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DOCUMENTO chi p.

Estratégias Clínicas
para
Controlar Hemorragias e Anemia
sem Transfusão de Sangue
em Pacientes Criticamente Enfermos
4. MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÊNIO

item 4 - página 8
4. A. Analgesia apropriada
Reduzir a sensação de dor
Umas consequências da dor é a liberação de
substancias que estimulam o sistema nervoso,
aumentando o trabalho cardíaco e o consumo de
oxigênio do coração.
4. MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÊNIO


4. B. Sedação e relaxantes musculares
Sedação
Perda de consciência reversível e controlada.
Sedação Mínima

Aliviar somente a ansiedade, estado de
tranquilidade e calma induzido, com efeito muito
pequeno na consciência paciente.
4. MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÊNIO


Sedação Moderada
– Reduz a consciência, paciente ainda é capaz de
dar resposta aos estímulos externos.

Sedação Profunda
– Depressão da consciência, não pode ser facilmente
acordado. Pode ser necessário assistência
ventilatório.
4. MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÊNIO

4.B.1. Administrar a menor dose efetiva para a


menor duração da analgesia e sedação.
– 4.B.1.a. Monitoramento da titulagem (dose)
dos medicamentos
– 4.B.1.b. Sedação profunda – garantir que se
haja entrega adequada de oxigênio.
– 4.B.1.c. Uso criterioso de medicamentos que
diminuem a capacidade respiratória.
4. MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÊNIO

4.B.2 (pg 9 ) – Considerar bloqueio neuromuscular


4.B.2.a. relaxantes musculares: Diminuem o metabolismo,
agitação e ansiedade.
4.C – Ventilação mecânica
–É o método de substituição da ventilação normal.

Usada com critério e o menos invasiva.
4.D – Controle de temperatura
4.D.1 - Aquecer pacientes hipotérmicos (temperatura baixa), resfriar
pacientes febris ou com temperatura alta
4.D.1.a. Considerar o uso de AINEs.
Medicamentos para baixar a febre. Ex: aspirina, ibuprofeno, etc
4. MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE OXIGÊNIO

4.D.2. Considerar hipotermia terapêutica


a. Manter a temperatura um pouco mais baixa que o normal.
Tem sido usada para reduzir a necessidade de oxigênio e
proteger o cérebro.
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

5.A. Terapia precoce com EPO


– 5.A.1. Dosagem

5.A.1.a. Se não há deficiência nos rins, não há contra indicação.

5.A.1.b. Estudo 160 pacientes reduziu o uso de transfusões

5.A.1.c. Pacientes criticamente enfermos requerem doses mais
altas de EPO

5.A.1.d. Uso ferro intravenoso junto com EPO. Não esperar
chegar a níveis críticos anemia para começar usar EPO (403).

5.A.1.e. EPO pode ser usada em crianças. Até mais de 2000
U/Kg/dia.
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

5.A. Terapia precoce com EPO


– 5.A.1. Dosagem

5.A.1.f. dose-dependente: dose utilizada está
diretamente relacionada com os seus efeitos. Vária de
uma indivíduo para o outro.

5.A.1.g. EPO usada junto com andrógenos anabólicos.
Anabolizantes - naturais e sintéticos que promovem o
crescimento celular e a sua divisão, resultando no
desenvolvimento de diversos tipos de tecidos,
especialmente o muscular e ósseo.
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

5.A. Terapia precoce com EPO


– 5.A.2. Via de administração
– 5.A.2.a. Subcutânea ou intravenosa

Subcutânea – mais prolongado

Intravenosa – age direto no plasma por menos tempo
– 5.A.2.b. Absorção pela pela pode estar comprometia,
considere usar EPO intravenoso a cada 12 horas.
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

5.A. Terapia precoce com EPO


– 5.A.3. Anemia de doenças críticas

5.A.3.a. deficiência da produção de EPO

5.A.3.b. mesmo nesses casos o uso EPO
é recomendado em altas doses
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE
5.A. Terapia precoce com EPO
– 5.A.4. Outras considerações

5.A.4.a. Quanto antes usar EPO, mais rápido aumento na produção
sanguínea

5.A.4.b. EPO melhora capacidade de transporte de oxigênio: 2,3-DPG

5.A.4.c. com EPO aumento de plaquetas é esperado (as vezes pode ser
associada a alguma doença)

5.A.4.d. EPO não faz efeito: falta de ferro, infecção ou perda de sangue

5.A.4.e. EPO: monitorar rins se houver doença renal e hipertensão

5.A.4.f. EPO: pode proteger neurônios e regular pressão arterial nos rins.

