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– IFPB
DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE
PROFESSOR: Dr. JOSELITO
TURMA: 2017.2
CLEDYNEDJA SIMÕES
LUZIA CRISTINE
MARIA CELIAN
MARIA LÚCIA
BIOMA CAATINGA
SANTA LUZIA - PB,
2018
BIOMA CAATINGA
Características gerais
O nome Caatinga significa, em tupi-guarani, "mata branca". Esse nome faz referência
à cor predominante da vegetação durante a estação de seca, onde quase todas as plantas
perdem as folhas para diminuir a transpiração e evitar a perda de água armazenada. No
inverno, devido à ocorrência de chuva, as folhas verdes e as flores voltam a brotar, segundo o
Ministério do Meio Ambiente, cerca de 80% da caatinga já foi alterada, sendo considerado
um dos ecossistemas mais degradados do planeta, a preservação do bioma torna-se cada vez
mais importante, pois ele está fragilizado por conta da devastação causada por ações humanas
(caça, queimadas, desmatamento) bem como das mudanças climáticas e a exploração dos
recursos naturais e mudanças no uso do solo são ameaças que comprometem a conservação da
sua biodiversidade.
A maioria das espécies tem espinhos, o que leva o vaqueiro da região usar roupa de
couro, para sua proteção. O "Dia da Caatinga" é comemorado desde 2003, no dia 28 de abril.
Essa data representa o nascimento do ecólogo João Vasconcelos Sobrinho (1908-1989), foi
pioneiro nos estudos do bioma.
Desde 1995, está em tramitação no Congresso Nacional a Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que transformará a Caatinga em patrimônio nacional, fazer com que a
Caatinga seja reconhecida e, consequentemente, protegida. Este é o bioma que detém o menor
status de conservação em áreas protegidas.
Abrangência
A vegetação da caatinga
Constitui um tipo de vegetação adaptada à aridez do solo e a escassez de água da
região, chamadas de xerófilas. Dependendo das condições naturais das áreas em que se
encontram, apresentam diferentes características.
Quando as condições de umidade do solo são mais favoráveis, a caatinga se assemelha
à mata, onde são encontradas árvores como o juazeiro, também conhecido por joá, ou
laranjeira do vaqueiro, a aroeira e a baraúna, algumas palmeiras e o juazeiro, que possuem
raízes bem profundas para absorver água do solo e não perdem suas folhas.
Nas áreas mais secas, de solo raso e pedregoso, a caatinga se reduz a arbustos e plantas
tortuosas, mais baixas, deixando o solo parcialmente descoberto, aparecem também plantas
cactáceas, que apresentam espinhos como é o caso do facheiro, o mandacaru, o xique-xique,
que servem de alimento para os animais, na época de seca, e as bromeliáceas (macambira).
Outras plantas possuem um mecanismo fisiológico, o xeromorfismo, produção de uma
cera que reveste suas folhas que faz que percam menos água na transpiração, um exemplo é a
carnaubeira denominada "árvore da vida" ou árvore da providência, pois tudo dela se
aproveita.
- Palma - Juazeiro
- Xiquexique - Mandacaru
- Aroeira - Cacto
- Umbuzeiro
- Caroá
O solo da caatinga
Os solos desse bioma possuem alta variabilidade, com maior ou menor capacidade de
reter as chuvas, eles são variados, e suas colorações variam entre rosa-avermelhado até um
tom cinzento. A quantidade de nutrientes é influenciada pelas mesmas características que
influenciam a retenção de água.
Os solos mais argilosos retêm mais água e nutrientes, já os de textura mais arenosa
tem pouca capacidade de retenção. Fragmentos de rochas são frequentes na superfície,
resultando em um solo com aspecto pedregoso, utilizado para criação de gado, corte da
vegetação nativa para produção de carvão vegetal, além das indústrias siderúrgicas, olaris,
lavouras e represas que contaminam os solos com agrotóxicos resultando na salinização e a
desertificação do terreno.
De forma geral, a caatinga possui um solo raso, pobre em matéria orgânica, já que a
decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e a luminosidade intensa durante todo
ano e ao mesmo tempo rico em minerais, garantindo a fertilidade nesse ambiente. Por isso
quando chove as regiões secas se transformam rapidamente e dão lugar a gramíneas e árvores
cobertas por folhas. A decomposição de matéria orgânica no solo da Caatinga é prejudicada
pelo intenso calor e luminosidade.
O relevo da caatinga
Riquezas da caatinga
Energias renováveis
Sítios arqueológicos
A desertificação da caatinga
As principais consequências da desertificação são: eliminação da cobertura vegetal,
redução da biodiversidade, intensificação do processo erosivo, redução da disponibilidade e
da qualidade dos recursos hídricos, diminuição na fertilidade e produtividade do solo, redução
das terras agricultáveis, redução da produção agrícola, desenvolvimento de fluxos
migratórios, crescimento da pobreza e aumento das doenças devido à falta de água potável e
subnutrição.
A desertificação altera todo o ciclo do bioma: a fauna, a flora, a vegetação. E com
isso, surge outro problema crucial que afeta o homem do campo: a subsistência. Sem animais
para caçar e sem chão fértil para plantar, a comunidade rural acabará migrando de vez para a
zona urbana. De acordo com alguns geógrafos, esse fenômeno ainda não aconteceu pela nova
forma de sustento da maioria das famílias pobres no Brasil: a Bolsa Família.
Assim como outros biomas brasileiros, a caatinga vem sofrendo com o desmatamento
e outras ações predatórias (caça e ocupação humana desordenada). A criação de gado
extensivo, por exemplo, é um dos principais problemas da atualidade. Se não houver
preservação da caatinga, poderemos ter a extinção de diversas espécies de animais e vegetais
típicos deste bioma.
Economia da caatinga
Disponível em:
<http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/08/artesanato-com-planta-da-caatinga-garante-sust
ento-de-quilombolas-no-pi.html>.Acesso em: 25/10/2018.
Disponível em:
<https://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/fauna_flora_caatinga.htm>. Acesso em:
26/10/2018.
Disponível
em:<https://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=962&sid=2.>Acesso
em: 26/10/2018.
Disponível em:
<https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/ufcg-inaugura-usina-de-energia-solar-no-sertao-e-est
ima-economia-de-r-18-mil.ghtml>. Acesso em: 31/10/2018.
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/animais-da-caatinga/>. Acesso em:
23/10/2018.
Disponível em:
<http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=962&sid=2>. Acesso em:
23/10/2018.
Disponível em:
<https://terragaia.wordpress.com/2011/04/29/sustentabilidade-para-o-desenvolvimento-da-caa
tinga/>. Acesso em: 31/10/2018.