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Fig. 2
6. Relaciona a expansão dos fundos oceânicos com a Teoria da Deriva dos Continentes
proposta por Alfred Wegener.
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Grupo II
No continente africano existe um rifte continental, o Vale do Rifte Africano, que está
atualmente a dividir o continente e que poderá conduzir à formação de um novo mar.
Fig. 3
1. Classifica o tipo de limite entre as placas litosféricas representadas na figura.
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Grupo III
O movimento das placas tectónicas é responsável pela deformação das rochas e pela formação
de montanhas, entre outros. As deformações que ocorrem nas rochas resultam da ação de
diferentes tipos de forças e da forma como as rochas reagem a essas forças.
Observa as imagens e os esquemas da figura 4.
I II
III IV V
Fig. 4
1. Classifica como verdadeira (V) e falsa (F) cada uma das afirmações, relativas à figura 4.
A – Na imagem I observam-se dobras.
B – O esquema III representa uma falha normal.
C – O esquema V representa uma falha inversa.
D – Na figura II é visível uma deformação frágil.
E – O esquema V representa uma deformação plástica.
F – O esquema IV representa a ação de forças de cisalhamento.
G – A deformação representada no esquema III resultou da ação de uma força de distensão.
H – Nos esquemas não estão representadas deformações associadas a forças compressivas.
Um supercontinente
Um atlas de há 250 milhões de anos seria praticamente irreconhecível, com o supercontinente
Pangeia a estender-se do Polo Norte ao Polo Sul. Rodeado pelo oceano Pantalassa, a divisão
do supercontinente levou à formação dos atuais continentes e oceanos.
A litosfera terrestre está dividida em placas que se movimentam muito lentamente umas em
relação às outras. Por baixo, correntes de convecção são responsáveis pelo movimento das
placas litosféricas e, consequentemente, dos continentes.
Entre as primeiras provas da deriva dos continentes contam-se os vestígios de plantas e
animais idênticos ao longo das costas da América do Sul e de África, agora separadas pelo
oceano Atlântico. Tais espécies ter-se-ão dispersado pela Pangeia antes da sua fragmentação.
O recorte coincidente das costas da América do Sul e de África é outro sinal de que, outrora,
terão estado juntas.
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Com o desenvolvimento científico e tecnológico foi possível obter um conhecimento mais
aprofundado da morfologia dos fundos oceânicos (fig. 1), fundamental para a compreensão da
mobilidade dos continentes.
Adaptado da revista Quero Saber – Especial Ambiente, 2012
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(B) é mais antiga do que a rocha assinalada pelo número 4, pois encontra-se mais afastada
do continente.
(C) é mais recente do que a rocha assinalada pelo número 4, pois encontra-se mais próxima
do rifte.
(D) tem a mesma idade da rocha assinalada pelo número 4, pois ambas se formaram no
fundo do mar.
8. Nos limites convergentes das placas tectónicas ocorrem _________, enquanto nos limites
transformantes ocorrem _________.
(A) apenas sismos … sismos e erupções vulcânicas
(B) apenas erupções vulcânicas … sismos e erupções vulcânicas
(C) sismos e erupções vulcânicas … apenas erupções vulcânicas
(D) sismos e erupções vulcânicas … apenas sismos
10. Classifica cada uma das afirmações seguintes em verdadeira (V) ou falsa (F).
A – Duas rochas do fundo do mar que se encontrem a igual distância do mesmo rifte registam
a mesma direção do campo magnético terrestre.
B – A mobilidade das placas tectónicas deve-se às correntes de água existentes no mar.
C – Uma placa tectónica é constituída por uma porção de litosfera.
D – Na figura 1 é possível identificar, no máximo, duas placas tectónicas diferentes.
E – A ocorrência de vulcões e a expansão dos fundos oceânicos são evidências que
fundamentam a teoria da tectónica de placas.
F – O movimento das placas tectónicas pode levar à ocorrência de sismos e à formação de
grandes cadeias montanhosas.
10.1.2. na afirmação D.
11. Comenta a seguinte afirmação: “O volume da Terra tem vindo a aumentar devido à
expansão do fundo dos oceanos”.
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12. Faz corresponder a cada uma das imagens da figura 2 (na coluna A) duas das expressões
da coluna B, de modo a estabeleceres uma relação correta.
