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CIRURGIA

VALDO BERTOLDO
COLABORADORES: NATHIELE CORREIA
Paramentação e Lavagem de Mãos
Você é o médico que vai preparar todo o centro cirúrgico para a realização da cirurgia
desde a entrada no centro cirúrgico, lavagem de mãos e calçar luvas.
Apresentação:
1. Bom dia, eu sou o doutor que vou está realizando o preparo do centro cirúrgico
para início do procedimento.
Orientações:
2. Vamos antes de tudo isso trocar as roupas que estamos usando e colocar a
roupa que é permitida para locais cirúrgicos. (Pijama cirúrgico, usar gorro,
mascara, proteger o pé com pro pé).
3. Retirar todas as jóias (anéis, cordões, brincos, pulseira).
Lavagem de mãos:
1. Depois da retirada das jóias.
2. A lavagem é obrigatória para todos que vão entrar no centro cirúrgico.
3. O tempo mínimo é de 5 minutos a primeira vez no dia. (as outras podem durar
3 minutos).
4. Iniciando lavagem:
A- Abra a torneia, molhas as mãos, antebraço e cotovelo.
B- Recolher com as mãos em concha o anti-séptico e espalhar pelas mãos,
antebraço e cotovelo. No caso de escova impregnada com anti-séptico,
pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes.
(Clorexidina a 4% de escolha).
C- Limpar sobre as unhas com as cerdas da escova.
D- Friccionar as mãos, realizando nos espaços interdigitais e antebraço no
mínimo 3-5 minutos, mantendo as mãos acima do cotovelo.
E- Enxaguar as mãos em água, no sentido das mãos para o cotovelo,
retirando todo o resíduo de produto. Fechar a torneira com cotovelo, joelho
ou pés.
F- Enxaguar as mãos com toalhas ou compressas estéreis, com movimentos
compressivos, iniciando pelas mãos em seguida pelo antebraço e cotovelo,
atentando para utilizar diferentes dobras da toalha/ compressa para região
distinta. (ANVISA e ministério da saúde 2013).

Valdo Bertoldo
Colocação de avental:
1. Depois de secar as mãos.
2. Selecionar o capote e elevar o capote.
3. Elevar e identificar as mangas.
4. Vestir
5. Depois de vestir manter os braços para o alto e para fora.
6. Solicitar ajuda do circulante para amarrar o capote.
Calçando luvas:
1. Abrir o pacote de luvas, posicioná-las com a palma da mão virada para cima;
2. Com a mão direita, levantar a parte de cima do campo à direita, e com a mão
esquerda retirar a luva pela parte interna do punho;
3. Calçar a luva na mão direita, atentando para não contaminar a sua parte
externa;
4. Com a mão esquerda, levantar a parte de cima do campo à esquerda e colocar
a mão direita enluvada dentro da dobra da luva;
5. Calçar a luva na mão esquerda atentando para não contaminar a mão
enluvada;
6. Ajeitar as luvas externamente com as mãos enluvadas;
7. Após o uso retirar a luva de uma das mãos puxando-a externamente sobre a
mão, virando-a pelo avesso.
8. Quanto à outra mão enluvada, segurá-la pela parte interna, puxando-a e
virando-a pelo avesso.

Adendo: existe um protocolo de 2013 sobre pratica de higienização das mãos


(ministério da saúde, ANVISA e FIOCRUZ)

Valdo Bertoldo
Importantes do protocolo: os 5 momentos para higienização das mãos, higienização
simples com sabonete líquido e água e higienização com anti-séptico degermante a e
água.

Valdo Bertoldo
Valdo Bertoldo
Mesa cirúrgica
Você precisa arrumar os instrumentos cirúrgicos para uma cirurgia:

Compresas e gases Sintese e afastadores seringas e cateres

• Compresas • Porta agulha de maio • Seringas


• Gases • Fios se sutura • Cateteres
• Cuba • Separadores de
Farabeuf

Diérese Preensão hemosastasia

• Tentacânula (guia da • Pinã de disecçao • Pinça de Crile


ponta do Anatomica
bisturi/aponeurose) • Pinça de Kelly
• pinça de dissecção
• Bisturi dente de rato • Pinça de Haslted
• Lamia de bisturi • pinças de Adson e • Pinça de Mister
• tesoura reta de Mayo Adson sem dente.
(cortar fios) • Pinça de Backhaus
• Tesoura de • Pínça de Allis
Metzenbaun curvas e • pinça de Babcock
reta (dissecçao) • pinça de Foester
• pinça de Cheron
• pinça de Duval

Mnemotécnica:
Da (diérese)
Pro (preensão)
Homem (hemóstase)
Cuba, gases e compressas
S (Síntese e afastadores)
S (seringas e cateteres)

Valdo Bertoldo
Adendo de ATLS
Fase do atendimento inicial:
1. Preparação: Da equipe e dos materiais necessárias para atendimento.
2. Avaliação primaria e reanimação: diagnóstico e tratamento inicial imediato das
lesões que promovem ameaça iminente a vida (ABCDE do trauma)
3. Avaliação secundaria: reavaliação pormenorizada para identificar lesões
potencialmente graves.
4. Tratamento definitivo
Preparação:
Comunicação e coordenação entre os serviços pré-hospitalar e intra-hospitalar mesmo
antes da chegada do paciente.
Prontificarão equipe capacitada para receber o paciente.
Preparação de laboratórios, radiologia.
Reserva de hemoderivados.
Preparação de todos os materiais.
......
Avaliação primaria da medicação:
Objetivo identificar e manejar inicialmente lesões que comprometam a vida.
A: Via aérea e proteção de cervical
B: ventilação/ respiração
C: circulação e controle de hemorragia
D: déficit neurológico
E: exposição e controle de hipotermia

Avaliação secundária:
Sua realização logo após o exame primário, nem sempre é possível: situação de
grande instabilidade, cuidados definitivos são imediatos (ex: cirurgia)
Anamnese preconizada:
A: alergia (a analgésicos, contraste iodado, antibióticos)
M: medicação de uso habitual
P: passado médico- cirúrgico e prenhes
L: liquido ou alimentos ingeridos próximo ao evento
A: ambiente e eventos relacionado ao sinistro
Estado imunológico: tétano

Valdo Bertoldo
Exame físico sumário:
Cabeça e pescoço/Tórax/Abdômen e pelve/Dorso/extremidades
Reavaliação e cuidados definitivos:
Reavaliação continua/ referencias (UTI, enfermaria, centro cirúrgico, transferência de
hospital)

Valdo Bertoldo
Pneumotórax Hipertensivo
Guilherme de 27 anos chega ao pronto atendimento trazido pela equipe do corpo de
bombeiro vítima de acidente de motocicleta, está consciente, assustado, com leve
desconforto respiratório ao qual refere muita dor no peito, você é o médico que atende
o caso e deve prosseguir com atendimento do paciente nesse momento.
Apresentação:
1. Apresentar como médico: Bom dia! Sou o Dr./a do serviço de emergência que
vou realizar seu atendimento.
2. Agora eu vou me paramentar: colocar luvas, mascara, gorro, óculos. (Eu e
minha equipe)
3. Por favor, solicito que coloque a temperatura da sala em (26 graus)
4. Agora vamos iniciar o ABCD do trauma (ATLS)
ATLS
5. A
• Qual o seu nome? O que ocorreu? (Avaliando vias aéreas, preservação
de consciência) conseguiu falar o nome e o que aconteceu? Via aérea
pérvia.
• Realizar manobra de (Jaw – truste: tração da mandíbula ou chin liff:
elevação do membro sem tração da mandíbula/ depende do mecanismo
do trauma)
• Agora vamos colocar o colar cervical/ escolher colar cervical compatível
com paciente. (Preciso de ajuda para colocar o colar cervical), colocar
prancha rígida e 2 coxins laterais. (DICA: a língua parte de tecido maior
sempre passa por baixo do pescoço do paciente e precisa dobrar essa
parte)
• Ofertar oxigênio de 10-12L com máscara facial com reservatório.
• Quando se tem que realizar intubação dentro do A do ATLS:
Incapacidade de manutenção da via aérea patente, ventilação
inadequada, potencial comprometimento da via aérea (hematoma
cervical, queimadura de via aérea superior, obstrução persistente)
6. B
• Agora preciso realizar o exame físico do aparelho respiratório
• Inspeção: ingurgitação jugular, tórax com expansibilidade diminuída do
lado direito e lado esquerdo sem anormalidade
• Ausculta: murmulho vesicular diminuído do lado direito.
• Palpação: diminuição do frêmito toraco-vocal do lado direito.
• Percussão: hipertimpanismo do lado direito do tórax.
• Solicitar oximetro de pulso

Diagnostico conduta e próximos passos:


7. Informar ao paciente que ele tem o diagnóstico de: pneumotórax hipertensivo
e que não precisa solicitar exames complementares.

Valdo Bertoldo
8. Precisamos realizar alguns procedimentos o senhor autoriza? Chamamos
toracocentese de alivio/ vai ajudar a resolver esse problema no seu pulmão e
vai poder respirar melhor, mas que não é um tratamento definitivo e sim de
alivio.
9. Mencionar como realizara a toracocentese de alivio: delimitar a área, em caso
de paciente acordado realiza botão anestésico (seria no 2 espaço intercostal do
lado comprometido / linha hemiclavicular/ na borda superior intercostal direita).
10. Questionar melhora do paciente?
11. Informar que vai prosseguir com ABCDE (será informado que o paciente teve
melhora do quadro, mas precisa realizar uma conduta definitiva).
Conduta definitiva:
12. Indicar drenagem de tórax em selo de água como conduta definitiva
13. Informar ao paciente: senhor precisamos seguir com os procedimentos para sua
melhora por completo/ o senhor autoriza a realizar esse procedimento?
14. Escolher todo o material (2 agulhas simples 22-25/ 1 seringa 10-20ml/ 1 bisturi
com lamina/ 1 porta agulha/ fio de sutura não absorvível Nylon/ tesoura/ 2
pinças de hemostasia/ tubo de drenagem/ dreno em selo de água) informar que
está checando todo o material.
Preparação
15. Informar medidas de assepsia (colocar gorro, máscara, óculos e pro pé/
lavagem de mãos com dergermante/ secar com compressas secas e estéreis/
colocar capote estéril/ colocação correta das luvas).
16. Mencionar anti-sepsia da região e colocar campo estéril
17. Mencionar analgesia 3p ( pele, periósteo e pleura).
Fase 1
18. Delimitar (5-6 espaço intercostal entre LAA e LAM)
19. Incisão de 3cm
20. Dissecar: pinça Kelly pela borda superior da costela
21. Romper a pleura + exploração digital
Fase 2: Dreno
22. Medir o dreno e clampear proximal e distal.
23. Introduzir o dreno superior para pneumotórax e inferior para hemotórax.
24. Testar se o dreno está funcionando (perguntar se borbulhou).
Fase 3 finalizações
25. Fixação (bailarina com prolene 1-0 ou 0)
26. Curativo
27. Solicitar radiografia de tórax de controle
28. Critérios de retirada do dreno: melhora clínica, melhora radiográfica, parar de
borbulhar, debito do dreno < 200 ml em 24 horas.

