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Refrigeração Industrial II

Projeto Frigorífico de Suínos


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Alex Sandro Roig

5 de dezembro de 2018, v-1.0.0

RESUMO

Este material transcreve as etapas de dimensionamento de um frigorífico de suínos com capacidade


de 600 abates diários, constituído por duas câmaras de resfriamento com temperatura interna de 0o C,
três túneis de congelamento com temperatura interna de -35o C e duas câmaras de estocagem com
temperatura interna -20o C. O sistema é composto por dois regimes com resfriamento intermediário,
sendo eles -40/-5/+35o C e -25/-5/+35o C. O projeto é constituído pelos eixos de dimensionamento
dos ambientes frigorígenos e seleção de equipamentos e acessórios. Em paralelo a este documento
está anexado o fluxograma da instalação frigorífica.

Palavras-chave: Dimensionamento. seleção. equipamentos. frigorífico.

1. Dimensionamento
1.1. Câmara de Resfriamento
O dimensionamento da câmara de resfriamento parte da determinação do comprimento total
de trilhos Ctt , resultado da razão entre a quantia total de meias carcaças diárias e ocupação linear
das mesmas, conforme Eq(1).

Mc 1200
Ctt = = = 300 m (1)
OL 4
Onde
Ctt = Comprimento total de trilhos [m];
Mc = Meias carcaças diárias;
Ol = Ocupação linear [1/2 carcaça por metro de trilho].

A partir do comprimento total de trilhos, junto aos espaçamentos pré estabelecidos conforme
(AGRICULTURA, 1995), é possível determinar as dimensões da câmara. Utilizando o conjunto de
1
alexsandroroig@gmail.com

1
equações a seguir, formula-se o resultado de maneira que o comprimento da câmara tenha duas
vezes a dimensão de sua largura.

Lc = (Nt − 1)x + 2y (2)

Lc = Largura da câmara;
Nt = Número de trilhos;
x = Espaçamento entre tilhos;
y = Espaçamento entre parede e trilho.

Cc = Ct + 2z (3)

Cc = Comprimento da câmara;
Ct = Comprimento do trilho;
z = Espaçamento entre extremidade da câmara e trilhos.

Cc = 2Lc (4)

Cc = Comprimento da câmara;
Lc = Largura da câmara.

Ctt = Ct + Nt (5)

Ctt = Comprimento total de trilhos;


Ct = Comprimento do trilho;
Nt = Número de trilhos.

Resolvendo as equações a cima, conforme a seguir, é possível determinar o número de trilhos


contidos na câmara através da equação governante, Eq(6).

Ct + 2z = 2x(Nt − 1) + 4y

Ctt
+ 2z = 2xNt − 2x + 4y
Nt

Ctt = (−2z + 2xNt − 2x + 4y)Nt

Ctt = −2zNt + 2xNt2 − 2xNt + 4yNt

Ctt = 2xN t2 + N t(−2x − 2z + 4y)

Equação governante referente ao número de trilhos:

2xNt2 + (−2x − 2z + 4y)Nt − Ctt = 0 (6)

2
Resolvendo a Eq(6) obtém - se Nt = 18, substituindo-se Nt na Eq(5) obtém - se o compri-
mento de cada trilho, podendo assim a partir deste valor, determinar o comprimento Cc e largura
da câmara Lc . Conforme abaixo:

Ctt 300
Ct = = = 16, 16 m
Nt 18

Cc = Ct + 2z

Cc = 16, 66 + 2 × 1 = 18, 66 m

Cc = 2Lc

Cc
Lc =
2

18, 66
Lc = = 9, 33 m
2
A altura da câmara é determinada pela soma das dimensões abaixo:
Tamanho do Suíno = 1,5 m;
Bateria de Evaporação = 2 m;
Gancho = 0,4 m;
Suíno ao chão = 0,5 m.

Ac = 1, 5 + 2 + 0, 4 + 0, 5 = 4, 4 m (7)

Onde,
Ac = Altura da câmara [m].
O dimensionamento executado acima limita-se apenas à uma câmara de resfriamento, na
unidade em questão, levando em consideração tempo de processo e tempo de carregamento, faz-se
necessário adicionar mais uma câmara de resfriamento, visando evitar gargalos de produção.
1.2. Túnel de Congelamento
Esta unidade efetua o congelamento classificado como semi-automático, congelando as meias
carcaças em forma de cortes, armazenados em caixas e posicionados em carrinhos.
A lógica do dimensionamento é estabelecer a quantidade de produto em massa e a capacidade
de armazenamento de produto em caixas nos carrinhos, assim então a partir das dimensões e
quantidades de carrinhos determinar as dimensões dos tuneis.
O dimensionamento dá-se através dos usos das equações a seguir:

kg
= Abates × M assa × P erdas
dia
Onde,
kg
dia = Massa diária de produto a ser congelado [kg/dia];
Abates = Quantidade diária de suínos abatidos;

3
M assa = Peso médio do suíno [kg];
P erdas = Diminuição da massa devido à sangria e vísceras.

kg
= 100 × 600 × 0, 82 = 49200 kg
dia
A caixa utilizada para o armazenamento dos cortes possui capacidade de armazenagem de
20kg, sendo assim, através da massa diária de produto e capacidade da caixa defini-se o número de
caixas.

kg
dia
N cx = kg
(8)
cx

Onde,
N cx = Quantidade total de caixas [kg/dia];
kg
cx = Capacidade da caixa [kg].

