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TRADUZA DESDE O INÍCIO TUDO PARA O PORTUGUÊS O QUE NÃO ESTIVER TRADUZIDO.

LEIA
DUAS VEZES CADA TEMA.

APRENDENDO A APRENDER – APRENDENDO


A APRENDIZAGEM

Aprender como aprender é para você - significa dar


uma visão prática de como aprender mais
profundamente e com menos frustração. As lições
deste curso podem ajudá-lo a aprender muitos
assuntos e habilidades diferentes. Se você gosta de
linguagem ou matemática, música ou física,
psicologia ou história, você vai se divertir muito e
aprender muito sobre como aprender!
https://www.youtube.com/watch?v=XHTV1uyVkh
w
https://www.youtube.com/watch?v=O96fE1E-rf8

MENTE DIFUSA NÃO É MENTE CONFUSA


https://www.youtube.com/watch?v=gj3ZnKlHqxI
https://www.youtube.com/watch?v=d0yGdNEWdn0
MENTE IDIOMÁTICA
https://www.youtube.com/watch?v=-WLHr1_EVtQ
https://www.youtube.com/watch?v=d0yGdNEWdn0
&t=187s

INTRODUÇÃO AO MODO FOCADO E O


DIFUSO
O que é que você faz quando não consegue entender
alguma coisa?
Para os zombies é muito simples. Eles podem
continuar a bater com os cérebros na parede.
Mas os cérebros vivos são muito mais complexos.
Acontece que se você compreender apenas um
pouco sobre alguns dos princípios básicos de como
o seu cérebro funciona, você poderá aprender mais
facilmente e ficar menos frustrado.

Pesquisadores descobriram que nós temos dois


modos fundamentalmente diferentes de pensar.

Aqui eu os chamarei de modo Focado e Difuso.


Estamos familiarizados com focar.
Ocorre quando você se concentra atentamente em
algo que você está tentando a aprender ou
compreender.
Mas não estamos tão familiarizados com o
pensamento difuso. Acontece que este estilo mais
relaxado de pensamento está relacionado com um
conjunto de estados de repouso neural.
Vamos usar uma analogia do jogo de pinball para
nos ajudar a compreender estes dois modos de
pensamento.
A propósito, tanto as metáforas quanto as analogias
são realmente úteis quando você está tentando
aprender algo novo.
Se você lembrar, um jogo de pinball funciona
puxando a alavanca para trás, soltando-a e a bola
dispara, batendo aqui e ali nos amortecedores de
borracha, e é como você consegue os pontos.
Então, aqui está o seu cérebro, com as orelhas e os
olhos olhando para cima. E podemos colocar a
máquina de pinball direto dentro dele.
Pronto, aí está.

Aqui está a analogia para o modo focado. Os


amortecedores azuis estão posicionados muito
próximos uns dos outros.

. Vê este padrão laranja aqui em direção ao topo?


Representa um padrão de pensamento familiar
Talvez envolvendo algo simples como somar alguns
números, ou ideias mais avançadas como crítica
literária ou o cálculo de fluxos eletromagnéticos.

Você pensa um pensamento, "Boom!...", ele dispara,


e move-se suavemente. E então, o problema que
estava tentando conforme vai batendo nos
amortecedores, você é capaz de resolver resolver, ou
o conceito que está tentando compreender que está
relacionado com alguma coisa com que você está
bastante familiarizado.

Portanto veja como esse pensamento se move


suavemente ao redor do confuso caminho neural
laranja subjacente.

De alguma forma é como viajar numa estrada


familiar bem pavimentada. Mas e se o problema em
que você está trabalhando precisar de novas ideias
ou abordagens?

Conceitos em que nunca tinha pensado antes. Isso é


simbolizado aqui por este padrão neural em direção
à parte de baixo na área da máquina de pinball. Mas
se você não tinha pensado esse pensamento antes,
você nem sequer sabe como esse padrão é ou onde
está.

Então, como é que você vai desenvolver esse novo


pensamento em primeiro lugar?
Você tampouco (também) sabe onde está o padrão
nem como ele se parece, vê todos os amortecedores
de borracha que bloqueiam o seu acesso qualquer
que seja a direção para onde se decida mover?

Para chegar a este novo padrão de pensamento, você


precisa de uma nova forma de pensar. E isso é
representado aqui, pelo modo difuso.

Veja como os amortecedores se encontram bem


espaçados. O pensamento arranca, veja como se
move amplamente, batendo em volta. Poderia viajar
por um longo caminho antes de ser interrompido ao
bater em um amortecedor.

Neste modo difuso de pensar, você pode olhar para


as coisas amplamente de uma perspectiva do todo
muito diferente.as coisas amplamente de uma
perspectiva do todo muito diferente. Você pode
fazer novas conexões neurais viajando ao longo de
novos caminhos. Você não pode focar tão
firmemente como muitas vezes necessita para
finalizar qualquer tipo de resolução de um problema
ou compreender os aspetos mais requintados de um
conceito. Mas pode pelo menos chegar ao ponto
inicial de que precisa para iniciar uma solução.
Agora, até onde os neurocientistas sabem neste
momento, ou você está no modo focado ou está no
modo difuso de pensamento.
Parece que você não pode estar nos dois modos de
pensamento ao mesmo tempo. É como se fosse uma
moeda. Podemos ver um dos lados da moeda mas
não os dois lados ao mesmo tempo. Estar num dos
modos parece limitar o acesso ao outro modo de
pensar.

No nosso próximo vídeo vamos ver como algumas


pessoas extraordinárias têm acesso às suas formas
difusas de pensar para fazer grandes coisas.
Obrigada por Aprender sobre Aprender. Eu sou
Barbara Oakley.

Terrence Sejnowski and Barbara Oakley--


Introduction to the Course Structure
INTRODUÇÃO À ESTRUTURA DO CURSO
Bem vindo a Aprendendo a Aprender.
0:04
Seu cérebro possui habilidades incríveis, mas ele
não veio com um manual de instruções
Talvez o maior presente que nossos cérebros nos dá
seja a habilidade de aprender coisas novas todos os
dias.
0:15
No meu caminho até aqui, eu pensei sobre a jornada
que vai nos levar até o último dia do nosso curso e o
quanto nós iremos aprender ao longo do caminho.
Nosso objetivo é dar a vocês uma melhor
compreensão sobre como nós aprendemos, para que
seu cérebro se torne um melhor aprendiz.
0:29
Estas percepções estão baseados em uma
sólida pesquisa da neurociência, da psicologia
cognitiva, e também de dezenas dos principais
instrutores e profissionais em assuntos de difícil
aprendizado.
Quer você seja um novato ou um especialista, você
irá encontrar excelentes formas de melhorar suas
habilidades e técnicas para aprender, especialmente
relacionados a matemática e ciências.
0:50
Este curso pretende ajudá-los a reestruturar a forma
como você pensa sobre aprendizado, para ajudar a
reduzir sua frustação e aumentar sua compreensão.
Nós abordamos as coisas de maneira um pouquinho
diferente. Não é esperado que você tenha um
conhecimento profundo em qualquer matéria
específica.
Ao invés disso, espera-se que você pegue estas
ideias e as aplique em qualquer assunto que você
estiver tentando aprender ou melhorar, para ajudar
você a aprender
mais profundamente, eficientemente, e com menos
frustração.
Você vai ouvir especialistas de uma variedade de
diferentes disciplinas falando sobre as melhores
dicas para aprender de forma mais eficaz.
Você pode se beneficiar dessas ideias, seja quando
você estiver batalhando no ensino médio ou
escalando pela matemática e ciência nos níveis da
graduação universitária.
1:35
Eu sou codiretor do centro de ciência e
aprendizagem que é financiado pela Fundação
Nacional de Ciência, estabelecida aqui em La Jolla.
Nos últimos anos, temos feitos grandes avanços em
pesquisas, descobrindo como aprender de forma
mais eficaz.
Encontrar uma maneira simples e eficaz de
compartilhar essas ideias com você, tem sido um
grande desafio, mas sentimos que vale a pena.
Você verá que muitas dessas ideias, apesar de
simples, são incrivelmente poderosas.
E, no caminho, iremos aprender muito no processo
de ensinar vocês.
2:06
Você verá o quanto pode se enganar sobre se de fato
você sabe sobre a matéria. Você vai descobrir novas
maneiras de se concentrar e reter o assunto mais
profundamente e de forma mais poderosa em sua
mente.
E você vai aprender a condensar as ideias principais
que você está aprendendo, para que você possa retê-
las mais facilmente, dominar as abordagens simples
e práticas aqui apresentadas, incluindo dicas simples
para ajudar a prevenir a procrastinação.
E você será capaz de aprender de forma mais eficaz
e com menos frustração.
Este curso é feito para enriquecer tanto seu
aprendizado como sua vida. Você será capaz de
obter aquilo que quiser deste material.
Então, seja bem-vindo ao nosso curso e feliz
aprendizado.

O que é o termo APRENDENDO? O que é


APRENDER?

Bem-vindo a "Aprendendo a Aprender".

O meu nome é Terry Sejnowski.

Deixe-me apresentá-lo ao seu cérebro. Primeiro um


pouco de cirurgia cerebral. Abrimos o crânio e
tiramos o cérebro para fora.
Este cérebro pesa 1 quilo e 360 gramas, mas
consome dez vezes mais energia em relação ao peso
que o resto do corpo, um órgão muito dispendioso.
É o instrumento mais complexo no universo
conhecido. Todos os seus pensamentos, as suas
esperanças, os seus medos, estão nos neurônios neste
cérebro.

Nós prezamos as nossas capacidades para o Xadrez


e a Matemática, mas é necessária prática para
adquirir essas capacidades. e os computadores
digitais são muito melhores nisso do que nós. Foi
uma surpresa descobrir que o que fazemos tão bem e
que tomamos como garantido, como ver, ouvir,
tocar, correr. São todos problemas muito mais
complexos do que pensávamos. E estão muito além
da capacidade dos computadores digitais mais
velozes do mundo.

O que isto ilustra é que nós não estamos conscientes


sobre como o nosso cérebro funciona.Cérebros
evoluíram para nos ajudar a navegar em ambientes
complexos, e muito do trabalho pesado é feito
abaixo do nosso nível de consciência. E nós não
precisamos saber como é feito para sobrevivermos.

Psicólogos que estudam o inconsciente descobriram


que influências incluem processos difíceis: memória,
emoções e motivação.
Nós temos conhecimento apenas de uma pequena
fração de toda a atividade no cérebro,
então precisamos confiar em técnicas de imagens
cerebrais para nos guiar.

Aqui é o mapa da atividade cerebral de alguém


orientado a ficar deitado, em descanso, num leitor
de mapeamento cerebral.

No lado esquerdo pode se visualizar o cérebro como


um todo e no lado direito você consegue ver
exactamente a parte central do cérebro.

As cores indicam as áreas no cérebro, nas quais as


actividades foram demonstradas com mais
frequência, de acordo com o gráfico abaixo, onde
cada cor representa a intensidade das actividades no
cérebro.

As áreas em azul são as que demonstram alta


actividade, quando há maior interacção com o
mundo ao redor, mas entretanto se desligam quando
o individuo está em descanso.
As áreas representadas entre vermelho e laranja são
as mais activas no estado de repouso, e conhecidas
como rede de modo padrão.
Outras áreas cerebrais também são mais ativas
quando estamos em repouso, e essas áreas podem
ser divididas em grupos e áreas que apresentem
padrões de atividade em comum.
Essa é uma área nova e intensa de pesquisa, e
levará tempo para classificar todos os estados de
repouso e suas funções.

Existem milhões de bilhões de sinapses no cérebro


onde guardamos as memórias. A visão antiga sobre
o cérebro é que, quando ele amadurece, A força das
sinapses podem ser ajustadas ao aprender, mas o
padrão de conexão não muda muito, excepto por
dano cerebral.

Mas agora nós sabemos que a conectividade do


cérebro é dinâmica e permanece assim mesmo após
amadurecer.

Com novas técnicas ópticas para visualização das


conexões individuais entre neurônios chamadas
sinapses, podemos ver constante mudança, com
novas sinapses sendo formadas e outras
desaparecendo. Isto origina um enigma.

Com tantas mudanças, como as memorias


permanecem estáveis por tantos anos? Essa é a
imagem de um ramo de dendrítos em um neurônio o
qual recebe informações de outros neurônios.

As sinapses estão nos botões espinhosos brotando do


dendrito. Na imagem de cima, está o dendrito antes
de aprender. O mesma dendrito é mostrada abaixo,
após aprender e após dormir.
Múltiplas sinapses novas que foram formadas juntas
no mesmo ramo, estão indicadas pelas setas
brancas. Você está olhando para dentro do cérebro
de um animal vivo.

Esta é realmente uma técnica nova fantástica.


Sinapses são menores que um mícron em diâmetro.
Em comparação, um cabelo humano tem
aproximadamente 20 mícrons de diâmetro. Esta
nova técnica nos permite visualizar como aprender
muda a estrutura do cérebro com a resolução que é
próxima ao limite de um microscópio de luz.
Isto ilustra que, estranhamente, que você não é a
mesma pessoa que era após uma noite de sono ou até
mesmo uma soneca.
É como se você fosse dormir com um cérebro e
acordasse com uma actualização. É uma barganha
melhor do que você conseguiria com a Microsoft.

Shakespeare, o grande poeta inglês, já sabia disto.


Aqui está Macbeth lamentando a sua insônia.

"Durma-se que as malhas da luva emaranhados de


cuidados, A morte da vida de cada dia, banho de
trabalho dolorido, Bálsamo da mente ferida o
segundo curso da natureza é grande, Comando
nutridor no banquete da vida. "
Aqui, Shakespeare está fazendo uma analogia entre
tecidos tricotados e sono, que tricota as pontas soltas
das experiências e preocupações do dia, e os tece na
tapeçaria da sua história de vida.

Você aprenderá nessa primeira semana como tirar


vantagem da sua mente inconsciente, e do sono, para
facilitar a aprendizagem de coisas novas e solução
de problemas.

Durante as aulas você pode se perguntar:

"Como é que o cérebro faz isto?" Um bom lugar


para aprender mais sobre o seu cérebro é pelo site
brainfacts.org

"brainfacts", em uma palavra, ".org" - FATOS


CEREBRAIS. ORG

Você encontrará várias coisas interessantes sobre


cérebros e comportamento, e em particular, sobre
aprender e memória.

Eu sou Terry Sejnowski

Feliz aprendizado até nos encontrarmos novamente.


Para começar o curso, basta ir direto para os vídeos,
que estão imediatamente após essa página. Se você
quiser, pode voltar aqui a qualquer momento para
explorar informações mais específicas sobre as
várias áreas abaixo.

Embora os cérebros vivos sejam muito complexos,


este módulo usa metáforas e analogias para ajudar a
simplificar as coisas.
Você descobrirá vários modos de pensamento
fundamentalmente diferentes e como poderá usar
esses modos para melhorar seu aprendizado.
Você também será apresentado a uma ferramenta
para lidar com a procrastinação, receber algumas
informações práticas sobre a memória e descobrir
percepções surpreendentemente úteis sobre
aprendizado e sono.
Aprendendo como aprender: ferramentas mentais
poderosas para ajudá-lo a dominar assuntos difíceis
Universidade McMaster e Universidade da
Califórnia, San Diego
Introdução aos modos focado e difuso

O que é que você faz quando não consegue entender


alguma coisa? Para os zombies é muito simples.
Eles podem continuar a bater com os cérebros na
parede.
Mas os cérebros vivos são muito mais complexos.
Acontece que se você compreender apenas um
pouco sobre
alguns dos princípios básicos de como o seu cérebro
funciona,
você poderá aprender mais facilmente e ficar menos
frustrado.
0:23
Pesquisadores descobriram que nós temos dois
modos fundamentalmente diferentes de pensar.
Aqui eu os chamarei de modo Focado e Difuso.
0:34
Estamos familiarizados com focar.
Ocorre quando você se concentra atentamente em
algo
que você está tentando a aprender ou compreender.
Mas não estamos tão familiarizados com o
pensamento difuso.
Acontece que este estilo mais relaxado de
pensamento
está relacionado com um conjunto de estados de
repouso neural.
0:53
Vamos usar uma analogia do jogo
de pinball para nos ajudar a compreender estes dois
modos de pensamento.
A propósito, tanto as metáforas quanto as analogias
são realmente úteis
quando você está tentando aprender algo novo.
1:08
Se você lembrar, um jogo de pinball funciona
puxando a alavanca para trás, soltando-a e
a bola dispara, batendo aqui e ali
nos amortecedores de borracha, e é como você
consegue os pontos.
Então, aqui está o seu cérebro, com as orelhas e os
olhos olhando para cima.
E podemos colocar a máquina de pinball direto
dentro dele.
Pronto, aí está.
Aqui está a analogia para o modo focado.
Os amortecedores azuis estão posicionados muito
próximos uns dos outros.
Vê este padrão laranja aqui em direção ao topo?
Representa um padrão de pensamento familiar.
Talvez envolvendo algo simples como somar alguns
números, ou
ideias mais avançadas como crítica
literária ou o cálculo de fluxos eletromagnéticos.
Você pensa um pensamento, "Boom!...", ele dispara,
e move-se suavemente.
E então, conforme vai batendo nos amortecedores,
você é capaz
de resolver o problema que estava tentando resolver,
ou
o conceito que está tentando compreender que está
relacionado com alguma coisa com que você está
bastante familiarizado.
2:10
Portanto veja como esse pensamento se move
suavemente
ao redor do confuso caminho neural laranja
subjacente.
De alguma forma é como viajar numa estrada
familiar bem pavimentada.
Mas e se o problema em que você está trabalhando
precisar de novas ideias ou abordagens?
Conceitos em que nunca tinha pensado antes.
Isso é simbolizado aqui por este padrão neural
em direção à parte de baixo na área da máquina de
pinball.
Mas se você não tinha pensado esse pensamento
antes, você nem sequer
sabe como esse padrão é ou onde está.
Então, como é que você vai desenvolver esse novo
pensamento em primeiro lugar?
Você tampouco sabe onde está o padrão nem como
ele se parece,
vê todos os amortecedores de borracha que
bloqueiam o seu
acesso qualquer que seja a direção para onde se
decida mover?
3:00
Para chegar a este novo padrão de pensamento, você
precisa de uma nova forma de pensar.
E isso é representado aqui, pelo modo difuso.
Veja como os amortecedores se encontram bem
espaçados.
O pensamento arranca, veja como se move
amplamente, batendo em volta.
Poderia viajar por um longo caminho antes de ser
interrompido ao bater em um amortecedor.
Neste modo difuso de pensar, você pode olhar para
as coisas amplamente de uma perspectiva do todo
muito diferente.as coisas amplamente de uma
perspectiva do todo muito diferente.
Você pode fazer novas conexões neurais viajando ao
longo de novos caminhos.
Você não pode focar tão firmemente como muitas
vezes
necessita para finalizar qualquer tipo de resolução de
um problema
ou compreender os aspetos mais requintados de um
conceito.
Mas pode pelo menos chegar ao ponto inicial
de que precisa para iniciar uma solução.
3:52
Agora, até onde os neurocientistas sabem neste
momento,
ou você está no modo focado ou está no modo
difuso de pensamento.
Parece que você não pode estar nos dois modos de
pensamento ao mesmo tempo.
É como se fosse uma moeda.
Podemos ver um dos lados da moeda
mas não os dois lados ao mesmo tempo.
Estar num dos modos parece limitar o
acesso ao outro modo de pensar.
4:18
No nosso próximo vídeo vamos ver como algumas
pessoas extraordinárias
têm acesso às suas formas difusas de pensar para
fazer grandes coisas.
Obrigada por Aprender sobre Aprender. Eu sou
Barbara Oakley.
Verifique as declarações que melhor se encaixam no
modo de pensamento difuso (em oposição ao
focado):

Usando uma analogia diferente do vídeo, o modo


difuso poderia ser considerado como um conjunto de
lanternas, de modo que ele lança sua luz de maneira
muito ampla, mas não muito forte em qualquer área.
(Ao contrário do modo focado, que teria sua luz
projetada fortemente em uma única área, mas muito
fracamente em qualquer outro lugar.)
As frases certas estão em verde:
O tipo de pensamento que você precisa fazer quando
está tentando entender algo novo.
O tipo de concentração intensa que você precisa para
resolver um problema, passo a passo.

Uma máquina de pinball que tem pára-choques que


são muito bem agrupados, de modo que o pinball (o
pensamento) não pode ir muito longe sem esbarrar
em um pára-choques.

Como o vídeo mencionou especificamente, esse é o


tipo de pensamento em que os porcos são melhores.

Comece forte!
44% dos alunos que esperam mais de uma hora para
começar nunca passam da primeira palestra. Demore
menos de 5 minutos para começar forte assistindo o
primeiro vídeo!
Usando os modos focado e difuso - ou, um pouco
Dali fará você
Então, vamos dar uma olhada em algumas pessoas
famosas da história, que usaram diferentes formas
de pensar para ajudá-los a resolver problemas.

SE você olhar aquele cara, ele era Salvador Dalí, um


pintor surrealista do século XX muito
conhecido. Ele era a própria definição de um cara
selvagem e louco. Você pode vê-lo aqui com seu
animal de estimação, um ocelote, Babou.

Dalí costumava ter uma técnica interessante para


ajudá-lo a criar suas fantásticas, criativas e
surrealistas pinturas. Ele relaxava em uma cadeira e
deixava sua mente ficar livre, muitas vezes ainda
pensando vagamente sobre aquilo em que estava
previamente focado

Ele teria uma chave em suas mãos, balançando-a um


pouco acima do chão. E assim que ele começasse a
sonhar, caindo no sono, a chave cairia de sua mão
[SOM] e o barulho o faria acordar, bem a tempo dele
poder reunir as conexões do modo difuso e as ideias
em sua mente.
E então voltava para o modo focado, trazendo com
ele as novas conexões que ele tinha feito no modo
difuso.

