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WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/A - ENERGIA Nº Série: 1002516532

RELATÓRIO DE ENSAIOS Revisão: 0


Máquinas Síncronas
Identificação

Procedimento: TP OV 5058645 - 10/20

Projeto: SIEMENS

Cliente: Siemens Ltda

Referência: SIEMENS

Aplicação: Turbina a Vapor

Modelo: SPW1120 Potência (kVA): 31250

Tensão (V): 13800.00 Pólos: 4

Freqüência (Hz): 60.00 Montagem: D6E

Classificação: Revisado Quantidade: 1

Folha de Dados: FD 47301-2/2007 Desenho: 93057523

Norma: IEC

Inspetores:

Executado: Walter Evaldo Kuchenbecker Aprovado: Daniel Cardoso Espindola Data: 8/12/2008
WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/A - ENERGIA
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 - 89256-900 - Jaraguá do Sul - SC - Fone: (47) 3372-4000 - Fax: (47) 3372-4030 - www.weg.net
WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/A - ENERGIA - SBC - SP
Estrada dos Alvarengas, 5500 - 09850-550 - São Bernardo do campo - SP - Fone: (11) 2191-6828 - Fax: (11) 2191-6849

Transformando Energia em Soluções


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Sumário

Ensaio Página

Resistência Ôhmica (Frio) ................................................................................................................................................. 1


Acessórios .......................................................................................................................................................................... 2
Dados Gerais ..................................................................................................................................................................... 2
Equilíbrio de Tensão .......................................................................................................................................................... 2
Irregularidade da Forma de Onda e Seqüência de Fase ................................................................................................. 2
Saturação em Vazio ........................................................................................................................................................... 4
Saturação em Curto-Circuito ............................................................................................................................................. 5
Tensão Aplicada ................................................................................................................................................................. 6
Resistência de Isolamento a Quente ................................................................................................................................ 7

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Resistência Ôhmica (Frio)

Estator da Excitatriz
Temperatura no Enrolamento (°C): 27.7
Resistência de Linha
Resistência Referido para
Fase Elétrica (Ohms) 25ºC (Ohms)
I-K 6.39900 6.333106

Rotor da Excitatriz
Resistência de Fase Resistência de Linha
Resistência Referido para Referido para
Fase Elétrica (Ohms) 25ºC (Ohms) 25ºC (Ohms)
1-2 0.02060 0.010194 0.020388
2-3 0.02130 0.010541 0.021081
3-1 0.02140 0.010590 0.021180

Rotor
Resistência de Linha
Resistência Referido para
Fase Elétrica (Ohms) 25ºC (Ohms)
1-2 1.14550 1.133704

Estator
Resistência de Fase Resistência de Linha
Referido para Referido para
Fase Tensão (V) Corrente (A) 25ºC (Ohms) 25ºC (Ohms)
1-2 3.7095 130.730 0.014042 0.028083
2-3 3.7125 130.730 0.014053 0.028106
3-1 3.7147 130.730 0.014061 0.028122

Excitatriz Auxiliar
Resistência de Fase Resistência de Linha
Resistência Referido para Referido para
Fase Elétrica (Ohms) 25ºC (Ohms) 25ºC (Ohms)
13-14 0.07210 0.035679 0.071358
14-15 0.07360 0.036421 0.072842
15-13 0.07300 0.036124 0.072248

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Acessórios

Estator
Temperatura Ambiente (ºC): 27.7
Tipo Disposição Valor (Ohms)
PT-100 20-21 110,9
PT-100 22-23 111,3
PT-100 24-25 111,2
PT-100 120-121 111,0
PT-100 122-123 111,2
PT-100 124-125 111,3
PT-100 20-21R 111,3
PT-100 22-23R 111,0
PT-100 24-25R 111,1
PT-100 120-121R 111,2
PT-100 122-123R 110,9
PT-100 124-125R 111,2

Mancais
Tipo Disposição Valor (Ohms)
PT-100 68-69D 111,2
PT-100 168-169D 111,2
PT-100 70-71T 111,4
PT-100 170-171T 111,4
Dados Gerais

Tensão no Eixo
- Dianteiro (mV): 127,4
- Traseiro (mV): 125,1
Centro Magnético: Ajustado
Circulação Forçada e Óleo no Mancal
- Dianteiro (l/min): 16.50
- Traseiro (l/min): 10.20
Resistor de Aquecimento
- Tensão (V): 220.00
- Potência (W): 600.00
- Resistência (Ohm): 80.30
Equilíbrio de Tensão

Fase 1 Fase 2 Fase 3 Média


13818.0 13817.0 13820.0 13818.0
Irregularidade da Forma de Onda e Seqüência de Fase

Seqüência de Fase: Horário


Distorção Harmônica
Fase-Fase: 0,48
Fase-Neutro: 2,26
Fator de Interferência Telefônica
Fase-Fase: 0,67
Fase-Neutro: 1,08

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Gráfico Forma de Onda - FF

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Gráfico Forma de Onda - FN

Saturação em Vazio

Temperatura Ambiente (ºC): 27.7


Resistência do Rotor a Quente (Ω): 1.2
Tensão Tensão Corrente Tensão Corrente Tensão Corrente
Média Frequência Excitação Excitação Auxiliar Auxiliar Rotor Rotor
Pontos (V) (Hz) (V) (A) (V) (A) (V) (A)
1 16563.0 60.05 45.8 6.38 170.0 5.23 210.7 175.6
2 15174.0 60.15 35.3 4.87 170.0 3.99 162.3 135.2
3 13818.0 60.06 28.7 3.94 170.0 3.23 132.1 110.1
4 12446.0 60.09 24.4 3.33 170.0 2.73 112.1 93.4
5 11083.0 60.09 21.0 2.85 170.0 2.33 96.5 80.4
6 5533.0 60.12 9.0 1.23 170.0 1.00 41.3 34.4
7 1522.0 60.11 1.2 0.15 170.0 0.12 5.5 4.6
8 997.0 60.10 0.0 0.00 170.0 0.00 0.0 0.0

Fator K: -0.309
Corrente de Excitação Para Tensão Nominal (OC): 4.25
Corrente de Excitação Para Tensão Nominal na Linha do Entre Ferro (OD): 3.98

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Saturação em Curto-Circuito

Temperatura Ambiente (ºC): 27.7


Resistência do Rotor a Quente (Ω): 1.2
Corrente Tensão Corrente Tensão Corrente Tensão Corrente
Média Frequência Excitação Excitação Auxiliar Auxiliar Rotor Rotor
Pontos (A) (Hz) (V) (A) (V) (A) (V) (A)
1 1565.0 59.95 62.2 8.55 170.0 7.01 286.1 238.4
2 1442.0 59.99 58.3 7.88 170.0 6.46 267.8 223.2
3 1309.0 60.06 52.4 7.15 170.0 5.86 240.7 200.6
4 1118.0 60.10 45.0 6.06 170.0 4.97 206.9 172.4
5 913.5 60.15 36.2 4.86 170.0 3.98 166.4 138.7
6 784.3 60.11 30.5 4.06 170.0 3.33 140.2 116.8
7 393.6 60.11 14.5 1.90 170.0 1.55 66.7 55.6
8 49.3 60.10 0.0 0.00 170.0 0.00 0.0 0.0

Fator K: -0.319
Corrente de Excitação Para Tensão Nominal na Linha do Entre Ferro (OD): 3.98
Corrente Nominal em Curto-Circuito (OH): 7.42
Tensão Nominal (OC): 4.25
Corrente para a Corrente de Excitação (A): 700.79
Kcc (Relação de Curto-Circuito): 0.57
XBase (Ohms): 6.09
Tensão no Estator (V): 13800
Corrente Nominal (A): 1307.41
Xd (Não Saturado) (%): 186
Xd (Saturado) (%): 175

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Tensão Aplicada

Estator Excitatriz
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Excitatriz Auxiliar
Tensão (kV) 22.9 22.9 22.9 1.5 1.5
Corrente (mA) 2450.0 2460.0 2450.0
Potência (W)
Frequência (Hz) 60.0 60.0 60.0

Rotor Resistência RTD


Principal Excitatriz Aquecimento Estator Mancal Outros
Tensão (kV) 1.5 1.5 1.5 1.5 0.5

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Resistência de Isolamento a Quente

Umidade (%): 45.0


Temperatura Ambiente (ºC): 27.7

Estator Excitatriz
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 123 Excitatriz Auxiliar
Tensão(KVdc) 5.0 5.0 5.0 5.0 0.5 0.5
RI-30seg(Mohm)
RI-60seg(Mohm) 1630.0 1070.0 1310.0 4100.0 19200.0 3320.0
RI-190seg(Mohm)
RI-600seg(Mohm) 14300.0

Rotor Resistência RTD


Principal Excitatriz Aquecimento Estator Mancal Outros
Tensão(KVdc) 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5
RI-30seg(Mohm)
RI-60seg(Mohm) 920.0 920.0 32200.0 1600.0 6450.0
RI-190seg(Mohm)
RI-600seg(Mohm)

Estator Fase 1 - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 695.0


Estator Fase 2 - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 456.0
Estator Fase 3 - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 558.0
Estator Fase 123 - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 1748.0
Rotor - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 392.0
Estator da Excitatriz - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 8185.0
Rotor da Excitatriz - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 392.0
Excitatriz Auxiliar - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 1415.0
Resistência Aquecimento - Resistência Isolamento (60 seg.) - 40°C: 13727.0
Estator Fase 1 - Índice de Polarização: 0.0
Estator Fase 2 - Índice de Polarização: 0.0
Estator Fase 3 - Índice de Polarização: 0.0
Estator Fase 123 - Índice de Polarização: 3.5

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Motores | Automação | Energia | Tintas

Turbogerador
Linha S

Manual de Instalação, Operação e Manutenção


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Manual de Instalação, Operação e Manutenção

Nº do documento: 9300.0049
Modelo: Turbogerador linha S
Material: 10061221
Idioma: Português
Revisão: 0
Julho, 2008
Turbogerador linha S l 1
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Fevereiro, 2008

2 l Turbogerador linha S
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Prezado Cliente,

Obrigado por adquirir o gerador da WEG. É um produto desenvolvido com níveis de


qualidade e eficiência que garantem um excelente desempenho.
A energia elétrica exerce um papel de relevante importância para o conforto e bem-estar da
humanidade. Sendo o gerador responsável pela geração desta energia, este precisa ser
identificado e tratado como uma máquina, cujas características envolvem determinados
cuidados, dentre os quais os de armazenagem, instalação e manutenção.
Todos os esforços foram feitos para que as informações contidas neste manual sejam
fidedignas as configurações e utilização do gerador.
Sendo assim, leia atentamente este manual antes de proceder a instalação, operação ou
manutenção do gerador, para permitir a operação segura e contínua do gerador e também
para garantir a sua segurança e de suas instalações. Caso as dúvidas persistam, solicitamos
contatar a WEG.
Mantenha este manual sempre próximo ao gerador, para que possa ser consultado quando
necessário.