49200
N cx = = 2460
20
A partir desta etapa é necessário definir as dimensões da caixa e do carrinho, sendo elas
respectivamente 0,65 x 0,45 x 0,16m e 1,4 x 1,1 x 1,9m.

Aca
cx(Base) = (9)
Acx

Onde,
cx(Base) = Quantidade total de caixas na base do carrinho;
Aca = Área ocupada pela base do carrinho [m2 ];
Acx = Área ocupada pela base da caixa [m2 ].

1, 4 × 1, 1
cx(Base) = ≈4
0, 65 × 0, 45

Hc
cx(Altura) = (10)
Hc + 40%
Onde,
cx(Altura) = Quantidade total de caixas na altura do carrinho;
Hca = Altura do carrinho [m];
Hcx + 40% = Altura da caixa mais espaçamento [m].

1, 9
cx(Altura) = ≈9
0, 16 + 40%

cx(Carrinho) = cx(Altura) × cx(Base) (11)

Onde,
cx(Carrinho) = Quantidade total de caixas por carrinho.

4
cx(Carrinho) = 4 × 9 = 36

N cx
N ca = (12)
cx(Carrinho)

Onde,
N ca = Quantidade total de caixas por carrinho;
N cx = Quantidade total de caixas.

2460
N ca = ≈ 68
36
Os carrinhos são distribuídos em filas ao longo do túnel, sendo assim é necessário determinar
a quantidade de carrinhos por fila, somente assim através do comprimento e largura útil desta fila
determina-se as dimensões do túnel.

N ca N ca
= (13)
f ila T u × f ilas

Onde,
N ca
f ila = Quantidade total de carrinhos por fila;
T u = Quantidade de túneis na unidade;
f ilas = Quantidade total de filas por túnel.

N ca 68
= = 17
f ila 2×2

Agora tendo em mãos a quantidade de carrinhos por fila, a quantidade de filas, dimensões
do carrinhos e espaçamentos conforme (AGRICULTURA, 1995) é possível determinar as dimensões
do túnel:

N ca
Ct = × Cca + 2x0 (14)
f ila

Onde,
Ct = Comprimento do túnel [m];
Cca = Comprimento do carrinho[m];
x0 = Espaçamento entre extremidades e carrinho [m].

Ct = 17 × 1, 4 + 2 × 1 = 25, 8 m

Lt = f ilas × Lca + 2y 0 (15)

Onde,
Lt = Largura do túnel [m];
Lca = Largura do carrinho[m];
y 0 = Espaçamento entre parede e carrinho [m].

5
Lt = 2 × 1, 1 + 2 × 0, 5 = 3, 2 m

A altura do túnel é determinada pela soma das parcelas abaixo, onde:


Aca = Altura do carrinho [m];
cxtopo = Altura da caixa no topo do carrinho[m];
Rodas = Altura das rodas do carrinho [m];
Bateria = Altura das baterias de evaporação [m].

At = Aca + cxtopo + Rodas + Bateria (16)

At = 1, 9 + 0, 16 + 0, 15 + 2 = 4, 21 m

1.3. Câmara de Estocagem


A lógica de dimensionamento da câmara de estocagem é semelhante à forma de dimensiona-
mento dos túneis, mas substitui-se a armazenagem em carrinhos por pallets.
A câmara de estocagem deverá suprir demanda de espaço físico para armazenagem de
produto ao longo do período de 30 dias. Sendo assim, optou-se também por dividir a produção em
duas câmaras de estocagem evitando dimensões exacerbadas. Num período de 30 dias a quantidade
total de caixa a serem estocadas é de 73800.
O pallet a ser utilizado na estocagem possui dimensão de 1,10 x 1,20 x 0,15m constituindo
um aporte de 4 caixas em sua base e 8 em sua altura.

cx(P allet) = cx(Altura) × cx(Base) (17)

Onde,
cx(P allet) = Quantidade total de caixas por pallet;
cx(Altura) = Quantidade de caixas na altura do pallet;
cx(Base) = Quantidade de caixa na base do pallet.

cx(P allet) = 8 × 4 = 32

N cx
NPa = (18)
cx(P allet)

Onde,
N P a = Quantidade total de pallets

73800
NPa = = 2306, 25
32

NPa
P a(Base) = (19)
niveis
Onde,
P a(Base) = Quantidade total de pallets na base da câmara;
niveis = Quantidade de camadas de pallets.