Agora você poderia pensar: " Bem, você sabe, tudo


bem para um artista, mas o que isso tem a ver com
um pensamento mais matemático ou científico?"

Bem, se você olhar aqui embaixo, esse cara era


Thomas Edison, um dos inventores mais brilhantes
de todos os tempos.

Segundo a lenda, Edison costumava sentar e relaxar


em sua cadeira, segurando esferas de rolamento em
sua mão. Ele relaxava deixando sua mente correr
solta, embora frequentemente voltasse de uma forma
mais relaxada para aquilo em que estava focando
anteriormente.

Quando Edison adormecia, as esferas de rolamento


caiam faziam barulho no chão assim como Dalí. E
acordavam Edison e ele seguia com suas ideias a
partir do modo difuso, pronto para levá-las para o
modo focado para trabalhar nelas.

A conclusão é, quando você está aprendendo algo


novo, especialmente algo que é um pouco mais
difícil, sua mente precisa ser capaz de ir e voltar
entre dois diferentes modos de aprendizagem. Isso é
que ajuda você a aprender de forma eficaz.
Você pode pensar nisso como um pouco análogo a
aumentar sua força levantando pesos. Você nunca
planejaria competir em uma competição de
levantamento de peso esperando até a véspera do
encontro e então gastar o dia inteiro malhando como
um louco.

Quer dizer, simplesmente não acontece dessa forma.


Para ganhar estrutura muscular, você precisa de um
pouco de trabalho todo dia, gradualmente permitindo
que seus músculos cresçam. Da mesma maneira,
para construir neuro estrutura, você precisa trabalhar
um pouco todo dia, gradualmente se permitindo a
deixar crescer neuro andaimes para apoiar seu
pensamento, um pouquinho todo dia, e este é o
segredo.

Em resumo então, nós aprendemos que analogias


nos dão poderosas técnicas para o
aprendizado. Aprendemos como os dois modos
diferentes de pensar do cérebro, focado e difuso, nos
ajudam a aprender, mas de maneiras muito
diferentes. E finalmente, aprendemos que aprender
uma coisa difícil pode levar tempo. Seu cérebro
precisa alternar as formas de aprender à medida que
apreende e assimila o novo material.
Obrigada por aprender a aprender. Eu sou Barbara
Oakley.
A Procrastination Preview

Uma visualização de procrastinação

Todo mundo tem problemas com procrastinação.

Porque, se você estiver trabalhando em alguma


coisa, isso significa que você não está trabalhando
em muitas outras coisas.

Mas algumas pessoas têm mais problemas com a


procrastinação do que outras.

Neste vídeo, vamos dar-lhe uma pequena visão


sobre procrastinação.

O motivo dela surgir, além de uma pequenina,


porém poderosa ferramenta para lidar com ela.
Quando você olha para algo que realmente preferiria
não fazer, parece que você ativa as áreas do seu
cérebro associadas à dor.
O seu cérebro, naturalmente, procura uma forma de
parar com aquele estímulo negativo, mudando sua
atenção para outra coisa.

Mas aí está o truque.


Pesquisadores descobriram que, não muito depois de
as pessoas terem começado de fato a trabalhar
naquilo que não gostavam, esse desconforto
neurológico desaparecia.

Portanto, aparentemente, o que ocorre quando você


procrastina, é mais ou menos assim:

Primeiro, você observa, e tem uma deixa para algo


que cause um pequeno desconforto. Você não gosta
disso, então para fazer a sensação desaparecer, você
afasta sua atenção do que quer que seja que causou
esse desconforto.

Você se volta para algo mais agradável. Resultado:


você se sente mais feliz, temporariamente.

Iremos falar sobre procrastinação mais adiante.

Mas entretanto vou mostrar a vocês uma pequena


ferramenta mental bastante útil.

Essa ferramenta se chama "Pomodoro". Foi


inventada por Francesco Cirillo, no início dos anos
1980. Pomodoro é a palavra italiana para tomate.
O temporizador que usamos muitas vezes se parece
com um tomate e realmente, um cronômetro é tudo
o que se precisa para esta pequena técnica elegante.
Tudo o que você precisa fazer é marcar o
cronômetro para 25 minutos, desligar todas as
interrupções e, então, se concentrar.
É tudo!

Quase todo mundo consegue se concentrar por 25


minutos. A última coisa importante é dar a si próprio
uma pequena recompensa, quando tiver acabado.

Alguns minutos de navegação na Web, uma xícara


de café, um pouco de chocolate, ou mesmo apenas
espreguiçar-se ou conversar despreocupadamente,
permitindo ao seu cérebro mudar o seu foco de uma
forma agradável, durante algum tempo.

Você descobrirá que usar a técnica Pomodoro é


muito eficaz. É um pouco como fazer um exercício
intenso por 25 minutos em uma academia de
ginástica mental. Seguido por algum relaxamento
mental. Experimente!
A seguir, vamos ver como uma criança de 10 anos
muito tímida mudou o seu cérebro. Este vídeo
sugerido usando a técnica Pomodoro - 25 minutos de
constant concentração sem interrupções. Todo
mundo é diferente, claro. O que em você gostaria de
ter certeza de que está desligado ou indisponível
para garantir você mantém seu foco quando faz um
Pomodoro?
Digite sua resposta no espaço em branco
espaço aqui.

Conheça seus colegas de classe


A seguir estão as diretrizes para interagir com
colegas de classe através dos fóruns originalmente
compilados pela Universidade de Illinois.

visão global
Trabalhar bem com seus colegas de classe é uma
parte importante deste curso on-line. Assim, no
início deste curso, gostaríamos que você tirasse um
tempo para quebrar o gelo e conhecer um ao outro.
Você já deve conhecer alguns de seus colegas ou ter
acabado de conhecê-los. Estabelecer interação
pessoal com outros alunos tornará sua experiência de
aprendizado on-line muito mais agradável e
envolvente. Por isso, incentivamos você a participar
dessa atividade, embora seja opcional.

Conhecer e cumprimentar
Conte a todos a sua história! Opcionalmente, você é
solicitado a fornecer uma breve introdução aos seus
colegas. Se você não sabe o que incluir em sua
apresentação, pode fornecer informações que
gostaria de compartilhar com seus colegas
respondendo a algumas das perguntas a seguir.

Tópicos sugeridos
De onde você é? Se você deseja incluir essas
informações em sua postagem, inclua-as abaixo do
corpo da postagem na área "tags". Por exemplo,
inclua seu estado (se morar nos Estados Unidos) ou
país na seção de tags.
Carreira e educação? Qual é a sua formação? O que
você faz atualmente? Você está atualmente
buscando uma mudança nas carreiras e / ou mais
educação?
Esperanças? Por que você decidiu fazer este curso?
Quais são as suas expectativas deste curso? Que
problema você está tentando resolver? O que você
espera colocar em sua vida no dia em que este curso
terminar?
Outras informações? Compartilhe conosco qualquer
outra informação que possa ajudar outras pessoas da
turma a encontrar você ao pesquisar nos fóruns.
Quais interesses comuns você pode compartilhar
com seus colegas? Temos dezenas de milhares de
alunos matriculados neste curso - coloque algo em
seu post que ajudará outras pessoas que são como
você a encontrar você.
Vá para o fórum Meet and Greet e clique no botão
New Thread para começar um novo tópico. Use seu
nome e um breve resumo como assunto de sua
postagem. Por exemplo, Robert Smith: Exploring
Career Options. Leia as postagens de alguns de seus
colegas. Escolha pelo menos 2 postagens de colegas
de classe que sejam mais interessantes para você e
adicione seus comentários amigáveis.

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Opcionalmente, considere atualizar seu perfil, que
também pode ser acessado clicando no link Perfil no
menu que aparece quando você clica no seu nome no
canto superior direito da tela. Quando as pessoas
encontram você nos fóruns, elas podem clicar no seu
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você.

Tempo
Essa atividade levará de dez minutos a uma hora
para ser concluída.

Verifique as declarações que melhor se encaixam no


modo de pensamento difuso (em oposição ao
focado):

Usando uma analogia diferente do vídeo, o modo


difuso poderia ser considerado como um conjunto de
lanternas, de modo que ele lança sua luz de maneira
muito ampla, mas não muito forte em qualquer área.
(Ao contrário do modo focado, que teria sua luz
projetada fortemente em uma única área, mas muito
fracamente em qualquer outro lugar.)

O tipo de pensamento que você precisa fazer quando


está tentando entender algo novo.

O tipo de concentração intensa que você precisa para


resolver um problema, passo a passo.

Uma máquina de pinball que tem pára-choques que


são muito bem agrupados, de modo que o pinball (o
pensamento) não pode ir muito longe sem esbarrar
em um pára-choques.

Como o vídeo mencionou especificamente, esse é o


tipo de pensamento em que os porcos são melhores.
Bem vindo a Aprendendo a Aprender.
Seu cérebro possui habilidades incríveis, mas ele
não veio com um manual de instruções
Talvez o maior presente que nossos cérebros nos dá
seja a habilidade de aprender coisas novas todos os
dias.
No meu caminho até aqui, eu pensei sobre a jornada
que vai nos levar até
o último dia do nosso curso e o quanto nós iremos
aprender ao longo do caminho.
Nosso objetivo é dar a vocês uma melhor
compreensão sobre
como nós aprendemos, para que seu cérebro se torne
um melhor aprendiz.
Estas percepções estão baseados em uma sólida
pesquisa da neurociência, da psicologia cognitiva,
e também de dezenas dos principais
instrutores e profissionais em assuntos de difícil
aprendizado.
Quer você seja um novato ou um especialista, você
irá encontrar excelentes formas
de melhorar suas habilidades e técnicas para
aprender,
especialmente relacionados a matemática e ciências.
Este curso pretende ajudá-los a reestruturar a forma
como você
pensa sobre aprendizado, para ajudar a reduzir
sua frustação e aumentar sua compreensão.
Nós abordamos as coisas de maneira um pouquinho
diferente.
Não é esperado que você tenha um conhecimento
profundo em qualquer matéria específica.
Ao invés disso, espera-se que você pegue estas
ideias
e as aplique em qualquer assunto que você estiver
tentando
aprender ou melhorar, para ajudar você a aprender
mais profundamente, eficientemente, e com menos
frustração.
Você vai ouvir especialistas de uma variedade de
diferentes disciplinas
falando sobre as melhores dicas para aprender de
forma mais eficaz.
Você pode se beneficiar dessas ideias, seja quando
você estiver batalhando no
ensino médio ou escalando pela matemática e
ciência nos níveis da graduação universitária.
Eu sou codiretor do centro de ciência e
aprendizagem que
é financiado pela Fundação Nacional de Ciência,
estabelecida aqui em La Jolla.
Nos últimos anos, temos feitos grandes avanços em
pesquisas, descobrindo como aprender de forma
mais eficaz.
Encontrar uma maneira simples e eficaz de
compartilhar essas ideias com você,
tem sido um grande desafio, mas sentimos que vale
a pena.
Você verá que muitas dessas ideias, apesar de
simples, são incrivelmente poderosas.
E, no caminho, iremos aprender muito no processo
de ensinar vocês.
Você verá o quanto pode se enganar
sobre se de fato você sabe sobre a matéria.
Você vai descobrir novas maneiras de se concentrar
e
reter o assunto mais profundamente e de forma mais
poderosa em sua mente.
E você vai aprender a condensar as ideias principais
que você está aprendendo, para que você possa retê-
las
mais facilmente, dominar as abordagens simples e
práticas aqui apresentadas,
incluindo dicas simples para ajudar a prevenir a
procrastinação.
E você será capaz de aprender de forma mais eficaz
e com menos frustração.
Este curso é feito para enriquecer tanto seu
aprendizado como sua vida.
Você será capaz de obter aquilo que quiser deste
material.
Então, seja bem-vindo ao nosso curso e feliz
aprendizado.

Usando os modos focado e difuso - ou, um pouco


Dali fará você
Então, vamos dar uma olhada em algumas pessoas
famosas da história,
que usaram diferentes formas de pensar para ajudá-
los a resolver problemas.
Se você olhar aquele cara, ele era Salvador Dalí,
um pintor surrealista do século XX muito conhecido.
Ele era a própria definição de um cara selvagem e
louco.
Você pode vê-lo aqui com seu animal de estimação,
um ocelote, Babou.
Dalí costumava ter uma técnica interessante para
ajudá-lo
a criar suas fantásticas, criativas e surrealistas
pinturas.
Ele relaxava em uma cadeira e deixava sua mente
ficar livre,
muitas vezes ainda pensando vagamente sobre
aquilo em que estava previamente focado.
Ele teria uma chave em suas mãos, balançando-a um
pouco acima do chão.
E assim que ele começasse a sonhar, caindo no sono,
a chave cairia de sua mão [SOM] e o barulho
o faria acordar, bem a tempo dele poder
reunir as conexões do modo difuso e as ideias em
sua mente.
E então voltava para o modo focado, trazendo com
ele
as novas conexões que ele tinha feito no modo
difuso.
Agora você poderia pensar: " Bem, você sabe, tudo
bem para um artista, mas
o que isso tem a ver com um pensamento mais
matemático ou científico?"
Bem, se você olhar aqui embaixo, esse cara era
Thomas Edison, um dos inventores mais brilhantes
de todos os tempos.
Segundo a lenda, Edison costumava sentar
e relaxar em sua cadeira, segurando esferas de
rolamento em sua mão.
Ele relaxava deixando sua mente correr solta,
embora frequentemente
voltasse de uma forma mais relaxada para aquilo em
que estava focando anteriormente.
Quando Edison adormecia, as esferas de rolamento
caiam
[Barulho] e faziam barulho no chão assim como
Dalí.
E acordavam Edison e ele seguia com suas ideias a
partir
do modo difuso, pronto para levá-las para o modo
focado para trabalhar nelas.
A conclusão é, quando você está aprendendo
algo novo, especialmente algo que é um pouco mais
difícil,
sua mente precisa ser capaz de ir
e voltar entre dois diferentes modos de
aprendizagem.
Isso é que ajuda você a aprender de forma eficaz.
Você pode pensar nisso como um pouco
análogo a aumentar sua força levantando pesos.
Você nunca planejaria competir em uma
competição de levantamento de peso esperando até
a véspera do encontro e então gastar o dia inteiro
malhando como um louco.
Quer dizer, simplesmente não acontece dessa forma.
Para ganhar estrutura muscular, você precisa de
um pouco de trabalho todo dia, gradualmente
permitindo que seus músculos cresçam.
Da mesma maneira, para construir neuro estrutura,
você precisa trabalhar um pouco
todo dia, gradualmente se permitindo a deixar
crescer neuro andaimes
para apoiar seu pensamento, um pouquinho todo dia,
e este é o segredo.
Em resumo então, nós aprendemos que analogias
nos dão poderosas técnicas para o aprendizado.
Aprendemos como os dois modos diferentes de
pensar do cérebro, focado
e difuso, nos ajudam a aprender, mas de maneiras
muito diferentes.
E finalmente, aprendemos que aprender uma coisa
difícil pode levar tempo.
Seu cérebro precisa alternar as formas de aprender
à medida que apreende e assimila o novo material.
Obrigada por aprender a aprender.
Eu sou Barbara Oakley.
Quando você acha que sua mente está relaxando um
pouco e se afastando da atenção concentrada?
Quando tomar banho? Andando no ônibus? Indo
para um passeio? Digite sua resposta abaixo.

UMA MENTE PARA NÚMEROS


10 Regras do Bom e Mau Estudo

Extraído de Uma Mente para Números: Como se


Sobressair em Matemática e Ciências (Mesmo Se
Você Tiver Reprovado em Álgebra), por Barbara
Oakley, Penguin, Julho de 2014.
Lista dos Bons Hábitos

1. Relembre. Depois de você ler uma página, sem


olhar para ela, relembre as principais idéias.
Destaque pouco e nunca destaque o que você não
colocou em sua mente primeiro ao relembrar as
idéias. Tente se recordar das idéias principais
quando você estiver andando para a aula ou quando
estiver em um cômodo diferente daquele em que
você aprendeu o conteúdo originalmente. A
habilidade de relembrar – gerar idéias de dentro de
você mesmo – é um dos principais indicadores de
uma boa aprendizagem.
2. Teste a si mesmo. Em tudo. O tempo todo.
Cartões de anotações são seus amigos.
3. Divida seus problemas. Dividir o problema é
entender e praticar com a solução de um problema,
de modo que ela venha à mente em um flash. Depois
de você resolver um problema, repita. Certifique-se
de que você pode resolvê-lo completamente – cada
passo. Finja que é uma música e aprenda a tocar
repetidamente em sua mente, para que as
informações combinem-se em um único pedaço
regular que você pode alcançar sempre que quiser.
4. Faça repetições espaçadas. Espalhe sua
aprendizagem, sobre qualquer assunto, em um pouco
a cada dia, como um atleta. Seu cérebro é como um
músculo – ele pode lidar apenas com uma
quantidade limitada de exercícios sobre um assunto
de cada vez.
5. Alterne diferentes técnicas de resolução de
problemas durante sua prática. Nunca pratique
por muito tempo apenas uma técnica de resolução
em uma sessão de estudos – depois de um tempo,
você está apenas imitando o que fez no problema
anterior. Misture e trabalhe em diferentes tipos de
problemas. Isso o ensina como e quando usar uma
técnica. (Livros geralmente não são estruturados
dessa forma, então você vai precisar fazer isso por
conta própria). Depois de cada tarefa e teste, volte
nos seus erros, certifique-se de que você entende
porque você os cometeu e, então, refaça suas
soluções. Para um estudo mais efetivo, escreva à
mão (não digite), de um lado de um cartão, um
problema, e a solução do outro. ( A escrita à mão
constrói estruturas neurais mais fortes na memória
do que a digitação). Você também pode fotografar o
cartão, caso queira colocá-lo em um aplicativo de
estudo em seu smartphone. Teste-se aleatoriamente
em diferentes tipos de problemas. Outra maneira de
fazer isso é folhear aleatoriamente seu livro,
escolher um problema, e ver se você pode resolvê-lo
completamente.
6. Faça pausas. É comum não ser capaz de resolver
problemas ou não entender conceitos de matemática
ou ciência na primeira vez que você se depara com
eles. Essa é a razão pela qual um pouco de estudo
todo dia é muito melhor do que muito estudo de uma
vez só. Quando você se sentir frustrado com um
problema de matemática ou ciência, faça uma pausa
para que outra parte de sua mente possa assumir e
trabalhar em segundo plano.
7. Use questionamentos explicativos e analogias
simples. Sempre que você estiver lutando para
entender um conceito, pense consigo mesmo: como
posso explicar isso de forma que uma criança de dez
anos possa entender? Usar uma analogia realmente
ajuda, como dizer que o fluxo de eletricidade é como
o fluxo da água. Não apenas pense na sua explicação
– fale em voz alta ou a escreva. O esforço adicional
de falar e escrever permite codificar mais
profundamente (ou seja, converter em estruturas
neurais de memória) o que você está aprendendo.
8. Foco. Desligue todos os bipes e alarmes do seu
celular e computador, depois configure um
temporizador para 25 minutos. Foque atentamente
nesses 25 minutos e tente trabalhar da forma mais
dedicada que você puder. Depois que o tempo
acabar, dê a você uma pequena recompensa.
Algumas dessas sessões em um dia podem realmente
impulsionar seus estudos. Tentar definir tempos e
lugares para estudar – sem olhar para seu
computador ou celular – é apenas algo que você faz
naturalmente.
9. Comece pelo o mais difícil. Faça o mais difícil
no começo do dia, quando você está revigorado.
10. Faça uma comparação mental. Pense de onde
você veio e compare com o sonho de onde seus
estudos irão levá-lo. Coloque uma imagem ou
palavras em seu espaço de trabalho para que você se
lembre do seu sonho. Olhe a imagem ou as palavras
quando você perceber que sua motivação está lenta.
Esse trabalho irá recompensar você e aqueles que
você ama!
Lista dos Maus Hábitos

Evite estas técnicas — elas podem desperdiçar seu


tempo, até mesmo quando o fazem crer que você
está aprendendo!
1. Releitura passiva — sentar passivamente e
correr os olhos pelas páginas. A menos que você
possa provar que o conteúdo está indo para seu
cérebro, relembrando as principais idéias sem olhar
para a página, a releitura é uma perda de tempo.
2. Deixar que os textos destacados confundam
você. Destacar seu texto pode enganar sua mente
fazendo-a pensar que você está colocando algo em
seu cérebro, quando, na verdade, tudo o que você
está fazendo é mover sua mão. Destacar um pouco
aqui e ali é normal— às vezes pode ser útil na
identificação de pontos importantes. Mas se você
estiver destacando o texto como uma ferramenta de
memorização, certifique-se de que o que você está
marcando também está entrando em seu cérebro.
3. Apenas olhar para a solução de um problema e
pensar que sabe como resolvê-lo. Esse é um dos
piores erros que os estudantes cometem quando
estão estudando. Você precisa ser capaz de resolver
um problema passo a passo, sem olhar para a
solução.
4. Esperar até o último minuto para estudar.
Você deixaria acumular para o último minuto se
você estivesse treinando para uma corrida? Seu
cérebro é como um músculo — ele pode lidar apenas
com uma quantidade limitada de exercícios sobre
um assunto de cada vez.
5. Resolver repetidamente problemas do mesmo
tipo que você já sabe como resolver. Se você ficar
resolvendo exercícios similares durante seus
estudos, você não está se preparando de verdade
para um teste — é como se preparar para um
importante jogo de basquete apenas treinando o seu
drible.
6. Deixar as sessões de estudos com os amigos se
transformarem em sessões de conversas. Verificar
a sua solução de problemas com amigos e perguntar
uns aos outros sobre o que cada um sabe, pode
tornar o aprendizado mais agradável, pode expor
falhas em seu pensamento e pode aprofundar seu
aprendizado. Mas, se suas sessões de estudos em
grupo se transformam em diversão antes de o
trabalho ser feito, você está desperdiçando seu
tempo e deve procurar outro grupo de estudo.
7. Deixar de ler o livro de texto antes de começar
a trabalhar os problemas. Você mergulharia em
uma piscina antes de saber nadar? O livro é o seu
professor de natação — ele guia você até as
respostas. Você vai se debater e desperdiçar seu
tempo se não se der ao trabalho de lê-lo. No entanto,
antes de começar a ler, dê uma rápida olhada no
capítulo ou seção para ter noção do que se trata.
8. Não esclarecer dúvidas com seus professores
ou colegas. Professores são usados por estudantes
perdidos que os procuram para serem orientados —
é nosso trabalho ajudá-los. Os estudantes que nos
preocupam são aqueles que não nos procuram. Não
seja um desses estudantes.
9. Pensar que você pode aprender profundamente
quando você está sendo constantemente distraído.
Cada pequeno impulso em direção a uma mensagem
ou conversa significa que você tem menos poder
cerebral para se dedicar ao aprendizado. Cada
atenção interrompida puxa pequenas raízes neurais
antes que elas possam crescer.
10. Não dormir o suficiente. Seu cérebro junta as
técnicas de resolução de problemas quando você
dorme, assim como pratica e repete o que você
colocou em sua mente antes de ir dormir. Fadiga
prolongada permite que as toxinas se acumulem no
cérebro, o que interrompe as conexões neurais que
você precisa para pensar rápido e bem. Se você não
tiver uma boa noite de sono antes de um teste, nada
que você tenha feito antes irá importar.
https://gregorioalmeidaqueiroz.wordpress.com/2016/
02/15/salvando-videos-do-youtube-de-uma-forma-
mais-facil/
ala galera, uma dica pro pessoal que gosta de baixar
vídeos do Youtube.com.
Chega de sofrer, instalando programas ou plugins,
aprenda de uma forma fácil a fazer isto.
Vamos lá?!
Escolha o seu vídeo na plataforma Youtube.