ATENÇÃO

1. É imprescindível seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha validade;
2. Os procedimentos de instalação, operação e manutenção do gerador deverão ser feitos por pessoal
qualificado.

NOTAS

1. A reprodução das informações deste manual, no todo ou em partes, é permitida desde que a fonte
seja citada;
2. Caso este manual seja extraviado, o arquivo eletrônico em formato PDF está disponível no site
www.weg.net ou poderá ser solicitada outra cópia impressa.

WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A.

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9

2 INSTRUÇÕES GERAIS........................................................................................10
2.1 PESSOAS QUALIFICADAS..............................................................................................................10
2.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .....................................................................................................10

3 NORMAS E CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ...........................................................11


3.1 NORMAS ........................................................................................................................................11
3.2 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE ...............................................................................................11
3.3 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO .........................................................................................................11

4 RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM .....................................................................12


4.1 RECEBIMENTO...............................................................................................................................12
4.2 ARMAZENAGEM.............................................................................................................................12
4.2.1 Armazenagem interna ............................................................................................... 12
4.2.2 Armazenagem externa .............................................................................................. 12

5 ARMAZENAGEM PROLONGADA ........................................................................13


5.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................13
5.2 GENERALIDADES ...........................................................................................................................13
5.3 LOCAL DE ARMAZENAGEM...........................................................................................................13
5.3.1 Armazenagem interna ............................................................................................... 13
5.3.2 Armazenagem externa .............................................................................................. 13
5.4 PEÇAS SEPARADAS ......................................................................................................................14
5.5 RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO .................................................................................................14
5.6 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ....................................................................................................14
5.7 SUPERFÍCIES USINADAS EXPOSTAS ............................................................................................14
5.8 MANCAIS ........................................................................................................................................14
5.8.1 Mancal de rolamento lubrificado à graxa ...................................................................... 14
5.8.2 Mancal de rolamento lubrificado a óleo ........................................................................ 14
5.8.3 Mancal de deslizamento (bucha) ................................................................................. 14
5.9 CAIXA DE LIGAÇÃO........................................................................................................................15
5.10 PREPARAÇÃO PARA ENTRADA EM OPERAÇÃO APÓS LONGO PERÍODO DE ARMAZENAGEM 15
5.10.1 Limpeza .................................................................................................................. 15
5.10.2 Lubrificação dos mancais .......................................................................................... 15
5.10.3 Verificação da resistência de isolamento ...................................................................... 15
5.10.4 Outros ..................................................................................................................... 15
5.11 INSPEÇÕES E REGISTROS DURANTE A ARMAZENAGEM ...........................................................15
5.12 PLANO DE MANUTENÇÃO DURANTE A ARMAZENAGEM ............................................................16

6 MANUSEIO ........................................................................................................17

7 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO .........................................................................18


7.1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .....................................................................................................18
7.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................18
7.3 MEDIÇÃO NO ENROLAMENTO DO ESTATOR ...............................................................................18
7.4 MEDIÇÃO NO ENROLAMENTO DO ROTOR, EXCITATRIZ E ACESSÓRIOS...................................18
7.5 CONVERSÃO DOS VALORES MEDIDOS........................................................................................19
7.6 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO MÍNIMA .......................................................................................19
7.7 ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO .............................................................................................................19

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8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................. 20


8.1 ESTATOR ....................................................................................................................................... 20
8.2 ROTOR........................................................................................................................................... 20
8.3 EXCITATRIZ PRINCIPAL................................................................................................................. 20
8.4 EXCITATRIZ AUXILIAR (PMG) ......................................................................................................... 20
8.5 ENROLAMENTO AMORTECEDOR................................................................................................. 20
8.6 MANCAIS ....................................................................................................................................... 20
8.7 TROCADOR DE CALOR ................................................................................................................. 20

9 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ...................................................................... 21


9.1 EXCITAÇÃO.................................................................................................................................... 21
9.2 DESEXCITAÇÃO............................................................................................................................. 21
9.3 REGULADOR DE TENSÃO............................................................................................................. 22
9.4 PROTEÇÃO CONTRA SUBREQÜÊNCIA (U/F)................................................................................ 22

10 INSTALAÇÃO ..................................................................................................... 23
10.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................... 23
10.2 PROTEÇÕES.................................................................................................................................. 23
10.3 SENTIDO DE ROTAÇÃO ................................................................................................................ 23
10.4 FUNDAÇÕES.................................................................................................................................. 23
10.5 CONJUNTO PLACA DE ANCORAGEM .......................................................................................... 24
10.6 ALINHAMENTO / NIVELAMENTO................................................................................................... 25
10.7 ACOPLAMENTO............................................................................................................................. 25
10.8 CONEXÕES ELÉTRICAS E ATERRAMENTO .................................................................................. 27
10.8.1 Conexões do estator principal (cabos de força) .............................................................27
10.8.2 Aterramento .............................................................................................................27
10.8.3 Conexões dos acessórios ..........................................................................................27
10.9 PROTEÇÕES TÉRMICAS ............................................................................................................... 27
10.9.1 Localização das proteções .........................................................................................27
10.9.2 Sensores de temperatura ...........................................................................................27
10.9.3 Limites de temperatura para os enrolamentos ..............................................................27
10.9.4 Proteções térmicas para os mancais ...........................................................................28
10.9.5 Temperaturas para alarme e desligamento ...................................................................28
10.9.6 Relação entre temperatura e resistência ôhmica dos sensores de temperatura Pt100 ........28
10.9.7 Resistência de aquecimento .......................................................................................29
10.10 PROTEÇÕES NO PAINEL............................................................................................................... 29
10.11 REFRIGERAÇÃO DO GERADOR .................................................................................................... 29
10.12 RADIADORES DE ÁGUA ................................................................................................................ 30

11 CONEXÕES ELÉTRICAS E ACESSÓRIOS............................................................ 31


11.1 IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS ................................................................................................. 31
11.2 ESQUEMAS DE LIGAÇÃO.............................................................................................................. 31
11.2.1 Proteções térmicas no enrolamento do estator principal ................................................32
11.2.2 Sistema de refrigeração do gerador .............................................................................33
11.2.3 Mancais ...................................................................................................................34
11.2.4 Resistência de aquecimento e excitatriz .......................................................................35
11.3 DESCRIÇÃO FUNCIONAL DOS ACESSÓRIOS .............................................................................. 35
11.4 ACESSÓRIOS E PROTEÇÕES ....................................................................................................... 36

12 ENTRADA EM SERVIÇO ..................................................................................... 37


12.1 ANTES DA PRIMEIRA PARTIDA ..................................................................................................... 37
12.2 GIRO MECÂNICO INICIAL .............................................................................................................. 37
12.3 ENERGIZAÇÃO .............................................................................................................................. 37
12.4 SINCRONIZAÇÃO E CARGA .......................................................................................................... 38

13 OPERAÇÃO DO GERADOR ................................................................................ 39


13.1 SISTEMA DE LEVANTAMENTO DO EIXO (JACKING) ..................................................................... 39
13.2 RADIADORES DE ÁGUA ................................................................................................................ 39

6 l Turbogerador linha S
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13.3 MANCAIS ........................................................................................................................................39


13.4 LIMITES DE VIBRAÇÃO ..................................................................................................................39
13.5 LIMITES DE VIBRAÇÃO DO EIXO....................................................................................................40
13.6 PARADA..........................................................................................................................................40

14 MANUTENÇÃO...................................................................................................41
14.1 GERAL ............................................................................................................................................41
14.2 LIMPEZA DO GERADOR.................................................................................................................41
14.3 INSPEÇÕES NOS ENROLAMENTOS DO ESTATOR, ROTOR E EXCITATRIZ .................................41
14.4 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS ...................................................................................................41
14.5 INSPEÇÃO E LIMPEZA DOS RADIADORES....................................................................................42
14.6 GERADOR FORA DE SERVIÇO.......................................................................................................42