Coluna A Coluna B
A B
Fig. 2
14. As setas abaixo ilustram um tipo de forças que atuam sobre as rochas.
14.2. Indica as deformações da figura 2 que resultaram da ação deste tipo de forças.
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Formação de montanhas
As montanhas são enormes formas de relevo que se erguem acima da superfície da Terra.
Compõem cerca de 25% da massa terrestre e mais de 60% encontram-se na Ásia. Albergam
12% da população da Terra e não garantem apenas beleza e diversão. Mais de metade das
pessoas na Terra depende da água doce que flui das montanhas para alimentar riachos e rios.
Apresentam ainda uma biodiversidade incrível, com ecossistemas únicos dependentes da sua
elevação e clima.
As montanhas são originadas por um ou mais processos geológicos. As que resultam da
atividade associada às placas litosféricas (fig.1A) apresentam rochas deformadas (fig. 1B e 1C)
e formam-se muito lentamente, ao longo de milhões de anos. Embora nos pareçam sólidas e
imóveis, as montanhas estão em permanente alteração. Em muitos casos, as placas que
inicialmente interagiram para formar as montanhas continuam a elevá-las até 2 cm por ano. Os
Himalaias (fig. 1A), por exemplo, crescem cerca de 1 cm por ano.
Adaptado da revista Quero Saber – Especial Ambiente, 2012
Fig. 1. A – Cadeia de montanhas dos Himalaias e movimento entre as placas litosféricas Indo-Australiana
e Euro-Asiática; B e C – Deformações das rochas.
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2. Na figura 1B observam-se _____ e na figura 1C _____.
(A) dobras … uma falha inversa
(B) dobras … uma falha normal
(C) dobras … também
(D) falhas normais … uma falha inversa
6. O facto de Wegener nunca ter conseguido explicar qual era a força que fazia movimentar os
continentes
(A) fragilizou a Teoria da Tectónica de Placas.
(B) fragilizou a Teoria da Deriva dos Continentes.
(C) foi essencial para mais tarde se perceber a formação das montanhas.
(D) foi essencial para mais tarde se perceber a morfologia dos fundos oceânicos.
8. O desenvolvimento dos navios oceanográficos permitiu aos cientistas propor que os fundos
oceânicos se formavam continuamente. Esta afirmação é
(A) falsa, pois os fundos oceânicos não se formam continuamente.
(B) falsa, pois os navios oceanográficos são utilizados apenas para estudar os seres vivos
dos oceanos.
(C) verdadeira, pois o desenvolvimento tecnológico foi essencial para o conhecimento da
expansão dos fundos oceânicos.
(D) verdadeira, pois sabe-se hoje que os fundos oceânicos se formam continuamente a
partir das fossas.
10. Transcreve do texto uma frase que evidencie a existência do dinamismo interno da Terra
na atualidade.
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11. Refere três evidências que fundamentam a Teoria da Tectónica de Placas.
12. O esquema da figura 2 pretende representar a morfologia do fundo dos oceanos, mas está
incompleto.
12.1. Copia e completa, na tua folha de prova, o esquema da figura 2, de modo a representares
corretamente a morfologia do fundo dos oceanos.
12.2. Faz a legenda do esquema que desenhaste, utilizando os termos. Segue o exemplo.
– Plataforma – Planície
– Continente – Talude – Fossa – Rifte
continental abissal
13. Comenta a seguinte afirmação: “No oceano Atlântico, as rochas que se encontram a 200
km do rifte são mais antigas do que as que se encontram a 400 km.”
14. Faz corresponder a cada contributo da coluna A o respetivo cientista que consta na coluna
B. Utiliza cada número e cada letra apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
(a) Hipótese de que os continentes se deslocavam das altas
para as baixas latitudes, devido ao movimento de rotação da (1) Arthur Holmes
Terra. (2) Jason Morgan e Dan McKenzie
(b) Hipótese dos fundos oceânicos serem formados nas dorsais.
(c) Hipótese de que no passado geológico existiu um único (3) Harry Hess
continente (Pangeia) rodeado por um único oceano (4) Frank Taylor
(Pantalassa).
(d) Primeiro modelo explicativo do movimento das placas (5) Alfred Wegener
litosféricas.
