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7.2. Objetivos
Apresentar conceitos básicos da linguagem Ladder de programação de Controladores Lógicos
Programáveis no tocante a temporizadores e contadores.
7.3.2.1. Temporizador tipo TON – timer on delay (atraso de tempo para ligar)
Se durante a contagem de tempo a entrada cair para o estado zero (0) o valor da contagem de
tempo é zerado e o temporizador fica aguardando nova alteração em sua entrada para uma
nova contagem de tempo. Neste caso, a saída permanece no estado zero (0).
7.3.2.2. Temporizador tipo TOF – timer off delay (atraso de tempo para desligar)
A saída vai para o estado “1” na borda de subida do sinal aplicado a entrada do temporizador
TOF, sem atraso. Durante a contagem do tempo a saída do temporizador TOF permanece no
estado “1”. Após decorrido o tempo programado a saída retorna para o estado “0”.
Um temporizador RTO tem função similar ao TON com relação ao funcionamento excetuando-
se o fato dele manter o valor da contagem mesmo quando sua entrada é desligada, quando
ocorre um erro, ou quando o modo de operação do CLP é alterado de RUN (execução) para
PGM (programação), ou quando a alimentação elétrica do CLP é interrompida. Quando a
entrada volta a ser verdadeira, o temporizador RTO continua a contar o tempo a partir do
tempo acumulado o qual foi mantido após o desligamento da entrada de comando. Pelo fato
da ocorrência desta retenção, o temporizador retentivo mede o período acumulado em que a
entrada de controle esteve ativada. Para resetar o valor do acumulador do temporizador é
necessário utilizar uma instrução de Reset do RTO.
7.4. Metodologia
7.4.1. Materiais
01 - Relé Térmico
01 - Botoeira liga NA
01 - Botoeira desliga NF
01 - Lâmpada de sinalização
4 – Crie o programa conforme mostrado na figura abaixo, associando as variáveis criadas com
cada elemento da figura. (Program Blocks Main[OB1])
a-) Pressione a Entrada1 por mais que 2 segundos. O que acontece com Led1 no programa e
com a variável “Contagem”?
Pede-se ainda:
9 – Elabore um programa para fazer uma lâmpada piscar com uma frequência de 4 segundos
(2 segundos ligada e 2 segundos desligada). Implemente o circuito ligando uma lâmpada na
saída do CLP e teste o programa.
10 – Elabore um programa que implemente o pisca pisca do item anterior utilizando apenas
um temporizador.
Itens opcionais:
1º- O ciclo de empacotamento inicia com a contagem dos produtos no final da linha de
produção. Quando o valor da contagem atingir 06 unidades, a máquina procede a operação de
empacotamento que é feita manualmente pelo operador. Após finalizada, inicia-se um novo
ciclo quando o operador deve pressiona um botão para partida (que ao mesmo tempo reseta o
contador);
8.2. Objetivos
Apresentar conceitos básicos de Interfaces Homem-Máquina e sua comunicação e
programação para interface com Controladores Lógicos Programáveis.
IHM’s gráficas;
IHM’s ‘inteligentes’.
As IHM’s convencionais surgiram para substituir a antiga interface por led's e botoeiras, e
passaram a ser utilizados displays alfanuméricos (de 2 linhas por 16 colunas, por exemplo) e
botões de comando. Sua interface simples permite observar estados de um determinado
processo ou mesmo verificar o valor de variáveis de interesse.
Seu uso ainda hoje é bastante difundido para pequenos processos ou para automação de
máquinas. É comumente utilizada ainda em painéis que estão próximos a um determinado
processo e longe do sistema de supervisão.
Sua configuração costuma ser simples, existindo softwares dedicados construídos pelo próprio
fabricante. Uma configuração desenvolvida pode ser facilmente replicada para várias IHM’s, o
que traz facilidades para construtores de máquinas ou para usuários de processos onde há um
grande número de IHM’s instaladas. Apesar de apresentarem um tempo entre falhas bastante
alto (o que significa que exigem pouca manutenção), uma eventual substituição por defeito é
algo rápido de ser feito. Outra vantagem é o baixo custo deste tipo de interface. A transmissão
dos dados entre a IHM e o CLP é feita através de comunicação serial padrão RS-232 para
distâncias de até 15 m e padrão RS-485 para longas distâncias, tipicamente até 1 km.
Normalmente temos uma IHM para cada CLP, onde a IHM é mestre da comunicação e o CLP é
escravo, ou seja, a IHM sempre tem a iniciativa da comunicação. Alguns modelos permitem
que uma IHM comande mais de um CLP. Para isso a IHM deve ser ligada aos CLP's através de
uma rede RS-485 onde a IHM é mestre da comunicação. O protocolo de comunicação
geralmente é proprietário, mas existem alguns modelos que possuem protocolo MODBUS
RTU.
Seu custo e complexidade tornam-se mais altos, mas as vantagens apresentadas são
proporcionais a esse custo:
Um conceito que surgiu há poucos anos foi o uso de sistemas operacionais abertos em IHM’s.
Seguindo esse conceito, as IHM’s deixaram de ser uma simples interface e passaram a ser um
conjunto de PC Industrial com interface integrada.
Além disso, muitas delas trazem slots de expansão que podem ser utilizados para interfaces
para redes industriais, cartões de entrada e/ou saída, entre outros.
Uma grande vantagem desses equipamentos é o seu uso autônomo, integrando a ele funções
antes destinadas ao sistema supervisório que muitas vezes tinha de ser remoto. Por exemplo,
a manutenção de dados históricos com esses equipamentos pode ser feita localmente e
conseqüentemente, todas as rotinas de extração de relatórios, controles de alarmes, históricos
de produção, entre outros, podem ser consultados diretamente nesses equipamentos. Isso
tudo não impossibilita ainda a integração com outros sistemas que atuem em conjunto com
cada uma dessas IHMs espalhadas na planta.