15 MANCAIS ...........................................................................................................43
15.1 MANCAIS DE DESLIZAMENTO (BUCHA)........................................................................................43
15.1.1 Conexões dos mancais ............................................................................................. 43
15.1.2 Dados dos mancais .................................................................................................. 43
15.1.3 Instalação e operação dos mancais ............................................................................ 43
15.1.4 Sistema hidráulico para levantamento do eixo .............................................................. 43
15.1.5 Ajuste das proteções dos mancais.............................................................................. 43
15.1.6 Lubrificação ............................................................................................................. 43
15.1.7 Vedações ................................................................................................................ 44
15.1.8 Manutenção dos mancais .......................................................................................... 44
15.2 MANCAIS DE ROLAMENTO A ÓLEO..............................................................................................44
15.2.1 Instruções para lubrificação........................................................................................ 44
15.2.2 Operação dos mancais ............................................................................................. 45
15.2.3 Ajuste das proteções ................................................................................................ 45
15.3 MANCAIS DE ROLAMENTO A GRAXA............................................................................................45
15.3.1 Instruções para lubrificação........................................................................................ 45
15.3.2 Etapas de relubrificação dos rolamentos ...................................................................... 46
15.3.3 Dispositivo de mola para retirada da graxa ................................................................... 46
15.3.4 Ajuste das proteções ................................................................................................ 46
15.3.5 Substituição de rolamentos ........................................................................................ 46

16 EXCITATRIZ .......................................................................................................47
16.1 EXCITATRIZ.....................................................................................................................................47
16.2 TESTE DOS DIODOS ......................................................................................................................47
16.3 SUBSTITUIÇÃO DOS DIODOS........................................................................................................48
16.4 TESTE DOS VARISTORES ..............................................................................................................48
16.5 SUBSTITUIÇÃO DOS VARISTORES................................................................................................48

17 PARTES DO GERADOR ......................................................................................49

18 PLANO DE MANUTENÇÃO .................................................................................50

19 ANOMALIAS EM SERVIÇO..................................................................................51

20 PEÇAS PARA REPOSIÇÃO E ACESSÓRIOS ........................................................53

21 DOCUMENTOS ..................................................................................................54

22 TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS .......................................55

23 ASSISTENTES TÉCNICOS ..................................................................................56

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1 INTRODUÇÃO

O TURBOGERADOR
O turbogerador é a máquina que opera como gerador de energia elétrica quando tem seu eixo acionado por uma turbina.

O PROCESSO DE GERAÇÃO TERMELÉTRICA


O combustível é queimado numa caldeira. A caldeira aquece um volume de água que se transforma em vapor. Este
vapor aciona o rotor da turbina que move o eixo do gerador. A ação eletromagnética no interior do gerador produz a
energia elétrica que é entregue à rede consumidora.

NOMENCLATURA

S P W 1250

LINHA DO GERADOR
S - Linha S

TIPO DE EXCITAÇÃO
P - Brushless com excitatriz auxiliar
S - Brushless sem excitatriz auxiliar

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
W - Trocador de calor ar-água
A – Aberto, auto-ventilado
D - Auto-ventilado por dutos, entrada e saída de ar
T - Ventilação forçada, entrada e saída de ar por dutos
V - Ventilação forçada, ventilação sobre o gerador
F - Auto-ventilado com trocador de calor ar-ar em cima do gerador
I - Ventilação forçada no circuito interno e externo de ar, trocador de calor ar-ar
L - Trocador de calor ar-água, ventilação forçada no circuito interno de ar

CARCAÇA IEC
Altura da ponta de eixo em mm (450 a 5000)

AVISOS DE SEGURANÇA NO MANUAL

Neste manual são utilizados os seguintes avisos de segurança:

PERIGO

A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso podem levar à morte, ferimentos
graves e danos materiais consideráveis.

ATENÇÃO

A não consideração dos procedimentos recomendados neste aviso podem levar a danos materiais.

NOTA

O texto objetiva fornecer informações importantes para o correto atendimento e bom funcionamento do
produto.

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2 INSTRUÇÕES GERAIS

2.2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA


ATENÇÃO
Todos os procedimentos e normas
constantes neste manual deverão ser PERIGO
seguidos para garantir o bom Durante a operação, estes equipamentos
funcionamento do equipamento e possuem partes energizadas ou girantes
segurança do pessoal envolvido na expostas, que podem apresentar alta tensão
operação do mesmo. A observância ou altas temperaturas.
destes procedimentos é igualmente Assim a operação com caixas de ligação
importante para que o termo de garantia abertas, acoplamentos não protegidos, ou
constante na contracapa deste manual manuseio errôneo, sem considerar as
seja aplicado. normas de operação, pode causar graves
Aconselhamos, portanto, a leitura acidentes pessoais e materiais.
detalhada deste manual, antes da
instalação e operação do gerador e, caso
permaneça alguma dúvida, favor contatar Os responsáveis pela segurança da instalação têm que
o representante da WEG mais próximo. garantir que:
Somente pessoas qualificadas efetuem a instalação e
operação do equipamento;
Por questões de praticidade, é impossível apresentar
Estas pessoas tenham em mãos este manual e
neste manual todas as informações detalhadas sobre
demais documentos fornecidos com o gerador, bem
possíveis variantes construtivas e nem considerar todos
como realizem os trabalhos, observando
os casos imagináveis de operação ou manutenção.
rigorosamente as instruções de serviço, normas e
Por este motivo, este manual contém apenas
documentação específica dos produtos;
informações necessárias para que pessoas qualificadas e
treinadas possam executar o serviço. Pessoas não qualificadas fiquem proibidas de realizar
trabalhos nos equipamentos elétricos;

2.1 PESSOAS QUALIFICADAS O não cumprimento das normas de instalação e de


segurança pode anular a garantia do produto.
São aquelas pessoas que por sua formação, experiência, Equipamentos para combate a incêndios e avisos sobre
instrução e conhecimento de normas aplicáveis e primeiros socorros deverão estar no local de trabalho,
procedimentos de segurança sobre as condições de sendo estes lugares bem visíveis e acessíveis.
serviço correspondente, estão devidamente autorizadas
a operar e monitorar o gerador. Devem também, Deve ser observado também:
conhecer o procedimento dos primeiros socorros e
prestar estes serviços, se necessário. Todos os dados técnicos quanto às aplicações
Pressupõe-se que todo trabalho de colocação em permitidas (condições de funcionamento, ligações e
funcionamento, manutenção e consertos sejam feitos ambiente de instalação), contidos no catálogo,
unicamente por pessoas qualificadas. documentação do pedido, instruções de operação,
manuais e demais documentações;
As determinações e condições específicas para a
instalação local;
O emprego de ferramentas e equipamentos
adequados para o manuseio e transporte;
Que os dispositivos de proteção dos componentes
individuais sejam removidos pouco antes da
instalação;
As peças individuais devem ser armazenadas em
ambientes livres de vibrações, evitando quedas e
garantindo que estejam protegidas contra agressores
e/ou coloquem em risco a segurança de pessoas.

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3 NORMAS E CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

3.1 NORMAS

Os turbogeradores WEG são especificados, projetados, fabricados e testados de acordo com as seguintes normas:

IEC-60034.1
Especificação NBR 5117
VDE-0530
Ensaios IEC-60034.2 NBR 5052
Graus de proteção IEC-60034.5 NBR 6146
Refrigeração IEC-60034.6 NBR 5110
Formas Construtivas IEC-60034.7 NBR 5031
Ruído IEC-60034.9 NBR 7565
Vibração mecânica IEC-60034.14 NBR 7094
Tolerâncias mecânicas ISO 286 NBR 6158
Balanceamento ISO 1940 NBR 8008
Tabela 3.1: Normas

3.2 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE

As condições ambientais de funcionamento para as quais os turbogeradores foram projetados são as seguintes:
Temperatura ambiente: – 15ºC a + 40ºC;
Altitudes até 1.000 m;
Ambiente sem presença de agentes agressivos, como: maresia, produtos químicos, etc.;
Ambientes de acordo com o grau de proteção do gerador.

ATENÇÃO
Para turbogeradores com trocador de calor ar-água, a temperatura ambiente não deve ser inferior a +5ºC e a
temperatura da água de resfriamento deve estar entre +5ºC e +25ºC.

Condições especiais podem ser atendidas de acordo com as ordens de compra e são descritas na placa de características
e folha de dados técnicos específica para cada máquina.

3.3 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

O gerador deve operar de acordo com os dados nominais da placa de características do mesmo, normas e códigos
aplicáveis, como também, de acordo com este manual, para que o termo de garantia tenha validade.

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4 RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM

4.1 RECEBIMENTO 4.2 ARMAZENAGEM

Os geradores fornecidos são testados e estão em Qualquer dano à pintura ou proteções contra ferrugens
perfeitas condições de operação. As superfícies usinadas das partes usinadas deverão ser retocadas.
são protegidas contra corrosão. A caixa ou container
deverá ser checado logo após sua recepção, a fim de
verificar-se a existência de eventuais danos provocados ATENÇÃO
pelo transporte. As resistências de aquecimento devem
permanecer ligadas enquanto o gerador
estiver sem funcionar.
ATENÇÃO
Qualquer avaria deverá ser comunicada
imediatamente à empresa transportadora, à
seguradora e à WEG. A não comunicação 4.2.1 Armazenagem interna
acarretará a perda da garantia.
Caso o gerador não seja desempacotado imediatamente,
a caixa deverá ser colocada em lugar protegido de
umidade, vapores, rápidas trocas de calor, roedores e
ATENÇÃO
insetos.
Peças fornecidas em volumes ou embalagens Os geradores devem ser armazenados em locais isentos
adicionais devem ser conferidas no de vibrações para que os mancais não se danifiquem.
recebimento de acordo com a lista completa
de embalagens.
4.2.2 Armazenagem externa
Ao se levantar a embalagem (ou container) devem ser
Se possível escolha um local de estocagem seco, livre de
observadas: as partes de içamento, o peso indicado na
inundações e livre de vibrações.
embalagem ou na placa de identificação, a capacidade
Repare todos os danos à embalagem antes de pôr o
e o funcionamento da talha.
equipamento no armazenamento, o que é necessário para
Geradores acondicionados em engradados de madeira assegurar condições de armazenamento apropriadas.
devem sempre ser levantados pelos seus próprios Posicione as máquinas, os dispositivos e os engradados
olhais ou por empilhadeira adequada e nunca pelo em palhetas, feixes de madeira ou fundações que
madeiramento. garantem a proteção contra a umidade da terra.
A embalagem nunca poderá ser tombada. Coloque-a Impeça o equipamento de afundar-se na terra. A
no chão com cuidado (sem impactos) para evitar danos circulação do ar debaixo do equipamento também não
aos mancais. pode ser impedida.
Não retire a graxa de proteção existente na ponta do A cobertura ou lona usada para proteger o equipamento
eixo nem as borrachas ou bujões de fechamento dos de contra intempéries não devem fazer o contato com as
furos das caixas de ligações. superfícies do equipamento. Assegure a circulação de ar
Estas proteções deverão permanecer até a hora da adequada posicionando blocos de madeira espaçadores
montagem final. Após o desempacotamento, deve-se entre o equipamento e tais coberturas.
fazer uma completa inspeção visual do gerador.
O sistema de travamento de eixo deve ser retirado e
guardado para futuro transporte do gerador em
separado.

