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SRBER A

ELETRDnl[FI ". N2205


DEZ/89

ARTIGO DE CAPA

8 Áudio Link

SEÇÕES

12 Publicações técnicas

14 Notícias & Lançamentos

34 Informativo industrial

35 Circuitos & Informações


~~' 1.J "\.
44 Projetos dos leitores ., -< .

Ca~4J5oto do protótipo do Áudio Link


45 Seção dos leitores O 'It
73 Arquivo Saber Eletrônica (fichas de nº 215 a 21~

75 Reparação Saber eletrônica (fichas de nº 144 a 151)

TEORIA I
.. [INFORMAÇÕES
------------------ TÉCNICAS
9 TEA5500 - TEA5500T - circuito de chave
55 Os Varicaps codificada para sistemas de segurança

64 Os microcomputadores 32 Módulos de relógios MA 1002

49 LM2900 - LM3900 - Amplificadores operacionais


MONTAGENS
I ---------------------
de Norton (Parte 11)

16 Interface de potência com acoplador óptico I~ DIVERSOS _

20 Sistema de barramento de emergência para


estação de rádio base 40 Como eliminar interferências em auto-rádios e
toca-fitas
36 Regulador de temperatura
63 Caixa acústica SB-G110A Technics
46 Bongôs eletrônicos (música eletrônica)
72 Recordando
60 Bomba d'água automática
45 Premiação da Edição Fora de Série nº 6 e da seção
67 Monitor de insolação/totalizador de eventos Projetos dos leitores

/
EDITORA SABER LTDA.

Diretores
Hélio Fittipaldi,
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi

Gerente Administrativo
Eduardo Anion

SR8ER ~
ELETRDnl[R Quando, na Etegil, iniciávamos em 1963 o projeto da Revista
Eletrônica - cujo primeiro número veio a público no início de
Diretor Responsável 1964 - não podíamos imaginar que, 26 anos depois, esta-
Hélio Fittipaldi
Diretor Técnico ríamos novamente colaborando com a mesma revista, já
Newton C. Braga
então transformada na maior revista do gênero na América
Editor
A. W. Franke Latina. Nesse intervalo de tempo diversas publicações sur-
Revisão Técnica
giram - e desapareceram - mas, a Revista Eletrônica (a
Jorge Eduardo Campelo da Silva
Departamento de Produção
bem da verdade, com uma interrupção em sua edição) con-
Diagramação e Arte Final: tinua firme e cada vez melhor.
Celma Cristina Ronquini
Desenhos: Almir B. de Queiroz,
Belkis Fávero, Roseli Uemoto, O novo projeto editorial já anunciado está em estudos nos
Magaly Antonietto
Publicidade seus detalhes e sua implantação será gradual; não preten-
Maria da Glória Assir
demos transformar a revista da noite para o dia. E queremos
Fotografia
Cerri deixar claro que não é a nossa vinda para a Revista Eletrôni-
Fotolitos ca a causa da citada reformulação, mas, exatamente o
Studio Nippon
Margraf oposto, ou seja, viemos porque no projeto já esquematizado
Impressão havia lugar para nossa cooperação em sua implantação.
W. Roth & Cia. Ltda.

Distribuição Agradecemos os elogios com que fomos recebidos no edito-


Brasil: DINAP
Portugal: Distribuidora Jardim Lda. rial da edição anterior e prometemos empenhar-nos o máxi-
SABER ELETRÔNICA é uma publicação men- mo para que deles venhamos a ser realmente merecedores.
sal da Editora Saber Ltda. Redação, administra-
ção, publicidade e correspondência: Av. Gui-
lherme Cotching, 608, 12 andar - CEP 02113 - Aos nossos leitores, anunciantes e amigos desejamos um
São Paulo - SP - Brasil - Te!. (011) 292-6600.
Matriculada de acordo com a Lei de Imprensa sob , Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
n2 4764, livro A, no 52 Registro de Títulos e Do-
cumentos - SP. Números atrasados: pedidos à
Caixa Postal 14.427 - CEP 02199 - São Paulo-
SP, ao preço da última edição em banca mais des- Franke
pesas postais.

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Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta
Revista, bem como a industrialização elou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções
legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas exclusivamente por cartas (A/C do Departamento Técnico).
,
Audio link
Com o sistema que descrevemos é possível transmitir som através da rede de alimentação para caixas
acústicas amplificadas que se espalham por sua casa, escritório, hotel, etc. Além da possibilidade de
se difundir música ambiente também podem ser feitos chamados e avisos ou transmitidas reuniões para
departamentos mais atarefados cujos elementos não podem deixar seus postos. O sistema é simples e
seu sinal de pr.~êncialimitada não vai muito além de sua residência ou escritório.

Newton C. Braga

A utilização da própria rede de ali-


mentação como meio para transmissão
de sinais não é novidade já que existem
diversos sistemas de intercomunicado-
res sem fio que fazem uso desta técnica.
Os fios da rede local transmitem
Uma corrente de baixa freqüência (50
ou 60Hz), de modo que, se for sobrepos-
to a ela um sinal de freqüência mais al-
ta modulado com o som que se deseja
transmitir, ficará muito fácil receber es-
te sinal numa tomada mais distante e
separá-Ia do zumbido da rede com um
simples filtro.
Existem diversas possibilidades tan-
to de modulação como de utilização de
filtros que caracterizam os sistemas usa-
dos de comunicação via rede.
Podemos usar no receptor um filtro
sintonizado na freqüência do transmis-
sor, um passa altas ou ainda um rejei-
tar sintonizado na freqüência da rede,
rejeitando-a completamente. As curvas
típicas de ação destes filtros são mos- car O projeto de um receptor. No entan- Outra técnica consiste na modula-
tradas na figura 1. to, os sinais modulados em amplitude ção em freqüência, que exige um proje-
Para a modulação, também existem são bastante sujeitos às interferências to mais elaborado tanto na tranmissão
diversas técnicas. A mais simples con- e ruídos que existem em grande quanti- como na recepção mas, por outro lado,
siste na modulação em amplitude do si- dade sobrepostos à corrente alternada é menos sensível às interferências e ruí-
nal de alta freqüência e pode simplifi- da rede local. dos.
Como a rede de alimentação pos-
sui muitas indutâncias e capacitâncias
v v v
parasitas, existe um limite para a freqüên-
10) (bl (e) cia mais alta que podemos usar num
sistema deste tipo. Este, para os casos
mais comuns, está na faixa de 50 a
200kHz, quando se obtém o melhor de-
sempenho do circuito.
to to 60 Nosso projeto utiliza o sistema de
modulação em freqüência, bastante imu-
ne a ruídos e de bom rendimento, resul-
tando em melhor qualidade de som mas
que também exige um projeto especial
L na decodificação . O importante é, em
primeiro lugar, sabermos das suas pos-
síveis utilidades:
• Sistema de avisos e música am-
FILTRO SINTONIZADO FILTRO PASSA-ALTAS biente em empresas e residências. Uma
estação central transmite o sinal e di-
Curvas características dos filtros citados com as freqüências centrais (fo). versas outras o captam .
• Babá eletrônica - neste caso o

SABER ELETRÓNICA Nº 205/89' 3


ÁudioLink

transmissor é instalado no quarto do be-


bê e o receptor levado para qualquer
3
ponto da casa. Quando a criança cho-
rar, poderemos ouvi-Ia à distância co.m
facilidade.
• Espionagem - nesta intere~an-
te aplicação, o transmissor fica oculto
num local e o receptor em outro. Pode-
remos ouvir as conversas em torno do
transmissor à distância e até gravá-Ias.
Em todos os casos, a vantagem prin-
cipal a ser observada é que são dispen-
sados os fios de ligações entre as esta-
ções.)
As características elétricas do apa-
relho são:
- Freqüência de transmissão: 80 a
120kHz 4
{ RESETl
- Tipo de modulação: freqüência modu-
lada (FM)
- Alcance: entre 20 e 100m, dependen-
do da rede 3
(SAIDAl
- Tipo de decodificação: PLL

COMO FUNCIONA Estrutura interna de um integrado 555 (timer)

A idéia básica do projeto é gerar


um sinal de alta freqüência (entre 80 e A modulação do transmissor é fei- também pode ser alterado através de
120kHz) que é jogado na rede de alimen- ta por uma etapa de amplificação com R4. Uma opção interessante para o ca-
tação e se propaga por uma instalação um integrado 741 que é ligada direta- so de espionagem ou babá é sub.stituir
elétrica, sendo recebido por um ou mais mente ao pino 5 do 555. Internamente, este resistor por um potenciôl"fletro de
aparelhos conectados às tomadas des- este pino está ligado ao comparador, ganho de, 1M ou 1,5M.
ta instalação (figura 2). alterando a tensão de disparo que é de A alimentação do circuito vem de
Para gerar o sinal de alta freqüên- 2/3 em função da tensão de entrada. Is- uma fonte convencional sem regulagem
cia temos um transmissor, que será ana- so provoca uma mudança da freqüência com um transformador de 9 + 9V. A fal-
lisado em primeiro lugar. produzida, que é o que se deseja. ta de regulagem da fonte pode influir
Na entrada do amplificador opera- um pouco na estabilidade de freqüência
O transmissor cional temos uma chave (S3) que permi- do sistema, mas, como a faixa de detec-
Os sinais de alta freqüência são pro- te comutar duas fontes de sinais. Uma ção é larga, isso não influi muito no de-
duzidos por um 555 que funciona co- delas pode ser um sistema de som, com sempenho do sistema. Uma possibilida-
mo astável e seu valor é dado por R5, por exemplo um receiver ou toca-fitas de de aperfeiçoar o sistema será usar
R6 e C6. que tem por função gerar o programa um estabilizador após a fonte.
A amplificação do sinal para aplica- de música ambiente. Esta função é op-
ção na rede é feita por um BD 136 que cional, já que nas aplicações de babá O receptor
fornece uma potência excelente para a eletrônica e espionagem ela não é usada. O receptor tem por base um PLL
aplicação. A outra fonte é um microfone de do tipo 567 que é ligado como detecto r
O acoplamento à rede é obtido por eletreto comum que é polarizado por de FM.
meio de dois capacitores (C1 e C2) que R1. O valor deste resistor eventualmen- O sinal que vem através da rede
devem ter uma tensão de. isolamento te pode ser alterado para melhor rendi- passa ao circuito de entrada pelos capa-
de pelo menos 400V. São usados capa- mentodo circuito. citores C1 e C2 que, como no caso do
citores de pOliéster para esta finalidade. O ganho de amplificação do 741 transmissor, são de poliéster com uma
tensão de trabalho de pelo menos 400V.
Logo na entrada do circuito temos
REOE DE C.A.
um filtro passa-altas em torno do transis-
tor BC548. A finalidade deste filtro é
deixar passar com boa amplificação so-
TRANSMISSOR RECEPTOR RECEPTOR
mente o sinal de alta freqüência (entre
80 e 120kHz), bloqueando a freqüência
da rede de corrente alternada de 60Hz.
o sinal de altafreqüência gerado pelo transmissor, O sinal que obtemos na saída do fil-
2 chega aos receptores através da própria rede de alimentação. tro é aplicado à entrada do PLL que es-
tá ligado como detecto r de FM.

4 SABER ELETRÔNICA N2205/89


ÁudioLink

P1 e C8 determinam a freqüência A saída do PLL, que consiste num Os resistores são todos de 1/8W
que o PLL vai "atracar" o que será indi- sinal de áudio, é aplicada a um amplifi- exceto R8 que deve ser de 2W. O tran-
cado pelo acionamento do led ligado cador. Para pequenas caixas que serão sistor Q1 deverá ser dotado de um pe-
ao pino 8. Em função dos componentes instaladas num escritório ou residência, queno radiador de calor e os integrados
usados podem ser necessárias peque- sugerimos um circuito com o TBA820M, podem ser montados em soquetes. Os
nas alterações no valor de C8 para se mas existem outras possibilidades co- capacitores C1 e C2 devem ser de poli-
chegar à freqüência exata do sinal emi- mo os kits de amplificadores monofôni- éster com uma tensão de trabalho de
tido pelo transmissor. cos anunciados pelo nosso serviço de pelo menos 400V. (} eletrolítico da fon-
Quando o PLL atraca o sinal, obte- reembolso postal. te é para 16V e os demais capacitores
mos na sua saída uma tensão proporcio- podem ser tanto cerâmicos como de po-
nal à diferença de freqüências entre o MONTAGEM liéster.
sinal de entrada propriamente dito e o O microfone de eletreto de dois ter-
sinal sintonizado. Começamos por dar o diagrama minais deve ter sua pOlaridade observa-
Assim, quando não há modulação do transmissor na figura 5. da e é conectado ao circuito por meio
no transmissor e a freqüência do sinal Como não se trata de circuito críti- de cabo blindado.
emitido coincide exatamente com a fre- co, pois a freqüência não é tão alta, su- Os diodos 1N4002 pOdem ser subs-
qüência do sinal sintonizado temos uma gerimos a montagem numa matriz de tituídos por equivalentes de maior ten-
tensão nula. No entanto, com a modula- contatos para experiências e depois nu- são como os 1N4004 ou mesmo BY127.
ção, ao variar a freqüência do sinal emi- ma placa universal, conforme mostra a No pino 3 do 555 pode ser ligado
tido, a tensão de saída também varia figura 6. um freqüencímetro para verificação de
na mesma proporção, o que correspon-
de justamente ao som original. A profun-
didade de modulação constatada faz
com que tenhamos variações de até
5kHz na freqüência do sinal com os
sons mais fortes (figura 4).
Os capacitores C7 e C11 ajudam a
eliminar o que resta da portadora de al-
ta freqüência com uma boa pureza pa-
ra o som transmitido.

4 NTRADA V (TENSÃO
VARIANDO
SINAL DEE:TRE I, E 12 DE SAlDA)

I I

4-~
I, I 12
10 ~~_
~I---l
1, 10 12
1

Funcionamento de um 567 (PPL) Montagem do transmissor em placa universal. Os cabos de entrada


como detectar de sinais FM. de sinais deverão ser blindados, reduzindo a captação de roncos da rede.
j
funcionamento,' com uma freqüência
medida entre 80 e 120kHz. Se eventual-
mente a medição for inferior a 80kHz,
reduza o valor de R5, e se for superior
a 120kHz, aumente seu valor.

O transformador dado para esta


versão é de baixa corrente de secundá-
rio, supondo-se a utilização de um am-
plificador externo de maior potência com
fonte própria. No entanto, podemos in-
cluir um amplificador mais potente ao
projeto, caso em que a tensão do trans-
formador poderá ficar entre 9 e 12V e
sua corrente de 1 a 2A dependendo da
potência da unidade. No caso do
TBA820M, o transformador indicado no
projeto original serve.

Diagrama do transmissor: indicamos valores para afaixa dos 100kHz, Os capacitores C1 e C2 são de poli-
mas como os componentes possuem uma certa tolerância, um desvio é admitido. éster com tensão de trabalho de pelo
menos 400V. Os demais capacitares po-

SABER ELETRÔNICA NQ 205/89 5


AudioLink

Montagem do receptor com o amplificador numa placa de circuito universal, indicando a disposição dos componentes.

LISTA DE MATERIAL

a) Transmissor Diversos: placa de circuito impresso, R3 - 2M2 - resistor (vermelho, ver-


- CI-I - 741 - amplificador operacio- caixa para montagem, cabo de ali- melho, verde)
nal - circuito integrado mentação, suporte para fusível, fios R4 - 390k - resistor (laranja, branco,
- CI-2 - 555 - timer - circuito integrado blindados, radiador de calor para o amarelo)
QI - BD136 - transistor PNP de transistor, fios, solda etc. R5 - 27k- resistor (vermelho, viole-
média potência ta, laranja) .
DI, D2 - IN4002 - diodos retificado- R6 - 4700 - resistor (amarelo, vio-
res de silício b) Receptor leta, marrom)
MIC - microfone de eletreto de dois •••CI-I - LM567 - PLL - circuito in- PI - 4k7 - trim-pot
terminais tegrado Diversos: cabo de alimentação, su-
FI - fusível de IA , QI- BC548 - transistor NPN porte de fusível, placa de circuito
SI - interruptor simples .. Led -led vermelho comum impresso, caixa para montagem, fios
S2 - chave de tensão llO/220V ~ç DI, D2 - IN4002 - diodos de silício blindados, fios, soquete para o inte-
TI - 9 + 9V x ~ _ transformador .r FI - IA - fusível grado etc.
com primário de 11O/220V 7i€ TI - 9+9V x 250 mA - transforma-
C1, C2 - IOnF (103 ou 0,01) - capa- dor com primário de 110/220V
citor de poliéster para 400V SI - interruptor simples c) Amplificador:
C3 - lOOO/LF x 16V - capacitor ele- S2 - chave de tensão 110/220V ~ CI-I - TBA820M - amplificador
. trolitico CI, C2 - IOnF (103 ou 0,01) - capa- integrado
C4, C5 - 100nF (104 ou 0,1) - capa- citor de poliéster para 400V fiE - alto- falante de 8 ohms x 1cm
citor de poliéster ou cerâmico C3 - 1000 IA- F x I6V - capacitor PI - IOk potenciômetro log
C6 - 330pF - capacitor cerâmico eletrolítico RI - IOk - resistor (marrom, preto,
RI, R6 - 4k7 - resistores (amarelo, C4, C5 - 2n2 capacitores de oliéster laranja)
violeta, vermelho) ou cerâmica R2 - 3m - resistor (laranja, laranja,
R2, R3 - 22k - resistores (vermelho, C6, CIO - IoonF (104 ou 0,1) - ca- preto)
vermelho, laranja) pacitores de poliéster ou cerâmica C1 - IOIA-Fx I6V - capacitor ele-
R4 - 470k - resisto r (amarelo, viole- C7, Cll - IOnF - capacitores de po- trolítico
ta, amarelo) liéster ou cerâmica C2, C3 - 100 IA- F x 16V - capacitor
R5 - IOk - resisto r (marrom, preto, C8 - 4nF - capacitor de poliéster ou eletrolítico
laranja) cerâmica C4 - 470 IA- F x I6V - capacitor ele-
R7 - Ik - resistor (marrom, preto, C9 - 22nF - capacitor de poliéster tolítico
vermelho) ou cerâmica C5 - 220pF - capacitor cerâmico
R8 - 1200 x 2W - resistor (marrom, RI, R2 - 56k resistores (verde, azul, Diversos: placa de circuito impresso,
vermelho, marrom) laranja) caixa para montagem, fios, solda etc.

dem ser de poliéster ou cerâmica, con- ser blindado, pode terminar em jaque nos 500mA e que seria ideal para aplica-
forme o valor. ou plugue e na versão com amplifica- ções como babá eletrônica, música am-
Os resistores são de 1/8 ou 1/4W dor interno deve ir diretamente ao con- biente ou escuta clandestina.
e o trimpot de 4k7 é comum. O led pode- trole de volume do amplificador. Neste amplificador os resistores
rá ser vermelho ou de outra cor, instala- Na figura 8, temos um amplificador são de 1/8W e os eletrolíticos para 16V
do externamente em suporte apropria- de aproximadamente 1/2W que pode ou mais. O capacito r C3.é de cerâmica
do para indicar a sintonia. ser alimentado pelo transformador de e o alto-falante de 80 deve ter pelo me-
O fio de saída de áudio, que deve 9 + 9V mas com corrente de pelo me- nos 1Ocmpara melhor qualidade de som.

6 SABER ELETRÔNICA NQ205/89


AudioLink

8 sinal do transmissor (que deve estar


Cl
lO~F na posição de microfone ou som exter-
no). t)la posição de microfone, o atraca-
mento do sinal pelo receptor é acompa-
nhado de apito que cor responde à mi-
crofonia. Reduza o volume do amplifica-
Rl
dor do receptor para eliminar este som.
lOK Fale diante do microfone para ver se tu-
do está em ordem.
ENT.
No caso de usar uma fonte de si-
nal externa como a saída de fone ou
monitor de um gravador ou walk-man
ajuste o volume para não haver distorção.
Em alguns casos será preciso colo-
Diagrama completo do amplificador. Sua montagem poderá ser realizada car um resistor de carga de 22fJ./2W,
na placa do receptor, usando a mesma fonte de alimentação. cohforme mostra a figura 10.
Isso será necessário se a fonte de

RECEPTOR
~ '--.,-J
Pl AMPLIFICAOOR FTE

Diagrama do receptor: a montagem pode ser feita tanto numa placa de circuito impresso como numa placa universal ..

Sugerimos a instalação deste alto-falan-


te com o receptor e amplificador numa 11
pequena caixa acústica. Na figura 9, su-
gerimos a montagem do receptor junta-
mente com o amplificador, utilizando a
mesma fonte de alimentaçãão.

PROVA E USO

FUZíVEL
Ligue o transmissor e o receptor
em tomadas próximas. Se possível na
mesma rede. CHAVE/
GERAL
Ajuste P1 do receptor até ouvir O NEUTRO

FASE 1

10
PWGUE

FASE 2

AUDlO
LINK
SAíOAOO
fENWDA
AUTO FALANTE

Trnsmissor e receptor em linhas diferentes - acrescentar Cl


Ligação de umafonte se houver baixo rendimento.
de sinais ao Áudio Link.

SABER ELETRONICA Nº 205/89 7


Áudio Link

sinal for um amplificador ou qualquer A primeira é verificar a fiação, pois Neste caso, o percurso para o si-
circuito que tenha uma etapa de potên- os cabos blindados podem estar com nal seria muito longo, dificultando o fun-
cia de áudio, de onde é retirado o sinal problemas. Uma eventual redução de cionamento da unidade. Sugerimos en-
e não existe um alto-falante como carga. C4 e C5 do receptor para 1,5nF pode tão, na "caixa de fusíveis", a instalação
Para usar, é só instalar o transmis- ajudar em alguns casos na redução do de um capacitor de 100nF (0,1 !lF) com
sor e o receptor (ou receptores) nos lo- nível de ronco. tensão de trabalho de 600V ou mais con-
cais desejados, ajustando-os para me- Outra possibilidade é que o trans- forme mostra a mesma figura. Este ca-
lhor rendimento. Se houver ronco ou missor e o receptor estejam conectados pacitor deve ser de poliéster, óleo ou
baixo nível de sinal, inverta a tomada. a linhas de alimentação diferentes na outro tipo não indutivo, visando "dar
Se isso não resolver, temos duas mesma instalação, conforme mostra a passagem" ao sinal de alta freqüência
possibilidades: figura 11. de uma mesma rede .•

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8 SABER ELETRÔNICA NQ205/89


TEA5500 - TEA5500T -
Circuito de chave codificada para
sistemas de segurança
A preocupação com ~ segurança tem sido cada vez maior e a contribuição da eletrônica tem sido
fundamental para se obter sistemas confiáveis. Muitos fabricantes de componentes têm, por este motivo,
lançado componentes dedicados, como é o caso da Philips Componentes com o seu TEA5500 e TEA5500T.
Neste artigo falamos deste novo componente, a partir de dados ainda de desenvolvimento, informando
aos leitores que ele estará disponivel em nosso mercado a partir de março de 1990.

o TEA5500 consiste num circuito


2
codificador e decodificador projetado
ALIMENTAÇÃO
cose POSITIVA ENTRADAS DE CÓDIGO
especialr::t:ente para operar em sistemas El [Z D (4 E:5 é6 E7 éS E9 ElO
de segurança. O sistema tem a habilida- 14 13 12 11 10 9 e 1 6 5

de de transmitir um código complexo JNTERFACE

entre uma unidade de codificação e de-


codificação através de radiação infra-
vermelha. O dispositivo pode operar co-
mo codificador ou decodificador, depen-
dendo apenas do circuito externo conec-
tado à entrada de da.dos. O código é es-
tabelecido pelos 10 pinos de entrada
(E1 a E10), conectados ao nível LO ou
ao nível HI (OV ou + Vcc) ou ainda dei-
xando-os livres (a). Estas três possibilida-
des de conexão permitem que sejam re-
alizadas 310-2 combinações, ou 59047
TERRA
combinações. Duas combinações, entre-
tanto, são proibidas: todas entradas no
nível alto e E1 a E9 no nível alto com
E10 no nível baixo. saídas (S1, S2) são conectadas a um tran- neamente fechada (desabilitando imedia-
Na figura 1 temos a pinagem des- sistor PNP de saída, que excita um dio- tamente os dados que seguem), e uma
te integrado com a identificação das do emissor de radiação infravermelha. das saídas é ativada por um tempo pré-
suas funções. A cada acionamento o codificador determinado, após o que a partida se-
produz tres codificações completas e guinte ativará a outra saída.
depois pára automaticamente. Se os dados não forem reconheci-
dos, nenhuma das saídas será ativada
GND[Jl
U4
~
13 9E 2 E6
TEA 5500 DECODIFICAÇÃO e após o terceiro ciclo de codificação
ElO n5 TEA5500TI21l E3 10 E5
14 E1 a entrada de dados do decodificador se-
E7 ~3 8
S2
S1 15 DATA

" ~'
l'
No modo de operação em que se rá temporariamente fechada.
realiza a decodificação, um foto-diodo Na figura 2 temos um diagrama de
'T sensível à radiação infravermelha é co-
nectado à entrada de dados (data input)
blocos que corresponde a este circuito
integrado.
via um amplificador. Na entrada, os da- As características operacionais prin-
dos são reconhecidos e, quando isso cipais deste integrado são dadas na ta-
ocorre, a entrada de dados é momenta- bela:
--
++80
500-m
150 -Tstg
Tamb
ptot
VpSímbolo
- - Ip -40
-50
4,5
Parãmetro
Mãx
6,5
2,5 v°C
mW A
Unidade
3,23,0
1,8
Tipo °CMín. Condições -
de armazenamento
ambiente de operação
alimentação (pino 16) Vp = 4,5V
alimentação (pino 16)
de dissipação