A grande questão para o uso desses equipamentos é o custo envolvido. Esse pode englobar,
além da própria IHM, o custo do sistema operacional (se for selecionado o Windows CE, por
exemplo), o custo dos softwares a serem executados nessa IHM, placas de expansão, entre
outros. O total desses custos pode muitas vezes superar o preço a ser pago em sistemas
convencionais, onde são utilizados PC's para supervisão, pequenas IHM’s para interação em
campo, CLP's de pequeno porte, etc.
Mas de qualquer forma, é inegável que para determinados setores (como os de automação de
máquinas, geradores de usinas hidrelétricas), essa solução totalmente integrada em um único
equipamento se apresenta como uma boa alternativa frente à arquitetura tradicional.
O suporte de diferentes softwares a essas interfaces tornará o seu uso difundido, se forem
levados em conta todos os aspectos positivos desses equipamentos. Hoje, diferentes
softwares supervisórios já têm módulos ou versões disponíveis para os sistemas operacionais
utilizados por essas IHM’s. Podemos citar, por exemplo, o Indusoft com suporte a Windows CE
e o Elipse Scada for Linux, apenas para ficarmos entre os mais acessíveis.
8.4. Metodologia
8.4.1. Materiais
Abrir o SIMATIC Win CC flexible 2008, O ícone estará disponível na área de trabalho como
mostrado a seguir.
Criar três telas usando o “Add Screen” como mostrado abaixo e renomear as três telas como
(Principal, Alarme e Controle).
Selecione a tela Template, para isso dê um duplo clique em “Template” como na imagem
acima.
Criar três botões na tela Template, para isso abra a aba “Simple Objects” e selecione o item
“Button”, como mostrado abaixo. A tela Template é usada para posicionar objetos que
queremos que apareça em todas as outras telas.
Na aba “General”, modifique o texto dos botões como mostrado abaixo, use os textos
(Principal, Alarme e Controle), cada um desses botões abrirá sua respectiva janela.
Ao selecionar o botão aparecerão algumas abas na parte inferior da tela. Para ativar uma tela
usando um botão precisamos abrir a aba “Events” e entrar no evento “Click”, encontrar a
função “ActivateScreen” na aba de funções “All system functions” como mostrado abaixo. Em
“Screen name” selecionar o nome da tela correspondente ao botão.
Na tela Template criar um tanque. Para isso abra a aba “Simple Objects” ao lado direito da
tela e selecione “Bar”. Modifique o tamanho do tanque como quiser.
Criar uma variável que irá guardar o valor do nível do tanque, para isso selecione o tanque, na
aba “General” entre na Tag correspondente ao valor “x”, abra a seta para baixo e clique em
“New”. Crie uma Tag como mostrado abaixo.
Mude o “Maximum Value” para 1000.
Na aba “Properties” clique em “Scales” para alterar a configuração da escala, observe que o
“Total lenght” é 3, no entanto a nossa escala deve ir até 1000, portanto precisamos mudar
esse valor para 4 para o número 1000 poder ser impresso no gráfico.
Na tela principal criar 2 botões, um para adicionar 50 unidades ao tanque e outro para retirar
50 unidades do tanque. Para isso selecione um dos botões, clique em “Events-Click”, procure a
função “IncreaseValue” na aba “Calculations”. Selecione a Tag a ser modificada pelo botão,
nesse caso será a Tag que criamos para armazenar o valor do nível do tanque. Em “Value”
coloque o valor que desejamos incrementar nessa variável, nesse caso 50. Dê um nome
coerente para esse botão.
Faça o mesmo para o outro botão, lembre-se de usar a função “DecreaseValue” neste.
Na tela Controle criar um botão para esvaziar o tanque. Para isso crie o botão, com ele
selecionado clique em “Events-Click” escolha a função “SetValue” na aba “Calculations”.
Escolha a Tag com o nível do tanque e coloque em “Value” o valor zero, dessa forma
estaremos colocando nessa variável o valor zero, que representa o tanque vazio. Se essa Tag
fosse referente a uma medição real em um tanque real não poderíamos fazer isso para
esvaziar o tanque, teríamos que atuar no tanque de outra forma, como abrindo uma válvula
ou ligando uma bomba até que o tanque estivesse vazio.
Na tela Template criar um AlarmView que se encontra na aba Enhanced Objects do lado
direito da tela. Esse AlarmView precisa ser criado na tela Template para que ele esteja visível
em todas as telas, será composto de informações simplificadas para alerta durante o
monitoramento do processo.
Para isso selecione o AlarmView, na aba “General” selecione apenas Errors e Warnings ainda
na aba “General” selecione “Alarms” e “Pending alarms”. Ficará como na imagem abaixo.
Na aba “Properties” selecione “Columns” para restringir as informações que
disponibilizaremos nesse “AlarmView”, selecione apenas “Alarm number”, “Status” e “Alarm
text”.
Criaremos uma AlarmView mais completo na tela Alarmes, para visualizar mais informações
sobre os alarmes e conseguir tomar decisões mais acertadas para melhorar as condições do
processo. Para isso entre na tela “Alarme”, crie um “AlarmView”, na aba “General” desse
“AlarmView” selecione Alarms, Pending alarms e Unacknowledged alarms, ao lado selecione
apenas Errors e Warnings. Como mostrado abaixo.
Selecionar “Columns” na aba “Properties”, em Visible columns selecione Alarm number, Time,
Status, Alarm text e Date.