ATENÇÃO
Caso se verifique dano, deve ser fotografado,
documentado e comunicado imediatamente à
empresa transportadora e ao representante
da WEG mais próximo.

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5 ARMAZENAGEM PROLONGADA

5.1 INTRODUÇÃO 5.3.1 Armazenagem interna

As instruções para armazenagem prolongada, descritas O ambiente deve ser fechado e coberto;
a seguir são válidas para geradores com armazenamento O local deve estar protegido contra umidade, vapores,
prolongado e / ou períodos de parada prolongada descarga de fumo agressivo, roedores e insetos.
anterior ao comissionamento. Não deve apresentar gases corrosivos, tais como:
cloro, dióxido de enxofre ou ácidos;
5.2 GENERALIDADES Não deve apresentar severas vibrações contínuas ou
intermitentes.
A tendência existente, especialmente durante a Possuir sistema de ventilação com filtro;
construção da planta, para armazenar os geradores por Temperatura ambiente (5° C, > t < 60 °C), não
um período prolongado antes do comissionamento ou devendo apresentar flutuação de temperatura súbita;
instalar imediatamente algumas unidades, resulta no fato Umidade relativa do ar <50%;
que os geradores são expostos a influências que não Possuir prevenção contra sujeira e depósitos de pó;
podem ser avaliadas com antecedência para este Possuir sistema de detecção de incêndio.
período de tempo. Deve estar provido de eletricidade para alimentação
O stress (atmosférico, químico, térmico, mecânico) das resistências de aquecimento e Iluminação.
imposto ao gerador, que pode acontecer durante
manobras de armazenamento, montagem, testes iniciais Caso algum destes requisitos não seja atendido pelo
e espera até o comissionamento de diferentes formas, é ambiente de armazenagem, a WEG sugere que
difícil avaliar. proteções adicionais sejam incorporadas na embalagem
Outro fator essencial é o transporte, por exemplo, o do gerador durante o período de armazenagem,
contratante geral pode transportar o gerador ou unidade conforme segue:
completa com gerador como transporte conjunto para Caixa de madeira fechada ou similar com instalação
local de instalação. que permita que as resistências de aquecimento
Os espaços vazios do gerador (interior do gerador, sejam energizadas;
rolamentos e interior da caixa de ligação) são expostos Se existe risco de infestação e formação de fungo, a
ao ar atmosférico e flutuações de temperatura. Devido à embalagem deve ser protegida no local de
umidade do ar, é possível a formação de condensação, armazenamento borrifando ou pintando-a com
e, dependendo de tipo e grau de contaminação de ar, agentes químicos apropriados.
substâncias agressivas podem penetrar nos espaços A preparação da embalagem deve ser feita com maior
vazios. cuidado por uma pessoa experiente. A empresa
Como conseqüência depois de períodos prolongados, os contratada para esta finalidade deve ser responsável pela
componentes internos como rolamentos, podem embalagem da máquina.
enferrujar, a resistência de isolamento pode diminuir a
valores abaixo dos admissíveis e o poder lubrificante nos 5.3.2 Armazenagem externa
mancais é adversamente afetado.
Esta influência aumenta o risco de dano antes do
A armazenagem externa do gerador (ao tempo) não é
comissionamento da planta.
recomendada.
Caso a armazenagem externa não puder ser evitada, o
ATENÇÃO gerador deve estar acondicionado em embalagem
específica para esta condição, conforme segue:
Para manter a garantia do fabricante, deve Para armazenagem externa (ao tempo), além da
ser assegurado que as medidas preventivas embalagem recomendada para armazenagem interna,
descritas nestas instruções, como: aspectos deve-se cobrir completamente esta embalagem com
construtivos, conservação, embalagem, uma proteção contra poeira, umidade e outros
armazenamento e inspeções, sejam seguidos materiais estranhos, utilizando uma lona ou plástico
e registrados. resistente.
Posicione a embalagem, em engradados, feixes de
madeira ou fundações que garantem a proteção
contra a umidade da terra.
5.3 LOCAL DE ARMAZENAGEM
Impeça a embalagem de se afundar na terra.
Depois que a máquina estiver coberta, um abrigo deve
Para proporcionar as melhores condições de
erguido para proteger da chuva direta, neve e calor
armazenagem do gerador durante longos períodos de
excessivo do sol.
armazenagem, o local de armazenagem deve obedecer
rigorosamente aos critérios descritos nos itens a seguir.
ATENÇÃO
É recomendável conferir as condições do
local de armazenagem e a condição dos
geradores conforme plano de manutenção
durante longos períodos de armazenagem,
descrito neste manual.

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5.4 PEÇAS SEPARADAS 5.8.2 Mancal de rolamento lubrificado a óleo

Caso tenham sido fornecidas peças separadas (caixas Dependendo da posição, o gerador pode ser
de ligação, trocador de calor, tampas, etc.) estas transportado com ou sem óleo nos mancais.
peças deverão ser embaladas conforme descrição O gerador deve ser armazenado na sua posição
acima. original de funcionamento e com óleo nos mancais;
A umidade relativa do ar dentro da embalagem não O nível do óleo deve ser respeitado, permanecendo na
deve exceder 50% até que a máquina seja metade do visor de nível.
desempacotada. Durante o período de armazenagem, a cada dois
meses deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e
5.5 RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO girar o eixo manualmente para conservar o mancal em
boas condições.
As resistências de aquecimento do gerador devem ser Após 6 meses de armazenagem e antes da entrada
energizadas durante o período de armazenagem para em operação, os rolamentos devem ser relubrificados.
evitar a condensação de umidade no interior do gerador, Caso o gerador permaneça armazenado por um período
mantendo assim a resistência de isolamento dos maior que 2 anos, os rolamentos deverão ser lavados,
enrolamentos em níveis aceitáveis. inspecionados e relubrificados.

5.8.3 Mancal de deslizamento (bucha)


ATENÇÃO
A resistência de aquecimento do gerador Dependendo da posição, o gerador pode ser
deve ser obrigatoriamente ligada quando o transportado com ou sem óleo nos mancais e deve
mesmo estiver armazenado em local com ser armazenado na sua posição original de
temperatura < 5°C e umidade relativa do ar funcionamento com óleo nos mancais;
> 50%. O nível do óleo deve ser respeitado, permanecendo na
metade do visor de nível.
Durante o período de armazenagem, a cada dois
5.6 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO meses deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e
gira-lo a uma rotação de 30 rpm para recircular o óleo
Durante o período de armazenagem, a resistência de e conservar o mancal em boas condições.
isolamento dos enrolamentos do gerador deve ser
medida conforme item 7 deste manual e registrada a
cada 3 meses e antes da instalação do gerador. NOTA
Eventuais quedas no valor da resistência de Caso não seja possível girar o eixo do
isolamento devem ser investigadas. gerador, o procedimento a seguir deve ser
utilizado para proteger internamente o mancal
5.7 SUPERFÍCIES USINADAS EXPOSTAS e as superfícies do contato contra corrosão.