6
2306, 25
P a(Base) = = 769
3

AP allet = CP allet × LP allet (20)

Onde,
AP allet = Área da base do pallet [m2 ];
CP allet = Comprimento do pallet [m];
LP allet = Largura do pallet [m].

AP allet = 1, 10 × 1, 20 = 1, 32 m2

P a(Base) × AP allet
Atotal = (21)
Ncam

Onde,
Atotal = Área de ocupação útil [m2 ];
P a( Base) = Quantidade de pallets na base da câmara;
AP allet = Área do pallet [m2 ];
Ncam = Quantidade de câmaras.

769 × 1, 32
Atotal = = 507, 54
2
Por meio da ocupação total é possível determinar a largura e comprimento útil da câmara,
sendo 16, 91m e 30m respectivamente. A dimensão final da câmara se dará pelo acréscimo dos
seguintes espaçamentos;
Espaçamento entre pallets e extremidades = 1m;
Espaçamento entre pallets e parede = 0, 6m;
Corredor = 2m
A altura da câmara de estocagem se dará pela soma das alturas de cada caixa nos três níveis,
altura da bateria de evaporação e pallets. Sendo assim, a dimensão final da câmara de estocagem
segue:

Cc = 32m; Lc = 16, 91m; Ac = 6, 3m.

2. Carga Térmica
A contabilização da carga térmica se faz necessária para a seleção e dimensionamento dos
equipamentos de geração de frio. Abaixo será apresentando o equacionamento para cada parcela
de carga térmica, seja ela calor gerado pelo produto, fluxo de calor através do isolamento, calor
proveniente da renovação de ar, calor gerado pela iluminação, pessoas e motores.
2.1. Câmara de Resfriamento
Na câmara de resfriamento serão contabilizadas todas as parcelas de carga térmica. O
regime de resfriamento estabelecido por norma determina que no interior da carcaça deverá ter
uma temperatura de no máximo 1◦ C, assim então definiu-se um regime de 0◦ C / +35◦ C para o
resfriamento.

7
2.1.1. Produto
Esta parcela refere-se a quantidade de calor contida no animal pós abate, é contabilizada a
partir da massa, calor específico pré congelamento e diferencial de temperatura entre o produto e a
câmara de resfriamento.
Esta parcela contabiliza apenas o calor sensível pré congelamento do súino.

m × Ce × ∆t
Q1 =
T
Onde,
m = Massa do produto [kg];
Ce = Calor específico antes do congelamento [kcal/kg ◦ C];
∆t = Diferença de temperatura entre a entrada e saída do produto[◦ C];
T = Tempo de processamento [h].

50400 × 0, 72 × (60 − 0)
Q1 = = 90720 kcal/h
24

2.1.2. Isolamento
Parcela de calor referente ao calor que penetra no isolamento ao longo do tempo de processo
de resfriamento, leva-se em conta para este cálculo a estimativa da quantidade de calor que penetra
no isolamento, área superficial do isolamento e tempo de processo equivalente a um dia.

C ×S×t
Q2 =
T
Onde,
C = Fluxo de calor pelo isolamento [kcal/hm2 ];
S = Superfície total das paredes,teto e piso [m2 ];
t = Tempo equivalente a um dia[◦ C];
T = Tempo de processamento [h].

8 × 594, 5 × 24
Q2 = = 4756 kcal/h
24

2.1.3. Renovação de Ar
Parcela de calor correspondente ao ar externo. Determina-se inicialmente o índice de
renovações do ar e posteriormente a parcela de carga em si, através da entalpia e peso específico do
ar externo.

60
n= √
v

Onde,
n = Índice de renovações;
v = Volume da câmara[m2 ].

60
n= √ = 2, 16
18, 66 × 9, 33 × 4, 4

8
n × v × γ × ∆H
Q3 =
T
Onde,
γ = Peso específico do ar externo[kg/m3 ];
∆H = Diferença de entalpia entre ar externo e câmara[kcal/kg];
T = Tempo de processamento [h].

2, 16 × 766, 03 × 1, 23 × 6, 5
Q3 = = 551, 19 kcal/h
24

2.1.4. Iluminação
Parcela de carga referente ao calor gerado pelas lâmpadas, utiliza-se uma equação de
tom prático em que contabiliza-se a quantidade de lâmpadas, tempo de iluminação junto às suas
respectivas potências.

P
nL × 1000 ×t
Q4 =
T
Onde,
nL = Número de Lâmpadas;
P = Potência da lampada [W att];
t = Tempo de iluminação [h];
T = Tempo de processamento [h].

400
10 × 1000 × 15
Q4 = = 2, 5 kW = 2150 kcal/h
T

2.1.5. Pessoas
Parcela referente a quantidade de calor liberada pelas pessoas em movimento no interior da
câmara. Equação de tom também prático, desconsiderou-se a movimentação de pessoas na câmara.