Para criar os alarmes precisamos dar um duplo clique em “Analog Alarms” na aba “Alarm
Management” do lado esquerdo da tela. Precisamos preencher a tela aberta com os alarmes
previstos para esse processo, criei 4 alarmes como exemplo, que são mostrados na planília
abaixo. Em Trigger tag selecionar a Tag que guarda o valor do nível do tanque.
- Transmissores;
- Válvulas proporcionais;
- Sensores;
- Inversores de frequência;
- Analisadores Industriais.
9.2. Objetivos
Apresentar conceitos básicos de entradas e saídas analógicas em Controladores Lógicos
Programáveis, bem como o CLP reconhece sinais analógicos, que tipo de sinais analógicos são
utilizados e quais dispositivos podem transmitir esses sinais.
Muitos dispositivos na indústria trabalham com sinais contínuos e por isso requerem sinais
analógicos que sejam compatíveis com sua aplicação.
Figura 32 – Rack com módulos
- Transmissores;
- Válvulas proporcionais;
- Sensores;
- Inversores de frequência;
- Analisadores Industriais.
O sinal de um sensor de pressão é um exemplo comum que pode ser aplicado na entrada
analógica do CLP, para que possa ser lido o seu valor.
Existe ainda o sinal de transmissão de 1 a 5 Vdc, porém ele não é adequado pois há atenuação
na transmissão da tensão.
Imunidade a ruídos;
0-10V;
0-1V;
0-20 mA;
-10 a +10V.
O esquema elétrico de ligação de um instrumento que funciona em 4-20 mA deve ser feito
ligando os elementos em série, no caso a fonte 24Vdc, o canal analógico do CLP e o
instrumento.
As saídas analógicas são utilizadas para enviar sinais contínuos para atuadores como:
Válvulas proporcionais;
Inversores de frequência;
Indicadores;
Conversores I/P(corrente/pressão).
É possível encontrar no mercado bornes fusíveis para proteção de canais analógicos 4-20ma.
No exemplo acima vemos uma válvula globo com posicionador. Nele, o CLP envia o sinal
analógico para o posicionador e este, por sua vez, manipula a posição da válvula de 0 a 100%
de acordo com a amplitude do sinal recebido. Se o sinal analógico for o 4-20mA podemos ter a
seguinte configuração:
Cada módulo analógico ocupa 16 bytes de endereços, sendo 2 bytes destinados a cada canal.
As entradas e saídas analógicas não possuem uma tabela imagem atualizada a cada ciclo. Ao
invés disto, o programador define quando os dados serão atualizados (lidos / escritos)
manipulando o endereço analógico correspondente à entrada ou saída.
Exemplo: O nível de um tanque deve ser medido em litros. O sensor foi dimensionado de
forma que 500 litros possuem um nível analógico de 10 V.
Programa - O bloco padrão FC 105 é utilizado para a conversão de valores analógicos. O bloco
FC 105 é fornecido juntamente com o software STEP 7 dentro da biblioteca "Standard Library“
-> "TI-S7 Converting Blocks".
IN - O valor analógico na entrada IN pode ser lido diretamente do módulo ou lido a partir de
uma interface no formato inteiro (INTEGER).
LO_LIM, HI_LIM - As entradas LO_LIM (“low limit” ou limite inferior) e HI_LIM (“high limit” ou
limite superior) são utilizadas para especificar os limites para a conversão para grandeza física.
No exemplo, a leitura é convertida para a escala de 0 a 500 litros.
OUT - O valor na escala (grandeza física) é armazenado como número real na saída OUT.
BIPOLAR - A entrada BIPOLAR determina se valores negativos também deverão ser
convertidos. no exemplo acima, o bit de memória M0.0 possui sinal "0" e com isso indica que o
valor de entrada é unipolar.
Conversão (Unscaling) - O bloco padrão FC106 é utilizado para a conversão de um número real
de 0 a 100.0% para um inteiro em 16-bits entre 0 e +27648.
OUT - O valor analógico convertido para a saída OUT pode ser transferido na forma de um
inteiro em 16-bits para uma interface de dados ou diretamente para o módulo.
Programa - O bloco padrão FC 106 é fornecido juntamente com o software STEP 7 dentro da
biblioteca "Standard Library“ -> "TI-S7 Converting Blocks".
9.4. Metodologia
9.4.1. Materiais
4 – Crie o programa conforme mostrado nas figuras abaixo, associando as variáveis criadas
com cada elemento das figuras. (Program Blocks Main[OB1]) ----------------------- Network 1 --
-------------------
Testando a IHM
Depois de testado o primeiro programa incrementar o mesmo com comandos via IHM. Para
isso volte a ficar offline clicando em ‘Go off line’. Acrescente o dispositivo IHM ao projeto
clicando em ‘Add new device’ no canto superior esquerdo (em baixo do nome do projeto), na
tela seguinte clique em ‘HMI’ e em seguida escolha o modelo da IHM como pode ser visto na
Figura 3.
Nas telas seguintes serão realizadas algumas configurações inicias da IHM. Na tela ‘PLC
Conections’ (Figura 4), configurar com qual CPU a IHM irá trocar dados (realizar comunicação)
selecione então a CPU utilizada no projeto
Clicando em ‘Next’ na próxima tela ‘Screen layouts’ pode-se configurar algumas especificações
de layout das telas da IHM. Por praticidade vamos deixar como está e ir clicando em ‘Next’.
Repetir o mesmo nas telas ‘Alarms’,’ Screens’, ‘System Screens’ e na tela ‘Buttons’ clique em
‘Finish’.