Agora o truque, edite manualmente a URL do vídeo


tirando apenas a Palavra UBE ->
http://www.youtube.com/watch?v=Woc5DmV8R
ow
A próxima tela a ser apresentada será está

Agora basta fazer as configurações quanto a tempo


(editar o início e fim) e o formato de saída para
conversão.

E clicar no botão
REGISTRO
E pronto seu arquivo será convertido e salvado na
sua pasta de Downloads do seu computador.

irei compartilhar as técnicas, ferramentas e as


minhas adaptações em como realmente levar a sério
o nosso momento de APRENDER.
No decorrer deste texto, quero que surjam os
questionamentos pessoais em cada leitor. Reflitam e
exponham seus posicionamentos e contribuições nos
comentários destinado a este artigo. Vamos lá?!
Sabe aquelas promessas de começo de ano? Então
este ano decidi realmente pôr em práticas os itens
propostos:
Aprender assuntos específicos sobre minha área de
atuação e conteúdos que sempre tive vontade, porém
nunca encontrava tempo hábil para tal. “O famoso
deixa pra depois, isto não é importante”.
No inicio de Janeiro(2016), navegando pela
plataforma COURSERA (plataforma
educacional EAD que integra diversos cursos
das universidades do mundo todo), foi me sugerido o
curso Aprendendo como Aprender.
Só o titulo me causou uma certa curiosidade,
duvidava de tal astúcias, e como necessitava
realmente aprender assuntos de forma mais
efetivas e convincente, aceitei o desafio e
matriculei no curso. Sinceramente, não esperava
tanta coisa assim, estava ciente que poderia ser mais
umas das formas fracassadas em como aprender algo
novo. Aquilo que me pareceu uma utopia, aos
poucos foi ganhando corpo e maturidade com o
belíssimo trabalho dos tutores: Dra. Barbara Oakley
e Dr. Terrence Sejnowski, da Universidade de
Chicago, San Diego. Com o passar das semanas
introdutórias e as com as entregas das atividades, fui
percebendo uma mudança significativa em meu
comportamento: Eu estava comprometido, eu estava
diferente. Percebi que aquilo era o primeiro gatilho
para tornar o objetivo algo alcançável. Então, me
convenci que realmente havia algo que eu poderia
fazer para melhorar minhas capacidades cognitivas,
para manter e gerar novos conhecimentos em um
tempo menor e com maior eficácia. No tópico
abaixo, de uma forma resumida estará as
ferramentas e técnicas.
Impulsionando o SABER
Pra começar, preciso perguntar: Você se conhece?
-Isto não uma pergunta filosófica, basta responder
Sim ou Não.
Se for SIM, está no estágio necessário, caso seja
NÃO, encontre a resposta primeiro e depois volte a
este tópico.
Acredito que o ponto fundamental para realmente
absorver qualquer coisa independente se é novo ou
não com maior precisão, é primeiramente nos
conhecermos. Fácil não?!
Nossos limites, condição social, educacional, gostos,
interesses e comprometimento.

Uma pessoa comprometida é capaz de


transformar coisas abstratas em algo concreto.
Nosso avanço seguinte é entender como nosso
cérebro funciona ou pelo menos o mínimo. Sua
divisão lógica e emocional nas tomadas de decisões.
E a forma que o pensamento/recebimento de uma
informação, realmente se torna um conhecimento
tácito.
Saiba mais sobre nosso cérebro neste
link http://www.brainfacts.org/
Em outras palavras, aprender á alternar o modo
focado e o difuso nos momentos corretos, confira na
imagem abaixo para compreender o que é cada um
deles.

Focado Difuso
Ideia de pensamento
Construir novas conexões
familiar
Ciclo de raciocínio Problemas funciona em
vicioso segundo plano
Uso
abundante da memória de Relaxamento mental
trabalho

Pra facilitar o processo de construção do


conhecimento, é necessário tempo. Umas das
curiosidades mais interessantes dos nosso cérebro é
que ele está constantemente fazendo conexões, e
segmentar aquilo que estamos aprendendo em
blocos facilita estas interligações a se tornarem
sólidas formando blocos maiores.
Basicamente temos duas fontes de memória
essências para o conhecimento: a de trabalho, onde
se concentra-se nossas atividades rotineiras, que
temos maiores afinidades e precisamos para
desempenhar nossas tarefas diárias e a de longa
duração, na qual precisamos atribuir uma atenção,
pois é aqui que teremos certeza que temos o
conhecimento sobre algo. A forma de produzir e
transferir novos conhecimentos para esta região
segue diversas formas como: associações, metáforas
visuais, repetições, auto testes e a prática.
Durante o processo de aprendizagem temos que
tomar alguns cuidados que quando ignorado pode
causar o efeito contrário.
 Dividir atenção, nosso cérebro é momo-tarefa,
por este motivo a disciplina de se manter ativo
no tempo disponibilizado é essencial;
 Estudar de uma vez;
 Super Aprendizagem – Insistir em um conteúdo
que você já tem um certo domínio;
 Einstellung – Viciar o seu cérebro em buscar
cenários já explorados, limitar novas soluções
para problemas;
 Contato superficial com o material, como pro
exemplo apenas ler;
 PROCRASTINAÇÃO – Fator crucial para o seu
mau rendimento.
Fatores que contribuem:
 Dedicação e espaço apropriado;
 Maturidade – Aprender exige o seu foco e sua
atenção;
 Associações e Metáforas – Identificar qual
maneira, você consegue com um menor custo
lembrar sobre algo;
 Controle sobre o tempo – Pomodoro, auxilia
está disciplina temporal;
 Repetições ao longo do tempo, Relembrar;
 Praticar, Auto Testes, ENSINAR alguém;
Interagir com pessoas que tenham interesses
nestes assuntos;
 Conhecer a Lei da Serendipidade e Dormir bem.
Considerações finais, este curso Aprendendo como
Aprender, me permitiu, primeiramente afastar um
pré-conceito que tinha sobre o assunto, e me deixar
satisfeito em que eu posso aprender qualquer coisa,
basta querer e se atentar a todos os detalhes descritos
aqui. Como forma de agradecer aos tutores e colegas
de ambiente, divulgarei esta obra de arte, por
este motivo optei pela postagem. Acho que os
leitores ficaram com um gostinho de quero mais e
irão se aventurar nesta também.
Aos leitores, vou compartilhar o meu desafio pessoal
que enunciei logo na introdução. Impulsionando o
saber 2 em 1.
Meta de dois cursos em um mês nas plataformas
educacionais on-line como Veduca, Coursera,
Udemy, Udacity.
Parece que estou em um ritmo animador, segui o
conselho da Dilma, estou dobrando a meta, já
concluí 6 cursos em Janeiro e Fevereiro, afinal
aprender exige maturidade.
Confira estas dicas extraída de Uma Mente para
Números: Como se Sobressair em Matemática e
Ciências (Mesmo Se Você Tiver Reprovado em
Álgebra), por Barbara Oakley, Penguin, Julho de
2014.
https://pt.wikihow.com/Fingir-que-Est%C3%A1-
Lendo-a-Mente-de-Algu%C3%A9m-com-
N%C3%BAmeros

Howard Gardner, em 1983, deu força à corrente que


defendia que nós não podemos falar de uma única
inteligência, mas de diversas – concretamente ele
identificou 8 – e afirmou que, de nenhuma forma,
estas diferentes inteligências são reduzíveis a uma
única inteligência global.
Assim, seu livro Inteligências Múltiplas e suas
ideias continuam hoje sendo uma referência no
estudo da inteligência e da classificação.
Até o momento já ouvimos falar sobre a inteligência
física, social e emocional, mas neste artigo
falaremos sobre a inteligência lógica.
O que é a inteligência lógico-matemática?

A inteligência lógico-matemática é aquela que nos


ajuda a relacionar conceitos de maneira
esquemática e técnica. Através dela raciocinamos
e usamos o pensamento lógico. De acordo com a
qualificação de Howard Gardner, este é um tipo de
inteligência formal que costuma se manifestar
quando se trabalha com conceitos abstratos ou
argumentações de construção complexa. Pode-se
dizer que este tipo de inteligência é a que prevalece
em matemáticos, cientistas e filósofos.
Esta inteligência parece se encontrar principalmente
no hemisfério esquerdo, considerado o hemisfério da
lógica. Ela se coloca em movimento quando nosso
cérebro relaciona dados de maneira cruzada e os
processa para obter um resultado, ou uma
combinação de resultados.
Pode-se dizer que esta é a única inteligência que
só pode ser exercitada “instalando programas”.
Ou seja, só é da possível melhorar a inteligência
lógica praticando e analisando casos existentes ou
combinando dados para se aproximar resolução
do problema através de uma prova – erro.
Pode-se dizer que ela é uma “chefe interina” das
outras inteligências.
Não em vão, fornece método, ordem e sentido a
nossas ações e/ou decisões.
Exercitar a inteligência lógica

Não é tão simples nem tão divertido exercitar este


tipo de inteligência, como pode ser o caso com
algumas outras.
Para fortalecer a inteligência lógica precisamos
“alimentar” nosso cérebro, processando dados e
enfrentando questões que façam com que ele
trabalhe. Podemos fazer isso com as seguintes
atividades, por exemplo:
1. Resolva problemas automáticos ou sudokus de
modo que seu lado esquerdo do cérebro se ative e se
conecte a essa área de inteligência.
2. Questione-se sobre coisas que suponham
um esforço mental. Leia sobre coisas que sejam
difíceis de entender e tente digeri-las.
3. Reflita sobre as coisas e raciocine. Procure
eventos inexplicáveis e comece a buscar uma
explicação lógica para eles.
4. Faça planos e os esquematize. Escreva sua
seqüência temporal, suas variações possíveis, etc.
5. Faça listas! O lado esquerdo do cérebro e a lógica
adoram listas. Pergunte coisas a si mesmo e faça
listas com todas as respostas possíveis, analisando
todos aqueles pontos de vista que sejam possíveis.
Se você for capaz de alimentar diariamente sua
inteligência lógica com qualquer um desses simples
exercícios, você se dará conta de que começará a
pensar com mais rapidez, que sua capacidade de
decisão vai aumentar e, finalmente, que você
poderá planejar de maneira inata e quase sem ter
trabalho nenhum. O que você me diz? Vamos
tentar? Que comecemos a planejar e exercitar nosso
cérebro!
https://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/
16940-dieta-facial-metodo-se-baseia-no-rosto-para-
propor-cardapio-para-emagrecer

http://financenancy.com/lifestyle/celebridades-tanto-
peso-dietas/26

https://www.coursera.org/learn/learning-how-to-
learn/supplement/0PXPI/welcome-and-course-
information

Conheça seus colegas de classe


A seguir estão as diretrizes para interagir com
colegas de classe através dos fóruns originalmente
compilados pela Universidade de Illinois.

visão global
Trabalhar bem com seus colegas de classe é uma
parte importante deste curso on-line. Assim, no
início deste curso, gostaríamos que você tirasse um
tempo para quebrar o gelo e conhecer um ao outro.
Você já deve conhecer alguns de seus colegas ou ter
acabado de conhecê-los. Estabelecer interação
pessoal com outros alunos tornará sua experiência de
aprendizado on-line muito mais agradável e
envolvente. Por isso, incentivamos você a participar
dessa atividade, embora seja opcional.

Conhecer e cumprimentar
Conte a todos a sua história! Opcionalmente, você é
solicitado a fornecer uma breve introdução aos seus
colegas. Se você não sabe o que incluir em sua
apresentação, pode fornecer informações que
gostaria de compartilhar com seus colegas
respondendo a algumas das perguntas a seguir.

Tópicos sugeridos
De onde você é? Se você deseja incluir essas
informações em sua postagem, inclua-as abaixo do
corpo da postagem na área "tags". Por exemplo,
inclua seu estado (se morar nos Estados Unidos) ou
país na seção de tags.
Carreira e educação? Qual é a sua formação? O que
você faz atualmente? Você está atualmente
buscando uma mudança nas carreiras e / ou mais
educação?
Esperanças? Por que você decidiu fazer este curso?
Quais são as suas expectativas deste curso? Que
problema você está tentando resolver? O que você
espera colocar em sua vida no dia em que este curso
terminar?
Outras informações? Compartilhe conosco qualquer
outra informação que possa ajudar outras pessoas da
turma a encontrar você ao pesquisar nos fóruns.
Quais interesses comuns você pode compartilhar
com seus colegas? Temos dezenas de milhares de
alunos matriculados neste curso - coloque algo em
seu post que ajudará outras pessoas que são como
você a encontrar você.
Vá para o fórum Meet and Greet e clique no botão
New Thread para começar um novo tópico. Use seu
nome e um breve resumo como assunto de sua
postagem. Por exemplo, Robert Smith: Exploring
Career Options. Leia as postagens de alguns de seus
colegas. Escolha pelo menos 2 postagens de colegas
de classe que sejam mais interessantes para você e
adicione seus comentários amigáveis.
Atualizando seu perfil
Opcionalmente, considere atualizar seu perfil, que
também pode ser acessado clicando no link Perfil no
menu que aparece quando você clica no seu nome no
canto superior direito da tela. Quando as pessoas
encontram você nos fóruns, elas podem clicar no seu
nome para ver seu perfil completo e conhecer mais
você.

Tempo
Essa atividade levará de dez minutos a uma hora
para ser concluída.
Introduction to the Focused and Diffuse Modes

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Histórico de cursos interativo

Ajude-nos a traduzir!
0:00
O que é que você faz quando não consegue entender
alguma coisa?
Para os zombies é muito simples.
Eles podem continuar a bater com os cérebros na
parede.
Mas os cérebros vivos são muito mais complexos.
Acontece que se você compreender apenas um
pouco sobre
alguns dos princípios básicos de como o seu cérebro
funciona,
você poderá aprender mais facilmente e ficar menos
frustrado.
0:23
Pesquisadores descobriram que nós temos dois
modos fundamentalmente diferentes de pensar.
Aqui eu os chamarei de modo Focado e Difuso.
0:34
Estamos familiarizados com focar.
Ocorre quando você se concentra atentamente em
algo
que você está tentando a aprender ou compreender.
Mas não estamos tão familiarizados com o
pensamento difuso.
Acontece que este estilo mais relaxado de
pensamento
está relacionado com um conjunto de estados de
repouso neural.
0:53
Vamos usar uma analogia do jogo
de pinball para nos ajudar a compreender estes dois
modos de pensamento.
A propósito, tanto as metáforas quanto as analogias
são realmente úteis
quando você está tentando aprender algo novo.
1:08
Se você lembrar, um jogo de pinball funciona
puxando a alavanca para trás, soltando-a e
a bola dispara, batendo aqui e ali
nos amortecedores de borracha, e é como você
consegue os pontos.
Então, aqui está o seu cérebro, com as orelhas e os
olhos olhando para cima.
E podemos colocar a máquina de pinball direto
dentro dele.
Pronto, aí está.
Aqui está a analogia para o modo focado.
Os amortecedores azuis estão posicionados muito
próximos uns dos outros.
Vê este padrão laranja aqui em direção ao topo?
Representa um padrão de pensamento familiar.
Talvez envolvendo algo simples como somar alguns
números, ou
ideias mais avançadas como crítica
literária ou o cálculo de fluxos eletromagnéticos.
Você pensa um pensamento, "Boom!...", ele dispara,
e move-se suavemente.
E então, conforme vai batendo nos amortecedores,
você é capaz
de resolver o problema que estava tentando resolver,
ou
o conceito que está tentando compreender que está
relacionado com alguma coisa com que você está
bastante familiarizado.
2:10
Portanto veja como esse pensamento se move
suavemente
ao redor do confuso caminho neural laranja
subjacente.
De alguma forma é como viajar numa estrada
familiar bem pavimentada.
Mas e se o problema em que você está trabalhando
precisar de novas ideias ou abordagens?
Conceitos em que nunca tinha pensado antes.
Isso é simbolizado aqui por este padrão neural
em direção à parte de baixo na área da máquina de
pinball.
Mas se você não tinha pensado esse pensamento
antes, você nem sequer
sabe como esse padrão é ou onde está.
Então, como é que você vai desenvolver esse novo
pensamento em primeiro lugar?
Você tampouco sabe onde está o padrão nem como
ele se parece,
vê todos os amortecedores de borracha que
bloqueiam o seu
acesso qualquer que seja a direção para onde se
decida mover?
3:00
Para chegar a este novo padrão de pensamento, você
precisa de uma nova forma de pensar.
E isso é representado aqui, pelo modo difuso.
Veja como os amortecedores se encontram bem
espaçados.
O pensamento arranca, veja como se move
amplamente, batendo em volta.
Poderia viajar por um longo caminho antes de ser
interrompido ao bater em um amortecedor.
Neste modo difuso de pensar, você pode olhar para
as coisas amplamente de uma perspectiva do todo
muito diferente.as coisas amplamente de uma
perspectiva do todo muito diferente.
Você pode fazer novas conexões neurais viajando ao
longo de novos caminhos.
Você não pode focar tão firmemente como muitas
vezes
necessita para finalizar qualquer tipo de resolução de
um problema
ou compreender os aspetos mais requintados de um
conceito.
Mas pode pelo menos chegar ao ponto inicial
de que precisa para iniciar uma solução.
3:52
Agora, até onde os neurocientistas sabem neste
momento,
ou você está no modo focado ou está no modo
difuso de pensamento.
Parece que você não pode estar nos dois modos de
pensamento ao mesmo tempo.
É como se fosse uma moeda.
Podemos ver um dos lados da moeda
mas não os dois lados ao mesmo tempo.
Estar num dos modos parece limitar o
acesso ao outro modo de pensar.
4:18
No nosso próximo vídeo vamos ver como algumas
pessoas extraordinárias
têm acesso às suas formas difusas de pensar para
fazer grandes coisas.
Obrigada por Aprender sobre Aprender. Eu sou
Barbara Oakley.
[SEM SOM]
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cursos e as legendas para idiomas

Bem vindo a Aprendendo a Aprender.


0:04
Seu cérebro possui habilidades incríveis, mas ele
não veio com um manual de instruções
Talvez o maior presente que nossos cérebros nos dá
seja a habilidade de aprender coisas novas todos os
dias.
0:15
No meu caminho até aqui, eu pensei sobre a jornada
que vai nos levar até
o último dia do nosso curso e o quanto nós iremos
aprender ao longo do caminho.
Nosso objetivo é dar a vocês uma melhor
compreensão sobre
como nós aprendemos, para que seu cérebro se torne
um melhor aprendiz.
0:29
Estas percepções estão baseados em uma sólida
pesquisa da neurociência, da psicologia cognitiva,
e também de dezenas dos principais
instrutores e profissionais em assuntos de difícil
aprendizado.
Quer você seja um novato ou um especialista, você
irá encontrar excelentes formas
de melhorar suas habilidades e técnicas para
aprender,
especialmente relacionados a matemática e ciências.
0:50
Este curso pretende ajudá-los a reestruturar a forma
como você
pensa sobre aprendizado, para ajudar a reduzir
sua frustação e aumentar sua compreensão.
Nós abordamos as coisas de maneira um pouquinho
diferente.
Não é esperado que você tenha um conhecimento
profundo em qualquer matéria específica.
Ao invés disso, espera-se que você pegue estas
ideias
e as aplique em qualquer assunto que você estiver
tentando
aprender ou melhorar, para ajudar você a aprender
mais profundamente, eficientemente, e com menos
frustração.
Você vai ouvir especialistas de uma variedade de
diferentes disciplinas
falando sobre as melhores dicas para aprender de
forma mais eficaz.
Você pode se beneficiar dessas ideias, seja quando
você estiver batalhando no
ensino médio ou escalando pela matemática e
ciência nos níveis da graduação universitária.
1:35
Eu sou codiretor do centro de ciência e
aprendizagem que
é financiado pela Fundação Nacional de Ciência,
estabelecida aqui em La Jolla.
Nos últimos anos, temos feitos grandes avanços em
pesquisas, descobrindo como aprender de forma
mais eficaz.
Encontrar uma maneira simples e eficaz de
compartilhar essas ideias com você,
tem sido um grande desafio, mas sentimos que vale
a pena.
Você verá que muitas dessas ideias, apesar de
simples, são incrivelmente poderosas.
E, no caminho, iremos aprender muito no processo
de ensinar vocês.
2:06
Você verá o quanto pode se enganar
sobre se de fato você sabe sobre a matéria.
Você vai descobrir novas maneiras de se concentrar
e
reter o assunto mais profundamente e de forma mais
poderosa em sua mente.
E você vai aprender a condensar as ideias principais
que você está aprendendo, para que você possa retê-
las
mais facilmente, dominar as abordagens simples e
práticas aqui apresentadas,
incluindo dicas simples para ajudar a prevenir a
procrastinação.
E você será capaz de aprender de forma mais eficaz
e com menos frustração.
Este curso é feito para enriquecer tanto seu
aprendizado como sua vida.
Você será capaz de obter aquilo que quiser deste
material.
Então, seja bem-vindo ao nosso curso e feliz
aprendizado.