CODIFICAÇÃO

No modo de operação em que ocor-


re a cOdificação, a entrada de dados
(data input) é ligada ao Vp, e ambas as

9
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PARA AS TELECOMUNICAÇÕES mão-inglês-português); 2 - Relação de cionais de interfaceamento; 11) Os co-
fabricantes e de representantes de ins- processadores matemáticos 803873/
AUTOR - Luiz Alberto Feijó Junior trumentos no Brasil; 3 - A interface 80287: Introdução aos co-processadores
EDITOR - Editora Rígel Ltda.; Rua Ria- GPIB; 4 - Referências bibliográficas; 5 matemáticos 80387/80287; O conjunto
chuelo, 904; CEP 9001 O;Porto Alegre - RS - Regras de manutenção. de instruções do co-processador 80387/
EDiÇÃO - 1989 80287; Operando com os co-processa-
IDIOMA - Português 80386 - GUIA TÉCNICO dores matemáticos 80387/80287; 111) In-
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NÚMERO DE ILUSTRAÇÕES - 104 AUTOR - Chris H. Pappas; William N. alto desempenho, 32 bits; Introdução ao
Murray, 111 82380, controlado r de ADM de 32 bits,
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FORMATO - 16,0 x 23,Ocm
NÚMERO DE ILUSTRAÇÕES - 77 NÚMERO DE PÁGINAS - 128
NÚMERO DE ILUSTRAÇÕES - 122
CONTEÚDO - O princípio de funciona-
mento dos circuitos utilizados nos apare-
lhos de vídeo-cassete é analisado a ní-
vel de blocos, sem entrar em detalhes
de análise de circuitos. É dada ênfase
ao formato VHS, sistema PAL-M.
SUMÁRIO - Princípio de gravação mag-
CONTEÚDO - Os instrumentos de medi- nética; Sistema helicoidal de gravação;
ção utilizados na área das Telecomuni- Processamento do sinal de luminância;
cações (freqüencímetros, geradores de Processamento do sinal de croma; Cha-
veamento automático de sistemas; Siste-
RF, medidores de potência, analisado-
res de espectro, etc.) são analisados ma mecânico; Sistema HIFI-VHS.
de uma forma bastante prática. Para ca-
da um deles, o autor apresenta o seu
princípio de funcionamento, a sua opera-
ção, os métodos de calibração e as téc-
nicas utilizadas na sua manutenção. In-
formações adicionais, de grande utilida-
de para os profissionais da área, são CONTEÚDO - O livro estuda o micropro-
apresentadas, sob a forma de apêndi- cessador de 32 bits da Intel, 80386, bem
ce, no final do livro: vocabulário técni- como os chips a ele relacionados:
co, relação de fabricantes, interface 80387/80287, 82385, 82380. Os pré-re-
GPIB, etc. quisitos para a sua leitura são: conheci-
SUMÁRIO - Princípios básicos de cir- mentos sobre a família 8086/80286 (16
cuitos elétricos; O multitester; Fontes bits); conceitos básicos de programação
de alimentação; O osciloscópio; Conta- nas linguagens C e ASSEMBL Y.
dores de freqüência e de tempo; Gera- SUMÁRIO - I) O microprocessador
dores de rádio-freqüência, Medidores 80386: Introdução ao 80386; Arquitetu-
de potência (POWER METERS); Psofô- ra: registradores, indicadores e instru-
metros; Geradores e medidores de ní- ções; Operação em modo real; Operan-
vel seletivo; Analizadores de espéctro. do em modo protegido; Operação em

12 SABER ELETRÔNICA Nº205/89.


Publicações técnicas

EL MULTIMETRO - Cómo utilizar um multímetro, do tipo analógi-


aprovecharlo ai máximo co ou do tipo digital, no teste de compo-
nentes e de circuitos eletrônicos. O pri-
AUTOR - R. A. Penfold meiro capítulo analisa os multímetros
EDITOR - Ediciones CEAC; Perú, 164; analógicos e digitais, suas característi-
08020, Barcelona, Espanha cas, suas vantagens e suas desvanta-
EDiÇÃO - 1 ~(Fevereiro de 1989) gens quando comparados entre si. No
IDIOMA - Espanhol capítulo seguinte, são descritos vários
TRADUTOR - Não é citado. O original, métodos para comprovar componentes,
em inglês, GETTING THE MOST FROM como: potenciômetro, diodos zener, tran-
YOUR MULTIMETER, foi publicado em sistores, transformadores, retificadores
Abril de 1988, por Bernard Babani Ltd., controlados de silício (SCRs), etc. Por
de Londres, Inglaterra fim, no terceiro capítulo, são apresenta-
FORMATO - 12,5 x 19,5cm dos os métodos utilizados no teste de
NÚMERO DE PÁGINAS - 120 circuitos eletrônicos: medições de ten-
NÚMERO DE ILUSTRAÇÕES - 38 são, intensidade de corrente e resistên-
CONTEÚDO - O livro, indicado às pesso- cia (continuidade).
as que estão se iniciando na Eletrônica, SUMÁRIO - Selección dei multímetro;
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SABER ELETRÔNICA Nº 205/89 13


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Lanl
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DlsaUETES PARA Pelo padrão de radiação, este chip foram instalados potentes alto-falantes
ARMAZENAMENTO DE IMAGENS apresenta um ganho máximo de 12dB ultra-sônicos, um indivíduo pôde confu-
para uma estrutura de 36 elementos dir um cavalo próximo à linha de chega-
Foi apresentado no Japão, pela Fu- consistindo em 6 filas, cada uma com da, levando-o a uma manobra que derru-
ji Photo Film um leitor-registrador de 6 elementos. bou o jóquei. Com isso, o resultado da
imagens digitais em disquete, capaz Mais informações sobre este novo corrida foi alterado propositalmente e
de trabalhar com imagens fixas em Hi- componente podem ser obtidas contac- de forma criminosa. Somente agora é
Vision (televisão de alta definição). A tando: J. Buechler na Lehrstuhl für Hoch- que se descobriu o motivo pelo qual o
unidade HS-1 utiliza discos de 13cm frequenztechnik, Technische Universitat cavalo "se atrapalhou" justamente no
"Write Once Optical Disks", que são München - Alemanha Ocidental. momento final da corrida.
dispositivos que são registrados e lidos
por meio de laser, que só podem ser TECNOLOGIA DO ARSENETO DE NOVIDADES DA PHILlPC5 NA
utilizados uma única vez. Cada disque- GÁLlO TORNA-SE OPERACIONAL FUNKAUSSTELLUNG DE BERLlM
te pode registrar 600 imagens digitaliza-
das. Desenvolvido pela TRT (TELECOM- O Salão Internacional do som, vídeo
Também podem ser registrados MUNICATIONS RADIOELECTRIQUES e TV de Berlfm teve diversas novida{jes
sons, mas com prejuizo da capacidade ET TELEPHONIQUES) o primeiro circui- este ano. Realizado entre 25 de agosto
de armazenamento de imagens. Tam- to integrado monolítico complexo fabri- e 3 de setembro, contou com fabrican-
bém podem ser utilizados disquetes de cado em Arseneto de Gálio está dispo- tes mundiais de equipamento de vídeo,
3,5" como meio intermediário de registro. nível de maneira industrial. Circuitos som e TV, como a Philips que lançou
Os laboratórios fotográficos da Fu- de mesma tecnologia vão equipar as no- diversos tipos de videocassetes e câma-
ji japonesa poderão transformar todas vas gerações de materiais de telecomu- ras.
as fotos em papel, diapositivo, negati- nicações. O circuito desenvolvido con- Dentre eles destacamos o VR6880
vo, etc, em dados numéricos que pode- siste num modulador linear de faixa lar- que possui uma tela de cristal líquidO
rão armazenados num disquete de 3,5". ga (0,9 a 2,7GHz), e compreende 70 tran- de 7,5 cm, VR6291 com controle remo-
Cada disquete de .3,5" pode armazenar sistores integrados numa pastilha de to interativo (ambos no padrão VHF), o
uma imagem. 4mm2. Foi utilizada a tecnologia submi- VR6589 com som HI-FI PAL e Secam,
Devido ao custo elevado deste pro- crônica (largura de grade de 0,7I-'m). A o VR6293 com decodificador para tele-
cesso, sua utilização atualmente se res- sociedade TRT está engajada há 4 anos texto (para Alemanha), o VR6391, um
tringe a demonstrações, museus e insti- num ambicioso programa tecnológico VHS digital com PIP e um modelo expe-
tuições de pesquisa. visando a integração monolítica de fun- rimental do HD-MAC.
ções para hiperfreqüências, demonstran- Diversas câmaras também foram
RECEPTOR E ANTENA do assim a viabilidade do projeto. apresentadas, como: a VKR 9300, em
NUM ÚNICO CHIP O sucesso destes sistemas de arse- S-VHS-C; a VKR 6843, totalmente auto-
neto de gálio está em: mática e a VKR 6855 em VHS com cas-
Pesquisadores da Universidade de • Ferramentas de simulação de al- sete padrão .
Munique e do Centro de Pesquisas AEG ta performance, além disso ferramentas
em Ulm (Alemanha Ocidental), fabrica- de produção de máscaras que permitem CINESCÓPIOS GIGANTES DE TV
ram um receptor monolítico para a fre- conseguir um projeto ótimo na primei- PARA EUROPA
qüência de 93GHz num substrato isola- ra tentativa.
do de silício. Eles apresentaram os re- • Processo de fabricação de alta A Philips, .Iider mundial na fabrica-
sultados deste projeto no programa cria- qualidade associado a uma biblioteca ção de cinescópios, vai se associar à
do pelo Ministério de Pesquisa e Tecno- de modelos, assegurando assim uma fa- Matsushita para produzir na Europa ci-
logia da Alemanha Ocidantal, no Simpó- bricação estável. nescópios de televisão de grandes di-
.sio de Circuitos Monolíticos de micro- mensões .
ondas e ondas Milimétricas do IEEE BINÓCULO COM LENTE FALSA DEFINE A nova fábrica deve entrar em ope-
em Nova York no ano passado. RESULTADO DE CORRIDA DE CAVALOS ração em 1992. A associação deve-se
Numa área de apenas 5,4mm por ao fato de que a Philips possui participa-
5,6mm o receptor integra uma estrutu- Um caso interessante de interferên- ção acionária na MEC, que é uma filial
ra de antena, um diodo Schottky, ele- cia criminosa nos resultados em uma do grupo Matsushita. Os novos cinescó-
mentos de polarização DC e um micro- corrida de cavalos foi constatado recen- pios poderão sair com a marca MEC
barramento para a tomada de antena e temente na Inglaterra. Utilizando um fal- ou então ser criada uma nova marca
saída do receptor. so binóculo em que em lugar das lentes para tais produtos.

14 SABER ELETRÓNICA NQ205/89


Notfcias & Lançamentos

Nacionais _
FERRITES E ACESSÓRIOS SIEMENS retirada do painel -, só voltará:a funcio- um ano, esta empresa também fabrica
nar, por intermédio do código; secreto. antenas parabólicas de 3m (Fini 3000),
A Icotron oferece uma variada linha Este código vem junto com o tQca-fitas, para recepção de sinais de TV nacionais.
de Ferrites Siemens, com aplicações num envelope lacrado, juntamente com Além de sua nova antena parabóli-
nos mais diversos segmentos do merca- o manual de operação e o certificado ca de 5m (Fini 5000) que captará sinais
do. Trabalhando com materiais nobres, de garantia. nacionais e internacionais, e da grande
a empresa possui ferrites para aplica- novidade que é a revolucionaria ante-
ções com freqüências superiores a MEDIDOR PCM PORTÁTIL CHEGA na parabólica Junior de 1,8m, com exce-
1MHz, apresentados em tamanhos varia- AO BRASIL ATRAVÉS DA ERICSSON lente desempenho, a Fini apresenta o
dos, desde SMO até núcleos com 114cm primeiro controle remoto para receptor
de diâmetro. Formatos de núcleos: Pot, A GN-Elmi, empresa dinamarquesa de TV via satélite para antena parabóli-
4-Slot Pot, Tunch-tone Pot, RM, CC, EP, representada no Brasil pela Ericsson, e ca. O produto, inédito no Brasil, ofere-
O, X, E, EF, EC, ER, E + O, U, UI, Toroi- especializada no desenvolvimento e pro- ce maior comodidade ao usuário sen-
dai, Bastão, "Oouble Aperture", "Shiel- dução de instrumentos eletrônicos de do acionado por RF num alcance de
ding Beads", e em parafuso para aplica- alta qualidade para o setor de telecomu- 100 metros. Não há necessidade de apon-
ções em RF. nicações, e~~á lançado na área de equi- tá-Io para o aparelho de vídeo como é
Maiores informações na Icotron, pamentos de teste e medição, o medi- feito habitualmente com controles que
Av. Mutinga, 3650 - 6? andar - CEP dor PCM portátil. usam radiação infravermelha.
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TOCA· FITAS PLL: CARIBE SQR de rede, e tão fácil de usar quanto um ATRAVÉS DE INFORMATIVO
vOltímetro, não requerendo treinamen-
Um toca-fitas de linhas modernas, to de operador. O domínio das funções Como fazer a manutenção preventi-
iluminação "night-design", "display" desempenhadas por seus botões é rápi- va de um microcomputador de manei-
TLCO - Cristal Líquido Transflexivo - do e todos os resultados são claramen- ra eficiente, além de afastá-Io do peri-
com indicações de todas as funções. te apresentados em sua tela de cristal go iminente do vírus, são algumas das
Este é o Caribe SOR, um aparelho líquido. dicas que o manual "Mantenha seu mi-
de última geração de auto-radios/toca- Suas funções incluem supervisão cro em forma" fornece aos ususários
fitas, que a Blaupunkt, fabricante de equi- de alinhamento de canais telefônicos, e interessados em informática. Lança-
pamentos eletrônicos de qualidade inter- quadro (TSO) e multiquadro (TS16): con- do recentemente pela MS Eletrônica,
nacional, está lançando no mercado bra- dições de alarme: sinalização por canal com apoio da SIO Informática, esse ma-
sileiro. associado e por canal comum. Para si- nual está sendo distrubuído gratuitamen-
Mas, o Caribe tem um outro impor- nalização por canal comum, o trafego te pela MS.
tante e revolucionário recurso: o Códi- e o número de retransmissão podem Os interessados em obter este ma-
go Eletrônico de Segurança (COOE), ser calculados fornecendo uma visão nual podem requisitá-Io pelo telefone
que limita o seu funcionamento apenas geral de valiosa utilização e eficiência. (011) 881-0200 cl Cristina.
ao carro do dono e, consuqüentemente,
impossibilita o reaproveitamento do apa- FINI MINAS LANÇA O PRIMEIRO
relho pelo ladrão ou receptador. O siste- CONTROLE REMOTO PARA
ma já foi testado e aprovado na Euro- RECEPTORES DE TV·SATÉLlTE
pa e nos Estados Unidos, e chega pela
primeira vez ao Brasil. .. A FINI MINAS INDÚSTRIA E CO-
O COOE é um circuito eletônico in- MÉRCIO LTOA, se especializou na fabri-
teligente e fiel. Ele reconhece o próprio cação de antenas internas, telescópicas
dono e, ao ter sua alimentação interrom- originais para TV, rádio e FM e tubos tre-
pida - pelo desligamento da bateria ou filados de latão e alumínio. Há mais de

fn~DNR~ AUT
'U~.~MTL c»

SABER ELETR6NICA N2 205/89



15
Interface de potência com
acoplador óptico
o controle de cargas de alta potência a partir de sinais obtidos de circuitos digitais ou microcontroladores
apresenta algumas dificuldades que precisam ser contornadas. Uma delas é a necessidade de isolamento
completo dos circuitos, tanto por motivo de segurança como para impedir a presença de ruídos nos
circuitos de controle. Neste artigo descrevemos uma interface bastante simples, que tanto pode operar
com sinais lógicos como na modalidade analógica.

Newton C. Braga

Como controlar uma carga de alta do o transistor se encontrar sem ilumina- O resistor R3 em série com o led
potência a partir de um sinal obtido na ção (maior resistência), a potência apli- infravermelho do fotoacoplador terá seu
saída de um circuito digital de um micro- cada à carga será mínima. valor determinado pela tensão lógica
computador ou um microcontrolador nu- No entanto, se forem produzidos lo- de controle. Para as aplicações TIL nor-
ma aplicação industrial? Este problema, go no início dos semiciclos (menor retar- mais, o valor de 3300 indicado propor-
relativamente simples, na realidade, es- do) quando o transistor se encontrar ilu- ciona um bom funcionamento do circuito.
barra em diversos obstáculos que tor- minado pelo led infravermelho (menor Para outras tensões sugerimos' os
nam sua solução nem sempre imediata. resistência), a potência aplicada à car- valores dados na tabela.
Além da necessidade de perfeito ga terá seu valor máximo, conforme figu-
isolamento do circuito controlado, nor- ra 1. Tensão 470
2k2
1k2
1k em O
R3
malmente ligado à rede local, que é rui- Na modalidade digital, o12V
led emis-
15V
9V
dosa e trabalha com altas tensões, te- 6V
sor apresenta dois níveis lógicos possí-
mos o problema da sensibilidade aos veis: alto = aceso e baixo = apagado.
sinais que vão ser usados no controle. Temos, então, com ajuda do ajuste pré-
O circuito que apresentamos tem vio do ponto de funcionamento, compen-
excelentes características operacionais, sando eventuais fugas do circuito, em
permitindo sua utilização numa ampla P1 o disparo ou não disparo do triac e Como a sensibilidade do circuito é
gama de aplicações. Dentre as caracte- o controle correspondente da carga. excelente, em todos os casos os valo-
rísticas que temos a destacar estão:
- Tensão de operação para a carga con-
trolada: 110/220V CA (ou outra, na fai-
TENSÃO NA REDE
xa de O a 500V CA, conforme necessi- C.A.
dade)
- Tensão de controle: 1,8 a 12V
- Corrente máxima de carga: 4 a 25A
(conforme triac) I I"
III II
I IIII IDE SEMICICLOS
NI
U
I PULSOS NO FIM DOS
DISPARO (Q 1 ) TENSÃO EM R5
I I II CARGA
- Tipo de controle: digital I ou analógico, I I I I POTÊNCIA
~
MENOR NA

com variação de potência & continua-


f--j-
I
DE
ÃNGULO
DISPARO I ~
mente na faixa de O a 100 %
- Isolamento do circuito de controle:
2,5kV
- Capacitância de acoplamento para a
f = 1 fv1Hz: 1 pF
- Tipo de isolamento usado: acoplador
óptico (4N25)
I
o CIRCUITO I
I
PULSOS DE DISPARO

U
NO INíCIO DOS
Um triac é disparado através de SEMICICLOS (Ql)
um transformador pelos pulsos gerados II
por um transistor unijunção. II
II
O instante em que os pulsos de dis- I POTÊNCIA MAIOR NA
I
paro são produzidos numsemiciclo de-
pende da iluminação de um fototransis- t CARGA

tor existente num acoplador óptico


4N25. Se eles forem produzidos no fi-
nal do semiciclo (maior retardo) quan-

16 SABER ELETRÔNICA Nº205/89


Interface de potência com acoplador óptico

res podem ser dobrados e, ainda as- O fusível F1 será dimensionado de


sim, através do ajuste de P1, consegui-
3 acordo com a corrente máxima da car-
mos o disparo do triac com a potência ga controlada.
máxima.
Em determinado ponto, entretanto, Carga (A) TIC266B
TIC266D
TIC256B
TIC236B
TIC246B
TIC226B
TIC216B
TIC206B
TIC256D
TIC2.36D
TIC246D
TIC226D
TIC216D
TIC206D
110
110 Tipo(V)
Tensão
os valores começam a influir na sensibi- 220
4 25
12
20
16
8
6
lidade do fototransistor e os ângulos
de condução do triac começam a se
2
+5V
deslocar no sentido de aplicar menor 7442 34
6 10 6
2
potência ao mesmo. Este comportamen-
to pode ser aproveitado na modalidade
14
15
-L
19
7
4
16 11
13

analógica de funcionamento. ~"


Variando a luminosidade do led
PODEM SER
emissor do fotoacoplador, pOdemos con- ALTERADOS
PARA UMA
trolar a potência aplicada no circuito
RESPOSTA
de carga, pela mudança do ângulo de NÃO LINEAR
disparo do triac.
Uma aplicação interessante é mos-
trada na figura 2. Ela permite'a utiliza-
ção desta interface como um dimmer
de controle por baixa tensão em que o
potenciômetro opera com apenas 6V,
num sistema de total segurança.
Os fios de conexão do circuito de
alta corrente, compreendendo a alimen:
ENTRADAS tação, carga e triac devem ser de es-
+ pessura compatível com a potência da
carga.
O transistor unijunção é o 2N2646
4N25
e os diodos da ponte podem ser substi-
tuídos por equivalentes de maior tensão
como os 1N4007 ou BY127.
A
O resistor R4 é de fio e seu valor
depende da tensão da rede. Para outros
valores, este resistor deve ser calcula-
4N25
ACOPLADOR A disposição dos componentes na do de modo a proporcionar uma tensão
ÓPTICO
placa de circuito impresso é mostrada RMS no unijunção entre 9 e 15V.
na figura 5. Os demais resistores são de 1/8
AO O triac, montado num radiador de ou 1/4W e o único capacitor pode ser
CI RCUITO
calor de acordo com sua potência, ad- cerâmico ou de poliéster. O valor des-
2 mite diversas possibilidades, conforme te capacitor, eventualmente, poderá ser
a carga. alterado no sentido de se obter a faixa
Outra possibilidade, ilustrada na fi·
gura 3, consiste no emprego de um con- 4
versor digital/analógico, que pode resul·
R4
tar num dimmer controlado r por micro-
10K x 2W (llOV)
computador, ou a partir de qualquer sis- 22K x 5W (220V)
tema digital.
A resposta do acoplador é bastan-
te rápida, em função dos demais compo-
nentes utilizados.
O setor de baixa tensão do circui-
to é alimentado por uma ponte retifica-
dora de onda completa sem filtragem,
pois precisamos dos semiciclos para
excitação do triac.

MONTAGEM

Na figura 4 temos o diagrama com·


I *) VER TEXTO
pleto da versão básica desta interface
de potência.

SABER ELETRÔNICA Nº 205/89 17


Interface de potência com acoplador óptico

5
LISTA DE MATERIAL

CI-I - 4N25 - acoplador óptico (MC


MICROCIRCUITOS)
triac - ver texto
QI - 2N2646 - transistor unijunção
DI a D4 - IN4004 ou equivalentes
- diodos retificadores
TI - TP I: I - transformador de pul-
sos THORNTON
FI - fusível conforme a carga - ver
texto
PI - 2M2 - trim-pot (opcional)
CI - 33nF - capacitor cerâmico ou
de poliéster
RI - 4700 - resistor (amarelo, viole-
A ta, marrom)
B
R2 - lOk - resistor (marrom, preto,
laranja)
R3 - 3300 - resistor (laranja, laran-
ja, marrom) - ver texto
R4 - lOk x 2W (lIOV) ou 22k x 5W
(220V) - resistor de fip
R5 -lOk - resistor (marrom, preto,
laranja)
Diversos: placa de circuito impresso,
radiador de calor para o triac, caixa
para montagem, fios, solda etc.
1101 220V

de controle desejada na versão dimmer. isolados. O resistor R3 deve ser dimen- Na figura 6 mostramos como o led
Valores entre 22 e 56nF são os limites cionado de modo a permitir que a cor- pode ser excitado por uma saída TIL
da faixa sugerida para prova. rente máxima de excitação de 60mA tanto no nível alto como no nível baixo.
O trim-pot P1 é opcional, devendo não seja ultrapassada. Devemos levar em conta que a ca-
ser usado nos casos em que não se con- pacidade de excitação no nível alto é
menor que no nível baixo; assim para

--
seguir o ajuste de mínimo com o led
não excitado. 470R A lK uma corrente maior, o que se aplica tam-
A entrada do led excitador pode +5 A+12V bém no caso de saída CMOS, devemos
ser feita de diversas maneiras, como .usar drivers com transistores, confor-
por exemplo cabo blindado e plugue me os circuitos da figura 7.
ou simplesmente um par de terminais A operação com um sinal alterna-
do é possível com a utilização de um

--
diodo de proteção, que evita a aplica-
ção de tensões inversas maiores q~e
5V no led, conforme mostra a figura 8.
Um interessante controle de duas
TTl
cargas com apenas dois fios pode ser
ATIVO NO NíVEL
HI ATIVO NO N(VEl 8
HI

-
470R A 1K

ATIVO NO
lO
NíVEL
-
--
5 A 12V

lN4148

TTl 4N25

ATIVO NO NíVEL
lO
6 7
SABER ELETRÔNICA N2205/89
18
Intelface de potência com acoplador óptico

implementado com base neste projetos,


e é mostrado na figura 9.
9
CARGA 2

Com a chave 81 desligada, nenhum


dos leds excitadores dos acopladores
é ativado e, desta forma, as duas car-
gas permanecem desligadas.
Com 81 ligada, o led que vai acen-
T 1 LED2
der depende da posição da chave 82, 6V x

]
. REMOTO __ --,
que possui um diodo no seu circuito. lOOmA

Polarizando o diodo num sentido, o led1


------- I
acende e a carga 1 é ativada. Polarizan-
do o diodo no sentido inverso, o led2
l0j:<
I 0~6 I

I
S1
acende e a carga 2 é ativada. I
Observe que, além de termos ape-
nas dois fios neste controle de potência,
II---V~
I
I
o••.••• S2 []
~I
I
:

sua operação se faz com baixa tensão


CARGA 1
II LI _ lN4002 _ J

e isolamento da rede.

4N25 - ACOPLAoOR ÓPTICO MC MICROCIRCUlTOS LTOA

o 4N25 consiste num acoplador óptico com led-tran- - Corrente de pico de coletor para tp/T = 0,5 e tp me-
sistor em invólucro DIL de 6 pinos, com configuração nor que lOms: Icm = lOOmA
mostrada na figura. - Potência dissipada Para Tamb = 25°C: Pv = J50mW
O emissor usado é infravermelho e o receptor é um - Temperatura da junção: Tj = lOO°C
fototransmissor de silíci6 NPN.
As características máximas são:
B C E

EMISSOR

- Tensão inversa: Vr = 5 V
- Corrente direta: If = 60mA
- Pico de corrente para tp menor que lOJlS:Ifsm = 3A
- Potência dissipada, para Ta = 25°C: Pv - JOOmW
- Temperatura da junção: Tj = lOO°C A K B C E

EJ
RECEPTOR CIRCUITO INTERNO

- Tensão coletor-base: Vcbo = 70V


- Tensão coletor-emissor: = Vceo = 30V
- Tensão emissor-coletor: 7V INVÓLUCRO A K
- Corrente de coletor: Ic = 50mA


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SABER ELETRÔNICA NQ205/89 19


Sistema de barramento de
emergência para estação
rádio base
Este sistema ativa a iluminação de emergência e uma bateria auxiliar para alimentação de um rádio
(transceptor) no caso de falta de energia na rede·local, impedindo, assim, que seus asos sejam interrompidos
nos momentos mais interessantes.