Valdo Bertoldo
Tamponamento cardíaco
Rafael de 33 anos é trazido à emergência pelo SAMU vítima de acidente
automobilístico, levemente confuso com o ocorrido, aparentemente em bom estado
geral, porem refere dor no peito, você realiza o atendimento do paciente, qual é o
próximo passo.
Apresentação:
1. Apresentar como médico: Bom dia! Sou o Dr./a do serviço de emergência que
vou realizar seu atendimento.
2. Agora eu vou me paramentar: colocar luvas, máscara, gorro, óculos. (Eu e
minha equipe).
3. Por favor, solicito que coloque a temperatura da sala em (26 graus).
4. Agora vamos iniciar o ABCD do trauma (ATLS).
ATLS
5. A
• Qual o seu nome? O que ocorreu? (Avaliando vias aéreas, preservação
de consciência) conseguiu falar o nome e o que aconteceu? Via aérea
pérvia.
• Realizar manobra de (Jaw – truste: tração da mandíbula ou chin liff:
elevação do membro sem tração da mandíbula/ depende do mecanismo
do trauma)
• Agora vamos colocar o colar cervical/ escolher colar cervical compatível
com paciente. (Preciso de ajuda para colocar o colar cervical) colocar
prancha rígida e 2 coxins laterais. (DICA: a língua parte de tecido maior
sempre passa por baixo do pescoço do paciente e precisa dobrar essa
parte)
• Ofertar oxigênio de 10-12L com máscara facial com reservatório.
• Quando se tem que realizar intubação dentro do A do ATLS:
Incapacidade de manutenção da via aérea patente, ventilação
inadequada, potencial comprometimento da via aérea (hematoma
cervical, queimadura de via aérea superior, obstrução persistente) vou
passar para o B
6. B
• Agora preciso realizar o exame físico do aparelho respiratório
• Inspeção:
• Ausculta:
• Palpação:
• Percussão:
• Solicitar oximetro de pulso: < saturação vou passar para o C
7. C
Mencionar que vai checar

• Pulso: débil e filiforme


• Freqüência cardíaca: indetectável
• Fonese: ruídos cardíacos abolidos
• Pressão arterial: 70x50

Valdo Bertoldo
• Turgência jugular
• Solicitar 2 acessos venosos periféricos (veias anticubitais ou do
antebraço) para infusão de cristalóide aquecido a 39 graus.
• Solicitar monitorização.
• Em outros casos de não se saber a causa da hipotensão precisa se
buscar sangramento (abdômen, pelve, osso longos).
Diagnóstico conduta e próximos passos:
1. Informar o diagnóstico de tamponamento cardíaco sem a necessidade de
solicitar exames complementares.
2. Informar que precisa realizar uma pericardiocentese de alivio (feita em
sala de trauma) que precisa do consentimento do paciente/ que ele vai
melhorar com o procedimento e que se não for realizado imediatamente ele
corre risco de vida.
3. Será informado que está na sala de trauma (sala estéril).
4. Informar que precisa se paramentar que é procedimento estéril (gorro,
mascara, óculos, capote, lavado de mãos, luvas estéreis)
5. Separar o material (seringa de 60ml/ agulha de punção calibre 18 tamanhos
7cm/ adaptador torneira).
6. Prenda a gaze na pinça cheron/ realiza anti-sepsia no local da punção.
7. Anestesia do local da punção (botão anestésico).
8. Agulha deve ser inseria 1 cm abaixo do apêndice xifóide, entre este e o
reborde costal esquerdo.
Toracotomia:
1. Indicar toracotomia em ambiente cirúrgico como conduta definitiva.
2. Informar o procedimento e solicitar autorização do paciente.
3. Mencionar paramentaçao estéril
4. Mencionar assepsia, analgesia e uso de campo estéril antes da realização do
procedimento.

Valdo Bertoldo
Hemotórax maciço
Rodrigo de 22 anos chega ao pronto atendimento trazido pela equipe do corpo de
bombeiro vítima de trauma, está confuso, com dificuldade para respirar, fraturas
expostas de tíbia, FC 110 bpm, você é o médico que atende o caso e deve realizar o
atendimento do paciente.
Apresentação:
1. Apresentar como médico: Bom dia! Sou o Dr./a do serviço de emergência que
vou realizar seu atendimento.
2. Agora eu vou me paramentar: colocar luvas, máscara, gorro, óculos. (Eu e
minha equipe).
3. Por favor, solicito que coloque a temperatura da sala em (26 graus).
4. Agora vamos iniciar o ABCD do trauma (ATLS)
ATLS
5. A
• Qual o seu nome? O que ocorreu? (Avaliando vias aéreas, preservação
de consciência) conseguiu falar o nome e o que aconteceu? Via aérea
pérvia.
• Realizar manobra de (Jaw – truste: tração da mandíbula ou chin liff:
elevação do membro sem tração da mandíbula/ depende do mecanismo
do trauma).
• Agora vamos colocar o colar cervical/ escolher colar cervical compatível
com paciente. (Preciso de ajuda para colocar o colar cervical) colocar
prancha rígida e 2 coxins laterais. (DICA: a língua parte de tecido maior
sempre passa por baixo do pescoço do paciente e precisa dobrar essa
parte).
• Ofertar oxigênio de 10-12L com máscara facial com reservatório.
• Quando se tem que realizar intubação dentro do A do ATLS:
Incapacidade de manutenção da via aérea patente, ventilação
inadequada, potencial comprometimento da via aérea (hematoma
cervical, queimadura de via aérea superior, obstrução persistente)
6. B
• Agora preciso realizar o exame físico do aparelho respiratório:
• Inspeção: expansibilidade diminuída do lado esquerdo,
• Ausculta: murmulho vesicular abolido do lado esquerdo.
• Palpação: diminuição do frêmito toraco-vocal do lado esquerdo.
• Percussão: macicez do lado esquerdo do tórax.
• Solicitar oximetro de pulso.
Diagnóstico conduta e próximos passos:
7. Informar para o paciente o diagnóstico de hemotórax que não precisa solicitar
exames complementares.
8. Informar ao paciente que precisa realizar um procedimento chamado
(toracotomia de urgência com drenagem torácica em selo de água) que
esse procedimento vai ajudar a melhorar seu estado. O senhor autoriza?
9. Escolher todo o material (2 agulhas simples 22-25/ 1 seringa 10-20ml/ 1 bisturi
com lamina/ 1 porta agulha/ fio de sutura não absorvível Nylon/ tesoura/ 2

Valdo Bertoldo
pinças de hemóstase/ tubo de drenagem/ dreno em selo de água) informar que
está checando todo o material.
Preparação
10. Informar medidas de assepsia (colocar gorro, máscara, óculos e pro pé/
lavagem de mãos com dergermantes/ secar com compressas secas e estéreis/
colocar capote estéril/ colocação correta das luvas).
11. Mencionar anti-sepsia da região e colocar campo estéreis.
12. Mencionar analgesia 3p ( pele, periósteo e pleura)
Fase 1
13. Delimitar (5-6 espaço intercostal entre LAA e LAM)
14. Incisão de 3cm
15. Dissecar: pinça longuette pela borda superior da costela
16. Romper a pleura + exploração digital
Fase 2: Dreno
17. Medir o dreno e clampear próxima e distal.
18. Introduzir o dreno superior para pneumotórax e inferior para hemotórax.
19. Testar se o dreno está funcionando (perguntar se borbulhou)
Fase 3 finalizações
20. Fixação (bailarina com prolene 1-0 ou 0)
21. Curativo
22. Solicitar radiografia de tórax de controle
23. Critérios de retirada do dreno: melhora clínica, melhora radiográfica,parou de
borbulhar, debito do dreno < 200ml em 24 horas.
Citar que vai prosseguir com o ABCDE
Continuação do ABCDE:
C
Mencionar que vai checar

• Pulso:
• Freqüência cardíaca: 110
• Fonese: ruídos cardíacos ritmo e normofonêtico.
• Pressão arterial: 90x60/ solicitar tipagem sanguínea a e fator RH
• Turgência jugular
• Solicitar 2 acessos venosos periféricos (veias anticubitais ou do
antebraço) para infusão de cristalóide aquecido a 39 graus.
• Solicitar monitorização.
• Em outros casos de não saber a causa da hipotensão precisa buscar
fonte de sangramento (abdômen, pelve, osso longos).
Citar que vai prosseguir com o ABCDE
D

• Avaliar escala de coma de Glasgow (falar valor)


• Realizar exame pupilar

Valdo Bertoldo
Citar que vai prosseguir com o ABCDE
E

• Expor completamente o paciente e analisar todo o corpo em busca de lesões.


• Colocar o ar-condicionado em temperatura ambiente e cobrir o paciente para
evitar hipotermia.
• Fazer primeiros cuidados de fratura de tíbia (analgesia, limpeza, ATB e fixar).
• Solicitar analise e conduta de ortopedista e pedir radiografia de coluna cervical,
tórax, pelve e FAST.

Adendo já caiu para classificar hemorragia:

Escala de Glasgow

Valdo Bertoldo
Intubação

Indicações Contra-indicações
.Obstrução aguda das vias aéreas .Trauma mamilo facial extenso
.Aumento excessivo das secreções .Distorção anatômica do pescoço
pulmonares com inabilidade de drená-las .Incapacidade de visualização das
.Glasgow < ou = 8 cordas vocais
.Durante manobras do ACLS .Fratura de laringe
.Insuficiência respiratória franca
.Manejo durantes anestesia

Apresentação:
1. Se apresentar como médico responsável por realizar o procedimento.
2. Mencionar paramentaçao (agora coloco gorro, mascara, óculos, realizo o lavado
de mãos corretamente, seco adequadamente, e coloco luvas de procedimento).
Checar material:
1. Laringoscópio com lâmina reta ou curva (checar lâmpada)
2. Tudo endotraqueal adequado (7, 7,5, 8) e verificar balonete (encher a seringa
com 10ml de ar e testar) pegadinha típica de prova ( cuff furado)
3. Fio guia e posicionar corretamente (não pode passar do tubo)
4. Ambu
5. Aspirador a vácuo
6. Seringa de 10 ml
7. Estetoscópio
8. Dispositivo de fixação do tubo.
Procedimento:
1. Antes de proceder com a intubação verificar se o paciente faz uso de prótese e
se sim retirar.
2. Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a cabeça estendida, mas sem
hiperextensão.
3. Coloca-se na cabeceira da maca/ pode se posicionar um coxim abaixo do osso
occipital.
4. Em caso de suspeita de trauma cervical solicitar um ajudante para estabilizar a
cabeça do paciente e região cervical.
5. Chegar parâmetros clínicos e hemodinâmicos (oximetria de pulso/ pressão
arterial)
6. Sedar o paciente com medicação escolhida (midazolan 5-15 mg)
7. Realizar oxigenação com a bolsa- mascara, acompanhando os parâmetros de
monitorização do paciente um tempo mínimo de 2 minutos.
8. Segura o laringoscópio com a mão não dominante (esquerda em casos de
destro)
9. Introduzir o laringoscópio acima do lábio inferior na cavidade oral, a direita, e
deslocar da direita para a esquerda, com a ponta da lamina curva em contato
com as valéculas, para conseguir descolar epiglotes.
10. A tração do cabo do laringoscópio deve ser realizada em posição de superior a
caudal. Não realizar movimento de alavanca.

