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SIMULADO DE PORTUGUÊS-5º ANO (A) “O xerife-síndico entrou, olhou para Isauro e

cumprimentou ...”
ALUNO______________________PROFª____________
(B) “Cachorros estão proibidos neste prédio e está
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 1, 2, 3 e 4. acabado!”
(C) “O xerife-síndico deu um pulo que sacudiu o
O dinossauro que fazia au-au elevador.”
Pedro Bandeira (D) “Se o Galileu está achando, não sei. Mas eu estou!”
Dona Lazinha fechou a porta e Galileu desceu furioso D1
pelo elevador. 03-Onde Galileu encontrou Herodes?
– Droga! O que está acontecendo? Como é que a
(A) No térreo do prédio. (B) Dentro do elevador.
mãe foi confundir o Isauro com um cachorro? Dinossauro tem
escamas, não tem pelos. Além disso, o Isauro é um
(C) No andar do síndico. (D) Em seu apartamento.
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dinossauro finíssimo. Nunca faria xixi pelos cantos!
Foi aí que o elevador parou. Parou justo no andar
04-Nesta narrativa, a personagem principal é
onde morava o síndico. A porta foi aberta e ... Adivinhe quem (A) Isauro. (B) Galileu.
entrou? Herodes, o xerife-síndico em pessoa! (C) Moreno. (D) Herodes.
Galileu ficou gelado e Cuim, o ratinho de estimação, Leia o texto e, a seguir, responda as questões 5 e 6.
sentiu saltar o coração do menino.
O xerife-síndico entrou, olhou para Isauro e Amigos do peito
Cláudio Thebas
cumprimentou, daquele jeito que todo mundo se
cumprimenta nos elevadores: Todo dia eu volto da escola
– Grunf... Com a Ana Lúcia da esquina.
Mais que depressa, Galileu tentou intervir. Da esquina não é sobrenome,
– Bom dia. Este é o Isauro... É o endereço da menina.
– Au-au! – fez o dinossauro, amistosamente,
sacudindo o rabo. O irmão dela é mais velho
O xerife-síndico deu um pulo que sacudiu o elevador. E mesmo assim é meu amigo.
– O quê?! Um cachorro no prédio? Galileu, eu não Sempre, depois do almoço,
disse que era proibido trazer cachorros aqui? Ele joga bola comigo.
– Mas Isauro não é um cachorro. É um dinossauro.
Não é um bichinho de estimação como qualquer outro. É um Já o Carlos Alberto, do lado,
bichão de estimacinha! (do lado não é nome também)
– Au-au! – reforçou Isauro. Tem uma bicicleta legal,
O xerife-síndico não queria conversa. Mas não empresta pra ninguém.
– Não me importa se ele se chama Dinossauro, Rex
ou Lulu. Cachorros estão proibidos neste prédio e está O bairro onde moro é assim,
acabado! Tem gente de tudo que é jeito.
– Pois vamos começar de novo! – protestou Galileu. Pessoas que são muito chatas,
– Isauro não é um cachorro. É apenas um dinossauro! E um monte de amigos do peito:
– Dinossauros não existem. Está me achando com
cara de idiota? O Bruno do prédio da frente,
Aí foi Moreno quem respondeu: O Ricardo do sétimo andar,
– Se o Galileu está achando, não sei. Mas eu estou! O irmão da Ana Lúcia da esquina,
Desaforos de papagaio! Herodes, o xerife-síndico, O filho do dono do bar.
ficou mais furioso ainda.
– Galileu, tire esse bicho daqui! O nome completo deles
– Qual bicho? Eu nunca sei, ou esqueço.
– Todos eles! Amigo não tem sobrenome:
O elevador parou no térreo. O xerife-síndico saiu Amigo tem endereço.
batendo os calcanhares e planejando que, na próxima D12
reunião dos moradores, ia propor também a proibição de 05-No verso “Pessoas que são muito chatas”, a palavra
papagaios no prédio.
“muito” indica
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(A) lugar. (B) tempo.
01-Galileu afirmava que Isauro era um dinossauro para
(C) negação. (D) intensidade.
(A) livrar-se da bronca da mãe que não gostava de D9
cachorro. 06-Esse texto tem o objetivo de
(B) tornar seu bicho mais divertido e misterioso. (A) relacionar alguns endereços.
(C) usar a imaginação ao brincar com seu animal de (B) defender uma ideia.
estimação. (C) noticiar um fato.
(D) enganar o síndico e desobedecer às regras do (D) entreter o leitor.
prédio. Leia o texto e, a seguir, responda.
