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RESENHA DA FÁBULA PLANETA MÔNADA

TEMA: Consciência, preservação e Liberdade

Atualização: 21/02/2014

Autor: Edson Hiroshi

A preservação do planeta e discriminação social.

Aqui o autor aborda a preservação do planeta utilizando linguagens pouco


convencionais, exatamente para nos fazer refletir sobre todas as situações
quais somos submetidos e atitudes que tomamos todos os dias e nem temos
consciência de quão grave ela pode se tornar.

Quando é utilizado “numa galáxia distante” tomemos a entender que não


galáxia mundo, e sim tempos distantes, utilizando o presente como passado, o
autor nos mostra que o tempo distante aqui utilizado na ênfase de PASSADO,
na verdade é o nosso tempo futuro.

A “casta” aqui apresentada, volta-se, para o lado do preconceito, discriminação


racial, religiosa entre tantas outras, como se fosse a coisa mais normal, qual
estamos acostumados a presenciar tais situações.

O que diferencia uma Os Egões (pobres) dos Eguins (ricos), uma casta
(preconceito) era a quantidade de dinheiro, como sempre foi, desde que o
mundo é mundo, humanidade capitalista.

O aparelho, “Hipnos” na verdade são os “objetos de mídia” que tem dentro de


casa, que aqui é denominado de Oikas, como em toda casa sempre tem uma
voz que pondera, e quem controla o Hipnos “quem tem o poder” geralmente
querem induzir os demais com suas ideias, disseminando por todos os meios,
privando-os a terem suas próprias opiniões e pensamentos, levando-os a
quase que por obrigação em cada determinada situação, tomar atitudes quais
não seriam a própria vontade e sim por indução, fazendo com que mais e mais
vezes se entreguem a doença “aquisitite induzida”, nossos (consumidores
compulsivos), com o avanço da nossa tecnologia, quando cita: “Até a nudez e a
procriação eram complicadas e cheias de mistérios - só para gerar mais
confusão e desentendimento entre eles.” o autor aqui passa a ideia que, o que
serviria em síntese para facilitar nossas vidas e torna-la mais simples, tem o
efeito contrário.

Como o “din” é objeto de ostentação, quanto mais Din mais influência,


inevitável ações adversas a labuta até então imposta, para proteger a cúpula
“os Egões estipularam regras, de modo a parecer que todos os Egs tinham os
mesmos direitos.” Mas não é bem assim que funciona nesse mundo hipócrita,
onde se fala em igualdade, mas na prática o que existe é muita indiferença,
essas regras, por serem feitas pelos Egões, beneficiavam sobretudo a eles
mesmos.

Outros na ambição de ganhar mais “Din”, não preocupavam-se com bem-estar,


“envenenavam a própria comida - eram os Agrocômicos” no “nosso mundo, os
agricultores”.
E, para curar esses envenenamentos, existiam os Egões que estudavam só
para esse fim: eram os Remendadores ou Medegões (profissionais da
agronomia, pesquisadores).
O Medegão que remendava o dedão do pé não sabia remendar o dedão da
mão e vice-versa. (Ou seja: mesma área, agronomia; segmentos diferentes).
Quanto mais títulos um medegão ou agrocômico tinha na frente do nome, mais
din ele ganhava: Dr. Phd, Ms. (aqui digamos que quanto mais certificados de
universidades, maior o salário).

Aqui quando o Autor enfatiza: “os Egs não sabiam que existiam outros seres
que também eram vivos - os Grandes Irmãos.” Ele chama atenção para que
sem esses grandes irmão não existiria nenhuma outra forma de vida.
A ganância dos Egs estava matando os Grandes Irmãos...

 Tér, por exemplo, agüentava as máquinas pesadas que o cortavam


“tratores, colheitadeiras, etc. , os produtos químicos que jogavam em
cima dele “agrotóxicos”, ou a retirada de sua pele verde “gramas,
forragem, matas” (o nosso precioso solo).
 Agu era o que mais sofria. Tudo o que não se usava para gerar din era
atirado nele. Chegaram ao cúmulo de lhe atirar fezes. “despejos de
canais e esgotos sem tratamento” (nossa preciosa água)
 A Irmã Invisível, como sinal de revolta, foi deixando soltos no ar todos os
gases venenosos que recebia. “fumaças de queimadas, gases de
carbono, etc.”
 Múu, era impiedosamente morto a marteladas e, na hora da morte,
lançava na própria carne todas as sensações daquele momento: o
medo, a ira, a revolta e a angústia (a base de todo o ser, nosso Mundo).
os Egs que o devoravam assimilavam tudo aquilo: era uma espécie de
vingança (por estarem maltratando, consumindo, poluindo).

A morte, as doenças e os desastres chegavam sutilmente a todos os cantos, “o


envenenamento da terra, água e ar”.

Enfatizando: "Senhor, os Egões estão nos matando”; temos aqui que, por
tantas maneiras de advertir os habitantes, mas nenhum era capaz até então de
parar e observar o que estaria por trás de todos esses acontecimentos.

Mas o Grande Engenheiro disse: "Vou fazer nascer entre os Egs seres que
viverão em harmonia com vocês, Grandes Irmãos, Ams, (pessoas com
capacidade de deixar de lado a ganância, a ambição material e buscar a
harmonia com o universo, percebendo-se que entre eles havia tantos outros
seres).

Uma das lições que eles mais gostavam era ensinada pelos Irmãos Pássaros,
e dizia: "Quanto menos a gente tem, mais leve a gente fica, (poderiam
facilmente mudar de ambiente, não tinham Oikas subsidiadas ou bens
materiais); mais alto a gente voa e mais longe a gente vê".
Como a vida dos Egs era muito sem sentido, apareceram muitos falsos
profetas que enganaram até alguns Ams . Seu lema era "Toxi - magi - sex". (a
falsa sensação de libertade e poder)
uso pacífico da bomba atômica, Numa dessas explosões "pacíficas", o céu e o
sol ficaram encobertos por uma enorme fumaça. (a marca da destruição da
vida).
Dessa fumaça irromperam gafanhotos “pensamentos e sentimentos de ódio,
vingança e desamor”, dotados de poderes semelhantes aos escorpiões da
terra. “os que realizaram o feito da destruição, todos estavam se igualando a
nível de destruição”.

“Uma atitude pode mudar o mundo


Pra melhor ou pior”

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