Todas as superfícies expostas (por exemplo, a ponta Drene todo o óleo do mancal;
de eixo e flanges) são protegidas na fábrica com um Desmonte o mancal, seguindo o procedimento
agente protetor temporário (inibidor de ferrugem). descrito neste deste manual.
Esta película protetora deve ser reaplicada pelo menos Limpe o mancal;
a cada 6 meses. Quando esta for removida e/ou Aplique o anti-corrosivo (ex.: TECTIL 511, Valvoline ou
danificada, deve-se fazer a mesma ação preventiva. Dasco Guard 400TXAZ) na metade superior e inferior
do casquilho do mancal e na superfície de contato no
Produtos Recomendados: eixo do gerador;
Nome: Dasco Guard 400 TX AZ, Fabricante: D.A. Stuart Ltda Monte o mancal, seguindo o procedimento descrito
Nome: TARP, Fabricante: Castrol neste manual;
Feche todos os furos roscados com plugs;
5.8 MANCAIS Sele os interstícios entre o eixo e o selo do mancal no
eixo através da aplicação de fita adesiva a prova
5.8.1 Mancal de rolamento lubrificado à graxa d’água;
Todos os flanges (ex.: entrada e saída de óleo) devem
Os rolamentos são lubrificados na fábrica para estar protegidas com tampas cegas;
realização dos ensaios no gerador. Retire o visor superior do mancal e aplique com spray
Durante o período de armazenagem, a cada dois o anti-corrosivo no interior do mancal;
meses deve-se retirar o dispositivo de trava do eixo e Coloque algumas bolsas de desumidificador (sílica gel)
girar o eixo manualmente para conservar o mancal em no interior do mancal. O desumidificador absorve a
boas condições. umidade e previne a formação de condensação de
Após 6 meses de armazenagem e antes da entrada água dentro do mancal;
em operação, os rolamentos devem ser relubrificados. Feche o mancal com o visor superior.
Caso o gerador permaneça armazenado por um
período maior que 2 anos, os rolamentos deverão ser Em casos em que o período de armazenagem for
lavados, inspecionados e relubrificados. superior a 6 meses.
Repita o procedimento descrito acima;
Coloque novas bolsas de desumidificador (sílica gel)
dentro do mancal

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Em casos em que o período de armazenagem for maior 5.10.3 Verificação da resistência de isolamento
que 2 anos.
Desmonte o mancal Antes da entrada em operação deve ser verificada a
Preserve e armazene as peças do mancal. resistência de isolamento, conforme procedimento
descrito neste manual.
5.9 CAIXA DE LIGAÇÃO

Quando a resistência de isolamento dos 5.10.4 Outros


enrolamentos do gerador for verificada, deve-se
inspecionar também a caixa de ligação principal e
demais caixas de ligação, especialmente nos NOTA
seguintes aspectos: Siga os demais procedimentos descritos no
O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer capítulo “Entrada em Serviço” deste manual
depósito de poeira. antes de colocar a máquina em operação.
Os elementos de contato devem estar isentos de
corrosão.
As vedações devem estar em condições apropriadas. 5.11 INSPEÇÕES E REGISTROS DURANTE A
As entradas dos cabos devem estar corretamente ARMAZENAGEM
seladas.
Se algum destes itens não estiver correto, uma limpeza O gerador armazenado deve ser inspecionado
ou reposição de peças deve ser realizada. periodicamente e os registros de inspeção devem ser
arquivados. Os seguintes pontos devem ser
5.10 PREPARAÇÃO PARA ENTRADA EM inspecionados:
OPERAÇÃO APÓS LONGO PERÍODO DE 1. Danos físicos.
ARMAZENAGEM 2. Limpeza.
3. Sinais de condensação de água.
5.10.1 Limpeza 4. Condições do revestimento protetivo.
5. Condições da pintura.
O interior e o exterior da máquina devem estar livres 6. Sinais de vermes ou ação de insetos.
de óleo, água, pó e sujeira. O interior do gerador deve 7. Operação satisfatória das resistências de
ser limpo com ar comprimido com pressão reduzida. aquecimento. Recomenda-se que seja instalado um
Remover o inibidor de ferrugem das superfícies sistema de sinalização ou alarme no local para
expostas com um pano embebido em solvente a base detectar a interrupção da energia das resistências de
de petróleo. aquecimento.
Retirar a proteção entre a escova de aterramento e o 8. Registre a temperatura ambiente e umidade relativa
eixo do gerador. ao redor da máquina, a temperatura do enrolamento
Certificar-se de que os mancais e cavidades utilizadas (utilizando RTDs), a resistência de isolamento e o
para lubrificação estejam livres de sujeira e que os plugs índice de polarização.
das cavidades estejam corretamente selados e 9. Inspecione também o local de armazenamento para
apertados. Oxidações e marcas nos assentos dos que esteja de acordo com os critérios descritos no
mancais e eixo devem ser cuidadosamente removidas. capítulo “ARMAZENAGEM PROLONGADA”

5.10.2 Lubrificação dos mancais

Utilizar graxa ou óleo especificado para lubrificação dos


mancais. Estas informações estão contidas na placa de
identificação dos mancais e a lubrificação deve ser feita
conforme descrito no capítulo “Manutenção” deste
manual, de acordo com o tipo de mancal.

NOTAS
Mancais de deslizamento, onde fora aplicado
internamente o produto de proteção contra
corrosão e desumidificadores, devem ser
desmontados conforme o procedimento
descrito neste manual, lavados para retirada
do anti-corrosivo e os desumidificadores
devem ser retirados.
Montar novamente os mancais, conforme o
procedimento descrito neste manual e
proceder a lubrificação dos mesmos.

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5.12 PLANO DE MANUTENÇÃO DURANTE A ARMAZENAGEM

Durante o período de armazenagem, a manutenção do gerador deverá ser executada e registrada de acordo com o plano
descrito na tabela 5.1.

A cada A cada Antes de


A cada
Mensal dois seis entrar em Nota
2 anos
meses meses operação
Local de Armazenagem
Inspecionar as condições de limpeza X X
Inspecionar as condições de umidade e
X
temperatura
Verificar sinais de infestações de insetos X
Medir nível de vibração X
Embalagem
Inspecionar danos físicos X
Inspecionar a umidade relativa no interior X
Trocar o desumidificador na embalagem
X Quando necessário
(se houver)
Resistência de aquecimento
Verificar as condições de operação X
Gerador completo
Realizar limpeza externa X X
Verificar as condições da pintura X
Verificar o inibidor de oxidação nas
X
partes expostas
Repor o inibidor de oxidação X
Enrolamentos
Medir resistência de isolamento X X
Medir índice de polarização X X
Caixa de ligação e terminais de aterramento
Limpar o interior das caixas X X
Inspecionar os selos e vedações
Mancais de rolamento a graxa ou a óleo
Rotacionar o eixo X
Relubrificar o mancal X X
Desmontar e limpar o mancal X
Mancais de bucha
Rotacionar o eixo X
Aplicar anti-corrosivo e desumidificador X
Limpar os mancais e relubrificá-los X
Desmontar e armazenar as peças X
Tabela 5.1: Plano de armazenagem

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6 MANUSEIO

Figura 6.1: Suspensão pelos olhais do gerador Figura 6.2: Suspensão pelos olhais da base

Para levantar o gerador, use somente os olhais existentes no gerador ou na base do mesmo, conforme mostrado na
figura 6.1 e 6.2.
Observe o peso indicado. Não levante o gerador aos socos ou o coloque no chão bruscamente para assim evitar danos
aos mancais.
Os olhais no trocador de calor, tampas, mancais, radiador, caixa de ligação, excitatriz, etc., servem apenas para
manusear estes componentes.
Nunca use o eixo para levantar o gerador por meio de cabos, etc.
Para movimentar o gerador, este deve estar com o eixo travado com o dispositivo de trava fornecido juntamente com o
gerador

ATENÇÃO
Os cabos de aço, manilhas e o equipamento para içamento devem ter capacidade para suportar o peso do
gerador.

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7 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

7.1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA Se a carcaça do gerador e os enrolamentos não


medidos estão aterrados;
Se a temperatura do enrolamento foi medida;
PERIGO Se todos os sensores de temperatura estão aterrados;
Antes de fazer a medição da resistência de
isolamento, a máquina deve estar desligada e A medição da resistência de isolamento dos enrolamentos
parada. do estator devem ser medidas na caixa de ligação
O enrolamento em teste deve ser conectado principal
a carcaça e a terra por um período até O medidor (megôhmetro) deve ser conectado entre a
remover a carga eletrostática residual. Aterre carcaça do gerador e o enrolamento. A carcaça deve ser
os capacitores (se fornecidos) antes de aterrada.
desconectar os terminais dos cabos de ligação.
A não observação destes procedimentos
pode resultar em danos pessoais.

7.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Quando o gerador não é colocado imediatamente em


serviço, deve-se protegê-lo contra umidade, temperatura Figura 7.1: Conexão do megôhmetro
elevada e sujeiras, evitando assim, que a resistência de
isolamento sofra com isso. Se a medição total do enrolamento apresentar um valor
A resistência de isolamento do enrolamento deve ser abaixo do recomendado, as conexões do neutro devem
medida antes da entrada em serviço. ser abertas e deve-se medir a resistência de isolamento
Se o ambiente for muito úmido, é necessária uma de cada fase separadamente.
verificação periódica durante a armazenagem. É difícil
prescrever regras fixas para o valor real da resistência do 7.4 MEDIÇÃO NO ENROLAMENTO DO
isolamento de uma máquina, uma vez que ela varia com ROTOR, EXCITATRIZ E ACESSÓRIOS
as condições ambientais (temperatura, umidade),
condições de limpeza da máquina (pó, óleo, graxa, Medição no enrolamento do rotor:
sujeira) e qualidade e condições do material isolante Desconecte os cabos do rotor do conjunto de diodos;
utilizado. Considerável dose de bom senso, resultado de Registrar o valor de temperatura do enrolamento
experiência, deverá ser usada, para concluir quando uma informada pelo PT 100 do enrolamento;
máquina está ou não apta para o serviço. Registros Conecte o medidor de resistência de isolamento
periódicos são úteis para esta conclusão. (megôhmetro) entre o enrolamento do rotor e o eixo do
gerador. A corrente da medição não pode passar pelos
mancais.
NOTA
A resistência do isolamento deve ser medida Medição do enrolamento do estator da excitatriz principal.
utilizando um MEGÔHMETRO. Desconecte os cabos de alimentação da excitatriz;
Conecte o medidor de resistência de isolamento
(megôhmetro) entre o enrolamento do estator da
7.3 MEDIÇÃO NO ENROLAMENTO DO excitatriz (terminais I e K) e a carcaça do gerador.
ESTATOR
Medição no enrolamento do rotor da excitatriz principal:
A tensão de teste para os enrolamentos do estator dos Desconecte os cabos do rotor da excitatriz do conjunto
geradores deve ser conforme tabela 7.1 de acordo com a de diodos;
norma IEEE43. Conecte o medidor de resistência de isolamento
(megôhmetro) entre o enrolamento do rotor e o eixo do
Tensão nominal do Teste de resistência de gerador. A corrente da medição não pode passar pelos
enrolamento (V) isolamento Tensão contínua (V) mancais.
< 1000 500 Medição do enrolamento do estator da excitatriz auxiliar
1000 - 2500 500 -1000 (PMG) – geradores modelo SP--_:
Desconecte os cabos que ligam a excitatriz auxiliar ao
2501 - 5000 1000 - 2500
regulador de tensão;
5001 - 12000 2500 - 5000
Conecte o medidor de resistência de isolamento
> 12000 5000 - 10000 (megôhmetro) entre o enrolamento do estator da
Tabela 7.1: Tensão de teste de resistência de isolamento.
excitatriz auxiliar (terminais 13, 14 e 15) e a carcaça do
gerador.
Antes de fazer a medição no enrolamento do estator,
verifique o seguinte:
Se as conexões do secundário dos TC´s não estão
abertas;
Se todos os cabos de força estão desconectados;