Bem vindo a Aprendendo a Aprender.


0:04
Seu cérebro possui habilidades incríveis, mas ele
não veio com um manual de instruções
Talvez o maior presente que nossos cérebros nos dá
seja a habilidade de aprender coisas novas todos os
dias.
0:15
No meu caminho até aqui, eu pensei sobre a jornada
que vai nos levar até
o último dia do nosso curso e o quanto nós iremos
aprender ao longo do caminho.
Nosso objetivo é dar a vocês uma melhor
compreensão sobre
como nós aprendemos, para que seu cérebro se torne
um melhor aprendiz.
0:29
Estas percepções estão baseados em uma sólida
pesquisa da neurociência, da psicologia cognitiva,
e também de dezenas dos principais
instrutores e profissionais em assuntos de difícil
aprendizado.
Quer você seja um novato ou um especialista, você
irá encontrar excelentes formas
de melhorar suas habilidades e técnicas para
aprender,
especialmente relacionados a matemática e ciências.
0:50
Este curso pretende ajudá-los a reestruturar a forma
como você
pensa sobre aprendizado, para ajudar a reduzir
sua frustação e aumentar sua compreensão.
Nós abordamos as coisas de maneira um pouquinho
diferente.
Não é esperado que você tenha um conhecimento
profundo em qualquer matéria específica.
Ao invés disso, espera-se que você pegue estas
ideias
e as aplique em qualquer assunto que você estiver
tentando
aprender ou melhorar, para ajudar você a aprender
mais profundamente, eficientemente, e com menos
frustração.
Você vai ouvir especialistas de uma variedade de
diferentes disciplinas
falando sobre as melhores dicas para aprender de
forma mais eficaz.
Você pode se beneficiar dessas ideias, seja quando
você estiver batalhando no
ensino médio ou escalando pela matemática e
ciência nos níveis da graduação universitária.
1:35
Eu sou codiretor do centro de ciência e
aprendizagem que
é financiado pela Fundação Nacional de Ciência,
estabelecida aqui em La Jolla.
Nos últimos anos, temos feitos grandes avanços em
pesquisas, descobrindo como aprender de forma
mais eficaz.
Encontrar uma maneira simples e eficaz de
compartilhar essas ideias com você,
tem sido um grande desafio, mas sentimos que vale
a pena.
Você verá que muitas dessas ideias, apesar de
simples, são incrivelmente poderosas.
E, no caminho, iremos aprender muito no processo
de ensinar vocês.
2:06
Você verá o quanto pode se enganar
sobre se de fato você sabe sobre a matéria.
Você vai descobrir novas maneiras de se concentrar
e
reter o assunto mais profundamente e de forma mais
poderosa em sua mente.
E você vai aprender a condensar as ideias principais
que você está aprendendo, para que você possa retê-
las
mais facilmente, dominar as abordagens simples e
práticas aqui apresentadas,
incluindo dicas simples para ajudar a prevenir a
procrastinação.
E você será capaz de aprender de forma mais eficaz
e com menos frustração.
Este curso é feito para enriquecer tanto seu
aprendizado como sua vida.
Você será capaz de obter aquilo que quiser deste
material.
Então, seja bem-vindo ao nosso curso e feliz
aprendizado.
Using the Focused and Diffuse Modes--Or, a
Little Dali will do You

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da semana.
Histórico de cursos interativo

Ajude-nos a traduzir!
0:00
[SEM SOM]
Então, vamos dar uma olhada em algumas pessoas
famosas da história,
que usaram diferentes formas de pensar para ajudá-
los a resolver problemas.
Se você olhar aquele cara, ele era Salvador Dalí,
um pintor surrealista do século XX muito
conhecido.
Ele era a própria definição de um cara selvagem e
louco.
Você pode vê-lo aqui com seu animal de estimação,
um ocelote, Babou.
0:31
Dalí costumava ter uma técnica interessante para
ajudá-lo
a criar suas fantásticas, criativas e surrealistas
pinturas.
Ele relaxava em uma cadeira e deixava sua mente
ficar livre,
muitas vezes ainda pensando vagamente sobre
aquilo em que estava previamente focado.
Ele teria uma chave em suas mãos, balançando-a um
pouco acima do chão.
E assim que ele começasse a sonhar, caindo no
sono,
a chave cairia de sua mão [SOM] e o barulho
o faria acordar, bem a tempo dele poder
reunir as conexões do modo difuso e as ideias em
sua mente.
E então voltava para o modo focado, trazendo com
ele
as novas conexões que ele tinha feito no modo
difuso.
1:17
Agora você poderia pensar: " Bem, você sabe, tudo
bem para um artista, mas
o que isso tem a ver com um pensamento mais
matemático ou científico?"
Bem, se você olhar aqui embaixo, esse cara era
Thomas Edison, um dos inventores mais brilhantes
de todos os tempos.
Segundo a lenda, Edison costumava sentar
e relaxar em sua cadeira, segurando esferas de
rolamento em sua mão.
Ele relaxava deixando sua mente correr solta,
embora frequentemente
voltasse de uma forma mais relaxada para aquilo em
que estava focando anteriormente.
1:57
Quando Edison adormecia, as esferas de rolamento
caiam
[Barulho] e faziam barulho no chão assim como
Dalí.
E acordavam Edison e ele seguia com suas ideias a
partir
do modo difuso, pronto para levá-las para o modo
focado para trabalhar nelas.
A conclusão é, quando você está aprendendo
algo novo, especialmente algo que é um pouco mais
difícil,
sua mente precisa ser capaz de ir
e voltar entre dois diferentes modos de
aprendizagem.
Isso é que ajuda você a aprender de forma eficaz.
Você pode pensar nisso como um pouco
análogo a aumentar sua força levantando pesos.
Você nunca planejaria competir em uma
competição de levantamento de peso esperando até
a véspera do encontro e então gastar o dia inteiro
malhando como um louco.
Quer dizer, simplesmente não acontece dessa forma.
Para ganhar estrutura muscular, você precisa de
um pouco de trabalho todo dia, gradualmente
permitindo que seus músculos cresçam.
Da mesma maneira, para construir neuro estrutura,
você precisa trabalhar um pouco
todo dia, gradualmente se permitindo a deixar
crescer neuro andaimes
para apoiar seu pensamento, um pouquinho todo dia,
e este é o segredo.
3:22
Em resumo então, nós aprendemos que analogias
nos dão poderosas técnicas para o aprendizado.
Aprendemos como os dois modos diferentes de
pensar do cérebro, focado
e difuso, nos ajudam a aprender, mas de maneiras
muito diferentes.
E finalmente, aprendemos que aprender uma coisa
difícil pode levar tempo.
Seu cérebro precisa alternar as formas de aprender
à medida que apreende e assimila o novo material.
3:52
Obrigada por aprender a aprender.
Eu sou Barbara Oakley.

What is Learning?

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da semana.

Histórico de cursos interativo

Ajude-nos a traduzir!
0:04
Bem-vindo a "Aprendendo a Aprender".
O meu nome é Terry Sejnowski.
Deixe-me apresentá-lo ao seu cérebro.
0:13
Primeiro um pouco de cirurgia cerebral.
Abrimos o crânio e tiramos o cérebro para fora.
0:21
Este cérebro pesa 1 quilo e 360 gramas, mas
consome dez vezes mais
energia em relação ao peso que o resto do corpo, um
órgão muito dispendioso.
É o instrumento mais complexo no universo
conhecido.
Todos os seus pensamentos, as suas esperanças, os
seus medos, estão nos neurônios neste cérebro.
0:41
Nós prezamos as nossas capacidades para o Xadrez
e a Matemática, mas
é necessária prática para adquirir essas capacidades.
e os computadores digitais são muito melhores nisso
do que nós.
0:52
Foi uma surpresa descobrir que o que fazemos tão
bem e que tomamos
como garantido, como ver, ouvir, tocar, correr.
São todos problemas muito mais complexos do que
pensávamos.
E estão muito além da capacidade dos computadores
digitais mais velozes do mundo.
1:11
O que isto ilustra é que nós não estamos conscientes
sobre como o nosso cérebro funciona.
Cérebros evoluíram para nos ajudar a navegar em
ambientes complexos, e
muito do trabalho pesado é feito abaixo do nosso
nível de consciência.
1:25
E nós não precisamos saber como é feito para
sobrevivermos.
1:30
Psicólogos que estudam o inconsciente descobriram
que influências
incluem processos difíceis: memória, emoções e
motivação.
1:39
Nós temos conhecimento apenas de uma pequena
fração de toda a atividade no cérebro, então
precisamos confiar em técnicas de imagens cerebrais
para nos guiar.
1:48
Aqui é o mapa da atividade cerebral de alguém
orientado a ficar deitado,
em descanso, num leitor de mapeamento cerebral.
No lado esquerdo pode se visualizar o cérebro como
um todo
e no lado direito você consegue ver exactamente a
parte central do cérebro.
2:00
As cores indicam as áreas no cérebro, nas quais as
actividades foram demonstradas com mais
frequência,
de acordo com o gráfico abaixo, onde cada cor
representa a intensidade das actividades no cérebro.
2:09
As áreas em azul são as que demonstram alta
actividade, quando há maior interacção com o
mundo ao redor, mas
entretanto se desligam quando o individuo está em
descanso.
2:16
As áreas representadas entre vermelho e laranja são
as mais activas no estado de repouso, e
conhecidas como rede de modo padrão.
Outras áreas cerebrais também são mais ativas
quando estamos em repouso, e essas áreas podem
ser divididas em grupos e áreas que apresentem
padrões de atividade em comum.
Essa é uma área nova e intensa de pesquisa, e
levará tempo para classificar todos os estados de
repouso e suas funções.
Existem milhões de bilhões de sinapses no cérebro
onde guardamos as memórias.
A visão antiga sobre o cérebro é que, quando ele
amadurece,
A força das sinapses podem ser ajustadas ao
aprender, mas
o padrão de conexão não muda muito, excepto por
dano cerebral.
Mas agora nós sabemos que a conectividade do
cérebro é dinâmica e
permanece assim mesmo após amadurecer.
3:04
Com novas técnicas ópticas para
visualização das conexões individuais entre
neurônios chamadas sinapses, podemos ver
constante mudança, com novas sinapses sendo
formadas e outras desaparecendo.
Isto origina um enigma.
Com tantas mudanças, como as memorias
permanecem estáveis por tantos anos?
Essa é a imagem de um ramo de dendrítos em um
neurônio o qual
recebe informações de outros neurônios.
As sinapses estão nos botões espinhosos brotando do
dendrito.
Na imagem de cima, está o dendrito antes de
aprender.
O mesma dendrito é mostrada abaixo, após aprender
e após dormir.
Múltiplas sinapses novas que foram formadas
juntas no mesmo ramo, estão indicadas pelas setas
brancas.
Você está olhando para dentro do cérebro de um
animal vivo.
Esta é realmente uma técnica nova fantástica.
3:52
Sinapses são menores que um mícron em diâmetro.
Em comparação, um cabelo humano tem
aproximadamente 20 mícrons de diâmetro.
4:00
Esta nova técnica nos permite visualizar como
aprender muda a estrutura
do cérebro com a resolução que é próxima ao limite
de um microscópio de luz.
4:09
Isto ilustra que, estranhamente,
que você não é a mesma pessoa que era após uma
noite de sono ou até mesmo uma soneca.
É como se você fosse dormir com um cérebro e
acordasse com uma actualização.
É uma barganha melhor do que você conseguiria
com a Microsoft.
Shakespeare, o grande poeta inglês, já sabia disto.
4:28
Aqui está Macbeth lamentando a sua insônia.
4:33
"Durma-se que as malhas da luva emaranhados de
cuidados, A morte da vida de cada dia,
banho de trabalho dolorido, Bálsamo da mente
ferida
o segundo curso da natureza é grande, Comando
nutridor no banquete da vida. "
4:48
Aqui, Shakespeare está fazendo uma analogia entre
tecidos tricotados e
sono, que tricota as pontas soltas das experiências e
preocupações do dia,
e os tece na tapeçaria da sua história de vida.
Você aprenderá nessa primeira semana como tirar
vantagem da sua mente inconsciente,
e do sono, para facilitar a aprendizagem de coisas
novas e solução de problemas.
5:10
Durante as aulas você pode se perguntar: "Como é
que o cérebro faz isto?"
Um bom lugar para aprender mais sobre o seu
cérebro é pelo site brainfacts.org
"brainfacts", em uma palavra, ".org"
Você encontrará várias coisas interessantes sobre
cérebros e comportamento, e
em particular, sobre aprender e memória.
Eu sou Terry Sejnowski
Feliz aprendizado até nos encontrarmos novamente.

A Procrastination Preview

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da semana.
Histórico de cursos interativo

Ajude-nos a traduzir!
0:00
Todo mundo tem problemas com procrastinação.
Porque, se você estiver trabalhando em alguma
coisa, isso significa
que você não está trabalhando em muitas outras
coisas.
Mas algumas pessoas têm mais problemas com a
procrastinação do que outras.
Neste vídeo, vamos dar-lhe uma pequena visão
sobre procrastinação.
O motivo dela surgir, além de uma pequenina,
porém poderosa ferramenta para lidar com ela.
0:26
Quando você olha para algo que realmente preferiria
não fazer,
parece que você ativa as áreas do seu cérebro
associadas à dor.
O seu cérebro, naturalmente, procura uma forma de
parar
com aquele estímulo negativo, mudando sua atenção
para outra coisa.
Mas aí está o truque.
Pesquisadores descobriram que, não muito depois de
as pessoas terem começado
de fato a trabalhar naquilo que não gostavam, esse
desconforto neurológico desaparecia.
Portanto, aparentemente, o que ocorre quando você
procrastina, é mais ou menos assim:
Primeiro, você observa, e tem uma deixa para
algo que cause um pequeno desconforto.
Você não gosta disso, então para fazer a sensação
desaparecer,
você afasta sua atenção do que quer que seja que
causou esse desconforto.
1:16
Você se volta para algo mais agradável.
Resultado: você se sente mais feliz,
temporariamente.
Iremos falar sobre procrastinação mais adiante.
Mas entretanto vou mostrar a vocês uma pequena
ferramenta mental bastante útil.
Essa ferramenta se chama "Pomodoro".
Foi inventada por Francesco Cirillo, no início dos
anos 1980.
Pomodoro é a palavra italiana para tomate.
O temporizador que usamos muitas vezes se parece
com um tomate e realmente,
um cronômetro é tudo o que se precisa para esta
pequena técnica elegante.
Tudo o que você precisa fazer é marcar o
cronômetro
para 25 minutos, desligar todas as interrupções e,
então, se concentrar.
É tudo!
Quase todo mundo consegue se concentrar por 25
minutos.
A última coisa importante é dar a si próprio uma
pequena recompensa, quando tiver acabado.
Alguns minutos de navegação na Web, uma xícara
de café, um pouco de chocolate, ou mesmo
apenas espreguiçar-se ou conversar
despreocupadamente, permitindo ao seu cérebro
mudar o seu foco de uma forma agradável, durante
algum tempo.
Você descobrirá que usar a técnica Pomodoro é
muito eficaz.
É um pouco como fazer um exercício intenso por 25
minutos em uma academia de ginástica mental.
Seguido por algum relaxamento mental.
Experimente!
A seguir, vamos ver como uma criança de 10 anos
muito tímida mudou o seu cérebro.

Practice Makes Permanent

É, essa aí sou eu, quando tinha 10 anos. Eu amava


animais, fazer trabalhos manuais e sonhar. Na época
eu era a beligerante rainha da antimatemática.
Não me dediquei, levei bomba e odiei matemática e
ciência por todo o ensino fundamental e médio.
É estranho pensar que hoje sou professora de
engenharia.
Eu me alistei no Exército logo ao concluir o ensino
médio, para estudar línguas no Instituto de Línguas
do Departamento de Defesa.
Essa sou eu aos 18 anos, com um ar muito
nervoso, e muito concentrado enquanto atiro uma
granada de mão.
Só comecei a estudar matemática e ciência aos 26
anos, depois que saí do Exército.
No começo foi muito difícil. Havia gente muito
esperta nas minhas turmas, e eles pareciam aprender
tudo com muito mais facilidade e rapidez do que eu.
Às vezes eu tirava uma licença por alguns meses e ia
trabalhar como tradutora do russo em pesqueiros
soviéticos.
Essa sou eu no mar de Bering.Depois eu voltava
para a escola e tentava aprender mais um
pouco. Conforme fui adquirindo conhecimentos
técnicos, novas portas começaram a se abrir para
mim.
Acabei trabalhando como operadora de rádio na
Estação Polo Sul, na Antártica. Foi lá que conheci
meu marido.
Sempre digo: tive que ir ao fim do mundo para
encontrar esse homem. Aí está ele, depois de apenas
10 minutos ao ar livre, a 56 graus negativos com um
vento de 96 km/h. O vento gelado é uma coisa
impressionante.
Bom, eu não tinha facilidade em matemática e
ciência. Nenhuma facilidade.
Eu consegui ter sucesso quando comecei aos poucos
a descobrir alguns truques. Mas voltemos um passo
atrás.
No grande conjunto de todas as carreiras e
disciplinas diversas, que as pessoas podem seguir,
por que as que envolvem matemática e ciência às
vezes são um pouco mais difíceis?
Talvez isso tenha relação, ao menos em parte, com a
natureza abstrata das ideias.
Quero dizer, vamos imaginar uma vaca por exemplo,
num pasto. Se você tiver a palavra "vaca", pode
apontar direto para uma vaca e aprender o que essa
palavra significa. Até as letras da palavra vaca, V-A-
C-A, são mais ou menos análogas ao som que elas
representam.
Mas nas ideias matemáticas em geral não existe
nada análogo para você apontar. Não há sinais de
adição no pasto. Nem de multiplicação, divisão ou
outros tipos de coisas que possam ser diretamente
comparados a mini termos matemáticos ou
científicos.
Em outras palavras, esses termos são mais
abstratos. Bem, você pode dizer: "Mas e quanto a
palavras como amor, entusiasmo ou
esperança? Essas são todas abstratas!" Sim, elas
são, mas acontece que esses termos abstratos
costumam estar relacionados às nossas
emoções. Podemos sentir nossas emoções, mesmo
não podendo vê-las, e apontar para exemplos
concretos, como fizemos com a vaca.
Isso significa que é importante praticar, com ideias e
conceitos, o seu aprendizado em matemática e
ciências, bem como qualquer outra coisa que você
esteja aprendendo, para ajudar a realçar e fortalecer
as conexões neurais que você faz durante o processo
de aprendizado.
À esquerda você vê a representação simbólica de um
padrão de pensamento. Os neurônios tornam-se
ligados uns aos outros, graças ao uso
repetido. Quanto mais abstrata for alguma coisa,
mais importante é praticar para trazer, para você,
essas ideias à realidade
Mesmo que as ideias com que você estiver lidando
sejam abstratas, os padrões neurais de pensamento
que você criará serão reais e concretos. Ou pelo
menos serão, se você fortalecê-los através da
prática.
Eis um modo de ilustrar o que acontece. Assim que
você começa a entender alguma coisa, por
exemplo, como resolver um problema, o padrão
neural surge, mas muito fraco. Mais ou menos como
aquele padrão desbotado no topo da nossa máquina
de pinball.
Quando você resolve o problema novamente, desde
o começo, sem consultar a solução, você começa a
intensificar aquele padrão neural, mais ou menos
como esse padrão mais escuro que você vê aqui no
meio.
E quando você domina totalmente o problema,
consegue avançar cada etapa completa e
concisamente em sua cabeça, sem consultar a
solução, e até já praticou com problemas
semelhantes, então o padrão é como este aqui,
escuro e firme, perto da base da máquina de
pinball. A prática torna permanente.
Quando você está aprendendo, o que você quer fazer
é estudar algo, estudar muito, se concentrando
intensamente.
Depois, faça uma pausa ou, pelo menos, mude seu
foco para alguma coisa diferente por algum
tempo. Durante esse tempo de aparente relaxamento,
o modo difuso no seu cérebro tem uma chance de
trabalhar bastante nos bastidores e ajudar você com
a sua compreensão de conceitos.
O seu cimento neural, por assim dizer, tem a
oportunidade de secar. Se você não fizer isso, se
aprender tudo de uma vez, sua base de
conhecimento vai ser mais parecida com isto, tudo
uma bagunça, tudo confuso, um alicerce precário.
Se você tiver problemas de procrastinação, é nesse
momento que deve usar o Pomodoro, o timer de
curta duração.
Isso vai ajudar você a prosseguir, usando breves
períodos de atenção concentrada a cada dia, que o
ajudarão a começar a construir os padrões neurais de
que você precisa para ter mais êxito em aprender
materiais mais desafiadores.
No próximo vídeo, falaremos sobre dividir em
pedaços, a essência vital de como compreender e
dominar ideias importantes.
Eu sou Barbara Oakley.
[SEM SOM]
Introduction to Memory
Quando olho para trás para a minha infância, ou me
lembro de algumas palavras de espanhol ou de russo,
como Здравствуйте (Olá), ou trago à mente uma
das equações de Maxwell, estou desenhando em
porções do meu cérebro envolvidas na memória de
longo prazo.
Mas quando estou tentando manter algumas ideias
na mente, para relacioná-las umas com as outras de
forma a poder compreender ou resolver um
problema, estou usando a minha memória de
trabalho.
Obviamente, por vezes trarei algo da minha
memória de longo prazo para a minha memória de
trabalho, de forma a poder pensar sobre isso.
Portanto, os dois tipos de memória estão
relacionados.
Há muitas formas diferentes de dividir a nossa
compreensão de uma memória, mas para este curso
sobre aprendizagem, vamos falar apenas destes
dois sistemas principais de memória, a memória de
trabalho e a memória de longo prazo.
A memória de trabalho é a parte da memória que
tem a ver com o que se está sendo processado
imediatamente, e de forma consciente em nossa
mente.
A sua memória de trabalho está centrada fora
do córtex pré frontal embora, como veremos mais
tarde, existem também ligações com outras partes do
seu cérebro, de forma a poder acessar a memória de
longo prazo.
Os pesquisadores pensavam que a nossa
memória podia apreender sete itens, ou blocos,
mas hoje acredita-se que a memória de
trabalho apenas apreende quatro blocos de
informação.
Tendemos a agrupar automaticamente itens de
memória em blocos, de forma que parece que a
nossa memória de trabalho é maior do que realmente
é.
Embora a nossa memória de trabalho seja como um
quadro negro, não é um quadro negro muito bom.
Muitas vezes precisamos continuar a repetir aquilo
com que estamos tentando trabalhar de forma a ficar
na nossa memória de trabalho.
Por exemplo: por vezes você repetirá um número de
telefone para si próprio até ter oportunidade de
escrevê-lo. Repetição é necessária para que seus
"vampiros" metabólicos, ou seja, processos
dissipatórios naturais, não suguem essas memórias.
Pode dar por si fechando os olhos, para impedir
quaisquer outros itens de se intrometerem nas
ranhuras da sua memória de trabalho enquanto se
concentra.
Portanto sabemos que a memória a curto prazo é
algo como um quadro negro mental não eficaz.
A outra forma de memória, a memória de longo
prazo, é como um armazém. E tal como um
armazém, está distribuído por uma grande
área. Tipos diferentes de memórias de longo prazo
estão distribuídas em diferentes regiões do cérebro.
Pesquisas mostram que quando você tenta,
inicialmente, colocar uma memória de curto prazo
na memória de longo prazo, você precisa revisitá-la,
pelo menos, algumas vezes par aumentar as chances
de ser capaz de encontrá-la quando você a
necessitar.
O armazém da memória de longo prazo é
imenso. Tem espaço para bilhões de itens. De fato,
podem existir tantos itens que se podem enterrar uns
aos outros, portanto pode ser difícil para você
encontrar a informação de que necessita a não ser
que a pratique e repita pelo menos algumas vezes.
A memória de longo prazo é importante porque é
onde armazenamos conceitos e técnicas
fundamentais que estão muitas vezes envolvidos no
que quer que estejamos aprendendo.
Quando você encontra algo novo, muitas vezes você
usa a sua memória de trabalho para lidar com o
assunto.
Se deseja mover essa informação para a
sua memória de longo prazo, isso muitas vezes
demora e exige prática.
Para ajudar neste processo, use uma técnica
chamada repetição espaçada. Esta técnica envolve
repetir o que está tentando reter, mas o que você
quer fazer é espaçar esta repetição.
Repetindo um novo vocábulo ou uma técnica
de resolução de um problema, por exemplo, por
alguns dias. Estender a sua prática por alguns dias
faz de fato diferença.
Pesquisas mostram que se está tentando colar
coisas na sua memória, repetindo-as cerca de 20
vezes em uma noite, por exemplo, não fixará nem de
longe tão bem como se praticar o mesmo número de
vezes ao longo de alguns dias.
Isto é como construir a parede de tijolos que vimos
anteriormente. Se não der tempo à argamassa para
secar, tempo para que as ligações sinápticas se
formem e fortaleçam, não terá uma estrutura muito
boa.
E por falar sobre uma estrutura que dure, olhe para
esta parte da Acrópole aqui.
Obrigada por aprender a aprender.
Eu sou Barbara Oakley.
[SEM SOM]