Q5 = 272 − 6 × (c)

Onde,
c = Número de pessoas em circulação;

Q5 = 272 − 6 × (0) = 272 kcal/h

2.1.6. Carga Térmica Parcial


A carga térmica parcial é determina pela soma das parcelas de carga térmica calculadas
anteriormente.
Este montante servirá de estimativa inicial para a seleção das baterias de evaporação,
podendo assim então contabilizar a parcela de carga térmica oriunda dos motores presentes no
sistema de ventilação dos evaporadores.

Qparcial = Q1 + Q2 + Q3 + Q4 + Q5 = 98449, 9 kcal/h

9
2.1.7. Baterias de Evaporação
Os evaporadores são selecionados a partir de sua capacidade, definida pela razão entre a
carga térmica total a ser transferida e o diferencial de temperatura entre a câmara e temperatura
de evaporação, sendo assim:

Qparcial
Qev =
∆t
Onde,
Qev = Capacidade do evaporador.
Na seleção em questão optou-se por um ∆t de 5◦ C.

98449
Qev = = 19689, 8 kcal/h◦ C
5
Optou-se pela utilização de dois evaporadores MADEF de capacidade 10880 kcal/h◦ C cada,
modelo RTB - 100. O modelo em questão possui dois motores de 4cv, totalizando 4 motores de 4cv
no interior da câmara.
2.1.8. Calor dos Motores
Parcela de carga referente aos motores elétricos de acionamento da ventilação. A partir da
contabilização desta parcela poderá se definir um valor final para a carga térmica total, dando assim
continuidade ao dimensionamento dos demais órgãos e equipamentos.

n×P ×F ×t
Q6 =
T
Onde,
n = Número de motores;
P = Potência dos motores [cv];
F = Fator de conversão [1cv = 642kcal/h];
t = Tempo de funcionamento dos motores [1cv = 642kcal/h];
T = Tempo de processamento [h].

4 × 4 × 632 × 24
Q6 = = 10112 kcal/h
24

2.1.9. Carga Térmica Total


Agora, tendo em mãos a carga térmica proveniente dos motores é possível recalcular a carga
térmica total e verificar se há a necessidade de re-seleção dos evaporadores, tendo em vista a nova
capacidade requerida.

Qtotal = Qparcial + Q6

Qtotal = 98449 + 10112 = 108561 kcal/h

A nova capacidade requerida por cada evaporador - Qev = 108561/(5 × 2) - é de 10856,1


kcal/h continuando dentro do limite de capacidade dos evaporadores pré - selecionados anteriormente,
que é de 10880 kcal/h, evitando assim a necessidade de re-seleção.

10
Como o tempo de processamento é de 24h, se faz necessária a duplicação da câmara, evitando
assim possíveis gargalos no carregamento diário. Logo, a carga térmica total será ainda dobrada.

Qtotal = 108561 × 2 = 217122 kcal/h

2.2. Túnel de Congelamento


Nos túneis de congelamento serão contabilizadas todas as parcelas de carga térmica. O
regime de congelamento estabelecido por norma determina que no interior do túnel se deverá ter
uma temperatura entre −35◦ C a −40◦ C. Assim então adotou-se um regime de −40◦ C / −5◦ C para
o congelamento.
Nas parcelas a seguir não há distinção metodológica à forma de cálculo das parcelas do
resfriamento, assim então repete-se o padrão alterando apenas valores pontuais. A única distinção
é a inclusão das parcelas refente ao calor latente e calor sensível pós congelamento retirado do
produto.
2.2.1. Produto

m × Cea × ∆t
Q1a =
T

m × CL
Q1b =
T

m × Ce d × ∆t
Q1b =
T
Onde,
m = Massa do produto [kg];
Cea = Calor específico antes do congelamento [kcal/kg ◦ C];
CL = Calor latente de congelamento [kcal/kg];
Ced = Calor específico depois do congelamento [kcal/kg ◦ C];
∆t = Diferença de temperatura entre ponto de entrada, pré e pós congelamento[◦ C];
T = Tempo de processamento [h].

50400 × 0, 72 × (0 − (−2)
Q1a = = 3024 kcal/h
24

50400 × 52
Q1b = = 109200 kcal/h
24

50400 × 0, 4 × (−2 − (−20)


Q1c = = 15120 kcal/h
24

Qproduto = Q1a + Q1b + Q1c = 127344 kcal/h

2.2.2. Isolamento

C ×S×t
Q2 =
T
Onde,

11
C = Fluxo de calor pelo isolamento [kcal/hm2 ];
S = Superfície total das paredes,teto e piso [m2 ];
t = Tempo equivalente a um dia[◦ C];
T = Tempo de processamento [h].

