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DUAS VEZES CADA TEMA.
Comece forte!
44% dos alunos que esperam mais de uma hora para
começar nunca passam da primeira palestra. Demore
menos de 5 minutos para começar forte assistindo o
primeiro vídeo!
Usando os modos focado e difuso - ou, um pouco
Dali fará você
Então, vamos dar uma olhada em algumas pessoas
famosas da história, que usaram diferentes formas
de pensar para ajudá-los a resolver problemas.
visão global
Trabalhar bem com seus colegas de classe é uma
parte importante deste curso on-line. Assim, no
início deste curso, gostaríamos que você tirasse um
tempo para quebrar o gelo e conhecer um ao outro.
Você já deve conhecer alguns de seus colegas ou ter
acabado de conhecê-los. Estabelecer interação
pessoal com outros alunos tornará sua experiência de
aprendizado on-line muito mais agradável e
envolvente. Por isso, incentivamos você a participar
dessa atividade, embora seja opcional.
Conhecer e cumprimentar
Conte a todos a sua história! Opcionalmente, você é
solicitado a fornecer uma breve introdução aos seus
colegas. Se você não sabe o que incluir em sua
apresentação, pode fornecer informações que
gostaria de compartilhar com seus colegas
respondendo a algumas das perguntas a seguir.
Tópicos sugeridos
De onde você é? Se você deseja incluir essas
informações em sua postagem, inclua-as abaixo do
corpo da postagem na área "tags". Por exemplo,
inclua seu estado (se morar nos Estados Unidos) ou
país na seção de tags.
Carreira e educação? Qual é a sua formação? O que
você faz atualmente? Você está atualmente
buscando uma mudança nas carreiras e / ou mais
educação?
Esperanças? Por que você decidiu fazer este curso?
Quais são as suas expectativas deste curso? Que
problema você está tentando resolver? O que você
espera colocar em sua vida no dia em que este curso
terminar?
Outras informações? Compartilhe conosco qualquer
outra informação que possa ajudar outras pessoas da
turma a encontrar você ao pesquisar nos fóruns.
Quais interesses comuns você pode compartilhar
com seus colegas? Temos dezenas de milhares de
alunos matriculados neste curso - coloque algo em
seu post que ajudará outras pessoas que são como
você a encontrar você.
Vá para o fórum Meet and Greet e clique no botão
New Thread para começar um novo tópico. Use seu
nome e um breve resumo como assunto de sua
postagem. Por exemplo, Robert Smith: Exploring
Career Options. Leia as postagens de alguns de seus
colegas. Escolha pelo menos 2 postagens de colegas
de classe que sejam mais interessantes para você e
adicione seus comentários amigáveis.
Tempo
Essa atividade levará de dez minutos a uma hora
para ser concluída.
E clicar no botão
REGISTRO
E pronto seu arquivo será convertido e salvado na
sua pasta de Downloads do seu computador.
Focado Difuso
Ideia de pensamento
Construir novas conexões
familiar
Ciclo de raciocínio Problemas funciona em
vicioso segundo plano
Uso
abundante da memória de Relaxamento mental
trabalho
http://financenancy.com/lifestyle/celebridades-tanto-
peso-dietas/26
https://www.coursera.org/learn/learning-how-to-
learn/supplement/0PXPI/welcome-and-course-
information
visão global
Trabalhar bem com seus colegas de classe é uma
parte importante deste curso on-line. Assim, no
início deste curso, gostaríamos que você tirasse um
tempo para quebrar o gelo e conhecer um ao outro.
Você já deve conhecer alguns de seus colegas ou ter
acabado de conhecê-los. Estabelecer interação
pessoal com outros alunos tornará sua experiência de
aprendizado on-line muito mais agradável e
envolvente. Por isso, incentivamos você a participar
dessa atividade, embora seja opcional.
Conhecer e cumprimentar
Conte a todos a sua história! Opcionalmente, você é
solicitado a fornecer uma breve introdução aos seus
colegas. Se você não sabe o que incluir em sua
apresentação, pode fornecer informações que
gostaria de compartilhar com seus colegas
respondendo a algumas das perguntas a seguir.
Tópicos sugeridos
De onde você é? Se você deseja incluir essas
informações em sua postagem, inclua-as abaixo do
corpo da postagem na área "tags". Por exemplo,
inclua seu estado (se morar nos Estados Unidos) ou
país na seção de tags.
Carreira e educação? Qual é a sua formação? O que
você faz atualmente? Você está atualmente
buscando uma mudança nas carreiras e / ou mais
educação?
Esperanças? Por que você decidiu fazer este curso?
Quais são as suas expectativas deste curso? Que
problema você está tentando resolver? O que você
espera colocar em sua vida no dia em que este curso
terminar?
Outras informações? Compartilhe conosco qualquer
outra informação que possa ajudar outras pessoas da
turma a encontrar você ao pesquisar nos fóruns.
Quais interesses comuns você pode compartilhar
com seus colegas? Temos dezenas de milhares de
alunos matriculados neste curso - coloque algo em
seu post que ajudará outras pessoas que são como
você a encontrar você.
Vá para o fórum Meet and Greet e clique no botão
New Thread para começar um novo tópico. Use seu
nome e um breve resumo como assunto de sua
postagem. Por exemplo, Robert Smith: Exploring
Career Options. Leia as postagens de alguns de seus
colegas. Escolha pelo menos 2 postagens de colegas
de classe que sejam mais interessantes para você e
adicione seus comentários amigáveis.
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Opcionalmente, considere atualizar seu perfil, que
também pode ser acessado clicando no link Perfil no
menu que aparece quando você clica no seu nome no
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nome para ver seu perfil completo e conhecer mais
você.
Tempo
Essa atividade levará de dez minutos a uma hora
para ser concluída.
Introduction to the Focused and Diffuse Modes
Ajude-nos a traduzir!
0:00
O que é que você faz quando não consegue entender
alguma coisa?
Para os zombies é muito simples.
Eles podem continuar a bater com os cérebros na
parede.
Mas os cérebros vivos são muito mais complexos.
Acontece que se você compreender apenas um
pouco sobre
alguns dos princípios básicos de como o seu cérebro
funciona,
você poderá aprender mais facilmente e ficar menos
frustrado.
0:23
Pesquisadores descobriram que nós temos dois
modos fundamentalmente diferentes de pensar.
Aqui eu os chamarei de modo Focado e Difuso.
0:34
Estamos familiarizados com focar.
Ocorre quando você se concentra atentamente em
algo
que você está tentando a aprender ou compreender.
Mas não estamos tão familiarizados com o
pensamento difuso.
Acontece que este estilo mais relaxado de
pensamento
está relacionado com um conjunto de estados de
repouso neural.
0:53
Vamos usar uma analogia do jogo
de pinball para nos ajudar a compreender estes dois
modos de pensamento.
A propósito, tanto as metáforas quanto as analogias
são realmente úteis
quando você está tentando aprender algo novo.
1:08
Se você lembrar, um jogo de pinball funciona
puxando a alavanca para trás, soltando-a e
a bola dispara, batendo aqui e ali
nos amortecedores de borracha, e é como você
consegue os pontos.
Então, aqui está o seu cérebro, com as orelhas e os
olhos olhando para cima.
E podemos colocar a máquina de pinball direto
dentro dele.
Pronto, aí está.
Aqui está a analogia para o modo focado.
Os amortecedores azuis estão posicionados muito
próximos uns dos outros.
Vê este padrão laranja aqui em direção ao topo?
Representa um padrão de pensamento familiar.
Talvez envolvendo algo simples como somar alguns
números, ou
ideias mais avançadas como crítica
literária ou o cálculo de fluxos eletromagnéticos.
Você pensa um pensamento, "Boom!...", ele dispara,
e move-se suavemente.
E então, conforme vai batendo nos amortecedores,
você é capaz
de resolver o problema que estava tentando resolver,
ou
o conceito que está tentando compreender que está
relacionado com alguma coisa com que você está
bastante familiarizado.
2:10
Portanto veja como esse pensamento se move
suavemente
ao redor do confuso caminho neural laranja
subjacente.
De alguma forma é como viajar numa estrada
familiar bem pavimentada.
Mas e se o problema em que você está trabalhando
precisar de novas ideias ou abordagens?
Conceitos em que nunca tinha pensado antes.
Isso é simbolizado aqui por este padrão neural
em direção à parte de baixo na área da máquina de
pinball.
Mas se você não tinha pensado esse pensamento
antes, você nem sequer
sabe como esse padrão é ou onde está.
Então, como é que você vai desenvolver esse novo
pensamento em primeiro lugar?
Você tampouco sabe onde está o padrão nem como
ele se parece,
vê todos os amortecedores de borracha que
bloqueiam o seu
acesso qualquer que seja a direção para onde se
decida mover?
3:00
Para chegar a este novo padrão de pensamento, você
precisa de uma nova forma de pensar.
E isso é representado aqui, pelo modo difuso.
Veja como os amortecedores se encontram bem
espaçados.
O pensamento arranca, veja como se move
amplamente, batendo em volta.
Poderia viajar por um longo caminho antes de ser
interrompido ao bater em um amortecedor.
Neste modo difuso de pensar, você pode olhar para
as coisas amplamente de uma perspectiva do todo
muito diferente.as coisas amplamente de uma
perspectiva do todo muito diferente.