15. Classifica cada uma das afirmações seguintes em verdadeira (V) ou falsa (F).
(A) Uma placa é uma enorme porção de litosfera.
(B) O aumento do volume da Terra deve-se à expansão do fundo dos oceanos.
(C) Nos limites transformantes, ocorre grande atividade vulcânica.
(D) A formação de novos fundos oceânicos ocorre nos riftes.
(E) A deformação das rochas ilustradas nas imagens 1B e 1C está relacionada com o
movimento das placas litosféricas.
(F) A deformação visível na imagem 1C evidencia um comportamento dúctil da rocha.
16. Explica os acontecimentos que originaram a deformação da rocha ilustrada na figura 1B.
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Proposta de resolução
2. Opção A
3. Opção B
4. Opção D
5. Opção C
6. A expansão dos fundos oceânicos, com a formação de crusta oceânica nas zonas de rifte e a
sua destruição nas zonas de subducção, permite explicar a fracturação e mobilidade dos
continentes defendida inicialmente por Wegener, quando apresentou a Hipótese da Deriva
dos Continentes.
GRUPO II
1. Limite divergente.
2. a – 1; b – 2; c – 1; d – 5; e – 4; f – 1; g – 2; h – 3
3. Os movimentos de convecção do manto são o motor do dinamismo das placas tectónicas,
ocorrendo ascensão de material mantélico, que pode ser libertado nas zonas de rifte
originando o afastamento das placas tectónicas. Este afastamento poderá conduzir à
abertura de um novo mar, como está a acontecer no Vale do Rifte Africano.
4. A expansão do planeta não se verifica porque há destruição de placa litosférica nas zonas
de subducção, permitindo a compensação entre a placa litosférica que se forma nos riftes e
a que é destruída nas fossas.
GRUPO III
1. A – V; B – F; C – F; D – V; E – F; F – V; G – F; H – F
2. A – Andes; B – Himalaias; C – Alpes
Proposta de resolução
1. (D)
2. (C)
3. (A)
4. (D)
5. (C)
6. (B)
7. (D)
8. (A)
1. (A)
2. (B)
3. (C)
4. (C)
5. (B)
6. (B)
7. (C)
8. (D)
9.1. Três.
9.2. Oito.
10. A – V; B – F; C – V; D – F; E – V; F – V.
10.1.1. A afirmação é verdadeira, pois estando as duas rochas à mesma distância do rifte significa
que se terão formado na mesma altura, logo os minerais magnéticos que as constituem
vão apresentar a mesma orientação do campo magnético terrestre.
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10.1.2. A afirmação é falsa, pois na figura 1 é possível identificar três placas tectónicas diferentes.
A fossa e o rifte da figura marcam os limites entre as placas.
11. A afirmação é falsa pois a expansão do fundo dos oceanos a partir dos riftes, é compensada
pela destruição dos fundos oceânicos que ocorre nas fossas, o que mantém a constância
do volume da Terra.
12. (A) (6) (3); (B) (1) (7); (C) (4) (8); (D) (2) (5).
13. A deformação da rocha A da figura 2 ocorreu devido à ação de forças compressivas que, ao
atuarem sobre a rocha com comportamento frágil, originaram a falha inversa.
14.1. Forças compressivas.
14.2. Deformações A e C.
15. A movimentação das placas tectónicas pode ocasionar a colisão entre continentes. Nestes
casos, as rochas sofrem sucessivas deformações, levando à formação de cadeias
montanhosas.
1. (D) 5
2. (B) 5
3. (D) 5
4. (A) 5
5. (B) 5
6. (B) 5
7. (A) 5
8. (C) 5
9. (A) 5
10. “Em muitos casos, as placas que inicialmente interagiram para formar as montanhas
continuam a elevá-las até 2 cm por ano.” 6
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(5 + 5 x 1)
13. A afirmação é falsa, pois é a partir do rifte que as rochas dos fundos dos oceanos se
formam, o que significa que quanto mais próximas do rifte estiverem as rochas mais 8
jovens elas são.
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14. (a) (4); (b) (3); (c) (5); (d) (2).
(4 x 2)
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15. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V; (F) F.
(6 x 1,5)
16. A deformação da rocha da figura 1B resulta da ação de forças compressivas sobre a
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rocha que, tendo um comportamento dúctil, deforma sem fraturar, originando uma dobra.
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