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TM: Alanna
Revisão Inicial: Alanna
Revisão Final: Drika Rosas
Formatação: Fanny
Era para ser um trabalho de verão, algo para me ajudar a
escritório.
apenas um olhar. O amigo do meu pai, que era muito velho para
satisfazer minha necessidade por ela. Mas eu fingi1 que fiz isso
faculdade.
1
No original, ele usa a expressão “take it off” que pode significar: agir como se o que tivesse feito não fosse
nada de importante.
Eu era muito velho para ela.
Ela era inocente demais para mim. Ela era filha do meu
verão passado. Eu via o jeito que ela me olhava, o jeito que mordia
longe dela?
Piper.
Tudo o que ela tinha que fazer era pedir e seria dela.
Uma semana.
Sete dias.
Era um tempo tão curto no grande esquema das coisas,
mas ao ter Piper aqui, trabalhando ao meu lado todos os
dias, se tornou a coisa mais difícil do mundo, especialmente
onde meu autocontrole estava em causa. O motivo de eu ter
pensado que poderia lidar com isso - lidar com ela quase
constantemente - ainda era uma incógnita.
Eu não deveria querer Piper por muitas razões.
Mas a principal razão pela qual eu deveria ter ficado
longe, era porque ela era filha do meu melhor amigo.
Ela era muito jovem para mim, o pai dela era da família.
Eu conheci Liam quase toda a minha vida, e embora não
estivesse por perto e não vi Piper crescer, eu ainda deveria
ter me mantido distante.
Aos trinta e oito, eu era quase duas décadas mais velho
que ela. Eu deveria saber melhor do que desejá-la, mas
maldição se fosse me impedir de ir atrás dela.
Eu não podia.
Então, quando eu descobri que ela estava procurando
um emprego logo no ensino médio, algo que era um
impedimento para ela decidir que carreira seguir, eu nem
sequer dei a ela uma chance de encontrar outra coisa. Eu
criei um trabalho para ela, que a manteria perto. Um que a
teria ao meu redor constantemente.
Eu poderia vê-la, ficar de olho nela.
Eu poderia me certificar de que nenhum filho da puta
tentasse dar em cima dela.
Tê-la tão perto de mim era perigoso, mas foda-se se eu
fosse mostrar algum controle.
E aqueles bastardos ficaram tentando. Eu já tinha
percebido isso há mais de um ano, desde o momento em que
a vi como minha.
Ela era linda, pequena e feminina em todos os sentidos.
Só de pensar nela ficava duro, meu coração acelerava e meu
sangue corria como fogo em minhas veias. Nenhuma outra
mulher se comparava a ela.
E foi nesse momento que eu a vi de novo depois de tanto
tempo, uma linda garota de dezoito anos que me fez sentir
vivo, que eu sabia que nenhuma outra mulher se
compararia.
Então eu me tornei celibatário, desejando apenas Piper,
precisando apenas dela.
Eu podia ouvir vozes do outro lado da porta do meu
escritório e olhei para a janela que mostrava o corredor. Eu
vi Piper com um frasco de spray e um pano, subindo na
ponta dos pés enquanto ela se esticava à prateleira de cima
para limpar algo. Sua camisa se levantou, um pouco de sua
pele ficou à mostra, e meu pau instantaneamente ficou duro.
Eu gemi e alcancei debaixo da minha mesa, agarrei meu
pau através da minha calça, e me senti como um idiota por
me tocar com apenas um pedaço de vidro nos separando.
Sua bunda, um bumbum perfeitamente em forma que me
lembrava de um pêssego maduro, estava implorando para ter
minha mão sobre ele.
Eu gemi baixinho, minha calça se tornando mais
apertada quanto mais meu pau ficava duro.
E então eu vi Brandon caminhando em direção ao meu
escritório, sua atenção em um arquivo que ele segurava. Ele
olhou para cima e parou no meio do caminho quando viu
Piper estendida como uma oferta. O sorriso que se espalhou
por sua boca fez meus olhos se estreitarem e um rosnado
baixo me deixar. Eu me encontrei de pé, me movendo em
direção à porta, possessividade batendo em mim.
Cada osso territorial do meu corpo queria arrancar
aquele olhar do rosto de Brandon, se tornar um animal e
dizer a ele que Piper era minha, que olhar para ela faria com
que seu nariz fosse quebrado depois que meu punho
encontrasse seu rosto.
Brandon se encostou na parede, seu sorriso ainda no
lugar.
