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izaiasgvieira@ibest.com.br
Rio de Janeiro
Atualização:20/12/2007
SUMÁRIO
CAGED ................................................................................................ 23
Livro ou Ficha de Registro .................................................................... 23
SALÁRIO-FAMÍLIA ............................................................................... 24
ESTAGIÁRIO ....................................................................................... 30
REMUNERAÇÃO ................................................................................. 47
• Adicional de Horas-Extras ................................................................... 47
• Adicional Noturno ................................................................................. 48
• Adicional de Insalubridade ................................................................... 48
• Adicional de Periculosidade ................................................................. 49
• Adicional de Transferência .................................................................. 49
SEGURO-DESEMPREGO .................................................................. 80
♦ EXERCÍCIOS ....................................................................................... 81
FÉRIAS ................................................................................................ 81
FOLHA DE PAGAMENTO ................................................................... 83
- Análise para elaboração da Folha ....................................................... 83
- Tabelas (INSS – IRF – Salário Família) ............................................... 84
- Encargos Sociais sobre a Folha .......................................................... 85
- Procedimentos – Contribuintes Individuais .......................................... 85
- Considerações para a Folha de Pagamento ....................................... 86
- Folha Impressa .................................................................................... 87
- Demonstrativo da GPS ........................................................................ 88
13º SALÁRIO ........................................................................................ 89
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ..................................... 91
ENTREGUES DEVOLVIDOS
DOCUMENTOS
SIM NÃO SIM NÃO
Carteira de Trabalho e Previdência Social
Exame Médico de Capacitação Funcional .................
Carteira de Identidade ..............................................
Carteira de Identidade para Estrangeiro .....................
Documentos Militares ................................................
Título de Eleitor .........................................................
Carteira Nacional de Habilitação ...............................
Comprovante de Cadastramento no PIS/PASEP .......
Cartão de Identificação do Contribuinte – CIC .........
Documento de Inscrição em Órgão de Classe ...........
Certidão de Casamento ..............................................
Fotografia 3 x4 ...........................................................
NOME
Atestado de ................................................................................................. ....... ....... ....... .......
Invalidez Expedido ................................................................................................. ....... ....... ....... .......
pelo INSS (Filho de ................................................................................................. ....... ....... ....... .......
Qualquer idade ................................................................................................. ....... ....... ....... .......
................................................................................................. ....... ....... ....... .......
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NOTA:
Com relação aos documentos que a empresa solicita do candidato ou empregado, é importante
ressaltar que, de acordo com a legislação vigente, Carteira de Trabalho e Previdência Social –
CTPS deve ser apresentada pelo trabalhador, contra-recibo, ao empregador que o admitir, o qual
terá um prazo não superior a 48 horas para nela anotar as informações necessárias e as condições
especiais, se houver.
Portanto, é oportuno que a empresa adote formulários específicos que comprovem a data e hora do
recebimento e da devolução da CTPS, bem como dos demais documentos.
(Art. 29 da CLT.)
A CTPS deve ser atualizada com frequência, devendo, para tanto, a empresa pedi-la ao empregado
sempre que ocorrerem alterações das cláusulas contratuais, tais como: função, mudança do local
de trabalho, renovação do contrato a prazo, etc., bem como na ocorrência de férias, desconto de
contribuição sindical, alterações salariais e na rescisão contratual.
É conveniente que a empresa verifique se o trabalhador que está sendo admitido tem outro
emprego, ou exerce atividade que o enquadre como Contribuinte Individual perante a Previdência
Social .
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O segurado que exerce simultaneamente, atividades como empregado e Contribuinte
Individual , fica dispensado da contribuição dos 11% ( onze por cento ) ao INSS no respectivo
mês, quando o valor de sua remuneração como empregado atingir o limite máximo do salário-de-
contribuição.
(Data)
De
Para
Ref:
Se atualmente V. Sa. tem outro(s) emprego(s), pedimos que, até o dia ....../...../.....
declare e comprove o valor dos salários que atualmente recebe na(s) outra(s) empresa(s). Ocorrendo
alterações de salário, demissão ou admissão em outro(s) empregos(s) tais fatos devem ser comunicados
imediatamente.
Essa medida visa evitar demoras na concessão e recusas de benefícios aos segurados pela
Previdência Social por incorreção das contribuições.
Atenciosamente
Empregador
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TÓPICO 2 - EXAME MÉDICO
O candidato a emprego, previamente selecionado, deve ser submetido a exame médico por
conta do empregador.
Trata-se de requisito essencial nas admissões e tem por fim verificar a capacidade
funcional, ou seja, a aptidão física ou mental do empregado para o desempenho de determinada
função.
Essa exigência está contida no Capítulo V do Título II da CLT – art. 168, com redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.77, alterada pelo Lei nº 7.855, de 24.10.89.
A NR-7, na sua redação atual, dada pela Portaria nº 24, de 29.12.94, do Secretário de
Segurança e Saúde no Trabalho, regula a matéria somente naquilo que não estiver em conflito com
o disposto na Lei nº 7.855/89, a qual deu nova redação ao art. 168 da CLT.
Notas:
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EXAME MÉDICO – QUE COMPREENDE – PRAZOS DE VALIDADE –
CESSAÇÃO DO CONTRATO – ENCARGO
O exame médico correspondente à avaliação clínica, isto é, à apuração das condições físicas
e psicológicas do candidato.
A avaliação clínica como parte integrante dos exames médicos deverá obedecer aos prazos e
à periodicidade conforme abaixo relacionados:
no exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma
suas atividades;
b.1 – anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos
de idade;
b.2 – a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cinco
anos de idade.
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no exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da data da
mudança (para fins da NR-7, entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de
atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco
diferente daquele a que estava exposto antes da mudança);
- 135 dias, para as empresas com grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro-I da NR-4.
- 90 dias, para as empresas com grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro-I da NR-4.
Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional –
ASO, em duas vias.
A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente
de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho. A Segunda via do ASO
será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.
Correrão por conta do empregador as despesas com o exame médico, bem como exames
complementares, devendo ele, quando solicitado pelo agente de inspeção do Trabalho, comprovar
o custeio das referidas despesas.
Dispõe ainda o art. 168 da CLT, em seu § 5º, que “o resultado dos exames médicos,
inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da
ética médica”.
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DO SALÁRIO-MATERNIDADE
O salário-maternidade será pago nos prazos previsto no caput e no § 1o, não cabendo o seu
cancelamento quando requerido pela beneficiária.
Em casos de parto antecipado, ou não, e ainda que ocorra parto de natimorto, a segurada
terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos em lei, sem necessidade de avaliação médico-
pericial pelo INSS, desde que comprovado mediante atestado médico.
Ocorrendo aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá
direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas, hipótese em que o referido
atestado deverá ser submetido à apreciação da perícia médica do INSS.
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No período de licença-maternidade da segurada empregada doméstica, cabe ao
empregador recolher apenas a parcela da contribuição a seu cargo. A parcela devida pela
empregada doméstica será descontada pelo INSS no benefício.
Será devido, justamente com a última parcela paga em cada exercício, o abono anual (13o
salário) do salário-maternidade, proporcional ao período de duração do benefício.
A empresa deverá continuar recolhendo a contribuição de 20% (vinte por cento) sobre o
valor do salário-maternidade pago diretamente pelo INSS à segurada empregada, além da
contribuição prevista no art. 202, do RPS, e das contribuições devidas a outras entidades durante o
período referido no art. 86.
A Lei nº 10.421 de 15.04.2002, acrescentou à CLT o art. 392-A e na Lei nº 8213 da Previdência
Social o art. 71-A, onde estendeu a Mãe Adotiva o direito a Licença-Maternidade e ao Salário
Maternidade, a saber ;
- Art. 392-A da CLT – À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de
adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392.
NOTA : Quando houver adoção ou guarda judicial a mais de uma criança é devido um único
salário-maternidade relativo à criança de menor idade. No caso de empregos concomitantes, a
segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego.
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AUXÍLIO-DOENÇA E ACIDENTE DE TRABALHO
O auxilio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a
carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais
de 15 dias consecutivos.
Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS) já portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do
benefício, salvo quando a incapacidade sobreviver por motivo de progressão ou agravamento
dessa doença ou lesão.
Para que o segurado possa usufruir dos benefícios e serviços em face de Acidente de
Trabalho ou Doença Ocupacional, cabe a empresa comunicar a ocorrência ao INSS através do
preenchimento do formulário chamado COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO –
CAT., no prazo até o primeiro dia útil após a ocorrência.
O INSS está obrigado a registrar a CAT, mesmo que não tenha ocorrido o afastamento do
trabalho pelo empregado. A emissão do documento deverá ocorrer, portanto, em todo e qualquer
evento que caracterize acidente de trabalho ou doença profissional.
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b) Segurado que, após filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS), for
acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos
ministérios da saúde e da Previdência e Assistência Social a cada três anos, de acordo com os
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira
especificada e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
(Art. 24, inciso I do art. 25 e art. 26 da Lei n.º 8.213/91, alterada pela Lei n.º 9.876, de
26/11/99; caput do art. 26, inciso I do art. 29, art. 30 e § 2º do art. 71 do RPS)
2 - INÍCIO DO BENEFÍCIO
O auxílio-doença é devido:
Não se aplica o disposto na letra “c” quando a Previdência Social tiver ciência de
internação hospitalar ou tratamento ambulatorial devidamente comprovado pelo segurado
mediante atestado que deverá ser apreciado pela perícia médica.
(Art. 60 da Lei n.º 8.213/91, alterada pela Lei n.º 9.876/99; e art. 72 do RPS, alterado pelo
Decreto n.º 3.265/99)
Cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame médico e
o abono das faltas correspondentes aos primeiros 15 dias de afastamento.
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Quando a incapacidade ultrapassar este período, a segurado será encaminhado à perícia
médica do INSS.
(Art. 60 da Lei n.º 8.213/91, alterada pela Lei n.º 9.876/99; e caput e § § 1º e 2º do art. 75
do RPS, alterado pelo Decreto n.º 3.265/99)
No caso de ser concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de 60 dias
contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos
quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os
dias trabalhados, se for o caso.