5.A.4.g. (pg 10) EPO: se já existe insuficiência renal crônica,
complicações uso longo prazo
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

5.B. Reposição de ferro e administração de


hematínicos (Agentes que melhoram a qualidade do
sangue) (pg 10)
– 5.B.1. Reposição de ferro

5.B.1.a. EPO não responde bem se há
deficiência de ferro

5.B.1.b. Praticamente todos pacientes precisam
de suplemento de ferro
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

Notas (página 10) :
– 1. Suplemento de ferro pode ser usado em casos graves
– 2. Exame contagem de reticulócitos determinar a
deficiência de ferro
– 3. Opções de suplementos de ferro para evitar reações
indesejadas
– 4. Inflamação pode prejudicar a absorção de ferro via oral.
Uso intravenoso.
– 5. cuidado ferro dextran junto com epinefrina
– 6. como aplicar dextran para reduzir riscos
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

Pagina 10
5.B. Reposição de ferro e administração de
hematínicos
2. Considerar o uso ácido fólico e vitamina B12.
São suplementos importantes para o
metabolismo.
5. OTIMIZAÇÃO DA ERITROPOESE

Pagina 10
5.C. Nutrição
– 5.C.1. Alimentar pelas vias normais

5.C.1.a. Cuidados da hora de alimentar
– 5.C.2. Nutrição intravenosa só quando não puder
alimentar normalmente
– 5.C.3. Uso suplementos de proteína ajudam a EPO
6. TOLERÂNCIA À ANEMIA

6.A. Mecanismos compensatórios em


anemia normovolêmica
6.A.1 – Aumento no débito cardíaco
6.A.2 – Redistribuição do fluxo sanguíneo

6.A.2.a – Alterações no distribuição fluxo.
(processo contrário do exercício físico)
6. TOLERÂNCIA À ANEMIA

6.A. Mecanismos compensatórios em anemia


normovolêmica
6.A.3 – Aumento da extração de oxigênio pelos
tecidos. (25% normal)
6.A.4 – Diminuição da afinidade da hemoglobina pelo
oxigênio

6.A.4.a – Maior liberação de oxigênio da hemoglobina
pela ação do 2,3-DPG. (mesmo efeito de viajar para
regiões com maior altitude)
6. TOLERÂNCIA À ANEMIA

6.B. Tolerância à anemia normovolêmica


6.B.1 – Anemia moderada é bem tolerada.
6.B.1.a – Mesmo em pacientes criticamente enfermos.
6.B.1.a (1) – Hemodiluição para normalizar o volume traz
benefícios gerais – ajuda evitar trombose.
Notas 1 e 2 – Trazem dois estudo.
1 – não usar transfusão apenas para normalizar o volume
2 – um exame feito 5 horas depois da transfusão de sangue
mostrou que não houve melhora no transporte de oxigênio para os
tecidos.
6. TOLERÂNCIA À ANEMIA

6.B. Tolerância à anemia normovolêmica (sangue


com volume normal)
6.B.2 – (página 11) Aumento no débito cardíaco /
redução nas viscosidade do sangue
6.B.2.a – Diminuir a viscosidade facilita a circulação e
aumenta o volume no coração.
6.B.2.b – Transfusão de glóbulos vermelhos
estocados pode aumentar a viscosidade do sangue e
reduzir o volume bombeado no coração.
6. TOLERÂNCIA À ANEMIA

6.B. Tolerância à anemia normovolêmica


(sangue com volume normal)
6.B.3 - Manuseio de pacientes com
doenças cardiovasculares
6.B.3.a - Considere o uso de inibidores e
outros agentes. Indica cautela quando há
risco de sangramento.
6. TOLERÂNCIA À ANEMIA

6.B. Tolerância à anemia normovolêmica (sangue com


volume normal)
6.B.4 – Limiar 10/30 para transfusão não tem base
científica
6.B.4.a – Estudo adultos sadios em repouso toleram bem
hemoglobina de 4,5 g/dL
6.B.4.b – Em adultos anestesiados e com hemodiluição hematócrito
de 15% é bem tolerada.
6.B.4.c - A eficácia da transfusão de glóbulos vermelhos não foi
demonstrada em estudos prospectivos controlados.
6. TOLERÂNCIA À ANEMIA

6.C – Efeitos da estocagem de glóbulos vermelhos


6.C.1 – Diminuição da capacidade de deformação dos glóbulos vermelhos
6.C.1.a – Entupimento dos vasos mais finos por coágulos ou placas
gordurosas
6.C.2 – Prejuízo na capacidade de liberar oxigênio.
6.C.2.a – pode levar de 24-48 para reverter o quadro.
6.C.3 – Outros problemas
6.C.3.a – Infecções, maior tempo de internação, maior mortalidade
6.C.3.b – Mais tempo de entubação, dificuldade de cicatrização,
inflamações, problemas pulmonares.
Quadro — Fatores que Afetam a Oxigenação (chi p. 9)

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