Pedro Elmo Junqueira

Uma solução simples e imediata o CIRCUITO tensão da bateria e os fusíveis de prote-


para ficar livre dos problemas de um ção evitam problemas de dano na fia-
eventual corte na energia da rede local Não há muito que explicar sobre o ção do sistema em caso de curto-circui-
seria a alimentação direta, pura e sim- funcionamento do sistema já que se tra- tos.
ples, do transceptor por uma bateria. ta de configuração bastante simples. Uma das vantagens deste simples
No entanto, Lima solução mais sofistica- O relé RL mantém-se energizado barramento é dar a opção de escolha
da é sempre melhor e é o que propo- pela tensão da rede, fazendo assim a do carregador, que, preferivelmente, de-
mos neste artigo. conexão do carregador à bateria e man- ve ser do tipo automático ou com con-
O barramento de emergência man- tendo desativada a alimentação de emer- trole de carga.
tém a bateria em carga e o funciona- gência, tanto para o rádio como para
mento do sistema de rádio alimentado uma eventual lâmpada de 12V. MONTAGEM
pela rede local até o momento em que Com a desenergização da bobina
a energia falta. Neste momento, a bate- do relé, ocorre sua comutação com a Na figura temos odiagrama comple-
ria é conectada automaticamente ao rá- ligação da bateria ao rádio e a uma lâm- to do sistema.
dio e a um sistema de iluminação de pada. Como não existem praticamente
emergência. Um voltímetro permite monitorar a componentes de pequenas dimensões,
não há necessidade de placa de circui-
to impresso. O sistema todo é monta-
do com base numa barra de conector
Sindal de 10 contatos.
O fusível F1 é de 10A e os dois ou-
AO
tros de 1A. O voltímetro pode tanto ser
CARREGADOR do tipo econõmico de ferro móvel com
fundo de escala de 15V, como outro ti-
9 I 4

AO
TRANSCEPTOR
-
VER TEXTO
6

~
85
67

5
c:: I I

P Kll *J po mais caro. O relé é de 3 contatos re-


versíveis com bobina de 110V. Sugeri-
mos o SBMS4RA/5A para 11OV ou então
o SBMS4RM/5A
de 220V.
para o caso da rede

Os fios de conexão ao transceptor


À 8A TERIA e ao circuito de baixa tensão devem
ser grossos, compatíveis com a intensi-
Fl dade da corrente de trabalho
li TOMADA
DA FON TE DO
TRANSCEPTOR
LISTA DE MATERIAL
F2
RL - rei é para llOV ou 220V com
3 ou 4 contatos reversíveis
F3 MI - voltímetro de O-15V
FI - 5A - fusíveis
10 F2, F3 - IA - fusíveis
110 I 220V Diversos: barra Sindal de 10 termi-
BA RRA M E NTO
C.A. nais, suporte de fusíveis, fios, caixa
para montagem, solda etc .

SABER ELETRÔNICA Nº 205/89



20
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OT (SW1) - 4,5/7MHz - 62/49ms.
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3 pontes de terminais (20 terminais)
5 BC547 ou BC548 2 potenciômetros de 100k entre 10 ohms 'e 2M2
5 BC557 ou BC558 2 potenciômetros de 10k NCz$ 215,60
2 BF494 ou BF495 1 potenciômetro de 1 M
1 T1P31 2 trim-pots de 100k PACOTE NO 5 - CAPACITORES
1 TIP32 2 trim- pots de 47k 100 capacitares cerãmicos e de
1 2N3055 2 trim- pots de 1 k poliéster de valores diversos
5 1 N4004 ou 1 N4007 2 trimmers (base de porcelana p/ FM) NCz$ 231,30
51 N4148 3 metros cabinho vermelho
1 MCR106 ou TIC106-D 3 metros cabinho preto PACOTE NO 6 - CAPACITORES
PLACA DO MÓDULO DE CONTROLE SE-CL3 5 Leds vermelhos 70 capacitares eletrolfticos de
4 garras jacaré (2 verm., 2 pretas)
(ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA NO 186) 4 plugs banana (2 verm., 2 pretos) valores diversos
NCz$ 423,"0
Monte um prático módulo universal de controle que pos- NC7$ 327,40 NCz$ 392,00
sibilita a feitura de inúmeros projetos, tais como: PACOTE NO 2 - INTEGRADOS
• Alarmes contra roubo. 14017
Na Solicitação de Compra cite somente
• Sistemas, de avisos de passagem de pessoas ou ob- 3555 "PACOTE DE COMPONENTES NO ... "
jetos. 2741 08S.: NÃO VENDEMOS COMPONENTES AVULSOS OU OUTROS QUE
• Termostatos e controles de motores. 17812 NÃO CONSTAM DO ANÚNCIO,
• Controles industriais cfclicos programáveis etc. NCz$ 319.50

Somente a placa: NCz$ 73.50

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6 7 Kit NCz$ 1.904,00
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mentos - Conceitos de codificação e gravação - Discos
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conceituaçâo até o cálculo de componentes, como in- cuitos Lógicos, Circuitos Somadores/Subtratores e ou- Programa, Pré-processador, estruturas, uniões, arqui-
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LIVROS TÉCNICOS

ELETRÔNICA APLICADA LINGUAGEM DE MÁaUINA DO APPLE ELETRÔNICA DIGITAL (Circuitos e Tecnofogias)


L. W. Turner Don Inman - Kurt Inman Sergio Garue
664 pág. - ESGOTADO 300 páq. - NCz$ 231 ,80 298 pág. - NCzS 254,50
Este trabalho é, na verdade, uma continuação dos li- A finalidade deste livro é iniciar os usuários do compu- No complexo panorama do mundo da eletrônica está se
vros "Manual Básico de Eletrônica" e "Circuitos e Dispo- tador Apple que tenham um conhecimento de linguagem consolidando uma nova estratégia de desenvolvimento
sitivos Eletrônicos", São temas de grande importância BASIC, na programação em linguagem de máquina. A que mistura oportunamente o conhecimento técnico do
para a formação técnica, que têm sua abordagem de transição é feita a partir do BASIC, em pequenos pas- fabricante de semicondutores com a experiêncid do fa·
uma forma agradável e muifo bem pormenorizada. sos. Sâo usados, desde o infcio, sons, gráficos e cores bricante em circuitos e arquitetura de sistemas. Este li-
Destacamos alguns: telecomunicações - eletrônica na para tornar mais interessantes os programas de de- vro se propõe exatamente a retomar os elementos fun-
indústria e no comércio - gravação de som e video - monstração. Cada nova instrução é detalhada e os pro- damentais da eletrônica digital enlatizando a análise de
música eletrônica - sistemas de radar ete. gramas de demonstração são discutidos passo a passo circuitos e tecnologia das estruturas integradas mais
em secões por função. comuns.
MANUAL BÁSICO DE ELETRÔNICA
L. W. Turner MANUAL DE INSTRUMENTOS DE MEDIDAS MATEMÁTICA PARA A ELETRÔNICA
430 pág. - ESGOTADO ELETRÔNICAS Victor F. Veley - John J. Dulln
Esta é uma obra de grande importância para a bibliote- Francisco Ruiz Vassallo 502 pág. - NCzS 378,00
ca de todo estudanle de eletrônica. Contendo sete 224páq.- NCz$161,30 Resolver problemas de eletrônica não se resume no co~
partes, o autor explora os principais temas de interesse As medidas eletrônicas são de vital importância na ati- nhecimento das fórmulas. O tratamento matemático é
geral da eletrônica, começando por uma coletânea de vidade de todo técnico ou amador. Este livro aborda as igualmente importante e a maioria das falhas encontra-
informações gerais sobre terminologia, unidades, fór- principais técnicas de medidas, assim como os jnstru~ das nos resultados deve-se antes à deficiências neste
mulas e sfmbolos matemáticos, passando pela história metos usados. Vollrmetros, amperfmetros, medidas de tratamento. Para os que conhecem os princípios da
resumida da eletrônica, conceitos básicos de frsica ge- resistências, de capacitâncias, de freqüências, são ai· eletrônica, mas que desejam uma formação sólida no
ral, fundamentos gerais de radiaçôes eletromagnéticas guns dos importantes assuntos abordados. Um livro seu tratamento matemático, eis aqui uma obra indispen-
e nucleares, a ionosfera e a troposfera, suas influên- muito importante para o estudante e o técnico que real- sável.
cias na propagação das ondas de rádio, materiais e mente querem saber corl10fazer medidas eletrônicas em
componentes eletrônicos. e terminando em válvulas e diversos tipos de equipamentos. ELETRÔNICA INDUSTRIAL (Servomecanismo)
tubos eletrônicos. Gianlranco Figini
ENERGIA SOLAR - Utilizaçâo e empregos práticos 202 pág. - NCz$ 282,30
DESENHO ELETROTÉCNICO E ELETROMECÁNICO Emilio Cometta A teoria de regulagem automática. O estudo desta teo-
Gino Dei Monaco - Viltorio Re 136 pág. - NCz$113,40 ria se baseia normalmente em recursos matemáticos
511 pág. - NCz$ 365,40 A crise de energia exige que todas as allernativas pos- que geralmente o técnico médio não possui. Este livro
Esta obra contém 200 ilustraçôes no texto e nas figuras, srveis sejam analisadas e uma das mais abordadas é, procura manter a ligação entre os conceitos teóricos e
184 pranchas com exemplos aplicativos, inúmeras ta- sem dúvida, a que se refere à energia solar. Neste livro os respectivos modelos Hsicos, salientando, outrossim,
belas, normas UNI, CEI, UNEL, ISO e suas correlações temos uma abordagem objetiva que evita os dois extre- o fato de que a teoria :3aplicável Uldependentementc
com as da ABNT. Um livro indicado para técnicos, en- mos: que a energia solar pode suprir todas as necessi- do sistema físico no qual opera, expondo o mais simplc~)
genheiros, estudantes de Engenharia e Tecnologia Su- dades futuras da humanidade e que a energia solar nâo possfvel e inserindo também algumas noções essenci()l~
perior e para todos os interessados no ramo. tem realmente aplicações práticas em nenhum setor. sobre recursos matemáticos.

301 CIRCUITOS GUIA DO PROGRAMADOR TRANSCODER


Diversos autores James Shen Eng. David Marco Risnik
375 pág. - NCz$ 400,70 170 pág. - NCz$ 136,10 88 pág. - NCzS 152,60
Trata-se de uma coletânea de circuitos simples, publi- Este livro é O resultado de diversas experiências do Faça você mesmo o seu "TRANSCODER", um aparelho
cados originariamente na revista ELEKTOR, para a autor com seu microcomputador compatível com APPLE para CONVERSÃO DE SISTEMAS. Videocassetes, ml-
montagem de aparelhos dos mais variados tipos: Som, 11 Plus e Objetiva ser um manual de referência constante crocomputadores e videogames do sistema NTSC (ame-
Vfdeo, Fotografia, Microinformática, Teste e Medição para os programadores em APPLE-SOFT BASIC e em ricano) necessitam de uma conversão para operarem
etc. Para cada circuito é fonecido um resumo da aplica- INTERGER BASIC. satisfatoriamente com os receptores de TV PAL-M (bra-
ção e do prindpio de funcionamento, a lista de mate· sileiro). Um livro elaborado especialmente para estu~
rial, as instruções para ajuste e calibração (quando ne- DICtONÁRIO DE ELETRÔNICA - Inglês/Português dantes, técnicos e habistas de eletrônica, composto de
cessárias) etc. Cinq üenta e dois deles são acompanha- Giácomo Gardini - Norberto de Pôula Lima uma parte teórica e outra prática, próprio para construir
dos de um "Iay-out" da placa de circuito impresso, além 480 pág. - NCz$ 400,70 O seu "TRANSCODER" ou dar manutenção em aparelhos
clt: um desenho chapeado para orientar o montador. No Não precisamos salientar a importância da Hngua ingle- similares.
final, existem apêndices com caracterrsticas elétricas sa na eletrônica moderna. Manuais, obras técnicas,
dos transistores utilizados nas montagens, pinagens e catálogos dos mais diversos produtos eletrônicos são
diagramas em blocos internos dos Cls, além de um fndi· escritos neste idioma.
ce temático (classificação por grupos de aplicações).

malemát,ca pêra
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Este trabalho é, na verdade, uma continuação dos li- A tinalidade deste livro é iniciar os usuários do compu- No complexo panorama do mundo da eletrônica está so
vros "Manual Básico de Eletrônica" e "Circuitos e Dispo- tador Apple que tenham um conhecimento de linguagem consolidando uma nova estratégia de desenvolvimento
sitivos Eletrônicos". São temas de grande importãncia BAStC, na programação em linguagem de máquina. A que mistura oportunamente o conhecimento técnico do
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ca de lodo estudante de eletrônica. Contendo sete 224 páq. - NCz$ 161,30 Resolver problemas de eletrôn ica não se resume no co·
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mulas e slmbolos matemáticos, passando pela história metos usados. VOltlmetros, amperlmetros, medidas de tratamento. Para os que conhecem os princípios da
resumida da eletrônica, conceitos básicos de ffsica ge- resisténcias, de capacitáncias, de treqüências, são al- eletrônica, mas que desejam uma formação sólida no
ral, fundamentos gerais de radiaçôes eletromagnéticas guns dos importantes assuntos abordados. Um livro seu tratamento matemático, eis aqui uma obra indispen-
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Gino Dei Monaco - Vittorio Re 136 pág. - NCz$ 113,40 ria se baseia normalmente em recursos matemáticos
511 pág. - NCz$ 365,40 A crise de energia exige que todas as alternativas pos- que geralmente o técnico médio não possui. Este livro
Esta obra contém 200 ilustraçôes no texto e nas tiguras, slveis sejam analisadas e uma das mais abordadas é, procura manter a ligação entre os conceitos teóricos e
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perior e para todos os interessados no ramo. tem realmente aplicações práticas em nenhum setor. sobre recursos matemáticos.

301 CIRCUITOS GUIA DO PROGRAMADOR TRANSCODER


Diversos autores James Shen Eng. David Marco Risnik
375 pág. - NCz$ 400,70 170 pág. - NCz$ 136.10 88 pág. - NCz5 152,60
Trata-se de uma coletãnea de circuitos simples, publi- Este livro ê O resultado de diversas experiências do Faça você mesmo o seu "TRANSCODER", um aparelho
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Módulos de relógios M'A 1002
Módulos de relógios são populares, sendo que diversos tipos estão disponíveis no mercado, como os
MA1023 e MA1022 que já ~bordamos em artigos anteriores desta mesma Revista. Reunindo todos os
componentes necessários /J montagem de um bom relógio, estes módulos precisam mais do que uma
fonte de alimentação, os circuitos externos de alarme (se desejados) e os botões de acerto e controle.
Neste artigo focalizamos um módulo que pode ser encontrado em diversas versões, o MA1002_

Os módulos de relógios digitais da O transdutor para o alarme é um as versões de 12 horas. Nos relógios
série MA só podem resultar em projetos pequeno alto-falante ou cápsula magné- de 24 horas, os dois pontos luminosos
interessantes, quando encontrados a tica de 5000 de impedância. entre horas e minutos estão permanen-
custo convidativo em saldo de lojas de Os módulos possuem quatro dígitos, temente iluminados, não piscando co-
componentes, como também precisam com dois pontos decimais entre as ho- mo nas outras versões.
ser conhecidos quando se trata de repa- ras e minutos que piscam na freqüência Os controles usados neste circuito
ração. Em muitos circuitos comerciais de 1Hz (figura 2). são descritos a seguir.
de rádios-relógios encontramos estes Um ponto luminoso à esquerda na
módulos que, se em bom estado, tam- parte superior indica as horas, AM ou Funcionamento/inibição do alarme
bém podem ser aproveitados em novos PM (antes ou depois do meio dia), para Com este botão podemos progra-
projetos.
O módulo MA 1002 pode ser encon- 2
trado em 8 versões, cujas característi-
cas são dadas na tabela.
~ ~ ~ ~
Na figura 1 temos o circuito aplica-
tivo básico para este módulo, em que
se nota a necessidade de um transfor-
mador com dois enrolamentos.
LI LI
I••' I•••.
' ..
MINUTOS

';a' L' \ L' L'-


O enrolamento primário do transfor-
mador deve ser acordo com a rede lo-
cal e o secundário número 1 deve ser I / \ ,

de 16V x 23mA e o 2 deve ser de 5,2V x


250mA

mar o disparo do alarme. Quando ele


Tipo 12 relógio-alarme
24
Ciclo horas 60Hz
50Hz
tempoRede
rádio-despertador
de
Função
relógi"o-alarme está ligado, o alarme tocará na hora pro-
gramada e assim permanecerá por 59
minutos se não houver uma ação de in-
terrupção no controle apropriado. Na
posição desligado, o alarme ficará inativo.

Programação do alarme
Trata-se de um interruptor de pres-
são que, quando acionado, permite a
programação da hora e minuto em que
ocorre a ação do alarme.
Uma vez pressionado, os botões
de acerto de hora e minuto passam a
atuar sobre a programação do alarme.

Programação de rádio
MA 1002
Na configuração em que em lugar
do alarme temos um rádio (rádio-reló-
gio), este botão permite que se progra-
me o número de minutos (até 59) em
que, pressionando-se o botão que ativa
250mA
a saída de rádio, tenhamos seu funcio-
narnento e depois desligamento automá-
\ 5,'2'/
PRIMÁRIO
tico (soneca).
llO/220V
Controle de luminosidade
Através deste terminal do módulo

32 SABER ELETRÔNICA Ng205/89


Módu!os de relógios MA 1002

podemos controlar o brilho dos segmen-


tos. O brilho máximo é obtido quando
4
a ligação deste terminal é direta ao Vdd
(tensão do pino 3). Para uma regulagem
progressiva, pode-se ligar um trim-pot
ou potenciômetro de 47k neste ponto
do circuito, com ação externa. Outra
possibilidade consiste na ligação de
16V
um LDR, caso em que teremos um con' 23mA

trole automático para a luminosidade


dos segmentos que se ajusta à luz am-
biente. MA 1002'

E7
Acerto
Temos dois terminais para acerto EB

de horas e minutos, sendo um rápido e


E9
outro lento. O acerto rápido opera nu- 5v21 13 E1 E3
ma freqüência de 60 ou 50Hz confor- 250mA

me a versão, enquanto que o acerto len- RÁDIO


to opera numa freqüência de 1Hz. Nes-
RÁDIO E
tas entradas são ligados interruptores ALARME
de pressão ou então pinos de contatos
para que o acerto seja feito com o com
tato com um objeto metálico, como por
exemplo a ponta de uma caneta ou um RÁDIO (+)

alfinete, conforme mostra a figura 3.



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No circuito da figura 4 temos o con- 55mm e é mostrada na mesma figura. - Provador de fly back e yoke.
trole externo de um rádio, com um tran- II
CONCLUSÃO - Gerador de Sinais.
sistor que controla sua alimentação a
- Multiteste Analó9ico.
partir do próprio relógio. - pesquisadores de Sinais e Tensão
Para esta versão é utilizado um trans- Sem dúvida a disponibilidade de
formador diferente, em que o enrolamen- um módulo deste tipo facilita bastante -Rejuvenecedor e Testador de Cines_
to de 5,2V é ampliado de modo a forne- a montagem de rádios e relógios. No cópios (Tubos)
Osciloscópios e Frequencimetros
cer a tensão que o circuito de rádio pre- entanto, a dificuldade maior pode ser com desconto de 20%
cisa para funcionar. transferida para a obtenção do transfor-
Na figura 5 temos uma sugestão mador. Se não houver a possibilidade Consulte sem compromisso
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Com a utiliação do nucleo grão orien- - pequenas perdas
Os instrumentos de painel da Engro tado de alta qualidade, relação ferro-co- - alta eficiência
S/A com escala longa (240° de abertu- bre adequada e nucleo praticamente - dimensões menores
ra) são apresentados nas versões de sem entreferro, é possível obter-se pro- ~facil instalação
ferro móvel (CA) e bobina móvel (CC) priedades físicas que oferecem grandes
com sistemas reforçados, garantindo vantagens sobre os transformadores Na tabela temos as especificações
precisão e efiCiência contínuas. Devido convencionais. tais como de alquns tipos disponíveis
à configuração
(VA) CARGA
quadrada,
NQ-LOAD
permitem 2.110+17
2.110
2.115
2.,10
2x
x~
2xll0+17""".,
2.110
2211117
2."0
2.1209+9POT.
5316
14.6+
110
10.5+
220 110
16.115
o13.5+
18.3+
18.6+
2205.016
45
12.0
12.8
24.0+24,0
11021.8
16.5+
E
COM
14.5+
8,2
.•..11035
CURRENTE
PRIMARIO CARGA F
COM
CARGA -'"
oLOADED
,o
9F11.5+
10o17,2+
22."023.5+23.5
2.,,0
21111O 634 +
'0.5
22
-O
150
350
5300
210
30
+
AG.
ELETR.
3.5+53.5
2.33
10
1,0
<20
300
2.35.2
'.3
13.5+13.5
"3+43
0,13
220'00
10,3+10,3
15
'.5
33
'-O
150.1
30
33.5
22.8
2.25
15
CARGA
2x40,5
CURRENT<0+50
12.5
C 15+3.5 2+
2.43.1
235
100
1585
50
+
5.9
'.0
150
20.5+20,5
+ 50
OS 1.0
+
10,5
1.5
1.00
0.08
60
30IA)
IA)
LOADEO -+ 36
14.6
216
+0.35
0.86
1.5
1.45
1.25 16
45
16.134
218.3
\8.6 VOLTAGE
5CORRENTE
1522
TENSAo
PRIMARY
33
17.5
15
17,2
16.5
14,5
8.2 15
13.5
35
SEM \.5 (V)
VOLTAGE
CORRENTE TEHS10Wl oAAAoAA1111
A
SÉRIES
SEMNQ-LOADESQ. SECONDAAY
SECUNDÁRIO STM E STH.TIPOS PREFER~NCIAS I STANDÀRD TYPES
0128um aproveitamento melhor do CARACTERlsTlCAS
painel
SECQNDARY I
5T
TYPE
51·300125
ST·304518
ST
5T· 260122
260132
51·600390
51·600485
51· ·304520
5T 300545
400180
"00142
••••
"00152
51-300355
"01075
5T·550164
5T·550188
SI· 600195
5T·440115 51 COOlGO
200160 e SECUNDÂRIO
ELÊTRICAS I I ELECTR1Al DATA

uma redução dos custos de instalação.


Projetados conforme as normas
métricas internacionalmente aceitas,
as dimensões destes instrumentos se-
guem as normas DIN 43700 e o desem-
penho de acordo com a IEC 51.

MICROMOTORES - MOTORADIO

A Motoradio possui uma ampla li-


nha de micromotores com tensões de
operação na faixa de 4,2 a 15,OV e tor-
ques de 3,0 a 10,Og/cm indicados para
aplicações em mecanismos de toca-fi-
tas e outras aplicações semelhantes.
Na tabela abaixo damos as caracte-
rísticas dos motores disponíveis.

TRANSFORMADORES
TOROIDAIS - SILlTRANS

A SILlTRANS possui na sua linha

DRIFT
SENTIDO
(%) NOMINAL
vida
1.000
<115
1 TORQUE
OPERAC.
DESENHOS
PARTIDA
2.400
>20
>25
>70
>40
50
(+rpm)
(g. 50
NOMINAL
MÂXIMO NOMINAL
acima
<145
2,200
1.0QX.OOOO
QAB.OOOO
QAD,OOOO
QM.OOOO
>60
2,200QP.OOOO
QY.OOO
QW.OOOO
TOLERÂN.
TORQUE
CORREN.
ROTAÇÃO
5,2 QAC.OOOO
QAE.OOOO
(HS)QU.OOOO
QV.OOOO
(g.cm) 6,0
8,0
9,0
DE9,0
QN.OOOO
QN-OOOl
01,0000
em)
-9,0
TENSÃO
(Vdc)3,0
8,0
10,0
ROTAÇÃO
ROTAÇÃO
(rpm)
(mA) >35
<100
>40 TENSÃOCW <120
<110 CCW
CCW
CW
CCW
CW
CCW
CW
9,0 -15,0

34 SABER ELETRÔNICA Nº205/89


Informativo industrial

TOMADA RCA - JOTO ra de. 2mm. Suas dimensões são 70 x 8 pólos (outras versões mediante con-
40mm. sulta)
A JOTO, na sua linha de produtos, DIP SWITCHES - ALFASWITCH CK - Capacidade dos contatos: 1OOmA máx.
apresenta uma tomada RCA com quatro @ 5Vcc ou 25mA máx. @ 25Vcc
. bornes. Esta tomada oferece uma resis- Os DIP SWITCHES da linha ALFAS- - Vida elétricaútil: 10000 ciclos Iig/des-
tência de contato entre os terminais cen- WITCH CK podem ser fixados por sol- lig por pólo à plena carga
trais (macho e fêmea acoplados) de da de onda sem a necessidade do uso - Resistência de contato: abaixo de 100
1MO máximo, e entre os terminais ter- de capas, fitas adesivas ou qualquer aten- miliohm - inicial ~ 2AVe 100mA
ra, macho e fêmea acoplados, de 1aMO ção especial. As aberturas da base fo- - Resistência de isolação: 1OOOMOmín.
e de isolamento superior a 3000MO a ram especialmente projetadas para per- entre terminais adjacentes
500VCC, entre os terminais terra e adja- mitir a limpeza das placas por soluções, - Rigidez dielétrica: 500VCA eficaz mín.
centes de uma mesma tomada bipolar. empregando solventes ou água/deter- - Capacitância: 5pF máx. entre termi-
O modelo 196/4 inclui quatro bor- gentes. nais adjacentes
nes com diâmetro externo de 8,5mm e Especificações: - Gama de temperatura de operação:
- Chaveamento: múltiplo com 2, 4, 6 e O a 70°C .•
interno de 3,2mm, e placa com espessu-

MICRO-AMPLlFICADOR INTEGRADO FLlP-FLOP R-S ÓPTICO

Este amplificador pode ser alimentado com tensões Este flip-flop RS utiliza dois acopladores ópticos do
entre 2 e 5V apresentando potência d~ até· 100mW. A tipo 4N26 e tem por característica o elevadíssimo isola-
impedância mínima de carga é de 16 ohms (caso em que mento entre a entrada de excitação e o circuito propria-
se obtem pouco mais de 100mW com 4V) e a máxima mente dito. A alimentação de 5V torna-o compatível com
recomendada é de 64 ohms (quando se obtém 20mW a tecnologia TIL. os pulsos de entrada devem ter am-
.com alimentação de 3V). plitude de 2V e o nível de saída alto está em torno de
Podemos usar este amplificador estéreo na saída 4,5V. O 4N26 é obtido em encapsulamento DIL de 6 pi-
de receptores miniatura, amplificadores para fones ou nos (Motorola).
walk-man. O TDA7050 é obtido em encapsulamento DIL
de 8 pinos sendo fabricado pela Philips Componentes.