Assim, se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante
quinze dias, retornando à atividade no 16º dia, e se dela voltar a se afastar dentro de 60 dias desse
retorno, fará jus ao auxílio-doença a partir da data do novo afastamento.
(§ § 3º e 4º do art. 75 do RPS, alterado pelo Decreto n.º 3.265/99)
Quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente para
uma delas, deverá o auxílio-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação
em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às demais atividades.
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O segurado somente poderá transferir-se das demais atividades que exerce após o
conhecimento da reavaliação médico-pericial.(Art. 74 do RPS)
6. AVISO PRÉVIO
O empregado que durante o prazo do aviso prévio for afastado por motivo de auxílio-
doença terá o seu contrato de trabalho suspenso e consecutivamente a contagem do aviso.
Ressalta-se, porém, que os primeiros 15 dias de afastamento serão computados para efeito
de contagem do prazo do aviso prévio.
Portanto, se o término do aviso acorrer nesse período (15 dias), o contrato de trabalho pode
ser rescindido na data estipulada.
7. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO
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TÓPICO 3 - PROVIDÊNCIAS A SEREM OBSERVADAS PELA EMPRESA
EM RELAÇÃO AO NOVO EMPREGADO
Ainda na fase admissional, devem ser observados pela empresa, em relação ao empregado
admitido, os seguintes requisitos:
NOTA :
Ressaltamos que a contribuição sindical referida neste texto não pode ser confundida com
aquela que de acordo com a Constituição Federal, será fixada por assembléia geral para custeio do
sistema confederativo de representação sindical respectiva.
1. COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO
2. ENQUADRAMENTO SINDICAL
3. VALOR DA CONTRIBUIÇÃO
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a) uma jornada normal de trabalho, se o pagamento for feito por hora, dia, semana,
quinzena ou mês;
b) 1/30 da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa,
empreitada ou comissão.
(Caput e inciso I do art. 580 e § 1º do art. 582 da CLT)
3.1 - GORJETA
4 - MÊS DE DESCONTO
A contribuição sindical dos empregados admitidos nos meses de janeiro e fevereiro deverá
ser descontada do salário do mês de março, uma vez que se enquadram na regra geral para
desconto.
Para os empregados admitidos no mês de março deverá ser verificado, por ocasião da
contratação, se eles têm comprovante de quitação da contribuição sindical.
Caso não apresentem o comprovante de quitação, o desconto da contribuição sindical deverá ser efetuado
sobre o salário do próprio mês de admissão, pois é a época própria para o desconto.
(Art. 601 da CLT)
Nos casos de admissões efetuadas após o mês de março, a contribuição sindical será
descontada do salário do mês subseqüente ao da admissão, salvo se os empregados tiverem
trabalhado anteriormente e apresentado a respectiva quitação.
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5. PROFISSIONAIS LIBERAIS
Se os profissionais liberais não exercerem função ou cargo compatível com seu título, a
empresa deverá proceder ao desconto da contribuição a favor da entidade representativa da
categoria dos seus empregados.
6 - RECOLHIMENTO
A contribuição sindical descontada dos empregados admitidos após o mês de março será
recolhida no segundo mês subseqüente ao da admissão.
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7. RELAÇÃO DE EMPREGADOS
NOTA
1. ÉPOCA DO RECOLHIMENTO
O recolhimento deve ser feito em janeiro pelas próprias empresas às respectivas entidades
sindicais de classe e à Federação, no caso de inexistência de sindicato da categoria econômica na
base territorial em que a empresa está estabelecida.
(Arts. 579, 587 e 591 da CLT)
1.1 LOCAL
A contribuição sindical será recolhida por meio de guia fornecida pelas entidades sindicais
da classe nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil S/A ou nos
estabelecimentos bancários nacionais integrantes do sistema de arrecadação dos tributos federais.
Nas localidades onde inexistem tais estabelecimentos, a arrecadação poderá ser efetuada
pelas Caixas Econômicas Estaduais.
(Art. 586 da CLT)
2.2 EDITAL
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2.3 EMPRESAS NOVAS
3. PROVA DE QUITAÇÃO
4. FILIAIS
Ocorre que a Constituição Federal de 1988 estabeleceu, entre outras medidas, que o Poder
Público não pode interferir ou intervir na organização sindical, gerando, com isso, dúvidas quanto
à persistência ou não da obrigatoriedade do envio do demonstrativo do cálculo da contribuição
conforme determina a CLT.
Como sua omissão acarreta multa e o prazo não está expresso, entendemos que, na dúvida
e salvo manifestação oficial em sentido contrário, convém fazer o envio logo após o recolhimento.
É recomendável mandar cópia da comunicação ao órgão local do Ministério do Trabalho e
Emprego de cada filial.
(Inciso I do art. 8º da Constituição Federal de 1988 e art. 581 da CLT)
6 - EMPRESAS RURAIS
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c) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED. Tem como
finalidade propiciar ao Governo elementos para a apuração do fluxo do movimento
de mão-de-obra do País.
Conforme expresso no art. 41 da CLT, em todas as atividades será obrigatório o registro dos
trabalhadores, o qual poderá ser efetivado em livros, fichas ou sistema eletrônico, nos termos de
instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
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TÓPICO 5 – SALÁRIO-FAMÍLIA – CARTÃO DA CRIANÇA
⎣ Quando o pai e a mãe são segurados empregados, ambos têm direito ao salário família.
.
∫ a) por morte do filho, a partir do mês seguinte ao do óbito, devendo, neste caso, o
empregado fazer a imediata comunicação à empresa, apresentando a
respectiva certidão ou declaração escrita;
NOTA-1:
Ainda que ocorra a cessação do direito ao salário-família, devem ser conservados
pelas empresas, “durante 10 (dez) anos, os comprovantes de pagamento e as
cópias das certidões correspondentes, para exame pela fiscalização do INSS”.
♦ Referência Legal: Decreto nº 3.048/99
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CONDIÇÕES PARA O PAGAMENTO DO SALÁRIO-FAMÍLIA
c) no caso de menor inválido que não frequenta a escola por motivo de invalidez, deve ser
apresentado atestado médico que confirme esse fato.
Nas admissões e demissões o pagamento dever ser proporcional aos dias do mês, a partir da
data de admissão ou até a data do desligamento, à razão de 1/30 por dia. Ressalta-se que o salário-
família do trabalhador avulso independe do número de dias trabalhados no mês, devendo o seu
pagamento corresponder ao valor integral da quota.
NOTA-2:
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CONTRATO DE TRABALHO
A relação de emprego existe sempre que alguém estiver prestando serviços a outrem, na
condição de empregado.
Dessa forma, toda vez que uma pessoa física se obriga a prestar serviços não eventuais a
outrem, pessoa física ou jurídica, estando a esta subordinada hierarquicamente e mediante o
pagamento de uma contraprestação (salário), temos a existência de um Contrato de Trabalho.
a) contrato por prazo determinado: é aquele cujo término foi previsto quando de sua
celebração . Esta modalidade de contrato é excepcional , isto é ,só pode ser utilizado em
alguns casos ( Ver tópico 3 desta orientação );
b) contrato por prazo indeterminado: é a regra geral de contratação. Neste caso, não se
determina, por ocasião da celebração do contrato, a condição ou termo para sua cessação.
Esta distinção, entretanto, não altera a estrutura do contrato, isto é, não muda sua natureza
jurídica, estando ambos os contratos sob a proteção das leis trabalhistas.
Conduto, no que tange aos efeitos de cada tipo de contrato, algumas diferenças se fazem
notar, já que a estipulação do prazo é fator que exclui alguns dos direitos do empregado,
razão pela qual o contrato a prazo determinado só pode ser celebrado em algumas hipóteses,
como se verá no tópico seguinte.
♦ Referência Legal: CLT, art. 443, caput e § 1º.
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TÓPICO 3 - CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO
DETERMINADO - CONDIÇÕES EM QUE PODE SER
CELEBRADO
O contrato de trabalho por prazo determinado só pode ser celebrado nas seguintes
circunstâncias:
a) prazo máximo de duração: não pode ser estipulado por período superior a dois anos,
qualquer que tenha sido o motivo de sua celebração;
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e) cláusula de rescisão antecipada: havendo referida cláusula e na ocorrência efetiva de
rescisão antecipada, sobre esse contrato incidirão as normas concernentes aos
contratos de trabalho por prazo indeterminado. Isto se justifica pelo fato de que a
fixação da época para cessação nos contratos a prazo não permite que qualquer das
partes que o celebraram seja surpreendida com a decisão da outra em rescindi-lo antes
de seu término, sem a correspondente indenização.
Com a inserção desta cláusula, o elemento “surpresa” passa a ter existência, já que tanto
empregado quanto empregador podem rescindir o contrato a qualquer tempo,
independentemente do marco final prefixado.
b) prorrogação: pode ser prorrogado uma única vez, quando celebrado por período
inferior ao máximo legal, desde que, com a prorrogação, não ultrapasse 90 (noventa)
dias;
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TÓPICO 6 - ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Toda e qualquer alteração nas condições do contrato de trabalho só é licita quando houver
mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não acarrete, direta ou indiretamente, prejuízos ao
empregado. Assim, para a alteração, são necessários:
a) concordância do empregado, tácita ou expressa: e
b) que do fato não lhe resultem prejuízos, não só pecuniários, mas de qualquer natureza,
de forma direta ou indireta e, ainda, presentes ou futuros, desde que o empregador o
preveja, no ato da alteração.
Dessa forma, tendo em vista as condições pactuadas no contrato inicial, deve-se verificar
se há prejuízos ao empregado com a alteração proposta, razão que enseja sua nulidade,
independentemente do consentimento do empregado.
◊ Referência Legal: CLT, art. 468.
Em ambos o Contrato de Trabalho, continua vigente, mas as obrigações principais das partes não
são exigíveis (SUSPENSÃO) ou o são apenas parcialmente (INTERRUPÇÃO). No primeiro não
há trabalho nem remuneração; na segunda não há trabalho, mas o empregado continua a receber
algum direito.
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ESTAGIÁRIO
Conceito de estagiário
Top. 1 - Finalidade
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Top. 4 - Vínculo empregatício caracterização ou não
O estágio não pode ser celebrado por período inferior a um semestre letivo.