— Hey — disse ele para Piper, e ela se virou e olhou por
cima do ombro para ele.
Ela sorriu para ele, mas eu poderia dizer que era um
gesto educado e não de interesse. Cada parte do meu corpo
tencionou ao som baixo de sua voz. Eu podia imaginar o que
ele disse a ela, perguntou a ela. A confraternização era um
grande porra, não no meu local de trabalho, mas no que dizia
respeito a Piper, aquilo era levado a outro nível.
Saí do meu escritório assim que Brandon começou a
falar novamente. A parte homem das cavernas em mim
queria ir até lá e chutar a bunda dele até mesmo por pensar
que poderia olhar para ela, muito menos falar com ela.
— Você está gostando desse lugar até agora?
Ela assentiu. — Sim. Eu amo trabalhar para o Sr.
Alfonso.
Ouvir Piper ser tão formal me deixava duro.
— Vai ficar mais fácil — ele disse suavemente, o sorriso
em sua voz cheio de sexo. — Sr. Alfonso pode ser um pouco
rude com os novatos, mas ele é inofensivo.
Eu apertei meu queixo. Ela riu baixinho.
Brandon se endireitou e se moveu alguns passos mais
perto.
— Se você quiser, podemos sair para beber ou jantar, e
eu posso lhe dar algumas dicas sobre como este lugar
funciona, como entrar no lado bom de Zane — ele riu
profundamente.
Eu rangi meus dentes, meu queixo doendo da força que
estava usando.
— Obrigada, mas acho que Zane pode desaprovar os
funcionários...
— Brandon, eu acho que é hora de você voltar ao
trabalho.
Brandon se endireitou e me encarou, seus olhos
arregalando levemente. Eu usei minha voz autoritária nele,
aquela que eu reservava para a sala de reuniões. Ele era
decente quando se tratava de esboçar rascunhos
prematuros, que era uma das razões pelas quais ainda tinha
um emprego depois de falar com Piper e dar em cima dela.
Ele olhou para Piper, examinando-a de cima para baixo
antes de olhar para mim.
Ele era um trunfo para a empresa, mas se mantivesse
essa merda, sua bunda estaria fora da porta mais rápido do
que ele poderia entender.
Quando se tratava de Piper e mantê-la perto, mantê-la
como minha, eu não amenizava.
Brandon deu um aceno de cabeça afiado antes de se
virar e sair. Ele era inteligente o suficiente para não dizer
nada para mim. Fiquei ali observando-o sair, e assim que ele
virou a esquina e era só Piper e eu, olhei para ela. Ela tinha
seu foco preso no chão a frente dela, seus pequenos dentes
brancos mordendo o lábio inferior.
Ela estava nervosa. Eu gostava de vê-la assim, parte
dela vulnerável e à minha mercê.
Ela levantou a cabeça e nossos olhares se encontraram.
Por longos momentos, nenhum de nós disse nada enquanto
nos encarávamos.
Eu enfiei as mãos nos bolsos da minha calça, enrolando
meus dedos em minhas palmas e cavando minhas unhas na
minha carne. Graças a Deus meu pau não era mais uma
haste de aço por trás do meu zíper. O flerte de Brandon
garantiu que minha excitação ficasse no banco de trás
enquanto minha possessividade se elevava.
— Sr. Alfonso — ela disse suavemente.
— Por mais que eu aprecie ouvir você ser formal
comigo, gosto quando você diz meu nome, Piper.
Na verdade, eu quero ouvir você gritá-lo enquanto enfio
meu pau em você, já que irei reivindicar cada parte sua,
fazendo você implorar por mais.
Levou toda a minha força de vontade para não ir até ela,
envolver minhas mãos em volta dos seus ombros e puxá-la
para perto, para pressionar seu corpo no meu. Eu queria
pressionar meus lábios na concha de sua orelha e dizer a ela
para voltar ao meu escritório, para que eu pudesse mostrar
a ela que era minha.
Farei isso. Mostrarei a Piper que ela deve ser minha.
Mostrarei a ela com palavras, com meu toque, que não há
outra mulher que se compare.
Eu vou fazer exatamente isso e muito mais.
Eu estava cansado de esperar, era incapaz de me
impedir de ir atrás dela. Tê-la tão perto era uma tortura e eu
estava pronto para me livrar da minha miséria.
Eu faria Piper perceber que, quando se tratava dela, eu
era um bastardo possessivo em todos os sentidos.
Capítulo Três
***
***
Um ano depois...
Fim...
Agradecemos pela leitura ;)