Valdo Bertoldo
11. Após a visualização das cordas vocais, solicitar tubo, e não retirar a visão das
cordas vocais, manuseando o tubo com a mão dominante.
12. Retire o laringoscópio e avança o tubo até a posição média de 22cm
13. Retira o fio guia.
14. Solicite inflação do cuff.
15. Realize a ventilação através do tubo, com o dispositivo bolsa-válvula-máscara e
verifique a posição do tubo (ausculta do tórax bilateralmente ápice e base) e
epigástrio. Confirmado tudo bem.
16. Solicite capnografia.
17. Fixar o tubo com material (ou solicitar material) e solicitar radiografia de tórax.

Valdo Bertoldo
Obstrução intestinal
Paciente masculino, 40 anos de idade, atende ao serviço referindo quadro de dor
abdominal intensa.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Religião? Imigrante? Depois
que ela falar seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar?
Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Como é a característica
da dor? (Dor abdominal em cólica)
2. Sintomas acompanhados: senhor teve náuseas ou vômitos (quanto mais alta
mais precoce os vômitos/ são bilioso e mucoide/ vômitos fecaloides na
obstrução baixa) teve febre? Perda de peso?
3. Questionar eliminação de flatos e fezes (se não eliminada nada obstrução total/
se elimina algo seria parcial)
4. Antecedentes patológicos/ antecedentes cirúrgicos: bridas ou neoplasia
(principal causa em adultos) / alergia algum medicamento? Toma algum
medicamento?
5. Hábitos: álcool, drogas, alimentação
Adendo:
Não se estender muito na anamnese nesses casos: aconteceu-me de seguir
investigando e ator respondendo e eu achando que estava indo bem / o tempo
acabou eu não passei da anamnese (cpmed-R)

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/ você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas
(desidratação).
4. Solicitar exame físico direcionado de abdômen?
Inspeção: simétrico, se evidencia cicatriz em fossa ilíaca direita
Ausculta: presença de ruídos hidroaéreos hiperativos (timbre metálico)
Percussão : presença de timpanismo
Palpação: levemente doloroso
5. Realizar o toque retal no paciente. (ausência de fezes na ampola favorece
hipótese de obstrução)
6. Pedir que o paciente se vista e venha até a mesa.

Valdo Bertoldo
Conduta e orientação:
1. Solicitar rotina de abdômen agudo em pé e deitado/ radiografia de tórax.
Radiografia de abdômen: distensão de alças em posição central/ pilha de
moedas (obstrução de delgado).
Distensão de alças periféricas (obstrução de colón)
Imagem de U invertido (volvo)
Pneumatose intestinal (sugere estrangulamento)
2. Informar o diagnóstico de ABDOMEN AGUDO OBSTUTRIVO.
3. Informar que a obstrução se encontra no intestino delgado.
4. Identificou os sinais radiológicos.
5. Informou que o paciente precisa ficar hospitalizado/ questiona presença de
familiares.
6. Informou ao paciente que se tentara tratamento medicamento/ mas que existe
possibilidade de que precise realizar cirurgia.
7. Indicar dieta zero
8. Hidratação e correção eletrolíticas
9. Antiemético
10. Antibiótico (ciprofloxacina/ metronidazol)
11. Realizar a passagem de sonda nasogástrica.

Valdo Bertoldo
Sonda Nasogástrica
Indicações Contra-indicações
.Adm de fármacos, liquido e dietas .Trauma maxilofacial extenso
.Descompressão gástrica .Coagulopátia grave
.Hemorragia digestiva alta .Anormalidade esofagiana
.Prevenção de bronco aspiração .Rebaixamento de consciência
.Lavagem gástrica .Trauma de base de crânio

1. Se apresentar ao paciente como médico responsável por realizar o


procedimento.
2. Solicitar dados do paciente (nome, idade, profissão...)
3. Informar o paciente sobre o procedimento, solicitar autorização para
realizar procedimento.
4. Verificar contra-indicações.
5. Informar ao paciente que ele precisa ficar em posição de semi sentado de
Fowler/ elevar cabeceira da cama 45 graus (olhar abaixo da mesa se tem
almofada de apoio/ ou se está na posição correta).
6. Separar o material (máscara e capote/ luvas de procedimento/ copo com
água/ cateter nasogástrico: exemplo Levine de 12 a 20F/ anestésico
tópico em spray ou gel/ gaze/ seringa de 2ml/ estetoscópio/ esparadrapo
ou fita adesiva.
7. Limpar as narinas do paciente com gaze.
8. Medir o comprimento que vai ser inserido (distancia da ponta do nariz ao
ângulo da mandíbula e até a base do apêndice xifóide) e marcar.
9. Calças luvas.
10. Caso disponível aplicar a solução (oximetazolina) ela reduz epistaxe: tem
efeito vasoconstrictor.
11. Aplicar anestésico tópico ou spray no nariz do paciente.
12. Inserir o cateter em uma das narinas, lentamente, solicitando que o
paciente degluta durante a passagem pela laringe. Continuar inserindo
até a marca.
13. Recuar em caso de tosse intensa e dificuldade para respirar.
14. Pedir que o paciente beba água em um canudo/ pode ajudar a passagem
da sonda.
15. Conferir o posicionamento:
Inserir a extremidade em um copo com água: se borbulhar possivelmente
está na traquéia.
Injetar 20ml de ar no cateter e auscultar no epigástrio, afim de confirmar a
presença de ruídos gástricos.
16. Fixar e finalizar.

Valdo Bertoldo
Apendicite Aguda
Aparecida de 19 anos de idade chega ao pronto atendimento queixando de dor
abdominal, tipo cólica, em quadrante inferior direito com evolução de mais ou menos 3
dias.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela
falar seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro
lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Como é a
característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
2. Sintomas acompanhados: senhor/a teve náuseas ou vômitos? Teve febre?
Teve perda de peso? Teve a presença de calafrios?
3. Questionar eliminação de flatos e fezes? Habito intestinal? Presença de
diarréia? Dor na urina? Alterações na cor da urina?
4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruação? Ciclos regulares?
Uso de algum método anticoncepcional? Vida sexual? Corrimentos?
5. Antecedentes obstétricos: gravidez? Abortos anteriores? Foi diagnosticada
com cistos? Miomas?
6. Antecedentes patológicos/ antecedentes cirúrgicos: bridas ou neoplasia /
alergia algum medicamento? Toma algum medicamento? Tomou algum
medicamento?
7. Hábitos: álcool, drogas, alimentação

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/ a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas
(desidratação)
5. Realizou sinais específicos:
Sinal de Blumberg: caracterizado por dor ou piora da dor à compressão e
descompressão súbita do ponto de McBurney. (Indica sinal de irritação
peritoneal)
Sinal de Rosving: Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do
paciente resultar em dor no quadrante inferior direito, diz-se que o paciente é
positivo para o sinal de Rovsing.

Valdo Bertoldo
Sinal do Psoas: Posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o
examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou
flexão ativa contra resistência). Em caso de dor a hiperextensão passiva ou a
flexão ativa, o sinal é positivo.

Orientação e conduta:
1. Informou para o paciente o diagnóstico de abdômen agudo inflamatório.
2. Sendo a causa: apendicite aguda/ acalmou a paciente/ informar que ela
precisa ficar internada/ questiona a presença de familiares.
3. Informou que ela precisa realizar um procedimento cirúrgico (apendicectomia)
que ela precisa realizar a cirurgia nessa mesma internação. Informando para a
paciente que ela pode ter complicações caso não realizar a cirurgia.
4. Informa para a paciente que o pós-operatório e rápido.
5. Solicitar avaliação pelo cirurgião.
6. Esclarece dúvidas da paciente/ despede-se.

Valdo Bertoldo
Pancreatite Aguda
Paciente de 50 anos, do sexo masculino atende ao serviço de consulta, referindo
quadro clínico de dor abdominal intensa.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui
do serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
3. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
4. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
5. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro
lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Como é a
característica da dor? Já sentiu essa dor antes? (Dor no andar superior do
abdômen, em barra, com irradiação para o dorso)
2. Sintomas acompanhados: senhor/a teve náuseas ou vômitos? Teve febre?
Teve perda de peso? Teve a presença de calafrios? (Associado a náuseas
e vômitos), notou alterações na cor da pele ou dos olhos?
3. Antecedentes patológicos: cálculo na vesícula? CPRE recente? Diabetes,
Hta? HIV? Usa algum medicamento: metronidazol, ácido valproico,
diuréticos, uso de estrogênio? Alergias?
4. Questionar eliminação de flatos e fezes? Habito intestinal? Presença de
diarréia? Dor na urina? Alterações na cor da urina?
5. Hábitos: álcool, drogas, alimentação

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas
(desidratação)
5. Solicitar exame direcionado de abdômen:
Inspeção: procurar equimose em flancos (GrayTurner) / procurar equimose Peri
umbilical(Cullen)

Conduta e orientação:
1. Informa que precisa solicitar alguns exames: hemograma (leucocitose),
eletrólitos, uréia (aumentada) e creatinina (aumentada), glicose, amilase>500 e
lípase >450, TGO e TGP>150, folfatasa alcalina, bilirrubinas, albumina e
proteína total, gasometria arterial (hipocalemia, hipocalcemia), PCR (>150) e
lactato.

Valdo Bertoldo
2. Informa que no primeiro momento não precisa solicitar exame de imagem
(somente em casos duvidosos)
3. Informar a paciente o diagnóstico de pancreatite aguda (abdômen agudo
inflamatório) explicar para a paciente o quadro.
4. Indicar USG de abdômen para descartar cálculo biliar.
5. Informar a necessidade ficar internada.
6. Indicar dieta zero oral.
7. Indicar sonda nasograstica e vesical
8. Indicar controle da dor com opioides.
9. Indicar hidratação e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos.
10. Controle de temperatura e glicemia.
11. Orienta a paciente/ esclarece dúvidas e despede-se.