Jornada do estagiário
A jornada do estagiário deverá constar do Termo de Compromisso podendo ser fixa ou variável
durante a semana, desde que não coincida com o horário das aulas , conforme acordo
entre as partes (empresa e estagiário) com a interveniência da instituição de ensino.
Durante as férias escolares a jornada poderá ser alterada de comum acordo entre as partes,
também com a interveniência da instituição de ensino.
Top. 6 - Pagamento
Caso sejam pagos devem constar do Termo de Compromisso a forma, a periodicidade etc. desse
pagamento.
Top. 7 -Incidência
(art. 28, § 9º, letra “i”, da Lei nº 8.212/91; e art. 15, § 6º, da Lei nº 8.036/90, acrescido pela Lei
nº 9.711/98)
Muito embora a legislação trabalhista não tenha dispositivo expresso que determine
a obrigatoriedade de anotação do estágio na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS,
era recomendação geral, inclusive por parte dos já citados Agentes de Integração, que a empresa
efetuasse, na parte destinada a “Anotações Gerais”, o registro dos dados relativos ao estágio,
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com a especificação do curso freqüentado pelo estagiário , a instituição de ensino , o nome
da empresa concedente e as datas de início e término do estágio.
Top. 9 - Vale-Transporte
Como não há vínculo empregatício entre o estagiário e a empresa , esta fica desobrigada
do fornecimento do vale-transporte.
Em qualquer hipótese, o estagiário deve estar coberto por seguro contra acidentes pessoais ,
que deve ser providenciado pela instituição de ensino em favor do estagiário, diretamente
ou por meio de atuação conjunta com agentes de integração públicos ou privados, concedente
da oportunidade de estágio curricular.
A empresa não está obrigada a efetuar qualquer tipo de contribuição sobre o valor eventualmente
pago ao estagiário, conforme anteriormente citado.
Quando o empregado que também for estudante , precisar realizar um período de estágio,
poderá fazê-lo nas dependências da própria empresa, sem perder a condição de empregado.
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O período de estágio realizado em horário ou áreas distintas da atividade normal de trabalho
do empregado deverá ser formalizado com a documentação legal exigida e com a interveniência
obrigatória da instituição de ensino, conforme acima mencionado.
Entretanto, se sua realização ocorrer no horário de trabalho ou na mesma função para a qual foi
contratado como empregado , os encargos trabalhistas e previdenciários continuam incidindo
normalmente sobre os valores pagos, como empregado.
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TERCEIRIZAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
É comum às empresas o exercício de duas ou mais atividades para que seja atingido o seu objetivo
final ou atividade-fim .Além disso , há atividades que se fazem essenciais ao próprio
desenvolvimento dos trabalhos , embora não sejam etapa da atividade em si , a exemplo dos
serviços de higiene , limpeza e conservação .
Atualmente , muitas são as empresas que entregam a terceiros a realização desta ou daquela
atividade secundária , regra geral , para reduzir gastos , ou , ainda , agilizar a produção de bens ou
serviços , dando à empresa flexibilidade e competitividade . A essa forma de realização de
serviços chamamos de terceirização .
Embora a terceirização de serviços seja hoje amplamente constatada , inexiste até a presente data ,
legislação própria que a regulamente . Daí gerar grande polêmica .
Através da Súmula nº 256 de 1986, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) , firmou sua
jurisprudência predominante no sentido de que salvo os casos de trabalho temporário e de serviço
de vigilância , previstos nas Leis nº 6.019 de 03.01.74 e 7.102 de 20.06.83, respectivamente, seria
ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta , formando-se o vínculo empregatício
diretamente com o tomador dos serviços . ( Cancelada pela Resolução nº 121 de 2003 do TST ).
Portanto , conforme a Súmula nº 331 do TST de 1993, tem-se como viável a terceirização de
atividades especializadas que não se enquadrem entre os fins da tomadora , justificando suas
condições especiais a contratação de empresa fornecedora dessa mão-de-obra .
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O que não se admite é a terceirização de mão-de-obra que corresponda a atividade principal da
empresa . Exemplo : empresa de telefonia que , portanto , utiliza essencialmente o trabalho de
telefonistas , deverá obtê-la através da contratação direta , sem a intermediação de empresas
fornecedora dessa mão-de-obra .
Da Súmula nº 331 do TST , resta claro que a contratação de empresa especializada para a
prestação de trabalho temporário , de serviços de vigilância , conservação , limpeza e outros
ligados à atividade-meio do tomador não acarreta para esta as obrigações decorrentes da
existência de vínculo empregatício , salvo se comprovada a pessoalidade e a subordinação
direta .
3. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Contudo mesmo nas hipóteses em que é considerada legal a contratação de mão-de-obra por
empresa interposta , o inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do fornecedor da
mão-de-obra (empregador) implicará a responsabilidade subsidiária do tomador da mesma ,
quanto àquelas obrigações , desde que este tenha participado da relação processual e conste
também do título executivo judicial .
4. DA RETENÇÃO AO INSS
A Legislação determina que a empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-
de-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% do valor
bruto da Nota Fiscal, Fatura ou do Recibo de Prestação de Serviços e recolher ao INSS a
importância retida em Guia da Previdência Social ( GPS ) identificando a denominação Social e o
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas ( CNPJ ) da empresa contratada.
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COOPERATIVAS E RELAÇÃO DE EMPREGO
1. INTRODUÇÃO
A Lei nº 8.949 de 09.12.94 , acrescenta parágrafo único ao art. 442 da CLT determinando que
“qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa , não existe vínculo empregatício
entre ela e seus associados , nem entre estes e os tomadores de serviços daquela .”
2. SOCIEDADE COOPERATIVA
A Lei nº 5.764 de 16.12.71 , dispõe sobre a sociedade cooperativa . Trata-se de uma sociedade de
pessoas , com capital variável , que se utiliza da cooperação de todos para chegar ao seu fim .
Reza seu art. 3º que “celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente
se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica , de
proveito comum , sem objetivo de lucro .” A cooperativa , portanto não tem objetivo de lucro e os
cooperados prestam serviços para a referida associação com total autonomia , isto é , sem
subordinação . Tem ela natureza civil e não sujeita à falência , tendo por objetivo a prestação de
serviços aos associados (art. 4º da Lei nº 5.764/71) .
3. VÍNCULO DE EMPREGO
Entretanto , se não houver esse interesse comum de sociedade entre as partes , mas ao contrário ,
existir subordinação e os demais elementos previstos no art. 3º da CLT , existirá vínculo de
emprego com a empresa tomadora .
4. FISCALIZAÇÃO TRABALHISTA
36
5. ORIENTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Para fins previdenciários a cooperativa é considerada empresa , conforme art. 15 , parágrafo único
, da Lei nº 8.212/91 e art. 14 , parágrafo único , da Lei nº 8.213/91 .
Com a criação dos 15% devidos pelo receptor da mão-de-obra oferecida pelas cooperativas
de trabalho , sem possibilidade de reter qualquer importância da Nota Fiscal ou Fatura de
Serviços , desapareceu essa solidariedade entre os dois contratantes e , destarte , o tomador não
terá de reter os 11% da Lei nº 9.711/98 .
No que tange aos Cooperados, a Cooperativa de trabalho está obrigada desde 01/04/2003, a reter
e recolher 11% da quota, relativa à prestação de serviço distribuída ao seu cooperado contribuinte
individual, observado o limite máximo do salário-de-controbuição.
37
TRABALHO TEMPORÁRIO
TÓPICO 1 - CONSIDERAÇÕES
Empresa tomadora de mão-de-obra temporária ou cliente é aquela que, com base na Lei nº
6.019/74, contrata com a empresa de trabalho temporário mão-de-obra devidamente qualificada
para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a
acréscimo extraordinário de serviços.
TÓPICO 4 – CONTRATOS
38
4.1 – Duração
4.2 – Prorrogação
4.3– Protocolo
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JORNADA DE TRABALHO
A jornada máxima diária de trabalho, fixada pela CF/88, é de 8 (oito) horas, não podendo
exceder a 44 horas semanais.
Podem, no entanto, as partes (empregado e empregador) fixar limite inferior ao estabelecido
legalmente.
Assim, por exemplo, se a empresa estabelece uma jornada de 40 horas semanais, não
poderá alterá-la para 44 horas, pois, embora seja este o máximo permitido, essa mudança vai
acarretar alteração do contrato de trabalho. Salvo, anuência do empregado e a devida majoração
salarial.
◊ Referência Legal: CF/88, art. 7º, XIII, e CLT. Art. 468 e 74 § 1º.
1 - Intervalos entre jornadas de trabalho: entre duas jornadas de trabalho, haverá um período de,
no mínimo, 11 horas consecutivas para descanso. Assim, por exemplo, se um empregado
termina a sua jornada de trabalho às 21 horas de um dia, só poderá iniciar a jornada do dia
seguinte às 8 horas.
Se, porventura, o empregado trabalha em duas ou mais empresas, este intervalo deve ser
observado em relação a cada uma delas.
O limite mínimo de uma hora poderá ser reduzido mediante autorização do Delegado
Regional do Trabalho, a quem a empresa poderá enviar requerimento se lhe for
possível atender os seguintes requisitos:
40
a) apresentar justificativa técnica para o pedido da redução;
41
TÓPICO 3 – INTERVALOS PARA DESCANSO DENTRO DA
JORNADA
◊ Referência Legal: CLT, art. 72 e 253; subitem 22.1.5.2 da NR-22 da Portaria Mtb n.º 3.214/78 e
Enunciados TST nºs 90, 324 e 325.
