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“Seu caminho para o sucesso!”
INTRODUÇÃO
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“Seu caminho para o sucesso!”
2 - Estatísticas de Acidentes
Não há notícias sobre a ocorrência de acidentes do trabalho na época em que o
trabalho era meramente artesanal. De maneira análoga, as informações são mínimas sobre
os acidentes ocorridos atualmente nas indústrias de artesanato. Isso se verifica pelo fato do
artesão pouco manusear máquinas, trabalhando basicamente com ferramentas e
equipamentos de pequeno porte.
O mesmo não acontece no sistema industrial, onde predomina a máquina e
ferramentas de maior porte, onde os acidentes avolumam-se de maneira a preocupar
trabalhadores, sindicatos e autoridades ligados ao setor trabalhista e previdenciário, e vários
segmentos da sociedade.
Com o crescimento industrial, a proliferação de estabelecimentos empregatícios trouxe
o consequente aumento dos acidentes.
Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, única
entidade nacional que levanta dados estatísticos sobre acidentes com eletricidade desde
2007, acabou de divulgar os dados relativos ao ano de 2014.
Segundo a entidade, 2014 apresentou um aumento de 17,7% no número total de
acidentes envolvendo eletricidade em relação ao ano de 2013. Só nos casos de fatalidade em
relação ao choque elétrico, o índice subiu mais de 6% ou seja, em 2013 ocorreram 592 casos
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de acidentes fatais com eletricidade, este ano o número subiu para 627 mortes. Os homens
ainda são maioria esmagadora com 560 casos contra 67 de acidentes fatais vitimando
mulheres.
a) Acidentes Típicos
É aquele que decorre diretamente do exercício do trabalho, a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte, a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
b) Acidentes de Trajetos
É aquele que ocorre no trajeto do empregado; é o que decorre não de sua prestação
laborial, não enquanto trabalha, mas no trajeto de e para o trabalho. É o acidente de
trabalho indireto. Podem ser:
A viagem do empregado;
No período das refeições ou descanso;
A ação de terceiros, em certos casos.
c) Doenças Profissionais
São as decorrentes das condições ou excepcionais em que o trabalho seja executado,
desde que , diretamente relacionada com a atividade exercida, cause redução da
capacidade para o trabalho.
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4 – Riscos Ambientais
Os riscos ambientais são elementos ou substancias presentes em diversos
ambientes, que acima dos limites de tolerância podem ocasionar danos à saúde das pessoas.
Os agentes ambientais ou riscos ambientais são bastante debatidos e estudados na área de
segurança e saúde do trabalho, principalmente na elaboração e implementação dos
programas, como: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR,
etc.
Riscos Físicos – São diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;
Riscos Químicos – São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão;
Riscos Biológicos – São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros;
Riscos Biológicos – São riscos oferecidos por diversos tipos de micro-organismos
que possam infectar o indivíduo por vias respiratórias, contato com a pele ou ingestão.
Riscos Acidentes – Arranjo físico inadequado, Máquinas e equipamentos sem
proteção, Ferramentas inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada,
Eletricidade, Probabilidade de incêndio ou explosão, Armazenamento inadequado,
Animais peçonhentos, Outras situações de risco que poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes;
Riscos Ergonômicos – Esforço físico intenso, Levantamento e transporte manual de
peso, Exigência de postura inadequada, Controle rígido de produtividade, Imposição de
ritmos excessivos, Trabalho em turno e noturno, Jornadas de trabalho prolongadas,
Monotonia e repetitividade, Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
De acordo, ao item 9.3.3 da norma regulamentadora nº 09 do Ministério do Trabalho e
Emprego, o reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando
aplicáveis:
1 - A sua identificação;
2 - A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
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3- Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente
de trabalho;
4 - A identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
5 - A caracterização das atividades e do tipo da exposição;
6 - A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da
saúde decorrente do trabalho;
7 - Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
8 - A descrição das medidas de controle já existentes.
5 - Mapa de Risco
É uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças
ocupacionais. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho
(materiais, máquinas, ferramentas, instalações, suprimentos, e espaços de trabalho) e a
forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, gestão e planejamento de
trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)
O mapa de risco é estabelecido na Portaria 3214 de 08 de Julho de 1978, através da
NR -05 (CIPA).
MAPA DE RISCO
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EPC
O Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) trata-se de todo dispositivo ou sistema
de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da saúde dos
trabalhadores, assim como a de terceiros.