Você pode fazer novas conexões neurais viajando ao
longo de novos caminhos.
Você não pode focar tão firmemente como muitas
vezes
necessita para finalizar qualquer tipo de resolução de
um problema
ou compreender os aspetos mais requintados de um
conceito.
Mas pode pelo menos chegar ao ponto inicial
de que precisa para iniciar uma solução.
3:52
Agora, até onde os neurocientistas sabem neste
momento,
ou você está no modo focado ou está no modo
difuso de pensamento.
Parece que você não pode estar nos dois modos de
pensamento ao mesmo tempo.
É como se fosse uma moeda.
Podemos ver um dos lados da moeda
mas não os dois lados ao mesmo tempo.
Estar num dos modos parece limitar o
acesso ao outro modo de pensar.
4:18
No nosso próximo vídeo vamos ver como algumas
pessoas extraordinárias
têm acesso às suas formas difusas de pensar para
fazer grandes coisas.
Obrigada por Aprender sobre Aprender. Eu sou
Barbara Oakley.
[SEM SOM]
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Introduction to the Focused and Diffuse
Modes Script.pdfpdf
Ajude-nos a traduzir!
0:00
[SEM SOM]
Então, vamos dar uma olhada em algumas pessoas
famosas da história,
que usaram diferentes formas de pensar para ajudá-
los a resolver problemas.
Se você olhar aquele cara, ele era Salvador Dalí,
um pintor surrealista do século XX muito
conhecido.
Ele era a própria definição de um cara selvagem e
louco.
Você pode vê-lo aqui com seu animal de estimação,
um ocelote, Babou.
0:31
Dalí costumava ter uma técnica interessante para
ajudá-lo
a criar suas fantásticas, criativas e surrealistas
pinturas.
Ele relaxava em uma cadeira e deixava sua mente
ficar livre,
muitas vezes ainda pensando vagamente sobre
aquilo em que estava previamente focado.
Ele teria uma chave em suas mãos, balançando-a um
pouco acima do chão.
E assim que ele começasse a sonhar, caindo no
sono,
a chave cairia de sua mão [SOM] e o barulho
o faria acordar, bem a tempo dele poder
reunir as conexões do modo difuso e as ideias em
sua mente.
E então voltava para o modo focado, trazendo com
ele
as novas conexões que ele tinha feito no modo
difuso.
1:17
Agora você poderia pensar: " Bem, você sabe, tudo
bem para um artista, mas
o que isso tem a ver com um pensamento mais
matemático ou científico?"
Bem, se você olhar aqui embaixo, esse cara era
Thomas Edison, um dos inventores mais brilhantes
de todos os tempos.
Segundo a lenda, Edison costumava sentar
e relaxar em sua cadeira, segurando esferas de
rolamento em sua mão.
Ele relaxava deixando sua mente correr solta,
embora frequentemente
voltasse de uma forma mais relaxada para aquilo em
que estava focando anteriormente.
1:57
Quando Edison adormecia, as esferas de rolamento
caiam
[Barulho] e faziam barulho no chão assim como
Dalí.
E acordavam Edison e ele seguia com suas ideias a
partir
do modo difuso, pronto para levá-las para o modo
focado para trabalhar nelas.
A conclusão é, quando você está aprendendo
algo novo, especialmente algo que é um pouco mais
difícil,
sua mente precisa ser capaz de ir
e voltar entre dois diferentes modos de
aprendizagem.
Isso é que ajuda você a aprender de forma eficaz.
Você pode pensar nisso como um pouco
análogo a aumentar sua força levantando pesos.
Você nunca planejaria competir em uma
competição de levantamento de peso esperando até
a véspera do encontro e então gastar o dia inteiro
malhando como um louco.
Quer dizer, simplesmente não acontece dessa forma.
Para ganhar estrutura muscular, você precisa de
um pouco de trabalho todo dia, gradualmente
permitindo que seus músculos cresçam.
Da mesma maneira, para construir neuro estrutura,
você precisa trabalhar um pouco
todo dia, gradualmente se permitindo a deixar
crescer neuro andaimes
para apoiar seu pensamento, um pouquinho todo dia,
e este é o segredo.
3:22
Em resumo então, nós aprendemos que analogias
nos dão poderosas técnicas para o aprendizado.
Aprendemos como os dois modos diferentes de
pensar do cérebro, focado
e difuso, nos ajudam a aprender, mas de maneiras
muito diferentes.
E finalmente, aprendemos que aprender uma coisa
difícil pode levar tempo.
Seu cérebro precisa alternar as formas de aprender
à medida que apreende e assimila o novo material.
3:52
Obrigada por aprender a aprender.
Eu sou Barbara Oakley.
What is Learning?
Ajude-nos a traduzir!
0:04
Bem-vindo a "Aprendendo a Aprender".
O meu nome é Terry Sejnowski.
Deixe-me apresentá-lo ao seu cérebro.
0:13
Primeiro um pouco de cirurgia cerebral.
Abrimos o crânio e tiramos o cérebro para fora.
0:21
Este cérebro pesa 1 quilo e 360 gramas, mas
consome dez vezes mais
energia em relação ao peso que o resto do corpo, um
órgão muito dispendioso.
É o instrumento mais complexo no universo
conhecido.
Todos os seus pensamentos, as suas esperanças, os
seus medos, estão nos neurônios neste cérebro.
0:41
Nós prezamos as nossas capacidades para o Xadrez
e a Matemática, mas
é necessária prática para adquirir essas capacidades.
e os computadores digitais são muito melhores nisso
do que nós.
0:52
Foi uma surpresa descobrir que o que fazemos tão
bem e que tomamos
como garantido, como ver, ouvir, tocar, correr.
São todos problemas muito mais complexos do que
pensávamos.
E estão muito além da capacidade dos computadores
digitais mais velozes do mundo.
1:11
O que isto ilustra é que nós não estamos conscientes
sobre como o nosso cérebro funciona.
Cérebros evoluíram para nos ajudar a navegar em
ambientes complexos, e
muito do trabalho pesado é feito abaixo do nosso
nível de consciência.
1:25
E nós não precisamos saber como é feito para
sobrevivermos.
1:30
Psicólogos que estudam o inconsciente descobriram
que influências
incluem processos difíceis: memória, emoções e
motivação.
1:39
Nós temos conhecimento apenas de uma pequena
fração de toda a atividade no cérebro, então
precisamos confiar em técnicas de imagens cerebrais
para nos guiar.
1:48
Aqui é o mapa da atividade cerebral de alguém
orientado a ficar deitado,
em descanso, num leitor de mapeamento cerebral.
No lado esquerdo pode se visualizar o cérebro como
um todo
e no lado direito você consegue ver exactamente a
parte central do cérebro.
2:00
As cores indicam as áreas no cérebro, nas quais as
actividades foram demonstradas com mais
frequência,
de acordo com o gráfico abaixo, onde cada cor
representa a intensidade das actividades no cérebro.
2:09
As áreas em azul são as que demonstram alta
actividade, quando há maior interacção com o
mundo ao redor, mas
entretanto se desligam quando o individuo está em
descanso.
2:16
As áreas representadas entre vermelho e laranja são
as mais activas no estado de repouso, e
conhecidas como rede de modo padrão.
Outras áreas cerebrais também são mais ativas
quando estamos em repouso, e essas áreas podem
ser divididas em grupos e áreas que apresentem
padrões de atividade em comum.
Essa é uma área nova e intensa de pesquisa, e
levará tempo para classificar todos os estados de
repouso e suas funções.
Existem milhões de bilhões de sinapses no cérebro
onde guardamos as memórias.
A visão antiga sobre o cérebro é que, quando ele
amadurece,
A força das sinapses podem ser ajustadas ao
aprender, mas
o padrão de conexão não muda muito, excepto por
dano cerebral.
Mas agora nós sabemos que a conectividade do
cérebro é dinâmica e
permanece assim mesmo após amadurecer.
3:04
Com novas técnicas ópticas para
visualização das conexões individuais entre
neurônios chamadas sinapses, podemos ver
constante mudança, com novas sinapses sendo
formadas e outras desaparecendo.
Isto origina um enigma.
Com tantas mudanças, como as memorias
permanecem estáveis por tantos anos?
Essa é a imagem de um ramo de dendrítos em um
neurônio o qual
recebe informações de outros neurônios.
As sinapses estão nos botões espinhosos brotando do
dendrito.
Na imagem de cima, está o dendrito antes de
aprender.
O mesma dendrito é mostrada abaixo, após aprender
e após dormir.
Múltiplas sinapses novas que foram formadas
juntas no mesmo ramo, estão indicadas pelas setas
brancas.
Você está olhando para dentro do cérebro de um
animal vivo.
Esta é realmente uma técnica nova fantástica.
3:52
Sinapses são menores que um mícron em diâmetro.
Em comparação, um cabelo humano tem
aproximadamente 20 mícrons de diâmetro.
4:00
Esta nova técnica nos permite visualizar como
aprender muda a estrutura
do cérebro com a resolução que é próxima ao limite
de um microscópio de luz.
4:09
Isto ilustra que, estranhamente,
que você não é a mesma pessoa que era após uma
noite de sono ou até mesmo uma soneca.
É como se você fosse dormir com um cérebro e
acordasse com uma actualização.
É uma barganha melhor do que você conseguiria
com a Microsoft.
Shakespeare, o grande poeta inglês, já sabia disto.