42
TÓPICO 5 - ACORDO DE PRORROGAÇÃO E COMPENSAÇÃO DE
HORAS
JORNADA DE
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª SÁB
TRABALHO
NORMAL 8 8 8 8 8 4 44
7:20 7:20 7:20 7:20 7:20 7:20 44
ACORDO DE COMPENSAÇÃO DO 8:48 8:48 8:48 8:48 8:48 Comp. 44
SÁBADO 9 9 9 9 8 Comp. 44
ACORDO DE PRORROGAÇÃO 8 8 8 8 8 4 -
2 2 2 2 2 2 (H.E )
ACORDOS DE PRORROGAÇÃO E 8:48 8:48 8:48 8:48 8:48 Comp. -
COMPENSAÇÃO SIMULTÂNEAS 1:12 1:12 1:12 1:12 1:12 Prorro. -
Visando contornar as desvantagens do horário fixo, algumas empresas vem adotando o sistema de
‘HORÁRIO MÓVEL OU HORÁRIO FLEXÍVEL “, atualmente usado por poucas empresas
no Brasil, a despeito de sua ampla e crescente utilização na Suiça, Alemanha Ocidental, Estados
Unidos e outros países industrializados.
O horário flexível consiste em conceder aos empregados flexibilidade de horário sem prejuízo do
integral cumprimento da jornada de trabalho.
A empresa permite que o empregado, dentro de certo limite de horário, chegue mais tarde ou mais
cedo, conforme suas conveniências pessoais, devendo porém cumprir integralmente a duração
normal do trabalho.
É indispensável que a empresa possua registro de ponto, a fim de consignar o início de intervalo e
de fim de cada jornada.
Posteriormente será verificado se cada empregado cumpriu a jornada de trabalho, verificando se
tem horas-extras e repouso semanal remunerado.
Tratando-se de empresa a iniciar suas atividades o sistema pode ser posto em prática sem
dificuldade, devendo constar no Regulamento Interno da Empresa, por ser a adoção de Jornada
Flexível dependente exclusivamente da vontade do empregador.
43
Quanto as empresas que já estão funcionando com o sistema de horário rígido, a modificação para
o horário flexível importará em alterações das condições contratuais de trabalho. Essa alteração só
será possível por mútuo consentimento, e desde que não resulte direta ou indiretamente em
prejuízos ao empregado sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia ( Art. 468 da
CLT ).
44
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO – ASPECTO GERAIS
TÓPICO 1 –DIREITO
Todo empregado urbano, rural ou doméstico, tem direito ao repouso semanal remunerado
de 24 horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das
empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.
O repouso remunerado coincide com o domingo, no todo ou em parte, salvo nos casos em
que a execução dos serviços for imposta pelas exigências técnicas das empresas.
O trabalho em domingo, total ou parcial, e nos dias de repouso em geral, para as atividades
que não tenham permissão de caráter permanente , será sempre subordinado à permissão prévia da
autoridade competente, em caráter transitório, com discriminação do período autorizado, que não
poderá exceder de 60 dias.
(Alínea “b” do artigo 8º do Decreto nº 27.048/49)
Além dos casos previstos nos subitens anteriores, admite-se excepcionalmente o trabalho
no dia de repouso:
45
2.4 – Pagamento em dobro
Nos serviços em que for permitido o trabalho nos dias de repouso, inclusive serviços
inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, a remuneração dos empregados
que trabalharem nesses dias será paga em dobro, salvo se a empresa determinar outro dia de folga,
caso dos serviços em domingo, com escala de revezamento.
Sumula nº 461 do STF : É duplo e não triplo, o pagamento do salário nos dias destinados
a descanso.
A remuneração dos dias de repouso, tanto o semanal como o correspondente aos feriados,
integrará o salário para todos os efeitos legais e com ele será pago. Não serão acumuladas a
remuneração do repouso semanal e a do feriado civil ou religioso, que recaírem no mesmo dia.
(Art. 10 do Decreto nº 27.048, de 12.08.49)
3.1 – Cálculos
3.1.1 – Horista
3.1.2 – Comissionistas
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REMUNERAÇÃO
1. CONCEITO
A CLT não define remuneração ou salário, tão somente enunciada, no art. 457, caput, os
elementos que o integram. Todavia, a legislação trabalhista admite outros tipos de salários que
compõem a remuneração, onde destacamos a seguir alguns tipos especiais:
2. ADICIONAIS
A CLT permite que a jornada de trabalho diária seja acrescida de horas suplementares, em
número não excedente de 2 horas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado ou
mediante contrato coletivo de trabalho.
As horas suplementares devem ser pagas com adicional mínimo de 50% sobre o valor da
hora normal, conforme prevê o art. 7º inciso XVI, da CF/88.
O adicional extraordinário pode ser superior aos 50% previstos na CF, por força da lei,
como por exemplo a Lei nº 8.906/94, que estabelece adicional de 100% sobre o valor da hora
normal para os advogados, ou, ainda, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Se for pago com habitualidade, integrará o cálculo de outras verbas, como indenização (En,
24 do TST), 13º salário (En 45 do TST), FGTS (En 63 do TST), gratificações semestrais (En 115
do TST), férias ( § 5º do art. 142 da CLT), repouso semanal remunerado (En 172 do TST e art. 7º
da Lei nº 605/49).
EXEMPLO PRÁTICO
Suponhamos um empregado que prestou horas extras habituais durante 3 (três) anos,
fazendo a média mensal de 32 horas nos últimos 12 meses, com remuneração da hora normal, no
dia da supressão, no valor de R$ 100,00. Como o empregador suprimiu o serviço extraordinário,
assegura-se ao empregado a indenização no seguinte valor:
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Total das horas extras : 3 (anos) x 32 (média) ............................... 96
Valor da hora extra R$ 100,00 + 50% ............................................ R$ 150,00
Indenização (R$ 150,00 x96) ......................................................... R$ 14.400,00
QUITAÇÃO DA INDENIZAÇÃO
O empregado poderá quitar a indenização das horas extras suprimidas no próprio recibo de
pagamento de salário, desde que o faça discriminando a parcela paga.
O trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno, salvo nos casos de revezamento
semanal ou quinzenal, e para esse efeito sua remuneração terá um acréscimo de, no mínimo, 20%
sobre a hora diurna.
Referido adicional é devido ao empregado urbano que trabalhar no período entre 22 horas
e 5 horas. O trabalhador rural também terá direito ao adicional noturno, no período de 21 horas de
um dia às 5 horas do dia seguinte, na lavoura; entre às 20 horas de um dia e às 4 horas do dia
seguinte, na pecuária (art. 7º da Lei nº 5.889/73). O advogado fará jus ao adicional noturno,
quando trabalhar no período das 20 horas às 5 horas (art. 20, § 3º, da Lei nº 8.906/94).
O adicional será de 20% sobre a hora diurna para o empregado urbano (art. 73 da CLT) e
de 25% sobre a remuneração normal para o empregado rural (art. 7º, parágrafo único da Lei nº
5.889/73). O advogado faz jus ao adicional noturno de 25% (art. 20, § 3º da Lei nº 8.906/94).
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1.2 - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Caracterizam como atividades perigosas as que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o
salário básico sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros
da empresa (art. 193, § 1º, da CLT e En 191 do TST).
d) no local onde o empregado irá trabalhar, abre-se nova ficha de registro ou folha do
livro, se for o caso, transcrevendo-se os dados da anterior e lançando-se a mesma
anotação em “Observações”: “O empregado veio transferido de ....., em data de ......,
com todos os direitos trabalhistas adquiridos, onde estava registrado sob o nº ......”.
49
FÉRIAS
Observe-se que as faltas a serem consideradas são apenas as injustificadas, pois não
acarretam a redução das férias as ausências consideradas legais.
Nos termos do disposto no art. 131 da CLT, não será considerada falta ao serviço, para
efeito de férias, a ausência do empregado:
Não são considerados também, para efeito de férias, os atrasos e as faltas de meio
expediente.
As férias deverão ser concedidas dentro dos 12 meses subsequentes à aquisição do direito.
É o chamado período concessivo ou de fruição.
50
Tópico 2 Perda de Direito às Férias - Serviço Militar Obrigatório
3) pedir demissão e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes à sua saída ( revogado
conforme Súmula nº 261/2003 do TST );
4) ficar percebendo prestações da Previdência Social por auxílio ou acidentes do trabalho por
mais de 6 meses, ainda que descontínuos.
A concessão das férias deverá ser comunicada ao empregado, por escrito, com
antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias.
O aviso de férias deve ser feito em duas vias, mencionando-se o período aquisitivo a que se
referem as férias. O empregado dá o ciente no documento.
A concessão das férias deverá ser anotada na CTPS do empregado, em local próprio, e na
ficha ou folha do livro “Registro de Empregados”.
As férias deverão ser concedidas de uma só vez. Todavia, em casos excepcionais, poderão
ser concedidas em dois períodos, desde que um deles não seja inferior a 10 dias corridos. Contudo,
para os empregados menores de 18 anos e maiores de 50, as férias deverão sempre ser concedidas
de uma só vez. ( art. 134 par. 2º CLT ).
51
restante (1/3 de 30 dias) em pecúnia. Observe-se que, no mês em que o empregado sair de férias,
tendo optado pelo abono, a remuneração será composta de:
O valor do abono pecuniário eqüivale a valor igual ao da remuneração que lhe seria devida
nos dias correspondentes.
Para tanto, o abono deverá ser requerido pelo empregado por escrito, até 15 dias antes do
término do período aquisitivo. Após esse prazo, a concessão do abono ficará a critério do
empregador.
1) comunicar à DRT as datas de início e fim das férias com antecedência mínima de 15 dias,
indicando quais os setores ou estabelecimentos atingidos;
2) enviar, ao sindicato representante da categoria profissional, cópia da comunicação feita à
DRT, no mesmo prazo;
3) afixar, nos locais de trabalho, aviso da medida tomada.
No caso de férias coletivas, o abono pecuniário deve ser acordado entre o empregador e o
sindicato da categoria profissional, independentemente de requerimento individual.
As férias coletivas deverão ser anotadas na CTPS dos empregados e na ficha ou folha do
livro “Registro de Empregados”. Se, todavia, o número de empregados beneficiados for superior a
300, a anotação na CTPS poderá ser feita através de etiquetas gomadas, autenticadas pelo
empregador ou seu representante legal. Neste caso, a empresa deverá fornecer aos empregados
cópia visada do recibo de férias e, ainda, quando ocorrer a cessação do contrato, deverá ser
anotado, na CTPS, o período aquisitivo relativo às férias coletivas gozadas.
