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MARTINHO LUTERO
Daniel Touron
Janaína Bahia
Petrópolis
2012
MARTINHO LUTERO
Daniel Touron
Janaína Bahia
Petrópolis
2012
Introdução
Lutero, o reformador. Devoto da igreja, após anos de dedicação e até mesmo, certa
escravidão religiosa, começa a perceber Deus não mais como um Senhor severo e punidor, mas
como a justiça propriamente dita. Começa a ver que a salvação teria que ser obra da pura graça.
A reforma luterana, não seria um evento unicamente religioso. Lutero não buscava atacar
a igreja, só ia contra as indulgências. Além das esferas religiosas, promove uma reforma social,
política e economica, inicialmente, na Alemanhã.
A reforma luterana
Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas
decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista.
Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a
vender indulgências (o que seria o motivo direto da contestação Lutero), ou seja, a Igreja pregava
que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados. Martinho Lutero, monge
agostiniano da região da saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente da
prática de venda de indulgências pelo Papa Leão X.
Lutero protestou com 95 proposições contra os princípios católicos, que afixou na porta
da igreja onde era mestre e pregador. Em suas proposições condenava a prática vergonhosa do
pagamento de indulgências, o que fez com que Leão X exigisse dele uma retratação pelo ato. O
que nunca foi conseguido. Leão X então, excomungou Lutero que em mais uma manifestação de
protesto, rasgou a Bula Papal (documento da excomunhão), queimando-a em público.
A nova ordem de culto foi publicada em 1523, colocava a pregação como centro do culto
e não a eucaristia. A ênfase na pregação levou a buscar uma nova forma de culto, centralizada no
púlpito.
Com relaçao ao tema educação, Lutero, propunha uma reforma nas universidades.
Afirmava que as Escrituras Sagradas deveriam fazer parte do principal material didático, tanto
das escolas superiores quanto das inferiores. Com a preocupação didática de oferecer ao povo na
sua própria lingua fundamentos para a Reforma, publica em 1522 o Novo Testamento em
alemão. Na reforma do ensino inferior, ele propunha além do estudo bíblico e doutrina cristã, a
leitura, a gramática, a dialética e a retórica. Produziu reforma global do sistema de ensino
alemão, que inaugurou a escola moderna. É o pai da escola pública, pois insistia que as mulheres
estudassem também. Seus reflexos se estenderam pelo Ocidente e chegam aos dias de hoje, a
idéia da escola pública é para todos, organizada em três grandes ciclos (fundamental, médio e
superior) e voltada para o saber útil nasce do projeto educacional de Lutero.
Ao falar de uma ética social, Lutero discorre a respeito dos fundamentos através de um
resumo da vida cristã. Também trabalha temas como matrimônio e vida matrimonial, que os pais
não deveriam obrigar os filhos ao casamento, casamentos arranjados, e os filhos não deveriam
noivar sem o consentimento dos pais, a não tolerância de bordéis públicos, prostituição, divórcio
e bigamia. Conselhos para que se criassem e mantivessem escolas e que os pais deveriam mandar
seus filhos para as escolas.
Lutero afirma, em seu escrito de 1520 "À Nobreza Cristã de Nação Alemã, e matrimônio
a sacerdotes e a conventuais. Em muitos mosteiros e conventos o celibato não passava de
hipocrisia, existia para que os membros do clero não tivessem filhos e assim não viessem a ter
que dividir os bens da igreja entre os possíveis herdeiros.A partir de Lutero, os sacerdotes
poderiam se nomeados pelo povo, então não haveria problemas com herdeiros, pois a igreja
pertencia a todos e a ninguém. Em outro texto afirma que somente três motivos impediriam um
casamento: o desconhecimento de um casamento anterior, o voto de castidade e a incapacidade
de manter relações sexuais.
Lutero luta contra a inferioridade da mulher desde a inserção mulheres nas escolas até,
através da doutrina do sacerdócio geral e do "Cântigo de Maria". Para Lutero, a diferença de
sexo e a atração mútua entre os sexos não depende da vontade do ser humano. São vontade de
Deus; assim cada um deve honrar o outro como boa obra de Deus.
Conclusão
Bibliografia