4:28
Aqui está Macbeth lamentando a sua insônia.
4:33
"Durma-se que as malhas da luva emaranhados de
cuidados, A morte da vida de cada dia,
banho de trabalho dolorido, Bálsamo da mente
ferida
o segundo curso da natureza é grande, Comando
nutridor no banquete da vida. "
4:48
Aqui, Shakespeare está fazendo uma analogia entre
tecidos tricotados e
sono, que tricota as pontas soltas das experiências e
preocupações do dia,
e os tece na tapeçaria da sua história de vida.
Você aprenderá nessa primeira semana como tirar
vantagem da sua mente inconsciente,
e do sono, para facilitar a aprendizagem de coisas
novas e solução de problemas.
5:10
Durante as aulas você pode se perguntar: "Como é
que o cérebro faz isto?"
Um bom lugar para aprender mais sobre o seu
cérebro é pelo site brainfacts.org
"brainfacts", em uma palavra, ".org"
Você encontrará várias coisas interessantes sobre
cérebros e comportamento, e
em particular, sobre aprender e memória.
Eu sou Terry Sejnowski
Feliz aprendizado até nos encontrarmos novamente.
A Procrastination Preview
Ajude-nos a traduzir!
0:00
Todo mundo tem problemas com procrastinação.
Porque, se você estiver trabalhando em alguma
coisa, isso significa
que você não está trabalhando em muitas outras
coisas.
Mas algumas pessoas têm mais problemas com a
procrastinação do que outras.
Neste vídeo, vamos dar-lhe uma pequena visão
sobre procrastinação.
O motivo dela surgir, além de uma pequenina,
porém poderosa ferramenta para lidar com ela.
0:26
Quando você olha para algo que realmente preferiria
não fazer,
parece que você ativa as áreas do seu cérebro
associadas à dor.
O seu cérebro, naturalmente, procura uma forma de
parar
com aquele estímulo negativo, mudando sua atenção
para outra coisa.
Mas aí está o truque.
Pesquisadores descobriram que, não muito depois de
as pessoas terem começado
de fato a trabalhar naquilo que não gostavam, esse
desconforto neurológico desaparecia.
Portanto, aparentemente, o que ocorre quando você
procrastina, é mais ou menos assim:
Primeiro, você observa, e tem uma deixa para
algo que cause um pequeno desconforto.
Você não gosta disso, então para fazer a sensação
desaparecer,
você afasta sua atenção do que quer que seja que
causou esse desconforto.
1:16
Você se volta para algo mais agradável.
Resultado: você se sente mais feliz,
temporariamente.
Iremos falar sobre procrastinação mais adiante.
Mas entretanto vou mostrar a vocês uma pequena
ferramenta mental bastante útil.
Essa ferramenta se chama "Pomodoro".
Foi inventada por Francesco Cirillo, no início dos
anos 1980.
Pomodoro é a palavra italiana para tomate.
O temporizador que usamos muitas vezes se parece
com um tomate e realmente,
um cronômetro é tudo o que se precisa para esta
pequena técnica elegante.
Tudo o que você precisa fazer é marcar o
cronômetro
para 25 minutos, desligar todas as interrupções e,
então, se concentrar.
É tudo!
Quase todo mundo consegue se concentrar por 25
minutos.
A última coisa importante é dar a si próprio uma
pequena recompensa, quando tiver acabado.
Alguns minutos de navegação na Web, uma xícara
de café, um pouco de chocolate, ou mesmo
apenas espreguiçar-se ou conversar
despreocupadamente, permitindo ao seu cérebro
mudar o seu foco de uma forma agradável, durante
algum tempo.
Você descobrirá que usar a técnica Pomodoro é
muito eficaz.
É um pouco como fazer um exercício intenso por 25
minutos em uma academia de ginástica mental.
Seguido por algum relaxamento mental.
Experimente!
A seguir, vamos ver como uma criança de 10 anos
muito tímida mudou o seu cérebro.
Ajude-nos a traduzir!
0:06
Quando Benny Lewis fez 21 anos, a única
linguagem que ele falava era inglês.
Na verdade, ele ia muito mal nas matérias de
Línguas durante a escola.
Para falar a verdade, no começo ele tinha problemas
até com o inglês, e
precisou, por causa disso, fazer terapia da fala
quando era mais novo.
Então Benny não é naturalmente talentoso para
idiomas.
Ele é graduado em Engenharia Eletrônica
então, do mesmo modo como eu fui de Línguas para
Engenharia,
Benny fez o caminho inverso.
O caso de amor de Benny com outras culturas e
por falar línguas estrangeiras começou em 2003,
depois da graduação na universidade.
Quando ele se mudou para a Espanha, ele descobriu
que aprender idiomas não era tão
difícil quando o método correto é aplicado.
Na sua carreira atual como um expert em línguas em
tempo integral, nos últimos
doze anos, ele descobriu pessoas de todos os cantos
do mundo que aprenderam a
parar de criar desculpas sobre o porquê de elas não
poderem aprender uma linguagem
e aprenderam no lugar como aprender uma nova
língua.
Eu li o livro do Benny, que é o melhor livro sobre
aprendizado de línguas que eu já li.
Seus conselhos são absolutamente brilhantes.
Se você acha que não possui o gene das línguas, ou
que é muito velho e não possui
tempo ou é apenas muito tímido para tentar, o livro
do Benny pode te ajudar a superar esses obstáculos.
Sendo assim, é um prazer receber aqui Benny
Lewis.
Benny, sua vida é sempre tão recheada com
inúmeras aventuras.
Então, conte-me, qual foi sua última aventura?
1:36
>> Minha última aventura é que esse ano eu estou
tentando tornar a America poliglota e
outros países, que em geral só falam inglês.
Atualmente estou na marca de 1600, ou 3200
quilometros
da minha viagem de 11300 quilometros através da
América.
Já viajei por toda a Costa Oeste até o Nordeste e eu
vou passar por cada estado, e
eu estou tentando encorajar as pessoas a aprenderem
idiomas.
2:09
>> Uau, que esforço! E que importante esforço
2:13
Sabe, você fala sobre pessoas que, às vezes, querem
aprender idiomas pelos
motivos errados.
2:19
Quais são esses motivos errados, e
o que você descobriu ser um fator mais motivador
para o aprendizado de línguas?
2:27
>> Certo, bem, tem um monte de motivos errados.
O pior de todos é para se exibir, se você acha que vai
aprender esse idioma para
as pessoas acharem que é esperto, ou que pessoas
vão gostar mais de você, ou que
você pegará mais mulheres ou coisas assim, então
não vai funcionar, porque
eu percebi que o que você de fato precisa, é
apaixonar-se pelo idioma.
Pela cultura, você realmente quer aprender esse
idioma na sua essência,
devido a quão fascinante a língua é.
E isso vai te motivar a falá-la.
Se outras coisas te motivam, como só querer tirar
um A em
uma prova, ou um B, só para passar em uma
universidade, então esse não é um motivador
muito bom, por que você não está de fato
interessado em utilizar aquele idioma.
Então, eu recomendo altamente que as pessoas
tentem abraçar a cultura,
tentem passar tempo conversando com outros seres
humanos, aí então você consegue
a motivação que vai te ajudar a decolar seu
progresso.
>> Eu gosto dessa abordagem.
Você falou sobre uma grande vantagem que as
crianças têm.
Você pode nos dizer qual vantagem é essa?
Claro. Então, eu acho que o fato de
as crianças não serem tão
perfeccionistas como os adultos tendem a ser,
crianças não tem problemas em cometer enganos.
Elas tropeçam e caem e nós, nós as ajudamos e
elas fazem brincadeiras com o idioma e elas vivem a
linguagem, ao passo que
ao aprender idiomas, os adultos tendem a estudar
velhos livros de gramática empoeirados, e
podem ficar com tanto medo de errar que não irão
falar de maneira alguma.
E isso é um enorme erro, por que o aprendizado de
línguas não é
como nós vemos no meio acadêmico, onde cada erro
que é cometido
te dá um X vermelho e se você faz o suficiente
destes, você ganha um zero.
Esse não é o mundo real. No mundo real, você pode
cometer um monte de erros, mas
as pessoas vão entender você.
Se eu acabei de começar a aprender um idioma, você
poderia pensar que eu deveria esperar até dizer.
Com licença caro senhor, poderia apontar-me o
banheiro mais próximo, por obséquio?
Ou, eu poderia só dizer "banheiro, onde?"
E pessoas entendem isso, não é uma sentença
perfeitamente construída, mas
você precisa ser um bom aprendiz iniciante.
E um bom aprendiz iniciante sabe cometer alguns
enganos, ou muitos enganos
para transmitir uma ideia.
E eu acho que, as crianças,
sua maior vantagem é que elas não tem problemas
em apenas dizer alguma coisa.
E elas não vão analisar excessivamente tudo que sai
das suas bocas.
A boa notícia é, isso não é uma vantagem inerente
embutida nelas
e não em nós.
É apenas o modo como crianças agem, e nós
podemos aprender com isso.
Nós podemos aprender a, tentar se divertir um pouco
com nosso idioma
Rir do fato de que nós estamos errando, e perceber
que pessoas são muito
mais simpáticas do que você pensa, e que elas vão
ser muito pacientes com você.