52
Notas
1 - Tendo em vista que o menor de 18 anos e o maior de 50 devem gozar as férias de uma
só vez (ver Tópico 3), nos casos em que as férias coletivas sejam inferiores ao direito desses
empregados, a empresa deverá deixá-los gozar integralmente seu direito ou, se assim não for
possível, considerar o período de coletivas como licença remunerada. Neste caso, as férias serão
gozadas em outra oportunidade, dentro do período concessivo correspondente.
Em relação ao menor de 18 anos, estudante, que pode fazer coincidir suas férias com as escolares
(ver Tópico 1), nos casos em que as coletivas ocorrerem em época diversa, o mesmo procedimento
pode ser adotado, isto é considera-se o período de férias coletivas como licença remunerada, e as
férias legais serão concedidas juntamente com as férias escolares, observando-se o período
concessivo respectivo.
TÓPICO 5
TABELA DE FÉRIAS PROPORCIONAIS
( ART. 146 Par. Único da CLT )
PROPORCIONALIDADE NÚMERO DE FALTAS INJUSTIFICADAS DURANTE O PERÍODO AQUISITIVO
QUANTIDADE DE AVOS
DE 0 A 5 DE 6 A 14 DE 15 A 23 DE 24 A 32
1/12 2,5 DIAS 2 DIAS 1,5 DIAS 1 DIA
2/12 5 DIAS 4 DIAS 3 DIAS 2 DIAS
3/12 7,5 DIAS 6 DIAS 4,5 DIAS 3 DIAS
4/12 10 DIAS 8 DIAS 6 DIAS 4 DIAS
5/12 12,5 DIAS 10 DIAS 7,5 DIAS 5 DIAS
6/12 15 DIAS 12 DIAS 9 DIAS 6 DIAS
7/12 17.5 DIAS 14 DIAS 10,5 DIAS 7 DIAS
8/12 20 DIAS 16 DIAS 12 DIAS 8 DIAS
9/12 22,5 DIAS 18 DIAS 13,5 DIAS 9 DIAS
10/12 25 DIAS 20 DIAS 15 DIAS 10 DIAS
11/12 27,5 DIAS 22 DIAS 16,5 DIAS 11 DIAS
12/12 30 DIAS 24 DIAS 18 DIAS 12 DIAS
(FÉRIAS INTEGRAIS)
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13º SALÁRIO
PAGAMENTO DA 1ª E 2ª PARCELAS
O pagamento do 13º salário é uma obrigação contratual resultante de lei, à qual está sujeito o
empregador urbano, rural ou doméstico, inclusive nos contratos de prazo determinado, e deverá
ser efetuado em duas parcelas.
A primeira parcela do 13º salário (adiantamento) deve ser paga entre os meses de fevereiro e
novembro e a Segunda parcela até o dia 20 de dezembro.
O adiantamento será pago por ocasião das férias do empregado, sempre que este o requerer
no mês de janeiro do correspondente ano.
TÓPICO 2 – VALOR
Note-se que no cômputo do 13º salário não são consideradas as faltas legais e aquelas que o
empregador considerar justificadas.
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3.1 – Horas Extras
Para o seu cômputo apura-se a média aritmética das horas extras prestadas no período
correspondente, multiplicando-se a mesma pelo valor atualizado da hora extra.
3.2 – Utilidades
TÓPICO 4 –ADIANTAMENTO
O pagamento da primeira parcela será feito por ocasião das férias ou até novembro, na base
da metade do salário recebido no mês anterior ou da média dos meses anteriores ao pagamento,
quando se tratar de remuneração variável.
Ressalta-se que o empregador não estará obrigado a pagar o adiantamento, no mesmo mês,
a todos os seus empregados.
Em condições normais, se o adiantamento não houver sido pago por ocasião das férias,
deverá sê-lo até 30 de novembro.
Nos casos em que o empregado for admitido no curso do ano, ou, durante este, não
permanecer à disposição do empregador durante todos os meses, o adiantamento corresponderá à
metade de 1/12 da remuneração, por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias.
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4.2 – Cálculos sobre o valor variável
No caso de tarefeiro, o 13º salário será pago pela média das peças produzidas.
a) será calculada com base na média mensal da soma das importâncias variáveis devidas
nos meses trabalhados até o anterior àquele em que se realizar o pagamento; e
TÓPICO 5 – INCIDÊNCIAS
A contribuição ao INSS incidirá sobre o valor bruto do 13º salário, sem compensação do
adiantamento pago, devendo ser calculada em separado, mediante a aplicação das alíquotas ,
conforme a tabela vigente à época, respeitado o limite máximo do salário-de-contribuição.
Ressalte-se que, se não houver expediente bancário nas datas previstas, o recolhimento das
contribuições deverá ser efetuado no primeiro dia útil imediatamente anterior.
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5.2 – Imposto de Renda na Fonte
b) seu valor será total tributado por ocasião da quitação no mês de dezembro ou no mês da
rescisão do contrato de trabalho.
Na determinação da base de cálculo do imposto incidente sobre o 13º salário poderão ser
deduzidos os valores relativos a:
a) dependentes;
d) previdência privada
5.3 –FGTS
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TÓPICO 6 – QUITAÇÃO (OU SEGUNDA PARCELA)
A Segunda parcela do 13º salário será paga até 20 de dezembro, compensando-se do valor
total o adiantamento pago.
Esse valor total corresponderá a 1/12 da remuneração devida em dezembro, por mês ou
fração igual ou superior a 15 dias de serviço, do ano correspondente.
Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, o 13º salário será
calculado na base de 1/11 da soma das importâncias variáveis percebidas nos meses trabalhados
até novembro de cada ano. Ao valor apurado somar-se-á a importância que corresponder à parte
fixa do salário, se houver.
Como o 13º salário é devido na base de 1/12 da remuneração de dezembro por mês ou
fração igual ou superior a 15 dias (no mês) de serviço para quem recebe salário fixo, a Segunda
parcela será o saldo devido após a compensação do adiantamento efetuado até novembro.
A 2ª parcela do 13º dos empregados que recebem salário variável a qualquer título
corresponderá a 1/11 da soma das importâncias variáveis percebidas nos meses trabalhados até
novembro de cada ano, acrescido da parte fixa do salário, se houver, e deduzido o valor da 1ª
parcela (adiantamento), paga entre fevereiro e novembro.
♦ Tarefeiro
Para aqueles que recebem por tarefa ou peça, calcula-se a média da produção nos meses de
serviço até novembro, inclusive, e aplica-se a tarifa em vigor em dezembro, compensando-se o
adiantamento da primeira parcela paga entre fevereiro e novembro.
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TÓPICO 7 – PARCELA COMPLEMENTAR ( AJUSTE )
“Até o dia 10 de janeiro de cada ano, computada a parcela do mês de dezembro, o cálculo
da gratificação será revisto para 1/12 do total devido no ano anterior, processando-se a correção do
valor da respectiva gratificação com pagamento ou compensação de possíveis diferenças.”
C) IRF : O valor retido sobre o 13º Salário quando inferior a R$ 10,00 ( dez reais ),
deve ser adicionado ao Imposto do mesmo código, retido no mês do pagamento da 2ª Parcela ou
da Rescisão ou ainda de períodos subsequentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00
( dez reais ). Assim sendo, a dispensa não se aplica ao IRF incidente sobre o 13º Salário, por se
tratar de tributação exclusiva na fonte, ou seja, o referido valor não sofre tributação na Declaração
de Ajuste Anual.
TÓPICO 8 – AUXILIO-DOENÇA
A empresa que dispõe de serviço médico próprio ou em convênio tem a seu cargo o exame
médico para abono das faltas correspondentes a esse período, somente devendo encaminhar o
segurado à Previdência Social quando a duração da incapacidade ultrapassar 15 dias.
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Assim, o empregado que esteve afastado percebendo auxílio-doença recebe da empresa o
13º salário proporcional, computando-se os 15 dias por conta da empresa e o período anterior e
posterior ao afastamento.
“As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os
efeitos de duração de férias e cálculo da Gratificação Natalina.”
Portanto, se o empregado ficou afastado por acidente do trabalho, é-lhe devido o 13º
salário integral.
A parcela do 13º Salário Proporcional no período da licença gestante gozado durante o ano,
que é calculada sobre a gratificação natalina e paga pela empresa, poderá ser reembolsada quando
do pagamento das contribuições previdenciárias devidas, exceto das destinadas a outras entidades
( terceiros ), na GPS referente a gratificação natalina.
60
TRABALHO DA MULHER
1. INTRODUÇÃO
A Lei nº 9.799, de 26.05.99, entre outras providências, alterou normas que dispõem sobre
o trabalho da mulher previstas na CLT, destacando-se as relativas ao acesso ao mercado de
trabalho, como veremos neste texto.
Lei nº 11.340 ( DOU 08/08/06 ) “Lei Maria da Penha”– Cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher.
a) publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade,
à cor ou à situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida,
pública e notoriamente, assim o exigir;
c) considerar o sexo, a idade, a cor ou a situação familiar como variável determinante para
fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional;
61
O disposto anteriormente não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao
estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se
destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao emprego e as
condições gerais de trabalho da mulher.
Notas
- todos são iguais perante a lei, não havendo distinção de qualquer natureza (caput do
art. 5º);
- há igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres (inciso I do art. 5º);
- não pode haver diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão
por motivo de sexo (inciso XXX do art. 7º);
- É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, enquanto não for promulgada a
lei complementar assegurando o direito a relação de emprego protegida contra
despedida arbitrária ou sem justa causa prevista no inciso I do art. 7º (art. 10 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias).
2) De acordo com a CLT, os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao
trabalho feminino naquilo em que não colidirem com a proteção especial instituída pela
própria CLT, excetuados os trabalhos nas oficinas em que sirvam exclusivamente
pessoas da família da mulher a esteja esta sob a direção do esposo, do pai, da mãe, do
tutor ou do filho.
3. PENALIDADES
62
PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR (PAT) : PRAZO PARA
ADESÃO E INSTRUÇÕES GERAIS
O PAT poderá ser cancelado a qualquer época por iniciativa da empresa ou pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, em razão da execução inadequada do Programa.