8 × 408, 78 × 24
Q2 = = 3270, 27 kcal/h
24

2.2.3. Renovação de Ar

60
n= √
v

Onde,
n = Índice de renovações;
v = Volume da câmara[m2 ].

60
n= √ = 3, 21
25, 8 × 3, 2 × 4, 21

n × v × γ × ∆H
Q3 =
T
Onde,
γ = Peso específico do ar externo[kg/m3 ];
∆H = Diferença de entalpia entre ar externo e câmara[kcal/kg];
T = Tempo de processamento [h].

3, 21 × 347, 57 × 1, 23 × 10, 58
Q3 = = 604, 96 kcal/h
24

2.2.4. Carga Térmica Parcial

Qparcial = Q1 + Q2 + Q3 = 131219 kcal/h

2.2.5. Baterias de Evaporação


Os evaporadores são selecionados a partir de sua capacidade, definida pela razão entre a
carga térmica total a ser transferida e o diferencial de temperatura entre a câmara e temperatura
de evaporação, sendo assim:

Qparcial
Qev =
∆t
Onde,
Qev = Capacidade do evaporador.
Na seleção em questão optou-se por um ∆t de 5◦ C.

131219
Qev = = 26243, 8 kcal/h◦ C
5

12
Optou-se pela utilização de sete evaporadores MADEF de capacidade 4864 kcal/h◦ C cada,
modelo RTB - 60. O modelo em questão possui dois motores de 2cv, totalizando 14 motores de 2cv
no interior do túnel.
2.2.6. Calor dos Motores

n×P ×F ×t
Q6 =
T
Onde,
n = Número de motores;
P = Potência dos motores [cv];
F = Fator de conversão [1cv = 642kcal/h];
t = Tempo de funcionamento dos motores [1cv = 642kcal/h];
T = Tempo de processamento [h].

14 × 2 × 632 × 24
Q6 = = 17696 kcal/h
24

2.2.7. Carga Térmica Total


Agora, tendo em mãos a carga térmica proveniente dos motores é possível recalcular a carga
térmica total e verificar se há a necessidade de re-seleção dos evaporadores, tendo em vista a nova
capacidade requerida.

Qtotal = Qparcial + Q6

Qtotal = 131219 + 17696 = 148915 kcal/h

A nova capacidade requerida por cada evaporador - Qev = 148915/(5×7) - é de 4254,7 kcal/h
continuando dentro do limite de capacidade dos evaporadores pré - selecionados anteriormente, que
é de 4864 kcal/h, evitando assim a necessidade de re-seleção.
Dois túneis foram determinados inicialmente no dimensionamento, entretanto faz-se neces-
sário o acréscimo de mais uma unidade para evitar gargalos na produção. Sendo assim, a carga
térmica total é expressa por:

Qtotal = 148915 × 3 = 446745 kcal/h

2.3. Câmara de Estocagem


Na câmara de estocagem não serão contabilizadas parcelas referentes ao calor sensível do
produto, pois nos túneis de congelamento já houve decréscimo suficiente da temperatura do mesmo.
As câmaras de estocagem deverão estar funcionando a uma temperatura nunca superior a −18◦ C,
segundo (AGRICULTURA, 1995). Assim então definiu-se um regime de −25◦ C / −5◦ C para a
estocagem de congelados.
Nas parcelas a seguir não há distinção metodológica dos cálculos enteriores.
2.3.1. Isolamento

C ×S×t
Q1 =
T
Onde,

13
C = Fluxo de calor pelo isolamento [kcal/hm2 ];
S = Superfície total das paredes,teto e piso [m2 ];
t = Tempo equivalente a um dia[◦ C];
T = Tempo de processamento [h].

8 × 1509, 4 × 24
Q1 = = 12075, 2 kcal/h
24

2.3.2. Renovação de Ar

60
n= √
v

Onde,
n = Índice de renovações;
v = Volume da câmara[m2 ].

60
n= √ = 1, 1
28, 85 × 16, 3 × 6, 3

n × v × γ × ∆H
Q2 =
T
Onde,
γ = Peso específico do ar externo[kg/m3 ];
∆H = Diferença de entalpia entre ar externo e câmara[kcal/kg];
T = Tempo de processamento [h].

1, 1 × 2962, 61 × 1, 23 × 10, 58
Q2 = = 1767, 04 kcal/h
24

2.3.3. Iluminação

P
nL × 1000 ×t
Q3 =
T
Onde,
nL = Número de Lâmpadas;
P = Potência da lampada [W att];
t = Tempo de iluminação [h];
T = Tempo de processamento [h].

400
27 × 1000 × 24
Q3 = = 10, 8 kW = 9288 kcal/h
24

2.3.4. Carga Térmica Parcial


A carga térmica parcial é determina pela soma das parcelas de carga térmica calculadas
anteriormente.