SABER ELETRÔNICA NQ 205/89 35


Regulador de temperatura
Descrevemos a montagem de um regulador de temperatura de precisão que atua sobre um elemento
de aquecimento, mantendo assim aquecidas no ponto programado estufas, chocadeiras, fornos de
secagem etc. O circuito admite cargas de alta potência para o aquecimento podendo, pois, ser
usado em ambientes amplos com grande precisão.

Já foram descritos nesta e em ou- A montagem do sístema é relativa- ou seja, a diminuir a tensão na saída
tras publicações técnicas, diversos tipos mente simples, não havendo componen- quando a temperatura se eleva (a resis-
de circuitos eletrônicos capazes de man- tes críticos ou ajustes que exijam equi- tência do NTC diminui).
ter a temperatura de um ambiente no pamentos especiais, além de um sim- Na entrada inversora, entretanto,
ponto desejado. Os princípios podem ples termômetro. é ligado um segundo divisor de tensão,
ser os mais diversos, sempre chegan- formado por R2, P1 e R3, que fixa uma
do aos resultados previstos, no entanto, Características tensão de referência de tal modo que
dependendo da aplicação, o comporta- - Tensão de alimentação: 110/220 VCA tenhamos um ponto de comutação rápi-
mento do circuito pode exigir modifica- - Corrente máxima de carga: 8 ou 16A da para a tensão de saída do operacio-
ções. (conforme triac) nal, conforme mostra a figura 3.
O que propomos neste artigo é um - Tipo de sensor: NTC Assim, se ajustarmos este divisor
controle de temperatura que aciona - Faixa de temperaturas: 5°C acima para que esta comutação ocorra com
um elemento de aquecimento quando da temperatura ambiente normal até uma temperatura de 20°C, quando a ten-
a temperatura cai abaixo do ponto pro- 100°C são entre R1 e o NTC se torna igual à
gramado, voltando a desligá-Io quando - Consumo de energia típico: Inferior a aplicada ao pino 2 do integrado, o eleva-
ela atinge o ponto em questão: Levan- 10W (sem o aquecedor) do ganho do operacional faz com que
do em conta a inércia do sensor, ligan- - Circuitos integrados: 3 tenhamos uma transição rápida para a
do e desligando o elemento de aqueci- - Transistores: 1 tensão de saída.
mento, podemos manter a temperatura - Triacs: 1 Assim, enquanto a temperatura se
numa estreita faixa em torno do valor mativer acima do valor fixado, a tensão
programado, conforme mostra a figura 1. O CIRCUITO na saída do operacional será pratica-
mente nula em relação à -v. No entan-
Podemos dividir o circuito em 4 blo- to, no instante em que a temperatura
cos, para maior facilidade de análise,' cai abaixo deste valor fixado, a tensão
conforme mostra a figura 2. sobe imediatamente para perto de + V.
O primeiro bloco consiste no siste- Esta transição é utilizada para con-
ma sensor de temperatura, que tem por trolar o segundo bloco do nosso circui-
base um amplificador operacional 741 to, que é o oscilador de relaxação com
ligado como comparador de tensão com um transistor unijunção, alimentando
ganho máximo (sem realimentação) e um transformador de pulso.
um NTC como transdutor termométrico. Quando a temperatura está acima
R1 e o sensor NTC formam um divi- do normal (fixado), a tensão no emissor
Evidentemente, o elemento atua sor de tensão ligado à entrada não in- do transistor unijunção é praticamente
nos sistemas em que a temperatura ex- versora do amplificador operacional. É nula e ele se encontra inoperante.
terior é sempre menor que a temperatu- fácil perceber que, ligado à entrada não No entanto, quando a temperatura
ra desejada, de modo que a elevação inversora, este divisor faz com que a cai abaixo do valor fixado, temos a apli-
acima do valor programado não possa saída do operacional tenda a acompa- cação de uma tensão positiva ao transis-
ocorrer de modo espontâneo, ou seja, nhar as variações de tensão no NTC, tor, a qual via R4 carrega C7 até o pon-
sem a ação do elemento de aquecimento.
Outra característica importante des-
te circuito é o fato dé utilizar um trans- AQUECEDOR

formador de pulsos (THORNTON) que


garante isolamento do circuito de con-
trole em relação ao circuito de carga,
CONTROLE
com grande segurança para o manejo SENSOR
OSCILADOR
DE
UJT
do sensor ou sua instalação em local POTÊNCIA

que possa ser tocado por animais ou


pessoas.
O triac, por outro lado, pode ser
de 8 a 16 ampêres, o que significa a
/
TRANSFORMADOR

DE PULSOS
possibilidade de se acionar elementos
de aquecimento de grande potência, o
que torna a unidade aproveitável em am-
bientes de grandes dimensões.
2
36 SABER ELETRÔNICA NQ205/89
Regulador de temperatura

4 LISTA DE MATERIAL
TENSÃO
NA REDE
a) Fonte de alimentação
CI-l -7812 - circuito integrado regu-
lador de tensão
CI-2 - 7912 - circuito integrado regu-
lador de tensão
SAlDA DO
DI a D4 - lN4002 - diodos retifica-
UJT (Q1)
dores de silício
SI - interruptor simples
S2 - chave de tensão (1 x 2) 1101220V
FI - IA - fusível
TI - transformador com primário
NO AQUECEDOR de l101220V e secundário de 12 + l2V
(TRIAC) ou 15 + l5V x 500mA
Cl, C2 - lOOOJLF x 25V - capacito-
res eletrolíticos
C3, C4 - lOOJLFx 16V ou 25V - ca-
pacitores eletrolíticos
b) Regulador
GANHO MÁXIMO CI-3 -741 - amplificador operacional
/ No artigo "Interface de Potl-ncia Ql - 2N2646 - transistor unijunção
// com acoplador óptico" damos uma tabe- Triac - 4 a l6A - ver texto
/::...-- COM GANHO la para a escolha do triac adequado. NTC - termistor - ver texto
// REDUZIDO O bloco final deste projeto é a fon- Xl - elemento de aquecimento - ver
texto
/ // te de alimentação, que deve ser simétri- F2 - fusível - ver texto
/ ca de 12 + 12V. Para esta finalidade po- T2 - transformador de pulso fp 1:1
// demos usar um transformador de 12 + 12
(THORNTON)
ou 15 + 15V com aproximadamente Pl - 47k - potenciômetro linear
500mA de corrente e dois integrados re- RI - lk a 220k - resistor - ver texto
guladores que garantem a estabilidade R2 - 22k - resistor (vermelho, ver-
de funcionamento do aparelho, mesmo melho, laranja)
com variações de tensão da rede. R3 - 4k7 - resistor (amarelo, viole-
3 Como o consumo de corrente da ta, vermelho)
fonte é muito pequeno, os integrados R4 - 47k - resistor (amarelo, viole-
to de disparo. Temos então um oscila- não precisam ser dotados de radiadores ta, laranja)
dor que opera na faixa de áudio, com R5 - 470 ohms - resistor (amarelo,
e até mesmo as versões de menor cor-
a descarga a cada ciclo do capacitor violeta, marrom)
rente para 12V podem ser usadas. C5, C6 - lOOnF - capacitor cerâmi-
C7 através do transformador de pulsos.
Este transformador de pulsos, com co ou de poliéster
MONTAGEM Diversos: cabo de alimentação, su-
relação entre espiras de 1:1 da THORN-
porte para fusível, ponte de termi-
TON, é o elemento de disparo da tercei- Começamos por dar o diagrama nais, radiador para o triac, placa de
ra etapa, que tem um triac como ele- circuito impresso, fios, solda etc.
completo do aparelho, sem a fonte de
mento principal. alimentação, na figura 5.
A freqüência do oscilador unijunção
é bem mais alta que a da rede de ali-
mentação, de modo que, na sua opera-
ção, temos praticamente a aplicação +v
da potência total na carga, conforme
mostra a figura 4.
Veja que o transformador de pul-
sos, além de proporcionar um sinal de
disparo eficiente para o triac, também
é a garantia de um isolamento total da
etapa de controle do circuito de alta ten-
são da carga. Um transformador como
J..
o indicado neste texto (TP 1:1 THORN-
TON) tem um tempo de subida de pul-
so de apenas O,5JLsquando usado com
o 2N2646. -v
O triac usado neste circuito é um
(*JVER TEXTO
controle de onda completa, podendo
ser para a rede de 110 ou 220VCA, con- 5
forme as necessidades de cada projeto.
37
SABER ELETRÓNICA NQ 205/89
Regulador de temperatura

Uma sugestão de montagem em


placa universal é mostrada na figura 6.
A fonte de alimentação é mostra
da na figura 7.
Os poucos componentes da fonte
de alimentação podem ser soldados
em pontes de terminais, conforme mos-
tra a figura 8.
O sensor pode ser ligado ao circui-
to por meio de um fio longo, até 20 me-
tros de comprimento, e assim instala-
do no local em que for mais importan-
te a monitoração da temperatura.
O sensor é um NTC de 1k a 50k à
temperatura que deve ser mantida pe-
lo sistema (aproximadamente). O resis-
tor R1 deve ter o mesmo valor que o
NTC perto da temperatura desejada.
O potenciômetro P1 (linear) permi-
te um ajuste com variações de resistên-
cia do NTC de até 50 % para mais ou
para menos, sem problemas, e, com a
ajuda de um termômetro como referên-
cia, pode até ser elaborada uma faixa
de ajuste. Esta faixa pode varrer tempe-
raturas de até mais de 20°C para mais
ou menos, em torno de um valor esco-
lhido como referência.
Os resistores são todos de 118 ou I 8

1/4W e os capacitores menores podem


ser cerâmicos ou de poliéster. Os eletro-
liticos da fonte de alimentação devem
ter tensão de trabalho de pelo menos 25V.
O transistor unijunção deve ser o
1101 2N2646 e o transformador de pulsos de-
o 220V ve ser o THORNTON TP-1:1, com rela-
ção entre espiras dos enrolamentos de
aaaa 1 para 1. '
aaaa Os fusíveis de proteção são impor-
aaaaa tantes. O de entrada da fonte é de 1A
bllbaDDDD
e o de proteção do aquecedor X1 deve
aaaaaaaaa @ ter uma corrente 50 % maior que a pre-
Pl
aaa aaaaa ~ vista para o elemento.
ov -v NTC
6 Este elell)ento de aquecimento de-
ve ser escolhido de acordo com a apli-
cação, sendo mostrados na figura 9 al-
4 • guns tipos que poderiam ser usados nes-
1N4002 C1-1
ta aplicação.
Na figura 10 temos uma aplicação
interessane em que um elemento de
aquecimento para líquidos mantém uma
cuba em determinada temperatura num
laboratório de revelação ou laboratório
de química. O sensor deve ser isolado,
para não ter contato elétrico com a
água e isso pode ser feito com um pou-
co de epoxl.
Os diodos da fonte de alimentação
podem ser substituídos por equivalentes,
e um led pode ser acrescentado para
7 indicar o funcionamento do sistema.

38 SABER EL.ETRÔNICA NQ20ó/6S


Regulador de temperatura

10

SENSOR
NTC
TIPO PARA
IMERSÃO

QUARTZO NICROMO AQUECEDOR

[fr 0000000000
~ ~ 0000 n
PARA AQUECI MENTO DE SISTEMA PARA 'AQUECIMENTO
AMBIENTE DE UMA CUBA

POR INFRAVERMELHO
com a ligação de uma lâmpada incan- metro num local em que possamos esta-
(LÂMPADA PHILlPS)
descente comum de 40 a 11OW em lu- belecer a temperatura desejada, ajusta-
gar de X1. mos P1 para o ponto exato em que ocor-
Ligamos a unidade e ajustamos o re o acionamento da carga (Ied ou lâm-
potenciômetro até que a lâmpada acen- pada podem ser usados como monitores).
da. Aquecendo o sensor (NTC) com a Depois é só fazer a instalação do
9 aproximação do ferro de soldar ou de sensor e do aquecedor, observando
um fósforo (não encostar!), a lâmpada uma certa distância entre eles, e, even-
Existe também a possibilidade de deve apagar. tualmente, refazer os ajustes de P1. Po-
se agregar um led entre o pino 6 do inte- Afastando a fonte de calor, depois demos fazer diversos ajustes e marcar
grado e o + V da alimentação, de mo- de alguns segundos, a lâmpada deve as temperaturas correspondentes na es-
do a indicar a atuação do senso r e a voltar a acender. cala do potenciômetro.
energização da carga. Para ajustar o aparelho precisamos Com isso é só utilizar o aparelho.
do elemento de aquecimento ou da lâm- Observe o ciclo de acionamento e desli-
PROVA E USO pada e de um termômetro como referên- gamento da carga em intervalos regula-
cia. res, que aumentam de freqüência nos
Um teste imediato poEle ser feito Tomando como referência o termô- dias mais frios .•

RADIOCONTROlE MONOCANAl

Faça você mesmo o seu sistema de controle remoto usando o Radiocontrole da Saber Eletrônica

Simples de montar, com grande eficiência e alcance, este


sistema pode ser usado nas mais diversas aplicações práticas,
como: abertura de portas garagens, fechaduras por controle
remoto, controle de gravadores e projetores de "slides", controle
remoto de câmeras fotográficas, acionamento de
eletrodomésticos até 4 amperes etc. Formado por um receptor e
um tréjnsmissor completos, com alimentação de 6V, 4 pilhas
pequenas para cada um. Transmissor modulado em tom de
grande estabilidade com alcance de 50 metros (local aberto).
Receptor de 4 transistores, super-regenerativo de grande
sensibilidade.

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Como eliminar interferências
em auto-rádios e toca-fitas
Aparelhos de som (rádios e toca-fitas) instalados em automóveis são bastante sensíveis a distúrbios de
natureza elétrica, os quais prejudicam a qualidade de seu som. Como obter uma recepção livre de
interferências e ruídos, como obter uma qualidade de reprodução excelente não é difícil. Neste artigo,
baseado em documentação BOSCH damos alguns procedimentos no sentido de se evitar interferências
de origem eletromagnética que podem atingir tanto rádios como toca-fitas em automóveis~

Um dos grandes problemas encon-


trados pelos instaladores de rádios e to-
2
ca-fitas em automóveis, além de outros
equipamentos de som como amplificado-
res, equalizadores etc, é fazer um traba-
lho que, além de esteticamente perfei-
to e funcionamento de acordo com as
exigências do cliente, também não sofra
os efeitos de interferências provocadas
tanto pelo funcionamento do motor co-
mo por origem externa.
Os procedimentos para a elimina-
O~~.§~ .35. :0
ção das interferências não são comple-
xos, de modo que uma simples preven-
ção na hora da instalação pode evitar
um trabalho muito maior depois, quan-
do o acesso à origem do problema já
se torna mais difícil.

ORIGEM DAS INTERFERÊNCIAS

Qualquer movimentação-- rápida de


...... O' • ' "'0
cargas elétricas é origem de uma onda A B •

eletromagnética. Se tivermos variações ~ lor. 'O


bruscas de corrente num circuito, isso
provoca a emissão de sinais que podem
ser captados por aparelhos de rádio e
eventualmente até pelos circuitos mais
sensíveis de um amplificador de áudio.
Um' ponto delicado na produção
~.

.~.
L.~
de interferências deste tipo é o siste-
ma de ignição. As faíscas que saltam
entre os eletrodos das velas de um car-
ro consistem em variações bruscas de
corrente que geram ondas eletromagné-
ticas que se espalham por todo o espec-
tro (figura 1).

ALTA
TENSÃO
I llNTENSIDADE
RELATIVA}

@!VELA ~ \ z:::do
~
FAíSCA 1 10 100 flMHz)

ESPECTRO DE RUíDO DA FAIScA


DE UMA VELA FORMAS DE PROPAGAçÃo DE INTERFERÊNCIAS 00 SISTEMA ELÉTRICO DE UM CARRO

40 SABER ELETRÓNICA N'2205/89


Como eliminar interferências em auto-rádios e toca-fitas

o abrir e fechar dos contatos de de estações fortes de rádio ou podero- corpo devidamente aterrado (com cone:
um platinado, o próprio relé de um sina- sas fontes de interferências (máquinas xão ao corpo da bobina na mesma bra-
lizador (pisca-pisca) também são respon- de solda, diatermia etc) e que "captam" çadeira).
sáveis por variações de -corrente, 'que os sinais pelos circuitos de áudio. Os capacitores oferecem um per-
geram sinais de natureza eletromagnéti- Se bem que os aparelhos usados curso de baixa resistência aos sinais
ca capazes de interferir num rádio ou no carro estejam instalados em caixas de alta freqüência, mas impedem a pas-
mesmo equipamentode som de um carro. de metal que formam blindagens eficien- sagem dos sinais de baixas freqüências,
É interessante observar que as in- tes, uma ligação à terra destas caixas como as correntes de co.mutação do
terferências produzidas pelo sistema elé- pode abrir caminho para t1ue a interfe- enrolamento da bobina e platinado, não
trico de um carro podem atingir o rádio, rência produzida por velas, sistemas elé- prejudicando assim o rendimento do
ou outro equipamento de duas formas: tricos diversos se propague e chegue motor.
a primeira consiste na propagação atra- aos circuitos mais sensíveis capazes Na mesma figura temos um supres-
vés dos próprios fios de conexão entre de detectá-Ia. sor-.paravelas. Também podem ser usa-
o sistema, ou seja, pelo circuito elétri- dos cabos resistivos para diminuir a
co do carro. Tanto o sistema de ignição, SUPRESSORES DE INTERFERÊNCIAS ação das interferências geradas neste
ou sistema de sinalização que produz ponto do circuito de ignição.
o sinal interferente, como o equipamen- O procedimento mais correto para Veículos que utilizam dínamos tam-
to de som (rádio, TV, toca-fitas etc) são que sejam evitados problemas de inter- bém precisam de um condensador jun-
alimentados a partir de um mesmo pon- ferências é a sua eliminação na própria to ao regulador de tensão (ligado ao ter-
to: a bateria. Isso significa que existe origem. Os veículos modernos são dota- minal 0+ 61/ignição) de modo a evitar
uma conexão entre a fonte de interferên- dos de dispositivos especiais para esta o centelhamento dos contatos.
cia e o equipamento interferido através finalidade denominados supressores. Na instalação de condensadores é
de fios, por onde o sinal prejudicial po- Os automóveis dotados de equipamen- muito importante estabelecer um conta-
de se propagar (figura 2). to de rádio-comunicação, onde os trans- to perfeito entre a sua carcaça e a mas-
Outra forma é através do próprio missores também podem irradiar sinais sa do veículo. Estes condensadores pos-
espaço, sem conexão física, saindo do indesejáveis, são dotados de supresso- suem o terminal de massa na própria
local onde são geradas, as interferên- res. carcaça, que, envolvendo a armadura
cias são captadas pelo circuito ou pela O sistema de ignição, entretanto, central, forma uma blindagem que tam-
sua antena. é a fonte mais poderosa de interferên- bém evita a irradiação de interferências.
No caso de rádios, a captação se cia, sendo alvo primeiro da instalação Entretanto, existem casos em que
faz principalmente pela antena e seu de supressores. estes simples elementos de supressão
cabo. No entanto, até mesmo toca-fitas Na figura 4 temos o sistema mais não são suficientes para se obter uma
e amplificadores não estão imunes a es- simples de supressão de ruídos do siste- total eliminação dos ruídos irradiados
te tipo de interferências, se bem que ma de ignição. pelo motor.
não sejam dotados de circuitos de RF. Este sistema consiste no uso ae Para estes casos temos as seguin-
A junção base-emissor de um tran- um "condensador" junto ao terminal tes possibilidades:
sistor, por exemplo, pode "detectar" si- da chave da bobina de ignição, com o a) Colocar um supressor de 5k no
nais de altas freqüências, funcionando centro do distribuidor, caso o cabo não
como um receptor e introduzindo no si- "CONDENSADOR"
seja resistivo.
nal reproduzido o sinal interferente (figu- - DE 3pF b) Colocar um supressor de 5k no
ra 3). BOBINA centro da bobina (terminal de alta ten-
É comum o caso de amplificadores são), também no caso do cabo usado
IGNiÇÃO
de áudio de pessoas que moram perto
/ DE
não ser resistivo. Para estas conexões
existem supressores de encaixe ou en-
3 tão rosqueados. Os cabos devem ser
+ cortados no máximo 5cm para instala-
ção destes elementos.
c) Colocação de fita de aterramen-
to ou massa no capô do automóvel.
Observamos que o chassi do carro
Cl AO PLATI.NADO é uma blindagem natural para os sinais

;i,/ JUNÇÃO BASE!


EMISSOR
FUNCIONANDO
COMO DETECTOR
SUPRESSOR
DE VELA
de rádio que ficam encerrados nesta
"Gaiola de Faraday". Este é o motivo
pelo qual a antena de auto-rádio deve
/ ficar fora do veículo, pois da mesma for-
ma que os sinais têm dificuldade para
C2 sair desta estrutura, também têm difi-
culdade para entrar.
VELA
UM CIRCUITO DE ÁUDIO PODE DETECTAR
No entanto, a existência de uma
SINAIS DE RÁDIO
SISTEMAS SIMPLES DE SUPRESSÃO DE abertura já permite que parte dos sinais
INTERFE RÊNCIAS
4 saia ou entre. Se o capô estiver com
má conexão elétrica ao restante da es-

SABER ELETRÔNICA NQ 205/89 41


Como eliminar interferências em auto-rádios e toca-fitas

trutura, ele se comporta como uma aber- dotar o mesmo de duas fitas, uma em de seus manuais, entre o suporte da pla-
tura para as interferências geradas, cap- cada lado, conforme mostra a figura 6. ca e os parafusos que prendem a tam-
tando os sinais do sistema de ignição Existem também os casos em que pa do carter no bloco.
e elétrico, e os irradiando para o exte- será preciso determinar a melhor posi- Dispositivos como buzina, motor
rior, conforme sugere a figura 5. ção para a ligação desta fita. No caso de partida, vidros elétricos também po-
Se o capô tiver boa conexão elétri- do Passat, como indica a BOSCH num dem ser causa de interferências irradia-
ca com o restante da estrutura, ele "fe- das, podendo ser utilizados supressores.
cha" a abertura, evitando a irradiação No entanto, como são dispositivos de
dos sinais. ATERRA'MENTO
acionamento momentâneo, nem sempre
Para ajudar na conexão elétrica será necessário tomar providências no
do capô com o chassi é usada uma fi- sentido de se fazer uma eliminação to-
ta de cobre, conforme explicamos, que ta/ dos ruídos irradiados.
é parafusada numa extremidade no chas-
si e na outra em qualquer ponto apropria- SUPRESSÃO NA RECEPÇÃO
do do capô.
Nos casos mais graves, em que a ESTA REGIÃO AINDA Os procedimentos que vimos ante-
própria resistência do metal do capô for- PODE IRRADIAR riormente eliminam a irradiação da in-
INTERFERÊNCIAS
ma uma carga que evita o aterramento terferência, ou seja, atuam sobre as fon-
perfeito e desvio dos sinais, é preciso
6 tes de sinais indesejáveis, evitando que

