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PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO

 Professor: Roberto Theobald, rbtheobald@gmail.com, (79) 9 9979-7312


 O Corpo de Bombeiros de Sergipe ainda não possui uma norma sobre
prevenção e proteção contra incêndio e dessa maneira acaba adotando as
normativas de outros Estados em especial a do Estado de São Paulo –
Regulamento de Segurança Contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco do
Estado de São Paulo Instruções Técnicas
 O ponto principal em uma situação de risco é a eliminação ou a redução da
exposição ao risco, ou seja, somente devem permanecer no local as pessoas
capacitadas e responsáveis em conter ou controlar a situação as demais devem
ser evacuadas.
o É o caso de um incêndio em um shopping. Nessa situação a brigada de
incêndio deve efetuar a evacuação do local e para isso deve orientar as
pessoas por onde devem sair. E em caso de risco extremo a brigadista
também deve sair do local para preservar a sua vida.
o É importante para tanto que haja um plano de evacuação do local e que
haja os equipamentos corretos como sinalização etc.
o Nessa situações o primeira atitude é o isolamento que tem como
objetivo controlar o acesso e evitar que pessoas entrem no local
prejudicando o trabalho ou a evacuação.

 Atividade 1 – BOW-TIE
o Atropelamento

C
O
NS
PE E
RI EVENTO Q
G UE
O N
CI
AS

PERIGO Prevenção EVENTO Proteção CONSEQUÊNCIAS


-noite - semáforo - CPTRAN - fratura perna
-tráfego intenso - faixa de - acionamento direita
- chuva forte pedestre e atendimento - escoriações no
-alta velocidade - placa com ATROPELAMENTO de socorro braço esquerdo
limite de rápido - corte profundo
velocidade - SAMU na testa
- sinalização - sinalização e
isolamento do
local
- desvio de
tráfego
-remoção para o
hospital

o Temos agora que analisar as janelas de oportunidades existentes nas medidas


de prevenção para evitar o evento e se necessário adotar outras medidas de
prevenção. Ex.:

AULA DIAS 30 E 31

 Risco zero não existe por melhor que seja o meu sistema de gestão. O que nos
conseguimos é reduzir ao máximo para termos um risco residual, que quanto menor
melhor.
 Isso ocorre, pois para termos risco zero temos que ter perigo zero o que é
praticamente impossível. Vejamos a fórmula:

𝑃
R = 𝑀𝐶 onde: R = risco; P = perigo e MC = medidas
de controle

 A função do engenheiro de segurança é identificar os riscos e trabalhar em cima deles.


 Célula de incêndio em ambiente fechado - aquele em que os gases aquecidos não
podem ser dispersados, ficam acumulados e aquecem o ambiente;
 Célula de incêndio em ambiente aberto - aquele em que os gases aquecidos podem
ser dispersados, não ficam acumulados e não aquecem o ambiente; é importante
lembrar que ambiente fechado ≠ de ambiente lacrado.
 Ambiente lacrado - é aquele em que a entrada do oxigênio é inexistente ou mínimo.
 Carga de incêndio especifica por ocupação – quando se estiver calculando a carga de
um empreendimento que não esteja tabelado deve-se descobrir a carga de incêndio
com base na fórmula apresentada. O mesmo serve para depósitos e explosivos.
 Pegar a instrução normativa do corpo de bombeiro de Sergipe ou de São Paulo

CLASSE DE RISCO

 Baixa até 300 Mj/m²


 Média de 300 Mj/m² até 1200 Mj/m²
 Alta acima de 1200 Mj/m²

CLASSES DE INCÊNDIO

 Incêndio classe A
 Fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade
através do processo de pirólise, deixando resíduos;
 Materiais combustíveis sólidos
 O método de extinção é o resfriamento - dessa maneira a melhor forma de apagar é
com o jato em neblina, pois ele acaba por aumentar a quantidade de partículas soltar
e aumentando a área de resfriamento.
 extintor de água – vantagens: mais usado, baixo custo, se conseguir fragmentar em
partículas é mais fácil de apagar o incêndio etc.; desvantagem: congela fácil, materiais
como papel, celulose absorve água, o vapor precisa ser controlado, questão de
eletricidade deve ser controlado etc.
 Extintor de espuma mecânica - agente constituído por um aglomerante de bolhas,
produzido por turbilhonamento da água com líquido gerador de espuma. Pode ser de
AFFF ou ARC.
 Extintor de espuma química – não pode mais desapareceu na legislação. Alguns países
da américa latina ainda utilizam.