A próxima tela (Figura 6) mostra a tela principal da IHM onde podemos desenhar nossos
objetos e anima-los. Na lateral direita temos a paleta ‘Toolbox’ onde temos alguns objetos
básicos, elementos de IHM e controles especiais.
Figura 6 – Tela da IHM com objetos básicos.
O botão verde deve ser associado a entrada digital %M0.0; o Botão vermelho deve ser
associado a entrada digital %M0.1; o elemento quadrado vermelho deve ser associado a saída
digital %M5.3; a entrada analógica (numérica) da esquerda deve ser associada ao Tag_4 ou
%MD10; a saída analógica (numérica) da direita deve ser associada a variável “Analog Input
Memory” ou %MD14; Configurar os campos numéricos para que os mesmos apresentem 3
casas decimais para números inteiros.
Para configurar cada um dos elementos colocados na tela, clique com o botão direito do
mouse em cima de cada elemento e faça:
d-) Display da direita: Propriedades General Process Tag Insira a variável “Analog
Input Memory” Format 999 Type Mode Output Appearence Escolha
cores Formato Texto Escolha letra / tamanho / negrito Layout marque “Fit to
size”;
Na engenharia são bastante conhecidos softwares como MathLab, Simulink, LabView, dentre
outros. Tais softwares tem como característica a facilidade de programação, a capacidade
gráfica e de interface com equipamentos de automação.
Neste cenário se destaca o software LavView. Trata-se de uma interface gráfica fácil de
programar que cria instrumentos virtuais, ou VI’s na linguagem da National Instruments. Ele se
baseia em três elementos básicos: o painel frontal, o diagrama em blocos e o encapsulamento
do instrumento como será visto a seguir.
10.2. Objetivos
Apresentar conceitos básicos do software de programação / desenvolvimento gráfico de
sistemas de instrumentação e automação LabView. Apresentar conceitos de medição, controle
e atuação virtual com programação por linguagem de blocos. Criar aplicações industriais de
sistemas de automação industrial utilizando computadores.
Ele é composto por três grandes módulos: painel frontal (interface com o usuário); diagrama
de blocos (onde está a lógica do controle / medição); ícone representativo do sistema de
controle / medição (encapsulamento do módulo).
Além disto, o LabView conta com uma extensa biblioteca de funções que podem ser acessadas
de forma fácil e intuitiva, através de paletas de funções expansíveis. Dispõe de centenas de
funções inclusas para entradas / saídas, controle, análise e apresentação de dados.
Foto 14 – Exemplo de painel frontal
LabVIEW é uma linguagem de programação gráfica que utiliza ícones, em vez de linhas de
texto, para criar aplicações. Em contraste as linguagens de programação baseadas em texto,
em que instruções determinam a execução do programa, o LabVIEW utiliza programação
baseada em fluxo de dados, onde o fluxo dos dados determina a execução.
O usuário monta o painel frontal com controles e indicadores, que são os terminais
interativos de entrada e saída do VI, respectivamente. Controles são botões, botões de
pressão, dials e outros dispositivos de entrada. Indicadores são gráficos, LED's e outros
displays. Os controles simulam dispositivos de entrada de instrumentos e fornecem dados para
o diagrama de bloco do VI. Os indicadores simulam dispositivos de saída de instrumentos e
exibem os dados que o diagrama de bloco adquire ou gera.
A vantagem do LabVIEW está na natureza hierárquica do VI. Após a criação de um VI, você
pode utilizá-lo como um subVI no diagrama de bloco de um VI de alto nível. Não existe limite
para a quantidade de níveis na hierarquia.
À medida que os VIs são criados, percebe-se quanto uma determinada operação é executada
com frequência. Considere a possibilidade de utilizar subVIs ou loops (ciclos) para executar
essa operação de forma repetitiva.
Clique na opção Blank VI para criar um novo VI. Clique na seta ao lado do botão para criar
outro tipo de objeto em LabVIEW, como um controle.
Clique na opção Open VI para abrir um VI já existente. Clique na seta ao lado do botão para
abrir arquivos abertos recentemente.
Clique na opção Geting Started with LabVIEW para abrir o LabVIEW Tutorial interativo. Utilize
esse tutorial para aprender conceitos básicos do LabVIEW.
Quando o usuário clica na opção Blank VI, uma janela de painel frontal sem título aparece. A
janela exibe o painel frontal e é uma das duas janelas do LabVIEW que você utiliza para montar
um VI. A outra janela contém o diagrama de bloco.
Utilize os botões da barra de ferramentas para executar e editar um VI. A seguinte barra de
ferramentas aparece no painel frontal.
O botão Run muitas vezes aparece quebrado quando você cria ou edita um VI. Esse botão
indica que o VI está com defeito e não pode ser executado. Clique nesse botão para exibir a
janela Error list, que lista todos os erros.
Clique no botão Run Continuously (duas setas) para executar o VI até que você anule ou
interrompa sua execução. Também é possível clicar no botão novamente para desabilitar a
execução contínua.
Durante a execução do VI, o botão Abort Execution (bola vermelha) aparece. Clique nele para
parar a execução do VI imediatamente. Evite utilizar o botão Abort Execution para parar um VI.
Deixe que o VI seja executado até sua conclusão ou desenvolva um método para interromper a
execução do VI de forma programada. Fazendo isso, o VI sempre estará em um estado
conhecido. Por exemplo, você pode interromper a execução de um VI de forma programada,
utilizando uma chave do painel frontal.
10.3.5. Paletas
O LabVIEW tem paletas gráficas flutuantes para ajudar na criação e execução dos VIs. As três
paletas são Tools, Controls e Functions. Você pode posicionar essas paletas em qualquer lugar
da tela.