Valdo Bertoldo
Hemorragia Digestiva Baixa

Paciente de sexo feminino de 45 anos de idade, atender ao serviço de consulta


referindo que há 2 dias tem apresentado fezes com sangue e dor abdominal.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Realizar anamnese das alterações nas fezes: quando notou esse
sangramento? Qual a cor das fezes? Que quantidade? Isso já aconteceu
alguma outra vez?
2. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro
lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Como é a
característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
3. Sintomas acompanhados: vômitos? Cor do vomito? Náuseas? Febre?
Perda de peso pensando em câncer?
4. Antecedentes patológicos: doenças do intestino? Divertículo? Pólipos?
Hemorróidas? Hta? Diabetes? Constipação? Cirurgias? Alergias a
medicamentos? Tomando alguma medicação?
5. Hábitos: álcool? Drogas? Tabagismo? Alimentação?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas (50%
pode apresentar instabilidade/ fazer antes de tudo estabilização do paciente)
5. Solicitar realizar anuscopia e toque retal (pode apresentar hemorróida
sangrante) se não apresentar nada continuar com a investigação.

Conduta e orientação:
1. Se hemorróida for a causa tratamento especifico
2. Em caso de negativo continuar a investigação/ solicitar hemograma completo.
3. Como o sangramento era leve e moderado (solicitar colonoscopia) deve ser
realizada depois de 4 a 12 horas após sangramento com preparo de colón.
4. Informa para o paciente o quadro de hemorragia digestiva baixa que precisa se
encontrar a causa. (Idosos: doença diverticular> angioplastia> neoplasia/
criança: intussuscepção intestinal).

Valdo Bertoldo
5. Pacientes estáveis devem ser acompanhados ambulatoriamente/ encaminhar
para serviço especializado.
6. Marcar retorno com resultados/ esclarece dúvidas/ despede-se.

Valdo Bertoldo
Hemorragia Digestiva alta não varicosa
Paciente de 40 anos atende ao serviço com quadro de vômitos com sangue e dor
abdominal.

Acolhimento:
1. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo atendimento
da paciente.
2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Estado civil?
3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, G-
licemia.)
Anamnese:
1. S – Sintomas: inicio do quadro de vômitos? Quantas vezes? Que
quantidades? Qual a cor do sangue? Era com resto de alimentos? Primeiro
episódio?
Sintomas acompanhados: dor: tipo? Localização? Intensidade? Freqüência?
2. I- Histórico médico: antecedentes de ulceras? Doenças do estomago?
Antecedentes de H pylori? Doenças no fígado: hepatite ou cirrose? Alguma
doença no sangue?
3. M- Medicamentos: estava usando algum medicamento com diclofenaco?
Toma para alguma dor crônica? Fez algum tratamento recentemente?
Tabagismo?
4. P- Primeiro episódio:
5. L – Líquidos ingeridos: Café, álcool?
6. E- estresse
Exame físico:
1. Lava as mãos/ solicita autorização/
2. Buscar sinais de instabilidade: PA, FC, FR, STO2 (pode apresentar sinais de
hipotensão: rebaixamento do nível de consciência, pele fria, taquicardia e
hipotensão postural).
3. Exame físico de abdômen: a presença de dor abdominal grave com sinal de
defesa abdominal: indica que pode ser perfuração: deve ser excluído antes da
endoscopia. / Necessário procurar sinais de cirrose:
4. Informou e solicitou autorização para realiza toque retal: descarta hemorragia
baixa.
Orientação e conduta:
1. Antes de qualquer abordagem na prova precisamos primeiro fazer as principais
correções hemodinâmicas.
2. Avaliar via aérea do paciente.
3. Indicar reposição volêmica com solução cristalóide aquecido.
4. Solicitação de exames: hemograma, tipagem sanguínea, coagulograma, função
renal, função hepática.
5. Na suspeita de perfuração: solicitar Radiografia.
6. Avaliar necessidade de hemotransfusão: se perca volêmica > 40%
7. Informar ao paciente o diagnóstico de hemorragia digestiva por possível ulcera
péptica.
8. Informar que precisa continuar hospitalizado para controle do quadro.
9. Solicitar endoscopia digestiva alta (paciente estável) /

Valdo Bertoldo
10. Indicar jejum nas primeiras 24 horas.
11. Omeprazol 80mg em bolus endovenoso.
12. Controle de diurese e sonda nasograstica.
13. Controle de glicemia e sinais gerais de 4/4 horas.

Valdo Bertoldo
Hemorragia Digestiva alta varicosa

Paciente de 40 anos atende ao serviço com quadro de vômitos com sangue e dor
abdominal.

Acolhimento:
1. Identifica-se como médico da UPA/ fala que será responsável pelo
atendimento da paciente.
2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Estado civil?
3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-
letro, G-licemia.)
Anamnese:
1. S – Sintomas: incido do quadro de vômitos? Quantas vezes? Que
quantidades? Qual a cor do sangue? Era com resto de alimentos?
Primeiro episódio?
Sintomas acompanhados: dor: tipo? Localização? Intensidade? Freqüência?
2. I- Histórico médico: antecedentes de úlceras? Doenças do
estomago? Antecedentes de H pylori? Doenças no fígado: hepatite
ou cirrose? Alguma doença no sangue?
3. M- Medicamentos: estava usando algum medicamento com
diclofenaco? Toma para alguma dor crônica? Fez algum tratamento
recentemente? Tabagismo?
4. P- Primeiro episódio:
5. L – Líquidos ingeridos: Café, álcool?
6. E- estresse
Exame físico:
1. Lava as mãos/ solicita autorização/
2. Buscar sinais de instabilidade: PA, FC, FR, STO2 (pode apresentar sinais
de hipotensão: rebaixamento do nível de consciência, pele fria, taquicardia
e hipotensão postural)
3. Exame físico de abdômen: a presença de dor abdominal grave com sinal de
defesa abdominal: indica que pode ser perfuração: deve ser excluído antes
da endoscopia. / Necessário procurar sinais de cirrose: que será positivo
4. Informou e solicitou autorização para realizar toque retal: descartar
hemorragia baixa.
Orientação e conduta:
1. Antes de qualquer abordagem na prova precisamos primeiro fazer as
principais correções hemodinâmicas.
2. Avaliar via aérea do paciente.
3. Indicar reposição volêmica solução cristalóide aquecida.
4. Solicitação de exames: hemograma, tipagem sanguínea,
coagulograma, função renal, função hepática.
5. Na suspeita de perfuração: solicitar Radiografia.
6. Avaliar necessidade de hemotransfusão: se perca volêmica > 40%

Valdo Bertoldo
7. Informar ao paciente o diagnóstico de hemorragia digestiva por varizes
esofágicas complicações da cirrose. Informar que precisa continuar
hospitalizado para controle do quadro.
8. Solicitar endoscopia digestiva alta (paciente estável) /
9. Indicar jejum nas primeiras 24 horas.
10. Omeprazol 80mg em bolus endovenoso.
11. Indicar terlipressina (vasoconstrictor esplênico)
12. Indicar norfloxacino 400mg
13. Indicar a partir do 5 dia propranolol.
14. Controle de diurese e sonda nasograstica.
15. Controle de glicemia e sinais gerais de 4/4 horas.

Valdo Bertoldo
Punção venosa Central
Realize o procedimento.
Preparo e posição do paciente:
1. Se apresente como médico responsável por realizar o procedimento.
2. Pergunte nome do paciente? Idade?
3. Explique o procedimento para o paciente e solicite autorização para realizar.
4. Se não houver contra-indicação posicionar na posição de trenderlemburg
(cabeça a – 15 graus) para aumentar o retorno venoso e reduzir o risco de
embolia a érea.
5. Manter o pescoço em hiperextensão. Colocando coxins sobre os ombros.
6. Rotação da cabeça em 45 graus para o lado contrário da punção
7. Posicionar-se atrás do paciente na cabeceira da cama.
8. Solicitar ajuda de uma profissional durante o procedimento.
9. Checar o material (cateter, agulha, seringa, dilatador, bisturi, guia, borboleta de
fixação) material de degermaçao.
10. Após checar posição/ material.
11. Mencionar paramentação
Punção:
1. Com uma das mãos palpe e desloque a artéria carótida comum para a direção
media.
2. Anestesie o sitio de punção com lidocaína 2% vasoconstrictor, tomando cuidado
de aspirar antes de injetar anestésico.
3. Conecte a agulha disponível no kit de punção e seringa, e introduza no ápice do
triangulo, formando um ângulo de 30 graus. Mantenha o bisel voltado para cima
e aponte a ponta da agulha na direção do mamilo ipisilateral, aspirando
suavemente.
4. Ao adentrar a veia você observara um sangue preenchendo a seringa.
Mantenha a agulha fixa com umas das mãos, enquanto retira a seringa, como
todo cuidado. Usando a outra mão após a retirada da seringa, obstrua a agulha
com o polegar da mão. (Para evitar embolia)
5. Agora introduza no interior da agulha o fio guia a parte curvada em forma de J.
(20cm)
6. Retire a agulha após a passagem do fio guia.
7. Com o bisturi realize uma pequena incisão 2cm na pele para facilitar a
passagem do alargador.
8. Introduza o dilatado em movimento circulares, inserindo a partir do guia.
9. Retire o dilatador.
10. Introduza o cateter sobre o guia, nesse momento continue segurando o guia
sobre a pele e puxe suavemente.
11. Teste de fluxo e refluxo.
12. Fixar com 2 pontos simples.
13. Curativo
14. Radiografia de tórax (posição do cateter: veia cava superior)

Valdo Bertoldo
Doença hemorroidal
Paciente de sexo feminino de 45 anos de idade atende ao serviço de consulta,
referindo que há 2 dias tem apresentado fezes com sangue.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui
do serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco
voltado sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar
no ombro da paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos:
explicar em linguagem clara para a paciente (evitar palavras: sintomas,
sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela
falar seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese das alterações nas fezes: quando notou esse
sangramento? Qual a cor das fezes? Que quantidade? Isso já
aconteceu alguma outra vez? O sangramento está relacionado com
o momento das evacuações?
2. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando
que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo
para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma
posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
3. Questionar se quando evacua nota a saída de alguma coisa? (além
de fezes claro)
4. Sintomas acompanhados: vômitos? Cor do vomito? Náuseas?
Febre? Perda de peso pensando em câncer?
5. Antecedentes patológicos: doenças do intestino? Divertículo?
Pólipos? Hemorróidas? Hta? Diabetes? Constipação? Cirurgias?
Alergias a medicamentos? Tomando alguma medicação?
6. Hábitos: álcool? Drogas? Tabagismo? Alimentação?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso
examinar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça
até a raiz das coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas (50%
podem apresentar instabilidade/ fazer antes de tudo estabilização do
paciente)
5. Solicitar realizar anuscopia e toque retal (se evidencia hemorróida grau 2)

Orientação e conduta:
1. Informar para o paciente o diagnóstico de hemorróida
2. Informar que não precisa solicitar outros exames para confirmar o quadro.
3. Informar que ele precisa tomar mais líquidos e alimento ricos em fibras (verdura,
legumes, cereais, arroz integral) / evitar comidas apimentas, chocolate.
4. Indicar emoliente fecal (óleo mineral)

Valdo Bertoldo
5. Indicar ducha higienizada em vez de papel higiênico.
6. Encaminhar para proctologista
7. Informa sobre sinais de alarmes (sangramento intenso, prolapso sem retorno,
dor intensa)
8. Marcar retorno
9. Esclarece dúvida e despede-se