 Incêndio classe B
 Fogo em combustíveis sólidos que se liquefazem por ação do calor, como graxa,
parafinas, substâncias líquidas que se evaporam e gases inflamáveis.
 A forma de extinção é
 Extintor de gás carbônico – vantagens: alta velocidade de extinção, não deixa
resíduos, se dissipa rapidamente etc.; desvantagens: precisa chegar mais perto logo
deve estar protegido, se usar em ambiente confinado pode causar risco as pessoas que
estejam no local, pode causar risco de queimadura por baixa temperatura etc.
 Extintor de espuma mecânica - agente constituído por um aglomerante de bolhas,
produzido por turbilhonamento da água com líquido gerador de espuma. Pode ser de
AFFF ou ARC.
 Extintor de espuma química – não pode mais desapareceu na legislação. Alguns países
da américa latina ainda utilizam.
 Extintor de pó químico seco –
 Extintor de Holon – não podem mais ser utilizados no Brasil, eram utilizados para
eletrônica fina. agente constiruido por hidrocarbonetos halogênicos.

 Incêndio classe C
 Fogo em materiais, equipamento e instalações elétricas energizadas.
 O agente extintor não pode ser condutor de eletricidade, logo o método de extinção é
o abafamento ou quebra da reação da reação em cadeia.
 Materiais considerados pirofóricos
 Extintor de gás carbônico – vantagens: alta velocidade de extinção, não deixa
resíduos, se dissipa rapidamente etc.; desvantagens: precisa chegar mais perto logo
deve estar protegido, se usar em ambiente confinado pode causar risco as pessoas que
estejam no local, pode causar risco de queimadura por baixa temperatura etc.
 Extintor de pó químico seco –
 Extintor de Holon – não podem mais ser utilizados no Brasil; eram utilizados para
eletrônica fina..
 Incêndio classe D
 O agente extintor não pode fundir em contato com o metal combustível
 O método de extinção é o abafamento.

 Incêndio classe K
 Fogo em óleo ou gordura em cozinhas
 O método de extinção é o abafamento ou quebra da reação em cadeia
 Ex.: incêndio em cozinhas – a pessoa coloca óleo na panela e coloca no fogo. Se esse
ficar muito tempo ao atingir sua temperatura de ignição ele inflama e abre chama.
Nessa situação, deve-se desligar o fogo, molhar um pano, tirar o excesso de água do
pano e colocar sobre a panela abafando o fogo. Não de seve jogar água, pois nesse
caso teremos a conversão de um incêndio em tanque para um incêndio em poça, no
qual é muito mais difícil o controle.

DETECTORES

 Utilizado na fase inicial da curva de evolução de incêndio.


 Detector automático – NBR 13860
 Pode ser:
o De Chama – resposta a radiação visível ou não
o De fumaça – resposta na presença de partículas e/ou gases visíveis e invisíveis
o De temperatura – resposta quando a temperatura ambiente ou gradiente de
temperatura ultrapassam um valor pré-determinado.

ALARMES

 Utilizado na fase inicial da curva de evolução de incêndio.


 Acionamento manual – quando não dependente de ação humana para o acionamento
o Pode trazer uma resposta mais rápida do que o automático, por isso
aconselha-se que mesmo que seja um sistema manual haja alarmes de
acionamento manual (instalação obrigatória)
o O problema é que pode ser acionado acidentalmente ou propositalmente, daí
a importância de haver uma central de confirmação.
 Acionamento automático – quando não são dependentes da ação humana para o
acionamento.
 Acionamento misto –

EXTINTORES DE INCÊNDIO

 Utilizado na fase inicial da curva de evolução de incêndio.