~GYUZINA
*
li*=~
*~
~
• 'tIIIQ§l::rrnP
VELAS ~

.• ~ ll~
~ron[@::mn-
DISTRIBUIDOR

RADIOI TOCA-Frms

o~o

FONTES DE INTERFERÊNCIAS

42 SABER ELETRÔNICA Nº'205/89


Como eliminar interferências em auto-rádios e toca-fitas

sejam levados até o aparelho sensível Além de haver uma concentração tes no seu rádio, como saber por onde
quer seja pelo espaço quer seja pelas maior de energia emitida na forma de eles estão penetrando?
próprias conexões elétricas. interferência por sistemas elétricos (faís-
Existem também os procedimentos cas, principalmente) na faixa das baixas PROCEDIMENTOS PARA DETERMINAR
que visam evitar que os aparelhos sen- freqüências, a modulação em amplitu- A ORIGEM DA INTERFERÊNCIA
síveis captem os sinais indesejáveis e de (AM) é mais sensível aos picos de in-
é deles que falaremos a partir de agora. terferência do que a em FM, onde a am- Para saber se a interferência está
Estes procedimentos são indicados plitude do sinal é constante. entrando pela antena, basta recolhê-Ia
para o caso em que as interferências Conforme mostra o gráfico da figu- e manter o aparalho ligado. Se o ruído
não sejam totalmente "abafadas" na ra 7, nos momentos em que a amplitu- desaparecer, é sinal que ele entra por
sua fonte, ou que não seja possível um de de um sinal AM é menor, o sinal in- este elemento. Se mantiver o mesmo
acesso ao local em que elas se originam. terferente pode sobrepor-se e aparecer nível, então ele está penetrando por ou-
Começamos pelo ponto mais sensí- na forma de ruído reduzido. Como em tro elemento do circuito.
vel do automóvel que é, no caso de FM, a amplitude é constante, somente Se não puder recolher a antena,
um auto-rádio, a sua antena. se o pico de interferência for muito al- basta retirar o seu plugue de antena
As antenas devem ser preferivel- to é que ele pode sobrepor-se ao sinal do rádio.
mente telescópicas externas e instala- e aparecer na forma de ruído de saída. Com a retirada do plugue, verifica-
das, ao mesmo tempo, o mais longe mos também se as interferências estão
possivel da fonte de interferência e o INSTALAÇÃO DA ANTENA entrando pelo cabo de conexão da ante-
mais próximo possível ao rádio do car- na. Se, ao retirar o plugue de antena,
ro. A ligação próxima do rádio tem co- A localização de uma antena no o aparelho desligar, é sinal que o seu
mo conseqüência a utilização de fios carro não é questão de estética (onde terra está sendo feito pela blindagem
curtos e por isso uma menor possibilida- fica mais bonito), mas sim de funcionali- do cabo de antena, o que não é reco-
de de captação de ruídos. mendável, pois facilita a penetração de
dade. O melhor lado é o oposto ao dis-
O dispositivo de fixação deve ser sinais interferentes no circuito. A liga-
tribuidor e à bobina de ignição, que po-
devidamente aterrado assim como a dem ser fontes de sinais interferentes. ção à terra ou massa (chassi) deve ser
malha do cabo. Será conveniente ater- feita através da carcaça do rádio, utili-
Para que sejam evitadas interferên-
rar a malha nas duas extremidades do zando-se um suporte apropriado ou en-
cias através do "terra" da antena, é im-
cabo, ou seja, no ponto de conexão ao tão uma fita de massa com conexão di-
portante garantir que a lata ria do carro
rádio (plugue de entrada) e também no retamente na lata ria do veículo.
esteja fazendo um bom contato com a
ponto de conexão à antena. Este tipo de procedimento também
base da antena. Para isso, a superfície
A passagem do cabo de antena ou é válido para o caso de interferências
em torno do furo de fixação deve ser li-
qualquer outro condutor blindado por fu- xada por dentro e untada com graxa gra- que penetram em toca-fitas, já que uma
ros de chapa deve ser feita com a utili- fitada. Além de proporcionar bom conta- massa mal feita pode facilitar a penetra-
zação de protetores de borracha (borra- ção dos sinais nos circuitos de áudio.
to, esta graxa também ajuda a evitar a
chas de passagem) com a finalidade ferrugem.
de se evitar atritos que causam interfe- Observe a correta colocação da ar- Referências:
rências eletromagnéticas como também Faça do Seu Carro uma Sala de Som - Publi-
ruela dentada que existe para a fixação
o próprio corte do fio. cação da Bosch
da antena neste ponto.
Devemos observar que, dadas as Origem das Interferências Eletromagnéticas -
Muitos rádios possuem um trimer Publicação da Bosch
características especiais dos sinais pro- de ajuste de antena. A finalidade deste Man.ual Completo do Eletricista de Automó-
duzidos pelo sistema elétrico e a faixa componente é proporcionar o correto veis - HEMUS •
de operação das emissoras de AM e
casamento de impedânciaentre o siste-
FM, as técnicas de modulação tornam
ma de antena e os circuitos de entra-
um sistema mais sensível a interferên-
da do rádio para máxima transferência
cias do que outro. de sinal. Faça o ajuste deste componen-
te segundo instruções do fabricante do
aparelho. CURSO DE
PICO DE RuíDO
r Para o caso do' Fiat, por exemplo,
MICROPROCESSADORES
em que a base da antena fica para den-
tro do cofre, é importante usar antena
. SI NAL MODULADO
com base blindada (com tubo de alumí-
• ZSO I 8085 I 8088
EM AMPLITUDE

__ AM- nio na parte inferior), de modo a evitar • Assembler


a captação de sinais interferentes por
esta parte do elemento. • Construção de kit 8085
FM -
O caminho do cabo de antena pe- • Microcontrolador 8048151
SINAL MODULADO
EM FREQÜENCIA
lo carro deve evitar a proximidade de
Inst~uto Génesis de TecnoIogia
qualquer dispositivo interferente, como Pça da Ubefdade, 262 - 29-andar
-- PICO DE RUIDO Bairro l..tlerdade
por exemplo relés, fiação elétrica nor- 01503 - $10 Paulo - SP
(50' APARECE SE A AMPLl
TUDE FOR MUITO GRANDE) mal etc. Fone: (011) 27~4

7 Mas, se mesmo com todos os cuida-


dos você ainda captar sinais interferen-

SABER ELETRÔNICA NQ 205/89 43


Projetos dos leitores
ENVIE SEU PROJETO
lN4002
Projetos dos leitores, que sejam 0--0
CHAVE
idéias inéditas, podem ser publicados (LIGA/OESLlGAI

nesta edição ou na Edição Fora de Sé- REDE


rie. No entanto, estes projetos devem "'\r
ser enviados segundo padrões mínimos
que permitam nosso aproveitamento.
Estes padrões são:
a) Os projetos devem estar separa-
dos - não envie dois projetos na
mesma folha, mas somente um de
cada vez.
b) Os çjiagramas (esquemas) devem vir
com todos os valores de componen-
tes, segundo o padrão (simbologia)
usado na Revista.
c) Envie um pequeno texto explicando
como funciona, para que serve e
eventuais informações que sejam
necessárias à montagem, como por
exemplo dados sobre bobinas, equi-
valências, aspectos mecânicos e ou-
tros.
Os projetos que não vierem segun-
lOnF
do estes padrões, ou não puderem ser
entendidos em algum pormenor, serão
arquivados e ficam impossibilitados de
publicação.
Alertamos também os leitores que
já rios enviaram projetos para as edi- GRILO ELETRÔNICO
trolíticos para ~6V. Os relés podem ser
ções Fora de Série que elas são prepa- os RU101012 ou equivalentes como o
radas com antecedência de mais de 4
G1RC2, da Metaltex. Este interessante projeto de autoria
meses, o que significa que os que não
A alimentação é feita por uma fon- de LUIZ ALEXANDRE COSTA, do Rio
saíram na edição de julho podem sair te com transformador de 6 + 6V x 500mA, ~e Janeiro - RJ, mostrado na figura 2,
na edição de janeiro de 1990.
mas pode-se prever a utilização de uma pode servir como base para brincadei-
bateria auxiliar que evita que, em caso ras ou como uma alerta especial com
ALARME INDUSTRIAL
do corte de energia, o sistema fique de- som imitando um grilo.
sativado. O acionamento com uma célula
Este interessante projeto (figura 1)
foi enviado pelo leitor ROGÉRIODE SOU-
ZA CORRÊA,de Santa Rita do Sapucaí
2
- MG.
O acionamento de qualquer das
chaves ou reed-switches provoca dispa-
ro db SCR e, com'isso, o acionamento
do relé, que alimenta um oscilador que 6V

fáz piscar uma lâmpada e também uma


campanhia.
As chaves de teste e desarme ser-
vem para testar o funcionamento do sis-
tema e para desativá-Io em caso de ne-
cessidade.
Cada um dos leds serve para indi-
car o sensor acionado (chave ou reed-
\
CÁPSULA DE
switch). WALKMAN
Os resistores são de 1/8W e os ele-

44 SA6ER El.ETRÔNICA N9 205/69


Projetos dos leitores

LDR faz com que entre em ação somen- de incidir no LDR, o transistor conduzi- dos integrados, devemos incluir um re-
te quando a luz for apagada, "infernizan- rá, alimentando os integrados, que for- sistor de 1k em série com cada um, o
do" a vida de alguém que quer dormir. mam um oscilador múltiplo cujo som fi- que o autor do projeto não fez.
Quando a pessoa acender a luz para nal é semelhante ao produzido por um O .transdutor final é uma cápsula
procurar o "bichinho" ele parará imedia- grilo. de walkman e o trim-pot P3 em série
tamente de emitir qualquer som, dificul- O primeiro 555 produz a intermitên- com a mesma permite a redução do ní-
tando sua localização, cia, enquanto que os demais produzem vel sonoro de modo a "perturbar" sem
Enquanto a luz permanecer acesa, o som final. que se possa facilmente localizar o ruído.
incidindo no LDR, o transistor BC548 Os ajustes P1 e P2 permitem a imi- A alimentação é feita com uma ten-
permanecerá no corte e o restante do tação perfeita do som de grilo, mas, pa- são de 6V, que pode vir de 4 pilhas pe-
circuito inoperante. Quando a luz deixar ra maior segurança de funcionamento quenas comuns .•

PREMIAÇÃO DA EDiÇÃO FORA DE SÉRIE N2 6 E DA SEÇÃO PROJETOS DOS LEITORES

Como prometido, estamos premian- Os premiados pelá comissão da Áudio: Projeto n9 25 - Sistema de som
do dez projetos da Edição Fora de Série Revista são: biamplificado para carro - Fabio Ferreira
n9 6, três por votação direta dos leitores da costa Campos - Recife - PE.
Melhor digital: Projeto n9 59 - Capad-
e sete escolhidos pela comissão técnica
da Revista. metro digital - Rogério Duarte Lopes - Software: Projeto n9 60 - Programa pa-
Os mais votados foram: São Gonçalo - RJ. ra cálculo de antenas helicoidais - Edgar
Martins magalhães - Nova Era - MG.
1º prêmio: Projeto n9 14 - Amplificador Melhor bancada: projeto n9 26 - Gera~
de 500W RMS - Wilson Pereira de Couto dor de Funções - Marco antonio Moté Reparações: José Adelmo Costa -
- Petrolina - PE. Soares - Campos RJ. Santa Maria - RS.
2º prêmio: Projeto n9 56 - Potente
transmissor de FM - Gilberto Trevisan - Montagem geral: Projeto n9 11 - Inter-
Melhor projeto do semestre, publica-
Santa Maria - RS. comunicado r 6ptico - Gutemberg Mar-
do na seção Projetos dos leitores:
ques Dias - Belo Horizonte - MG.
3º prêmio: Projeto n9 22 - Super equali- Automático para caixa d'água (Revista n9
zador - Dirson Volmir Willig - XV de No- Idéia prática: Projeto n9 62 - Leandro 197) José Ignácio de Freitas - Pouso
vembro - RS. de Maria Carlos Torres - Santos - SP. Alegre - MG

SUPER AMPLIFICADORES
Para grande alcance em campo aberto
Ideal para carro volante, estádios de futebol etc.
MOD. PA-250
Alimentação: bateria ou fonte 13,8 VDC (8A mínimo)
Potência de sáida IHF: 100W
Alcance útil em campo aberto:
3609 - 4 cornetas 350m por corneta
1809 - 2 cornetas 400m por corneta
NCz$ 2.569,00

MOD. PA-100
Alimentação: bateria ou fonte 13,8 VDC (5 ampêres)
Potência de saída IHF: 70W
Alcance útil em campo abeto
3609 - 4 cornetas 300m por corneta
1809 - 2 cornetas 350m por corneta
NCz$ 1.933,00

Pedidos: Preencha a solicitação de compra da última página,


anexando um cheque no valor do produto.
OBS.: Esses aparelhos não são vendidos por Reembolso postal

SABER ELETRONICA N2 205/89 45


Bongôs eletrônicos
(Música Eletrônica)
o projeto relacionado com música eletrônica que apresentamos nesta edição é um sistema de
acompanhamento que imita o som de bongôs e que é acionado pelo toque em sensores. Podemos usar
este circuito em conjunto com um amplificador de potência maior, ou com o seu próprio amplificador
cujo diagrama também é dado no artigo. São produzidos sons de quatro timbres, que podem ser ampliados
pelo simples acréscimo de novos osciladores.

Newton C. Braga.

Os osciladores de duplo T, quando uma relação definida, dada junto ao pró- representa uma batida seca com prolon-
ajustados para produzir oscilações amor- prio diagrama: gamento que não chega a ser metálico,
tecidas, imitam com precisão os sons teremos um ajuste intermediário, com
f = 1/(2x3,14xRxC)
um amortecimento médio.
de instrumentos como os tambores, tam-
borins e bongôs. O que propomos nes- onde: No nosso projeto temos quatro os-
te artigo é um conjunto de quatro oscila- - 3,14 é o 'Ir ciladores de duplo T, cujas freqüências
dores que operam em freqüências cres- - f é a freqüência, em Hz aumentam numa escala que permite
centes e que imitam um conjunto de - R é o valor do resistor, em n (com R imitar os bongôs. Suas saídas são mistu-
bongôs de excelente desempenho. = R1 = R2/2) radas e levadas a um ponto único, que
A alimentação do circuito é feita - C é o valor do capacitor, em Farads poderá ser conectado à entrada de um
com bateria ou pilhas comuns, ou ain- (com C = C1 = 2 x C2) amplificador.
da, se você preferir, por uma fonte de Num oscilador com realimentação O nível de sinal da ordem de 1Vpp
alimentação (que também servirá para apropriada a amplitude das oscilações obtido, com impedância superior a 10k,
um amplificador). se mantém constante e temos uma os- permite o acoplamento do conjunto à
O circuito é bastante simples, usan- cilação contínua. No entanto, se a reali- entrada de qualquer amplificador.
do transistores de uso geral e o amplifi- mentação for insuficiente para manter O acionamento do oscilador é fei-
cador é um integrado, com aproximada- as oscilações, o que temos é a produ- to de uma maneira interessante. Como
mente 1W de potência na versão dada. ção de oscilações amortecidas, ou se- temos oscilações amortecidas, por si
Os ajustes necessários são míni- ja, oscilações cuja amplitude decresce só, cada oscilador não entra em funcio-
mos, cor respondendo apenas ao ponto com o tempo, conforme mostra a figura 2. namento sem uma excitação externa.
ideal de oscilação ou afinação de cada Esta excitação consiste no ruído
bongô. 2 de rede, que é aplicado quando toca-
As características principais deste mos em sensores acoplados às bases
circuito são: dos transistores via duplo T. O toque
n nUnUnUnUnUnUnn
lU UL AMPLITUDE
CONSTANTE
- Tensão de alimentação: 9 a 12V provoca a excitação que produz o pul-
- Número de osciladores: 4 so inicial e leva às oscilações amorteci-
- Consumo de corrente do oscilador n li fi" n (\ fi"
IUU~V-UUVV AMORTECIMENTO
SUAvE das ajustadas em cada trim-pot.
múltiplo: 2 a 3 mA Para aqueles que não querem de-
- Tipo de acionamento: por toque pender de um amplificador externo, e
IUV-:-VV-
n (\ " n (\ " AMOR~ECIMENTO
RAPIDO com isso tornar o instrumento de uso
o CIRCUITO portátil, sugerimos a utilização de um
simples amplificador integrado.
Na figura 1 temos a rede de reali- Dependendo do amortecimento te- Este amplificador usa um TBA820M
mentação positiva que determina a fre- mos a imitação de diversos tipos de per- (versão de 8 pinos do TBA820S) que po-
qüência de operação. Esta freqüência cussão. Um amortecimento longo imita de ser alimentado com tensões de 9 a
depende dos valores dos resistores e o som metálico, obtido quando batemos 12V.
dos capacitores, que devem manter num pedaço de ferro, num vidro ou ain- A boa potência e ganho deste pe-
da o sino. queno amplificador devem ser casadas
Rl R1 Um amortecimento rápido imita com a utilização de um alto-falante que
uma batida seca, como a obtida quan- tenha boa resposta de médios e graves.
do dois blocos de madeira colidem um Sugerimos a utilização de um alto-falan-
contra o outro. te pesado, com pelo menos 15cm de
Pelo ajuste da realimentação, com diâmetro, para que não sejam perdidos
um trim-pot em ponto apropriado, pode- ou atenuados em excesso os sons mais
mos obter os timbres que caracterizam graves do último oscilador.
estes instrumentos. No nosso caso, co- Se for usado apenas o conjunto de
mo desejamos o sOm de bongôs, o que osciladores, sem o amplificador, uma

46 SABER ELETRÔNICA Nº 205/89


Bongós eletrónicos

bateria de 9V é suficiente para propor- portante para não se obter ronco na re-
cionar uma autonomia de funcionamen- produção. Na figura 3 temos uma suges-
to bastante longa. No entanto, com o tão de fonte.
amplificador, que tem uma corrente dre- O transformador tem secundário
nada um pouco elevada, devem ser usa- de 12 + 12V ou 15 + 15V (ou valores in-
das pilhas comuns, pequenas ou mé- termediários) com corrente de 50mA
dias (6 unidades), ou mesmo uma fonte ou mais. Os diodos desta fonte são os
de alimentação com capacidade de pelo do tipo 1N4002 e o eletrolítico é de
menos 250mA.
3 1500J1.Fcom 16V de tensão de operação
A filtragem desta fonte é muito im- ou mais. O integrado 7812 deve ser do-
tado de um pequeno radiador de calor.

MONTAGEM

Na figura 4 temos o diagrama com-

1-
pleto dos quatro osciladores que são
S1 usados no bongô básico
A montagem, tendo por base uma
placa de circuito impresso universal com
R8 I + padrão de matriz de contatos, é mostra-
da na figura 5.
Os acionadores de toque (de A a
O) consistem em chapinhas de metal
ou mesmo placas de circuito impresso
ligadas aos pontos indicados.
Os resistores usados são NPN de
C2 C3

:I: 22nF :J: 33nF ••••


..,.. 47nF
C4
uso geral, como os BC548 ou equivalen-
tes tais como BC237, BC238, BC547 etc.
Os resistores são todos de 118 ou
1/4W, com 5 ou 10% de tolerância, e
os capacitores podem ser tanto cerâmi-
cos como de poliéster. Os eletrolíticos
devem ter uma tensão de trabalho de
16V ou mais.
Os trim-pots são comuns e o cabo
de saida para o jaque deve ser blinda-
do. Para a bateria deve ser usado co-
C13 nector apropriado e o interruptor sim-
ples pode ser deslizante ou de alavanca
10 ~F SA(OA
O conjunto poderá ser instalado nu-

4 I-f ma caixa plástica, conforme mostra a


figura 6.
Na figura 7 temos o diagrama do

-- 9V

SABER ELETRÔNICA Nº 205/89 47


Bongós eletrónicos

cesso de soldagem. Observe que o ca-


bo de entrada deve ser blindado. LISTA DE MATERIAL
Na figura 8 temos a disposição dos
componentes deste amplificador numa a) osciladores
placa de circuito impresso universal. QI a Q4 - BC548 ou equivalentes -
Na ampliação para tons mais gra- transistores NPN de uso geral
ves, sugerimos utilizar os seguintes valo-
PI a P4 - 22k - trim-pots
SI - interruptor simples
res para os osciladores a serem amp!ifi-
BI - 9 ou 12V - bateria ou fonte
cados:
de alimentação
C = 47nF e 2C = 100nF
RI a R4 - 82k - resistores (cinza,
C = 68nF e 2C 120nF vermelho, laranja)
C = 82nFe2C = 150nF R5 a R8 - IOk - resistores (marrom,
Com a finalidade de melhorar.ares- preto, laranja)
C5
100~F +9 A 12V posta dos graves no caso de utilização R9 a RI6 - 47k - resistores (amare-
destes novos osciladores, sugerimos au- lo, violeta, laranja)
mentar o valor de C4 do amplificador RI7 a R20 - 4k7 - resistores (amare-
para 1000J.tF. lo, violeta, vermelho)
C I, C7, C8 - IOnF - capaci tores ce-
PROVA E USO râmicos ou de poliéster
C2, C 11, C 12 - 22nF - capacitores
cerâmicos ou de poliéster
Para provar o aparelho basta ligar C3 - 33nF - capacitor cerâmico ou
sua alimentação e ajustar inicialmente de poliéster
todos os trim-pots, de modo a não ocor- C4 - 47nF - capacitor cerâmico ou
7 rerem oscilações contínuas. de poliéster
Depois, tocando rapidamente em C5, C6 - 4n7 - capacitores cerâmi-
amplificador sugerido para este projeto, cada sensor, vamos ajustando os trim- cos ou de poliéster
incluindo o controle de volume. pots correspondentes a fim de obter C9, CIO - 15nF - capacitores cerâ-
O alto-falante poderá ser instalado as oscilações amortecidas que caracte- micos ou de poliéster
numa pequena caixa acústica ou até rizam os bongõs.
CI3 - IOJ.tF- capacitor eletrolítico
CI4 - 47J.tF - capacitor eletrolítico
mesmo aproveitar-se uma caixa maior O amplificador conectado deve ter
Diversos: placa de circuito impresso,
de equipamento de som comercial, sem seu volume ajustado convenientemen- caixa para montagem, conector pa-
problemas. te e, se forem constatados roncos, as ra bateria, fios, solda etc.
Os resistores são todos de 118 ou blindagen,s dos fios devem ser verificadas.
1/4W,'com 5 ou 10% de tolerância e A produção de ronco no toque po- b) Fonte de alimentação
os eletrolíticos devem ter tensão de tra- de ser eliminada pela utilização de con- CI-I - 7812 - circuito integrado
balho de 16V. tatos elétricos em lugar do contato dos DI, D2 - IN4002 ou equivalentes -
O potenciõmetro de controle de vo- dedos. Interruptores de pressão de diodos de silício
lume deve ser log e, eventualmente, po- ação leve e até mesmo reed-switches CI - 1500J.tF- capacitor eletrolítico
TI - transformador com primário
de se incluir o interruptor geral. poder ser usados, porém neste último
de acordo com a rede local e secundá-
Para o integrado sugerimos a utiliza- caso o acionamento seria feito pela apro- rio de 12+12Vou 15+15Vx500mA
ção de um suporte DIL de 8 pinos, o ximação de pequenos ímãs.
SI - interruptor simples
que facilitará sua substituição em caso O outro pólo destes interruptores FI - fusível de 500mA
de necessidade e evitará problemas de pode ser conectado ao dispositivo da Diversos: ponte de terminais, cabo
calor que podem ocorrem durante o pro- alimentação. de alimentação, radiador para o inte-
grado, suporte para o fusível
8
c) Amplificador
CI-I - TBA820M - circuito integrado
PI - IOk - potencíômetro
FTE - alto-falante de 4 ou 80 x 15cm
RI - IOk - resistor (marrom, preto,
laranja)
R2 - 330 - resistor (laranja, laran-
ja, preto)
CI - IOJ.tF- capacitor eletrolítico
C2, C5 - lOOJ.tF- capacitores eletro-
líticos
C3 - 220pF - capacitor cerâmico
C4 - 470J.tF - capacitor eletrolítico
Diversos: placa de circuito impresso,
soquete para o integrado, knob pa-
ra o potenciômetro, fios, fio blinda-
do, plugue P2 etc .

48 SABER ELETRÔNICA Nº 205/8S
LM2900 - LM3900 -
Amplificadores operacionais
de Norton (parte 11)
Na edição passada, nosso assunto se restringiu às características e funcionamento dos amplificadores
operacionais de Norton. Evidentemente, não há limites para as aplicações destes componentes, ficando
a sua utilização apenas por conta da imaginação de cada um. Continuaremos agora nosso assunto, a
partir de alguns circuitos aplicativos destes versáteis amplificadores operacionais.

Newton C. Braga

AMPLIFICADOR INVERSOR COM R2)


12 Vo V2 + 0.6 (1 + --R1 - BBE (01)
REFERÊNCIA ARBITRÁRIA R3
510K

Na edição passada vimos um cir-


PORTA OR
cuito para esta aplicação cujos cálculos
foram descritos em pormenores (figura
Polarizando a referência com a ten-
10). O capacitor de entrada deve ser es-
colhido em função do limite inferior de são de alimentação podemos utilizar es-
freqüência de operação. tes amplificadores em circuitos lógicos.
O circuito da figura 14 é um exemplo
disso. Neste caso, temos uma tensão
RI 10
de alimentação e referência de 15V e
mentação e entrada det-erminam o ga- a fonte é simples.
nho (figura 12).
Observe que a tensão de referência
+15V
(Vr) neste circuito é a tensão Vcc de ali-
1/4
mentação de 15V. L M 2900
LM3900

REGULADOR DE TENSÃO
1*1 SELECIONAR PARA A FREOUÊNCIA
INFERIOR DE RESPOSTA

Na figura 13 temos a utilização de


um dos quatro amplificadores existentes
AMPLIFICADOR CA COM GANHO 10 nos LM2900 e LM3900 como regulador
de tensão. 14
Na figura 11 temos o circuito de
um amplificador para sinais alternados R2
PORTA NAND
com ganho de 10 vezes, dado pela rela-
ção de valores entre os resistores R2 Da mesma forma que no caso ante-
vZ
e R1. rior, temos no circuito da figura 15 a uti-
lização da entrada de referência (não in-
11 versora) polarizada com a utilização de
alimentação. O resistor de 75k mantém
~~ I 1/4 o nível de entrada alto até que a aplica-
LM2900 1/4 Vo
LM3900 LM2900 ção de níveis baixos em quaisquer das
LM3900

Vo I I 13
O diodo zener determina a tensão
de saída e R2 deve ser fixado de acor-
do com o coeficiente de temperatura
do zener. O transistor Q1 deve ser esco-
AMPLIFICADOR CA COM GANHO 100 lhido em função da intensidade de cor-
rente na saída.
Como no circuito anterior, a relação A tensão de saída é dada pela ex- 15
de valores entre os resistores de real i- pressão:

SABER ELETRÔNICA N~ 205/89 49


LM2900 - LM3900 (parte/I)

entradas da porta, de A até E, levem a terno se encarrega de fixar o valor de


entrada inversora do operacional ao ní- referência, conforme explicado nas con-
+VCC 1/4
vel baixo. LM 2900 siderações teóricas iniciais.
LM3900
A tensão de alimentação e de refe- Vin

rência obtida de fonte simples é de 15V.