>> Eu, eu acho que esse é um ponto importante, é
bem claro,
estar disposto a cometer erros, cometer esses erros,
e
então perceber que a maioria das pessoas é na
verdade bastante amigável e
amável, quando você está aprendendo e se ajustando
e se situando.
Uma, uma coisa que você mencionou sobre isso que
eu, eu acho que
é um ponto realmente importante é a ideia de profeta
autorrealizável, profecias.
Você poderia falar um pouco sobre isso?
>> Bom, para mim mesmo, por exemplo, Eu
comecei a aprender línguas quando adulto.
Mas, eu falhei durante 5 anos ao aprender alemão na
escola.
Mal passei nas minhas provas depois de dez, onze
anos aprendendo irlandês e
morei na Espanha por seis meses e não peguei nada
de espanhol.
E eu sinceramente, genuinamente acredito que a
razão para isso acontecer foi
uma série de profecias autorrealizáveis
Quando eu estava na Espanha e tinha 21 anos,
eu falei para mim mesmo, você sabe, estou muito
velho pra aprender uma nova língua agora.
Eu passei da idade limite de 14 anos, e
o negócio é, isso é uma profecia autorrealizável,
porque eu acreditava que isso era verdade,
então eu pensei "OK, não faz sentido fazer nenhum
esforço agora", então.
Eu só fazia, tipo, um esforço mínimo e, por causa
disso, não fazia nenhum progresso
E quando eu olho pra essa falta de progresso, e eu
fico, tipo, "Está vendo? Isso só vai
provar que adultos não são bons aprendizes de
idiomas", e isso não faz sentido
quando você pensa de fato dessa maneira, e era a
mesma coisa na escola.
Na escola eu inicialmente não ia tão bem nas provas,
e eu pensava,
"Oh, eu não vou muito bem nessas provas, então
acho que não faz sentido estudar realmente"
E aí é claro que eu ia ainda pior nas provas, e
era só um constante ciclo vicioso.
E, tipo, tem uma citação do Henry Ford que eu gosto
e é relevante para isso.
Ele diz: "Se você pensa que pode ou que não pode,
você está certo".
E eu acho que esse é o caso das profecias
autorrealizáveis.
As pessoas precisam colocar essas desculpas de
lado, de que eu não tenho tempo, você tem,
você faz o tempo.
"Eu sou muito velho", você não é muito velho.
Tem tantos caminhos para perceber que nenhuma
dessas desculpas são problemas reais,
que a razão real para você não ter aprendido o
idioma
é sua devoção a essas desculpas.
>> Você diz que bons aprendizes de idiomas
aprendem, independentemente dos desafios.
O que quer dizer com isso?
>> Que as pessoas têm essa visão idealizada.
Sabe, a grama é sempre mais verde do outro lado.
Elas veem alguém que aprende uma linguagem com
sucesso, e
pensam consigo mesmas, "Pra ele foi fácil,
ele deve ter pais ricos que bancaram aulas a vida
toda.
Ele deve ter sido apenas abençoado de ter o
DNA para lhe dar o gene de aprendizado de
idiomas,
Deve ter sido muito fácil pra ele, apenas tropeçou
em falantes nativos e,
teve a situação perfeita", esse simplesmente não é o
caso.
Isso é o que nós gostaríamos de contar para nós
mesmos novamente,
em nossas profecias autorrealizáveis.
Eu não tenho a situação ideal, eu não sou sortudo em
tudo isso e
a outra pessoa sim.
E, ao falar com um monte de aprendizes de idiomas,
eu percebi que cada um deles tem seus próprios
desafios para superar
Que tem alguns aprendizes realmente famosos no
YouTube que são
muito impressionantes com suas habilidades
linguísticas, mas eles são pessoas de família,
têm uma família pra criar, podem trabalhar em um
ou dois empregos.
Sabe, não é como se eles sentassem por ai com
milhões de dólares e
só passassem o dia todo estudando idiomas, eles têm
seus próprios desafios.
E eu até me deparei com uma história muito
inspiradora de uma moça
que é parcialmente surda e clinicamente cega ao
mesmo tempo, e
ainda assim conseguiu aprender cinco idiomas.
Então isso me mostra,
que não importa quais impedimentos as pessoas
tenham, elas encontram um modo de contorná-los.
E você sabe, e você pode dizer "Oh, foi fácil para
aquele cara, porque ele pode viajar e
eu não", mas então encontrar um meio de aprender
um idioma mesmo sem viajar.
Há na verdade ótimos jeitos de imergir virtualmente
em um idioma,
você pode conseguir uma prática de conversação
baseada em Skype,
você poderia ouvir rádios por stream, 24h por dia se
quisesse.
Você poderia criar um ambiente de imersão virtual.
Mas cada uma das coisas podem ser um problema
que outras pessoas podem ter.
Você pode ter vantagens que outros aprendizes de
idiomas bem sucedidos
talvez não tenham tido.
Você pode ser capaz de pagar um professor
particular, você pode ser,
você pode ter tempo livre nos seus fins de semana,
enquanto alguém trabalha em dois empregos, ou
tem uma família para sustentar, e tem menos
flexibilidade de tempo.
Então, cada uma das pessoas no mundo teve desafios
para superar.
E simplesmente não é realista pensar "pobre de
mim,
eu tenho essa triste situação que ninguém mais
entende"
Eu te garanto que, não importa qual seja seu
problema, um aprendiz bem sucedido
de línguas teve os mesmos, senão mais problemas e
ainda assim conseguiu superá-los.
>> As pessoas às vezes tem um histórico de falhas
quando tentaram aprender novos
idiomas, o que você diz para alguém que falhou ao
tentar aprender
uma nova língua, e você já sentiu vontade de desistir
dos seus estudos de línguas?
>> Eu pensei em desistir um milhão de vezes.
E mesmo nos meus estágios mais experientes de
aprendizado de um idioma, e a coisa é,
é como eu disse antes, não é super mega fácil pra
ninguém.
Incluindo aprendizes bem sucedidos e experientes.
Então, bem no começo, por exemplo, quando eu
tentei aprender espanhol,
eu testei um monte de coisas que, que foram
fracassos enormes.
Eu passei seis meses tentando aprender espanhol e
eu não cheguei a lugar nenhum nesse tempo,
uma das coisas que eu fiz, eu comprei "El Señor de
los Anillos", que é o Senhor dos Anéis.
e eu pensei que se eu só lesse esse livro página por
página,
com o dicionário, então quando eu alcançasse a
página 700 eu seria fluente em espanhol.
E eu tinha essa ideia ridícula e me tomou uma
semana inteira para chegar à página dois.
Então, enquanto eu estava na página dois, eu estava
pensando comigo mesmo:
"vai levar uma década para eu ler esse livro a essa
velocidade"
E eu estava pensando, "Eu sou só, só um idiota"
"Não estou destinado a aprender espanhol ou
qualquer outro idioma"
E ainda mais recentemente, alguns anos atrás
quando eu estava aprendendo Mandarim.
Eu não achei que o idioma mandarim fosse tão
complicado por si mesmo.
E é na verdade muito mais direto do que se pensa.
Mas eu estava aprendendo dentro do país, o que eu
na verdade não recomendo às
pessoas, recomendo que você aprenda o idioma
antes, via internet.
De modo que, quando estiver no país, possa
vivenciar a cultura.
Acho que é um certo desperdício, estar no país e no
modo de estudo quando
você deveria estar fora aproveitando ele, mas eu, ao
mesmo tempo, não estava fazendo isso e
achei muito difícil ajustar ao lado cultural das
coisas.
E isso me atrasou dramaticamente no lado
idiomático das coisas.
Então, não importa quão experiente uma pessoa seja,
eles vão se deparar com problemas
eles vão ser atrasados e é, é como todas as coisas.
Se você, se a princípio você não for bem sucedido,
tente, tente e tente de novo.
E como várias pessoas, ao aprender línguas,
atingiriam um platô, da mesma forma
eles podem fazer um pouco de progresso e travar.
E aí eles pensam "eu já era, não sou um bom
aprendiz de línguas".
E eu percebi que
é exatamente o oposto, as pessoas precisam testar
diferentes técnicas
Então minha sugestão é que as pessoas comecem a
falar a língua imediatamente.
Eu dou dicas para as pessoas falarem desde o
primeiríssimo dia,
E aí isso pode funcionar pra você e pode não
funcionar pra você,
mas você tenta algo diferente e se você ainda disser,
depois de tentar isso
por algumas semanas, "Eu ainda não fiz
absolutamente nenhum progresso".
Mesmo assim isso não significa que você não seja
um bom aprendiz de línguas,
significa que você está usando um sistema que não é
bom para você.
Se você está estudando demais, e você não está
progredindo, você pode precisar
abandonar a abordagem de estudos e tentar interagir
com a língua muito mais.
Então isso, isso é o que eu sugiro.
>> Eu adoro essas ideias e essas abordagens.
Eu sei que elas foram muito úteis para mim com o
russo.
Nesse curso, uma das coisas sobre a qual nós
falamos é a importância de
focar sua atenção muito intensamente,
por exemplo, quando você está usando algo como a
Técnica Pomodoro, e
então relaxa.
Você fala sobre algo assim com sua técnica de mini-
missão derrete cérebro,
13:42
você poderia nos falar um pouco sobre isso?
>>Certo, é, eu sou na realidade um grande fã da
Técnica Pomodoro também.