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Em máquinas velhas, em serviço, podem ser obtidos,


ATENÇÃO freqüentemente, valores muito maiores. A comparação
Após a medição da resistência de isolamento, com valores obtidos em ensaios anteriores na mesma
aterre o enrolamento testado para descarregá-lo. máquina, em condições similares de carga, temperatura e
A tensão do teste para o rotor, excitatriz umidade serve como uma melhor indicação das
principal, excitatriz auxiliar e resistência de condições da isolação do que o valor obtido num único
aquecimento deve ser 500Vcc e demais ensaio, sendo considerada suspeita qualquer redução
acessórios 100Vcc. grande ou brusca.
Não é recomendada a medição de resistência
de isolamento de protetores térmicos. Valor da resistência do
Avaliação do isolamento
isolamento
2MΩ ou menor Ruim
7.5 CONVERSÃO DOS VALORES MEDIDOS < 50MΩ Perigoso
50...100MΩ Regular
Se o ensaio for feito em temperatura diferente, será 100...500MΩ Bom
necessário corrigir a leitura para 40ºC, utilizando-se uma Muito Bom
500...1000MΩ
curva de variação da resistência do isolamento em função
> 1000MΩ Ótimo
da temperatura, levantada com a própria máquina. Se não
Tabela 7.2: Limites orientativos da resistência de isolamento em máquinas
se dispõe desta curva, pode-se empregar a correção elétricas.
aproximada fornecida pela curva da figura 7,2, conforme
NBR 5383 / IEEE43. 7.6 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO MÍNIMA
Se a resistência de isolamento medida for menor do
que 100 MΩ a 40ºC, os enrolamentos devem ser
secados de acordo com o procedimento abaixo antes
da máquina entrar em operação:
Desmontar o gerador retirando o rotor e os mancais;
Levar a carcaça com o enrolamento do estator a uma
estufa e aquecê-la a uma temperatura de 130°C,
permanecendo nesta temperatura por pelo menos 08
horas. Para grandes máquinas (acima da carcaça 630
IEC ou 104XX série NEMA, pode ser necessária à
permanência por pelo menos 12 horas).
Verificar se a resistência de isolamento alcançada está
de dentro de valores aceitáveis, conforme tabela 7.5a,
caso contrário, entre em contato com a WEG.

7.7 ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO

O índice de polarização (I.P.) é tradicionalmente definido


pela relação entre a resistência de isolamento medida em
10 min e a resistência de isolamento medida em 1 min
com temperatura relativamente constante.
Através do índice de polarização podem-se avaliar as
condições do isolamento do gerador conforme tabela 7.3.

Índice de polarização Avaliação do isolamento


1 ou menor Ruim
< 1,5 Perigoso
1,5 a 2,0 Regular
2,0 a 3,0 Bom
3,0 a 4,0 Muito Bom
> 4,0 Ótimo
Tabela 73.: Índice de polarização (relação entre 10 e 1 minuto).

PERIGO
Imediatamente após a medição da resistência
de isolamento, aterre o enrolamento para
evitar acidente.

Figura 7.2: Coeficiente de variação da resistência de isolamento com a


temperatura.

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8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
8.1 ESTATOR As fases são conectadas no conjunto de diodos
retificadores girantes.
No estator, o pacote de chapas, formado por lâminas de O rotor é induzido pelo fluxo do estator da excitatriz numa
aço-silício isoladas de ambas as faces com baixas perdas tensão CA trifásica que será retificada em onda completa
elétricas, é prensado e o conjunto fixo através de viga pelo retificador girante.
metálica ou sistema de longarinas. Do retificador saem dois cabos para alimentação do rotor
Nos geradores de alta tensão, as bobinas são da máquina principal (campo).
pré-formadas utilizando fio de seção retangular, sendo
isoladas com resina apropriada para classe F e revestidas NOTA
com isolação do tipo mica que após aquecimento sofre a
cura e então obtendo alta resistência mecânica no O retificador é composto por seis diodos e
bobinado. um conjunto de varistores para proteção
As bobinas são alojadas nas ranhuras do estator e fixadas contra sobretensão inversa nos diodos.
por meio de cunha de fibra de vidro ou magnética. A
fixação destas cunhas é garantida pelo canal em rabo de 8.4 EXCITATRIZ AUXILIAR (PMG)
andorinha na ranhura e pela utilização de um laminado
expansível à base de manta de vidro. (Somente no gerador modelo SP_)
A amarração das cabeças de bobinas é feita utilizando-se Instalada na parte traseira do gerador, a excitatriz
materiais altamente absorventes, garantindo a rigidez auxiliar, tem a função de gerar a tensão alternada para
mecânica necessária para suportar as mais severas alimentar o circuito de potência do regulador de tensão.
condições de funcionamento. O rotor é composto de pólos de ímãs permanentes
O sistema de impregnação do estator em alta tensão é o inseridos no pacote de chapas laminado montado no eixo
VPI em epóxi. principal do gerador.
O estator é composto por um pacote de chapas laminado
8.2 ROTOR e o enrolamento trifásico que gera a tensão que alimenta o
circuito de potência do regulador eletrônico de tensão.
O rotor acomoda o enrolamento de campo, cujos pólos
são formados pelo pacote de chapas. 8.5 ENROLAMENTO AMORTECEDOR
Um enrolamento em gaiola para amortecimento
compensa serviços em paralelo e com carga irregular. O enrolamento amortecedor é construído ao longo de
O rotor é equilibrado dinamicamente e previsto para toda periferia do rotor, o que é de fundamental
suportar os efeitos elétricos e mecânicos provenientes da importância para suportar cargas repentinas, tais como
sobrevelocidade prevista por norma e do disparo de partidas de motores, desligamento e religamento de
conforme projeto. grandes cargas e tem as seguintes funções:
Fabricado com pólos lisos, o rotor possui entreferro 1) Amortecimento de entrada e saídas de cargas nos
constante ao longo de toda periferia do núcleo de ferro. terminais do gerador.
Este rotor tem forma cilíndrica, em cuja periferia o 2) Frente ao barramento infinito a máquina fica com maior
enrolamento de excitação é alojado em ranhuras. As estabilidade contra variações bruscas de tensão.
bobinas de campo são feitas de barras, fios ou lâminas de 3) Absorção de correntes de seqüência zero e seqüência
cobre isoladas com material isolante classe H. negativa, ocasionadas por desequilíbrios de carga.
O rotor de pólos lisos do turbogerador não possui 4) Cargas que possuem distorção harmônica de corrente
saliências e reentrâncias, sendo praticamente um também serão absorvidas pelas barras amortecedoras
monobloco. Assim, ele se torna mais robusto e resistente conforme norma.
às sobrevelocidades e disparos das turbinas. 5) Aumentam o curto circuito brusco nos terminais da
máquina.
8.3 EXCITATRIZ PRINCIPAL
8.6 MANCAIS
Instalada na parte traseira do gerador, a excitatriz principal
Os mancais estão dispostos nas extremidades da carcaça
é constituída de pólos fixos que acomodam as bobinas
e servem para suportar a massa do rotor e permitir que o
do campo de excitação, armadura e ponte retificadora
mesmo gire.
girante e tem a função de gerar a tensão contínua para
Mancais de bucha são lubrificados com óleo e mancais
alimentar a excitação (rotor) do gerador principal.
de rolamento podem ser lubrificados com graxa ou óleo.
Estator da Excitatriz Principal Um correto procedimento de armazenagem, operação e
Os pólos acomodam as bobinas de campo que são ligadas manutenção são determinantes para seu desempenho e
em série, sendo que suas extremidades são levadas ao vida útil.
bloco de conexão na placa de bornes (I(+) e K(-)). Sua
função é fornecer o fluxo para o rotor da excitatriz. E sua 8.7 TROCADOR DE CALOR
alimentação é em corrente contínua controlada pelo Os turbogeradores SPW e SSW são providos de trocador
regulador de tensão conforme solicitação de carga, desta de calor ar-água instalados na parte inferior ou superior
forma mantendo a tensão do gerador principal constante. do gerador e os modelos SPF e SSF são providos de
Rotor da Excitatriz Principal trocador de calor ar-ar normalmente instalados na parte
O rotor da excitatriz principal está montado sobre o eixo superior do gerador (ver item “Refrigeração” deste
da máquina principal. O rotor é laminado e suas ranhuras manual).
abrigam um enrolamento trifásico ligado em estrela.