Vref
PORTA NOR '/4
L M2900
LM3900
Na figura 16 temos a aplicação do
amplificador numa porta NOR, com ten- 18
são de referência igual à tensão de ali-
mentação.
SENSOR DE TEMPERATURA (I)
A fonte de alimentação é simples
e os resistores de entrada determinam
Aproveitando a configuração de com-
a capacidade de carga (fan-in) do circuito. 20
parador, podemos utilizar o amplifica-
dor de Norton como controle de sobre-
temperatura, ou seja, comutando uma FLlp·FLOP RS
t, Ã+S+C+Õ carga externa quando a temperatura ul-
+15V trapassar o limite estabelecid pelo ajus- Na figura 21 damos a configuração
te no potenciõmetro (figura 19). de flip-flop set-reset em que dois ampli-
ficadores de Norton são usados em "con-
trafase", um realimentando o outro.
Os sinais de set e reset são aplica-
dos às entradas não inversora,s e as ten-
sões de referências são obtidas das sa-
16 ídas de cada amplificador.

COMPARADOR DE TENSÃO

A ligação de resistores de entrada


de altos valores leva o circuito a se com-
portar como um amplificador operacio-
nal convencional e, com isso, trabalhar
em função de tensões e não de correntes.
19
Na figura 17 temos um exemplo,
em que utilizamos o amplificador como
comparador de tensões. A tensão de
o termistor usado como senso r
(NTC) deve ter a resistência da mesma 21
saída será, então, proporcional à diferen-
ordem que o ajuste pretendido para o
ça entre as tensões aplicadas às entra-
das. potenciômetro, de modo que, no limiar
MULTIVIBRADOR ASTÃVEL
do disparo, tenhamos na entrada de re-
17 ferência (entrada +) uma tensão de
aproximadamente metade da tensão Um sinal retangular pode ser gera-
+VCC 1 /4 do com a configuração da figura 22,
. LM 2900 de alimentação .
Vin
LM3900
Observe que o uso de resistores Os valores dados no circulo permi-
de altos valores nas entradas faz com tem gerar um sinal de 1kHz. Os quatro
que o dispositivo opere em termos de amplificadores existentes em cada LM
Vref

diferença de tensão de entrada e não podem ser usados independentemente


de corrente. para produzir tons de freqüências pro-
gressivas em sistemas de aviso, alar-
mes e até instrumentos musicais.
SENSOR DE TEMPERATURA (11)
SCHMITT·TRIGGER
O circuito anterior dispara quando 100K
Com uma forte realimentação posi- a temperatura ultrapassa o limite ajusta-
tiva (através de um resistor de 10M) po- do no potenciômetro. Este circuito, mos-
demos Qbter a configuração de dispara- trado na figura 20, é um alarme de sub-
dor para o amplificador operacional de temperatura, disparando quando ela cai
Norton, conforme mostra a figura 18. abaixo do valor ajustado.
Neste caso também, a utilização Neste caso, a tensão de referência
de resistores elevados na entrada per- é obtida de modo diferente, a partir da
mite a operação do amplificador em ter- entrada inversora, ligada diretamente à
mos de tensões e não de correntes. alimentação. O espelho de corrente in-

50 SABER ELETRÔNICA NQ205f8S


LM2900 - LM3900 (partell)

DIFERENCIADOR POSITIVO Um amplificador de Nortom tem


seu ganho fixado em duas vezes, enquan-
o circuito mostrado na figura 23 to o transistor de saída controla a cor-
tem um tempo de subida: para a tensão rente principal deste circuito.
de saída de O,22ms e uma constante A tensão de referência é variada
de tempo de entrada de aproximadamen- através do potenciômetro, entre Oe 15V,
te 1,Oms. o que leva a saída a uma excursão en-
tre 0,5 e 30V.
23
100K VARIADOR DE CORRENTE

Uma fonte de corrente constante


pode ser elaborada com base num dos
amplificadores do LM3900 ou LM2900,
t

r
Vo
11Vin
conforme mostra a figura 28.

V ARIADOR DE TENSÃO
cr-'j' 28
Na figura 26 temos um circuito que
nos permite obter uma tensão variável f
lV
de aproximadamente 0,5 a 25V, usan-
DIFERENCIADOR NEGATIVO do um dos quatro amplificadores dispo-
níveis nos LM3900 e LM2900.
L
A tensão de saída do circuito mos- O potenciômetro P1 permite ajustar
trado na figura 24 é de 7,OV aproximada- esta tensão com precisão e a alimenta-
mente, para uma tensão de alimentação ção é feita com fonte simples de 30V.
de 15V Devem ser observadas as limitações pa-
O tempo de subida da tensão de ra a corrente de saída, com a utilização
saída é de 0,22ms, e a constante de tem- de um driver para os casos em que se
po da entrada é de 1,Oms. Para este cir- necessitar de maior potência.
cuito, como para o anterior, é usada fon-
te simples. 26
24
100K
Uma corrente de 1mA pode ser con-
0.5 A 25V seguida numa carga com resistência si-
1 14 tuada na faixa de O a 12kD, partindo-se
LM 2900 de uma fonte de alimentação de 15V.
L M 3900
O divisor formado por R1 e R2 aplica
na entrada não inversora a tensão de
referência, que produz no sistema a cor-
rente desejada. Veja que 1V sobre um
VARIADOR DE TENSÃO COM MAIOR resistor de 1k corresponde justamente
CAPACIDADE DE CORRENTE a uma corrente de 1mA, já que esta cor-
rente é derivada do emissor do transis-
O circuito da figura 27 tem a mes- tor interno 05.
ma finalidade do anterior, só que pos-
DRIVER PARA L1~HA DE 50a sui um transistor na saída para maior FILTRO PASSA·BANDA E REJEITOR (11).
capacidade de corrente.
O ganho mostrado na figura 25 des- Na figura 29 temos uma outra con-
te amplificador é de 10 vezes e a excur- figuração de filtro que usa os quatro am-
são para a tensão de saída é de 6,OV plificadores de Norton dos integrados
(pico a pico). analisados neste artigo.
I
São usados dOIS dnsistores que Os componentes indicados neste
admitem equivalentes, de modo a for- circuito levam a sua operação numa fre-
mar uma etapa complementar de baixa qüência central de 500Hz e temos duas
impedância para a saída. Os diodos são saídas. A saída passa-faixas é feita no
de silício de uso geral, admitindo equiva- pino 4, enquanto a saída de rejeição
lentes. A referência, neste circuito, da- da freqüência central é obtida no pino 10.
da pela ligação da entrada não inverso- O ganho é igual a 1, e o fator O é
ra, é feita com a tensão de alimentação igual a 5. A alimentação deve ser feita
de 25V. Esta tensão vem de fonte simples.
27 com uma tensão de 12V.

SABER ELETRÔNICA N2 205/89 51


LM2900 - LM3900 (parte/I)

A alimentação do circuito é feita


com uma tensão de 12V, sendo observa-
62K das três funções no circuito. Na entra-
5nF
da temos um amplificador com histere-
se para conformar os sinais captados
pelo transdutor magnético.
Dois amplificadores são ligados co-
mo um multivibrador monoestável com
constante de tempo dada por t = 0,7 x
R1 x C1, de modo a serem obtidos im-
pulsos de duração constante na etapa
seguinte.
Esta etapa consiste num circuito
que obtém uma tensão de saída propor-
cional à média dos pulsos de entrada,
conforme as fórmulas dadas no próprio
circuito, que possui um elemento ajustá-
NOTCH
vel que permite adaptá-Io à freqüência
(REJEITOR)
dos sinais captados.
300K

29 FILTRO PASSA·BANDA E REJEITOR (I)

30 Na figura 32 temos uma aplicação


mais complexa, em que os quatro am-
plificadores de Norton dos LM3900 ou
II
ENTRADA--f\f'\:h- I
I
-- I -- II
1
-- 1
-- II LM2900 são usados numa configuração
de filtro.

S10K 1M
+ Vcc
+1SV
-i uHUHU__ ~Vcc
.ov
As fórmulas para os cálculos dos
elementos em função das freqüências
de operação são dadas junto ao circuito.

CONCLUSÃO

Os projetos que vimos, assim co-


mo a parte teórica, certamente o ajuda-
rá a encontrar novas aplicações para
estes amplificadores que serão bem vin-

DETECTOR DE PASSAGEM 31
POR ZERO
AMPLIFICADOR DE MUL TIVI BRADOR

HISTERESE MONOESTÁVEL
Nosso último circuito (figura 30)
consiste num "zero crossing detector",
que fornece um sinal retangular de saí-
da cujas transições coincidem com a
* lOOK

passagem por zero de um sinal senoi-


dai de entrada.
Este circuito é ideal para ser usa-
do em controles de potência com SCRs
e triacs, controlando cargas a partir dos
sinais obtidos de um transdutor magné-
tico. Controles de velocidade de moto-
res de corrente alterada podem ser im-
plementados com base neste circuito.

TACÔMETRO * ' MSD6100 OU EQUIVALENTE

Quatro amplificadores são usados TENSÃO DE HISTERESE PARA CONSTANTE DE


(VO -0,6) AI' t
TEMPO
neste circuito apresentado na figura 31 COMUTAÇÃO Vpp
Ry Cl
que utiliza um captador magnético pa- ~ (VCC•1,6) t ' 0,7 Rl. t,
R1
ra que sejam obtidos os pulsos cuja ra-
zão se deseja determinar.

52 SABER ELETRÔNICA N2205/89


LM2900 - LM3900 (parte/l)

das à nossa redação, pois poderão ser


publicadas na Revista futuramente na
cr - 1 Rl R própria seção de Projetos dos leitores
BP
LM2900/LM3900 ou nas nossas Edições Fora de Série.

ReferêncÜls:
• Linear and Interface Integrated Circuits -
Motorola Inc. - 1987
• Op. Amp. Circuit.Design and Applications
- Joseph Carr - Tab n? 787 -1976

TBP = GANHO NA FREQUENCIA CENTRAL

wo = ..l..
RC
R1 = QR
R2
J-o
Cl
TN
R2
=

=
GANHO
Rl/ TBP
NA FREQUENCIA REJEITADA

R3 = TN R2

32

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SABER ELETRONICA N2 205/89 53


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Os varicaps
Diodos de sintonia, diodos de capacitância variável, Varicaps ou qualquer que sejam os nomes dados a estes
componentes, sua aplicação na eletrônica torna·se cada vez mais importante. Com a possibilidade de se
substituir o pesado e caro capacitor variável por um semicondutor que pode ser controlado diretamente a
partir de circuitos externos, a sintonia de receptores, transmissores e osciladores torna-se muito mais simples.
Neste artigo veremos, de maneira bastante didática, como funcionam os Varicaps, mostrando alguns tipos
comerciais e até circuitos em que eles são usados.

Newton C. Braga

Os circuitos de sintonia da maioria· mudança numa margem estreita de fre- No caso do capacitor, podemos ter
dos receptores é formado por uma con- qüências. A sintonia pelo ajuste do nú- duas saídas: variações pequenas conse-
figuração tradicional em que uma bobi- cleo é mais usada nos casos em que guidas com os trimers ou então com va-
na é ligada em paralelo com um capaci- se necessita de um ajuste único da fre- riáveis de pequena capacitância, nos
tor, conforme mostra a figura 1. qüência de ressonância, como de trans- circuitos de altas freqüências, ou então
A freqüência do sinal que pode ser formadores de FI, bobinas osciladoras variáveis de muitas placas, no caso de
sintonizado por este circuito, ou seja, a etc (figura 2). variações maiores (figura 3).
freqüência de ressonância é dada pelos
valores da indutância da bobina e pela 3 TRIMERS
NÚCLEO AJUSTÁVEL
capacitância do capacitor, segundo a
seguinte fórmula:

18
MÁXIMO
1
f = AFASTAMENTO

27rYL.C.

Para que possamos variar a freqüên-


cia de sintonia de um circuito deste ti- NÚCLEO
AJUSTÁVEL
po, existem duas possibilidades: utilizar MENOR CAPACITÃNCIA
uma bobina ou indutor variável ou então
um capacitor variável.
A indutância de uma bobina pode
MíNIMO
ser variada numa certa faixa de valores
AFASTAMENTO
pelo deslocamento do núcleo no seu in-
terior, mas este não é um processo
muito prático, sendo preferido apenas
2
para os casos em que se deseja uma

MAIOR CAPACITÃNCIA
R MAIOR (BAIXA SELETIVIOAOE)

~ I - -- - '"
f-- 0"

o
.

---I-
I-
~~
~1-
- - L C

./
I 1
'"

CI RCUI TO
TEÓRICO
-10
MINIATURA

.zo

-30

'O
ATENUAÇÃO

CIRCUITO

COMPORTAMENTO REAL DIELÉTRICO A AR

SJ\BER ELETRÔNICA NQ 205/89 55


Osvaricaps

Nestes componentes a variação Como, na realidade, as armaduras


da capacitância tanto pOde ser obtida
5 deste capacitor "fictício" que existem
pelo afastamento ou aproximação das no diodo são formadas por portadores
placas (armaduras) como pela sua inter- de cargas que possuem mobilidade no
+V
penetração. Na figura 4 mostramos que interior do material, podemos afastá-Ias
num variável comum, com as armadu- ou aproximá-Ias pela ação de um cam-
ras móveis todas abertas, temos uma po elétrico, ou seja, pela aplicação de
OV
superfície de defrontação (efetiva) me- uma tensão externa.
nor, portanto menor capacitância. Com Se o diodo estiver desligado (tensão
as placas todas interpenetradas, temos nula), os portadores de carga das arma-
uma superfície efetiva maior e a capaci- ARMADURA 1 duras atraem-se e só se recombinam
tância é máxima. DO CAPACITOR porque existe uma barreira de poten-
'-...
cial na junção. Sua distância é então
4 t eeeeeeee mínima e a capacitância apresentada
A) TODO ABERTO
pelo componente é máxima (figura 7).
EIXO

ri
I
N

----p----
-""1-
~ @G)G)@G)®Gl®
t71

OV
JUNÇAO
-
7
"DI ELÉTRICO" \
PORTADORES ARMADURA 2
CAPACITANCIA DISTÂNCIA
DE CARGA DO CAPACI TOR
MíNIMA MíNIMA
OV

\. MENOR SUP::RFíCIE
ARMADURAS ARMADURAS
a) tamanho das armaduras, ou seja, da
superfície efetiva. CAPACITÂNCIA

b) distância de separação entre as arma-


duras.
MAIOR SUP_ERFICIE
CAPACITANCIA
c) material de que é feito o dielétrico
Elx~FIXAS~ MÓVEIS
MÁXIMA
(constante dielétrica).
Num diodo, polarizado no sentido
BJ TODO FECHADO
inverso, a capacitância apresentada vai DISTÂNCIA
depender então do tamanho do mate- MÁXIMA

rial semicondutor (armaduras), da sepa-


Observe que, em todos os casos, ração entre as regiões em que as car-
a mudança da freqüência de ressonân- gas se acumulam e da constante dielé-
cia é feita por ação mecânica: giramos trica do material semicondutor usado CAPACITÂNCIA MíNI MA
um núcleo, giramos um parafuso ou atua- (silício) como mostra a figura 6.
mos sobre um eixo de controle.
Com a utilização de dispositivos se- 6 Aplicando uma tensão no sentido
micondutores em circuitos ressonantes inverso, à medida que esta tensão au-
uma possibilidade diferente é aberta. menta ela vai afastando as "armadu-
ras" ou portadores de carga de uma re-
OS VARICAPS gião em relação aos da outra, o que faz
com que a capacitância vá diminuindo
Quando pOlarizamos um diodo co- gradualmente.
mum no sentido inverso, conforme mos- A máxima tensão que o diodo admi-
tra a figura 5, os portadores de carga te no sentido inverso determina a me-
se afastam da junção e não ocorre, nor capacitância que podemos conse-
em escala apreciável, o fenômeno da f. ; CONSTANTE guir (figura 8).
recombinação responsavel pela condu- DI ELÉTRICA
Os diodos comuns não são apropria-
DO MATERIAL
ção: não há corrente entre o anodo e ISOLANTE
dos par? utilização num circuito de sin-
o catodo do diodo. tonia, porque sua faixa de variação de
C; 0,8859 E .2.. .10-7 F
Os portadores de carga acumula- d capacitância não é das maiores e, além
dos no material e separados por uma disso, existem os problemas relaciona-
região isolante correspondem a uma es- dos com a operação em freqüências ele-
trutura muito semelhante de um capaci- Num capacitor comum todos estes vadas. No entanto, segundo técnicas
tor comum: o local onde existem cargas fatores são fixos e num capacitor variá- especiais, podem ser construídos dio-
acumuladas cor responde às armaduras vel podemos alterar a distância ou a su- dos cujas características que importam
do capacitor e a região em que não há perfície efetiva. neste caso, ou seja, a capacitância en-
condução em torno da junção corres- Num diodo, entretanto, existe um tre as regiões semicondutoras e a res-
ponde ao dielétrico. fator que pode ser alterado a partir do posta à freqüências elevadas, podem
Num capacitor comum, a capacitân- exterior, que é a distância entre as ar- ser ressaltadas. Isso dá origem aos dio-
cla obtida depende de 3 fatores: maduras. dos varicaps.
56 SABER ELETRÔNICA NQ205/89
Os varicaps

tem sUa substituição sem muitos proble- do-se em conta que o diodo precisa ser
60 mas no projeto de receptores tanto de polarizado com uma certa tensão e que
IT --t ':l AM como de FM. a bobina que forma o circuito ressonan-
A Philips Componentes possui uma te consiste num percurso de baixa resis-
Cd
ampla linha de Varicaps, que podem tência para a corrente contínua, não
( pFI
- ser usados em circuitos de AM, FM, basta fazer a ligação imediata, como
VHF, UHF e TV. mostra a figura 11.
Na tabela abaixo damos as caracte- A tensão aplicada ao diodo, neste
'"
40
+- ~
rísticas de diodos de sintonia da Philips. caso, seria curto-circuitada pela bobi-
--.:
~ typ
Observe que as características
das referem-se à tensão no 'sentido in-
da- na, não havendo possibilidade de funcio-
namento.
-- verso (VR), e a capacitância mínima que O circuito básico para operação

20
-
-
-
é obtida com uma tensão muito baixa,
normalmente entre 0,5 e 4 Volts.
Além disso, temos a faixa de capa-
do varicap é mostrado na figura 12.

- -
citâncias obtida (Cd1/Cd2) sob determi-
- ~ nada combinação de operação. Esta fai-
' r-~ xa é dada pela relação que existe entre A BOBINA REPRESENTA
UM CURTO PARA A TENSÃO
o L ~ --t ftFr--LJJ a capacitância máxima e a capacitância APLICADA NO DIODO
10-' 1 10 VR IV) mínima, quando a tensão inversa varia
entre dois valores determinados.
Para o BB112, por exemplo, temos
f •. &00 kHz; TQmb" 25·C
11
que a capacitancia máxima é 18 vezes
maior que a capacitância mínima, quan-
CARACTERíSTICA
-
CAPACITANCIA (Cdl
. TENSÃO (VRI

00 BBB09IPHILlPS)
do a tensão varia de 1 a 9 Volts.
Os invólucros destes diodos são da-
8 dos na figura 10.

APLICAÇÕES

A utilização de um Varicap num cir-


cuito de sintonia não é imediata. Levan-

12
SíMBOLOS ADOTA DOS
10
9 Um capacitor é ligado em série com

Na figura 9 temos o símbolo adota-


~ :: o diodo, para evitar o desvio da corren-
te através da bobina. Este capacitor de-
SOD - 69
do para representar um Varicap. ve ter um valor suficientemente eleva-
Comercialmente encontramos tipos do em relação às capacitâncias do Vari-
que podem ter desde faixas de capaci- cap para que não influa na faixa de sin-
tâncias relativamente pequenas, para tonia (C1 > > CV).
operaçâo em FM, até diodos que atin- Num circuito de sintonia convencio-
gem 500pF ou mais de capacitância nal, a tensão aplicada ao diodo pode vir
máxima, podendo ser usados em rádios SOT - 54 de um potenciômetro comum, que en-
de AM e em osciladores de freqüências tão substitui o variável na determinação
mais baixas. =~1==-
K A
da estação que se deseja captar.
O importante nestes diodos é a rela- SOD - 27 No entanto, qualquer fonte de ten-
ção que existe entre a capacitância má- são pode ser usada para fazer a sintonia.
xima e mínima, que determina em prin- Na figura 13 temos um circuito de
cípio a largura da faixa de sintonia.
K [L::J
SOD-68
A
sintonia de TV, em que os canais são
Diodos com faixas semelhantes à selecionados a partir de controles digi-
de capacitc5res variáveis comuns permi- tais que ativam saídas de um integrado.

20
12-15
20037-42
100
20<18BB909B
BB204B
39-46
8-10
34-39
1<0,9
BB909A
BB809
BB405B
3
4
>311
BB204G
<0,4
20-25
2,5-2.8
2.5-2,8
(mA)
IF SOO-68
R
4110
1/28
BB119
TIPO
<1.5
>33.5
>7,6<0.9
<0.61/28
<0,75
>1,3
(pF)
cd (fi) 32
ádio
28
30
Televisão
CAF
SOT-54
SOO-68A
1128
3/30
SOO-27
15
a(V) em
ENCAPS. FMarádio
APLICAÇÕES
vR(V)
Cd,/Cd2 UHF
rOVR'/VR2
VHF e TV
TíPICAS VR
(VIVI

SABER ELETRÔNICA Nº 205/89 57


Os varicaps

Cada integrado possui um trim-pot


de ajuste que fixa o nível de tensão a
ser aplicado no Varicap para que se sin-
tonize a estação correspondente.
AO
CIRCUITO Este mesmo tipo de circuito pode
ser usado num oscilador, em que as fre-
DECODIFI CADOR qüências produzidas sejam pré-ajusta-
das nos trim-ppts, ou ainda num rádio,
em que se possa fazer a pré-seleção
ETC.

1"'~'-, SETOR
SINTONIA
DE
13
das estações que serão escolhidas por
controle remoto ou toque.
Na figura 14 temos um oscilador
experimental que você pode usar para
ajustar receptores de FM.
14 Neste circuito, através de um poten-
ciômetro, variamos a tensão aplicada
num Varicap e, com isso, a freqüência
do sinal sintonizado.

RI
8K2
MODULAÇÃO

Uma aplicação importante dos Vari-


caps é na modulação de um sinal em
freqüência, conforme sugere o circuito
60U
10:1-
CSS1,
-
- da figura 15.
9V- Neste circuito, um sinal de áudio é
R2
aplicado num Varicap de modo que sua
10K capacitância varie no mesmo ritmo que
a amplitude do sinal. O resultado final
é um deslocamento da freqüência do
circuito sintonizado que segue o sinal

17
SINAL MODULADO
EM FREQÜÊNCIA

B~~I I I ltfp3F
11
4 ESP.
01cm
51

i
C2
407

R4 10~
C5
60U -
4p7
9V-
MIC. R3
lOK

15

16 de áudio, ou seja, uma modulação em


I I freqüência.
I fO I
MAIOR l-

I•I -,• A amplitude do sinal de áudio, que
AMPLITUDE
90 100 110
- flMHz) pode ser ajustada por um trim-pot por
exemplo, determina a profundidade de
FAIXA OCUPADA
modulação (figura 16).
Um circuito deste tipo pode ser usa-
I fO I do na modulação em freqüência de um
MENOR r---+---,
+--+----< pequeno transmissor, conforme mostra
AMPLITUDE -f(MHz)
99,2 100 100,8 a figura 17.
FAIXA OCUPADA A freqüência de operação funda-
mental é dada pela bobina L1 e pelo tri-
58 SABER ELETRÔNICA Nº205/89
Os varicaps

mer CV, ajustados para um ponto livre


18

'U- .
da faixa de FM entre 88 e 108MHz.
Em função do sinal vindo do micro-
0'?5l, ~

J
K. A ,
fone, o varicap muda sua capacitância
1,27 1,27
MÁX, ~ 2'9~ MÁX, e altera a freqüência da operação do
(* ) (*) 1',6
-lMÁX.f-- I
circuito com um certo nível de modula-
25,4 3,04 25,4 ção. Este nível pode ser ajustado no trim-
MAX'fL MiN. ~ MÁX. ~ MíN. (* )DIÂMETRO DO TERMINAL
pot de maneira sensível para o máxi-
NÃO CONTROLADO NESTA ZONA
mo rendimento do discriminador do re-
BB909B - CATODO VERDE, CORPO PRETO
ceptor, sem haver distorção devido à
BB909A - FAIXA ADICIONAL VERMELHA
sobremodulação.
O alcance do transmissor está en-
tre 50 e 100 metros. O acoplamento
19 da antena numa tomada obtida experi-
mentalmente na bobina permite que se
consiga uma boa estabilidade de funcio-
namento. Podemos então usar o aparelho
como um bom microfone volante.
/v
/' CORRENTE INVERSA COMO
FUNCÃO DA TEMPERATURA
BB909A1BB909B

DA JUNÇÃO A VR: 28V Estes são diodos de capacitância


'0
V variável da Philips Componentes utiliza-
dos em sintonizadores de TV em VHF,a-
lém de outras aplicações (figura 18).
Na figura 19 temos algumas curvas
1 destes diodos.
O 50 100
Rej.: Manual de componentes - Philips
Componentes - 1988 .•

".-"'-' :.~

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SABER ELETRONICA NQ 205/89


59
Bomba d'água automática·
Apresentamos um circuito que pode acionar uma bomba d'água a partir da presença de umidade ou a
partir de sua falta. Podemos usar este circuito para acionar uma bomba de resenvatório quando ele estiver
vazio ou então para drenar água de algum local quando ela subir acima de certo niveJ.O circuito pode
controlar potências elevadas dado o uso de triac de alta corrente.