Eu usei muito isso durante meus dias de estudo
intensivo.
Então eu realmente concordo com isso,
Eu tentei estudar o dia todo, isso simplesmente não
funciona, você precisa de pequenos intervalos.
Mas então, isso também se aplica a longo prazo,
então quando eu estava aprendendo
alguns idiomas intensamente durante alguns meses,
esse era todo o meu foco.
Eu, tipo, tinha largado a TV, deixado, sabe, de ir ao
cinema
de sair e assim por diante, e eu acho, chega um certo
um ponto no qual meu cérebro
parece saturado, e eu não consigo aguentar mais, e
isso é lamentável.
Eu tento estudar, mas só entra por um ouvido e sai
pelo outro.
Então, eu apliquei isso a um tipo de médio prazo.
E o que eu fazia era, eu começava
como se eu estivesse em um período intensivo de
aprendizado, então não é como as pessoas
que estão estudando uma hora por semana, mas
pessoas que estão estudando coisa de três ou quatro
ou
mais horas diárias, então estão colocando cada
segundo de sobra que têm nisso.
Aí eu iria trabalhar intensamente por cinco ou
seis dias por semana, e então tiraria um dia de folga.
E eu simplesmente repito esse processo, por que se
você fizer isso consistentemente por
muito tempo, você pode se desgastar demais.
Então eu, eu acho que eu meio que aplico a Técnica
Pomodoro durante
durante diversos dias.
E aí, maior ainda que isso, eu repetiria esse processo
por
quatro semanas, e aí em cada mês, ao final, eu tiraria
um final de semana inteiro de folga.
Então, então é estranho, você pensaria que, você
sabe, "oh
só preciso estudar intensamente".
E novamente, isso não é algo necessariamente
verdadeiro para todo mundo, mas
eu descobri que, para mim, o limite é de seis dias de
estudo consistente, e
eu preciso de um pequeno intervalo, e aí três ou
quatro semanas de estudo consistente, e eu preciso
de um intervalo maior apropriado.
>>Bom, entrando em alguns detalhes específicos do
modo como você aprende,
você menciona que, que a prática habitual, só
falando as palavras repetidas
vezes, por exemplo, não é um bom jeito de
memorizar.
Há um jeito melhor?
15:56
>> Não é um bom jeito de memorizar, mas ele meio
que funciona um pouco,
digo, repetição é parte do aprendizado de qualquer
idioma.
Mas a cilada é, eu vejo a prática habitual como
muito assimétrica.
Então, por exemplo, quando eu estava aprendendo
Alemão, e
e eu vi que a palavra para mesa é <i>tisch</i>
E então eu apenas dizia comigo mesmo:
<i>tisch</i>, mesa, <i>tisch</i>, mesa,
<i>tisch</i>, mesa
sei lá, 100 vezes, ou 1000 vezes.
E isso meio que funciona, já que quando eu estava
lendo alemão e via a palavra <i>tisch</i>
eu falava mesa, por causa dessa minha repetição
associativa.
E se eu ouvisse a palavra falada,
eu lembraria dela, mas tem uma enorme
desvantagem que não funciona simetricamente.
Não funciona do outro jeito, se você quer falar a
palavra mesa em alemão
se você não tem nada que liga você a isso,
você só tem o tipo de associação <i>tisch</i>.
Então, nesse caso, eu recomendo intensamente que
as pessoas considerem usar mnemônicos,
por que eles meio que grudam a palavra
à sua memória.
Então, por exemplo, no caso da palavra alemã
<i>tisch</i>
eu pensaria comigo mesmo "ok, vamos imaginar
uma mesa que seja feita de 'tissues' (tecidos)"
Então eu tenho, sabe, uma mesa feita de papel toalha
ou coisa assim,
e se eu coloco uma bebida nela, a mesa desaba, e o
líquido espalha pra todo lado,
e eu preciso pegar todos esses tecidos e
preciso limpar tudo porque isso virou uma enorme
bagunça.
Então isso faz,
isso cria essa associação na minha mente, de
visualizar a mesa feita de 'tissues' (tecidos)
Então, quando eu estou falando alemão, e quero
dizer mesa, eu posso só pensar
por um segundo, na mesa que era feita de tecidos e
eu tenho essa associação.
Então, você tem um link que conecta as palavras que
você quer
às palavras que você quer dizer, à tradução.
Agora, a coisa é, você não precisa fazer isso para
sempre,
porque você só precisa dessa associação algumas
vezes
e a palavra se torna uma parte natural sua.
Então, tem esse ótimo website, memrise.com, M E
M (O) R I SE, e
ele tem pessoas votando nos seus mnemônicos
favoritos, e esse é um ótimo sistema.
Uma outra coisa é, além de mnemônicos, eu sou um
grande fã de repetições espaçadas,
e tem um app que você pode instalar no seu
smartphone, chamado Anki
e ele apresenta as palavras pra você de modo que
você as veja logo antes de você esquecer delas.
E tem um outro problema com memorizar uma lista
grande.
É que você pode ver uma palavra que é importante
para você, mas você pode não vê-la novamente por
muito tempo.
E você pode ver as palavras simples repetidamente.
Então, quando você usa um sistema particular, ele
mostra pra você as palavras difíceis muito mais
frequentemente, e as palavras mais fáceis bem
menos frequentemente.
>> Eu, eu gosto das suas ideias, de não só
mnemônicos, mas mnemônicos criativos
por exemplo com idiomas tonais.
Você usa a ideia de algo caindo ou algo surgindo
nos seus truques de memória,
e eu nunca pensei em fazer isso antes, então
eu acho que esse tipo de ideias é enormemente útil.
E, na verdade, no seu livro, eu li seu livro, eu amo
seu livro.
Tem dúzias e mais dúzias de ideias úteis, e
eu poderia te perguntar dúzias e dúzias de outras
perguntas, mas
eu quero que as pessoas leiam seu livro de fato,
então acho que vou parar por aqui.
E com isso, eu só gostaria de te agradecer
imensamente por suas respostas maravilhosas
e muito perceptivas.
19:25
>> Muito obrigado, eu realmente agradeço ter estado
aqui para falar com todo mundo e
dar-lhes alguma inspiração. Tradução: Victor
Gonçalves Marques | Revisão: Lucas Gobatti
Optional Interview with Dr. Robert Bilder on
Creativity and Problem Solving
Alguma pergunta? Discuta essa videoaula nos fóruns
da semana.
Ajude-nos a traduzir!
0:02
Dr. Robert Bilder é diretor do "Consortium for
Neuropsychiatric Phenomics", que é um time de
mais de 50 investigadores, a maioria reunida na
Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Este consórcio objetiva entender fenômenos
neuropsicológicos em uma escala de genoma.
Por meio de uma combinação de pesquisa com
humanos, pesquisa básica, e estratégicas
informáticas.
Basicamente, Dr. Bilder está tentando criar um novo
entendimento fundamental de como
olhar para distúrbios de personalidade e
doenças que tÊm afetado a personalidade.
Neste assunto, Dr. Bilder também dirige
e co-dirige grande quantidade de outros centros
importantes.
Mas o mais interessante para nós, Dr. Bilder
é o Diretor do "Tennebaum Center For The Biology
of Creativity",
um dos programas mais importantes
no país, envolvido com o estudo da criatividade.
Então com isso, é um prazer falar com Dr. Robert
Bilder.
Muito obrigado por estar hoje conosco Dr. Bilder.
Você é um dos principais especialistas do mundo em
criatividade.
Então eu tenho uma questão para você. Às vezes
meus estudantes irão me dizer:
"Agora, espere um minuto."
"Outras pessoas já resolveram este problema."
"Então, se eu pensar sobre isso e descobrir como
resolver este problema, na realidade"
"não estou sendo criativo ao resolver este
problema,"
"porque outras pessoas já resolveram este
problema."
O que pensa sobre esta situação?
Bem, eu acho que até você resolver
o problema por si mesmo, você não exercitou seu
cérebro,
não fez as conexões únicas em seu
cérebro que são necessárias para resolver o
problema.
Então, nós podemos distinguir entre estas coisas
que são criadas para o mundo, que
podem não ser criativas em relação a tudo que já foi
feito antes.
Mas se pensarmos sobre o que tem sido feito que é
unico para você, algo novo
para você, e que tem valor para você, então isto
satisfaz o critério da criatividade.
E é importante para seu cérebro
fazê-lo, para poder ir atrás de outros problemas
criativos.
Realmente, concordo com isto.
Então eu, gostei da linha de raciocínio.
2:11
Quando você está tentando aprender algo novo, e
você
fala publicamente, às vezes você, como todo mundo,
é criticado por isto.
Qual o conselho que você tem para lidar com este
tipo de crítica?
Sabe, alguém me contou algo que
eu estou surpreso de só ter ouvido algumas semanas
atrás.
Eles disseram que liderança é a habilidade de
disfarçar o pânico.
E eu penso que se eu tivesse que pensar em todas as
ocasiões em que eu tive
grandes preocupações sobre o que estava
acontecendo, ou sobre lidar com críticas,
Eu acho que só pela repetição de uma
experiência, é que alguém aprende a lidar melhor
com aquilo.
É difícil, mas acho que o único
conselho que posso dar aos outros é sempre adotar a
mesma curiosidade sobre suas próprias falhas e
dificuldades para enxergar melhor o problema
compreendendo todo o alcançe do
problema que você aplicaria a outros e para,
qualquer outro problema.