14
Este montante servirá de estimativa inicial para a seleção das baterias de evaporação,
podendo assim então contabilizar a parcela de carga térmica oriunda dos motores presentes no
sistema de ventilação dos evaporadores.

Qparcial = Q1 + Q2 + Q3 = 26250 kcal/h

2.3.5. Baterias de Evaporação


Os evaporadores são selecionados a partir de sua capacidade, definida pela razão entre a
carga térmica total a ser transferida e o diferencial de temperatura entre a câmara e temperatura
de evaporação, sendo assim:

Qparcial
Qev =
∆t
Onde,
Qev = Capacidade do evaporador.
Na seleção em questão optou-se por um ∆t de 5◦ C.

26250
Qev = = 5250 kcal/h◦ C
5
Optou-se pela utilização de dois evaporadores MADEF de capacidade 3480 kcal/h◦ C cada,
modelo RTB - 50. O modelo em questão possui dois motores de 1,5cv, totalizando 4 motores de
1,5cv no interior da câmara.
2.3.6. Calor dos Motores

n×P ×F ×t
Q6 =
T
Onde,
n = Número de motores;
P = Potência dos motores [cv];
F = Fator de conversão [1cv = 642kcal/h];
t = Tempo de funcionamento dos motores [1cv = 642kcal/h];
T = Tempo de processamento [h].

4 × 1, 5 × 632 × 24
Q6 = = 3792 kcal/h
24

2.3.7. Carga Térmica Total


Agora, tendo em mãos a carga térmica proveniente dos motores é possível recalcular a carga
térmica total e verificar se há a necessidade de re-seleção dos evaporadores, tendo em vista a nova
capacidade requerida.

Qtotal = Qparcial + Q6

Qtotal = 26250 + 3792 = 30042 kcal/h

15
A nova capacidade requerida por cada evaporador - Qev = 30042/(5×2) - é de 3004,22 kcal/h
continuando dentro do limite de capacidade dos evaporadores pré - selecionados anteriormente, que
é de 3480 kcal/h, evitando assim a necessidade de re-seleção.

Qtotal = 30042, 29 × 2 = 60084, 58 kcal/h

3. Compressores
3.1. Compressor de Baixa - Regime -40/-5
Os compressores selecionados para esta faixa de temperatura são responsáveis pelo desloca-
mento de massa proveniente do separador de líquido à -40, o qual alimenta os túneis de congelamento,
totalizando uma carga térmica de 446745kcal/h.
Para esta condição de serviço foram selecionados 5 compressores booster MADEF 3C -
23x13 de 91200kcal/h e 750rpm cada. Se fez necessário um ajuste de rotação para adequação de
capacidade, resultando em 753rpm.
Os cinco compressores geram um trabalho total de 117939kcal/h.

Figura 1 – Dados Técnicos Compressores C-23x13 (Booster).

3.2. Compressor de Baixa - Regime -25/-5


O compressor selecionados para esta faixa de temperatura é responsável pelo deslocamento
de massa proveniente do separador de líquido à -25, o qual alimenta as câmaras de estocagem,
totalizando uma carga térmica de 60084kcal/h.
Para esta condição de serviço foi selecionado 1 compressores booster SABROE 106 S de
70700kcal/h e 970rpm cada. Se fez necessário um ajuste de rotação para adequação de capacidade,
resultando em 753rpm.
Os compressores geram um trabalho total de 9217, 05kcal/h.

16
Figura 2 – Dados Técnicos Compressores S100 SABROE (Booster).

3.3. Compressor de Alta - Regime -5/+35


Os compressores selecionados para esta faixa de temperatura são responsáveis pelo des-
locamento de massa proveniente do resfriador intermediário à -5, o qual alimenta as câmaras de
resfriamento, totalizando uma carga térmica de 851107kcal/h.
Para esta condição de serviço foram selecionados 4 compressores booster MADEF 4C - 16x11
de 237700/h e 750rpm cada. Se fez necessário um ajuste de rotação para adequação de capacidade,
resultando em 671, 35rpm.
Os compressores geram um trabalho total de 185003kcal/h.

Figura 3 – Dados Técnicos Compressores Alternativos MADEF.

4. Condensador
Para a seleção da unidade de condensação optou-se por um condensador evaporativo MADEF
modelo 1200 com consumo de água de 3000l/h. A carga térmica utilizada foi corrigida de acordo

17
com a TBU (Temperatura de bulbo úmido) em torno de 24, 5◦ C, totalizando 922138kcal/h.

Figura 4 – Dados Técnicos Condensador Evaporativo MADEF.

5. Recipiente de Líquido
No dimensionamento do recipiente de líquido foi utilizada a soma das parcelas refente a
evaporação, selecionando assim um recipiente de líquido MADEF modelo RL - 1000.