Por exemplos: Extintores de incêndio, sinalização de segurança, proteção de partes
móveis de máquinas e equipamentos, capelas químicas, etc.
7 – Ergonomia
Ergonomia é um termo que deriva do grego “ergon”, que significa “trabalho” e
“nomos”, que significa “leis ou normas”. Ergonomia designa o conjunto de disciplinas que
estuda a organização do trabalho no qual existe interações entre seres humanos e máquinas.
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Postura
A Ergonomia Organizacional, também conhecida como macroergonomia, parte do
pressuposto que todo o trabalho ocorre no âmbito de organizações. A ergonomia
organizacional pretende potencializar os sistemas existentes na organização, incluindo a
estrutura, as políticas e processos da organização. Algumas das áreas específicas são:
trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional,
supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética.
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ter travas e maquinas de Estacionamento devem ter uma boa fixação para não se deslocarem
e sua instalação deve respeitar vários requisitos.
Entre os benefícios para as empresas na adequação dos equipamentos da linha
produtiva esta a redução do imposto Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) por Fator
Acidentário de Prevenção (FAP) que varia de 1,5% a 6% da folha de pagamento para as
empresas com menor número de acidentes.
Quando a avaliação dos riscos mostra que uma máquina ou processo acarreta um risco
de lesão, o risco deve ser eliminado ou contido. A maneira pela qual isso é alcançado
dependerá da natureza da máquina e do perigo. Medidas de proteção em conjunto com
guarda ou impedir o acesso de um perigo ou impedir o movimento perigoso em um perigo
quando o acesso está disponível. Exemplos típicos de medidas de proteção são proteções
intertravadas, cortinas de luz, tapetes de segurança, controles bimanuais e chaves de
habilitação.
Dispositivo de Proteção Fixa
Se o perigo está em uma parte das máquinas que não requer acesso, a proteção deve
ser permanentemente fixada na máquina.
Enclausuramento
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Cortina de Luz
Sistema de Bloqueio
Sempre que for realizar manutenção ou limpeza, desligue a máquina / equipamento e bloque
a sua fonte de energia, para evitar que ele volte a funcionar acidentalmente.
Chave de Bloqueio
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9 – Espaço Confinado
A Norma Regulamentadora nº 33 (Saúde e Segurança nos Trabalhos em Ambientes
Confinados) tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de
espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Há muita dificuldade, por parte de empresas e trabalhadores, em reconhecer e
distinguir esse tipo de ambiente. Muitas vezes, o local pode não ser um espaço confinado,
mas vir a ser. Por exemplo: Uma caixa d´água, enquanto está sendo utilizada na sua função
tradicional, é apenas um reservatório e distribuidor. No entanto, quando é preciso esvaziá-la e
realizar manutenção, inspeção e limpeza com produtos químicos, ela se transforma em um
Espaço Confinado. A falta de informações sobre o assunto pode resultar em graves acidentes
para o trabalhador e em sérios prejuízos para as empresas.
A NR-33, no subitem 33.1.2, define Espaço Confinado como sendo: “Qualquer área ou
ambiente não projetado para ocupação o humana contínua, que possua meios limitados de
entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde
possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.
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Instalação de equipamentos;
Resgate de trabalhadores acidentados.
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Medidas de Proteção
Além do uso dos Equipamentos adequados, existem diversas medidas de proteção que
devem ser adotadas para evitar acidentes em Espaços Confinados. Essas medidas podem
ser classificadas como Técnicas; Administrativas e Pessoais:
1 - Medidas Técnicas:
Evitar a entrada de pessoas não autorizadas nos Espaços Confinados;
Antecipar, conhecer, avaliar e controlar os riscos nos Espaços Confinados;
Monitorar a atmosfera nos Espaços Confinados antes e durante os trabalhos;
Utilizar equipamentos de medida direta, testados, com alarmes e protegidos contra
interferências.
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2 - Medidas Administrativas:
Manter cadastro atualizado dos Espaços Confinados e seus riscos;
Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar riscos;
Implementar procedimento de trabalhos em Espaços confinados;
Adaptar modelo de Permissão de Entrada e Trabalho (PET);
Designar os trabalhadores que integrarão as equipes de operações em Espaços
Confinados e capacitá-los;
Implementar o Programa de Proteção Respiratória.
3 - Medidas Pessoais:
Exames médicos específicos, com emissão do ASO;
Capacitação de todos os envolvidos nos trabalhos (inclusive indiretamente);
Proibir trabalhos realizados individualmente ou isoladamente;
Fornecer todos os equipamentos e instrumentos de proteção previstos na PET.
