You are on page 1of 4

FACULDADE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE

PARANAVAÍ
ACADÊMICA: ANDRESSA AMARAL FERREIRA
CURSO: 1° PEDAGOGIA TURNO: T2
PROFESSOR: FLAVIO BATISTA
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

ROTEIRO DE LEITURA
TEXTO: “UMA REFLEXÃO FILOSOFICA NO COTIDIANO DO EDUCADOR”

PARANAVAÍ
2010
1. Quais as principais afirmações do texto?
1.1 Sala de aula local para o encontro educativo
Não é garantido que o estar junto é educativo. O encontro é educativo
quando a pessoa se torna mais humana. O homem é um animal por natureza,
ele nasce animal, mas com a convivência e os encontros educativos ele
aprende a ser humano. Nessa concepção de educação nos encontros, a sala
de aula não é o seu único ambiente. Todos os espaços e os momentos podem
ser educativos. Porém a sala de aula é um espaço privilegiado da educação
formal.

1.2 Cronos e Kairós: uma nova temporalidade na educação (neto, 2002)


Kairós é á oportunidade de criar. Cronos é os cronogramas. O tempo para
a sociedade é o tempo cronológico (Cronos) marcado útil, contado, medido,
que se contrapõem com o tempo Kairós. Não vivemos fora do Cronos, Kairós
acontece no Cronos. Kairós é o tempo imprevisível uma atitude atenta e
criativa que acontece em momentos de reflexão-na- ação. “Somos Kairós, uma
dimensão em que a existência não se mede por dias, mas pela qualidade que
imprimimos a nossa vida.”

1.3 Um convite á Filosofar...


Todos filosofam sem mesmo perceber. Quando perdermos entes queridos
ou sofremos decepções, paramos para pensar em nossa vida, esse ato de
parar e pensar é “filosofar” num sentido vago. Quando vivemos com sabedoria,
respeitando o próximo, sendo um exemplo de virtudes estamos filosofando,
”filosofar é viver com sabedoria”. Quando aprofundamos o estudo de filosofia,
começamos a ter um olhar, mas critico e fazemos perguntas sobre as coisas o
porquê dessas, estamos filosofando o “propriamente dito”. Um verdadeiro
filosofo (a) continua achando o mundo incompreensível,algo enigmático e
sempre fazendo perguntas nunca se habituando completamente com este
mundo.
1.4 Sobre a Ética
Buscando uma definição de ética
Trata-se da reflexão sobre os valores da moral (normas, regras, leis). A
ética pergunta sobre que vida vale ser vivida q o que leva a felicidade. A ética
refere-se a um projeto de vida em sociedade. A ética esta relacionada ao nível
do desejo, da escolha daquilo que tornaria a vida melhor. A ética se diferencia
da moral porque essa esta relacionada ao dever e a obrigatoriedade.

1.5 Consciência Critica


Existem três tipos de consciência: mágica, transitivo-ingenua, critica.
Onde essa ultima é a consciência que superou os dois limites: o limite que
afoga a consciência na ignorância e na inércia , o limite da inércia e da
impotência perante a realidade humana.

2. Qual é o problema abordado pelo texto?


“Uma reflexão filosófica no cotidiano do educador”. Que o educador
perceba que a filosofia esta presente no seu dia-a-dia. Que esta pode estar
presente dentro da sala de aula, com uma pergunta do aluno em uma hora
imprevista, com encontros dentro de uma sala de aula, ou fora dela, com as
normas e regras que o aluno tem que seguir naquela instituição de ensino, com
a reflexão do aluno porque seguir aquelas regras e normas, com o professor
tendo consciência critica.

3. O que o texto diz?


O autor começa apresentando sobre os encontros educativos como eles
acontecem e que a sala de aula é um espaço privilegiado para a educação
formal. Depois ele define Cronos (é o tempo cronológico, contato, medido...) e
Kairós (uma dimensão que a existência não se mede por dias, mas pela
qualidade que imprimimos nossa vida) onde não vivemos fora do Cronos e
Kairós acontece no Cronos. Em seguida mostra a capacidade que todos temos
de filosofar, mesmo sem perceber (ato de pensar, saber viver, propriamente
dito). Mostrando que filosofar não é só para os cultos como todos pensam. O
autor busca uma definição de ética (busca fundamentar o bom modo de viver
pelo pensamento humano.) diferenciando essa da moral (normas, leis...).
Terminando definindo consciência critica.

4. Qual a(s) principal(is) contribuições do texto?


Esse texto me ajudou a descobrir o que são encontros educativos, que são
aqueles que tornam a pessoa mais humana e que esses acontecem na maioria
das vezes em uma sala de aula, porém o “educar ocorre o todo o tempo e de
maneira recíproca”. E a descobrir que o homem nasce “animal” e com a
convivência e os encontros educativos esse se torna humano. Compreendi que
não vivemos fora no Cronos e que Kairós acontece no Cronos. Aprendi que o
mundo continua a ter algo de incompreensível algo de enigmático. E que sou
capaz sim, de filosofar. E agora sei diferenciar a ética da moral, sendo a ultima
tudo aquilo que é da dimensão do dever, da obrigatoriedade, são normas,
regras, leis. E a primeira a reflexão sobre esses valores da moral.

5. Quais os questionamentos?
. O que é Consciência critica?
. Quando acontece o Cronos?
. Quando acontece o Kairós?

6. Quais as conclusões?
A filosofia está presente no cotidiano do educador mesmo que esse não
perceba.Ela pode ser encontrada dentro da sala de aula nos encontros
educativos entre professore e alunos. Em uma aula planejada por um
determinado tempo, uma cronologia, e alguém faz uma pergunta sobre o
assunto, mas essa não era esperada pelo professor, cabendo a ele utilizar
esse momento oportuno. É nessa situação que encontramos Cronos e Kairós.
Mostrando que todos filosofamos mesmo sem perceber e que devemos
questionar o mundo e a vida. Tendo a ética como inspiradora no agir e pensar
na escola. Ensinando o profissional a ter uma consciência critica, onde a
consciência é a capacidade de planejar, refletir, criticar.

You might also like