Newton C. Braga

o acionamento de uma bomba de o sensor consiste simplesmente Um trim-pot de ajuste junto ao sen-
água de modo automático quando hou- num par de fios com as pontas descas- sor pode levar o circuito ao ponto de
ver necessidade pode ter diversas apli- cadas que ficam ou não em contato com maior sensibilidade, ficando prestes ao
cações práticas. o líquido, neste caso a água, e que fa- disparo.
Se o acionamento for feito pela pre- zem com que o circuito entre ou não Os pulsos produzidos pelo oscila-
sença da água, podemos usar o apare- em operação (figura 1). dor de relaxação ocorrem numa freqüên-
lho para evitar enchentes ou transborda- cia bem maior do que a da rede de ali-
mentos de um reservatório, drenando mentação. Isso que garante o disparo
o excesso de líquido quando ele chegar do triac no início de todos os semiciclos
a um certo nível. Por outro lado, se o e a aplicação de quase 100% da potên-
acionamento for feito pela ausência de cia ao motor alimentado (figura 2).
água, a bomba poderá ser usada para Como o oscilador, ao entrar em ope-
enchê-Ioa partir de um outro reservatório. ração, já a faz numa freqüência alta,
Evidentemente, a partir dos princí- FIO
não existe o problema de uma respos-
DESCASCADO
pios indicados, dezenas de outras aplica- ~203cm NíVEL DE ta lenta com aplicação gradual de potên-
ACIONAMENTO
ções práticas podem ser encontradas cia, como ocorre em alguns tipos de
para este circuito. ÁGUA
projetos de sensores sem relés e que
Uma característica importante que usam triacs.
deve ser levada em conta neste proje- A alimentação do circuito é feita
to é o isolamento do sensor em relação através de um pequeno transformador
à rede de alimentação o que proporcio- rebaixador de 12V/250mA de corrente,
na uma excelente segurança na opera- 2 o que garante um perfeito isolamento
180 360
ção. da rede por um lado. Por outro lado, o
DA REDE -~ -.-<- -- --
A potência de controle elevada, que TENSÃO~I
LOCAL O: 90 I 270 I I I
uso de um transformador de pulsos ga-
chega aos 16A1220Vgarante a utiliza- : I DISp4RO I : rante o isolamento do circuito de dispa-
ção de bombas grandes nos casos em ro do triac.
UNIJUNÇÃO
PULSOSNA I~ I I 1.-
que isso for necessário. I I I I I Desta forma, o circuito sensor não
As principais características do cir-
cuito são:
Tensão de alimentação: 110/220V
Corrente máxima: 16A
~~I;:~:
~---V--~
TENSÃO n ~ :_
I I I I I
tem conexão alguma com a rede de ali-
mentação e opera sob regime de baixa
tensão, da ordem de 14 a 16V, o que é
muito bom para a segurança do sistema.
Modo de acionamento: por umida-
de ou por secura 3
COMO FUNCIONA

Para o acionamento do triac como


controle de onda completa usamos um
oscilador de relaxação com transistor
unijunção, cuja freqüência depende do
resistor R2, do capacitor C1 e também
do fato de 02 estar ou não em corte.
Com o transistor 02 em corte, o os-
cilador pode operar livremente na confi-
llO/220V
guração em que temos o acionamento CA
por secura e não oscilar na versão acio-
nada por umidade. TRIAC
movI T1C 2268
A presença de líquido no sensor po- 1220VlTIC 226D
lariza o transistor de modo a levá-Io pró- llE)

ximo da saturação o que, num caso,


corta a operação do oscilador e, no ou-
tro, dispara-o.

60 SABER ELETRÔNICA Nº 205/89


Bomba d'água automática

MONTAGEM O transformador T1 é do tipo TP 1:1 Os resistores das duas verSões são


THORNTON enquanto que T2 é um trans- todos de 1/8 ou 1/4W com tolerância
Temos dois circuitos, com poucas formador de alimentação com primário normal entre 10 e 20 % .
diferenças entre si. Um deles opera a de acordo com a rede local e secundá-
partir da presença de umidade no sen- rio de 12 + 12V com corrente a partir PROVA E USO
sor e o outro a partir da ausência. de 250mA.
Na figura 3 temos o circuito que Os diodos retificadores podem ser A prova pode ser feita na própria
opera a partir da presença de umidade, os 1N4002 ou equivalentes de maior ten- bancada com a ligação de. uma lâmpa-
ou seja, a presença de água aciona a são como os 1N4004, 1N4007, BY127 etc.
bomba. O capacitor C2 é um eletrolítico pa-
Na figura 4 temos a placa de circui- ra 25Vou mais e C1 deve ser de poliés- LISTA DE MATERIAL
to impresso para esta versão. ter, com valores que podem ser altera-
As trilhas que vão aos eletrodos prin- dos para maior rendimento do motor a) Circuito de acionamento por umi-
na faixa de 15 a 47nF. dade
cipais do triac devem ser bem largas,
dada a intensidade da corrente controla- Triac - ver texto
O transistor unijunção não admite
QI - 2N2646 - transistor unijunção
da. Uma possibilidade de alteração nes- equivalentes e o trim-pot de ajuste P1
te setor consiste em se usar exclusiva-
Q2 - BC558 - transistor PNP de uso
pode ter valores na faixa de 47 a 220k, geral
mente fios grossos até estes eletrodos não sendo pois um componente crítico. DI, D2 - IN4004 ou equivalentes -
e o triac ficaria fora da placa. Este, de . O circuito de acionamento pela au- diodos retificadores
qualquer maneira, deve ser dotado de sência de umidade é mostrado na figura 5. PI - lOOk- trim-pot
um bom radiador de calor. A placa de circuito impresso para TI - transformador de pulso TP 1:1
O fusível F1 vai ter seu valor de esta versão é mostrada na figura 6. THORNTON
acordo com o triac escolhido. Para es- Os componentes usados são os T2 - transformador com primário
te, temos as opções indicadas no arti- de acordo com a rede local e secundá-
mesmos, exceto Q2 que numa versão
rio de 12 + 12V x 250mA
go "Interface de potência com acopla- é um PNP e nesta é um NPN. Equivalen- FI - fusivel - ver texto
dor óptico". tes podem ser experimentados. Cl - 22nF - capacitor cerâmico ou
poliéster
4 C2 - lOOOJLF x 25V - capacitor ele-
trolitico
RI - 4700 - resistor (amarelo, viole-
ta, marrom)
R2 - lOk - resistor (marrom, preto,
laranja)
R3 - l80k - resistor (marrom, cin-
za, amarelo)
Diversos: placa de circuito impresso,
suporte de fusivel, radiador de calor
para o triac, material para o sensor,
fios, solda, caixa para montagem etc.
b) Circuito de acionamento por secura
Triac - ver texto
QI - 2N2646 - transistor unijunção
Q2 - BC548 ou equivalente - transis-
SENSOR
tor NPN de uso geral
DI, D2 - IN4004 ou equivalentes
PI - lOOk- trim-pot
TI - transformador de pulso -
THORNTON TP 1:1 ou equivalente
T2 - transformador de alimentação
com primário conforme rede local e
secundário de 12+ 12V x 250mA
FI - fusivel - ver texto
CI - 22nF - capacito r de poliéster
ou cerâmica
C2 - lOOOJLF x 25V - capacitar ele-
trolitico
RI - 4700 - resistor (amarelo, viole-
ta, marrom)
R2, R3 - lOk - resistor (marrom,
preto, laranja)
Diversos: placa de circuito impresso,
caixa para montagem, material para
o sensor, radiador de calor para o
triac, suporte de fusível, fios, solda etc.

SABER ELETRÔNICA N2 205/69 61


Bomba d'água automática

caso a lâmpada apagará e no outro acen-


T2
derá.
Xl 12-t12V
250mA
Comprovado o funcionamento po-
de ser feita a instalação do sistema de
(llOV) TIC2268 modo definitivo.
1220V)TIC226D
(*> Os fios do sensor podem ser longos,
mas acima de 5m será conveniente
usar cabo blindado.
110/220V
Com cabos longos, uma resistência
C.A residual ou parasita pode levar o circui-
to ao disparo, o ajuste de Pl deve ser
feito no sentido de que isso não ocorra.
Assim, uma vez instalado, será conve-
niente antes de ligar a bomba, colocar
uma pequena lâmpada incandescente
(*lVER TEXTO
como prova. P1 deve então ser ajusta-
5 do para que ela não acenda, mesmo

~ 110 /
220VC.A. P1

da incandescente em lugar da bomba Numa versão, ao ser ligado o cir- que fracamente. Depois disso, a cone-
de água. Esta lâmpada pode ser de 25 cuito, a lâmpada ficará permanentemen- xão da bomba deve ser feita de modo
a 100W com tensão de acordo com a te acesa (versão acionada pela ausên- definitivo.
rede. cia de água) e na outra ficará apagada. Se houver dificuldade no aciona-
O potenciômetro Pl deve ser total- Segurando os fios do sensor entre mento com a presença do líquido, em
mente aberto (máxima resistência) e o os dedos ou ligando um resistor de apro- função do ajuste, a superfície de conta-
sensor pode ser simplesmente dois fios ximadamente 470k nesta entrada, deve to dos eletrodos com a água deve ser
soltos. ocorrer a comutação do circuito. Num aumentada .•

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SABER ELETRÔNICA N9 205/89


62
Caixa acústica
SB-G 110A Technics
Esta caixa acústica é fabricada pe-
la National do Brasil Ltda; sendo utiliza-
da em diversos equipamentos de som
de linha da empresa. As especificações
técnicas desta caixa são:
Especificações
Tipo: 2 canais, 2 alto-falantes
Sistema acústico: Bass Reflex
Alto-falantes:
- Woofer: 23cm - tipo cone
Ressonância: 50Hz ± 10Hz
Impedância: 80
Eficiência: 99dB/W (50cm)
Resposta de freqüência: 50Hz - 3500Hz
- Tweeter: 6,5cm - tipo cone
Impedância: 80
Eficiência: 103dB/W (50cm)
Resposta de freqüência: 3k a 15kHz
Impedância nominal: 80
Potência ,de pico: 50W
Freqüência de transição: 3kHz
Atuação do divisor: 6d8/oitava
Eficiência: 96 dB/W (1 metro) 2
Resposta de freqüência: 60Hz a 20kHz
(-16dB) dos alto-falantes começa a não reprodu-
dB
3
Dimensões: 240 x 310 x 480mm zir mais o som, passando esta tarefa
ao outro.
Peso: 7,7kg
Como a transição se faz de maneira gra-
Na figura 1 temos o circuito equiva-
-6~ I dual, num gráfico, como o da figura 3,
lente. I
este ponto corresponde ao cruzamento
Na figura 2 temos uma vista explo- -12~ I
O 'ryWOOFER
I
__ TI __ TWEET!.!! das duas curvas de reprodução ou pon-
dida desta caixa, com a identificação I
-1e II to de "cross-over".
das peças.
I A inclinação da curva, ou seja, a veloci-
• kHz
1 3 5 dade com que começa a ocorrer o cor-
te das freqüências, determina a atuação
4,7~F TWEETER do divisor, medida em dB por oitava .•
50V
A identificação das peças acompa-
1+1 nhada do código para reposição é da-
WOOFER da na tabela seguir.
H OBS.: A freqüência de transição de um
sistema acústico é o ponto em que um

Ref. N° BKB17
SYES41
XTB4-6C
BHG15
BKM34
BGL
BG-2
BGL Bucha
EAS·65PH705ZA
XTV35+Ornamento
B13Painel
ase
10R
EAS-23PL04ZA
XTV4+20RFN
10
Código fixadora
frontal
Gabinete
do
Parafuso
Parafuso
terminal
Tela do tweeter
Parafuso
Alto-falante
Alto-falante
Ornamento para
Descrição (tweeter)
(woofer)
woofer

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Vendas
R. Vieira de Moraes, 922 CEP 04617
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SABER ELETRONICA N2 205189 63


Os microcomputadores
Uma breve incursão pelas partes constituintes
de um microcomputador PC
Aquilino R. Leal

Hoje é praticamente impossível ricos, isto é que estão à volta ou perife- transferindo dados ou informações de
abrir um livro, uma revista técnica ou ria do sistema básico de cômputo. uma parte dessa memória para uma ou-
qualquer um outro periódico de informa- O teclado, em qualquer micro, é tra ou para ela própria, se for o caso.
ção sem que nos deparemos com a in- bem semelhante ao teclado de uma clás- Essa memória é subdividida em ROM
formática, em especial, com microcom- sica máquina de escrever, sendo, é cla- (memória somente de leitura - "read
putadores. É praticamente impossível ro, muito mais sofisticado, pois possui only memory") e RAM (memória de aces-
vivermos sem esse quase miraculoso teclas especiais que exercem controle so aleatório, também designada como
aparelho concebido através da m.oder- sobre operações específicas do micro- memória de escrita/leitura - "random
na e maravilhosa eletrônica. computador. Vale salientar que a .Iocali- access memory").
Ainda que a difusão dos termos uti- zação física de algumas teclas pode va- Como sua designação sugere, a
lizados ·em informática e seus afins se- riar de modelo para modelo, assim co- ROM é a memória permanente do siste-
ja uma constante em nossa literatura mo a quantidade de teclas disponíveis. ma, sendo que a máquina em si não é
nacional (na internacional nem se fale!), O vídeo, por sua vez, também não capaz de realizar gravações de informa-
poucos são os que dominam toda essa difere muito do clássico televisor (TV), ções na ROM, ela só consegue ler o
terminologia e mais raros são os que ou melhor, de um monitor de TV. Tam- seu conteúdo. Nesse tipo de memória
podem empregá-Ia em seu trabalho, es- bém se apresenta em vários tipos ine- são armazenadas as informações bási-
critório, casa etc. O ainda alto custo rentes a cada "máquina", que podem cas para o funcionamento do sistema,
de um microcomputador, mesmo em ir desde o aspecto físico, passando pe- pois tais informações não se perdem
versão mais modesta, está fora do al- lo nível de definição da tela até a possi- nem mesmo quando o micro é desliga-
cance da maioria (um sistema básico bilidade da utilização de cores (vídeos do. A bem da verdade, na memória ROM
está rondando a faixa de uns 3.000 cromáticos, enquanto os outros, que está gravado o "sistema básico de en-
BTNs, isto, é, por volta de uns 1.500 dó- não utilizam cores, são chamados mono- trada/saída", ou seja, o sistema de ge-
lares ), fazendo com que somente uns cromáticos). renciamento do microcomputador; este
poucos (uma minoria bem, pequena por O módulo central de um microcom- sistema é responsável pelo "despertar"
sinal) estejam fortemente familiarizados putador é bem mais complexo, pois abri- do equipamento no instante em que é
com tal tecnologia. ga elementos, especialmente eletrôni- ligado.
Visando reduzir a distância já exis- cos, tais como a CPU (unidade central A RAM é a memória de trabalho on-
tente entre aqueles que possuem equi- de processamento), memória (RAM, de os dados só existem enquanto a má-
pamento e conhecimentos e aqueles ROM, EPROM etc.) e os acionadores quina está ligada; uma queda de ener-
que poucos conhecimentos possuem de disco. Estes elementos, por serem gia, por breve que seja, destrói o conte-
da área (principalmente os aficcionados mais complexos e por serem absoluta- údo da RAM, sendo necessário recarre-
da eletrônica aplicada!) é que foi elabo- mente fundamentais, merecem maior gá-Ia outra vez - na verdade, toda vez
rado o presente trabalho, o qual visa for- atenção. que a máquina é ligada, a RAM passa
necer alguns elementos, ainda que bási- Iniciamos pela CPU (sigla em inglês a ter um conteúdo qualquer, conhecido
cos, a todos que pretendem "iniciar- para a unidade central de processamen- como "lixo", que não tem qualquer fina-
se" nos mistérios da informática, que, to), que é o "cérebro" de qualquer mi- lidade nem para o microcomputador
queiramos ou não, está tomando parte crocomputador, merecendo destaque nem para o usuário. É justamente nes-
ativa em nossa vida. os processadores de 8 bits 8085 e Z-80 sa memória que é gravado o sistema
Mas, afinal de contas, o que forma (ambos já superados para efeito de pro- operacional, tornando a máquina utilizá-
um microcomputador? Como é ele cons- cessamento de dados) que tomaram vel (cabe a um programa específico pro-
tituído? parte na linha dos primeiros microcom- gramar parte da área da RAM - este
Podemos dizer que o núcleo bási- putadores pessoais como o TRS, DGI- programa, é claro, reside em ROM).
co de um microcomputador é formado, TUS, CP-500, MSX etc. Nos microcom- Uma outra função da RAM é reter, ou
a priori, por um teclado, monitor de ví- putadores de, digamos, segunda gera- carregar, os programas aplicativos e
deo, módulo central (CPU, RAM, ROM ção, se destaca o INTEL 8088, utiliza- os programas utilitários com os quais
etc.) e um ou mais acionadores de dis- do nos sistemas compatíveis com o XT o usuário será contemplado; parte des-
quete. Em sistemas mais complexospo- da IBM, enquanto nos compatíveis com sa RAM é também utilizada como área
dem existir uma série de outros elemen- o XT é utilizado o processado r 286 de rascunho para os programas, sejam
tos, não necessariamente imprescindí- (80286), também da INTEL, tratando-se eles do próprio usuário, sejam do "paco-
veis para o funcionamento de um micro de um componente de elevada comple- te" que se está "rodando".
(nome popular para designar um siste- xidade. Lembramos que, ao falar em capa-
ma de microcomputador) - a estes ou- A CPU atua em conjunto com o ban- cidade de memória de uma máquina,
tros elementos dá-se o nome de perifé- co de memória, simplesmente memória, estamos tomando como referência a

64 SABER ELETRÔNICA N~205/89


Os mícrocomputadores

..
RAM, ou seja, a memória disponível que a sua capacidade de armazenamento cos de operar, são frágeis e sensíveis.
pode ser manuseada ou trabalhada. e velocidade de acesso, entre outras Isso exige cuidados especiais no seu
Não podemos ignorar que a termino- particularidades, é bem superior às dos manuseio, o qual, se incorreto, pode pro-
logia "bit" e "byte"éamplamente utili- discos convencionais conhecidos por vocar a perda de informações integral
zada em informática, traduzindo o mes- disquetes. ou parcialmente. Por isso ao manusear-
mo "fenômeno" a que estamos acostu- Nos primórdios da informática a mos um disquete devemos ler (e aten-
mados na eletrônica, ou seja, o bit es- unidade de armazenamento disponível I der!) as instruções do fabricante; não
tá associado a um par de informações para o usuário foi a fita de papel que .segui-Ias à risca é arriscar-se.
O ou 1, enquanto o byte é composto por acabou evoluindo para a fita magnéti- Como recomendações básicas cita-
8 bits, isto é, trata-se de uma informa- ca (inicialmente uma simples fita casse- mos:
ção que possui 8 bits. te) e detendo-se nos disquetes. Posterior- - nunca toque a superfície magnética
Portanto, a memória do micro é mente evoluiu-se para os discos rígidos dos disquetes,
medida pelo número de bytes que ela (winchesters) que, juntamente com os - coloque-os sempre na capa protetora
pode reter, isto é, pela capacidade de disquetes, dominam o mercado atual quando estiverem fora de uso.
armazenamento de informações de 8 (outras unidades de armazenamento, - evite variações acentuadas e bruscas
bits. A unidade atualmente utilizada é principalemnte as que envolvem proces- de temperatura que podem deformar
o kilobyte, usualmente representado pe- sos óticos, ainda não chegaram,. estão de maneira irreparável os disquetes,
la abreviação K ou Kb. Ao contrário do em desenvolvimento ou em via de indus- - escreva na etiqueta apenas com cane-
que possamosestar pensando, um kiloby- trialização). tas porosas (nunca com esferográfi-
te equivale a 1.024 bytes. Mas os discos rígidos são, sem som- cas ou similares!),
Esses bytes disponíveis na máqui- bra de dúvidas, dispositivos extrema- - jamais devem ser colocados na proxi-
na estão perfeitamente organizados e mente versáteis e de grande utilidade. midade de campos magnéticos (man-
numerados, possibilitando à CPU tra- São bem mais duráveis que os disque- tê-Ios afastados do próprio microcom-
balhar com os dados ali armazenados - tes e não apresentam tantos problemas putador quando este estiver ligado é
diz-se que cada byte possui um endere- com a sua utilização frequente. Além uma excelente medida).
ço ou identificação. disso, têm capacidade bem maior, em Os disquetes possuem uma peque-
Conforme é de nosso conhecimen- geral superior a 10 megabytes (1 megaby- na ranhura lateral que, ao ser coberta
to, a memória RAM não mantém os da- te, ou Mb, é igual a 1.048.576 bytes), o por uma fita adesiva adequada (vulgar-
dos quando a sua alimentação é retira- que possibilita trabalhar eficientemente mente camada de "camisinha"), impe-
da; por isso toda informação que pos- com arquivos e programas grandes, is- de que se gravem novas informações
sa vir a ser utilizada futuramente, tais to é, que exigem elevada demanda de no disquete, preservando, assim, as in-
como resultados parciais, deve ser dis- memória. Somemos a essas caracterís- formações anteriores - os fabricantes,
posta em dispositivos adequados de ar- ticas a sua maior rapidez (velocidade) de uma forma geral, incluem na caixa
mazenamento que não percam o seu e o fato de serem mais seguros em ope- (com 10 unidades) um pequeno sorti-
conteúdo na falta de alimentação e, é ração de leitura/escrita. mento de etiquetas especiais para es-
claro, esses dispositivos devem permitir Os atuais microcomputadores PC sa finalidade.
tanto a leitura como a gravação das in- permitem até a inclusão de 2 discos rí- Os disquetes que contêm os progra-
formações, preferencialmente de for- gidos em termos físicos com capacida- mas e utilitários do usuário devem ser
ma simples e totalmente compatível com de individual de 20, 30, 40 megabytes protegidos contra acidentais escritas
o sistema de cômputo. Por outro lado, ou mais, o que oferece uma capacida- cobrindo a mencionada ranhura, sendo
seria conveniente que essa outra unida- de de memória razoável para pequenas ideal fazer uma cópia ("back-up") para
de de armazenamento fosse capaz de e médias aplicações. Essa enorme quan- e
utilização constante manter o original
comportar os programas/utilitários pa- tidade de memória pode ser dividida arquivado em local seguro e longe de
ra o usuário de uma forma simples e em partes ou unidades lógicas, visan- intempéries, principalmente calor e po-
elegante. do um melhor aproveitamento (e utiliza- eira.Também recomendamos não fazer
Tudo isso foi conseguido com a cria- ção) do disco; cada uma dessas unida- cópias não autorizadas de disquetes (ou
ção das unidades de armazenamento, des lógicas passa a constituir, sob o programas/aplicativos), pois, além de in-
conhecidas por discos tão utilizadas ponto de vista do sistema operacional, fringir a atual legislação do código pe-
na atualidade, contanto que o progra- um novo disco - este processo que per- nal, podemos receber um "presente
ma operaciona/ (sistema de gerencia- mite a configuração dessas unidades ló- de grego", ou seja, podemos, sem sa-
mento da máquina) é atualmente forne- gicas em regiões distintas e estanques ber, inserir em. nosso sistema um "vi-
cido em disco (disquete), devendo ser é conhecido como partição. rus" (*) que pode vir a destruir o conte-
passado para a RAM do microcomputa- Os discos rígidos dividem-se em údo, parcial ou integral, de nosso disco
dor toda vez que ele é alimentado. partes chamadas cilindros, onde são de- rígido, fazendo com que horas e mais
Os discos, por outro lado, são clas- finidas as partições, sendo que a capa- horas de programação sejam perdidas.
sificados em discos rígidos e discos fle- cidade de cada cilindro depende do nú- Nos disquetes os dados são grava-
xíveis. O primeiro é também conhecido . mero de faces (ou cabeças) do disco. dos em círculos concêntricos chamados
por disco fixo ou winchester, sendo que Os disquetes, ainda que mais práti- trilhas, sendo que cada trilha é dividida

(*) Os "virus" são programas, invisíveis ao usuário menos qualificado, que, ao serem instalados no sistema, começam a rodar de forma automá-
tica toda vez que certas condições são preenchidas. Estes programas são feitos de tal forma que o usuário só os percebe quando eles já provo-
caram uma deterioração bem avançada nas informações armazenada no winchester.

SABER ELETRÔNICA NQ 205/89 65


Os microcomputadores

em segmentos chamados setores, ca- - face simples - comporta de 160 a180 - acionadores de face dupla - compor-
da um comportando 512 bytes (este va- kbytes (1 kbyte = 1.024 bytes), 'em tam disquetes de 'face dupla e, obvia-
lor é função do sistema operacional 40 trilhas com 8 ou 9 setores por tri- mente, de face simples,
que, afinal de contas, estabelece as ca- lha - é pouco usual a utilização des- - acionadores de alta capacidade - com-
racterísticas da formatação). se disquete nos atuaiS sistemas; portam todos os tipos de disquetes,
A formatação de um disquete con- - face dupla - comporta de 320 a 360 contudo um disquete de face simples
siste em dividi-Io em trilhas e setores e kbytes em 40 trilhas por face, com 8 ou dupla gravado em um acionador
gravar informações específicas em al- ou 9 setores por trilha - o padrão é de alta capacidade pode mostrar-se
guns pontos previamente estabelecidos 9 e este é, sem sombra de dúvidas, imcompatível ao tentarmos utilizá-Io
(e estratégicos) do disco para que o sis- o disquete mais popular e mais usa- em um acionador de face simples ou
tema operacional consiga trabalhar com do na atualidade aqui no Brasil; dupla.
ele - isso é feito pelo comando FORMAT. - alta capacidade - comporta 1,2Mb Temos aí uma idéia da constituição
Os computadores PC (de 16 bits) em 80 trilhas por face, com 15 seto- do famoso PC e de algumas de suas
geralmente utilizam disquetes de 5 1/4 res por trilha - este tipo é utilizado partes, É claro que não se trata de um
polegadas de diâmetro, de duas faces nos PC/AT. trabalho final que, pelo reduzido espa-
(dupla face) e densidade dupla. Particu- Assim como existem três tipos de ço dedicado, não poderia abordar todos
larmente o PCIAT, dependendo de sua disquetes, há três tipos dé'acionadores os tópicos, aliás, isto nem tem razão
configuração, admite a utilização de ou "drivers", cada um atendendo o res- de sê-Io numa Revista de eletrônica co-
um tipo especial de disquete, o de alta pectivo tipo de disquete, não existindo mo esta; maiores informes e detalhes
capacidade (de armazenamento). Co- uma intercambilidade livre entre eles. podem ser adquiridos consultando publi-
mo se depreende, há possibilidade de São eles: cações específicas nacionais elou estran-
se trabalhar com vários tipos de disque- - acionadores de face simples - apenas geiras, apenas demos o "pontapé ini-
tes a saber: admitem disquetes de face simples, cial", ..•

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66 SABER ELETRÔNICA Nº205/89


Monitor de insolaçãol
totalizador de eventos
Existem momentos na pesquisa científica em que um total de energia envolvida num fenômeno, ou o
tempo total de Incidência da luz solar num local, precisa ser computado. No entanto, esta operação
pode ser dificuldade se estes eventos não ocorrerem de maneira contínua, como por exemplo a insolação,
que pode ser interrompida pela passagem de nuvens. A solução imediata é a cronometragem com
monltorla permanente, mas isso exige um automatismo que, dependendo da aplicação, pode ser sofisticado.
Neste artigo damos algumas idéias baseadas na monitoração da isolação, mas que podem ser adaptadas
para outros setores de pesquisa.