Para inscrever-se no PAT e usufruir dos benefícios fiscais , a pessoa jurídica interessada deverá
requerer , em formulário próprio , ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) , a
sua inscrição , conforme modelo oficial a ser adquirido na Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) ou pela Internet.
A cópia do formulário e o respectivo comprovante oficial de postagem, deverão ser mantidos nas
dependências da pessoa jurídica , matriz e/ou filiais , à disposição da fiscalização .
A documentação relacionada aos gastos com o PAT e os incentivos dele decorrentes será mantida
à disposição da fiscalização , de modo a possibilitar seu exame e confronto com os registros
contábeis e fiscais exigidos pela legislação pertinente .
63
2.1 – Inclusão de Trabalhadores de Renda mais elevada – Condição
2.2 – Proibições
64
Tópico 4 Extensão do Programa
a) aos trabalhadores por ela dispensados , no período de transição para novo emprego
limitada a extensão ao período de seis meses ; e
b) aos empregados que estejam com o contrato de trabalho suspenso para participação em curso
ou programa de qualificação profissional , limitada essa extensão ao período de cinco meses
.
Notas :
1. Lei nº 3.030 de 19/12/56 , determina que não poderão exceder a 25% do salário mínimo os
descontos por fornecimento de alimentação , quando preparada pelo próprio empregador .
2. Através da Lei nº 8.860 de 24/.3/94 , foram acrescidos dispositivos ao art. 458 § 3º da CLT
estabelecendo que a habitação e a alimentação fornecidas como Salário-Utilidade , deverão
atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder , respectivamente a 25% e 20% do
salário contratual .
3. A legislação não permite que o empregado tenha seu salário pago exclusivamente em
utilidades , sendo-lhe garantido em dinheiro um mínimo de 30% do salário . (Arts. 82 § único
e 458 da CLT)
4. Incentivo Fiscal – A participação no PAT concede à empresa tributada com base no lucro
real, dedução do Imposto de Renda devido, a título de incentivo fiscal.
65
PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS OU
RESULTADOS DAS EMPRESAS
1. INTRODUÇÃO
O inciso XI do art. 7º da Constituição Federal de 1988 assegura aos trabalhadores urbanos e rurais
o direito à participação nos lucros ou resultados das empresas , desvinculada da remuneração .
Tal direito foi regulado por meio de medidas provisórias , sucessivamente reeditadas , sendo a
última delas a de nº 1.982-77/2000 .
A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus
empregados , mediante um dos procedimentos a seguir descritos , escolhidos pelas partes de
comum acordo :
a) comissão escolhida pelas partes , integrada , também , por um representante indicado pelo
sindicato da respectiva categoria ;
b) convenção ou acordo coletivo .
(Caput e incisos I e II do art. 2º da Lei nº 10.101 de 19.12.2000)
66
2.2 – Pessoas e entidades não equiparadas a empresa
Não se equipara a empresa , para fins das normas relativas à participação dos trabalhadores nos
lucros ou resultados :
a) a pessoa física ;
b) a entidade sem fins lucrativos que , cumulativamente :
• não distribua resultados , a qualquer título , ainda que indiretamente , a dirigentes ,
administradores ou empresas vinculadas ;
• aplique integralmente os seus recursos em sua atividade institucional e no País ;
• destine o seu patrimônio a entidade congênere ou ao poder público , em caso de
encerramento de suas atividades .
• mantenha escrituração contábil capaz de comprovar a observância dos demais requisitos
anteriores , e das normas fiscais , comerciais e de direito econômico que lhe sejam
aplicáveis .
(§ 3º do art. 2º da Lei nº 10.101/2000)
Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à
fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas , inclusive mecanismos de
aferição de informações pertinentes ao cumprimento do acordado , periodicidade da distribuição,
período de vigência e prazos para revisão do acordo , podendo ser considerados , entre outros , os
seguintes critérios e condições :
Caso a negociação que vise à participação nos lucros ou resultados da empresa resulte em impasse
, as partes poderão utilizar-se dos seguintes mecanismos de solução do litígio :
a) mediação ;
b) arbitragens de ofertas finais (aquela em que o árbitro deve restringir-se a optar pela proposta
apresentada , em caráter definitivo , por uma das partes) .
Firmado o compromisso arbitral , não será admitida a desistência unilateral de qualquer das partes
.
5. EMPRESAS ESTATAIS
68
VALE TRANSPORTE
O Vale-Transporte foi instituído por meio da Lei nº 7.418, de 16.12.85, regulamentada pelo
Decreto nº 92.180, de 19.12.85.
⎣ Beneficiários
As informações de que trata a letra “a” deverão ser atualizadas anualmente ou quando
ocorrer alteração das circunstâncias mencionadas, sob pena de suspensão do benefício até que se
verifique o cumprimento dessa exigência.
69
TÓPICO 2 –FORMAS DE TRANSPORTE – EMPREGADORES
DESOBRIGADOS DA CONCESSÃO
Exemplo:
70
Se o gasto mensal do empregado com transporte fosse igual ou inferior a R$ 48,00 não
haveria custeio por parte do empregador.
〉 Desconto
Se as despesas com deslocamento for inferior a 6% (seis por cento) do salário básico ou
vencimento, poderá o beneficiário optar pelo recebimento antecipado do VT, caso em que o valor
correspondente será integralmente descontado por ocasião do pagamento do respectivo salário ou
vencimento.
71
RESCISÃO DE CONTRATO (ROTINAS DE DESLIGAMENTOS) DE
ACORDO COM AS MODALIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO
Notas:
4. Acréscimo sobre férias (mínimo de 1/3) art. 7º, inciso XVII, da CF.
72
6. Depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS, os valores dos depósitos do mês
da rescisão e ao imediatamente anterior, inclusive os 40% (quarenta por cento), do montante de
todos os depósitos.
4. Acréscimo sobre férias (mínimo de 1/3) art. 7º, inciso XVII da CF.
73
7. Saldo de salário (art. 462 da CLT e art. 7º inciso X da CF).
4. Artigo 15 da Lei n.º 8.0306/90. O FGTS do mês da quitação e do mês anterior, se for o
caso, deverão ser depositado em conta vinculada (FGTS), juntamente com os 8% referente as
verbas rescisórias que incidem o FGTS, cujo depósito se fará até o dia sete do mês subsequente.
7. Acréscimo sobre férias (mínimo de 1/3) art. 7º, inciso XVII da CF.
74
O empregado não terá direito a:
1. Aviso prévio; deverá dar o aviso ao empregador (art. 487 da CLT), sob pena de ser
descontado (§ 2º ).
Entende-se por justa causa a dispensa que o empregado provoca ao cometer ato ilícito que
viola sua obrigação legal ou contratual com o empregador, tornando-se impossível sua
permanência na empresa.
Segundo estudiosos e juristas, para se efetivar a justa Causa, algumas condições devem
caracterizar o fato: a atualidade, a gravidade e a causalidade.
1 - Saldo de salários.
NOTA: O FGTS do mês anterior e do mês da rescisão devem ser depositados dentro dos
prazos.
Conforme o artigo 482 da CLT, a rescisão do contrato de trabalho por justa causa dá ao
empregador desde que devidamente comprovado o direito de rescindir o contrato de trabalho,
quando o empregado comete:
a) Ato de improbidade.
75
c) Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador e quando
constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha ou for prejudicial ao serviço.
i) Abandono de emprego.
j) Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou
ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem.
l) Ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e
superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem.
- MORTE DO EMPREGADO
O Presidente da República.
76
Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das
contas individuais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é do Fundo de Participação PIS-
PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos
dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos
servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em
alvarás judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.
Art. 2º - O disposto nesta lei se aplica às restituições relativas ao imposto sobre a renda e
outros tributos, recolhidos por pessoa física, e, não existindo outros bens sujeitos a inventários, aos
saldos bancários e de contas de cadernetas de poupança e fundos de investimentos de valor até 500
(quinhentas) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional.
6. Acréscimo sobre férias (mínimo 1/3), art. 7º, inciso XVII da CF.
77
Tópico 2 - Condições em que é Vedada a Dispensa Sem Justa
Causa (Estabilidade Provisória)
1. Da empregada gestante desde a confirmação da gravidez até o quinto mês após o parto
(art. 10, inciso II, alínea b do Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal).
2. Empregado eleito para cargo de direção da CIPA, desde o registro de sua candidatura até
um ano após o final de seu mandato (art. 10, inciso II, alínea a do Ato das Disposições
Transitórias da Constituição Federal).
4. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantia, pelo prazo mínimo de 12
(doze) meses, à manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-
doença acidentário, independentemente de percepção do auxílio-acidente (art. 118 da Lei n.º
8.213, de 24-7-91, do Plano de Benefício da Previdência Social.
5. Demais empregados com garantia de emprego por força de acordo, convenção coletiva,
sentença normativa ou Lei.
78
Tópico 5 Do Prazo
A Lei n.º 7855/89, de 24-10-89, alterou os parágrafos do art. 477 da CLT, passando a
seguinte redação:
“Art.477.......................................................................................................................
§ 7º - O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º) será sem ônus para o
trabalhador e empregador.
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160
UFIR, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor
equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação da UFIR diária, salvo
quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
Tópico 6 - Da Homologação
Quando o empregado tiver mais de um ano de serviço, a sua Rescisão Contratual terá de
ser homologada no Sindicato da respectiva categoria profissional ou na Delegacia Regional do
Trabalho. Quando o empregado tiver menos de um ano de serviço, os valores devidos, relativos à
sua Rescisão Contratual, serão pagos na própria empresa.
. Extrato analítico atualizado do FGTS e guias de recolhimento dos meses que não
constem no extrato.
. Formulário do Seguro Desemprego, quando o empregado for demitido sem justa causa
79
. Atestado Médico Demissional, quando for necessário
SEGURO DESEMPREGO
LEI Nº 7.998 de 11/05/90
Nota: O Período Aquisitivo de 16 meses é contado da data de dispensa que deu origem à ultima
habilitação, ou seja, dispensa do trabalhador, não podendo ser interrompido quando a concessão
do benefício estiver em curso.
REQUERIMENTO
O prazo para requerer o Seguro Desemprego pelo trabalhador é de 07 à 120 dias subsequente à
data de sua dispensa.