3:22
>> Eu gosto disso também, é uma forma de,
Estar aberto a aceitar os desconfortos porque isso é
necessário.
Sabe, algumas pessoas diriam que só quando você
passa por dificuldades, é que
realmente obtêm algum tipo de mudança.
Então, se alguém quer obter
progressos, é necessário passar por algum grau de
desconforto.
3:45
Isso é natural da mudança.
Mudança física no cérebro precisa envolver algum
trabalho, e este trabalho precisa envolver,
dificuldades.
3:53
Eu concordo plenamente.
3:56
Lembro-me de meu velho professor de natação que
dizia: "Sem dor, sem ganhos."
[Risada] Sim, realmente.
E isto também pode ser verdade para o cérebro.
4:06
Às vezes, estes provérbios antigos são grandes
verdades.
Sabe, é por isto que eles são provérbios.
4:15
Você tem uma visão interessante
sobre a criatividade e o tédio.
Pode falar um pouco aos nossos espectadores sobre
isto?
Claro, claro, é muito interessante que, quando
nós estudamos a personalidade, descobrimos que
os nossos vários modelos de personalidade, ou
temperamento de caráter.
Mas eles praticamente se resumem a cinco
fatores, e estes tem sido comprovados com
frequência.
E a forma que eu acho mais fácil de lembrar destes
cinco fatores é
usar o acrônimo OCEAN, que representa abertura,
consciência, extroversão, agradabilidade, e
neurotismo.
E agora que nós olhamos para as características das
pessoas e
quando tentam relatar as características de
sua personalidade, ao nível da realização criativa.
Nós encontramos que há duas correlações aqui, uma
delas é quase óbvia.
Abertura para uma nova experiência é associado
com uma ótima conquista.
Mas então nós achamos algo que talvez não seja tão
intuitivo,
também há uma correlaçao com
a capacidade de concordar, mas esta relação é
negativa.
Isto significa que pessoas que concordam menos
ou descordam mais, tendem a mostrar maiores
conquistas criativas.
E eu acho que nós poderíamos considerar isto como
sendo uma face do inconformismo.
Aqueles que tendem a desafiar o estado atual,
desafiam modelos,
e não acredita nas coisas só porque outras pessoas
disseram assim.
Eu acho que estas pessoas tem mais probabilidade
de serem criativos.
5:51
Eu também acho.
Isso é muito interessante, e essa descoberta vai até
contra a intuição.
5:57
>> Sim.
As pessoas acham que a capacidade de concordar é
uma habilidade positiva.
E, realmente, ela é uma habilidade boa e positiva.
ainda assim, há ocasiões em que a habilidade de não
concordar
pode nos levar para frente, e nos ajudar a desafiar as
convenções, e possibilita
alguns tipos de empurrões sabe, que são fora do
convencional.
6:20
As vezes acho, que é difícil de
andar sobre aquela linha de ser agradável
Porque as coisas fazem sentido
E as vezes dar um passo para trás e ser
capaz de ser crítico, porque aquilo não
faz sentido para você, e as vezes você só descobre
depois que aquilo na verdade faz sentido.
Mas as vezes, você está certo e ser crítico.
Então achar esse meio termo de onde concordar, e
ser crítico, e sendo
capaz de não concordar se você pensa que algo não
está certo
Eu acho que é um meio termo interessante de se
encontrar.
Sim, é difícil de saber como balancear a abordagem
correta.
E também, eu acho que é um dos pilares da
criatividade, só por seguir as definições da
criatividade.
Que normalmente enfatiza em um lado tudo que
o produto, precisa ser novo para ser considerado
criativo.
Mas então, ele também precisa ser funcional ou
valioso para alguém.
Então, isso envolve um tipo de atenção entre fazer
algo que pode ser totalmente dirigido por sua
própria
visão das coisas, e aquelas coisas que irão
acabar sendo adotadas ou usadas por outros.
Então isso significa que você pode criar coisas que
podem ser originais, maravilhosas, e estranhas.
Mas se elas são muito originais e estranhas, então
Elas não serão consideradas maravilhosas pelos
outros.
Então achar este ponto entre aquilo que você
acha ser novo e muito valioso e emocionante.
E o que os outros acreditam, é um
processo longo de consideração e equilíbrio.
Isso é bem verdade.
Eu, eu acho que os escritores em particular e os
inventores devem,
8:07
enfrentar com frequência as opiniões das outras
pessoas.
E as vezes é surpreendente que, eles voltarão
com algo que você achou que era perfeito, uma jóia.
Pessoas voltarão e, lhe darão percepções que
lhe permitem entender que talvez suas percepções
não estavam certas.
É verdade.
Eu obtive este feedback que você conhece
rotineiramente,
e [risadas] a reação pode ser um pouco defensiva no
começo.
E então, você deve ir se acostumando, e
tentar entender bem, o que eles tem em mente.
8:42
Alguma dica particular de como aprender com mais
eficiência?
8:48
Bem, eu acho que as pessoas são diferentes em
termos de
grau de dominância de aprendizado, sejam palavras
ou imagens.
8:59
Você sabe, alguns estilos de aprendizados ora
verbais ora visuais.
E então acho que eu me saio melhor se eu consigo
utilizar os dois.
Pois eu amo as palavras e a linguagem.
Já fui acusado pelos meus estudantes de
ser um "sesquipedalian" e ganhei uma pequena placa
deles.
Eu não sabia o que era um "sesquipedalian", pessoa
que usa palavras longas, até que ganhei a placa.
E então, qualquer um que a vê, pode olhar para
cima.
De qualquer maneira, eu amo palavras, então há uma
nuança que eu gosto.
Mas ao mesmo tempo eu sinto que eu não
entendo por completo, a não ser que eu tenha
mapeado isso, graficamente.
Ou visualizado.
E então eu gosto de utilizar estes dois tipos de
abordagens.
A outra coisa que eu realmente gosto de fazer,
e as vezes nós recomendamos isto para melhorar a
criatividade.
É fazer um exercício de poderes dos dez.
E para aqueles que não os viram, há um ótimo
vídeo.
Que você pode ganhar online.
Bom, só assista o vídeo "power of ten" Ele é auto
explicativo.
Basicamente ele começa com um cara sentado ou
deitado em uma maca.
E então, a câmera se aproxima 3 metros acima, e
então 30 metros.
acima, então 300 metros acima, e continua por
múltiplos de 10.
E então você está explorando o cosmos do universo.
E então a câmera aproxima de volta ao homem.
E então ela se aproxima em múltiplos de dez dentro
da pele.
Entra na célula, aproxima-se mais, e revela
as moléculas, e finalmente, o que realmente
impressiona, é o quão longe você precisa
ir, quando chega ao nível subatômico.
Onde você está rodeado de espaços vazios.
10:44
Mais vastos que o próprio universo.
Então eu acho que fazer este tipo de exercício, desta
perspectiva.
Tentando descobrir qual a maior altitude, voltar
de um problema e se questionar, bem porque estou
fazendo isto?
Qual é a perspectiva da situação inteira?
Mas também perfurar entre as facetas individuais, e
detalhes,
olhando a perspectiva de longe e de perto do
problema.
Eu costumo achar uma ideia bem melhor
do escopo do problema quando observo diferentes
perspectivas.
11:09
Isto realmente ajuda.
Eu nunca pensei em analisar um problema por esta
perspectiva.
Eu acho que talvez um pouco do que você faz.
Seu subconsciente, ou talvez
é natural, quando você se afasta do problema.
Por exemplo, você ganha outra perspectiva quando
você esta só caminhando.
Ou algo deste tipo?
Mas esta é uma perspectiva interessante
Aproximar o zoom e afastar o zoom.
Eu acho que é o que o cérebro faz
Um pouco disso espontaneamente e particularmente
durante o sono.
Porque se você pensar sobre o que acontece durante
o sono.
Você precisa limpar toda a sua
consciência, inteira, os controles cognitivos sobre
seus pensamentos.
E isso provavelmente permite que outras redes
neurais
se formem, assim elas podem
achar os sentidos espontaneamente, mas estão livres
do
processo guiado de nossa mente
E então eu penso que esta é uma das razões do
porque as pessoas acordarão
do sono, sonhos, ou outro estado
relaxado, quando não estão pensando sobre
problemas.
E de repente, pensam em uma solução.
Todos os componentes que precisavam de uma
libertação temporária das
restrições, que poderiam ser aplicadas no problema
para reconhecer uma nova solução.
12:25
Pode ser como August Kekula reconheceu o anel de
benzeno,
12:31
Ao ver que uma cobra que morde seu rabo.
12:35
Sim, eu acho que as vezes, eu gosto de pensar nisto
como um polvo de atenção, que é desligado durante
o sono.
E os tentáculos do polvo podem movimentar-se
aleatoriamente
e isso é o que ajuda a criar algumas das idéias
inovadoras.
Bem, intessantíssimo.
Você estava, acho que estava lendo minha mente
porque quando eu
estava pensando em August KekulĂŠ, que sonhou
sobre uma cobra mordendo a própria calda,
Eu também estava pensando "e se ao invés da cobra
mordendo
o rabo, ele tivesse imaginado uma aranha, ou
poderia ser um polvo.
Mas, então nós teríamos uma estrutura orgânica
diferente na química.