Newton C. Braga

A quantidade de energia solar que rio de eletrônica, ele poderá servir de


2
incide numa certa área depende não base para o desenvolvimento de equipa-
ILUMINAÇÃO
só da intensidade da luz como também mentos bastante eficientes no seu traba-
do tempo durante o qual a luz é inciden- lho.
te. Num caso em que esta intensidade INTERVALOS DE SOMBRA

é variável, como sugere a figura 1, a MONITOR DE ISOLAÇÃO


quantidade de energia pode ser calcula-
da integrando-se a curva de variação A aplicação básica proposta é justa-
no intervalo considerado. Trata-se, pois, mente na obtenção de um tempo total
da área compreendida entre a curva, em que um sensor é iluminado direta-
SI 52 53
as verticais que limitam os tempos e o mente pela luz solar. Este sensor deve
eixo dos tempos. ILUMINAÇÃO cortar a contagem de tempo durante
5=51+52+53 TOTAL
os intervalos em que tivermos a interrup-
ção da luz pela passagem de nuvens e
y
também ao anoitecer, a partir do instan-
Para o caso de uma grandeza que te em que a intensidade de luz cair abai-
y: tex) varl!3 com o tempo, podemos totalizar xo de determinado mínimo no crepúsculo.
o fenômeno de tal forma a obter uma in-
Este dispositivo pode ser ligado a
dicação do valor da área sob a curva, um cronômetro comum, que dará o tem-
b
conforme mostra a figura 3. po total contado a qualquer instante,
5 =.ft IX I dX
o Isso pode ser conseguido através ou a um digital convencional, em que a
X de um conversor analógico/digital aco- base de tempo é obtida da própria re-
piado a um circuito registrador, cujo prin- de de alimentação.
cípio de funcionamento analisamos em Na figura 4 temos a curva de varia-

-
Numa pesquisa em agricultura ou pormenores mais adiante. ção da intensidade de luz no sensor e
biologia pode ser interessante conhecer o resultado totalizado pelo circuito.
precisamente 8. quantidade de energia FREQUENCIA 1Hz)
3
solar que inciu~ num local durante um
certo tempo em que sei,'. realizada algu-
ma experimentação ou observação.
Acionando um cronômetro nos mo-
10
VARIA

/
GRANDEZA
COM
QUE
A lUZ -- 4
JLJlJlJL
LL.L
o
51122
15 3031 36MINUTOS
MINUTOS

mentos em que a luz 90 sol incidir de -, -, '1


maneira total num local, um dispositivo 0,1
automático pode totalizar o tempo de ilu- ,MEDIO DE PULSOs!
11'.
minação, fornecendo um dado preciso
f1 12 Ii 5)
ao pesquisador que não precisa estar
presente o dia todo no local para aciona- Para acionamento do contador de
12 tempo podemos usar um circuito sim-
mento ou cronometragem manual (figu-
s:ftetldl:n (NÚMERO DE IMPULSOS
ra 2) .. 11 TOTAllZADOSl
ples, com base num LDR, mostrado na
Neste artigo falamos de algumas figura 5.
técnicas que permitem totalizar eventos, Enquanto houver incidência de luz
somando os tempos em que determina- Se você está ligado a alguma área no LDR, o transistor permanece corta-
das condições num senso r são satisfei- de pesquisa e precisa, eventualmente, do, com o relé desatracado. O circuito
tas ou então, de uma maneira mais avan- colher dados a partir de sensores, da contador de tempo será ligado entre
çada, fornecendo até uma totalização maneira indicada, este artigo certamen- os contatos normalmente fechados (A
por integração. te lhe será valioso. Levado ao laborató- e C). Com o corte de luz no LDR, o tran-

SABER ELETRÓNICA NQ 205189 67


Monitor de inso/ação/totalizador de eventos

que é o dispositivo que consome mais


5 7
, ,
energia, fica menos tempo ativado. O
resultado é que, se o sistema for alimen-
+VCC

16 I 15 14 13 12 11
4511

10 9
tado por pilhas, sua durabilidade será
maior.
Durante a noite ele pode ser desli-
Lo-s cb

--
gado manualmente e ligado pouco an-
,.,
r-
"-'111
4"-'
14
12 10
53"-'
913
26 15 4 1

"C: 11- tes do amanhecer. EN


CL
7
,...,
SL
LT 4STORE 8

470~;rC1 + ,.,
2
RST '-'8 18 4518
A alimentação pode ser
_...A.+VCC16,..l,feita com
___________ ---

tensão de 6 ou 12V. Com 12V pode ser


~1 usada bateria de carro, com muito maior
6A
12V autonomia. O relé será o G1RC1 para
6V ou G1RC2 no caso de 12V(Metaltex).
Os contatos do relé podem ser usa-
dos para controlar um cronômetro ou
sistor é polarizado no sentido de fazer simplesmente um totalizador de impul- CL EN 1 2- 4 8 RST

circular uma corrente pelá bobina do re- sos. Conhecendo a duração dos impul- L...J2'3''4567'1é
lé a qual provoca sua comutação. O cir- sos, podemos calcular o tempo total. DIVISOR POR 10 - DUPLO

cuito controlado pelos terminais A e C Um contador que pode ser usado


é desligado. para esta finalidade é mostrado na figu-
Em P1 podemos ajustar o nível mí- ra 6. Ele pode contar até 999 impulsos. Uma fonte de alimentação de 6 ou
nimo de luz em que o relé ainda se man- Se tivermos a utilização de um "clock", 12V pode ser obtida a partir da rede lo-
tém desenergizado. em que cada impulso ocorra com inter- cal, segundo circuito mostrado na figu-
O motivo pelo qual optamos pelo valo de 1O segundos, poderemos contro- ra 8. Usaremos um transformador com
acionamento do relé nos intervalos em lar até 9990 segundos, e se utilizarmos secundário de 9 + 9V ou 12 + 12V, se a
que não incide luz e não ao contrário 4 dígitos é possível termos um interva- tensão desejada na saída for de 6V,quan-
pode ser facilmente explicado. Supon- lo controlável de mais de um dia. do então o integrado regulador será o
do que durante um ciclo de observação, Na figura 7 temos a pinagem dos 7806. Para uma saída de 12V, o trans-
durante um dia, tenhamos um tempo integrados usados. Os displays são de formador deve ser de 12 + 12 ou
maior de sol do que de sombra, o relé, catodo comum. 15 + 15V e o integrado o 7812. O secun-

UNIOAOES

li
GATILHO

+V

LT LT LT

STORE 4 5 11 STORE 4 5 1 1 STORE 4 5 1 1


SE SE SE
2 4 8 2 4 8 2 4 8

li
ARMAZENA

CL
4 8
EN
4 8
EN
2 4 8
MI LHAR

4 5 18 4518 45 1 8

n
EN CL CL

RST

.L
RST RST

CONTAGEM

100K

fl RESET

68 SABER ELETRÔNICA Nº205/89


Monitor de insolaçãoltota/izador de eventos

ao contador, mas passando pelos conta-


tos do circuito sensor, conforme mostra
+6V
(+12VJ a figura 10.
Desta forma, nos intervalos em que
C2 o LDR permanece iluminado (iluminação
47~F
12V máxima), os impulsos passam em seu
T1
9+ 9 V ritimo normal, sendo totalizados pelo
12+12V
(1~ +1~VJ OV contador. Quando a luz é interrompida,
500mA
o relé muda de estado no sensor, de
8
modo que os impulsos produzidos pela
base de tempo não passam, não sendo,
pois, totalizados.
60Hz Observe que este circuito é do ti-
+VCC po "sim ou não", pois temos o contro-
le dos impulsos produzidos que passam
1~ 6 16 ou não passam.
14 4017 Se for usado um cronômetro ma-
-'-6 nual ou de acionamento por um simples
8 5 13
interruptor do tipo em que pressionan-
10HZ do temos o início da contagem e pres-
60Hz
sionando novamente temos a parada,
(~OHzJ
~ , •. um circuito especial de ativação deve
ser usado.
4017
A finalidade deste circuito é produ-
12 14
",10 zir um pulso de comando para início
ou fim da contagem quando ocorrer
uma transição de nível de luz no sensor.
Como temos dois tipos de transição
que devem ser traduzidas em um úni-
co tipo, precisamos de um circuito espe-
9 cial que é o mostrado na figura 11.
Conforme observamos pelo diagra-
dario do transformador deve ter pelo Este sinal é levado a um driver com ma, são usados dois inversores que apli-
menos 500mA de corrente nos dois ca- um transistor BC548 que ativa um relé. cam seus sinais numa porta Exc!usive-
O ritmo de fechamento dos contatos .OR ou OU-exclusivo que, por sua vez,
sos. Para obter de maneira bem preci-
controla um relé.
sa um impulso a cada segundo, ou en- deste rele', dependendo da configura-
ção, será de uma vez por segundo ou A primeira porta responde à transi-
tão um impulso a cada 10 segundos, po-
demos usar a rede de alimentação de uma vez a cada 10 segundos. ção positiva do sinal de comando que
vem do circuito sensor. Quando o relé
60Hz como base. Para isso temos o cir- Este sinal pode, então, ser levado
do sensor liga e a tensão nos contatos
cuito da figura 9.
O sinal de 60Hz é retirado do secun- varia de O ao máximo (Vcc), este circui-
CONTADOR
dário do transformador da fonte (que to produz um pulso que atuará sobre o
relé, e este fechará seus contatos por
também pode ser a da figura 8). Este
1 segundo aproximadamente. Este é o
sinal passa por um disparador NAND,
obtendo-se desta forma um sinal retan-
gular compatível CMOS com a freqüên-
I fI'2'435 ~
00
OAFIG.9 CIRCUITO .J o-J ~
PINO 12 ~
a::,,,, comando de início de contagem do tem-
po. Quando o relé do circuito sensor
DO 4 O 17 (.;-10J
cia de 60Hz. desliga, a tensão nos contatos variará
10 de máximo (Vcc) para zero, entrando
Este sinal é aplicado à entrada de
um 4017, ligado como divisar por 6.
Na saída deste integrado obtemos uma
freqüência de 10Hz ou 10 impulsos por
segundo. Aplicando este sinal na entra-
da de um segundo 4017, que funciona
como divisor por 10, temos na saída (pi-
no 12) um sinal retangular cuja freqüên-
cia é de 1Hz, ou seja, um impulso por
segundo.
Se este valor não for suficiente pa-
ra a aplicação desejada, podemos repe-
tir esta etapa e assim obter uma freqüên-
cia de 0,1Hz ou 1 impulso a cada 10 se- 11
gundos.
69
SABER ELETRÔNICA N9 205/89
Monitorde insolação/totalizador de eventos

Para esta finalidade podemos to-


em ação o segundo inversor, que pro- 14
FREQUÊNCIA ( Hz) mar como base os totalizadores e conta-
duz um pulso de comando: é a parada FUNÇÃO DE
ILUMINAÇÃO dores da COEL, apresentados em diver-
da contagem.
sas versões.
Para a totalização de sinais que va- S =NUMERICAMENTE
riam de intensidade podemos trabalhar IGUAL AO NÚMERO Dentro da categoria eletromecâni-
DE PULSOS PRODUZIDOS
com um circuito um pouco diferente. ca, temos como exemplo o modelo HT

MONITOR PARA SINAIS VARIÁVEIS


0,1+ 1M.. I TEMPO
de 7 dígitos com precisão que permite
a indicação de 1/100 de hora.
11 12 Basicamente estes dispositivos con-
A idéia básica é mostrada na figu- sitem num motor de corrente alternada
ra 12. Em lugar de usarmos um gerador (que pode ser acionado facilmente pe-
los relés dos controladores descritos),
de impulsos que tenha uma freqüência,
trabalharemos com um converso r analó- que acionam um sistema de engrena-
gico/digital, como por exemplo um VCO gens redutoras para movimentação de
(osciladdrcontrolador por tensão). tambores onde estão gravados os dígi-
tos da contagem do tempo.
A utilização de motores sincroniza-
dos pela freqüência da rede de alimenta-
ção torna estes dispositivos bastante
TENSÃO DEI
CONTROLE
6 SAíDA
JtIl.J' precisos para a totalização de horas.
9 4046 4
.1.3 13 10 100 1K 10K 100K 1M Na categoria dos eletrônicos, a CO-
F R E QU Ê NCIA( Hz I EL tem os modelos DHC e E515 com
15 circuitos integrados CMOS e mostrador
de cristal líquido.
que damos os diversos valores de capa- Estes dispositivos podem ser ali-
citores e resistores, em função da fre-
mentados pela rede local mas também
qüência do sinal que pode ser gerado.
•••• =MíNIMA FREQUÊNCIA
são apresentados em versão a quartzo,
A alimentação do circuito pode ser com bateria de litium e autonomia de 8
12 +VCC =MÃXIMA FREQUÊNCIA feita com tensões entre 3 e 15V e os re-
anos, que permite sua utilização em pes-
sistores R1 e R2 determinam os limites
quisa de campo onde a alimentação vem
da faixa de tensão de operação em que de bateria.
13 o oscilador trabalhará. O resistor R1 de-
Estes dispositivos tanto podem ser
ve ser sempre usado, enquanto que R2 acionados por tensão como pela ação
é opcional. de contatos secos., o que facilita muito
DIVISOR
POR 10 . Uma característica importante des- sua aplicação nos projetos propostos.
OU POR 100
te circuito no fato da freqüência poder Para totalização de eventos que
.fUlJL variar numa proporção de 100:1 até
não estejam ligados a tempo, como por
1000:1 com facilidade. A faixa coberta
exemplo os obtidos através de um con-
CONVERSOR pelo circuito depende da relação entre versor analógico/digital lento, podemos
LUZ I FREQUENCIA R2 e R1. Por exemplo, se R2 é duas ve- usar contadores de impulso como o
zes maior que R1, e no circuito original E518 da COEL.
a freqüência varia de O a 10kHz, com Este contador possui 8 dígitos em
Neste caso, conforme mostra a figu- a adição de R2 a faixa se desloca para
ra 13, a freqüência do sinal de saída e, mostrador de cristal líquido com baixís-
valores entre 5 e 15kHz.
portanto, a velocidade dos pulsos depen- simo consumo de energia, o que permi-
derão do grau de iluminação do sensor. TOTALlZADORES COMERCIAIS te sua alimentação a partir de bateria
O resultado será que o valor total i- com grande autonomia. O modelo HCRL,
zado de impulsos, com o circuito exci- por exemplo, já possui bateria incorpora-
o projeto de sistemas de controle da e controles para inibição e pré-deter-
tando também um divisor, será numeri- e pesquisa com base no que vimos po-
camente correspondente à àrea do grá- minação.
de ser consideravelmente simplificado
fico que representa a variação da gran- com a utilização de totalizadores e con- Ref.: TTL/CMOS Cookbook - Don Lancas-
deza monitorada, como por exemplo a tadores de impulsos comerciais. ter - Howard Sams - USA.
quantidade de luz que incide no LDR (fi-
gura 14).
Com um circuito bastante linear,
como o mostrado na figura 13, os resul-
tados obtidos terão excelente precisão
e a totalização será totalmente automá-
tica. Numa pesquisa sobre insolação,
:;-
por exemplo, teremos o "retrato" da
quantidade média de luz que incide num
determinado local com boa precisão.
Na figura 15 temos um gráfico em

70 SABER ELETRÔNICA Nº205/S9
Secão dos leitores
.I

PROJETOS DE REVISTAS ANTIGAS VENDA DE COMPONENTES lho reduzido. Esta ligação tem a vanta-
gem de permitir o uso de uma única
Muitos leitores têm escrito cartas Muitos leitores nos escrevem pedin- ponte retificadora. No segundo caso,
nos consultando sobre projetos de revis- do pelo reembolso componentes que os transformadores não precisam estar
tas bastantes antigas, com mais de 5 não são anunciados na Revista. Infeliz- em fase, mas são usadas pontes de dio-
anos. Muitos dos projetos citados já são mente, não temos tais peças para ven- dos.
superados no sentido de que, em revis- das. O que possuimos é apenas o anun-
tas mais recentes, publicamos versões ciado em nossa Revista.
com componentes modernos e de m~-
Ihor desempenho. Assim, solicitamos CURSOS
aos leitores que nos dirigem consultas
deste tipo que antes verifiquem se não Diversos leitores nos escrevem pe-
é mais vantagem montar uma versão dindo a volta de Cursos em nossas pá-
mais moderna que, inclusive, use com- ginas. Avisamos tais leitores que esta-
ponentes mais fáceis de se encontrar. mos estudando o assunto e que muito
Muitos dos projetos de revistas antigas em breve teremos boas novidades. Con-
utilizam componentes que já saíram da tinuem nos acompanhando para não
T2
linha normal de fabricação e que, por- perderem a "novidade" quando ela vier.
LÂMPADA PARA VERIFICAR SE
tanto, não pOdem ser encontrados com T1 E T2 ESTÂO EM FASE
facilidade. LIGAÇÃO DE TRANSFORMADORES
EM PARALELO 2
FAIXA MARíTIMA - DUAS CONSULTAS
O leitor JORGE JOSÉ DA SILVA, PEQUENOS ANÚNCIOS
o leitor ALEX OLIVEIRA LARCHER, do Rio de Janeiro - RJ, pergunta se é
de Santos - SP, mora perto do porto possível fazer a ligação de dois transfor- • Troco Revista Saber Eletrônica
de Santos e gostaria de ouvir as comu- madores de 50V x 5A no sentido de se de março de 1977, injetor de sinais e
nicações dos navios. Por outro lado, o obter 50V x 10A e nos manda dois dia- ferro de solda por um multímetro - JOR-
leitor DARCY MORENO, de Belém - gramas perguntando qual é o certo (figu- GE LUIZ REIS - Rua das Laranjeiras,
PA, é aficcionado por esportes náuticos ra 1). 336 - Bloco A - apto 101 - CEP 22240
e gostaria de usar o receptor Super-re- As duas ligações são válidas, mas - Laranjeiras - Rio de Janeiro - RJ.
generativo de FM e VHF anunciado na apresentam pequenas diferenças quan- • Tenho muitos esquemas de trans-
Revista 181 - pág. 27 para ouvir a fai- to às vantagens e cuidados. No primei- missores e radiocontroles e também co-
xa de Serviço Móvel Marítimo (SMM) ro caso, é importante que os dois trans- nhecimentos na área. Em troca quero
que vai de 134 a 174MHz. formadores tenham seus secundários fitas cassetes com programas para
O receptor anunciado na Revista ligados em fase, o que pode ser verifica- TK90/95 - GABBA ALBUQUERQUE -
181 está, no momento, fora de linha, de- do com uma lâmpada-série, conforme Caixa Postal 37 - CEP 55100 - Carua-
vendo em breve ser lançado uma ver- mostra a figura 2. ru - PE.
são mais moderna, que poderá captar Se a lâmpada acender, é sinal que • Gostaria de entrar em contato
os canais de 134MHz a 174MHz. No en- os transformadores estão fora de fase, com leitores que realizam enrolamento
tanto, como se trata de receptor regene- o que pode causar um forte curto-circui- de motores - VALDECI JOSÉ DA SIL-
rativo, ele não possui canais, mas sim to. Inverta então o enrolamento secundá- VA - Rua Carlos Lira, 48 - CEP 55870
sintonia contínua. rio (ou primário de um deles). Na liga- - Timbaúba - PE.
Na revista Saber Eletrônica n? 203, ção normal, a lâmpada acende com bri- • Preciso de diagrama do Rádio
pág. 41, entretanto, os leitores encontra-
rão um anúncio de empresa que vende
rádios que sintonizam a faixa marítima
de 134 a 174MHz e também de aviação
(110 a 135M Hz), com excelente sensibi-
lidade já que se tratam de super-heteró-
+
dinos.
Na própria Revista Saber Eletrôni-
50V/10A
ca, já publicamos diversos circuitos de
VHF simples e até mesmo o "Explora-
do Super Heteródino", que são capazes T2

de sintonizar aviões e navios, além de T1= T2 = EM FASE

ensinarmos a adaptação de um rádio


comum para esta finalidade.
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SABERELETRÔNICAN9205/89
Seção dos leitores

Gravador Crown - Model CS122S - Agra- • Vendo um curso completo de ele- cadores, transmissores de FM com
deço o envio por parte de algum leitor trônica, Rádio e TV do Instituto Monitor 500m a 1km de alcance e órgão eletrô-
que o possua - JOSÉ LUCIANO DA SIL- - PEDRO MOURA - Rua do Progresso, nico profissional - NIVALDO SILVA RI- .
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Recordando
A. Fanzeres

RADIO-CRAFT aparelhos da marca Geloso que mais mo ano Philo Farnswortll escrevia um
tarde seriam distribuídos no Brasil pela artigo sobre o "image dissector" que
Foi em 1929 que surgiu a revista Delta, de propriedade do veteraníssimo fazia a varredura eletronicamente.
RADIO-CRAFT, publicada nos Estados Oliveira. Hoje, este circuito é conhecido co-
Unidos da América do Norte. Esta publi- Outro articulista dos primeiros nú- mo emitron. Profeticamente, Gernsback,
cação depois tomaria o nome de RADIO- meros de Radio-Craft foi Kenneth Hark- em artigo escrito em 1932, dizia: "ima-
ELECTRONICS. ness, projetista do famoso Harkness Re- ginem o que serão as válvulas daqui a
Radio-Craft foi publicada por Hugo flex (naquele tempo designava-se por" re- 20 anos, se ainda estiverem em uso".
Gernsback, um dos pioneiros das publi- flexo" o que hoje se conhece por "fe- E continuava: "o modesto cristal (o mi-
cações técnicas e que lançaria anos de- ed-back"). Outra celebridade colabora- nério galena usado como d9tector) con-
pois uma editora, que hoje tem o nome dora era H. G. Cisin, que mais tarde in- tinua possuindo qualidades inerentes
de TAB BOOKS e que possui um imen- ventaria os primeiros rádios CA/CC com que ainda o trarão à sua antiga popula-
so acervo de livros muito úteis a quem válvulas dobradoras de tensão (25Z5 e ridade se for adequadamente pesquisa-
se dedica à eletrônica. outras). do". Realmente, em 1962, o modesto
Porém Hugo Gernsback não inicia- Ainda nesta primeira edição, colabo- cristal, dignificado com o título de esta-
va sua atividade no mundo editorialista raram Clyde Fitch, um dos mais versá- do sólido, começou a superar a válvula
técnico com Radio-Craft. Vinha ele pu- teis inventores de rádio. Anunciantes termoiônica.
blicando, por mais de 20 anos, a Mo- eram poucos, mas o National Radio Ins- Na edição de setembro de 1932,
dern Electric (1908 - 1912), Electrical titute utilizava uma contracapa e manti- um artigo de Bob Hertzberg chamava
Experimenter (1912 - 1922) e Radio nha este anúncio por muitos anos, ape- a atenção para a "rua do rádio", a Cor-
News (1919 - 1929) Esta última foi ad- sar da tremenda crise dos anos 30 e tland Street, em Nova York (semelhan-
quirida posteriormente por outro grupo subseqüentes·. te a S. Ifigênia em São Paulo e Repúbli-
e durante muitos anos publicou ótimos Como foi possível a Radio-Craft re- ca do Líbano no Rio), onde se encontra-
artigos teóricos e práticos. sistir à depressão dos anos 30 é uma va de tudo para rádio a preços espanto-
Desde o início de sua atividade Gern- faceta do gênio indomável e criativo samente baixos.
sback atraiu para junto de si uma brilhan- de Hugo Gernsback. Na terceira edição Muito se poderia escrever sobre
te equipe de colaboradores (muito ao de Radio-Craft apareceu o primeiro arti- os primeiros números de Radio-Craft, o
contrário do que se observa no Brasil, go sobre consertos, de autoria de John que suas páginas continham de novida-
onde quase sempre o "narcisismo" im- F. Rider, que se tornaria autor e editor des e futurologia. O que avulta na leitu-
pera ...). A revista Radio-Craft começa- de livros especializados sobre repara- ra destas edições antigas é a pessoa
va um ano antes do grande colapso eco- ção e funcionamento de circuitos e que de Hugo Gernsback que até seus últi-
nômico que seria a recessão de 1930. está a merecer um artigo especial. Sua mos dias deu a maior força às publica-
Interessante notar a propaganda que coleção "Manuais Rider" transformara- ções técnicas, lançou revistas, criou
ele fez, na ocasião, para lançamento se na bíblia de milhões de radiotécnicos uma editora do porte de Tab Books, lan-
de sua revista: a revista conteria a pu- em todo o mundo. Também importante çou novos autores, enfim, foi realmen-
blicação de todo e qualquer assunto foram seus livros escritos de modo mui- te um dos pilares da ciência aplicada
de interesse para o construtor de rádio, to claro e, por último, seu analisador da eletrônica e que merece se escreva
esquemas e, importante, uma seção de circuitos "Chanalyst", adquirido pos- ainda muito sobre ele.
de perguntas e respostas. O primeiro teriormente pela RCA. Em outubro de 1979, a revista ame-
número teve articulistas como João Ge- Em novembro de 1930, Hugo Gerns- ricana Radio Electronics publicou uma
loso, que depois se tornaria um grande back em editorial dizia que a televisão edição especial contendo muitos fatos
fabricante, na Itália, dos conjuntos e estava chegando e na edição do mes-

da saga editorialista de Hugo Gernsback.

72 . SABER ELETRÔNICA NQ205/89

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