VALOR DO BENEFÍCIO
80
EXERCÍCIOS
Conforme preceitua o art. 142 par. 1º da CLT., essa parcela é obtida mediante apuração da média
das horas-extras realizadas no período aquisitivo correspondente, cujo resultado é multiplicado
pelo salário-hora atualizado, incluindo o adicional de horas-extras a que o empregado fizer jus na
época da respectiva concessão.
1 ) Calcule as férias de um empregado com salário fixo mensal de R$ 1.100,00 e que no período
aquisitivo correspondente fez um total de 480 horas-extras, com adicional de 50%.
2) Admitamos um funcionário que perceba além das comissões, o salário fixo de R$ 600,00 e
que, nos meses anteriores à concessão de suas férias de 30 dias, tenha percebido comissões no
valor total de R$ 22.790,00 e 4.557,60 de repouso. Calcule e considere para fins de Imposto de
Renda 2 (dois) dependentes.
81
FÉRIAS COM ABONO PECUNIÁRIO
Consoante o art. 143 da CLT., o empregado poderá converter 1/3 do período de férias a que tem
direito em abono pecuniário, o qual deverá ser requerido até 15 ( quinze ) dias antes do término do
período aquisitivo.
3) Assim sendo, calcule as férias de um empregado, que percebe salário fixo de R$ 600,00,
convertendo 1/3 dos 30 (trinta) dias a que tem direito como abono pecuniário.
FÉRIAS COLETIVAS
82
FOLHA DE PAGAMENTO
A Legislação Previdenciária estabelece que a empresa está, entre outras, obrigada a preparar
mensalmente folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados
a seu serviço, devendo manter em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de
pagamentos.
A folha de pagamento elaborada mensalmente, de forma coletiva por estabelecimento da empresa,
por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização, deverá:
3- Forma e Prazo para Pagamento : O pagamento do Salário poderá ser efetuado via bancária,
através de Conta Corrente aberta em nome dos funcionários, com consentimento dos mesmos, ou
em cheques nominais ( salvo se o trabalhador for analfabeto, quando o pagamento somente poderá
ser feito em espécie ), desde que seja assegurado ao empregado horário que permita o saque em
conta corrente ou desconto do cheque, sem qualquer prejuízo para o referido recebimento.
No que tange ao Prazo, a Folha de Pagamento deverá ser efetuada até o 5º dia útil do mês
subsequente ao vencido, conforme determina o parágrafo 1º do art. 459 da CLT.
83
TABELAS DE CONTRIBUIÇÕES
INSS
SALÁRIO FAMÍLIA
Nota : A base de cálculo do IRF será determinada mediante a dedução das parcelas :
a) Pensão Alimentícia
b) Por Dependente a quantia de R$ 137,99
c) Contribuição Previdenciária
d) Previdência Privada
84
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO
B) O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, deverá ser recolhido através da GFIP – Guia de
Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, até o dia 07 do mês seguinte ao
da competência, antecipando-se o prazo se o vencimento cair em dia que não haja expediente
bancário.
• Até o último dia útil do 1º ( primeiro ) decêndio do mês subsequente ao mês da ocorrência dos
fatos geradores ;
a) até o 3º ( terceiro ) dia útil do decêndio subsequente, para os fatos geradores ocorridos no
1º ( primeiro ) e 2º ( segundo ) decêndios; e
b) até o último dia útil do 1º ( primeiro ) decêndio do mês de janeiro de 2007, para os fatos
geradores ocorridos no 3º ( terceiro ) decêndio;
a) até o 3º ( terceiro ) dia útil do 2º ( segundo ) decêndio, para os fatos geradores ocorridos no
1º ( primeiro ) decêndio; e
b) até o último dia útil do 1º ( primeiro ) decêndio do mês de janeiro de 2008, para os fatos
geradores ocorridos no 2º ( segundo ) e no 3º ( terceiro ) decêndio.
Desde 01/03/2000 as empresas estão obrigadas a recolher ao INSS 20% (vinte por cento), sobre as
remunerações pagas a autônomos e empresários (contribuintes individuais) e a partir de abril de
2003, reter 11% ( no caso de pessoa jurídica sem fins lucrativos, esta deverá reter 20% ), do total
de suas remunerações a qualquer título e automaticamente recolher ao INSS, através da GPS,
sempre observando o limite máximo do salário-de-contribuição, conforme determina o parágrafo
26 do art. 204 do Decreto nº 3048/99 e art. 1º do Decreto 4729/03 e Emenda Constitucional nº 41
de 19/12/03.
85
O Contribuinte Individual que prestar serviços a mais de uma empresa ou concomitantemente
exercer atividade como segurado empregado, deverá informar o fato a empresa na qual está
prestando seus serviços, mediante apresentação de comprovantes das empresas anteriores ou
declaração por ele emitida na forma da lei, consignando os valores sobre os quais já sofreu os
descontos naquele mês, a fim de que seja observado o limite máximo do salário-de-contribuição
no respectivo mês.
A Pessoa Jurídica deverá entregar ao autônomo, comprovante com o valor do serviço e valor
descontado para o INSS, inclusive consignando sua identificação com o nº do CNPJ e o nº de
inscrição do Contribuinte Individual no INSS (NIT). No ANEXO, sugerimos modelo da
Declaração, cuja 2ª via deverá ficar na contabilidade da empresa.
MÊS :
1 – Salário de R$ 1.800,00, fez 30 horas extras no mês a 50%. Tem dois filhos menores de 14
anos. Considerar para fins de IRF, 3 dependentes.
5 - Salário de R$ 2.500,00, tem 3 filhos menores de 14 anos. Considerar para fins de Imposto de
Renda 4 dependentes.
CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS
1 - Recebe Pró-Labore de R$ 2.000,00 e não tem nenhum dependente para fins de Imposto de
Renda na Fonte.
2 - Recebeu a título de serviços prestados R$ 3.000,00, tem 3 (três) dependentes para fins de
Imposto de Renda na Fonte.
86
87
DEMONSTRATIVO DA GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS
COMPOSIÇÃO DO CAMPO 6
TOTAL DO CAMPO 6 R$
88
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
1.1 - Suponhamos que o seu salário-fixo tenha sido majorado no mês de dezembro para R$
900,00. Calcule o valor líquido da 2ª parcela.
89
3 - Empregado com salário-fixo de R$ 600,00, recebeu a título de adiantamento de 13º salário
R$ 900,00 e no período de janeiro a novembro obteve comissões no valor de R$ 13.992,00 e
repouso no valor de R$ 2.849,00. Calcule a 2ª parcela.
90
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
NOTAS :
NOTAS
NOTAS
91
EXERCÍCIOS DIVERSOS
MÊS:
1. Salário de R$ 2.640,00, fez 20 horas extras no mês a 50 % . Considerar para fins de IRF ,
três dependentes .
2. Salário de R$ 540,00 , recebeu a título de gratificação 20 % do seu salário e tem dois filhos
menores de 14 anos.
4. Salário de R$ 2.700,00, teve 5 (cinco) faltas no mês, tem dois filhos menores de 14 anos.
Considerar três dependentes para fins de IRF .
6. Salário de R$ 1.200,00 , trabalha em área insalubre “grau máximo” (art. 192 da CLT).
8. Salário de R$ 6.800,00, divorciado, contudo, seus dois filhos de 15 e 17 anos estão sob sua
guarda , conforme sentença judicial .
9. Salário R$ 1.800,00 , trabalha em área de periculosidade e tem três filhos menores de 14 anos,
considerá-los para fins de IRF. (art. 193 , parágrafo 1º da CLT) .
10. Salário de R$ 500,00 , tem 2 filhos menores de 14 anos, gozou férias no período de 01/12/06 à
30/12/06 e só retornou a empresa para trabalhar em 01/02/07, por estar preso na l6ª delegacia
policial .
92
93
FÉRIAS
2) Calcule as férias de um empregado que percebe salário fixo mensal de R$ 825,00 e que no
período aquisitivo correspondente fez um total de 180 horas-extras com adicional de 50% e
120 horas-extras com adicional de 70%. Considere para fins de Imposto de Renda 1 (um)
dependente.
94
3) O funcionário Tércio foi admitido na empresa em 02/09/05, todavia, ficou afastado por
auxílio doença e percebendo benefício pela Previdência Social no período de 15/05/06 à
30/01/07. Pelo exposto, admitamos que já gozou as férias referente ao primeiro período
aquisitivo, quanto ao segundo PA, analise o seu direito, caso positivo, calcule as suas
respectivas férias, cujo o salário fixo mensal é de R$ 1.800,00, com dois dependentes para
fins de IRF.
4) Calcule as férias de um empregado que percebe salário fixo de R$ 1.200,00, convertendo 1/3
dos 30 dias ( trinta ) dias a que tem direito como abono pecuniário.
95
5) Admitamos um funcionário que perceba além das comissões, salário fixo de R$ 600,00 e que,
nos meses anteriores à concessão de suas férias de 30 dias, tenha auferido comissões no valor total
de R$ 18.600,00, mais R$ 3.120,00 a título de repouso remunerado. Considerar para fins de IRF 1
(um) dependente.
96
13º SALÁRIO
1.1 ) Suponhamos que o seu salário fixo mensal no mês de dezembro tenha sido majorado para
R$ 870,00. Calcule o valor líquido da 2ª parcela.
97
2) Calcule o valor líquido da 2ª Parcela do 13º Salário de um funcionário com o salário fixo em
dezembro de R$ 1.567,00, e que, recebeu como 1ª Parcela em novembro R$ 783,50. Contudo,
nos meses de janeiro, maio, agosto e outubro do correspondente ano, percebeu um total de
R$ 1.800,00 a título de gratificação por bons serviços prestados.
3) Qual o valor líquido da 2ª Parcela de um funcionário que foi admitido em 15 de março do ano
em curso, cujo o salário fixo mensal em dezembro foi de R$ 1.600,00, onde recebeu a título de 1ª
Parcela no mês de novembro o valor de R$ 700,00. Considerar para fins de IRF três dependentes.