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9 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

AVR: Regulador automático de tensão


EPT: Excitatriz trifásica principal
PMG: Excitatriz auxiliar com ímãs permanentes

Figura 9.1: Circuitos elétricos internos do gerador modelo SP_

9.1 EXCITAÇÃO
ATENÇÃO
Ao ser acionado pela máquina primária e atingir a rotação Quando operado em vazio, em rotação
nominal, inicia-se no gerador o processo de excitação nominal e sem tensão de excitação, o
onde a tensão gerada pela excitatriz auxiliar alimenta o gerador síncrono apresentará em seus
circuito de potência do regulador de tensão. terminais uma tensão residual devido ao
O regulador de tensão ao ser habilitado retifica esta magnetismo residual presente no nícleo
tensão e alimenta o estator da excitatriz principal do magnético da excitatriz.
gerador em corrente contínua. Estes níveis de tensão podem causar
A tensão alternada gerada pelo rotor da excitatriz principal acidentes graves e com risco de morte. É
é retificada através dos diodos rotativos e alimenta os desaconselhável a manipulação da máquina
pólos do rotor principal. enquanto o rotor estiver em movimento.
A tensão do gerador aumenta automaticamente em Geradores com tensão nominal de 440V
rampa desde o valor residual até a tensão nominal pré- costumam apresentar 180V de tensão
estabelecida e regulada através do monitoramento da residual;
tensão de referência no regulador eletrônico de tensão. Geradores com tensão nominal de 13800V
A tensão de referência para o regulador de tensão deve facilmente apresentará 1000V de tensão
ser obtida através de TP´s de referência conectados nos residual.
terminais principais do gerador.
9.2 DESEXCITAÇÃO
Os turbogeradores modelo SS_ (Shunt) não possuem
excitatriz auxiliar (PMG) e a alimentação do circuito de
A desexcitação completa do gerador é feita pela parada
potência do regulador de tensão é feita através da tensão
do gerador ou desligamento do regulador de tensão.
de saída do gerador utilizando-se TP´s de potência.
Ao desligar o regulador de tensão, a desexcitação do
gerador é feita através de um circuito de roda livre
ATENÇÃO instalado no painel do regulador de tensão. A corrente de
excitação flui através de uma resistência de descarga que
Para iniciar-se o processo de excitação dos promove uma desexcitação mais rápida da máquina
geradores shunt, pode ser necessária a principal.
utilização de um circuito de pré-escorvamento Nos serviços de manutenção, as máquinas precisam
externo (fonte CC), pois o magnetismo estar paradas, pois somente a desexcitação não basta.
residual do gerador pode não ser suficiente
para o escorvamento.
Verificar no manual do regulador de tensão o
procedimento para habilitar esta função
durante o processo de excitação.

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9.3 REGULADOR DE TENSÃO Modo manual de operação

O regulador eletrônico de tensão tem por finalidade Neste modo de operação a excitação do gerador é feita
manter a tensão do gerador constante, independente de através da variação da tensão de excitação.
carga. Este modo de operação é selecionado através de uma
O processo de excitação do gerador inicia-se a partir do chave na de seleção (automático/manual = aberto) e é
acionamento do regulador de tensão que sempre deve utilizado durante ensaios de comissionamento do gerador.
ser feito quando o gerador atingir no mínimo 90% da Para detalhes técnicos, funcionamento, funções,
rotação nominal, evitando assim sobrecorrentes nos conexões, ajustes, anomalias, etc., ver manual do
enrolamentos da excitação do gerador. regulador de tensão.
Os reguladores normalmente são micro- processados e
Modo automático de operação permitem operação em paralelo, entre duas máquinas e
ainda com a rede, este com correção do fator de
A função do regulador de tensão é manter a tensão de potência.
saída do gerador igual ao valor de referência previamente
programado. Para esta função, o regulador deve estar
ATENÇÃO
atuando no modo Automático, onde a tensão de saída do
gerador é utilizada como realimentação. Verificar no manual do regulador o correto
Durante o modo Automático, outros controles podem esquema de ligação do mesmo.
atuar na tensão de referência, são eles: Rampa de Uma ligação errada pode significar a queima
Subida, Operação U/F e Correção FP/Q e outros. do regulador e / ou dos enrolamentos do
gerador.

9.4 PROTEÇÃO CONTRA SUBREQÜÊNCIA


(U/F)

Quando a freqüência do gerador cai abaixo do valor


programado para a freqüência U/F no regulador de
tensão, a tensão de saída do gerador diminuirá na
proporção programada pela relação Volt/Hz.

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10 INSTALAÇÃO

10.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO Caso o sentido de rotação do gerador seja alterado, a


seqüência das fases sofrerá alteração e necessitará a
Máquinas elétricas devem ser instaladas em locais de fácil inversão de duas fases. Recomendamos verificar o
acesso, que permitam a realização de inspeções sentido de rotação e a seqüência das fases antes da
periódicas, de manutenções locais e se necessário a entrada em operação do gerador.
remoção dos equipamentos para serviços externos.
As seguintes características ambientais devem ser
asseguradas:
ATENÇÃO
Local limpo e bem ventilado; Geradores fornecidos com sentido único de
Instalação de outros equipamentos ou paredes não rotação não devem operar no sentido
deve dificultar ou obstruir a ventilação do gerador; contrário ao especificado.
O espaço ao redor e acima do gerador deve ser Caso o usuário deseje operar o gerador na
suficiente para manutenção ou manuseio do mesmo; rotação oposta ao padrão, deve consultar a
O ambiente deve estar de acordo com o grau de fábrica através do representante WEG mais
proteção do gerador. próximo.

10.2 PROTEÇÕES
10.4 FUNDAÇÕES
O gerador sai da fábrica com uma trava no eixo para
evitar danos aos mancais durante o transporte. Esta trava
A fundação ou estrutura onde será instalado o gerador
deve ser retirada antes da instalação do gerador.
deve ser suficientemente rígida, plana, isenta de
vibração externa e capaz de resistir aos esforços
ATENÇÃO mecânicos a que será submetida durante a partida ou
curto-circuito do gerador.
O dispositivo de travamento do eixo deve ser O tipo de fundação a escolher dependerá da natureza
utilizado sempre que o gerador necessitar ser do solo no local da montagem ou da resistência dos
removido da base (desacoplado da máquina pisos.
acionante) afim de que não sofra danos no Se o dimensionamento da fundação não for
transporte. criteriosamente executado poderá ocasionar sérios
A ponta de eixo é coberta por uma graxa problemas de vibração do conjunto fundação, gerador
protetora. Remover esta proteção do eixo na e máquina acionante.
pista onde a escova de aterramento do eixo O dimensionamento estrutural da fundação deve ser
tiver contato quando da instalação do feito com base no desenho dimensional, das
gerador. informações referentes aos esforços mecânicos nas
fundações, da forma de fixação e dos detalhes do
trocador de calor (quando existir).
10.3 SENTIDO DE ROTAÇÃO

Os geradores normalmente são designados para trabalhar


em sentido único de rotação indicado por uma seta fixada ATENÇÃO
na carcaça no lado acionado.
Deverá ser previsto uma folga mínima de 2
mm entre a placa de ancoragem e os pés do
gerador para colocação das chapas de
compensação (calços) para ajuste do
alinhamento.

NOTA
SENTIDO DE
ROTAÇÃO O usuário é responsável pelo
dimensionamento e construção da fundação.

Figura 10.1: Sentido de rotação

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10.5 CONJUNTO PLACA DE ANCORAGEM

O conjunto placa de ancoragem é composto de placa de ancoragem, parafusos de nivelamento (macaquinhos), calços para
nivelamento, parafusos para alinhamento e chumbadores.

Procedimento para montagem, nivelamento e graute das placas de ancoragem

Etapa 1
Construir a fundação (1) com as barras de
ancoragem (2) conforme desenho dimensional,
respeitando os esforços a que esta base será
submetida, informados neste desenho.

Etapa 2
Posicionar os chumbadores (3) nas barras de
ancoragem e apoiar sobre o concreto primário os
parafusos para nivelamento.

Etapa 3
Apoiar as placas de ancoragem (5) sobre os
parafusos de nivelamento (macaquinhos).

Etapa 4
Nivelar as placas de ancoragem, Utilizando a
instrumentação necessária considerando que
entre a placas de ancoragem e a base do
gerador deve ficar uma folga de 2mm para
colocação de calços necessários para o
alinhamento do gerador.

Etapa 5
Após o nivelamento das placas de ancoragem,
estas devem ser grauteadas (6) juntamente com
os chumbadores para sua fixação definitiva.

Etapa 6
Após a cura do graute, apoiar o gerador sobre as
placas de ancoragem, alinhá-lo utilizando os
parafusos para alinhamento horizontal (7 e 8) e
fixá-lo através dos furos de sua base e os
chumbadores.

Figura 10.2: Placa de ancoragem

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Nivelamento e graute com as placas de ancoragem para a esquerda no lado acionado para eliminar o erro
fixadas no gerador coaxial.
Metade da diferença máxima da medição do relógio
comparador em uma rotação completa representa a
máxima excentricidade.
A máxima excentricidade permitida, para acoplamento
rígido ou semi-flexível é 0,03mm.
Quando são utilizados acoplamentos flexíveis, valores
maiores que os indicados acima são aceitáveis, mas não
deve exceder o valor fornecido pelo fabricante do
acoplamento.
Recomendamos manter uma margem de segurança
nestes valores.