Valdo Bertoldo
Exame Proctologico
1. Se apresentar ao paciente como responsável por realizar o procedimento.
2. Informar ao paciente sobre o procedimento e solicitar autorização.
3. Questionar se realizou o preparo antes (fosfonema 1 bisnaga 2 a 4 horas antes)
4. Informa ao paciente que se dirija até a maca onde será realizando o
procedimento, que retire toda a roupa e coloque a bata.
5. Solicitar que coloque em posição de Sims, genitopeitural depois e litotomia
6. Informar que realizara paramentaçao (lavagem de mãos, luvas de
procedimento, mascara, óculos)
Exame:
1. Estou realizando inspeção estática procurando (trombose hemorroidária,
abscesso, condiloma, orifício externo)
2. Estou realizando inspeção dinâmica: senhor solicito que realiza força como se
estivesse evacuando: estou procurando prolapso, papilas hipertróficas, pólipos.
3. Agora vou realiza a palpação:
Sem lubrificação: procurando abaulamentos, enduraçao e área dolorosa.
Com lubrificação: avaliando tônus muscular, sangue, mucos, pus e massas.
4. Agora vamos endoscopiar:
Anúscopia: entrada com lubrificante + fonte luminosa+ avaliar na retirada as
paredes do anus.
5. Informar ao paciente sobre o final do procedimento
6. Informar possíveis alterações.
7. Esclarece duvidas/ marca retorno/ despede-se

Valdo Bertoldo
Diverticulite aguda
Paciente de 55 anos atende ao serviço de emergência referindo quadro clinico
de dor abdominal intensa.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro
lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Como é a
característica da dor? Já sentiu essa dor antes? ( pode ter episódios
antigos)
2. Sintomas acompanhados: vômitos? Cor do vomito? Náuseas? Febre?
Perda de peso pensando em câncer?
3. Antecedentes patológicos: doenças do intestino? Divertículo? Pólipos?
Hemorróidas? Hta? Diabetes? Constipação? Cirurgias? Alergias a
medicamentos? Tomando alguma medicação?
4. Hábitos: álcool? Drogas? Tabagismo? Alimentação?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso
revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a
calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas
(50% podem apresentar instabilidade/ fazer antes de tudo estabilização
do paciente)
5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ palpação.
Investigar sinais de peritonite/ sinal de Blumberg/

Conduta e orientação:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames. (Hemograma e tomografia de
abdômen com contraste)
2. Informar que na fase aguda não pode solicitar colonoscopia.
3. Identificar na tomografia a imagem (abscesso pélvico)
4. Informar para o paciente o diagnóstico e complicações
5. Indicar que precisa ficar internado.
6. Indicar dieta zero/ soroterapia/ analgesia/
7. Indicar antibiótico (cefitriaxona + metronidazol)

Valdo Bertoldo
8. Indicar drenagem e solicitar avaliação pela equipe cirúrgica.
9. Informar sobre realizar colonoscopia de 4-6 semanas
10. Marcar retorno após colonoscopia.
11. Informa sobre sinais de alarme e retorno depois da alta.
12. Desfazer duvida/ despede-se.

Classificação de Hinchey
Estágio 1 Abscesso pericólico ou mesentérico
Estágio 2 Abscesso pélvico
Estágio 3 Peritonite purulenta generalizada
Estágio 4 Peritonite fecal generalizada

Peritonite: ATB + hidratação + laparotomia de urgência


Abscesso: ATB + Drenagem percutânea guiada por TC ou USG, Caso
abscesso > ou = 4 cm + cirurgia eletiva.
Fistula: ATB + Cirurgia eletiva com correção da fistula.

Valdo Bertoldo
Cateter vesical
Realize o procedimento:
1. Se apresentar como médico responsável por realizar o procedimento (
bom dia eu sou o Dr/a, que vou realizar o procedimento)
2. Seu nome, idade e profissão.
3. Explicar o procedimento ao paciente e solicitar autorização
4. Pedir ao paciente que se direciona até a maca.
5. Vou checar o material (luvas de procedimento, campos, gazes, luvas
esterilizes, solução dergermante (iodo povidona), cateter, lubrificante,
anestésico tópico, 2 seringas de 10 e 20, água destilada para inflar o balão
e um sistema coletor de urina)
6. Escolher o cateter (foley 16-18 homem/ 14-16 na mulher) se hiperplasia
prostática foley 20-24/ hematúria maciça foley de 22-24.
Técnica: (a técnica é diferente para home e mulher) vamos realizar a do homem:
Momento não estéril: somente acontece no homem.
1. Mencionar lavagem de mãos e paramentaçao com luvas de procedimento.
2. Mantenha o paciente em decúbito dorsal. Parte intima do paciente desvestida
3. Preparar a seringa com anestésico em gel (seringa de 10 ml)
4. Vamos retrair o prepúcio do paciente e realizar uma tração cranial do pênis com
a mão não dominante deixando o pênis num ângulo de 90 graus com o corpo.
5. Introduzir 10 a 20 ml de lidocaína em gel no pênis (mantenha o pênis nessa
posição por alguns minutos, tapando orifício para não esvaziamento do gel).
(Esse procedimento reduz o incomodo e promove dilatação ureteral)
6. Retirar luvas de procedimento.
Técnica estéril: no homem e mulher
1. Paramentaçao com luvas estéreis.
2. Montar a mesa: colocar campo estéril na mesa/ e material depois na mesa sobre
o campo estéril (cuba rim, pinça, gaze, seringa, cateter, coletor, campo
fenestrado)
3. (Testar e preparar o material: a água precisa já deixar preparada na seringa, a
gaze já precisa deixar embebecida e na pinça, testar o balonete e conectá-lo no
coletor). Por que fazer isso antes? Por que uma das mãos você não poderá mais
usar para isso depois de iniciado o procedimento.
4. Iniciar procedimento:
Colocar o campo e expor a glande (não precisa realizar limpeza de testículos e
região inguinal) é o único procedimento médico onde se coloca o campo antes
de degermar.
Pedir degermante e degermar (somente região da glande)
Iniciar inserção do cateter, Inserção até o fim do cateter.
Insuflar o balão com 10 ml de água estéril.
Tracionar o cateter, reposicionar prepúcio e fixar.

Hérnia Inguinal

Valdo Bertoldo
Paciente de 36 anos de idade queixa de sensação de peso na região inguinal
direita, acompanhado de dor moderada aos esforços.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a,
aqui do serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco
voltado sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível
tocar no ombro da paciente. Lembrar sempre que falar termos
médicos: explicar em linguagem clara para a paciente (evitar
palavras: sintomas, sinais, síndromes, exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que
ela falar seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor?
Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa
dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum
medicamento ou alguma posição? Como é a característica da
dor? Já sentiu essa dor antes?
2. Notou aumento de volume na região da virilha (inguinal), notou
alguma massa no testículo? Notou alguma das duas alterações
quando realiza esforço físico?
3. Sintomas acompanhados: vômitos? Cor do vomito? Náuseas?
Febre? Perda de peso pensando em câncer?
4. Antecedentes patológicos: doença do pulmão? Doenças do
intestino? Hta? Diabetes? Constipação? Cirurgias? Alergias a
medicamentos? Tomando alguma medicação?
5. Hábitos: atividade física, tabagista, alcoólicos? Hábito intestinal?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico. (Preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
3. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem.
4. Pedir que realizasse manobra de valsalva em pé e verifique a presença de
hérnias na parede abdominal, na região umbilical. E revisar região inguinal.
5. Pedir que o paciente suba até a maca que se deite e realiza novamente a
manobra de valsalva e revisar abdômen, região umbilical, região inguinal.
6. Realizar manobra de introdução do dedo na região inguinal (polpa do dedo:
direta/ ponta do dedo: indireta)
7. Revisar região testicular (procurando diagnóstico diferencial)
8. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC.

Conduta e orientação:
1. Explique o paciente o diagnóstico de hérnia inguinal e fale se direta ou indireta.
(Como se uma janela da parede da barriga que tinha que se fechar no
nascimento continua aberto e deixa que passe coisa pela janela que não podem
passar)
2. Indicar medicamento para dor (dipirona)

Valdo Bertoldo
3. Explique a necessidade não realizar atividade física forçada devido às
complicações
4. Orientar sinais de alarme (dor intensa, alterações na cor da pele no local,
aumento do volume)
5. Explica que a resolução do quadro é somente cirúrgica/ que é uma cirurgia
eletiva que não precisa ser imediatamente devido o quadro estável do paciente)
6. Encaminhar paciente para cirurgião geral.
7. Esclarece dúvidas marcar retorno, despede-se.

Colecistite

Valdo Bertoldo
Paciente de 30 anos de idade atender ao serviço de emergência referindo
quadro clínica de dor abdominal intensa e vômitos.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo?Qual a intensidade de 1 a 10? Essa
dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou
alguma posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
(dor aguda que dura mais de 6 horas) dor irradia para ponta da escapula
direita.
2. Investigar vômitos: quanta vez vomitou? Qual a cor do vomito? Era com
restos de alimentos? Eram procedidos de náuseas?
3. Investigar sintomas acompanhados: febre, escalafrios, dor de cabeça,
diarréia? (Apresenta febre) alterações na cor das fezes e urina ( colangite)
4. Antecedentes patológicos: doenças no intestino, antecedentes de cálculo
na vesícula, hta, diabetes
5. (Fatores de risco importante: obesidade, perda de peso brusca, gravidez,
multiparidade, uso de ACO).
6. Hábitos: atividade física, álcool, drogas, alimentação?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas (febre com calafrios). NÃO TEM ICTERICIA.
5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ palpação.
Investigar sinais Murphy: parada súbita da inspiração profunda enquanto e
palpado o ponto cístico.
Orientação e conduta:
1. Solicitar USG de abdome (identificar a presença de espessamento de parede e
sombra acústica, com presença de cálculo)
2. Solicitar hemograma, PCR, FA, TGO, ( leucocitose de ate 15.000 se maior que
isso pensar em complicações)

Valdo Bertoldo
3. Informar para paciente o diagnóstico de colescistite aguda litiásica (na vesícula
existe como pedra e isso está obstruindo a saída de liquido da vesícula e está
causando todo esse quadro em você)
4. Informa para a paciente que ela precisa ficar internada e vai indicar internação.
5. Dieta zero/ analgésicos/ hidratação venosa.
6. Indicar antibióticos ( ceftriaxone + metronidazol)
7. Informar à paciente que ela precisa realizar cirurgia para resolução do quadro
(colescistectomia videolaparoscopica) tranqüilizar paciente. Investigar presença
de familiares.
8. Informa que a vesícula depois precisa ir para estudo histopatológico.
9. Que ela precisa retornar para retirada de pontos/ e com resultado do exame.
10. Orientar cuidado com a ferida: que retorna em caso de dor intensa, febre..
11. Desfazer duvida e despede-se

Colelitiase assintomático: indicação de cirurgia


Vesical em porcelana
Calculo >2,5cM
Pólipos de alto risco (> 60 anos, >1 cm, evidencia de crescimento pela USG)
Anemia falciforme

Valdo Bertoldo
Colangite aguda
Paciente de 50 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de
dor abdominal intensa, febre e tem notado cor amarela da pele.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa
dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou
alguma posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
2. Investigar febre: início? Horário mais comum? Ela vai e volta? Tomou
algum remédio? Tem escalafrios antes, durante ou depois?
3. Quando notou alterações na cor da pele? Primeira vez que isso acontece?
Alterações na cor das fezes? Perda de consciência?
4. Investigar diagnostico diferencial: viajou para algum lugar recentemente?
Tem alguém na casa com os mesmos sintomas? Tem dor de cabeça? Dor
nas costas? Dor nas articulações? Dor na panturrilha? Vômitos com
sangue?
5. Antecedentes patológicos: doenças no fígado? Doenças na vesícula? Hta?
Diabetes? Doenças no coração? Internações anteriores? Uso de algum
medicamento? Alergias?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas. TEM ICTERICIA + DOR ABDOMINAL + FEBRE.
5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ palpação.
Investigar sinais Murphy: parada súbita da inspiração profunda enquanto e
palpado o ponto cístico.