Qev = 60084 + 446745 + 217122 = 723951 kcal/h

Qev
VRec = = 2413, 17 L
300
Onde,
Qev = Carga térmica da instalação [kcal/h];
VRec = Volume do recipiente [Litros];
s
3 4 × Vrecipiente
φrec = = 0, 9585 m = 958 mm
3, 5 × π

Onde,
φrec = Diâmetro do recipiente [m];
VRec = Volume do recipiente [m3 ];

18
Figura 5 – Dados Técnicos Recipiente de Líquido MADEF.

6. Separador de Líquido
6.1. Regime -25/-5
Devido à baixa carga térmica apresentada neste regime, não será possível selecionar um
separador com diâmetro comercial pré estabelecido, uma das alternativas viáveis é a fabricação
personalizada de acordo com o diâmetro e altura determinados no fim desta subseção.
Inicialmente é necessário determinar a quantidade de massa circulante de amônia no interior
do separador. Este balanço é feito através da razão entre a carga térmica oriunda dos evaporadores
alimentados por este separador e a diferença de entalpia entre entrada e saída da amônia no vaso.

Q(−25)
ṁ(−25) = (22)
h2 − h1

Onde,
ṁ(−25) = Vazão mássica no interior no separador [kcal/h];
Q(−25) = Carga térmica referente ao regime de -25◦ C [kcal/h];
h2 = Entalpia do vapor saturado à temperatura de -25◦ C [kcal/kg];
h1 = Entalpia do líquido saturado à temperatura de -5◦ C [kcal/kg];

60084
ṁ = = 47, 91 kg/h
1411, 2 − 157, 31

Tendo em mãos a massa circulante e as características do fluído é possível determinar a área


da seção transversal do vaso através da Eq.23.

1 1
A = ṁ × ν × × (23)
v 3600
Onde,
A = Área útil da seção transversal do separador [m2 ];
ν = Volume específico do vapor saturado à -25◦ C [m3 /kg];
v = Velocidade do vapor recomendada para temperatura de -25◦ C [m/s];

1 1
A = 47, 91 × 0, 77119 × × = 0, 02443 m2
0, 42 3600

A partir desta etapa os cálculos são de natureza geométrica e simples execução.


s
4×A
φsep =
π

19
Onde,
φsep = Diâmetro do separador [m];
r
4 × 0, 02443
φsep = = 0, 176 m = 176, 38 mm
π
Para a determinação da altura do separador utiliza-se uma relação prática, de ordem
construtiva, onde a altura do vaso é de 3,5 à 5 vezes o seu diâmetro interno.

h = (3, 5 a 5) × φrec = 749, 61 mm

6.2. Regime -40/-5


A lógica de dimensionamento deste separador é semelhante ao anterior, de modo que possa
se chegar em um diâmetro, área de seção transversal e altura do separador.
Devido as maiores dimensões deste separador não é necessário determinar a altura do mesmo,
somente a área de seção transversal, constatada também no catálogo de seleção, Figura 6.

Q(−40)
ṁ(−40) =
h2 − h1

Onde,
ṁ(−40) = Vazão mássica no interior no separador [kcal/h];
Q(−40) = Carga térmica referente ao regime de -40◦ C [kcal/h];
h2 = Entalpia do vapor saturado à temperatura de -40◦ C [kcal/kg];
h1 = Entalpia do líquido saturado à temperatura de -5◦ C [kcal/kg];

447745
ṁ = = 363, 81 kg/h
1388 − 157, 31

1 1
A = ṁ × ν × ×
v 3600
Onde,
A = Área útil da seção transversal do separador [m2 ];
ν = Volume específico do vapor saturado à -25◦ C [m3 /kg];
v = Velocidade do vapor recomendada para temperatura de -25◦ C [m/s];

1 1
A = 363, 81 × 1, 5525 × × = 0, 261 m2 = 26, 1 dm2
0, 6 3600
s
4×A
φrec =
π

Onde,
φrec = Diâmetro do separador [m];
r
4 × 0, 261
φrec = = 0, 57 m = 577, 00 mm
π

20
Figura 6 – Dados Técnicos Separador de Líquido Vertical MADEF.

7. Resfriador Intermediário
A lógica de dimensionamento do resfriador intermediário consiste em determinar o fluxo de
massa circulante no mesmo, o qual é resultado da soma das massas circulantes nos separadores de
baixa mais a massa circulante nos evaporadores alimentados pelo resfriador intermediário.
A rotina de cálculo abaixo traça o passo a passo para esta determinação.

Gh1 = ṁ(−40) + ṁ(−25)

Onde,
Gh1 = Soma da massa de fluído circulante nos dois separadores [kg/h].
ṁ(−40) = Massa de fluído circulante no separador à -40 ◦ C [kg/h].
ṁ(−25) = Massa de fluído circulante no separador à -25 ◦ C [kg/h].