 Capacidade extintora – medida do poder de extinção de fogo de um extintor medida
em ensaio prático realizado
 Sistema de proteção por extintores de incêndio
 Risco da edificação
o ANEXO A e IT – 14:2011 ANEXO A (corpo de bombeiros de SP)
 Capacidade extintora mínima
 Capacidade extintora – distribuição classe A
o A distância a ser percorrida é variável conforme a classe de risco: risco baixo
distância máxima percorrida 25m, risco médio 20m e risco alto 15m.
o Quanto mais alto for o risco menor a distancia máxima a ser percorrida com o
extintor
 Capacidade extintora – distribuição classe B
o A distância máxima a ser percorrida é de 15m independente da classe de risco
para incêndio em poça
o Para incêndio em tanque deve ser feito uma conta
 Capacidade extintora – distribuição classe C
o Distribuídos com base na proteção do risco principal, acompanhando a mesma
distribuição dos riscos classe A e B, por isso, geralmente estão ao lado desses
extintores.

EXERCÍCIO I

Depósito de Papel
Dimensão 20x20m
Volume máximo Estocável: 30.000 Kg
1- Carga de Incêndio Específica?
2- Classe de risco?
3- Principal Classe de fogo?
4- Agentes extintores recomendados?
5- Capacidade extintora mínima?
6- Distância máxima a ser percorrida?

EXERCÍCIO II

Depósito de acetona
Dimensão 20x25m
Volume máximo estocável 45.000 Kg
1- Carga de Incêndio Específica?
2- Classe de risco?
3- Principal Classe de fogo?
4- Agentes extintores recomendados?
5- Capacidade extintora mínima?
6- Distância máxima a ser percorrida?
EXERCÍCIO III
Oficina de Automóveis
1- Carga de incêndio
2- Classe de risco
o Área de chaparia e pintura 250m²
1. Classe de fogo predominante?
2. Agentes extintores recomendados?
3. Capacidade extintora mínima do extintor?
4. Distância máxima a ser percorrida?
o Área de tapeçaria e eletricidade 100m²
1. Classe de fogo predominante?
2. Agentes extintores recomendados?
3. Capacidade extintora mínima do extintor?
4. Distância mínima a ser percorrida?

EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE COMBATE A INCÊNDIO

 HIDRANTE
 Dispositivo dotado de tomada(s) de água para prevenção e combate a incêndio.
 Os sistemas residenciais utilizam hidrantes com diâmetros de ½”; já os industriais
utilizam hidrantes com diâmetro de 2”.
 Tipo coluna
 Tipo subterrâneo

 MANGEIRAS
 Deve possuir a logomarca, o tipo e o mês e ano de fabricação.
 Possui vários tipos que a medida que vai aumentando, aumenta a sua proteção do
revestimento externo no tocante proteção contra o calor e agentes diversos.

 ESGUICHO
 REQUINTE
 Peça adaptada à extremidade do esguicho, destinada a dar forma ao jato

ATIVIDADE EM GRUPO

 Treinamento prático de combate a incêndio:


 Elaborar Relatório Técnico com os seguintes tópicos:
o Introdução
o Local e data
o Objetivo
o Descrição do treinamento com fundamentos técnicos
o Pontos técnicos relevantes
o Relação de treinamento prático com o escopo da disciplina
o Analise crítica de treinamento pelo grupo
o Sugestões de melhoria
o Conclusão
 Entrega dia 30/08/2016

PROTEÇÃO CONTRA EXPLOSÃO

 Ver NBR 14639:2014 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Posto


revendedor veicular (serviços) e ponto de abastecimento - Instalações elétricas.
 JORDÃO, Dácio de Miranda. Manual de instalações elétricas em Indústria Químicas,
Petroquímicas e de Petróleo – Atmosferas Explosivas, 3. Ed. Qualitymark, Rio de Janeiro,
2002

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