Você pode criar, modificar e depurar VIs, utilizando as ferramentas localizadas na paleta
flutuante Tools. A paleta Tools está disponível no painel frontal e no diagrama de bloco. Uma
ferramenta é um modo especial de operação do cursor do mouse. Quando você seleciona uma
ferramenta, o ícone do cursor é alterado para o ícone da ferramenta. Utilize as ferramentas
para operar e modificar objetos do painel frontal e do diagrama de bloco.
Selecione Window»Show Tools Palette para exibir a paleta Tools. Você pode posicionar a
paleta Tools em qualquer lugar da tela. Pressione a tecla <Shift> e clique com o botão direito
para exibir uma versão temporária da paleta Tools na posição do cursor.
Utilize a ferramenta Labeling (letra A) para editar texto e criar legendas livres. A ferramenta
Labeling é alterada para o seguinte ícone quando você cria legendas livres.
Utilize a ferramenta Object Shortcut Menu (menu com uma seta) para acessar ao menu de
atalho de um objeto com o botão esquerdo do mouse.
Utilize a ferramenta Scrolling (mãozinha) para percorrer as janelas sem utilizar as barras de
rolagem.
Utilize a ferramenta Breakpoint (bolinha vermelha) para definir pontos de parada em VIs,
funções, nós, ligações e estruturas, a fim de interromper a execução naquela localização.
Utilize a ferramenta Probe (bola com letra P) para criar sensores no diagrama de bloco. Utilize
essa ferramenta para verificar valores intermediários em um VI que apresenta resultados
questionáveis ou inesperados.
Utilize a ferramenta Color Copy (conta gotas) a fim de copiar cores para serem coladas com a
ferramenta Coloring.
Utilize a ferramenta Coloring (folhas e pincel) para colorir um objeto. Ela também exibe as
configurações atuais de cores de primeiro plano e de fundo.
As paletas Controls e Functions contêm subpaletas de objetos que podem ser utilizadas para
criar um VI. Quando você clica em um ícone de subpaleta, a paleta inteira é alterada para a
subpaleta selecionada. Para utilizar um objeto das paletas, clique no objeto e coloque-o no
painel frontal ou no diagrama de bloco.
Utilize os botões de navegação das paletas Controls e Functions para navegar por controles,
VIs e funções, bem como para pesquisá-los. Também é possível clicar com o botão direito em
um ícone de VI da paleta e selecionar Open VI no menu de atalho para abrir o VI.
Utilize a paleta Controls para indicar controles e indicadores no painel frontal. A paleta
Controls está disponível somente no painel frontal. Selecione Window»Show Controls Palette
ou clique com o botão direito no espaço de trabalho do painel frontal para exibir a paleta
Controls. Você também pode exibir a paleta Controls clicando com o botão direito em uma
área aberta do painel frontal. Fixe a paleta Controls, clicando no pino, localizado no canto
superior esquerdo da paleta.
Utilize a paleta Functions para montar o diagrama de bloco. A paleta Functions está disponível
somente no diagrama de bloco. Selecione Window»Show Functions Palette ou clique com o
botão direito no espaço de trabalho do diagrama de bloco para exibir a paleta Functions.
Também é possível exibir a paleta Functions clicando com o botão direito em uma área aberta
do diagrama de bloco. Fixe a paleta Functions clicando no pino, localizado no canto superior
esquerdo da paleta.
Os VIs contêm três componentes principais: o painel frontal, o diagrama de bloco e o painel de
ícones e conectores.
Você monta o painel frontal com controles e indicadores, que são os terminais interativos de
entrada e saída do VI, respectivamente. Controles são botões, botões de pressão, dials e
outros dispositivos de entrada.
Indicadores são gráficos, LED's e outros displays. Os controles simulam dispositivos de entrada
de instrumentos e fornecem dados para o diagrama de bloco do VI. Os indicadores simulam
dispositivos de saída de instrumentos e exibem os dados que o diagrama de bloco adquire ou
gera.
Após criar a sua aplicação você pode executá-la clicando no botão rodar (run) ou rodar
ciclicamente.
Para fazer com que o programa seja executado continuamente, você deve colocar os blocos do
mesmo dentro de um bloco funcional do tipo enquanto (while). Você deve inserir uma
condição para parar o programa, como por exemplo um botão parar.
10.4. Metodologia
10.4.1. Materiais
11.2. Objetivos
Apresentar conceitos básicos do software de programação / desenvolvimento gráfico de
sistemas de instrumentação e automação LabView e sua interface com dispositivos de
aquisição de dados. Apresentar conceitos de medição, controle e atuação virtual com
programação por linguagem de blocos. Criar aplicações industriais de sistemas de automação
industrial utilizando computadores.
Saídas analógicas (AO): 2 saídas. Faixa de tensão é de 0 – 5V (fixa). A taxa de saída é de 150Hz
(amostras por segundo). Conversor DA de 12 bits.
Entrada digital (DI) e saída digital (DO): 12 canais que podem ser utilizados tanto como DI
como DO (configurados individualmente). Estes 12 canais são organizados em portas, com a
Porta 0 tendo as linhas 0,...,7, e a Porta 1 tendo as linhas 0,...,3. Uma entrada em nível baixo
está entre -0,3V e +0,8V. Entradas em nível lógico alto estão entre 2V e +5,8V. A saída baixa
está abaixo de 0,8V. Saída alta está acima de 2V (com dreno aberto e push-pull como opções).
Contador: 32 bits. Contagem na borda de descida.
Software aplicativo: pode ser usado com o LabVIEW, C, ou Visual Studio. Nas plataformas
Windows, Mac, Linux.