The Importance of Sleep in Learning

Você pode ficar surpreendido ao saber que o simples


fato de estar acordado cria produtos tóxicos em seu
cérebro.
Como o cérebro se livra desses venenos?

Acontece que quando você dorme, as células do seu


cérebro encolhem. Isto causa um aumento de espaço
entre as suas células cerebrais. É como desbloquear
um riacho.
O fluido pode passar entre estas células e levar as
toxinas para fora. Portanto, o sono, que pode parecer
às vezes uma perda de tempo, é de fato uma forma
do seu cérebro se manter limpo e saudável.
Portanto, vamos diretamente a uma ideia
fundamental. Fazer um teste sem ter dormido o
suficiente significa que está funcionando com um
cérebro que tem pequenas toxinas metabólicas
flutuando à sua volta.
Venenos que fazem com que não consiga pensar
muito claramente.
É como tentar conduzir um carro que tem açúcar no
tanque de gasolina. Não funciona muito bem.
De fato, dormir muito pouco não faz apenas com
que se saia mal nos testes, dormir muito
pouco durante demasiado tempo, pode também estar
associado com todo o tipo de condições
desagradáveis, incluindo dor de cabeça, depressão,
doença cardíaca, diabetes e, simplesmente, morrer
mais cedo.
Mas o sono faz mais do que apenas permitir ao seu
cérebro libertar-se de toxinas. É de fato uma parte
importante do processo de memória e
aprendizagem.
Parece que durante o sono o seu cérebro
arruma ideias e conceitos em que tem pensado e
aprendido. Apaga as partes menos importantes da
memória e, simultaneamente, fortalece áreas das
quais precisa ou deseja recordar.
Durante o sono o seu cérebro também exercita
algumas das partes mais complicadas do que quer
que seja que você esteja tentando aprender,
repetindo muitas vezes, padrões neurais para
aprofundá-los e fortalecê-los.
Foi também demonstrado que o sono faz uma
diferença considerável na sua capacidade de resolver
problemas difíceis e de compreender o que está
tentando aprender.
É como se a completa desativação do seu "EU"
consciente no córtex pré-frontal, que fica na parte da
frente do seu cérebro, ajudasse outras áreas do seu
cérebro a começar a falar umas com as outras com
maior facilidade, permitindo-lhes encontrar a
solução neural para a sua tarefa de aprendizagem
enquanto está dormindo.
É claro, você deve também plantar a semente
para seu modo difuso fazendo, antes, seu trabalho no
modo focado.
Se revisar o que está aprendendo imediatamente
antes de tirar uma soneca ou antes de ir para a cama
à noite, existe uma probabilidade aumentada de
sonhar com o assunto.
Se for ainda mais longe e puser na cabeça que quer
sonhar com o material isso parece aumentar ainda
mais as chances de sonhar com isso.
Sonhar com o que se está estudando pode aumentar
substancialmente a sua capacidade de compreender.
De alguma forma consolida as suas memórias em
blocos mais fáceis de apreender.
E agora está na hora de um soninho.

Interview with Dr. Terrence Sejnowski


0:00
Este vídeo será particularmente divertido, porque eu
tenho a chance agora de entrevistar meu co-instrutor,
Dr. Terrence Sejnowski.
Terrence é pioneiro em pesquisa de redes neurais e
ciência neural computacional, o que o tornou uma
lenda vida.
Dr. Sejnowski é um pesquisador no Instituto Médico
Howard Hughes, e é Professor no Francis Crick, do
instituto Salk para Estudos Biológicos, onde ele
dirige o laboratório de neurobiologia computacional.
Além de tudo isso, o Dr Sejnowski também pertence
a um grupo de elite de somente dez cientistas
vivos, os quais foram eleitos para todas as
três academias nacionais, em engenharia, ciência e
medicina.

O que acho que talvez seja mais impressionante no


entanto é que Terry também já formou mais
cientistas em computação neural, do que qualquer
outro cientista.
Então, de certa maneira, isso torna o Dr. Terrence
Sejnowski a principal figura paterna para o campo
moderno da neurociência.

O maior objetivo da pesquisa do Dr. Sejnowski


é construir princípios de conexão, entre cérebro e
comportamento, usando modelos computacionais.
Hoje, vou fazer algumas perguntas a Terry sobre
como ele aprende. E como ele pensa sobre o
aprendizado, assim todos poderemos obter um senso
melhor de como melhorar nosso próprio
aprendizado.
O que você faz para se ajudar a aprender mais
facilmente, quando se depara com algo
completamente novo?
Bem, de entrar eu gosto de cabeça. Não faço nada
muito além ler uma série de livros. Quando eu
estava na graduação eu fiz uma transição de Física
para Biologia. E a maneira que eu fiz foi entrar em
um laboratório de biologia e me envolver com os
experimentos.
E eu, eu acredito firmemente em aprender fazendo e
aprendendo por osmose de pessoas que são
especialistas.
Como você faz para se manter prestando a atenção,
durante algo como uma leitura chata?
>> Descobri que não existe uma maneira simples
para manter-se participando de algo que você não
está interessado. Mas eu encontrei um pequeno
truque para atacar de surpresa o palestrante, que é
fazendo uma pergunta.

E a interrupção frequente, dá origem a uma


discussão que é bem mais interessante. E isso na
realidade segue o princípio geral que é que: você
aprende mais pela participação ativa do que apenas
escutando.
Então, o que você faz para tirar vantagem do modo
difuso de pensar?
Eu descobri que quando eu estou correndo, ou
fazendo exercício, isto é uma maravilhosa maneira
de deixar desligar a mente da linha de pensamento
normal.
E eu descobri que é muito, muito possível chegar a
novos pensamentos, novas ideias. E isso é quase
como se o seu cérebro fosse para um novo modo.
Você está correndo sozinho, coisas estão passando
por você, e você começa a pensar sobre o que está
acontecendo.
Por exemplo, coisas que seu cérebro tem
trabalhado fora de sua consciência, reflexões do
subconsciente para o consciente. E muitas vezes
novas ideia que serão então úteis para você depois.
O único problema que eu tenho é lembrar todas
essas grandes ideias. Porque quando você volta e
toma um banho, um monte delas se evapora. E é por
isso que eu gosto de ter um pequeno bloco de
anotações comigo. Assim eu posso tomar nota e
lembrar o que eu estava pensando.
Então, você é multitarefa, ou caso não, como você
resiste à tentação de ser multitarefa quando você não
quer ser multitarefa?
>>Bem, Eu não conseguiria viver se eu não fosse
multitarefa. E a maior parte do meu dia é
conversando com os alunos, ouvindo
palestras, interagindo com um monte de gente que
está de passagem, os visitantes.
Existem uma série de coisas que estão
te bombardeando, email, mensagens de texto, e essas
são coisas muito importantes que você quer fazer,
mas se você não pode conciliá-las, fica difícil de
passar o dia.
No entanto, eu aproveito as noites quando o
burburinho do dia se acalma, e eu tenho uma chance
de mergulhar em um modo mais reflexivo, e é
quando eu realmente executo meu trabalho da
melhor maneira.
Você faz duas coisas ao mesmo tempo
sempre? Bem, você sabe, na verdade não é possível
fazer duas coisas, conscientemente, ao mesmo
tempo, porque estas se misturariam.
Na verdade, isso é possível com muito treino,
fazerduas coisas ao mesmo tempo, mas você não as
fará eficientemente.
Para mim, ser multitarefa é ser capaz de
mudar constantemente, mudando os contextos para
um ou outro tópico.
E algumas pessoas são melhores nisso que
outras. Em outras palavras, às vezes leva um tempo
para entrar no ritmo das coisas em que você está
envolvido, como escrever um artigo por exemplo.
Pode levar horas antes de você estar no ponto
onde você pode na realidade ser produtivo na área, e
ter realmente condições de concluir algo.
Mas se você consegue, depois de se colocar no meio
de alguma coisa mudar para outra tarefa. Às vezes é
muito difícil fazer isso, se você está no meio de
alguma coisa. Mas eu posso fazer isso muito
facilmente. Eu posso trocar para outro e voltar. E eu
pareço capaz de voltar para a tarefa original, e voltar
de onde eu parei.
Essa é uma maneira de realizar um monte de coisas
e eu tenho, felizmente eu tenho muitos estudantes e
ajudantes muito bons.
E um ambiente enormemente produtivo no qual eu
trabalho, então tem sido realmente uma alegria estar
aqui.
Como você aplica seu conhecimento de neurociência
para seu próprio aprendizado?
Bem, você sabe, penso que existem várias pequenas
maneiras, as quais tenho aplicado, o que na
verdade tenho aprendido no laboratório, e me
deixe dar só um exemplo para concretizar isso.

Um dos meus colegas do instituto Salk, Rusty Gage,


fez uma descoberta muito importante.
Se você ler livros didáticos, eles te dirão que
todos os neurônios que você tem em seu cérebro têm
uma data de nascimento.
E após o nascimento, a fiação acontece, e o
aprendizado, e isso muda as conexões entre os
neurônios. Mas eles são os mesmos neurônios
velhos que você tinha quando você nasceu. Alguns
morrem. Você sabe, então existe um encolhimento
do seu córtex.
Entretanto, Rusty descobriu que, em uma parte
importante do seu cérebro para a aprendizagem, e
memória, o hipocampo, e que é localizado bem no
meio, aqui, nesse modelo de cérebro. novos
neurônios estão nascendo, mesmo em sua fase
adulta.E isso, isso é muito importante para o
aprendizado e a memória.
É óbvio que isso é algo muito, muito útil ser capaz
de ter novos neurônios. Agora aqui é o que
descobrimos juntos.
Nós descobrimos que se você tem um animal,
usamos um rato como nosso sistema modelo, e se
você dá a ele um ambiente mais rico, no qual o
rato tem condições de se mover, e fazer coisas, e
interagir com outros ratos, e depois olhar no
hipocampo, descobrirá que as ligações, e a força das
conexões entre os neurônios, é muito mais forte lá.
Isso é duas vezes mais forte do que em um rato que
foi mantido em uma gaiola onde o ambiente é pobre.
Agora, e aqui a chave é que ter um ambiente rico,
mesmo que você seja um adulto vai ajudá-lo, Não é
mesmo?
Ao invés de se fechar como um monge em uma sala,
você realmente quer estar cercado por outras
pessoas, que te estimulam. E os eventos que estão
acontecendo como você podem participar
ativamente nisso, então isso é importante.
Agora aqui temos algo que Rusty descobriu que eu
penso ser incrivelmente importante. Que na ausência
de um ambiente rico, o exercício físico também
vai aumentar o número de neurônios que estão
nascendo e sobrevivendo. E, por isso estou tão ávido
em correr.
Eu já mencionei que eu tenho muitas ideias boas
quando corro, mas eu também sei que meu cérebro
está me ajudando a lembrar coisas, devido ao fato
que eu tenho novos neurônios nascendo, e
sobrevivendo no meu hipocampo.

Então esse é um dos muitos exemplos que eu posso


apontar, nos quais eu tenho aprendido sobre
neurociência a ´partir de neurocientistas, e realmente
tem mudado a maneira que eu penso e é uma pena se
você olhar a maneira como nossa nova reforma
educacional mudou as escolas.
O que eles retiraram e o que eles querem adicionar
em uma nova classe por exemplo aprendendo algo,
como passar em um teste, correto?
Os testes estão sendo dados agora para avaliar, quão
bem um aluno está indo e quão bem uma escola está
indo. Bem, é recreio.
E o que acontece durante o
recreio? Exercícios. Correr por ai. É exatamente o
que você precisa, o que seu cérebro precisa. Ele
precisa desse momento de pausa, do uso dos
músculos mais do que o cérebro, para ter condições
de processar a informação e para ter os neurônios
trabalhando nisso.
Então eu penso que isso, novamente algo que é, deve
ser uma regra que precisamos ter como nossas
crianças: correr por ai.
Existe alguma técnica especial que você adquiriu
com os anos que ajuda você a manter o foco,
aprender ou criar de forma mais efetivo
Eu acho que, estar em um ambiente criativo onde
outras pessoas são criativas, é a maneira de
aperfeiçoar nossa própria criatividade. Eu, eu acho
que é isso. Embora a imagem que temos de que um
pensador criativo é a de um gênio isolado, o que
pode ser verdade para algumas pessoas, isso não é
verdade para mim.
Eu realmente acho que eu tenho as melhores ideias
se estou falando com alguém, e tentando explicar
minhas ideias. Muitas vezes, esse processo pode
estimular o processo criativo e o fato, acho que você
sabe, de ter pessoas em volta para puxar suas ideias
para fora, para mim é realmente uma parte muito
importante de fazer ciência.
E para fazer provas?
Algum conselho especial aqui?
Testes são como qualquer outra habilidade. Você
pode aprendê-las. Você pode aprender a ser o
melhor em fazer testes. E existem muitas boas ideias
sobre isso.
Eu descobri que o... que você precisa... é saber o que
evitar, por exemplo. Não fique preso se não puder
responder a uma pergunta. Vá para a próxima,
porque você pode sempre voltar, e de fato, muitas
vezes a resposta para o problema que estava
atrasando você pode realmente aparecer no seu
cérebro mais tarde, durante o teste.
É assim que nosso cérebro funciona, as coisas
funcionam em trilhas paralelas.
Como você aborda seu trabalho criativo na ciência?
Como você se mantém criativo diante do ataque da
rotina das tarefas do dia a dia?
Eu tenho sido muito afortunado, porque eu tenho um
grande laboratório e meus alunos e colegas, me
mantêm jovem quando se trata de aprender novas
coisas, olhando para as coisas como novas
perspectivas. Então, eu acho que ter os jovens por
perto realmente é um grande jeito de manter-se
jovem.
Se você tivesse que dar qualquer dica a um jovem do
colégio ou colega estudante sobre como aprender
efetivamente, o que você diria?
Que o sucesso não vem necessariamente por ser
inteligente. Conheço muitas pessoas espertas que
não são bem sucedidas. Mas conheço muitas
pessoas, que são muito, muito apaixonadas e
persistentes.
Muito do sucesso na vida está na paixão e
persistência, de realmente ficar no curso, continuar
trabalhando e não deixar de lado. Não desistir.
Na verdade, eu acho que a qualidade mais
importante que eu vejo nos alunos com os quais eu
trabalho e que têm sucesso.
Terry, eu não posso te agradecer o suficiente por
suas grandes respostas, as quais eu acredito que as
pessoas vão achar muito úteis.
Maravilhoso, agora eu quero dar uma introdução
aqui.
Gostaria de te apresentar o cérebro de Francis Crick.
Eu conheci Francis há 30 anos atrás, e esse cérebro
estava em seu escritório.
E Francis era um colega próximo. Eu mudei para cá
há 25 anos, e eu conheci Fracis muito, muito
melhor. E um dia, estavamos conversando, e Francis
apontou para esse cérebro que tem estado aqui por
décadas e disse: "Terry , você sabe que só
recentemente descobri que esse cérebro é muito
maior que um cérebro real?"
E de fato você não poderia colocar este cérebro
em meu crânio se você realmente olhar para o
tamanho relativo.
Isso é uma ferramenta para os estudantes de
medicina. Você sabe, você pode desmontar as
diferentes partes do cérebro. Mas não é interessante
que Francis Crick não percebeu isto até muito, muito
depois, quando ele realmente olhou para eles como
novos olhos?
E então, você sabe, é exatamente isto.Aprender
como novos olhos. Não é extraordinário? Mesmo em
um descobridor ganhador de um prêmio nobel de
DNA.
Bem, existem coisas para se descobrir todos dias
sobre coisas ao nosso redor, coisas ordinárias, onde
basta você olhá-las com um olhar diferente e uma
perspectiva diferente.
[SEM SOM]
Summary video for Module 1

Embora cérebros vivos sejam bastante complexos,


esta semana nós usamos metáfora e analogia e
zombies para ajudar a simplificar as coisas.
Na essência, as pessoas têm dois modos de pensar
fundamentalmente diferentes, para o propósito deste
curso, nós chamaremos de focado e difuso.
Nós usamos uma simples analogia com o
pinball para ajudar-nos a entender a diferença entre
os modos.
O modo focado tem pouco espaço para os
amortecedores de borracha. o que parece ajudar, em
certo sentido, a manter seus pensamentos
concentrados.
O modo difuso, por outro lado, tem
amortecedores muito mais espaçados, permitindo
vias de pensamento mais amplos.
O modo focado está localizado mais ao centro no
córtex pré-frontal, e, frequentemente, parece
envolver pensamentos ligados a coisas com as quais
você tem familiaridade.
Por exemplo, se você está familiarizado com
multiplicação e você está tentando resolver um
problema de multiplicação ou se você está tentando
encontrar uma palavra que rime com outra
palavra, você, provavelmente, percorrerá caminhos
um tanto familiares do modo focado.
Mas, se você está tentando resolver ou solucionar
algo novo frequentemente, clama pelas perspectivas
mais amplas do modo difuso. Este modo, como se
vê, é representativo de muitos estados de repouso
neurais do cérebro.
Pensadores criativos ao longo da história, qualquer
que tenha sido sua área, têm encontrado
caminhos para acessar o modo difuso, muitas vezes
diretamente e rapidamente.
Mas, todos nós acessamos este modo naturalmente
quando nós fazemos coisas como sair para caminhar
ou tomar banho, ou mesmo cair no sono.
Quando nos encontramos presos a um problema, ou
mesmo se nós não estamos certos de uma situação
no curso da nossa vida cotidiana, é frequentemente
uma boa ideia, uma vez que você tem focado
diretamente na situação, deixar coisas para resolver
depois, e investir um pouco mais de tempo.
Dessa forma, mais processamento neural pode
ocorrer, geralmente abaixo do nível de consciência
no modo difuso.
A questão é que geralmente leva tempo para
processos neurais ocorrerem, e tempo também para
construir novas estruturas neurais, o que nos
permitem aprender coisas novas.
Por isso evitar a procrastinação é tão importante. A
maneira mais fácil de evitar a procrastinação é usar a
técnica do pomodoro, ou seja, essa breve esticada de
25 minutos de concentração focada, seguida de um
momento de relaxamento mental.
É através de prática e repetição que podemos
melhorar e fortalecer as estruturas neurais que
construímos enquanto aprendemos algo
novo. Prática e repetição são particularmente
importantes para tópicos mais abstratos.
Memória, é claro, é um aspecto importante do
aprendizado. Existem quatro espaços na nossa
memória de trabalho. Coisas caem fora desses
espaços a menos que continuemos praticando para
mantê-las na mente.
Nesse sentido, a memória de trabalho é como um
quadro-negro não muito bom. A memória de longo
prazo, por outro lado, é como um armazém.
Se você praticou e repetiu alguma coisa bem o
suficiente para colocá-la em sua memória de longo
prazo, geralmente você pode recordá-la mais tarde
se precisar, apesar de que talvez você precise de um
pouco de repetição para refrescar a memória.
Nunca é uma boa ideia amontoar seu
aprendizado repetindo coisas muitas vezes em um
único dia. Porque isso é como tentar criar músculo
levantando todo peso num dia só.
Não há tempo para desenvolver estruturas
sólidas. Também aprendemos sobre a importância
do sono na limpeza de toxinas que se desenvolvem
durante nossas atividades diárias.
Você quer evitar fazer testes ou fazer qualquer coisa
difícil tendo dormido pouco na noite anterior,
porque isso é como tentar pensar com veneno no
cérebro.
E tão importante quanto, se exercitar é
surpreendentemente valioso para ajudar a melhorar
tanto nossa memória quanto nossa habilidade para
aprender.
Nós nos divertimos muito enquanto aprendemos
nessa semana. Eu aposto que você vai achar os
materiais da próxima semana ainda mais
empolgantes.
Eu sou Barbara Oakley, Obrigada por Aprender a
Aprender.
Excitement About Whats Next! MaryAnne Nestor
Gives Special Hints
i, sou Mary Ann, uma das assistentes de ensino do
curso Aprendendo a Aprender.
O primeiro módulo está quase no fim e eu gostaria
de tomar um minuto para incentivar vocês.
Eu posso dizer, por experiência própria, que este
curso mudou o modo como eu estudo e aprendo.
Antes deste curso, eu estudava muito, mas por mais
que estudasse, não conseguia reter na memória o que
tinha aprendido.
Honestamente, eu achava que havia alguma coisa
errada comigo. Aí eu fiz este curso e descobri que o
problema era o modo como eu aprendia,
ou pensava que aprendia, que era o problema. Em
todos estes anos de estudo, incluindo um diploma de
graduação e um de mestrado, eu nunca tive um
instrutor que me mostrasse
o que os instrutores deste curso compartilham
conosco. Usando as técnicas que aprendi neste
curso, eu agora sei como reter na memória as
informações que quero aprender.

