sob o título "Explicação em geografia"

Harvey identifica no modo capitalista de produção algumas barreiras por ele mesmo produzidas que
promovem as crises que, por outro lado, são necessárias para o seu próprio desenvolvimento,
apresentando permanentemente aspectos de destruição e preservação. Essas contradições inerentes ao
capitalismo promovem a dinâmica da circulação, cuja principal questão é o tempo de redução da circulação
do capital - por isso os investimentos nas comunicações e nos transportes, centrada preferencialmente no
comércio exterior, viabilizando a evolução da formação social capitalista para outras fronteiras.

Modo de produção capitalista

Este modo, provavelmente o mais conhecido, é caracterizado pelas relações assalariadas de produção. Os
meios de produção são propriedade privada da burguesia e o trabalho assalariado. Movido por lucros, esse
modo é demarcado por duas classes sociais principais: a burguesia e o trabalhador.

Esse modo foi marcado por quatro etapas que serão explicadas a seguir.

Pré-capitalismo: fase em que o modo de produção feudal ainda predomina, mas com relações capitalistas.

Capitalismo comercial: fase em que a maior parte dos lucros está concentrada nas mãos dos comerciantes.
Torna-se mais comum o trabalho assalariado.

Capitalismo industrial: o capital passa a ser investido nas industrias, tornando essa a atividade econômica
mais importante e tornando firme o trabalho assalariado.

Capitalismo financeiro: bancos e instituições financeiras controlam as demais atividades econômicas por
meio de financiamentos.

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