Conduta e orientação:
1. Informar que precisa solicitar USG / Hemograma, PCR, bilirrubina, FA/GAMA
GT/ ALT.
2. Informar para a paciente o diagnóstico de Colangite aguda. “Clássica”
3. Indicar internação/ questionar presença de familiares?

Valdo Bertoldo
4. Dieta zero
5. Estabilização clinica se necessário
6. Analgesia
7. Descompressão gástrica (sonda nasogastrica)
8. Antibiótico (ampicilina + sulbactan)
9. (Descompressão eletiva após melhora da febre e leucocitose)

Valdo Bertoldo
Isquemia Mesentérica
Paciente de 60 anos atende ao serviço de emergência referindo quadro clinico
de dor abdominal intensa de início brusco.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa
dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou
alguma posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
2. Sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos, diarréia, constipação,
alterações na cor das fezes e urina?
3. Tríade clássica (dor abdominal + diarréia + fonte emboligênica)
4. Antecedentes patológicos: infartos recentes, fibrilação atrial, hipertensão,
diabetes? Toma algum medicamento? Tem alguma alergia?
5. Hábitos: álcool, drogas, atividade física, condições de moradia?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ palpação. (Exame inespecífico)
5. Investigar sinal de lenander reverso (temperatura retal < temperatura axilar)

Conduta e orientação:
1. Solicitar arteriografia ou angiotomografia computadorizada. (Identificar
interrupção abrupta do contraste)
2. Solicitar hemograma, amilase, lípase, eletrólitos, lactado e desidrogenasse.
3. Informar o diagnóstico de isquemia mesentérica. (o sangue não está
conseguindo chegar nas partes do intestino)
4. Informar para o paciente que ele precisa ficar hospitalizado. Questionar
familiares? Informar a gravidade do caso.
5. Dieta zero/ hidratação/ correção dos distúrbios.
6. Indica a necessidade de anticoagulaçao (heparina) + antibiótico.
7. Indicar cirurgia de urgência.
8. Desfaz dúvidas e orientações aos familiares.

Valdo Bertoldo
Hiperplasia prostática benigna
Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro de dificuldade
para urinar há mais ou menos 4 dias.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar a queixa: quando iniciou essa dificuldade para urinar? A primeira
vez que apresenta esse quadro?
2. Investigar sintomas obstrutivos: realizar esforço quando vai urinar? A urina fica
em gotas? O jato é fraco? Sente que não urinou tudo? Tem retenção de urina?
3. Investigar sintomas irritativos: urina muito a noite? Tem dor na região supra
púbica? Tem urinado muitas vezes?
4. Questionas sintomas acompanhados: dor na região das costas? Febre?
Náuseas? Vômitos? Alterações na cor da urina?
5. Antecedentes patológicos: hipertensão, diabetes? Doenças na próstata? Toma
algum medicamento como betabloqueador? Tem alguma alergia?
6. Antecedentes familiares: de câncer de próstata? De hiperplasia prostática
benigna
7. Hábitos: álcool, drogas, atividade física, condições de moradia?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a me autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ palpação. (Exame inespecífico)
5. Realizar toque retal: avaliar na próstata: Tamanho, esfregaço, consistência,
oscilação. (Aumento do tamanho da próstata >20 gramas)

Conduta e orientação:
1. Informar que precisa solicitar exames complementares: EAS/PSA: <4 de
maneira em geral, depende da idade do paciente outros valores/ USG da
próstata/ uréia e creatinina.
2. Citologia deve ser solicitada sempre que tiver sintomas irritativos/ ou tabagista
devido ao risco de câncer de bexiga.

Valdo Bertoldo
3. Informa para o paciente o diagnóstico de hiperplasia prostática benigna
4. Avaliar escala IPSS (Escore internacional de sintomas prostático) avalia
gravidade sintomatológica/ e conduta.
5. IPSS Baixo < ou = 20 Terapia farmacológica
6. Inibidor do 5 Alfa redutase (IPSS 8-19) (reduz tamanho da próstata) para
sintomas obstrutivos.
7. Inibidor do alfa 1 adrenérgico (IPSS <20) (reduz tonos prostático) bom para
sintomas irritativos
Obs.: pode se associar as 2 drogas. (IPASS >20)
8. Encaminhar para o serviço especializado.
9. Se possível realizar micção Sentado.
10. Evitar liquido antes de deitar
11. Redução de café, álcool.

Valdo Bertoldo
Nefrolitiase com Hidronefrose
Carlos de 32 anos atende a emergência referindo dor lombar à direita de início há três
horas com irradiação para bolsa escrotal.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor
está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma
posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
2. Sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos, diarréia, constipação,
alterações na cor das fezes e urina? (Podem estar presente sinais
autonômicos: náuseas, vômitos, sudorese, taquicardia e hipertensão)
3. Antecedentes patológicos: cálculo renal anterior? Gota? Diabetes?
4. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, baixa ingestão de liquido, dieta rica em
proteínas, alta ingestão de refrigerante?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ palpação.
Identificar punho percussão de flancos positiva (sinal de Giordano-
hidronefrose)

Conduta e orientação:
1. Informar que (precisa solicitar alguns exames: EAS, TC de abdômen padrão
ouro)
2. Identificar a presença de cálculo renal e hidronefrose.
3. Informar para o paciente que precisa ficar hospitalizado.
4. Indicar dieta zero/ soroterapia moderada.
5. Analgesia escalonada (AINES/ se não melhorar + OPIOIDES)
6. Indicar cateter de duplo J
7. Explica procedimento e solicita autorização do paciente.
8. Informar que em caso de complicação retorno (febre, dor intensa)
9. Marcar retorno para retirada do cateter.

Valdo Bertoldo
10. Esclarece dúvidas/ despede-se.

Adendo: calculo < 5mm devem ser apenas observados.

Valdo Bertoldo
Câncer de Pâncreas
Paciente de 65 anos, atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de perda
de peso a mais ou menos 6 meses com dor abdominal, tem notado que está muito
amarelo.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa
dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou
alguma posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
Ela é continua?
2. Investigar perda de peso: se sabe quantos quilos perdeu? Como está se
alimentando? Está fazendo alguma privação de alimentos?
3. Investigar coloração da pele: quando notou essas alterações? Se vem
piorando com os dias? Teve alterações na cor das fezes e da urina?
Primeira vez que acontece?
4. Investigar sintomas acompanhados: febre, vômitos, diarréia?
5. Antecedentes patológicos: doenças hepáticas HA, HB, HC, hipertensão,
diabetes?
6. Antecedentes familiares: câncer de vesícula, câncer de fígados, câncer de
pâncreas, doenças hepáticas?
7. Vacinas em dias?
8. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação, atividade física?
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ palpação.
Vesícula de courvoisier: vesícula palpável indolor.

Orientação e conduta:
1. Informou que precisa solicitar alguns exames (tomografia computadorizada de
abdômen: lesão hipodensa)
2. Solicitou CA 19.9
3. Iniciou protocolo SPIKES.
4. Encaminhou para serviço especializado.

Valdo Bertoldo
Câncer gástrico

Paciente de 55 anos atente ao serviço de consulta, referindo perda de peso, sensação


de saciedade precoce e dor abdominal.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando
que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1
a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum
medicamento ou alguma posição? Como é a característica da dor? Já
sentiu essa dor antes? Ela é continua?
2. Investigas saciedade precoce: que quantidade consegue comer?
Quando iniciou o quadro?
3. Perda de peso: se sabe quantos quilos perdeu? Como está se
alimentando? Está fazendo alguma privação de alimentos?
4. Investigar sintomas acompanhados: dor ao passar alimentos? Vômitos?
Febre? Diarréia?
5. Investigar síndromes paraneoplasica: acantose nigrans/ ceratose
seborreica, dermatomiosite.
6. Antecedentes patológicos: ulcera gástrica? Ulcera duodenal? Cirurgia
gástrica previa? Diabetes? Hta? Anemia perniciosa, H pylori,

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas (pálida pode ter presença de anemia). Solicitar realizar exame
direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação.
5. Solicitar palpação de linfonodos: supra clavicular, axilar.

Conduta e orientação:
1. Informar que precisa solicitar exames complementares. (Solicitar EDA com
biopsia, escovado e citologia do lavado gástrico) hemograma.
2. Protocolo SPIKES (Informar o diagnóstico de Câncer gástrico)
3. Encaminhar para serviço especializado.
4. Marca retorno e esclarece dúvidas.

Valdo Bertoldo
Valdo Bertoldo
Ulcera de pressão

Durante uma visita domiciliar um paciente de 70 anos de idade acamado,


acompanhado da esposa referindo ferimento na região sacra.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço da unidade que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Cumprimentar a esposa do paciente. (Questionar nome, idade e profissão)
4. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
5. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar ferimento na região sacra: quando notou o ferimento? Se a primeira
vez? Ele está sendo movimentando no leito? A cada quanto tempo?
2. Questionar sintomas acompanhados: febre, escalafrios, vômitos?
1. Investigar doenças do paciente: diabetes, demência, insuficiência vascular,
hta? Questionar se está tomando as medicações? Pedir para mostrar se
possível?
2. Questionar sobre alimentação: quantas vezes se alimentam, o que está
comendo, se está oferecendo água para o paciente?
3. Questionar história vacinal? Cartão do idoso?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza?
2. Vou lavar minhas mãos.
3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas (pálida pode ter presença de anemia). Solicitar realizar exame
direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação.
4. Examinar região sacra: identificar úlcera sacra grau 1

Condutas e orientação:
1. Informar que o paciente tem uma úlcera sacra. Que isso pode ser devido a não
mobilização do paciente no leito. Não julgar esposa ou cuidadora.
2. Informar que não precisa realizar nem um procedimento (desbidramento)
3. Informar que precisa mudar o paciente de posição a cada 2 horas.
4. Se possível utilização de apoios que vão diminuir a pressão sobre a região
(colchão em caixa de ovo ou assentos infláveis)
5. Evitar fricção de tecido.
6. Usar cremes hidratantes.
7. Explicar tudo para familiares e cuidadores.
8. Se necessário realizar curativos e visitar domiciliares.
9. Marcar retorno ambulatorial para acompanhamento.
10. Desfaz duvidas e orienta paciente e cuidador.