98
4) Calcule o valor líquido da 2ª Parcela do 13º Salário de um funcionário com salário fixo em
dezembro de R$ 935,00, e que, recebeu como adiantamento de 13º Salário R$ 467,50. Todavia, no
período de janeiro a novembro do correspondente ano fez um total de 220 horas-extras, com
adicional de 70%.
4.1) No mês de dezembro, trabalhou mais 56 horas-extras, com o mesmo percentual. Calcule o
ajuste.
99
5) Empregado com salário fixo de R$ 600,00, recebeu a título de adiantamento de 13º salário R$
950,00 e no período de janeiro a novembro obteve comissões no valor de R$ 24.000,00 e de
repouso remunerado R$ 5.759,82. Calcule a 2ª Parcela do 13º Salário.
100
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
NOTAS
NOTAS
. Não gozou Férias referente ao Período Aquisitivo 2005/2006 e teve no respectivo PA 10 faltas
injustificadas
. Em 10/02/07 é a data de sua correção salarial, conforme sindicato de classe
. Considerar 3 (três) dependentes para fins de IRF.
NOTAS : Cumpriu Aviso Prévio Trabalhando até 15/01/07 e nunca gozou férias, contudo no
primeiro PA, ficou afastado 7 (sete) meses pela Previdência Social e retornou a empresa em
16/10/05. Considerar 1 ( um ) dependente para fins de IRF.
101
ANEXOS
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103
104
105
106
107
A seguir apresentamos uma Tabela Prática para facilitar a verificação da incidência
ou não do INSS, FGTS e IR/Fonte sobre os rendimentos mais comumente pagos
pelas empresas aos seus empregados, seja durante a vigência ou na rescisão do
contrato de trabalho.
TABELA DE INCIDÊNCIAS
108
109
110
111
112
Código FPAS DISCRIMINATIVO
507 INDÚSTRIA – TRANSPORTE FERROVIÁRIO e de CARRIS URBANOS (inclusive Cabos Aéreos) EMPRESA
METROVIÁRIA – EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES – OFICINA GRÁFICA DE EMPRESA
JORNALÍSTICA – ESCRITÓRIO E DEPÓSITO DE EMPRESA INDUSTRIAL – INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO CIVIL – ARMAZÉNS-GERAIS – FRIGORÍFICO – SOCIEDADE COOPERATIVA – TOMADOR
DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado
à indústria.
515 COMÉRCIO ATACADISTA – COMÉRCIA VAREJISTA – AGENTE AUTÔNOMO DO COMÉRCIO –
COMÉRCIO ARMAZENADOR – TURISMO E HOSPITALIDADE (inclusive salão de barbeiro, instituto de beleza,
empresa de compra, venda, locação e administração de imóvel, engraxate, empresa de asseio e conservação, sociedade
beneficente e religiosa, etc.) – ESTABELECIMENTO DE SERVIÇO DE SAÚDE (hospital, clínica, casa de saúde,
laboratório de pesquisas e análises clínicas, cooperativa de serviço médico, banco de sangue, estabelecimento de
ducha, massagem e fisioterapia e empresa de prótese).
COMÉRCIO TRANSPORTADOR, REVENDEDOR, RETALHISTA DE ÓLEO DIESEL, ÓLEO COMBUSTÍVEL
E QUEROSENE (exceto quanto aos empregados envolvidos diretamente na atividade de transporte – Dec. 1.092/94 –
FPAS 612) – EMPRESA E SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO
OU LABORATÓRIO DE PROFISSIONAIS LIBERAIS CONSÓRCIO – AUTO-ESCOLA – CURSO LIVRE –
LOCAÇÕES DIVERSAS – PARTIDO POLÍTICO – EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO – SOCIEDADE
COOPERATIVA – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração
de trabalhador avulso vinculado ao comércio.
523 SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DE EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO OU
EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVDADE DE OUTRORA NÃO VINCULADA AO ex-IAPC
531 INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR – DE LATICÍNIO – DE BENEFICIAMENTO DE CHÁ E MATE – DA
UVA – DE EXTRAÇÃO E BENEFICIAMENTO DE FIBRAS VEGETAIS E DE DESCAROÇAMENTO DE
ALGODÃO – DE BENEFICIAMENTO DE CAFÉ E DE CEREAIS – DE EXTRAÇÃO DE MADEIRA PARA
SERRARIA, DE RESIDA, LENHA E CARVÃO VEGETAL – MATADOURO OU ABATEDOURO DE ANIMAL
DE QUALQUER ESPÉCIE E CHARQUEADA (excluídos os empregados das empresas deste código que atuem
diretamente na produção primária de origem animal e vegetal)
AGROINDÚSTRIAS DE PISCICULTURA, CARCINICULTURA, SUINOCULTURA E AVICULTURA, setor
industrial (a partir de 11/2001) – SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA que se dedique apenas ao
florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima para industrialização própria mediante a utilização de
processo industrial que modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta celulósica, a partir de
setembro /2003, na forma dos §§ 6º e 7º do artigo 22 da Lei nº 8.212/1991.
540 EMPRESA DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA, FLUVIAL OU LACUSTRE – AGÊNCIA DE NAVEGAÇÃO –
SERVIÇO PORTUÁRIO – EMPRESA DE DRAGAGEM – EMPRESA DE ADMINISTRAÇÃO E EXPLORAÇÃO
DE PORTOS – SERVIÇOS PORTUÁRIOS – ÓRGÃO DE GESTÃO DE MÃO-DE-OBRA – EMPRESA DE
CAPTURA DE PESCADO (inclusive armador de pesca em relação aos empregados envolvidos na atividade de
captura de pescado e do escritório).
558 EMPRESA AEROVIÁRIA, INCLUSIVE TÁXI AÉREO – EMPRESA DE SERVIÇO AÉREO ESPECIALIZADO –
EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS – IMPLANTAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO,
OPERAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA E DE SERVIÇOS AUXILIARES –
EMPRESA DE FABRICAÇÃO, REPARO E MANUTENÇÃO OU REPRESENTAÇÃO DE AERONAVE, SUAS
PEÇAS E ACESSÓRIOS – EMPRESA DE EQUIPAMENTO AERONÁUTICO.
566 EMPRESA DE COMUNICAÇÃO – EMPRESA DE PUBLICIDADE – EMPRESA JORNALÍSTICA – EMPRESA
DE DIFUSÃO CULTURAL E ARTÍSTICA – ESTABELECIMENTO DE CULTURA FÍSICA –
ESTABELECIMENTO HÍPICO – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO DE PROFISSIONAL LIBERAL – SINDICATO
OU ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAL, EMPREGADO OU EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVIDADE
OUTRORA VINCULADA AO ex-IAPC – CONDOMÍNIO – CRECHE – CLUBES RECREATIVOS E
ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS – COOPERATIVA
574 ESTABELECIMENTO DE ENSINO – SOCIEDADE COOPERATIVA
582 ÓRGÃO DO PODER PÚBLICO (União, Estado, Distrito Federal e Município, inclusive suas respectivas Autarquias
e as Fundações com personalidade jurídica de direito público.) – ORGANISMO OFICIAL BRASILEIRO E
INTERNACIONAL do qual o Brasil seja membro efetivo e mantenha, no exterior, brasileiro civil que trabalha para a
união ainda que lá domiciliado e contratado – REPARTIÇÃO DIPLOMÁTICA BRASILEIRA sediada no exterior
que contrata auxiliares locais. – MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR de carreira estrangeira e
órgão a ela subordinado no Brasil, ou a membro dessa missão e repartição, observadas as exclusões legais (Decreto-
Lei nº 2.253/85), ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÃO
REGULAMENTADA – EMPRESA QUE CONTRATA NO BRASIL BRASILEIRO PARA PRESTAR SERVIÇOS
NO EXTERIOR.
590 CARTÓRIO, oficializado ou não.
604 PRODUTOR RURAL, inclusive na atividade de criação de pescado em cativeiro, em relação a todos os seus
empregados – CONSÓRCIO SIMPLIFICADOS DE PRODUTORES RURAIS – AGROINDÚSTRIA não relacionada
no caput do artigo 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 (relativamente aos segurados e envolvidos no processo de produção
própria, setor rural), a partir da competência novembro/2001, exceto as sociedades cooperativas e agroindústrias de
piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, exceto a prestação de serviços a terceiros.
604 SOCIEDADE COOPERATIVA DE PRODUÇÃO RURAL (relativamente aos segurados contratados para a colheita
(continuação) da produção de seus cooperados), a partir da competência novembro/2001 – TOMADOR DE SERVIÇO DE
TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à área rural.
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ENCARGOS DE FAMÍLIA – IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
- Considerações Iniciais
Para cálculo do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado, a
legislação tributária admite a dedução dos encargos de família, dentre outros valores, a saber:
- Dependentes
Uma vez comunicado e comprovado o nascimento do filho pelo contribuinte à fonte pagadora,
este faz jus à dedução relativa aos filhos nascidos no mês, mesmo que o nascimento tenha
ocorrido no último dia do mês.
Nesse caso, deverá oferecer à tributação, na sua Declaração de Rendimentos, a importância que
receber do ex-cônjuge a título de pensão alimentícia. O cônjuge responsável pelo pagamento da
pensão judicial poderá deduzir o valor pago a esse título e não poderá deduzir o valor
correspondente aos dependentes.
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DECLARAÇÃO
______________________________________________________________________, situada na
__________________________________________, Nº_________, registrada no CNPJ sob o Nº.
xx.xxx.xxx/000x-00, declara que pagou ao Sr(a).
_____________________________________________, inscrito(a) no INSS sob o nº
___________________, CPF nº ___________________, pelos serviços prestados referentes
__________________________________________________, o valor de R$
__________________, que será informado na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço e Informações a Previdência Social – GFIP, bem como se compromete a reter e
recolher à Previdência Social o percentual de 11% (onze por cento) sobre o valor dos serviços aqui
declarados no montante de R$ __________________.
________________________________________
Nome da Empresa
___________________________
Nome do Prestador de Serviços
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CONTROLE DE PAGAMENTO A AUTÔNOMOS
MÊS/ANO___________
NOME Remuneração Valores outras INSS Retido outras INSS Retido IRRF Líquido
empresas empresas pago
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