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Pesquisadores desenvolveram galinhas

geneticamente modificadas capazes de botar


ovos que contêm proteínas usadas no combate
à artrite e a alguns tipos de câncer
Segundo a pesquisadora Lissa Herron, da Roslin Technologies, as
galinhas não sofrem e são mais "paparicadas" que animais criados em
fazenda
"Elas vivem em cercados bem grandes. São alimentadas, hidratadas e
cuidadas diariamente por técnicos altamente treinados, elas têm uma
vida bastante confortável’’
Os cientistas já haviam mostrado que animais como cabras, coelhos e
galinhas geneticamente modificados podem ser usados para produzir
proteínas com propriedade terapêutica em seu leite ou ovos
A maior economia vem do fato de que galpões de galinha são muito
mais baratos de construir e operar do que laboratórios altamente
limpos e esterilizados para produção industrial
Muitas doenças são causadas porque nosso corpo não produz
naturalmente quantidade suficiente de determinada substância
química ou proteína. Problemas de saúde deste tipo podem ser
controlados com medicamentos que contenham a proteína que está
em falta
Até agora, as galinhas foram geneticamente modificadas para produzir
dois tipos de proteína que são essenciais para o sistema imunológico.
Uma delas é o interferon alfa 2a, que tem efeitos antivirais e
anticâncer poderosos; e a outra é o macrófago CSF, que está sendo
desenvolvido como uma terapia que estimula os tecidos danificados a
se regenerar
Três ovos são suficientes para produzir uma dose da droga, e as
galinhas podem botar até 300 ovos por ano. Com galinhas suficientes,
os pesquisadores acreditam que vão ser capazes de produzir o
remédio em escala comercial

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