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02-Qual trecho apresenta uma opinião?
História temperada É só uma questão
A pimenta é figurinha fácil em muitos pratos
brasileiros: vai bem no acarajé, incrementa a feijoada... Já no de vocabulário:
século XVI, a iguaria fazia sucesso entre os navegadores que Duas transporta o camelo;
visitavam nossas terras. Isso mesmo! Engana-se quem pensa Uma, o dromedário”.
que eles queriam só pau-brasil – também vinham atrás da Pronto, acabou-se o mistério!!
pimenta, que era essencial para garantir sua sobrevivência A pergunta virou cemitério.
em alto-mar. D14
D8 09-No trecho “Pronto, acabou-se o mistério!!”, o uso
07-A pimenta fazia sucesso entre os navegadores dos pontos de exclamação serve para
porque (A) enfatizar que o mistério acabou.
(A) ela era necessária em muitos pratos brasileiros. (B) perguntar se ainda há algum mistério.
(B) ela incrementa a feijoada e vai bem no acarajé. (C) demonstrar surpresa diante do mistério.
(C) ela era essencial para garantir a sobrevivência em (D) expor uma dúvida em relação ao mistério.
alto-mar. D6
(D) eles encontravam facilmente esta iguaria em nossas 10-O assunto principal desse texto é
terras. (A) a diferença entre o camelo e o dromedário.
Leia o texto e, a seguir, responda. (B) as corcovas do dromedário e do camelo.
(C) a pesquisa das palavras no dicionário.
(D) o mistério do dromedário.
Leia os textos e, a seguir, responda as questões 11, 12,
13 e 14.
TEXTO I
Numa fria
Mesmo trincando de frio, um gatinho vira-lata
sobreviveu por um mês dentro de um frigorífico na
Inglaterra numa friaca de -20°! Ele se virou comendo
frutas congeladas e bebendo a água que escorria de
rangos guardados por lá. O gato-pinguim escapou vivo,
mas suas orelhas e o rabo congelaram [...].

TEXTO II
Gato sobrevive a um mês dentro de frigorífico na
Inglaterra
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08-Ao relacionar imagem e texto, percebe-se que a Felino perdeu parte das orelhas e o rabo por
quantidade de comunidades quilombolas em Goiás é de congelamento.
(A) 75. (B) 57. (C) 65. (D) 93. Um gato de um ano de idade sobreviveu a cerca
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 9 e 10. de um mês trancado dentro de um frigorífico no
condado de Northamptonshire, no sul da Inglaterra.
O camelo e o dromedário A sociedade protetora dos animais britânica
Ruy Proença (RSPCA, na sigla em inglês), que resgatou o felino no
Se alguém lhe perguntar: final do mês passado, informou que ele sobreviveu ao
“Em que o camelo
frio de - 20C da câmara comendo ervilhas congeladas e
difere do dromedário?”.
bebendo o líquido que escorria das comidas
Você dirá satisfeito: armazenadas no local. [...]
“Isso é básico, primário, Mas o felino não saiu incólume do episódio.
nem na barba nem no cabelo Suas orelhas e seu rabo congelaram e tiveram de ser
só pode ser em outro lugar...”. amputados parcialmente. Mesmo assim, Frosty parece
estar se recuperando bem. [...]
Ou dirá: D15
“Melhor ir primeiro 11- Ao comparar os dois textos, qual informação é
ao dicionário tratada apenas no texto II?
saber direito (A) Um felino que teve as orelhas e o rabo congelados.
o que é dromedário”. (B) Um gato que sobreviveu comendo frutas
Nesse caso,
congeladas.
Então, a conclusão:
(C) O gato que sobreviveu após um mês trancado em
“Ah, grande coisa!... grande nova!... um frigorífico.
Quem é que não sabe... (D) O resgate de um felino pela sociedade protetora dos
A diferença está na corcova. animais britânica.
D12 (A) “...eis que o padre resolve botar um paradeiro na
12-No texto II, a frase “Mas o felino não saiu incólume roubança.”.
do episódio.”, o termo “não” indica (B) “Engatilha o trabuco e aponta no rumo do vulto que,
(A) modo. (B) tempo. percebendo, se esconde...”.
(C) negação. (D) intensidade. (C) “Pois bem. Pela última vez vou perguntar: quem
D9 está aí?”.
13-O texto II tem o objetivo de (D) “Conta-se que o padre, depois dessa resposta,
(A) defender uma opinião. (B) debater uma ideia. resolveu ir dormir.”.
(C) ensinar uma lição. (D) noticiar um fato. Leia o texto e, a seguir, responda as questões 17, 18, 19
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e 20.