Nós nunca teríamos descoberto o anel benzeno.
>> Bom é da forma que dizem, compreensão que
vem do
Subconsciente assim, as vezes pode não ter valor.
Mas você sempre deve checá-las, porque as vezes
elas podem parecer certas, mas não estão realmente
certas.
13:31
Isso é verdade.
E aqui, sabe, eu tenho conhecimento em falar de
aranhas,
os experimentos fantásticos que foram feitos na
investigação prévia
de LSD, o alucinógeno, foram dadas diversas drogas
para
aranhas e observaram o impacto na habilidade de
fazerem teias.
13:51
E enquanto muitas pessoas sentiram que estavam
mais criativas quando
tomavam LSD, e enquanto muitas pessoas sentiram
boas sacadas
quando estavam sob a influência do LSD, as aranhas
acabaram
fazendo teias bem relaxadas quando estavam sob o
efeito de LSD.
E eu acho que um monte de gente que tem
esquecido
sob o que eles tem pensado no mesmo tempo em que
eles estão sob LSD
descobriram depois, quando já estavam sóbrios que
o produto que eles criaram não eram exatamente o
que esperavam.
14:21
Isso, acredito que é verdade, há
perspectivas interessantes da história de sacadas de
pessoas diferentes
enquanto sob o efeito de drogas, e sem o efeito das
drogas
as vezes eu penso que, é verdadeiramente e
surpreendentemente bom.
Mas as vezes, é espantosamente terrível.
Então, definitivamente há uma mistura aqui.
Isso é, isso é verdade.
Eu tinha acabado de revisar com uma classe
diferentes tipos
de representações visuais de dualidades ou
equilíbrios entre forças opositoras.
Então, quando nós falávamos sobre o símbolo yin
yang, o eterno nó Tibetano.
Mas um dos símbolos que é um,
dos meus favoritos, provavelmente porque eu o
entendo
é a intersecção de cones
que foi descrita por Yeats e sua esposa George.
E aquelas imagens foram provavelmente criadas
quando eles estavam sob a influência de ópio.
15:21
Eu definitivamente vou precisar observar estas
imagens.
[RISADA]
Então, Doctor Bilder, Eu, Eu, Eu
Aprecio muito seu vasto e diverso abecedário.
[INAUDÍVEL] [RISADA] Então eu aprecio muito
suas
percepções, em nome dos estudantes de
"Aprendendo a aprender".
Eu, Eu agradeço.
Obrigado Barb. Tradução: Allan Souza Revisão:
Mariza Almeida
É sempre ótimo falar contigo.
[SEM SOM]
Optional Interview with Writing Coach Daphne
Gray-Grant
Ajude-nos a traduzir!
0:03
Daphne Gray-Grant cresceu no mundo dos jornais
impressos.
Seu pai era dono de um sofrido jornal semanal em
Vacouver, Canadá.
Enquanto frequentava o ensino médio e
faculdade, ela trabalhou com seu pai até se graduar e
mais alguns anos depois.
Então ela se tornou uma editora senior em um
grande jornal diário metropolitano onde ela
trabalhou por
cerca de oito anos.
Em seguida disso, ela engravidou de trigêmeos e
mesmo assim achou que não tinha trabalho o
suficiente.
Como ela desejava trabalhar por conta própria, criou
a Publication Coach.
O interessante é que Daphne diz que, apesar de ter
lidado com o bloqueio de escritores
durante todo o seu período no jornalismo
só enfrentou o problema quando iniciou o seu
próprio negócio.
Ela também é autora de um livro de sucesso
chamado "Oito passo e meio
para se escrever mais rápido e melhor".
Através do seu site, www.publicationcoach.com ela
oferece a sua newsletter semanal chamada Power
Writing.
Essa newsletter é semanal, curta e , melhor de tudo,
gratuita.
Eu mesma assino há anos e incentivo vocês a
assinarem também.
É portanto com grande prazer que dou as boas
vindas a Daphne aqui, hoje.
Daphne você é uma instrutora profissional ("coach")
para escritores e jornalistas.
Conte um pouco sobre sua experiência com o
bloqueio que sentes os escritores.
1:21
Para mim o interessante é que pessoalmente lutei
muito contra o
bloqueio de escrever, mesmo quando era repórter
profissional em um jornal diário.
Você pode ser perguntar
como alguém que trabalha em um jornal diário pode
ter bloqueio de escrever?
Tem que escrever todos os dias, não?
O fato é que nasci uma editora e
quando trabalhei em jornais escrevia um pouco mas
a maior parte de meu trabalho era editando.
E eu adoro editar.
Sempre gostei muito de editar.
As poucas vezes que tinha que escrever, trabalhando
para jornais diários
achava estressante e extremamente difícil.
Em parte porque eu era uma editora
e ficava envergonhada pela lentidão com que eu
escrevia.
Mas também porque não conhecia os truques e
técnicas que hoje conheço
para escrever melhor, mais rápido e com mais
facilidade.
Bem, acho que vamos falar sobre alguns desse
truques.
E uma das formas de falar sobre isso é saber como
você ensinou os seus trigêmeos a escrever.
Usou alguns desses truques ?
Bom, ensinei meus trigêmeos uma porção de coisas
hoje eles tem 20 anos e estão na universidade o que
eu acho fantástico.
São tão diferentes que você mal percebe que são
irmão, quanto mais trigêmeos.
Não sei se é justo dizer que os ensinei a escrever,
mas certamente passei alguns truques e técnicas
que ensino aos meus cliente que eles certamente
acharam muito úteis.
Vamos falar sobre esse truques.
Como você descreve a diferença entre o modo
difuso e o modo focado
no que diz respeito a tarefa de escrever.
Sim, isso é um ponto muito, muito importante,
eu chamo o modo difuso modo criativo ou modo de
escrever.
e o modo focado eu chamo de cabeça de editor.
E um dos grandes erros que as pessoas cometem
quando
estão escrevendo é que usam a cabeça de editor.
A metáfora que uso é a seguinte: imagine que duas
partes diferentes
são como duas pessoas distintas, agora ponha essas
pessoas juntas em um carro.
O que acontece?
Apenas uma dessas pessoa pode dirigir.
Então se a parte que tem uma cabeça crítica e
focada
está dirigindo a sua parte difusa está dormindo no
banco de trás.
Isso não é o que acontece normalmente.
Normalmente você quer que o modo difuso esteja
ativo e acordado
dirigindo o carro, enquanto você está escrevendo.
Uma das técnicas que gosto de usar para
as pessoas usarem o modo difuso é o mapeamento
mental (mind mapping).
Uma coisa importante sobre o mapeamento mental é
que
ele é diferente do mapeamento conceitual
(conceptual mapping).
Não sei mundo sobre o mapeamento conceitual pois
não sou uma acadêmica.
No processo de mapeamento mental, também
chamado de agrupamento ("clustering"), algumas
pessoas
conhecem o processo por esse ultimo nome, você
pega uma folha de papel
coloca de lado, isso é muito importante.
Colocar o papel na horizontal é essencial porque
isso
libera o seu cérebro.
Como se o cérebro dissesse "posso ir em qualquer
direção".
Se você deixa o papel na vertical, como
normalmente fazemos,
induz seu cérebro a pensar que tem que escrever um
alista ou pior um resumo.
E eu aconselho, em particular os estudantes, que não
se elabore um resumo antes de escrever um texto.
Sei que isso vai contra o que preconizam muitos
bons professores
mas a tarefa de escrever um resumo
vai acionar o modo focado do seu cérebro.
Que é a parte do seu cérebro boa em vocabulário,
gramática,
em suma tarefas bem específicas e quando você está
escrevendo
precisa ser criativo, pensar em coisas,
você quer criar novas conexões.
Para isso você precisa de seu cérebro em modo
difuso.
Então para fazer o mapa mental coloque o papel na
horizontal e
escreva o tópico no centro da página.
em seguida desenhe um círculo ao redor.
Tendo desenhado o círculo escreva
tudo que surgir na sua mente.
Costumo usar uma imagem que nem sempre as
pessoas gostam,
mas eu diria "vomite" no papel tudo o que aparece
no sua cabeça
Então,
não critique a si mesmo.
Não analise as ideias, apenas registre no papel.
Fiz um mapa mental alguns anos atrás
que sempre uso para ensinar a técnica.
Fiz no primeiro dia de escola.
O que quero dizer é que não fiz no primeiro dia da
escola
mas sobre o primeiro dia na escola.
O que escrevi no centro da página foi "primeiro dia
na escola".
Uma das razões pelas quais escolhi esse assunto
é que ele serve para várias situações.
Serve para o ensino primário, secundário e
universitário.
Você terá diferentes cenários em cada uma dessas
situações.
Então anotei isso no papel
e destaquei com esse círculo e os traços
de forma que fique
bem visível quando você olha o mapa mental.
E aí, se você tiver sorte, vai ver próximo
de onde anotei "grade 1" (ensino fundamental) no
canto superior direito
escrevi as palavras "bee sting" (picada de abelha).
Você pode perguntar - o que picada de abelha tem a
ver com o primeiro dia de aula no primário?
Bem no me primeiro dia de aula no primario estava
No patio da escola com a minha mão e fui picada,
nos lábios, por um abelha.
Nunca vou esquecer aquele momento.
Para mim o primeiro dia de aula sempre vai estar
ligado com levar uma picada
de abelha bem nos lábios.