Gh1 × h(sup) + Gh2 × hl(+35) = Gh1 × hl(−5) + Gh2 × hv(−5)

Onde,
h(sup) = Entalpia do vapor super aquecido à temperatura de descarga média [kcal/kg]
hl(+35) = Entalpia do líquido saturado à +35◦ C [kcal/kg];
hl(−5) = Entalpia do líquido saturado à -5◦ C [kcal/kg];
hv(−5) = Entalpia do vapor saturado à -5◦ C [kcal/kg];

Gh1 × [hl(−5) − h(sup) ]


Gh2 = + Gh3
[hl(+35) − hv(−5) ]

Onde,
Gh2 = Massa circulante no resfriador intermediário [kg/h];
Gh3 = Massa circulante nos evaporadores do resfriador intermediário [kg/h].

Q(−5)
Gh3 =
h2 − h1

Onde,
h2 = Entalpia do vapor saturado à -5◦ C [kcal/kg]

21
h1 = Entalpia do líquido saturado à +35◦ C [kcal/kg];

Gh1 = 47, 91 + 363, 81 = 411, 72 kg/h

411, 72 × [157, 31 − 1592, 55]


Gh2 = + Gh3
[346, 80 − 1436, 7]

Gh2 = 542, 17 + Gh3

217122
Gh3 = = 199, 21 kg/h
1436, 7 − 346, 80

Gh2 = 542, 17 + 199, 21 = 741, 38 kg/h

1 1
A = ṁ × ν × ×
v 3600
Onde,
A = Área útil da seção transversal do RI [m2 ];
ν = Volume específico do vapor saturado à -5◦ C [m3 /kg];
v = Velocidade do vapor recomendada para temperatura de -5◦ C [m/s];

1 1
A = 741, 38 × 0, 34648 × × = 0, 2548 m2 = 25, 48 dm2
0, 28 3600
s
4×A
φri =
π

Onde,
φri = Diâmetro do separador [m];
r
4 × 0, 254802443
φri = = 0, 5696 m = 569, 61 mm
π

Figura 7 – Dados Técnicos Resfriador Intermediário MADEF.

22
8. Bombas de N H3
Foram selecionados três modelos de bombas, dois de cada tipo, referentes às cargas térmicas
de 600084kcal/h, 217122kcal/h e 446745kcal/h.

Figura 8 – Dados Técnicos Bombas de Amônia MADEF.

9. Tubulações
O diâmetro das tubulações foi determinado a partir de um dimensionamento prático fornecido
pelo fabricante.

Tabela 1 – Diâmetro das Tubulações

Identificação Capacidade [kcal/h] Diâmetro [pol]


Sucção Comp Booster [-40◦ C] 446745 8
Descarga Comp Booster [-5◦ C] 564684 6
Sucção Comp Booster [-25◦ C] 63284 2
Descarga Comp Booster [-5◦ C] 72999,83 2
Sucção Compressor [-5◦ C] 854815,85 6
Descarga Compressor [+35◦ C] 1039819 5
Sucção Úmida [-40◦ C] 446745 10
Sucção Úmida [-25◦ C] 63284 3
Sucção Úmida [-5◦ C] 217122 3

23
Tabela 2 – Diâmetro das Tubulações

Identificação Capacidade [kcal/h] Diâmetro [pol]


Dreno Condensador [+35◦ C] 1039819 3
Alimentação Alta [+35◦ C] 1039819 2
Alimentação Baixa [-5◦ C] 510029 1 1/4
Sucção Bomba [-40◦ C] 446745 2 1/2
Sucção Bomba [-25◦ C] 63284 1
Sucção Bomba [-5◦ C] 217122 1 1/2
Descarga Bomba [-40◦ C] 446745 2
Descarga Bomba [-25◦ C] 63284 3/4
Descarga Bomba [-5◦ C] 217122 1 1/4
Degelo Gás Quente [18◦ C] 1039819 5
Equalização [+35◦ C] 1039819 2

10. Fluxograma da Instalação


Em Anexo.

24
Refrigeração Industrial II
Dimensionamento de Frigorífico de Suínos
1
Alex Sandro Roig

5 de dezembro de 2018, v-1.0.0

ABSTRACT

This material transcribes the steps of designing a pig slaughterhouse with a capacity of 600 slaughterers
daily, consisting of two chambers of cooling with internal temperature of 0o C, three freezing tunnels
with internal temperature of -35o C and two chambers of storage with internal temperature - 20 C.
The system consists of two regimes with intermediate cooling, being -40 / -5 / + 35o C and -25 / -5
/ + 35o C. The design consists of the axes of dimensioning of the refrigerating environments and
selection of equipment and accessories. In parallel to this document is attached the flow chart of the
refrigeration plant.

Keywords: Sizing. selection. equipment. fridge.

1
alexsandroroig@gmail.com

25
Referências

AGRICULTURA, M. NORMAS TÉCNICAS DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PARA


ABATE E INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUÍNOS. Brasília, 1995. Citado 3 vezes nas páginas 1, 5
e 13.

26

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