Capacitação
De acordo com a NR-33, a capacitação deve ser anual e deve ser ministrada por
instrutores com proficiência no assunto comprovada. A carga horária varia, de acordo com o
tipo de atuação do trabalhador:
Trabalhadores Autorizados e Vigias – mínimo 16h;
Supervisores de Entrada – mínimo 40h.
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Emergência e Salvamento
De acordo com a NR-33, O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de
emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no mínimo:
Capacitação de equipe de salvamento;
Descrição de possíveis acidentes;
Descrição de medidas de salvamento e primeiros socorros;
Correta utilização de equipamentos de emergência, resgate, primeiros socorros e
transporte;
Acionamento de socorro especializado;
Simulações anuais de salvamento.
A NR-33, quando seguida e respeitada, pode significar a diferença entre a vida e a
morte de trabalhadores, além de resguardar o empregador de possíveis danos materiais e
prejuízos financeiros.
É preciso que todas as partes interessadas tenham a consciência de que a Segurança
e Saúde no Trabalho está diretamente ligada à qualidade de vida no trabalho. Como diz a
máxima: “Antes de se preocupar em produzir, é preciso cuidar de quem produz”.
10 – Trabalho em Altura
É toda atividade executada acima de 2 metros do piso de referência. Uma das
principais causas de mortes de trabalhadores se deve a acidentes envolvendo queda de
pessoas e materiais. 30% dos acidentes de trabalhos ocorridos ao ano são decorrentes de
quedas.
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EPI’s
Trabalho em Altura
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Considera-se trabalhador capacitado (35.3.2) para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito
horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
11 – Risco em Eletricidade
A Norma Regulamentadora n°10 do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece as
condições mínimas para a implantação de medidas de controle e prevenção de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade. Para isso, as instalações elétricas devem
estar em conformidade com as normas técnicas aplicáveis assim como em condições de
manutenção e operação seguras.
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Pontos Importantes da NR 10
10.2 Medidas de Controle
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e saúde no trabalho.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa.
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Utilização de Ferramenta
10.5. Segurança em Instalações Desenergizadas
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
trabalho mediante os seguintes aspectos:
• Seccionamento do circuito;
• Impedimento de re-energização;
• Constatação de ausência de tensão;
• Instalação de Aterramento Temporário;
• Instalação da sinalização de impedimento de energização; (Lockout/Tag-out)
•O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para re-
energização, devendo ser re-energizada respeitando a sequência de procedimentos;
• (Check List das atividades executadas).
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10.13 Responsabilidades
• As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR são solidárias a todos os contratantes e
contratados envolvidos;
• É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos
a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle dos
riscos elétricos a serem adotados;
• Em casos de acidentes, a contratante deverá adotar medidas preventivas e corretivas para
evitar nos ocorrências;
• Os trabalhadores são responsáveis pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, pela segurança e saúde própria (e dos demais trabalhadores) e pela
avaliação dos riscos provenientes para a execução dos serviços no sistema elétrico.
12 – Primeiros Socorros
Nos últimos anos, com o aumento da violência, dos acidentes de trânsito, das tentativas
de suicídios, afogamentos, estresse, hipertensão e outros capazes de desencadear situações
de urgência/ emergência.
Primeiros socorros são os procedimentos adotados, antes da chegada do médico, de
profissional qualificado da área de saúde ou da ambulância, quando uma pessoa é vítima de
qualquer acidente ou mal súbito.
O socorro à vítima consiste sempre em:
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Queimaduras
As queimaduras são lesões causadas por calor, substâncias corrosivas, líquidos e
vapores. Podem ocorrer também pelo frio intenso e por radiação, inclusive solar e elétrico.
Quando apenas a pele é afetada, chamamos de queimadura superficial. Ocorre vermelhidão,
inchaço e até bolhas. Se o tecido subcutâneo é comprometido, a queimadura é profunda,
ficando a pele muito vermelha ou escura, podendo, inclusive, soltar água.
Considerando a profundidade, as queimaduras são classificadas em:
Primeiro grau: quando a lesão é superficial. Aparecerão vermelhidão, inchaço e dor.
Segundo grau: quando a ação do calor é mais intensa. Além da vermelhidão,
aparecem bolhas ou umidade na região afetada. A dor é mais intensa também.