14-No texto I, a frase “Ele se virou comendo frutas
O vendedor de queijos
congeladas e bebendo a água que escorria de rangos Alexandre Azevedo
guardados por lá.”, a expressão “se virou” significa que Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas
o gato da cidade. Na primeira casa que encontrou, arriou sua sacola
(A) deu um jeito. (B) comeu muito. e pôs-se a bater palmas. A empregada, pobremente vestida,
(C) ficou congelado. (D) virou para o lado. saiu à porta para atendê-lo:
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 15 e 16. — Pois não?
— A patroa não deseja comprar um queijinho? A
Filhote não voa
Rolando Boldrin empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para
dentro da casa perguntar para a patroa se ela não queria
Existe por aí afora muito caboclinho esperto e queijo. Alguns instantes depois, a empregada voltou:
safado. Imaginem que lá pras bandas do Corgo Fundo tinha — A patroa mandou perguntar se é mineiro.
um que era tal e qual do jeito que estou falando. — Não, senhora, sou paraibano!
Pois não é que o dito cujo deu de roubar coisas da — empregada voltou para dentro para novamente
igreja de lá? E virava e mexia, o padre saía excomungando o falar com a patroa. Depois:
tal, pois não conseguia pegá-lo com a boca na botija, ou — A patroa quer saber se o queijo é de Minas.
melhor, com a mão na mercadoria roubada. E vai daqui e vai — Sei não, senhora. Que diferença faz? Ora, queijo é
dali, continuava sumindo coisa. Ora uma imagem, ora queijo!
dinheiro dos cofrinhos... Enfim: um despropósito de coragem — Mas a patroa disse que só compra se ele for
pra furto. mineiro! É mineiro ou não é? O vendedor, para não perder a
Mas – sempre tem um “mas” - eis que o padre freguesa, falou que era.
resolve botar um paradeiro na roubança. Arma-se de um — Então prova! Disse a empregada.
trabuco carregado e se posta às escondidas no escuro da — Olha, dona, eu não tenho aqui comigo a certidão
igreja em altas horas e ali espera, atocaiado, pelo ladrãozinho de nascimento dele, não. Mas só tem um jeito de descobrir
que não deveria demorar para aparecer. Devia ser umas 3 da se ele é mineiro ou não.
madrugada quando o padre se depara com um vulto esperto — E qual é? Quis saber a empregada.
na escuridão. Engatilha o trabuco e aponta no rumo do vulto — Fácil respondeu ele. A senhora dá uma
que, percebendo, se esconde com a carinha de safado por apertadinha nele. Se ele disser uai, é mineiro!
detrás de uma estátua grande de um anjo de asas... — E se ele não disser? Perguntou a empregada.
Padre (falando alto) – Quem está aí? — Não tem erro. É mineiro mudo!
Ninguém, é claro, responde. D2
Padre (mais alto) – Quem está aí? 17-No trecho “A senhora dá uma apertadinha nele.”, o
Ninguém responde. termo “nele” está substituindo a palavra
Padre (apontando a arma engatilhada) – Pois bem. Pela (A) queijo. (B) mineiro.
última vez vou perguntar: quem está aí? Se não responder, (C) vendedor. (D) paraibano.
vou pregar fogo. D1
A Voz (trêmula e disfarçada) – É... é... um anjo, seu 18-A patroa só compraria o queijo se
vigário. Eu sô um anjo... (A) tivesse certidão. (B) viesse de Minas.
Padre (percebendo a malandragem) – Que anjo o (C) fosse paraibano. (D) pudesse dar uma
quê, seu idiota! Voa já daí! apertadinha.
A Voz (caipiresca) – Num posso avuá, seu vigário. Eu D13
sô fióti! 19-No final do texto, o humor está no fato de
Conta-se que o padre, depois dessa resposta,
(A) a empregada querer apertar o queijo.
resolveu ir dormir.
(B) o homem não ser mineiro e sim paraibano.
D10
(C) o vendedor insinuar que o queijo vai falar “uai”.
15-O trecho “Num posso avuá, seu vigário. Eu sô
(D) a patroa só comprar o queijo se ele for mineiro.
fióti!” é próprio de uma linguagem D14
(A) formal. (B) técnica. 20-No trecho “Ora, queijo é queijo!”, o ponto de
(C) informal. (D) jornalística. exclamação sugere que o homem está
D7 (A) irritado. (B) admirado.
16-Qual trecho abaixo apresenta o desfecho da (C) enganado. (D) assustado.
história?

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