Valdo Bertoldo
Tratamento:
Estagio 1- É o alerta que uma lesão mais grave pode ocorrer. Cuidados locais +
revisão de medicas de prevenção.
Estagio 2- desbidramento e avalição de infecção + cuidados gerais + cuidado locais
Estagio 3- desbidramento e avalição de infecção + cuidados gerais + cuidado locais –
avaliação cirúrgica.
Estagio 4- desbidramento e avalição de infecção + cuidados gerais + cuidado locais –
avaliação cirúrgica.

Valdo Bertoldo
Celulite
Paciente atende ao serviço de emergência referindo febre ha mais ou menos 3 dias,
dor na perna direita.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar febre: início, duração, mediu com termômetro, escalafrios, tomou
algum remédio?
2. Investigar dor na perna: iniciou da dor, localização? Notou alteração na cor
perna, tem calor no local da perna, teve algum ferimento no local, picada de
inseto? Primeira vez que apresenta esse quadro?
3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, diarréia?
4. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças venosas, trauma no local?
Medicamentos? Alergias?
5. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, hábitos de vida, alimentação?
6. Critérios de gravidade: > 60 anos, acometimento facial, imunossupressão,
sinais de sepse, resistência ao tratamento ambulatorial.

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/ a você autoriza?
2. Vou lavar minhas mãos.

Valdo Bertoldo
3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele. Solicitar
realizar exame direcionado de membros: identificar na foto (placas com eritema,
bordes mal definidos, dor local e calor local) não supurada.

Conduta e orientação:
1. Informar o diagnóstico de Celulite leve (maioria dos casos) explicar ao paciente.
2. Informar que não precisa de exames complementares.
3. Curativo:
Informar paramentação.
Informar que vai limpar com solução fisiológica.
Informar lavagem com anti-séptico e sabão (questionar alergia antes)
Informar a remoção de fibrinas e sujeiras.
Informar oclusão com gases secas e esparadrapo.
4. Indicar antibiótico (cafalosporina de primeira)
5. Orientar curativo diário
6. Orientar compressas mornas se necessário (alguns lugares falam fria)
7. Questionas história vacinas (prescrever antitetânica)
8. Informar sinais de gravidade (febre intensa, diminuição da urina, drenagem
purulenta.
9. Indicar elevação do membro.
10. Retorno/ esclarece duvidas e despede-se.

Valdo Bertoldo
Erisipela

Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta referindo febre, dor intensa na


perna direita, e queimação no local.

Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela
falar seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar febre: início, duração, mediu com termômetro, escalafrios, tomou
algum remédio? (Febre alta)
2. Investigar dor na perna: iniciou da dor, localização? Notou alteração na cor
perna, tem calor no local da perna, teve algum ferimento no local, picada de
inseto? Primeira vez que apresenta esse quadro? (Surgimento agudo)
3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, diarréia, prurido local e
queimação.
4. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças venosas, trauma no local?
Medicamentos? Alergias?
5. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, hábitos de vida, alimentação?
6. Critérios de gravidade: > 60 anos, acometimento facial, imunossupressão,
sinais de sepse, resistência ao tratamento ambulatorial.

Valdo Bertoldo
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza?
2. Vou lavar minhas mãos.
3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele. Solicitar
realizar exame direcionado de membros: placa eritematosa bem delimitada,
endurecida, dolorosa e quente.

Conduta e orientação:
1. Informar o diagnóstico de erisipela.
2. Informar que o paciente precisa ficar internado. Solicita presença de familiares
3. Indicar medicamento para febre.
4. Indicar antibiótico (penicilina 600.000u 12/12 horas ou ceftriaxone 1 gramo
12/12 horas EV)
5. Indicar elevação do membro.
6. Esclarece dúvidas e despede-se.
7. Profilaxia em caso de repetição (PNC BZT 1.200.000U IM 4 semanas)

Valdo Bertoldo
Obesidade
Paciente atende ao serviço de consulta para consulta, refere que deseja
realizar cirurgia para perde peso.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Investigar a paciente por que o desejo de realizar cirurgia para perde peso? O
que está acontecendo com ela? Se ela já tentou realizar algum tratamento com
remédio? Qual o peso atual dela? Se já fez acompanhamento com
nutricionista? Se ela já constou alguma vez com esse problema?
2. Investigar sintomas acompanhados: insônia? Sentido tristeza? Dores no
corpo? Acorda a noite com falta de ar?
3. Investigar comorbidades importante no caso: diabetes, apneia do sono, Hta,
dislipidemia, doenças coronarianas, angina, ICC, AVC, fibrilação atrial, asma
grave, hérnia de disco, SOP, depressão, infertilidade?
4. Antecedentes familiares: alguém com obesidade, diabetes, hta, problema de
colesterol?
5. Hábitos: atividade física, álcool, drogas, toma algum medicamento? Tem
alguma alergia?

Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza?
2. Vou lavar minhas mãos.
3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/
circunferência abdominal/ pele e mucosas.
4. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/
percussão/ Palpação.
5. Investigar achados que indicam causa secundaria: bócio de tireóide, estrias
violáceas – fraqueza muscular (cushing) / acne, hisurtismo, (SOP)
< 18,5 Desnutrido
18,5-24,9 Peso Ideal
25-25,9 Sobrepeso
30-34,9 Obesidade Grau 1
35-39,9 Obesidade Grau 2
= 40 Obesidade Grau 3 ( Obesidade
Mórbida

Valdo Bertoldo
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames para a paciente: hemograma,
glicemia, TSH, perfil lipídico, perfil renal, perfil hepático, ácido úrico.
2. Informa para a paciente o diagnóstico de obesidade mórbida.
3. Informar que ela tem indicação e cirurgia / mais somente depois de uma
avaliação poderá saber se ela pode fazer a cirurgia.
• Falha dietética por mais de 2 anos.
• Estabilidade psiquiátrica
• Ausência de álcool e drogas
• Conhecimento da cirurgia e seqüelas.
• Motivação individual
• >18 anos <16 com autorização dos pais.
4. Precisa fazer um acompanhamento multidisciplinar. (Depois de todas as
avaliações podermos marcar a cirurgia, não podemos falar uma data
especifica)
• Cirurgião de formação especialista
• Endocrinologista
• Psiquiatra
• Nutricionista
• Psicólogo
5. Orienta atividade física/ dieta saudável
6. Marca retorno e despede-se.

Valdo Bertoldo
Queimadura
Paciente de 24 anos de idade, com 70 kg, com queimaduras pelo corpo, chega a UPA
trazido pelo marido. Acidentou-se ao jogar álcool na churrasqueira.
1. Apresentar-se como médico responsável por realizar os cuidados do paciente
(Bom dia, eu sou Dr./a fulano que será responsável pelo atendimento).
2. Vou lavar minhas mãos e me paramentar nesse momento.
3. Indica interrupção do processo de queimadura (remover roupas, lavar com
água corrente, cubra as lesões com tecidos secos e estéreis.
4. Agora vamos iniciar o ABCDE
Avaliação primaria
5. A
• Vou verificar a permeabilidade da via aérea? Senhor/a tudo bem?
Tentar ver se paciente responde. (Rouquidão ou estridor)
• Verificar Chamusca mento, queimadura de vibrias nasais, expectoração
com secreção carbonácea.
• Intubação?
6. B
• Verificou padrão respiratório (freqüência respiratória e saturação)
• Pode estar comprometido por queimaduras extensas de tórax.
• Ofertar oxigênio por cateter nasal a 2-3L por minuto.
7. C
• Verificar PA/FC/FR/PULSO/FONESE.
• Indicar punção venoso de 2 acesos periféricos calibrosos e início de
hidratação volêmica. (Ringer lactato)
8. D
• Consciente? (Maioria não fala nada dessa parte/ já pula para E)
9. E
• Retirar a roupa do paciente
• Retirar adornos (jóias, anéis, relógio)
• Verbalizar a temperatura da sala de 28-32 graus.
Avaliação secundaria
10. Anamnese:
Ambiente, local, cena
Medicamentos
Passados médico
Líquidos ingeridos e alimentos
Alergias
11. Avaliação da queimadura:
• Estimar o grau da queimadura (1-2-3 graus)
• Estimar a extensão pela forma de Wallace/ regra dos 9 (falar para o examinado
a aera de superfície queimada?)
• Vamos iniciar tratamento de acordo com a área queimada:
▪ Regras de Parkland (ml) 2 ou 4 ml x peso x SCQ ( intensivão
cirurgia página 114/2016)

Valdo Bertoldo
▪ 50% nas primeiras 8 horas
▪ 50% nas últimas 16 horas
• Orientou a passagem de sonda foley para controle de diurese (0,5 a 1 ml/kg
hora)
12. Indicou analgesia (dipirona ou morfina)
13. Orientou internação ou transferência para centro de queimado:
Queimadura de 2-3 grau >10% área queimada
Queimadura de 3 grau em qualquer idade ou tamanho da queimadura
Lesão por inalação
14. Indicou exames complementares: hemograma, gasometria, função renal,
coagulograma, tipagem sanguínea, albumina sérica, glicemia.

15. Indicar profilaxia de tétano nas primeiras 24 horas.


16. Informar ao paciente sobre o seu quadro e a gravidade.
17. Questionar familiares ou alguém para comunicar? Explica quadro a familiares.
18. Esclarece duvidas, despede-se/ marca retorno.

Valdo Bertoldo
Sutura
Paciente atende ao serviço de emergência referindo que estava cortando umas coisas
no trabalho quando se feriu na região do braço.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.

Anamnese:
1. Questionar quando aconteceu? Se passou alguma coisa? Se alguém mais se
cortou? Quantidade sangue perdido?
2. Sintomas acompanhados: dor, perda de consciência, mal-estar?
3. Investigar situação vacinal e está com o cartão de vacina?
4. Antecedentes patológicos: diabetes, hta, doenças no sangue?
5. Hábitos: álcool, drogas, atividade física, condições de trabalho e moradia?
Alergia alguma matéria de limpar feridas?
Exame físico:
1. Informar ao paciente que precisa ver a lesã, por favor, que ele suba até a
maca.
2. Nesse momento lavo minhas mãos, vou aquecer e me paramentar.
3. Identificar característica: ferimento contuso de mais ou menos 5 cm, com
profundidade de 2cm, em região anterior do brado, com sangramento ativo.
4. Informar ao paciente que precisa realizar alguns pontos na lesão que não vai
causar dor, que vai ser com anestesia. Questionar se ele autoriza?
Procedimento:
1. Informar que está lavando as mãos e realizando paramentaçao/ gorro,
mascara, óculos e luvas de procedimento.
2. Solicitar material necessário para sutura.
3. Com pinça kelly e gaze (realizar limpeza dos bordes da ferida, em círculos,
com solução degermante (clorexidina) não deixar cair dentro da ferida. Pode se
usar solução salina.
4. Infiltra anestésico no borde da ferida pela parte integra (lidocaína 2% 4,5 mg x
kg dose máxima 31,5ml) / aspirar a agulha sempre e infiltrar.
5. Agora vou realizar lavagem da lesão com solução fisiológica abundante ou
água corrente. (Usando seringa de 50 ml)
6. Agora vou trocar minhas luvas de procedimento por luvas estéreis.
7. Vou colocar agora o campo estéril/fenestrado sobre o local.