Figura 43 – Pinout
A seguir são apresentadas instruções para instalar uma aplicação e o software driver NI-
DAQmx para a placa multifunção de entradas e saídas NI USB-6009, confirmar se o sistema
esta funcionando adequadamente, e executar sua primeira medição.
Os dispositivos DAQ Série USB 600x são uma forma rápida e acessível de adquirir e
controlar sinais do mundo real com seu computador. Apesar de sua simplicidade, pode exigir
tempo para escrever e depurar aplicações específicas, o que você pode achar proibitivo. Isto é
especialmente verdadeiro em ambientes onde a aplicação está em constante mutação e
evolução, como em laboratórios acadêmicos. O propósito deste artigo é fornecer uma solução
de pronta utilização para rápida implantação com dispositivos da série USB-600x.
Este VI utiliza um loop de software para captar todas as entradas e atualizar todas as saídas no
dispositivo simultaneamente. Ele permite alternar as entradas analógicas entre o modo
Referenced Single Ended (todos os pinos referenciados para o terra do dispositivo, medição
referenciada) e modo Differential (tensão entre dois pinos diferentes, medição diferencial)
durante a execução do programa. Você também pode alternar os pinos digitais para serem
entrada ou saída. Um indicador de contagem mostra as bordas digitais que foram contadas no
pino PFI0.
Este código vem em dois arquivos de biblioteca contendo o mesmo código base. Um é multi-
plataforma (daqmxbaseversion.llb) e pode rodar em Windows, Linux ou Mac OS X usando o
driver suite NI-DAQmx Base. O outro é apenas para computadores Windows
(daqmxversion.llb) utilizando o driver padrão NI-DAQmx.
A versão NI-DAQmx tem algumas funcionalidades a mais que a versão NI-DAQmx Base. A
versão NI-DAQmx Base roda na taxa máxima que puder em sua máquina, utilizando tantos
recursos de sistema quanto seu sistema operacional permitir. A versão NI-DAQmx, entretanto,
lhe dá a habilidade para ajustar a taxa de amostragem. Adicionalmente, você pode desabilitar
pinos que não estão conectados para aumentar o desempenho.
A interface é projetada para estar na mesma disposição dos pinos do dispositivo USB-600x
como visto na figura no centro do painel frontal. Na esquerda estão as portas analógicas e na
direita as digitais. Na parte inferior do painel frontal estão os controles do programa. Tem um
controle do tipo texto (string) para você entrar com o ID do seu dispositivo USB. Em Windows,
o ID de dispositivo pode ser encontrado na lista de dispositivos no Measurement and
Automation Explorer (MAX). Em um sistema Macintosh ou Linux, execute o programa lsdaq
utility localizado no diretório de aplicações National Instruments. A luz activity pisca para
indicar que o VI está em execução, e o botão Stop encerra o programa.
Cada pino digital pode ser uma entrada ou saída escolhendo o controle Direction
correspondente. O controle Drive e o indicador State são dados do tipo Booleano descrevendo
o nível lógico digital (TTL). O indicador State exibe o nível lógico medido em um pino digital
quando o Direction está configurado para IN. Quando o Direction está configurado para OUT, o
indicador State exibe o nível lógico de saída na linha. O controle Drive permite-lhe configurar
manualmente o nível lógico que está saindo na linha quando o Direction está configurado para
OUT.
Na versão em NI-DAQmx, você verá uma seção de temporização no canto inferior esquerdo.
Use o controle Max Rate para configurar a taxa de amostragem desejada do programa. O
indicador Current Rate exibe a taxa na qual o dispositivo está colhendo amostras. Trata-se de
uma média móvel, assim, o número mostrado pode ser lido pelo olho humano. Por exemplo, o
Current Rate apresentará uma rampa crescente quando a taxa máxima for trocada. A taxa
mínima é 0.33 Hz. Isto foi feito porque o programa responde ao usuário uma vez por iteração
do loop, e taxas de atualizações muito lentas podem tornar a interface pouco sensível por um
tempo muito longo. Você pode usar taxas mais baixas se necessário mudando os limites da
propriedade Data Entry do controle Max Rate em seu menu de propriedades.
A taxa máxima alcançável é determinada pela velocidade de seu computador. Você perceberá
que eventualmente o Current Rate atinge um limite, mesmo que o Max Rate esteja
configurado para ser maior. Para remediar isto, você pode desabilitar os pinos não utilizados
no painel frontal. Um ring control acima de cada diferente grupo de pinos permitirá que seja
selecionado o modo operacional desse grupo. Em particular, desabilitando uma ou mais portas
digitais aumentará drasticamente sua taxa de amostragem máxima atingível.
As figuras abaixo são um exemplo de como ler uma simples amostra a partir de um canal, e
como escrevê-la em um mostrador. Neste exemplo o canal de saída analógica AO0 e o canal de
entrada analógica AI0 estão conectados, na forma “loopback”. Note que a função “In Range
and Coerce” é usada para limitar o valor numérico que é a entrada da função DAQmx Write.
Aqui o valor está limitado entre 0 e 5. Se você tentar escrever um valor fora desta faixa para a
função DAQmx Write você receberá uma mensagem de erro devido a função de limitação de
sinal.
No MAX você pode definir tarefas que envolve entradas e saídas em diversos (virtuais) canais
ao mesmo tempo. Isto é feito selecionando “Add Channels” no MAX.
Para endereçar canais nesta tarefa multicanais no LabVIEW pode-se usar a função “Index
Array” (na paleta de Arranjos). Abaixo é mostrado um exemplo desta aplicação.