Então basta escrever essas duas palavras "bee sting"
(picada de abelha).
E tudo que aconteceu naquele dia volta a minha
cabeça.
Vejo claramente o lugar exato onde eu estava, no
playground.
Me lembro da velha freira ranzinza que me
perguntou
porque eu estava fazendo tanto estradalhaço, pois eu
estava chorando.
É quase como
um filme que passa na minha cabeça provocado
apenas nessa duas palavras.
Uma das questões que frequetemente me perguntam
é:
consigo ver como o mapa mental é util para
ficção a também para a memória.
Mas como pode ser útil para não ficção?
Respondo que usei mapas mentais na minha
atividade de escrever
e nunca escrevi ficção.
Nunca.
Uso totalmente para não ficção.
O que você pode fazer é quando entrevista uma
pessoa e
toma notas. Coloque suas notas de lado e
faça o mapa mental baseado somente nas suas
memórias da entrevista.
Garanto que vai se lembrar das coisas mais
importantes.
Para estudantes universitários a forma é um pouco
diferente
porque é pouco provável que você irá entrevistar
uma porção de gente.
É mais provável que você precise ler uma porção de
livros,
mas os mesmos princípios se aplicam.
Se há alguma coisa que é muito interessante e
importante
e parte integral da sua pesquisa muito provavelmente
você vai lembrar.
As coisas que são mais importantes vão surgir no
topo da
sua memória.
Você vai se lembrar delas e pode fazer o mapa
mental.
9:16
Bem, isso é muito interessante, pois é relacionada às
técnicas que
o brilhante vencedor do Prêmio Nobel,
neurocientista Santiago Ramón y Cajal
usou quando estava tentanto
realmente entender o que estava ocorrendo no nível
anatômico.
Ele examinava cuidadosamente as células que estava
estudando no microscópio
então tentava desenhá-las
ele desenhava e re-desenhava.
até que consiga abstrair os conceitos principais que
estavam presos
em sua memória enquanto estava examinando a
câmera e
o microscópio comparados com quando estava
tentando desenhá-las no papel.
De alguma forma parece que você está tentando
abstratir as idéias chava que de alguma forma se
cristalizaram na
sua mente através do uso da técnica de mapeamento
mental.
Isso é uma forma muito, muito boa de definir a
técnica.
E sabe, isso me interessa
em termos de educação atualmente.
Penso que estamos desvalorizando um pouco o valor
da memória.
Não sei quanto a você,
mas tenho todos os números de telefone
armazenados no meu iPhone
não me lembro sequer de um número de telefone,
nem mesmo para salvar a minha vida.
E as pessoas não decoram mais poesia e outras
coisas
que faziam para da vida regular e
da vivência na escola não acotecem mais.
Eu penso que estamos forçando confiar em nossa
memória.
Um coisa que me chama a atenção sobre o mapa
mental é que se algo é importante
ou interessante você vai se lembrar.
Pelo menos vai se lembrar o suficiente para colocá-
la no mapa mental.
E claro que se chegar ao ponto de ter que fazer
citações você terá que pesquisar.
Porque elas precisam ser 100% certas ou
tiver que mencionar o que alguma outra pessoa disse
terá que verificar palavra por palavra.
Mas para fazer o mapa mental, com o objetivo de
inspirar para escrever
não precisa de 100% de exatidão, você só precisa de
inspiração.
Por isso o mapa mental é tão valioso.
Concordo plenamente
assim como também concordo sobre a importância
da memória.
Penso que o que fizemos foi,
de forma errada, pensar que a decorar coisas
pode ser às vezes negativa, apenas decorar coisas
sem entendê-las, mas jogamos a água do banho junto
com a criança.
Dizendo que memorizar é sempre negativo.
Isso não é verdade.
Grandes poetas decoravam poemas, pois isso ajuda
a entender o sentido muito mais profundamente.
Da mesma forma quando você memoriza uma
equação
pode ajudá-lo a descobrir o lado poético oculto
na equação que de outra forma seria perdido.
Gostaria de discutir um outro assunto que você
mencionou anteriormente
que é o fato de que quando voce está tentando entrar
no modo difuso, e estou dizendo isso como uma
metáfora,
pois não analisamos de fato o que está ocorrendo.
Mas aquele modo onde você está dando um passo
atrás
e não está completamente focado e atento.
Mas está tentando colocar algo no papel.
As vezes, com o objetivo de evitar o modo de
edição, a melhor coisa a fazer
é cobrir a tela, com uma toalha ou algo parecido
pois
ajuda a evitar que você fique olhando para o que
escreveu
e tente editar. Apenas tire da sua frente.
Oh, sem dúvida.
Esse é o erro mais comum
que muitos estudantes, e não estudantes também
voê não precisa ser estudante para cometer esse
erro.
Muitos escritores iniciantes cometem é tentar editar
enquanto escrevem.
Costumo dizer que é como tentar
limpara a mesa enquanto ainda está comendo o
jantar.
Simplesmente não funciona
e um dos truques que ensino às pessoa que tem esse
hábito é que
desliguem o monitor enquanto estão escrevendo.
È claro que você precisa ser um bom digitador para
conseguir isso,
mas se consegue, desligue o monitor. Se isso é muito
radical para você
ou se você tem um Mac que não permite desligar
somente o monitor.
Simplesmente cubra a tela com uma toalha e
escrevar sem olhar para o que está escrevendo.
Sabe, escrevi durante provavelmente 40, mais de 40
anos.
14:05
Editava constantemente enquanto escrevia
e isso era tão disfuncional, tão ruim para mim
prejudicava muito minha velocidade em escrever e
tornava a coisa tão dificil e
traumática que eu finalmente decidi que tinha que
perder aquele hábito.
Então comecei a desligar o meu monitor.
Tentei algumas outras coisas que também ajudaram.
Existe um aplicativo muito bom
na Internet, é chamado "write or die".
writeordie.com
Se você rola um pouco a página
vai encontrar uma área onde digita o número
de palavras que quer escrever e um limite de tempo
para isso.
Você clica no botão que diz, não consigo me
lembrar,
mas é algo como "start".
Aparece uma tela em branco e você começa a
escrever.
O que acontece é
inevitavelmente acontece com nós todos,
escrevemos uma poucas palavras,
paramos e ficamos olhado para o espaço enquanto
tentamos planejar o que escrever em seguida.
O software detecta que você não está digitando e
depois X segundos, acho que são 10 segundos,
sem tocar no teclado a tela começa a ficar com de
rosa.
Gosto de compara com ruborizar
pois a tela fica envergonhada por você
e a cor vai ficando cada vez mais forte a medida que
o tempo passa e você não escreve.
Faz tempo que não meço qual é o limite de tempo
que você tem.
Digamos que sejam 20 segundos.
Se você fica 20 segundos sem escrever
recebe um ruido bem alto como punição
è um bebê chorando, ou um alarme de carro, ou uma
musica de discoteca dos anso 70.
Você decide o que é pior.
Mas é uma técnica muito boa para
ensiná-lo a peder o hábito de editar enquanto
escreve.
16:05
Usei o "write or die" e achei que funciona muito,
muito bem.
Gosto dessa técnica de separa a escrita da edição.
O que acontece comigo as vezes é que penso em
escrever
algo e em seguida penso oh! Isso é terrível
16:26
não posso escrever isso. Estou editando na minha
cabeça antes de escrever
quando para com isso e não ligo para essa critica
isso é terrivel, mas é assim mesmo
e escrevo daquele jeito mesmo.
Fico surpresa quando olho depois o que escrevi e
acho
que no final das contas não era tão terrível quanto eu
pensei.
Na realidade aquel ideia me fez começar e era até
boa.
Sim, sim.
Isso acontece com muita gente.
Sabe, tenho que dizer, venho ensinando a escrever
por muitos anos.
Posso te assegurar que falo para as pessoas que
aquela desagradável
voz de editor que fica no cérebro de todos nós.
Todos temos essa voz
que diz a mesma coisa para todos nós.
E diz coisas que não são boas.
Meu chefe ou professor vão odiar isso.
Isso é chato.
Isso é muito, muito ruim.
Essa voz diz coisas muito negativas, coisas que não
ajudam a todos nós.
Estamos todos no mesmo barco.
Eu reajo respondendo para aquela voz.
Resposta do tipo, "pode calar a boca por um
minuto?
Não tenho tempo para você agora.
Vou falar contigo quando estiver editando.
Agora estou escrevendo, estou muito ocupada."
Se você ter consciência daquela voz e responder a
ela.
Ao invés de ficar somente ouvindo você se sairá
melhor.
Penso que a primeira técnica para
lidar com isso é simplesmente reconhecer que isso
está ocorrendo.
Reconheça que isso acontece com todo mundo e
começa a dar os primeiros passos para enfrentar.
Bem, muito obrigado Daphne.
Isso foi muito útil e um fantastico lembrete, mesmo
para mim.
Quero incentivar todos a se cadastrarem para
receber
a newslwtter gratuita da Daphne na
www.publicationcoach.com.
Sou uma assinante também.
E também dar uma olhada no seu excelente livro
"Oito passos e meio para escrever mais rápido
melhor"
ou ainda o curso por email da Daphne chamado
"Extreme Writing Makeover".
Muito obrigado novamente Daphne e nos vemos por
aí.
Obrigado Barb.
Bom falar contigo.