Valdo Bertoldo
8. Agora vou realizar exploração (com uma pinça kelly realizar a exploração
buscando a presença de corpo estranhos. Também com auxílio do bisturi retira
todo o tecido necrótico.
9. Agora a ferida está pronta para realização da sutura:
Escolher o fio.
Realizar sutura com a técnica correta de simetria, profundidade. Realizar ponto
simples.
Não pegar agulha com a mão.
Não passa ponto direto
Apertar com 3 semi-nós.
Cortar virando a tesoura.
10. Realizar um curativo oclusivo.
Orientação e cuidados locais:
1. Informar que precisa manter o ferimento seco por 12-24 horas.
2. Depois descobrir o local e deixar descoberto.
3. Informar que não precisa tomar antibiótico
4. Indicar vacina antitetânica se for necessário.
5. Informar que precisa retornar com 7 dias para retirada de pontos.
6. Orientar sinais de alarme (dor intensa, saída de liquido amarelo, dor intensa,
febre) retorno imediato
7. Questiona a necessidade de atestado médico?
8. Desfaz duvidas, marca retorno e despede-se.

Fios de sutura
Absorvível Inabsorvível
CATGUT: Natural e multifilamento. NYLON/ sintético e monofilamentar
Para ginecologia, buco maxilar e Pele e fixar drenos
subcutâneo.
POLIGLACTINA: VICRIL POLIPROPILENO: PROLENE
Ginecologia e urologia Sintético e monofilamentar
Vascular, aponeurose, diagrama...
POLIDIOXANONA: PSD ALGODAO
Bom pra tudo. Sintético e multifilamentar
Ligadura vascular

Tétano:

Valdo Bertoldo
Abdômen agudo perfurado
Paciente de 40 anos atende ao serviço de emergência referindo quadro clinico de dor
abdominal de início súbito.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor
está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma
posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes? Ela é
continua?
2. Acalmar o paciente, falar que vai ficar tudo bem. Mais que ele precisa ajudar
você, ficando calmo para poder examinar.
3. Investigar sintomas acompanhados: Vômitos? Febre? Diarréia? Constipação?
4. Antecedentes patológicos: antecedentes de ulceras, gastrite, doenças na
vesícula, divertículos, hérnias, hemorróida, hta, diabetes, artrose, doenças
articular? Usando algum medicamento para dor?
5. Hábitos: uso de álcool, drogas, atividade física, alergias?
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas.
Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/
palpação. (Blumberg positivo + / defensa abdominal)
Realizar toque retal.
Conduta e orientação:
1. Informar que precisa solicitar rotina de abdômen agudo/ hemograma/ grupo
sanguíneo/ função renal e hepática.
2. Identificar na radiografia a presença de pneumoperitoneo (estou vendo na
radiografia a presença de pneumoperitoneo...lembrar de falar tudo aqui,
verificando nome...penetração...)
3. Informa para o paciente o diagnóstico de abdômen agudo perfurado possível
causa....

Valdo Bertoldo
4. Indica internação hospitalar/ solicita presença de familiares/ informa a gravidade
do caso.
5. Informa que vai medicar com analgésicos.
6. Indica hidratação com solução cristalóide.
7. Sonda nasogastrica.
8. Controle de diurese e temperatura.
9. Explica ao paciente que ele precisa entrar para cirurgia/ laparotomia
exploradora.
10. Solicita avaliação por cirurgião.
11. Esclarece suas dúvidas, despede-se;

Valdo Bertoldo
Aneurisma da Aorta abdominal
Etiologia:
Degenerativo 90%
Inflamatório
Trauma
Congênito
Fatores de risco:
Idade > 50 anos
Homem
Tabagismo
Hta
Hipercolesterolêmia
Sintomas:
Tumoração abdominal
Dor abdominal
Sensação de pulsação na região abdominal
Dor lombar
Diagnostico:
Eco- Dopller
Tratamento:
Betabloqueador
Estatinas
AAS (Aterosclerose associado)
Cirurgia:
Aneurisma sintomático
Aneurisma assintomático que cresce >5mm em 6 meses.
Maior 5cm mulher
Maior que 5,5 homens

Valdo Bertoldo
Oclusão Arterial Aguda
Diminuição súbita da perfusão do membro
Etiologia:
Trauma: contuso, penetrante, iatrogênico
Trombose
Embolia: FA, IAM,
Sintomas:
6P
Paralisia, parestesia, palidez, dor, pulso ausente
Diagnostico:
USG Doppler
Tratamento:
Anticoagulação
Aquecer membro.

Valdo Bertoldo
Ulcera péptica
Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de dor
abdominal após se alimentar.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr/a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa
dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou
alguma posição? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes?
Ela é continua?
Péptica: dor noturna/ 2 ou 3 horas depois das refeições
Gástricas: mais associada a náuseas, piora com alimento.
2. Sintomas acompanhados: desconforto epigástrico, queimação epigástrica,
plenitude pós prandial?
Outros: náuseas, vômitos, febre, diarréia, alterações na cor das fezes.
3. Investigar sinais de alarme: emagrecimento, sangramento gastrointestinal,
disfagia, odinofagia, massa palpável, história familiar de câncer?
4. Antecedentes patológicos: diabetes, hipertensão, H. pylori, uso de
medicamento para dor crônica.
5. Antecedentes familiares: de doenças do estomago, câncer gástrico,
diabetes, hta?
6. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, atividade física, alimentação, condições
de moradia, alergias?
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o
senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das
coxas/ utilize o biombo.
2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem
3. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas.
Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/
palpação. (sensibilidade palpatória ao epigástrio)

Conduta e orientação:
1. Informa que precisa solicitar EDA (indicado para 45/55 anos, com sinais de
alarme, refratário ao tratamento, sempre biopsia ulcera gástrica)
2. Investigar H. pylori (teste rápido de uréase quem vai faze EDA/ quem não vai
solicitar sorologia Elisa).

Valdo Bertoldo
3. Informa para a paciente o diagnóstico de úlcera péptica (gástrica ou duodenal) e
H. pylori (questionar se não estava tomando omeprazol ou ranitidina antes pode
dar falso positivo) lembrar de suspender de 7-10 dias antes da EDA.
4. Indicar omeprazol 20mg para doença ulcerosa pépticas.
5. Se H. Pylori (omeprazol 20mg 12/12 horas – Claritromicina 500mg 12/12 horas
– Amoxicilina 1g 12/12 horas. Tempo mínimo de 7 dias) e omeprazol por
mínimo 4 semanas.
6. Informa que a paciente precisa evitar (Antiinflamatórios, álcool, cigarro)
7. Marca retorno para acompanhamento:
Se úlcera gástrica: repetir EDA
Controle de cura de H. pylori (se foi diagnostico com EDA: teste respiratório da
uréase/ se foi com sorologia: teste de uréase e histologia.
8. Esclarece dúvidas/ despede-se.

Valdo Bertoldo
Punção venosa periférica
Realiza o procedimento:
1. Bom dia tudo bem, eu sou o Dr./a, que vou realizar o procedimento.
2. Seu nome? Idade? Profissão? O que vamos fazer é uma punção de uma veia.
Você autoriza a realizar o procedimento.
3. Vou pedir para você se direcionar até a maca (ou paciente já deitado)
4. Vou checar e separar o material (jelco tamanho 14 a 22 quando maior a
numeração menos calibre/garrote/ material de anti-sepsia / luvas de
procedimento/ material de fixação)
5. Pode se realizar uma palpação da veia desejada antes (nunca escolher local de
dobra)
6. Agora vou lavar minhas mãos/ calçar luvas de procedimento.
7. Coloque o garrote perto do local escolhido para punção.
8. Por favor, você pode abrir a mão e fechar (isso vai ajudar a evidenciar a veia)
no momento da punção a musculatura deve esta relaxada.
9. Realize a anti-sepsia do local, no sentido do retorno venoso.
10. Com a mão não dominante, fixe a pele distalmente no sitio da punção.
11. Insira o jelco com o bizel para cima, formando a menor angulação possível com
a pele.
12. Uma vez que o sangue começar a sair e preencher o jelco, pare de inserir
agulha, e insira apenas o jelco.
13. Solte o garrote antes de retirar completamente a agulha do interior do cateter.
14. Comprima a pele sobre a extremidade do cateter, antes de retirar a agulha para
evitar sangramento excessivo.
15. Conecte o equipo de soro, observando o fluxo, observe também
extravasamento subcutâneo.
16. Fixe o cateter.
17. Despede-se do paciente e falar que acabou o procedimento.

Valdo Bertoldo
Drenagem de abscesso
Paciente atende ao serviço de consulta referindo tumor na mão direita na parte
superior. Refere dor e calor local.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico do serviço de consulta (Eu sou o Dr./a, aqui do
serviço de consulta que vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico,)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Depois que ela falar
seu nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela
apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor
está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma
posição?
2. Sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos?
3. Investigar histórica vacinal?
4. Antecedentes patológicos: diabetes? Hta? Doenças autoimunes?
5. Hábitos: álcool, drogas, atividade física? Alergias a degermantes?
Exame físico:
1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico.
2. Vou lavar minhas mãos e aquecer.
3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e
mucosas. Solicitar realizar exame direcionado: se evidencia abscesso com
área de flutuação.
4. Informar que necessita drenagem? Você autoriza?
Procedimento:
1. Mencionou paramentação com gorro e mascar.
2. Lavagem de mãos e luvas de estéreis.
3. Solicita material/ realizar anti-sepsia do local do abscesso com clorexidina.
4. Realiza anestesia com técnica de bloqueio regional.
5. Realiza uma incisão profunda para promover a saída de mais conteúdo.
6. Utiliza pinça de hemóstase para romper loculaçoes.
7. Deixar drenar espontaneamente e lava a cavidade com solução fisiológica.
8. Introduz dreno e realiza curativo oclusivo.
Orientações:
1. Se necessário realizar vacina para tétano.
2. Orienta sinais de alarme (dor intensa, febre...)
3. Orienta retorno em 48 horas para remoção do dreno.
4. Prescreve antibiótico
5. Esclarece dúvidas, despede-se.

Valdo Bertoldo
Valdo Bertoldo

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