11.4. Metodologia
11.4.1. Materiais
01 - Placa NI-6009
01 - Cabo USB
Além disso, com o advento dos sistemas de automação baseado em redes de campo e
tecnologia digital, pode-se ter vários benefícios em termos de manutenção e aumentar a
disponibilidade e segurança operacional. E ainda, a automação extrapola os limites de chão de
fábrica, ela continua após o produto acabado, atingindo fronteiras mais abrangentes;
a automação do negócio.
12.2. Objetivos
Apresentar conceitos básicos de redes de comunicação para sistemas de instrumentação e
automação para interface com dispositivos de medição, controle e monitoramento, bem como
o de instrumentação inteligente. Criar aplicações industriais de sistemas de automação
industrial utilizando redes de computadores.
Transdutor é o nome dado para um sensor ou atuador, que por sua vez são dispositivos de
detecção e atuação em um determinado processo, respectivamente. Esses dispositivos são
protagonistas no cenário da automação industrial, desempenhando um papel de suma
importância também em outras áreas, como biomédica e monitoramento ambiental, por
exemplo.Com o advento dos micro controladores e a grande disponibilidade de ferramentas e
recursos para o processamento de sistemas digitais, foi possível introduzir uma elevada
capacidade de computação aos transdutores [Chong & Kumar 2003]. Dessa afirmação nasce o
termo transdutor inteligente, que é a integração de um sensor analógico ou digital ou um
atuador, uma unidade de processamento e uma interface de rede [Elmenreich & Pitzek 2003].
O conceito de redes de sensores inteligentes não está somente ligado à troca de informações
de um transdutor para outro, mas também com o compartilhamento e disponibilização das
informações muitas vezes em tempo real. O funcionamento dos sensores inteligentes em rede
através de interfaces padronizadas torna possível o compartilhamento de informações e
recursos de um sistema, a supervisão de um processo completo, além de acesso e
monitoramento remoto das variáveis envolvidas.
Nesse ínterim, outros padrões para transdutores inteligentes eram desenvolvidos. Mais
precisamente neste contexto de sensores inteligentes, podemos citar os padrões IEEE 1451 e
OMG STI (Smart Transducer Interface).
O padrão IEEE 1451 trata com a especificação de interfaces de transdutores inteligentes. Uma
idéia proposta pelo padrão da IEEE está na especificação de dados eletrônicos para descrever
as interfaces de rede e protocolos de comunicação para os modelos de interface de
transdutores inteligentes. O padrão OMG STI (Smart Transducer Interface), por sua vez, segue
a abordagem de manter baixas exigências de memória nos nós e obriga uma forte integração
do sistema de transdutores inteligentes com ferramentas de software e descrições de sistemas
externos num framework de configuração geral [Elmenreich & Pitzek 2003]. Estes dois padrões
serão analisados posteriormente com mais detalhes.
• Operação de tempo real: muitas aplicações para transdutores têm restrições temporais.
Os usuários dos serviços fornecidos pelos transdutores podem acessar seus dados através de
uma interface abstrata que esconde a complexidade interna do hardware e software do
transdutor. Cabe ao fabricante a responsabilidade pela instrumentação local e
condicionamento do sinal com a finalidade de disponibilizar o serviço de uma forma
padronizado [Elmenreich & Pitzek 2003].
O modelo de troca de dados publisher-subscriber (PS), por outro lado, permite a troca de
mensagens síncronas e assíncronas (eventos) entre dispositivos. Este modelo oferece alto grau
de desacoplamento entre os publicadores e consumidores, pois cada nó da rede não tem a
necessidade de conhecer a existência de outros nós.
A rede Profibus PA foi definida especificamente para automação de processos e atende aos
requisitos da indústria química para uso em áreas potencialmente explosivas, também
conhecidas como áreas classificadas. Isto se deve à característica de segurança intrínseca
exibida pela rede Profibus PA. Adiante informaremos mais sobre segurança intrínseca (Ex “i”).
A organização Namur, que é uma respeitada associação de usuários de tecnologias de controle
de processos para as indústrias química e farmacêutica, reconheceu a adequação de Profibus
PA para uso em suas plantas industriais. Esta organização não tem a participação de
fabricantes de tecnologias de automação, apenas de usuários.
Em uma planta química típica, existem áreas classificadas que demandam equipamentos
intrinsecamente seguros (ou outros tipos de proteção alternativos), mas também há áreas
seguras, onde equipamentos não intrinsecamente seguros podem ser instalados.
Por isso, a rede Profibus PA é conectada normalmente a uma rede Profibus DP no nível
superior, utilizando dispositivos como “segment couplers” ou “PA links”.
De forma similar, acima da rede Profibus DP, também se encontra normalmente uma rede de
supervisão e/ou corporativa como a Ethernet.
A figura 51 ilustra uma arquitetura típica de automação utilizando estes diversos níveis
(Ethernet, Profibus DP e Profibus PA). Na figura deste exemplo, a ponte entre a rede Ethernet
e Profibus DP é feita através de um controlador programável.
A rede Profibus PA usa o mesmo protocolo DP-V1 já mencionado em nosso artigo anterior
sobre Profibus DP. Isto garante uma fácil integração com Profibus DP, através de “segment
couplers” ou “PA links”. As grandes diferenças residem no meio físico e velocidade, como
veremos nas seções subseqüentes.
Também do ponto de vista de configuração da rede Profibus, o usuário não enxerga diferenças
entre a rede Profibus DP e a rede Profibus PA. Os “segment couplers” ou “PA links” são
transparentes do ponto de vista de configuração, e não ocupam endereços na rede Profibus, e
nem precisam ser inseridos na configuração da rede Profibus. Assim como os dispositivos
Profibus DP, os dispositivos Profibus PA também disponibilizam arquivos GSD que permitem a
interoperabilidade entre dispositivos de diversos fabricantes.