Participantes em outros cursos, algumas vezes,


desistem na primeira semana.
Mas não faça isso neste curso. Você perderia uma
oportunidade de uma vida.
Saber como aprender com eficácia é uma habilidade
de que todo mundo precisa, não importa o que
somos na vida. Nunca é tarde demais.

Se você me encontrar no fórum de discussões, diga


"Olá!".
Eu adoraria saber o que você acha e como podemos
ajudar uns aos outros a Aprender a Aprender.

Reading: Focused versus Diffuse Thinking

Only dip in to read what is of interest to you -


these readings are entirely optional.
Chapters 1-3 of A Mind for Numbers are especially
helpful in providing helpful information and
additional exercises related to the materials of
Module 1.

Worthwhile Additional Popular Works


 Scott Young, "I was wrong about speed reading:
Here are the facts," January 2015. This excellent
blog post nicely summarizes what is known in
relation to speed reading.
 John Dunlosky, "Strengthening the Student
Toolbox: Study Strategies to Boost
Learning," American Educator, Fall, 2013. This
excellent, comprehensive article is written by one of
the top researchers in learning.
 Michael Friedman, "Note-taking tools and tips,"
(October 15, 2014), Harvard Initiative for Learning
and Teaching. This article, and an article embedded
within it, ("Notes on Note-Taking: Review of
Research and Insights for Students and
Instructors"), have very useful insights into how to
improve your note taking.
 Maria Konnikova. (January 11, 2014), "Goodnight.
Sleep Clean," The New York Times.
 John Hamilton. (October 17, 2013). "Brains Sweep
Themselves Clean of Toxins During Sleep."NPR
All Things Considered.
 Mind Tools, "The Pomodoro Technique® Staying
Focused Throughout the Day."
 Anne Trafton. (July 21, 2014), "Try, try again?
Study says no: Trying harder makes it more
difficult to learn some aspects of language,
neuroscientists find." Science Daily.
 Richard C. Mohs. "How Human Memory
Works." How Stuff Works. Notice that what Dr.
Mohs calls "short term memory" in his excellent
article is almost the same as "working memory."
Also, Dr. Mohs retains the "seven slots" theory of
working memory--researchers still differ in their
perspectives about this.
 James Morehead (June 19, 2012). "Stanford
University’s Carol Dweck on the Growth Mindset
and Education."OneDublin.org.
 Gretchen Reynolds. (April 30, 2014). "Want to be
More Creative? Take a Walk."The New York Times.
 Ferris Jabr, (September 3, 2014). "Why Walking
Helps Us Think."The New Yorker.
 Brigid Schulte, (May 16, 2014). "For a more
productive life, daydream."CNN Opinion.
 Robert Wright, (April 21, 2012). "How to Break the
Procrastination Habit"The Atlantic. (Charles
Duhigg's book,The Power of Habit, which is
mentioned in the article, is also great!)
 Daniel J. Levitin, (August 9, 2014), "Hit the Reset
Button in Your Brain," The New York Times.
 Charlie Tyson, (August 14, 2014), "Failure to
Replicate," Inside Higher Ed. This is a very
interesting overview article about the state of affairs
in education research.
 Pam Harrison, (September 8, 2014), "Sleep on It:
Sleep Consolidates Memory of New Motor
Task," Medscape. Although this article deals with
motor tasks, there are obvious implications related
to the importance of sleep in consolidating other
areas in learning. (You'll need to join to read the
article, but it's free.)
 National Numeracy. A website by an independent
charity that is devoted to helping every person in
the UK to reach a level of numeracy skills that
allow them to meet their full potential.

More Recent Research


 Boyce, Richard et al. "Causal evidence for the role
of REM sleep theta rhythm in contextual memory
consolidation." Science 352, 6287 (2016): 812-816.

Heavier-Duty References (as mentioned in this


week's videos)

Video: Introduction to the Focused and Diffuse


Modes
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and Its Adaptive Role in Internal
Mentation." Neuroscientist 18, no. 3 (Jun 2012):
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 Immordino-Yang, M. H., J. A. Christodoulou, and
V. Singh. "Rest Is Not Idleness: Implications of the
Brain's Default Mode for Human Development and
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 Moussa MN, Steen MR, Laurienti PJ, Hayasaka S
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 Raichle, Marcus E, and Abraham Z Snyder. "A
Default Mode of Brain Function: A Brief History of
an Evolving Idea." NeuroImage 37, no. 4 (2007):
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Video: Using the Focused and Diffuse Modes: (Or, a


little Dalí will do ya)
 Dali, Salvador. Fifty Secrets of Magic
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 Root-Bernstein, Robert S., and Michelle M. Root-
Bernstein. Sparks of Genius. NY: Houghton
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Video: What is Learning?


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Video: A Procrastination Preview


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 Lyons, I.M., and S.L. Beilock. "When Math Hurts:
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 Steel, Piers. "The Nature of Procrastination: A
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Video: Practice Makes Permanent


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 Dunlosky, John, Katherine A Rawson, Elizabeth J
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 Karpicke, Jeffrey D, and Henry L Roediger. "The
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 Karpicke, J. D., and J. R. Blunt. "Retrieval Practice
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Studying with Concept Mapping." Science 331, no.
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Video: Introduction to Memory


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Video: The Importance of Sleep in Learning


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Brain." Science, 342, no. 6156 (2013): 373-77
A Posting about Anxiety, Depression and PTSD
from a Learner in Learning How to Learn
I know these are topics that many might not want to
talk about. My family and friends certainly do not
want to talk about these topics with me.
I am dealing with trauma and suffer from severe
depression, anxiety and PTSD. Until recently I was
working full time (currently I am on sick leave) and
by many I was considered to be completely healthy
and high functioning and in a sense, from certain
perspectives, I was. In social contexts, peer and
manager reviews at work and family gatherings I did
everything that everyone expected of me and what I
understood as being ‘successful’ in the eyes of the
corporate and academic world. I excelled in
university, a top performer at my job and also my
friends would ALL describe me as fun and outgoing
and smart and a hard worker. But I have suffered
from these major afflictions for much of my adult
life and have just never really been able to make
strong headway despite all the investigation, doctors,
medication, self awareness programs, years of
meditation, research studies and experiments I have
tried on myself and undertaken.
Now, through Barbara Oakley and Terrence
Sejnowski's course, I have learned that
procrastination is strongly tied to my afflictions.
Procrastination for me is linked to ‘experiential
avoidance’ and a strong internal critic that is at many
times not quite capable of being flexible or kind
when faced with product outcomes. To say I am a
perfectionist is an understatement, and perfectionism
is a label that unfortunately does not do its human
companions justice. The word ‘perfectionist’ in my
opinion is too easily applauded by some and too
often considered ‘cute and neurotic’ by others. In my
case perfectionism is a label that covers up a deep
underlying need for safety, understanding and
avoidance of shame and uncomfortable experiences.
Through this course I have found the information on
habits, focus on process vs product, using willpower
ONLY to overcome the first bit of response to the
cue, Pomodoro technique, rewards, diffuse mode,
and importance of sleep, to name just a few concepts
explored in Learning How to Learn, so immensely
useful and applicable to my symptoms. Each of
these concepts keep me grounded to a theory that
avoids mental health labels and instead values
accessible work process steps.
I have cancelled several commitments since this
course has started so that I could stay home and take
notes on video lectures and do my Pomodoros (on
my to do list I write down the number of Pomodoros
I am going to apply on each topic instead of a length
of minutes or hours, I just like writing '2 pomodoros'
;) And I feel fantastic! Really, there is nothing that
has helped my mood, sleep, eating, anxiety, feelings
of guilt/shame etc than making small 'process
oriented' to do lists for myself and accomplishing
them without focus on the actual product. After
doing two Pomodoros with a break in-between I feel
like I can just keep going, bring it on, bring on more
(okay, well it took a few days to get to that level of
excitement, but I got there).
Depression/anxiety/trauma/PTSD (I am not
comparing them or putting them in one group, its
just easier to write them like that) greatly affect
one’s ability to concentrate, read, focus and keep
things in memory. The fact I am retaining and
understanding and making links through my work in
this course is simply blowing me away. It is a
testament to the evidence and facts presented via this
course and the techniques that are advocated.
One of the key reasons this course and the
information presented has had such an impact on me
and touched me so deeply where other books/group
therapy etc could not is that Dr. Oakley has a very
gentle, smiling, kind demeanor to her that I felt
extremely safe with. Meaning I literally found it a
pleasure to listen to her voice and watch her and see
her presence in the videos. I felt like I was working
with a kind teacher and, for me, it took me back to
grade school days where I felt like I could do
anything and the teachers really believed in me and I
was not afraid of them. Dr. Oakley’s voice tone,
facial expressions and body gestures all helped
contribute to a sense of safety and authenticity I
valued and believed as I listened to and watched her
video lectures.
I have learned in this course various ideas about how
habit, pain avoidance, procrastination have all made
my depression and anxiety worse. Yes I knew these
things 'intuitively' but to have them presented by a
professor from a major institution working in a non-
mental health domain while simultaneously
providing us links to numerous research articles and
doing this all with a gentle and encouraging voice
and approach has made all the difference to me. (I
also do not underestimate the value of 'good timing',
meaning the timing/occasion of coming across this
course and its approach to learning strategies in this
stage of my life is fortunate.) Knowing that Dr.
Oakley was faced with her own challenges and
discomfort when learning math to which she applied
self compassion and kindness alongside science and
theory makes the messages and concepts taught in
her lectures quite believable. Dr. Oakley actually
comes across as though she practices what she
preaches and that makes a huge difference in the
eyes of individuals who have tried a whole gamut of
techniques and in some ways feel they are always
being sold the ‘next bill of goods’.
I am so moved by this course and the way the
material was presented. The additional
lectures/interviews with third parties and other
professors at other institutions has further made me
trust Dr. Oakley and Dr. Sejnowski and believe in
the material and therefore really apply it to my own
life. To be willing to summon up the 'will power' to
make a different choice when the cue is presented is
very challenging when battling major depression etc,
but it is not impossible and I am so thankful to the
instructors, TA's and everyone participating in this
course.
(I am of course posting this anonymously because of
the stigma around the topics. Hey, if my own family
and friends don't want to talk about it, you can pretty
much understand what stigma is capable of doing.
So please forgive me for having to post
anonymously. I am sure there are other people in the
same boat as me and I do not wish to disrespect
them by posting Anon. I hope they will understand.)
So for me, this course is life changing in a very
fundamental way. I will never look at the diagnosis
of 'depression, anxiety, PTSD’ the same again. I am
seeing and feeling in myself all sorts of links
between experiential avoidance, pain tolerance and
reaction to cues and I am wondering how many
others like me are battling the medical system and
mental health care system and we just haven't come
across the message in a way that has made sense to
us. I feel there are many of us that can benefit from a
course like this focused on habits, concentration
modes, memory, response to cue, pain tolerance etc
from a 'general learning' standpoint rather than a
'mental health' standpoint, in order to understand and
make links to our own experience. Getting these
messages presented in a different way, a different
context has hit home for me. THANK YOU, more
than I can articulate in this post.
Optional Interview with "Benny the Irish
Polyglot" about Learning Languages

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da semana.