Terceiro grau: há destruição da pele. Atinge gordura, músculo e até ossos. Pela
destruição das terminações nervosas, ocorre pouca ou nenhuma dor. A pele apresenta-
se esbranquiçada ou carbonizada.
Como proceder:
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13 – Combate a Incêndio
Combustão é uma reação química, na qual uma substância combustível reage com o
oxigênio, ativada pelo calor (elevação de temperatura), emitindo energia luminosa (fogo), mais
calor e outros produtos.
Triângulo do Fogo
O Triângulo do Fogo é uma forma didática, criada para melhor ilustrar a reação química
da combustão onde cada ponta do triângulo representa um elemento participante desta
reação. Para que exista Fogo, três elementos são necessários: o combustível, o comburente
(Oxigênio) e a Fonte de Calor (Temperatura de Ignição).
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Triângulo do Fogo
Define-se então para cada combustível os limite da sua mistura ideal, chamados de
limites de inflamabilidade, que estão dispostos a seguir: • Limite inferior de inflamabilidade
(LII) – é a concentração mínima de uma mistura onde pode ocorrer a combustão. • Limite
superior de inflamabilidade (LSI) – é a concentração máxima de uma mistura onde pode haver
a combustão. O limite de inflamabilidade varia conforme a substância, como podemos ver no
quadro abaixo:
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Classes de Incêndio
• Classe A: São incêndios que envolvem combustíveis sólidos comuns (geralmente de
natureza orgânica), e ainda, tem como características queimar em razão do seu volume
(queimam em superfície e profundidade) e deixar resíduos fibrosos (cinzas).
Sólidos
• Classe B: São incêndios envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. É
caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta (queimam só
em superfície ).
Combustível
• Classe C: Qualquer incêndio envolvendo combustíveis energizados. Alguns combustíveis
energizados (aqueles que não possuem algum tipo de armazenador de energia) podem se
tornar classe A ou B, se for desligado da rede elétrica.
Eletricidade
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Metais Pirofóricos
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14 – Norma Regulamentadora 18
Estabelece diretrizes de ordem de planejamento, organização e administrativa que
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
(PCMAT) é um plano que estabelece condições e diretrizes de Segurança do Trabalho para
obras e atividades relativas à construção civil.
Representam as principais causas de acidentes fatais e não fatais no setor da
construção civil:
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• Quedas
• Choque Elétrico
• Soterramento
Áreas de Vivência onde são descritas as condições mínimas requeridas para a
habitabilidade dos canteiros de obras. São requeridas as seguintes instalações: instalações
sanitárias, vestiários, alojamentos, local de refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer e
ambulatório. Destaque especial é dado para a conservação e o estado de higiene e limpeza
em que devem ser mantidas as instalações nos canteiros de obras, com a obrigatoriedade de
vários itens necessários a estas.
Instalações elétricas são compostas por cuidados essenciais com os circuitos e
equipamentos, requisitos mínimos para as instalações provisórias no canteiro, além da
necessidade de trabalhador qualificado com supervisão de profissional legalmente habilitado
para a execução e manutenção das instalações.
Para garantir a segurança nas instalações elétricas de canteiros, o primeiro passo é
entender que provisório não significa precário. Com esse conceito bem definido, é preciso que
a obra sempre conte com um eletricista e que todos os demais funcionários recebam
treinamento sobre os riscos que envolvem a eletricidade e façam curso de primeiros socorros,
especialmente em técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória.
Sempre que algum serviço for realizado nas instalações elétricas, o circuito elétrico
deve ser desligado completamente de forma programada e com a devida divulgação para
todos os trabalhadores no canteiro.
Durante o serviço, é preciso colocar um cadeado no quadro de luz para que ninguém
religue o disjuntor antes do fim do trabalho. Quando a obra tem mais de um eletricista, é
recomendável que cada um tenha um cadeado, com chaves diferentes e, durante os serviços,
todos sejam colocados na porta do quadro geral. Esse procedimento evita que o quadro seja
religado enquanto ainda houver um eletricista trabalhando no sistema.
As chaves blindadas permitem a interrupção da energia para executar manutenção,
separam circuitos de diferentes locais ou de utilizações distintas, e protegem os equipamentos
e as fiações dos circuitos com fusíveis. Elas devem ficar protegidas de intempéries.
É muito importante que os fusíveis das chaves blindadas tenham capacidade
compatível com o circuito, não sendo permitida a substituição por dispositivos improvisados
ou por outros fusíveis de capacidade superior.
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