Os equipamentos IS custam um pouco mais do que equipamentos não IS, mas para utilizar
equipamentos não IS em áreas classificadas são necessárias outras técnicas ainda mais caras,
como gabinetes à prova de explosão e pressurização. Gabinetes à prova de explosão são
extremamente robustos, e limitam a explosão dentro do gabinete. Gabinetes pressurizados
isolam a atmosfera explosiva do equipamento elétrico.
Por outro lado, equipamentos IS podem ser instalados em gabinetes ou trilhos normais e
demandam metade da fiação necessária em sistemas convencionais. Também para efeito de
manutenção, pode-se abrir a porta do gabinete, e muitos equipamentos IS ainda possibilitam
troca a quente em áreas classificadas.
Nesta seção descrevemos o modelo FISCO (Fieldbus Intrinsically Safe Concept), adotado pela
norma Profibus PA. O modelo FISCO cumpre os requisitos de segurança intrínseca, mas trouxe
algumas vantagens sobre o modelo como a segurança intrínseca era implementada
anteriormente. As duas principais vantagens são:
Os dispositivos de campo devem ser certificados conforme o modelo FISCO, por entidades
como PTB (Alemanha), CSA (Canadá), e outros;
Cada dispositivo de campo deve garantir o consumo de, pelo menos, 10 mA (ver figura 52);
O comprimento máximo do barramento de campo deve ser 1000 m (Ex ia) ou 1900 m (Ex ib);
Em cada dispositivo de campo “i”, o seguinte deve ser constatado em relação à fonte de
alimentação “o”:
Uo Ui (tensão máxima da fonte de alimentação máxima tensão suportada pelo dispositivo “i”);
A rede Profibus PA pode ser estruturada em topologias de árvore, linear, ou uma combinação
de ambas, como mostra a Figura 52.
Figura 52 – Topologias de Redes Profibus PA
12.4. Metodologia
12.4.1. Materiais
Seja numa fábrica de automóveis ou em uma plataforma de produção de petróleo, a cada dia
o número de computadores embarcados na indústria cresce e traz grandes benefícios, tais
como:
Velocidade de Produção;
Segurança Operacional;
13.2. Objetivos
Apresentar conceitos básicos para interface entre microcontroladores e computadores
utilizando a plataforma de microcontrolador Arduino e o software LabView. Criar aplicações
industriais de sistemas de automação industrial utilizando microcontroladores dedicados e
computadores com interface gráfica.
Fácil acesso aos sinais DIO, AI, PWM, I2C e SPI do Arduino a partir do LabVIEW
Taxas de loop: Comandado por USB (200 Hz) e sistema sem fio (25 Hz)
O NI LabVIEW Interface for Arduino Toolkit proporciona uma fácil interface entre o
microcontrolador Arduino e o LabVIEW.
Com esse toolkit e o LabVIEW, você pode controlar ou adquirir dados do microcontrolador
Arduino. Em seguida, você poderá analisar essas informações utilizando as centenas de
bibliotecas do LabVIEW, além de desenvolver algoritmos para controlar o hardware do
Arduino e apresentar seus resultados em uma interface de usuário clara e simples.
Nota: O microcontrolador Arduino deve ser conectado ao computador com o LabVIEW por um
link USB, serial, Bluetooth ou XBee. Esse toolkit não oferece recursos para operação
autônoma.
O suporte para esse toolkit é fornecido pelos fóruns da comunidade e seções de perguntas
frequentes, encontrados em ni.com/arduino.
Verificar se o LINX, o driver do Arduino e o LabView estão instalados na máquina que está
usando.
1º - Instale o LabVIEW
Windows Download.
Linux Download.
Mac Download.
Nota: Versões antigas do toolkit LIFA usam o arquivo LVIFA_Base.pde que poderá ser
encontrado na mesma locação acima.
Criado em : Dez 29, 2011 por Peter-R – última modificação: Fev 24, 2012 por Peter-R
Descrição:
Este exemplo mostra como ligar um LED usando a interface LabVIEW para Arduino.
Tutorial:
Abra o exemplo Simple LED Example VI (procure por "Arduino" no example finder uma vez
que o toolkit esteja instalado).
No painel frontal, selecione o pino digital do Arduino que está ligado ao LED.
Construa o diagrama esquemático mostrado no diagrama de blocos.
Conecte seu Arduino ao PC com um cabo USB. Opcionalmente você pode especificar a porta
COM associada ao seu Arduino ao terminal de recurso VISA do Init.vi para diminuir o tempo
necessário para o LabVIEW conectar ao Arduino.
Configure as entradas e saídas no setup () como no exemplo abaixo, de acordo com o que você
vai utilizar no hardware:
pinMode(7, OUTPUT);
pinMode(8, OUTPUT);
pinMode(9, INPUT);
pinMode(13, OUTPUT);
Clique em Run.
01 - Módulo Arduíno
01 - Chave Limite
01 - Potenciômetro
13.4.2. Montagem
1º – Monte e execute o exemplo acima acionando o Led que esta ligado na pino 13 do
Arduino.
3º – Altere o exemplo e acrescente um botão no painel frontal para ligar e desligar o LED.
4º – Ligue uma chave limite ao Arduino e associe a mesma um indicador luminoso no painel
frontal do LabView.
6º – Ligue o LED numa saída PWM do Arduino (saída analógica) e varie o brilho do mesmo
associando esta saída a um potenciômetro no painel frontal do LabView.
14. Referências Bibliográficas