Histórico de cursos interativo

Ajude-nos a traduzir!
0:06
Quando Benny Lewis fez 21 anos, a única
linguagem que ele falava era inglês.
Na verdade, ele ia muito mal nas matérias de
Línguas durante a escola.
Para falar a verdade, no começo ele tinha problemas
até com o inglês, e
precisou, por causa disso, fazer terapia da fala
quando era mais novo.
Então Benny não é naturalmente talentoso para
idiomas.
Ele é graduado em Engenharia Eletrônica
então, do mesmo modo como eu fui de Línguas para
Engenharia,
Benny fez o caminho inverso.
O caso de amor de Benny com outras culturas e
por falar línguas estrangeiras começou em 2003,
depois da graduação na universidade.
Quando ele se mudou para a Espanha, ele descobriu
que aprender idiomas não era tão
difícil quando o método correto é aplicado.
Na sua carreira atual como um expert em línguas em
tempo integral, nos últimos
doze anos, ele descobriu pessoas de todos os cantos
do mundo que aprenderam a
parar de criar desculpas sobre o porquê de elas não
poderem aprender uma linguagem
e aprenderam no lugar como aprender uma nova
língua.
Eu li o livro do Benny, que é o melhor livro sobre
aprendizado de línguas que eu já li.
Seus conselhos são absolutamente brilhantes.
Se você acha que não possui o gene das línguas, ou
que é muito velho e não possui
tempo ou é apenas muito tímido para tentar, o livro
do Benny pode te ajudar a superar esses obstáculos.
Sendo assim, é um prazer receber aqui Benny
Lewis.
Benny, sua vida é sempre tão recheada com
inúmeras aventuras.
Então, conte-me, qual foi sua última aventura?
1:36
>> Minha última aventura é que esse ano eu estou
tentando tornar a America poliglota e
outros países, que em geral só falam inglês.
Atualmente estou na marca de 1600, ou 3200
quilometros
da minha viagem de 11300 quilometros através da
América.
Já viajei por toda a Costa Oeste até o Nordeste e eu
vou passar por cada estado, e
eu estou tentando encorajar as pessoas a aprenderem
idiomas.
2:09
>> Uau, que esforço! E que importante esforço
2:13
Sabe, você fala sobre pessoas que, às vezes, querem
aprender idiomas pelos
motivos errados.
2:19
Quais são esses motivos errados, e
o que você descobriu ser um fator mais motivador
para o aprendizado de línguas?
2:27
>> Certo, bem, tem um monte de motivos errados.
O pior de todos é para se exibir, se você acha que vai
aprender esse idioma para
as pessoas acharem que é esperto, ou que pessoas
vão gostar mais de você, ou que
você pegará mais mulheres ou coisas assim, então
não vai funcionar, porque
eu percebi que o que você de fato precisa, é
apaixonar-se pelo idioma.
Pela cultura, você realmente quer aprender esse
idioma na sua essência,
devido a quão fascinante a língua é.
E isso vai te motivar a falá-la.
Se outras coisas te motivam, como só querer tirar
um A em
uma prova, ou um B, só para passar em uma
universidade, então esse não é um motivador
muito bom, por que você não está de fato
interessado em utilizar aquele idioma.
Então, eu recomendo altamente que as pessoas
tentem abraçar a cultura,
tentem passar tempo conversando com outros seres
humanos, aí então você consegue
a motivação que vai te ajudar a decolar seu
progresso.
>> Eu gosto dessa abordagem.
Você falou sobre uma grande vantagem que as
crianças têm.
Você pode nos dizer qual vantagem é essa?
Claro. Então, eu acho que o fato de
as crianças não serem tão
perfeccionistas como os adultos tendem a ser,
crianças não tem problemas em cometer enganos.
Elas tropeçam e caem e nós, nós as ajudamos e
elas fazem brincadeiras com o idioma e elas vivem a
linguagem, ao passo que
ao aprender idiomas, os adultos tendem a estudar
velhos livros de gramática empoeirados, e
podem ficar com tanto medo de errar que não irão
falar de maneira alguma.
E isso é um enorme erro, por que o aprendizado de
línguas não é
como nós vemos no meio acadêmico, onde cada erro
que é cometido
te dá um X vermelho e se você faz o suficiente
destes, você ganha um zero.
Esse não é o mundo real. No mundo real, você pode
cometer um monte de erros, mas
as pessoas vão entender você.
Se eu acabei de começar a aprender um idioma, você
poderia pensar que eu deveria esperar até dizer.
Com licença caro senhor, poderia apontar-me o
banheiro mais próximo, por obséquio?
Ou, eu poderia só dizer "banheiro, onde?"
E pessoas entendem isso, não é uma sentença
perfeitamente construída, mas
você precisa ser um bom aprendiz iniciante.
E um bom aprendiz iniciante sabe cometer alguns
enganos, ou muitos enganos
para transmitir uma ideia.
E eu acho que, as crianças,
sua maior vantagem é que elas não tem problemas
em apenas dizer alguma coisa.
E elas não vão analisar excessivamente tudo que sai
das suas bocas.
A boa notícia é, isso não é uma vantagem inerente
embutida nelas
e não em nós.
É apenas o modo como crianças agem, e nós
podemos aprender com isso.
Nós podemos aprender a, tentar se divertir um pouco
com nosso idioma
Rir do fato de que nós estamos errando, e perceber
que pessoas são muito
mais simpáticas do que você pensa, e que elas vão
ser muito pacientes com você.
>> Eu, eu acho que esse é um ponto importante, é
bem claro,
estar disposto a cometer erros, cometer esses erros,
e
então perceber que a maioria das pessoas é na
verdade bastante amigável e
amável, quando você está aprendendo e se ajustando
e se situando.
Uma, uma coisa que você mencionou sobre isso que
eu, eu acho que
é um ponto realmente importante é a ideia de profeta
autorrealizável, profecias.
Você poderia falar um pouco sobre isso?
>> Bom, para mim mesmo, por exemplo, Eu
comecei a aprender línguas quando adulto.
Mas, eu falhei durante 5 anos ao aprender alemão na
escola.
Mal passei nas minhas provas depois de dez, onze
anos aprendendo irlandês e
morei na Espanha por seis meses e não peguei nada
de espanhol.
E eu sinceramente, genuinamente acredito que a
razão para isso acontecer foi
uma série de profecias autorrealizáveis
Quando eu estava na Espanha e tinha 21 anos,
eu falei para mim mesmo, você sabe, estou muito
velho pra aprender uma nova língua agora.
Eu passei da idade limite de 14 anos, e
o negócio é, isso é uma profecia autorrealizável,
porque eu acreditava que isso era verdade,
então eu pensei "OK, não faz sentido fazer nenhum
esforço agora", então.
Eu só fazia, tipo, um esforço mínimo e, por causa
disso, não fazia nenhum progresso
E quando eu olho pra essa falta de progresso, e eu
fico, tipo, "Está vendo? Isso só vai
provar que adultos não são bons aprendizes de
idiomas", e isso não faz sentido
quando você pensa de fato dessa maneira, e era a
mesma coisa na escola.
Na escola eu inicialmente não ia tão bem nas provas,
e eu pensava,
"Oh, eu não vou muito bem nessas provas, então
acho que não faz sentido estudar realmente"
E aí é claro que eu ia ainda pior nas provas, e
era só um constante ciclo vicioso.
E, tipo, tem uma citação do Henry Ford que eu gosto
e é relevante para isso.
Ele diz: "Se você pensa que pode ou que não pode,
você está certo".
E eu acho que esse é o caso das profecias
autorrealizáveis.
As pessoas precisam colocar essas desculpas de
lado, de que eu não tenho tempo, você tem,
você faz o tempo.
"Eu sou muito velho", você não é muito velho.
Tem tantos caminhos para perceber que nenhuma
dessas desculpas são problemas reais,
que a razão real para você não ter aprendido o
idioma
é sua devoção a essas desculpas.
>> Você diz que bons aprendizes de idiomas
aprendem, independentemente dos desafios.
O que quer dizer com isso?
>> Que as pessoas têm essa visão idealizada.
Sabe, a grama é sempre mais verde do outro lado.
Elas veem alguém que aprende uma linguagem com
sucesso, e
pensam consigo mesmas, "Pra ele foi fácil,
ele deve ter pais ricos que bancaram aulas a vida
toda.
Ele deve ter sido apenas abençoado de ter o
DNA para lhe dar o gene de aprendizado de
idiomas,
Deve ter sido muito fácil pra ele, apenas tropeçou
em falantes nativos e,
teve a situação perfeita", esse simplesmente não é o
caso.
Isso é o que nós gostaríamos de contar para nós
mesmos novamente,
em nossas profecias autorrealizáveis.
Eu não tenho a situação ideal, eu não sou sortudo em
tudo isso e
a outra pessoa sim.
E, ao falar com um monte de aprendizes de idiomas,
eu percebi que cada um deles tem seus próprios
desafios para superar
Que tem alguns aprendizes realmente famosos no
YouTube que são
muito impressionantes com suas habilidades
linguísticas, mas eles são pessoas de família,
têm uma família pra criar, podem trabalhar em um
ou dois empregos.
Sabe, não é como se eles sentassem por ai com
milhões de dólares e
só passassem o dia todo estudando idiomas, eles têm
seus próprios desafios.
E eu até me deparei com uma história muito
inspiradora de uma moça
que é parcialmente surda e clinicamente cega ao
mesmo tempo, e
ainda assim conseguiu aprender cinco idiomas.
Então isso me mostra,
que não importa quais impedimentos as pessoas
tenham, elas encontram um modo de contorná-los.
E você sabe, e você pode dizer "Oh, foi fácil para
aquele cara, porque ele pode viajar e
eu não", mas então encontrar um meio de aprender
um idioma mesmo sem viajar.
Há na verdade ótimos jeitos de imergir virtualmente
em um idioma,
você pode conseguir uma prática de conversação
baseada em Skype,
você poderia ouvir rádios por stream, 24h por dia se
quisesse.
Você poderia criar um ambiente de imersão virtual.
Mas cada uma das coisas podem ser um problema
que outras pessoas podem ter.
Você pode ter vantagens que outros aprendizes de
idiomas bem sucedidos
talvez não tenham tido.
Você pode ser capaz de pagar um professor
particular, você pode ser,
você pode ter tempo livre nos seus fins de semana,
enquanto alguém trabalha em dois empregos, ou
tem uma família para sustentar, e tem menos
flexibilidade de tempo.
Então, cada uma das pessoas no mundo teve desafios
para superar.
E simplesmente não é realista pensar "pobre de
mim,
eu tenho essa triste situação que ninguém mais
entende"
Eu te garanto que, não importa qual seja seu
problema, um aprendiz bem sucedido
de línguas teve os mesmos, senão mais problemas e
ainda assim conseguiu superá-los.
>> As pessoas às vezes tem um histórico de falhas
quando tentaram aprender novos
idiomas, o que você diz para alguém que falhou ao
tentar aprender
uma nova língua, e você já sentiu vontade de desistir
dos seus estudos de línguas?
>> Eu pensei em desistir um milhão de vezes.
E mesmo nos meus estágios mais experientes de
aprendizado de um idioma, e a coisa é,
é como eu disse antes, não é super mega fácil pra
ninguém.
Incluindo aprendizes bem sucedidos e experientes.
Então, bem no começo, por exemplo, quando eu
tentei aprender espanhol,
eu testei um monte de coisas que, que foram
fracassos enormes.
Eu passei seis meses tentando aprender espanhol e
eu não cheguei a lugar nenhum nesse tempo,
uma das coisas que eu fiz, eu comprei "El Señor de
los Anillos", que é o Senhor dos Anéis.
e eu pensei que se eu só lesse esse livro página por
página,
com o dicionário, então quando eu alcançasse a
página 700 eu seria fluente em espanhol.
E eu tinha essa ideia ridícula e me tomou uma
semana inteira para chegar à página dois.
Então, enquanto eu estava na página dois, eu estava
pensando comigo mesmo:
"vai levar uma década para eu ler esse livro a essa
velocidade"
E eu estava pensando, "Eu sou só, só um idiota"
"Não estou destinado a aprender espanhol ou
qualquer outro idioma"
E ainda mais recentemente, alguns anos atrás
quando eu estava aprendendo Mandarim.
Eu não achei que o idioma mandarim fosse tão
complicado por si mesmo.
E é na verdade muito mais direto do que se pensa.
Mas eu estava aprendendo dentro do país, o que eu
na verdade não recomendo às
pessoas, recomendo que você aprenda o idioma
antes, via internet.
De modo que, quando estiver no país, possa
vivenciar a cultura.
Acho que é um certo desperdício, estar no país e no
modo de estudo quando
você deveria estar fora aproveitando ele, mas eu, ao
mesmo tempo, não estava fazendo isso e
achei muito difícil ajustar ao lado cultural das
coisas.
E isso me atrasou dramaticamente no lado
idiomático das coisas.
Então, não importa quão experiente uma pessoa seja,
eles vão se deparar com problemas
eles vão ser atrasados e é, é como todas as coisas.
Se você, se a princípio você não for bem sucedido,
tente, tente e tente de novo.
E como várias pessoas, ao aprender línguas,
atingiriam um platô, da mesma forma
eles podem fazer um pouco de progresso e travar.
E aí eles pensam "eu já era, não sou um bom
aprendiz de línguas".
E eu percebi que
é exatamente o oposto, as pessoas precisam testar
diferentes técnicas
Então minha sugestão é que as pessoas comecem a
falar a língua imediatamente.
Eu dou dicas para as pessoas falarem desde o
primeiríssimo dia,
E aí isso pode funcionar pra você e pode não
funcionar pra você,
mas você tenta algo diferente e se você ainda disser,
depois de tentar isso
por algumas semanas, "Eu ainda não fiz
absolutamente nenhum progresso".
Mesmo assim isso não significa que você não seja
um bom aprendiz de línguas,
significa que você está usando um sistema que não é
bom para você.
Se você está estudando demais, e você não está
progredindo, você pode precisar
abandonar a abordagem de estudos e tentar interagir
com a língua muito mais.
Então isso, isso é o que eu sugiro.
>> Eu adoro essas ideias e essas abordagens.
Eu sei que elas foram muito úteis para mim com o
russo.
Nesse curso, uma das coisas sobre a qual nós
falamos é a importância de
focar sua atenção muito intensamente,
por exemplo, quando você está usando algo como a
Técnica Pomodoro, e
então relaxa.
Você fala sobre algo assim com sua técnica de mini-
missão derrete cérebro,
13:42
você poderia nos falar um pouco sobre isso?
>>Certo, é, eu sou na realidade um grande fã da
Técnica Pomodoro também.
Eu usei muito isso durante meus dias de estudo
intensivo.
Então eu realmente concordo com isso,
Eu tentei estudar o dia todo, isso simplesmente não
funciona, você precisa de pequenos intervalos.
Mas então, isso também se aplica a longo prazo,
então quando eu estava aprendendo
alguns idiomas intensamente durante alguns meses,
esse era todo o meu foco.
Eu, tipo, tinha largado a TV, deixado, sabe, de ir ao
cinema
de sair e assim por diante, e eu acho, chega um certo
um ponto no qual meu cérebro
parece saturado, e eu não consigo aguentar mais, e
isso é lamentável.
Eu tento estudar, mas só entra por um ouvido e sai
pelo outro.
Então, eu apliquei isso a um tipo de médio prazo.
E o que eu fazia era, eu começava
como se eu estivesse em um período intensivo de
aprendizado, então não é como as pessoas
que estão estudando uma hora por semana, mas
pessoas que estão estudando coisa de três ou quatro
ou
mais horas diárias, então estão colocando cada
segundo de sobra que têm nisso.
Aí eu iria trabalhar intensamente por cinco ou
seis dias por semana, e então tiraria um dia de folga.
E eu simplesmente repito esse processo, por que se
você fizer isso consistentemente por
muito tempo, você pode se desgastar demais.
Então eu, eu acho que eu meio que aplico a Técnica
Pomodoro durante
durante diversos dias.
E aí, maior ainda que isso, eu repetiria esse processo
por
quatro semanas, e aí em cada mês, ao final, eu tiraria
um final de semana inteiro de folga.
Então, então é estranho, você pensaria que, você
sabe, "oh
só preciso estudar intensamente".
E novamente, isso não é algo necessariamente
verdadeiro para todo mundo, mas
eu descobri que, para mim, o limite é de seis dias de
estudo consistente, e
eu preciso de um pequeno intervalo, e aí três ou
quatro semanas de estudo consistente, e eu preciso
de um intervalo maior apropriado.
>>Bom, entrando em alguns detalhes específicos do
modo como você aprende,
você menciona que, que a prática habitual, só
falando as palavras repetidas
vezes, por exemplo, não é um bom jeito de
memorizar.
Há um jeito melhor?
15:56
>> Não é um bom jeito de memorizar, mas ele meio
que funciona um pouco,
digo, repetição é parte do aprendizado de qualquer
idioma.
Mas a cilada é, eu vejo a prática habitual como
muito assimétrica.
Então, por exemplo, quando eu estava aprendendo
Alemão, e
e eu vi que a palavra para mesa é <i>tisch</i>
E então eu apenas dizia comigo mesmo:
<i>tisch</i>, mesa, <i>tisch</i>, mesa,
<i>tisch</i>, mesa
sei lá, 100 vezes, ou 1000 vezes.
E isso meio que funciona, já que quando eu estava
lendo alemão e via a palavra <i>tisch</i>
eu falava mesa, por causa dessa minha repetição
associativa.
E se eu ouvisse a palavra falada,
eu lembraria dela, mas tem uma enorme
desvantagem que não funciona simetricamente.
Não funciona do outro jeito, se você quer falar a
palavra mesa em alemão
se você não tem nada que liga você a isso,
você só tem o tipo de associação <i>tisch</i>.
Então, nesse caso, eu recomendo intensamente que
as pessoas considerem usar mnemônicos,
por que eles meio que grudam a palavra
à sua memória.
Então, por exemplo, no caso da palavra alemã
<i>tisch</i>
eu pensaria comigo mesmo "ok, vamos imaginar
uma mesa que seja feita de 'tissues' (tecidos)"
Então eu tenho, sabe, uma mesa feita de papel toalha
ou coisa assim,
e se eu coloco uma bebida nela, a mesa desaba, e o
líquido espalha pra todo lado,
e eu preciso pegar todos esses tecidos e
preciso limpar tudo porque isso virou uma enorme
bagunça.
Então isso faz,
isso cria essa associação na minha mente, de
visualizar a mesa feita de 'tissues' (tecidos)
Então, quando eu estou falando alemão, e quero
dizer mesa, eu posso só pensar
por um segundo, na mesa que era feita de tecidos e
eu tenho essa associação.
Então, você tem um link que conecta as palavras que
você quer
às palavras que você quer dizer, à tradução.
Agora, a coisa é, você não precisa fazer isso para
sempre,
porque você só precisa dessa associação algumas
vezes
e a palavra se torna uma parte natural sua.
Então, tem esse ótimo website, memrise.com, M E
M (O) R I SE, e
ele tem pessoas votando nos seus mnemônicos
favoritos, e esse é um ótimo sistema.
Uma outra coisa é, além de mnemônicos, eu sou um
grande fã de repetições espaçadas,
e tem um app que você pode instalar no seu
smartphone, chamado Anki
e ele apresenta as palavras pra você de modo que
você as veja logo antes de você esquecer delas.
E tem um outro problema com memorizar uma lista
grande.
É que você pode ver uma palavra que é importante
para você, mas você pode não vê-la novamente por
muito tempo.
E você pode ver as palavras simples repetidamente.
Então, quando você usa um sistema particular, ele
mostra pra você as palavras difíceis muito mais
frequentemente, e as palavras mais fáceis bem
menos frequentemente.
>> Eu, eu gosto das suas ideias, de não só
mnemônicos, mas mnemônicos criativos
por exemplo com idiomas tonais.
Você usa a ideia de algo caindo ou algo surgindo
nos seus truques de memória,
e eu nunca pensei em fazer isso antes, então
eu acho que esse tipo de ideias é enormemente útil.
E, na verdade, no seu livro, eu li seu livro, eu amo
seu livro.
Tem dúzias e mais dúzias de ideias úteis, e
eu poderia te perguntar dúzias e dúzias de outras
perguntas, mas
eu quero que as pessoas leiam seu livro de fato,
então acho que vou parar por aqui.
E com isso, eu só gostaria de te agradecer
imensamente por suas respostas maravilhosas
e muito perceptivas.
19:25
>> Muito obrigado, eu realmente agradeço ter estado
aqui para falar com todo mundo e
dar-lhes alguma inspiração. Tradução: Victor
Gonçalves Marques | Revisão: Lucas Gobatti
Optional Interview with Dr. Robert Bilder on
Creativity and Problem Solving
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da semana.

Histórico de cursos interativo

Ajude-nos a traduzir!
0:02
Dr. Robert Bilder é diretor do "Consortium for
Neuropsychiatric Phenomics", que é um time de
mais de 50 investigadores, a maioria reunida na
Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Este consórcio objetiva entender fenômenos
neuropsicológicos em uma escala de genoma.
Por meio de uma combinação de pesquisa com
humanos, pesquisa básica, e estratégicas
informáticas.
Basicamente, Dr. Bilder está tentando criar um novo
entendimento fundamental de como
olhar para distúrbios de personalidade e
doenças que tÊm afetado a personalidade.
Neste assunto, Dr. Bilder também dirige
e co-dirige grande quantidade de outros centros
importantes.
Mas o mais interessante para nós, Dr. Bilder
é o Diretor do "Tennebaum Center For The Biology
of Creativity",
um dos programas mais importantes
no país, envolvido com o estudo da criatividade.
Então com isso, é um prazer falar com Dr. Robert
Bilder.
Muito obrigado por estar hoje conosco Dr. Bilder.
Você é um dos principais especialistas do mundo em
criatividade.
Então eu tenho uma questão para você. Às vezes
meus estudantes irão me dizer:
"Agora, espere um minuto."
"Outras pessoas já resolveram este problema."
"Então, se eu pensar sobre isso e descobrir como
resolver este problema, na realidade"
"não estou sendo criativo ao resolver este
problema,"
"porque outras pessoas já resolveram este
problema."
O que pensa sobre esta situação?
Bem, eu acho que até você resolver
o problema por si mesmo, você não exercitou seu
cérebro,
não fez as conexões únicas em seu
cérebro que são necessárias para resolver o
problema.
Então, nós podemos distinguir entre estas coisas
que são criadas para o mundo, que
podem não ser criativas em relação a tudo que já foi
feito antes.
Mas se pensarmos sobre o que tem sido feito que é
unico para você, algo novo
para você, e que tem valor para você, então isto
satisfaz o critério da criatividade.
E é importante para seu cérebro
fazê-lo, para poder ir atrás de outros problemas
criativos.
Realmente, concordo com isto.
Então eu, gostei da linha de raciocínio.
2:11
Quando você está tentando aprender algo novo, e
você
fala publicamente, às vezes você, como todo mundo,
é criticado por isto.
Qual o conselho que você tem para lidar com este
tipo de crítica?
Sabe, alguém me contou algo que
eu estou surpreso de só ter ouvido algumas semanas
atrás.
Eles disseram que liderança é a habilidade de
disfarçar o pânico.
E eu penso que se eu tivesse que pensar em todas as
ocasiões em que eu tive
grandes preocupações sobre o que estava
acontecendo, ou sobre lidar com críticas,
Eu acho que só pela repetição de uma
experiência, é que alguém aprende a lidar melhor
com aquilo.
É difícil, mas acho que o único
conselho que posso dar aos outros é sempre adotar a
mesma curiosidade sobre suas próprias falhas e
dificuldades para enxergar melhor o problema
compreendendo todo o alcançe do
problema que você aplicaria a outros e para,
qualquer outro problema.
3:22
>> Eu gosto disso também, é uma forma de,
Estar aberto a aceitar os desconfortos porque isso é
necessário.
Sabe, algumas pessoas diriam que só quando você
passa por dificuldades, é que
realmente obtêm algum tipo de mudança.
Então, se alguém quer obter
progressos, é necessário passar por algum grau de
desconforto.
3:45
Isso é natural da mudança.
Mudança física no cérebro precisa envolver algum
trabalho, e este trabalho precisa envolver,
dificuldades.
3:53
Eu concordo plenamente.
3:56
Lembro-me de meu velho professor de natação que
dizia: "Sem dor, sem ganhos."
[Risada] Sim, realmente.
E isto também pode ser verdade para o cérebro.
4:06
Às vezes, estes provérbios antigos são grandes
verdades.
Sabe, é por isto que eles são provérbios.
4:15
Você tem uma visão interessante
sobre a criatividade e o tédio.
Pode falar um pouco aos nossos espectadores sobre
isto?
Claro, claro, é muito interessante que, quando
nós estudamos a personalidade, descobrimos que
os nossos vários modelos de personalidade, ou
temperamento de caráter.
Mas eles praticamente se resumem a cinco
fatores, e estes tem sido comprovados com
frequência.
E a forma que eu acho mais fácil de lembrar destes
cinco fatores é
usar o acrônimo OCEAN, que representa abertura,
consciência, extroversão, agradabilidade, e
neurotismo.
E agora que nós olhamos para as características das
pessoas e
quando tentam relatar as características de
sua personalidade, ao nível da realização criativa.
Nós encontramos que há duas correlações aqui, uma
delas é quase óbvia.
Abertura para uma nova experiência é associado
com uma ótima conquista.
Mas então nós achamos algo que talvez não seja tão
intuitivo,
também há uma correlaçao com
a capacidade de concordar, mas esta relação é
negativa.
Isto significa que pessoas que concordam menos
ou descordam mais, tendem a mostrar maiores
conquistas criativas.
E eu acho que nós poderíamos considerar isto como
sendo uma face do inconformismo.
Aqueles que tendem a desafiar o estado atual,
desafiam modelos,
e não acredita nas coisas só porque outras pessoas
disseram assim.
Eu acho que estas pessoas tem mais probabilidade
de serem criativos.
5:51
Eu também acho.
Isso é muito interessante, e essa descoberta vai até
contra a intuição.
5:57
>> Sim.
As pessoas acham que a capacidade de concordar é
uma habilidade positiva.
E, realmente, ela é uma habilidade boa e positiva.
ainda assim, há ocasiões em que a habilidade de não
concordar
pode nos levar para frente, e nos ajudar a desafiar as
convenções, e possibilita
alguns tipos de empurrões sabe, que são fora do
convencional.
6:20
As vezes acho, que é difícil de
andar sobre aquela linha de ser agradável
Porque as coisas fazem sentido
E as vezes dar um passo para trás e ser
capaz de ser crítico, porque aquilo não
faz sentido para você, e as vezes você só descobre
depois que aquilo na verdade faz sentido.
Mas as vezes, você está certo e ser crítico.
Então achar esse meio termo de onde concordar, e
ser crítico, e sendo
capaz de não concordar se você pensa que algo não
está certo
Eu acho que é um meio termo interessante de se
encontrar.
Sim, é difícil de saber como balancear a abordagem
correta.
E também, eu acho que é um dos pilares da
criatividade, só por seguir as definições da
criatividade.
Que normalmente enfatiza em um lado tudo que
o produto, precisa ser novo para ser considerado
criativo.
Mas então, ele também precisa ser funcional ou
valioso para alguém.
Então, isso envolve um tipo de atenção entre fazer
algo que pode ser totalmente dirigido por sua
própria
visão das coisas, e aquelas coisas que irão
acabar sendo adotadas ou usadas por outros.
Então isso significa que você pode criar coisas que
podem ser originais, maravilhosas, e estranhas.
Mas se elas são muito originais e estranhas, então
Elas não serão consideradas maravilhosas pelos
outros.
Então achar este ponto entre aquilo que você
acha ser novo e muito valioso e emocionante.
E o que os outros acreditam, é um
processo longo de consideração e equilíbrio.
Isso é bem verdade.
Eu, eu acho que os escritores em particular e os
inventores devem,
8:07
enfrentar com frequência as opiniões das outras
pessoas.
E as vezes é surpreendente que, eles voltarão
com algo que você achou que era perfeito, uma jóia.
Pessoas voltarão e, lhe darão percepções que
lhe permitem entender que talvez suas percepções
não estavam certas.
É verdade.
Eu obtive este feedback que você conhece
rotineiramente,
e [risadas] a reação pode ser um pouco defensiva no
começo.
E então, você deve ir se acostumando, e
tentar entender bem, o que eles tem em mente.
8:42
Alguma dica particular de como aprender com mais
eficiência?
8:48
Bem, eu acho que as pessoas são diferentes em
termos de
grau de dominância de aprendizado, sejam palavras
ou imagens.
8:59
Você sabe, alguns estilos de aprendizados ora
verbais ora visuais.
E então acho que eu me saio melhor se eu consigo
utilizar os dois.
Pois eu amo as palavras e a linguagem.
Já fui acusado pelos meus estudantes de
ser um "sesquipedalian" e ganhei uma pequena placa
deles.
Eu não sabia o que era um "sesquipedalian", pessoa
que usa palavras longas, até que ganhei a placa.
E então, qualquer um que a vê, pode olhar para
cima.
De qualquer maneira, eu amo palavras, então há uma
nuança que eu gosto.
Mas ao mesmo tempo eu sinto que eu não
entendo por completo, a não ser que eu tenha
mapeado isso, graficamente.
Ou visualizado.
E então eu gosto de utilizar estes dois tipos de
abordagens.
A outra coisa que eu realmente gosto de fazer,
e as vezes nós recomendamos isto para melhorar a
criatividade.
É fazer um exercício de poderes dos dez.
E para aqueles que não os viram, há um ótimo
vídeo.
Que você pode ganhar online.
Bom, só assista o vídeo "power of ten" Ele é auto
explicativo.
Basicamente ele começa com um cara sentado ou
deitado em uma maca.
E então, a câmera se aproxima 3 metros acima, e
então 30 metros.
acima, então 300 metros acima, e continua por
múltiplos de 10.
E então você está explorando o cosmos do universo.
E então a câmera aproxima de volta ao homem.
E então ela se aproxima em múltiplos de dez dentro
da pele.
Entra na célula, aproxima-se mais, e revela
as moléculas, e finalmente, o que realmente
impressiona, é o quão longe você precisa
ir, quando chega ao nível subatômico.
Onde você está rodeado de espaços vazios.
10:44
Mais vastos que o próprio universo.
Então eu acho que fazer este tipo de exercício, desta
perspectiva.
Tentando descobrir qual a maior altitude, voltar
de um problema e se questionar, bem porque estou
fazendo isto?
Qual é a perspectiva da situação inteira?
Mas também perfurar entre as facetas individuais, e
detalhes,
olhando a perspectiva de longe e de perto do
problema.
Eu costumo achar uma ideia bem melhor
do escopo do problema quando observo diferentes
perspectivas.
11:09
Isto realmente ajuda.
Eu nunca pensei em analisar um problema por esta
perspectiva.
Eu acho que talvez um pouco do que você faz.
Seu subconsciente, ou talvez
é natural, quando você se afasta do problema.
Por exemplo, você ganha outra perspectiva quando
você esta só caminhando.
Ou algo deste tipo?
Mas esta é uma perspectiva interessante
Aproximar o zoom e afastar o zoom.
Eu acho que é o que o cérebro faz
Um pouco disso espontaneamente e particularmente
durante o sono.
Porque se você pensar sobre o que acontece durante
o sono.
Você precisa limpar toda a sua
consciência, inteira, os controles cognitivos sobre
seus pensamentos.
E isso provavelmente permite que outras redes
neurais
se formem, assim elas podem
achar os sentidos espontaneamente, mas estão livres
do
processo guiado de nossa mente
E então eu penso que esta é uma das razões do
porque as pessoas acordarão
do sono, sonhos, ou outro estado
relaxado, quando não estão pensando sobre
problemas.
E de repente, pensam em uma solução.
Todos os componentes que precisavam de uma
libertação temporária das
restrições, que poderiam ser aplicadas no problema
para reconhecer uma nova solução.
12:25
Pode ser como August Kekula reconheceu o anel de
benzeno,
12:31
Ao ver que uma cobra que morde seu rabo.
12:35
Sim, eu acho que as vezes, eu gosto de pensar nisto
como um polvo de atenção, que é desligado durante
o sono.
E os tentáculos do polvo podem movimentar-se
aleatoriamente
e isso é o que ajuda a criar algumas das idéias
inovadoras.
Bem, intessantíssimo.
Você estava, acho que estava lendo minha mente
porque quando eu
estava pensando em August KekulĂŠ, que sonhou
sobre uma cobra mordendo a própria calda,
Eu também estava pensando "e se ao invés da cobra
mordendo
o rabo, ele tivesse imaginado uma aranha, ou
poderia ser um polvo.
Mas, então nós teríamos uma estrutura orgânica
diferente na química.
Nós nunca teríamos descoberto o anel benzeno.
>> Bom é da forma que dizem, compreensão que
vem do
Subconsciente assim, as vezes pode não ter valor.
Mas você sempre deve checá-las, porque as vezes
elas podem parecer certas, mas não estão realmente
certas.
13:31
Isso é verdade.
E aqui, sabe, eu tenho conhecimento em falar de
aranhas,
os experimentos fantásticos que foram feitos na
investigação prévia
de LSD, o alucinógeno, foram dadas diversas drogas
para
aranhas e observaram o impacto na habilidade de
fazerem teias.
13:51
E enquanto muitas pessoas sentiram que estavam
mais criativas quando
tomavam LSD, e enquanto muitas pessoas sentiram
boas sacadas
quando estavam sob a influência do LSD, as aranhas
acabaram
fazendo teias bem relaxadas quando estavam sob o
efeito de LSD.
E eu acho que um monte de gente que tem
esquecido
sob o que eles tem pensado no mesmo tempo em que
eles estão sob LSD
descobriram depois, quando já estavam sóbrios que
o produto que eles criaram não eram exatamente o
que esperavam.
14:21
Isso, acredito que é verdade, há
perspectivas interessantes da história de sacadas de
pessoas diferentes
enquanto sob o efeito de drogas, e sem o efeito das
drogas
as vezes eu penso que, é verdadeiramente e
surpreendentemente bom.
Mas as vezes, é espantosamente terrível.
Então, definitivamente há uma mistura aqui.
Isso é, isso é verdade.
Eu tinha acabado de revisar com uma classe
diferentes tipos
de representações visuais de dualidades ou
equilíbrios entre forças opositoras.
Então, quando nós falávamos sobre o símbolo yin
yang, o eterno nó Tibetano.
Mas um dos símbolos que é um,
dos meus favoritos, provavelmente porque eu o
entendo
é a intersecção de cones
que foi descrita por Yeats e sua esposa George.
E aquelas imagens foram provavelmente criadas
quando eles estavam sob a influência de ópio.
15:21
Eu definitivamente vou precisar observar estas
imagens.
[RISADA]
Então, Doctor Bilder, Eu, Eu, Eu
Aprecio muito seu vasto e diverso abecedário.
[INAUDÍVEL] [RISADA] Então eu aprecio muito
suas
percepções, em nome dos estudantes de
"Aprendendo a aprender".
Eu, Eu agradeço.
Obrigado Barb. Tradução: Allan Souza Revisão:
Mariza Almeida
É sempre ótimo falar contigo.
[SEM SOM]
Optional Interview with Writing Coach Daphne
Gray-Grant

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da semana.
Histórico de cursos interativo

Ajude-nos a traduzir!
0:03
Daphne Gray-Grant cresceu no mundo dos jornais
impressos.
Seu pai era dono de um sofrido jornal semanal em
Vacouver, Canadá.
Enquanto frequentava o ensino médio e
faculdade, ela trabalhou com seu pai até se graduar e
mais alguns anos depois.
Então ela se tornou uma editora senior em um
grande jornal diário metropolitano onde ela
trabalhou por
cerca de oito anos.
Em seguida disso, ela engravidou de trigêmeos e
mesmo assim achou que não tinha trabalho o
suficiente.
Como ela desejava trabalhar por conta própria, criou
a Publication Coach.
O interessante é que Daphne diz que, apesar de ter
lidado com o bloqueio de escritores
durante todo o seu período no jornalismo
só enfrentou o problema quando iniciou o seu
próprio negócio.
Ela também é autora de um livro de sucesso
chamado "Oito passo e meio
para se escrever mais rápido e melhor".
Através do seu site, www.publicationcoach.com ela
oferece a sua newsletter semanal chamada Power
Writing.
Essa newsletter é semanal, curta e , melhor de tudo,
gratuita.
Eu mesma assino há anos e incentivo vocês a
assinarem também.
É portanto com grande prazer que dou as boas
vindas a Daphne aqui, hoje.
Daphne você é uma instrutora profissional ("coach")
para escritores e jornalistas.
Conte um pouco sobre sua experiência com o
bloqueio que sentes os escritores.
1:21
Para mim o interessante é que pessoalmente lutei
muito contra o
bloqueio de escrever, mesmo quando era repórter
profissional em um jornal diário.
Você pode ser perguntar
como alguém que trabalha em um jornal diário pode
ter bloqueio de escrever?
Tem que escrever todos os dias, não?
O fato é que nasci uma editora e
quando trabalhei em jornais escrevia um pouco mas
a maior parte de meu trabalho era editando.
E eu adoro editar.
Sempre gostei muito de editar.
As poucas vezes que tinha que escrever, trabalhando
para jornais diários
achava estressante e extremamente difícil.
Em parte porque eu era uma editora
e ficava envergonhada pela lentidão com que eu
escrevia.
Mas também porque não conhecia os truques e
técnicas que hoje conheço
para escrever melhor, mais rápido e com mais
facilidade.
Bem, acho que vamos falar sobre alguns desse
truques.
E uma das formas de falar sobre isso é saber como
você ensinou os seus trigêmeos a escrever.
Usou alguns desses truques ?
Bom, ensinei meus trigêmeos uma porção de coisas
hoje eles tem 20 anos e estão na universidade o que
eu acho fantástico.
São tão diferentes que você mal percebe que são
irmão, quanto mais trigêmeos.
Não sei se é justo dizer que os ensinei a escrever,
mas certamente passei alguns truques e técnicas
que ensino aos meus cliente que eles certamente
acharam muito úteis.
Vamos falar sobre esse truques.
Como você descreve a diferença entre o modo
difuso e o modo focado
no que diz respeito a tarefa de escrever.
Sim, isso é um ponto muito, muito importante,
eu chamo o modo difuso modo criativo ou modo de
escrever.
e o modo focado eu chamo de cabeça de editor.
E um dos grandes erros que as pessoas cometem
quando
estão escrevendo é que usam a cabeça de editor.
A metáfora que uso é a seguinte: imagine que duas
partes diferentes
são como duas pessoas distintas, agora ponha essas
pessoas juntas em um carro.
O que acontece?
Apenas uma dessas pessoa pode dirigir.
Então se a parte que tem uma cabeça crítica e
focada
está dirigindo a sua parte difusa está dormindo no
banco de trás.
Isso não é o que acontece normalmente.
Normalmente você quer que o modo difuso esteja
ativo e acordado
dirigindo o carro, enquanto você está escrevendo.
Uma das técnicas que gosto de usar para
as pessoas usarem o modo difuso é o mapeamento
mental (mind mapping).
Uma coisa importante sobre o mapeamento mental é
que
ele é diferente do mapeamento conceitual
(conceptual mapping).
Não sei mundo sobre o mapeamento conceitual pois
não sou uma acadêmica.
No processo de mapeamento mental, também
chamado de agrupamento ("clustering"), algumas
pessoas
conhecem o processo por esse ultimo nome, você
pega uma folha de papel
coloca de lado, isso é muito importante.
Colocar o papel na horizontal é essencial porque
isso
libera o seu cérebro.
Como se o cérebro dissesse "posso ir em qualquer
direção".
Se você deixa o papel na vertical, como
normalmente fazemos,
induz seu cérebro a pensar que tem que escrever um
alista ou pior um resumo.
E eu aconselho, em particular os estudantes, que não
se elabore um resumo antes de escrever um texto.
Sei que isso vai contra o que preconizam muitos
bons professores
mas a tarefa de escrever um resumo
vai acionar o modo focado do seu cérebro.
Que é a parte do seu cérebro boa em vocabulário,
gramática,
em suma tarefas bem específicas e quando você está
escrevendo
precisa ser criativo, pensar em coisas,
você quer criar novas conexões.
Para isso você precisa de seu cérebro em modo
difuso.
Então para fazer o mapa mental coloque o papel na
horizontal e
escreva o tópico no centro da página.
em seguida desenhe um círculo ao redor.
Tendo desenhado o círculo escreva
tudo que surgir na sua mente.
Costumo usar uma imagem que nem sempre as
pessoas gostam,
mas eu diria "vomite" no papel tudo o que aparece
no sua cabeça
Então,
não critique a si mesmo.
Não analise as ideias, apenas registre no papel.
Fiz um mapa mental alguns anos atrás
que sempre uso para ensinar a técnica.
Fiz no primeiro dia de escola.
O que quero dizer é que não fiz no primeiro dia da
escola
mas sobre o primeiro dia na escola.
O que escrevi no centro da página foi "primeiro dia
na escola".
Uma das razões pelas quais escolhi esse assunto
é que ele serve para várias situações.
Serve para o ensino primário, secundário e
universitário.
Você terá diferentes cenários em cada uma dessas
situações.
Então anotei isso no papel
e destaquei com esse círculo e os traços
de forma que fique
bem visível quando você olha o mapa mental.
E aí, se você tiver sorte, vai ver próximo
de onde anotei "grade 1" (ensino fundamental) no
canto superior direito
escrevi as palavras "bee sting" (picada de abelha).
Você pode perguntar - o que picada de abelha tem a
ver com o primeiro dia de aula no primário?
Bem no me primeiro dia de aula no primario estava
No patio da escola com a minha mão e fui picada,
nos lábios, por um abelha.
Nunca vou esquecer aquele momento.
Para mim o primeiro dia de aula sempre vai estar
ligado com levar uma picada
de abelha bem nos lábios.
Então basta escrever essas duas palavras "bee sting"
(picada de abelha).
E tudo que aconteceu naquele dia volta a minha
cabeça.
Vejo claramente o lugar exato onde eu estava, no
playground.
Me lembro da velha freira ranzinza que me
perguntou
porque eu estava fazendo tanto estradalhaço, pois eu
estava chorando.
É quase como
um filme que passa na minha cabeça provocado
apenas nessa duas palavras.
Uma das questões que frequetemente me perguntam
é:
consigo ver como o mapa mental é util para
ficção a também para a memória.
Mas como pode ser útil para não ficção?
Respondo que usei mapas mentais na minha
atividade de escrever
e nunca escrevi ficção.
Nunca.
Uso totalmente para não ficção.
O que você pode fazer é quando entrevista uma
pessoa e
toma notas. Coloque suas notas de lado e
faça o mapa mental baseado somente nas suas
memórias da entrevista.
Garanto que vai se lembrar das coisas mais
importantes.
Para estudantes universitários a forma é um pouco
diferente
porque é pouco provável que você irá entrevistar
uma porção de gente.
É mais provável que você precise ler uma porção de
livros,
mas os mesmos princípios se aplicam.
Se há alguma coisa que é muito interessante e
importante
e parte integral da sua pesquisa muito provavelmente
você vai lembrar.
As coisas que são mais importantes vão surgir no
topo da
sua memória.
Você vai se lembrar delas e pode fazer o mapa
mental.
9:16
Bem, isso é muito interessante, pois é relacionada às
técnicas que
o brilhante vencedor do Prêmio Nobel,
neurocientista Santiago Ramón y Cajal
usou quando estava tentanto
realmente entender o que estava ocorrendo no nível
anatômico.
Ele examinava cuidadosamente as células que estava
estudando no microscópio
então tentava desenhá-las
ele desenhava e re-desenhava.
até que consiga abstrair os conceitos principais que
estavam presos
em sua memória enquanto estava examinando a
câmera e
o microscópio comparados com quando estava
tentando desenhá-las no papel.
De alguma forma parece que você está tentando
abstratir as idéias chava que de alguma forma se
cristalizaram na
sua mente através do uso da técnica de mapeamento
mental.
Isso é uma forma muito, muito boa de definir a
técnica.
E sabe, isso me interessa
em termos de educação atualmente.
Penso que estamos desvalorizando um pouco o valor
da memória.
Não sei quanto a você,
mas tenho todos os números de telefone
armazenados no meu iPhone
não me lembro sequer de um número de telefone,
nem mesmo para salvar a minha vida.
E as pessoas não decoram mais poesia e outras
coisas
que faziam para da vida regular e
da vivência na escola não acotecem mais.
Eu penso que estamos forçando confiar em nossa
memória.
Um coisa que me chama a atenção sobre o mapa
mental é que se algo é importante
ou interessante você vai se lembrar.
Pelo menos vai se lembrar o suficiente para colocá-
la no mapa mental.
E claro que se chegar ao ponto de ter que fazer
citações você terá que pesquisar.
Porque elas precisam ser 100% certas ou
tiver que mencionar o que alguma outra pessoa disse
terá que verificar palavra por palavra.
Mas para fazer o mapa mental, com o objetivo de
inspirar para escrever
não precisa de 100% de exatidão, você só precisa de
inspiração.
Por isso o mapa mental é tão valioso.
Concordo plenamente
assim como também concordo sobre a importância
da memória.
Penso que o que fizemos foi,
de forma errada, pensar que a decorar coisas
pode ser às vezes negativa, apenas decorar coisas
sem entendê-las, mas jogamos a água do banho junto
com a criança.
Dizendo que memorizar é sempre negativo.
Isso não é verdade.
Grandes poetas decoravam poemas, pois isso ajuda
a entender o sentido muito mais profundamente.
Da mesma forma quando você memoriza uma
equação
pode ajudá-lo a descobrir o lado poético oculto
na equação que de outra forma seria perdido.
Gostaria de discutir um outro assunto que você
mencionou anteriormente
que é o fato de que quando voce está tentando entrar
no modo difuso, e estou dizendo isso como uma
metáfora,
pois não analisamos de fato o que está ocorrendo.
Mas aquele modo onde você está dando um passo
atrás
e não está completamente focado e atento.
Mas está tentando colocar algo no papel.
As vezes, com o objetivo de evitar o modo de
edição, a melhor coisa a fazer
é cobrir a tela, com uma toalha ou algo parecido
pois
ajuda a evitar que você fique olhando para o que
escreveu
e tente editar. Apenas tire da sua frente.
Oh, sem dúvida.
Esse é o erro mais comum
que muitos estudantes, e não estudantes também
voê não precisa ser estudante para cometer esse
erro.
Muitos escritores iniciantes cometem é tentar editar
enquanto escrevem.
Costumo dizer que é como tentar
limpara a mesa enquanto ainda está comendo o
jantar.
Simplesmente não funciona
e um dos truques que ensino às pessoa que tem esse
hábito é que
desliguem o monitor enquanto estão escrevendo.
È claro que você precisa ser um bom digitador para
conseguir isso,
mas se consegue, desligue o monitor. Se isso é muito
radical para você
ou se você tem um Mac que não permite desligar
somente o monitor.
Simplesmente cubra a tela com uma toalha e
escrevar sem olhar para o que está escrevendo.
Sabe, escrevi durante provavelmente 40, mais de 40
anos.
14:05
Editava constantemente enquanto escrevia
e isso era tão disfuncional, tão ruim para mim
prejudicava muito minha velocidade em escrever e
tornava a coisa tão dificil e
traumática que eu finalmente decidi que tinha que
perder aquele hábito.
Então comecei a desligar o meu monitor.
Tentei algumas outras coisas que também ajudaram.
Existe um aplicativo muito bom
na Internet, é chamado "write or die".
writeordie.com
Se você rola um pouco a página
vai encontrar uma área onde digita o número
de palavras que quer escrever e um limite de tempo
para isso.
Você clica no botão que diz, não consigo me
lembrar,
mas é algo como "start".
Aparece uma tela em branco e você começa a
escrever.
O que acontece é
inevitavelmente acontece com nós todos,
escrevemos uma poucas palavras,
paramos e ficamos olhado para o espaço enquanto
tentamos planejar o que escrever em seguida.
O software detecta que você não está digitando e
depois X segundos, acho que são 10 segundos,
sem tocar no teclado a tela começa a ficar com de
rosa.
Gosto de compara com ruborizar
pois a tela fica envergonhada por você
e a cor vai ficando cada vez mais forte a medida que
o tempo passa e você não escreve.
Faz tempo que não meço qual é o limite de tempo
que você tem.
Digamos que sejam 20 segundos.
Se você fica 20 segundos sem escrever
recebe um ruido bem alto como punição
è um bebê chorando, ou um alarme de carro, ou uma
musica de discoteca dos anso 70.
Você decide o que é pior.
Mas é uma técnica muito boa para
ensiná-lo a peder o hábito de editar enquanto
escreve.
16:05
Usei o "write or die" e achei que funciona muito,
muito bem.
Gosto dessa técnica de separa a escrita da edição.
O que acontece comigo as vezes é que penso em
escrever
algo e em seguida penso oh! Isso é terrível
16:26
não posso escrever isso. Estou editando na minha
cabeça antes de escrever
quando para com isso e não ligo para essa critica
isso é terrivel, mas é assim mesmo
e escrevo daquele jeito mesmo.
Fico surpresa quando olho depois o que escrevi e
acho
que no final das contas não era tão terrível quanto eu
pensei.
Na realidade aquel ideia me fez começar e era até
boa.
Sim, sim.
Isso acontece com muita gente.
Sabe, tenho que dizer, venho ensinando a escrever
por muitos anos.
Posso te assegurar que falo para as pessoas que
aquela desagradável
voz de editor que fica no cérebro de todos nós.
Todos temos essa voz
que diz a mesma coisa para todos nós.
E diz coisas que não são boas.
Meu chefe ou professor vão odiar isso.
Isso é chato.
Isso é muito, muito ruim.
Essa voz diz coisas muito negativas, coisas que não
ajudam a todos nós.
Estamos todos no mesmo barco.
Eu reajo respondendo para aquela voz.
Resposta do tipo, "pode calar a boca por um
minuto?
Não tenho tempo para você agora.
Vou falar contigo quando estiver editando.
Agora estou escrevendo, estou muito ocupada."
Se você ter consciência daquela voz e responder a
ela.
Ao invés de ficar somente ouvindo você se sairá
melhor.
Penso que a primeira técnica para
lidar com isso é simplesmente reconhecer que isso
está ocorrendo.
Reconheça que isso acontece com todo mundo e
começa a dar os primeiros passos para enfrentar.
Bem, muito obrigado Daphne.
Isso foi muito útil e um fantastico lembrete, mesmo
para mim.
Quero incentivar todos a se cadastrarem para
receber
a newslwtter gratuita da Daphne na
www.publicationcoach.com.
Sou uma assinante também.
E também dar uma olhada no seu excelente livro
"Oito passos e meio para escrever mais rápido
melhor"
ou ainda o curso por email da Daphne chamado
"Extreme Writing Makeover".
Muito obrigado novamente Daphne e nos vemos por
aí.
Obrigado Barb.
Bom falar contigo.

Ensaio reflexivo sobre o desafio da aprendizagem

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