Alinhamento Angular
Figura 10.3: Placa de ancoragem e gerador

O nivelamento e graute das placas de ancoragem podem


ser feitos também com estas já fixadas na base do
gerador com calços de 2 mm entre a base do gerador e
as placas de ancoragem.
Para isto, o gerador com as placas de ancoragem devem
ser apoiados sobre os parafusos de nivelamento Medição axial
(macaquinhos), fazer o nivelamento da base utilizando
estes parafusos de nivelamento e fazer o pré-alinhamento Figura 10.5: Desalinhamento angular
do gerador utilizando os parafusos de alinhamento (7 e 8).
A figura 10.5 mostra o desalinhamento angular e a forma
Fixar o gerador através dos chumbadores e grautear a
prática de medição
placa de ancoragem e chumbadores para a sua fixação
A medição é feita em 4 pontos a 90º, com os dois meio-
definitiva.
acoplamentos girando juntos de forma a eliminar os
efeitos devido a irregularidades da superfície de apoio da
10.6 ALINHAMENTO / NIVELAMENTO ponta do relógio comparador. Escolhendo o ponto vertical
superior 0º, metade da diferença da medição do relógio
O gerador deve ser corretamente alinhado com a máquina
comparador nos pontos 0º e 180º representa o
acionante particularmente em casos de acoplamento
desalinhamento vertical. Isto deve ser corrigido
direto.
adequadamente acrescentando-se ou retirando-se calços
Um alinhamento incorreto pode causar defeito nos
de montagem. Isto deve ser corrigido adequadamente
mancais, vibrações e até mesmo, ruptura do eixo.
acrescentando-se ou retirando-se calços de montagem
O alinhamento deve ser feito de acordo com as
embaixo dos pés do gerador.
recomendações do fabricante do acoplamento.
Metade da diferença da medição do relógio comparador
É necessário fazer o alinhamento paralelo e angular da
nos pontos 90º e 270º representa o desalinhamento
máquina, conforme segue:
horizontal. Isto deve ser corrigido adequadamente com
movimentos lateral/angular do gerador.
Alinhamento Paralelo
Metade da diferença máxima da medição do relógio
comparador em uma rotação completa representa o
máximo desalinhamento angular.
O máximo desalinhamento permitida, para acoplamento
rígido ou semi-flexível é 0,03mm
Quando são utilizados acoplamentos flexíveis, valores
Medição radial maiores que os indicados acima são aceitáveis, mas não
deve exceder o valor fornecido pelo fabricante do
Figura 10.4: Desalinhamento paralelo acoplamento.
Recomendamos manter uma margem de segurança
A figura 10.4 mostra o desalinhamento paralelo das 2 nestes valores.
pontas de eixo e a forma prática de medição utilizando Em alinhamento/nivelamento, é importante levar em
relógios comparadores adequados. consideração o efeito da temperatura do gerador e da
A medição é feita em 4 pontos a 90º, com os dois meio- máquina acionante. Diferentes níveis de dilatação das
acoplamentos girando juntos de forma a eliminar os máquinas acopladas podem mudar o
efeitos devido a irregularidades da superfície de apoio da alinhamento/nivelamento durante a operação.
ponta do relógio comparador. Escolhendo o ponto vertical
superior 0º, metade da diferença da medição do relógio 10.7 ACOPLAMENTO
comparador nos pontos 0º e 180º representa o erro
coaxial vertical. Isto deve ser corrigido adequadamente Só devem ser utilizados acoplamentos apropriados,
acrescentando-se ou retirando-se calços de montagem. adaptáveis à transmissão pura do torque, sem formar
Metade da diferença da medição do relógio comparador forças transversais.
nos pontos 90º e 270º representa o erro coaxial Tanto para acoplamentos elásticos, quanto nos rígidos o
horizontal. centro dos eixos do gerador e máquina acionadora
Desta forma nós temos a indicação quando é necessário precisa estar numa única linha.
levantar ou abaixar o gerador ou movê-lo para a direita ou O acoplamento elástico destina-se a amenizar os efeitos
de desalinhamentos residuais e evitar a transferência de

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vibração entre as máquinas acopladas, o que não


acontece utilizando-se acoplamentos rígidos.
O acoplamento deve ser montado ou retirado com a
ajuda de dispositivos próprios e nunca por meio de
dispositivos rústicos (martelo, marreta, etc.).

Geradores equipados com mancais de bucha


Figura 10.8: Folga axial do acoplamento.

NOTA
Caso não seja possível movimentar o eixo,
deve-se considerar a posição do eixo, o
passeio do eixo para frente (conforme as
marcações no eixo) e a folga axial
recomendada para o acoplamento.

Antes da entrada em operação, deve-se verificar se o


eixo do gerador permite a livre movimentação axial nas
condições de folgas mencionadas.
Figura 10.6: Mancal de bucha Em operação, a seta deve estar posicionada sobre a
marca central (vermelha) indicando que o rotor
Os geradores equipados com mancais de bucha devem
encontra-se no centro magnético.
operar com acoplamento direto à máquina acionada ou a
Durante a partida, ou mesmo em operação o gerador
um redutor.
poderá mover-se livremente entre as duas marcações
Não é possível o acoplamento através de polias e
externas.
correias.
A ponta de eixo possui 03 marcas, sendo que a marca
Em hipótese nenhuma o gerador pode operar de
central (pintada de vermelho) é a indicação do centro
maneira constante com esforço axial sobre o mancal.
magnético e as 02 marcas externas indicam os limites de
movimento axial do rotor. Os mancais de bucha utilizados não são projetados
para suportar esforço axial constante.
Após o alinhamento do conjunto e verificação do perfeito
alinhamento (tanto a frio como a quente) deve-se fazer
a pinagem do gerador, na placa de ancoragem, conforme
figura abaixo:

Figura 10.7: Marcação do centro magnético

Para o correto acoplamento do gerador é necessário que


sejam considerados os seguintes fatores: Figura10.9: Pinagem do gerador na placa de ancoragem
Folga axial do mancal;
O passeio axial da máquina acoplada com o gerador
(turbina); ATENÇÃO
A folga axial máxima de abertura permitida pelo Os pinos, porcas, arruelas e calços para
acoplamento. nivelamento são fornecidos com o gerador
quando solicitados pelo cliente.
ATENÇÃO
Deslocar o eixo totalmente para frente e NOTAS
desta forma fazer a medição correta da
folga axial; O usuário é responsável pela instalação do
Alinhar cuidadosamente as pontas de gerador.
eixos, usando acoplamento flexível, A WEG não se responsabiliza por danos no
sempre que possível, deixando folga axial gerador, equipamentos associados e
mínima de 3 a 4 mm entre os instalação, ocorridos devido a:
acoplamentos. Vibrações excessivas transmitidas;
Instalações precárias;
Falhas de alinhamento;
Condições de armazenamento
inadequadas;
Não observação das instruções antes da
partida;
Conexões elétricas incorretas.

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10.8 CONEXÕES ELÉTRICAS E Outros acessórios (se solicitados) estão descritos no


ATERRAMENTO ESQUEMA DE LIGAÇÃO específico do gerador.
A ligação dos acessórios é feita através da régua de
bornes localizada na caixa de ligação de acessórios,
ATENÇÃO seguindo a identificação dos cabos conforme o esquema
de ligação elétrico do gerador.
Analise cuidadosamente o esquema elétrico
de ligação fornecido com o gerador antes de
iniciar a conexão dos cabos de força, 10.9 PROTEÇÕES TÉRMICAS
aterramento e acessórios.
Para a conexão elétrica dos equipamentos 10.9.1 Localização das proteções
auxiliares (regulador de tensão, unidade
hidráulica, etc.) consulte os manuais Os turbogeradores possuem dispositivos de proteção
específicos destes equipamentos. contra sobre elevação de temperatura, instalados no
estator principal, mancais e demais componentes que
necessitam de monitoramento de temperatura e proteção
10.8.1 Conexões do estator principal (cabos de térmica.
força) Estes dispositivos devem ser ligados a um sistema
externo de monitoramento de temperatura e proteção.
Os terminais do estator principal são fixados em
isoladores na caixa de ligação principal ou através de 10.9.2 Sensores de temperatura
bornes de cobre, dependendo da forma construtiva do
gerador. A termoresistência (RTD) é um elemento de resistência
A localização dos terminais de força e de neutro é calibrada. Seu funcionamento baseia-se no princípio de
identificada no desenho dimensional específico de cada que a resistência elétrica de um condutor metálico varia
gerador. linearmente com a temperatura. Os terminais do detetor
As conexões aos terminais do estator devem ser feitas de devem ser ligados a um painel de controle, que inclui um
acordo com o diagrama de conexão do estator específico medidor de temperatura.
para o gerador.
Certifique-se que a seção e isolação dos cabos de ligação
estão apropriadas para a corrente e tensão do gerador. NOTA
A identificação dos terminais do estator e a As termoresistências tipo RTD permitem o
correspondente ligação estão no esquema de ligação monitoramento através da temperatura
específico para cada gerador, atendendo as normas absoluta informada pelo seu valor de
IEC60034-8 ou NEMA MG1. resistência instantânea. Com esta
A seqüência de fases pode ser alterada pela inversão de informação, o relé poderá efetuar a leitura da
duas conexões quaisquer, porém, o gerador deve girar no temperatura, como também a
sentido de giro especificado na placa de ligação e pela parametrização para alarme e desligamento
seta indicadora, visto pelo lado da ponta de eixo a ser conforme as temperaturas pré-definidas.
acoplada.
Geradores com sentido único de rotação devem girar
somente no sentido indicado, uma vez que os 10.9.3 Limites de temperatura para os
ventiladores e outros dispositivos são unidirecionais. enrolamentos
Se o proprietário deseja operar o gerador na rotação
oposta ao indicado, deve ser feita uma consulta à fábrica A temperatura do ponto mais quente do enrolamento
através do representante WEG mais próximo. deve ser mantida abaixo do limite da classe térmica. A
Antes de efetuar as conexões elétricas entre o gerador e a temperatura total vale a soma da temperatura ambiente
sistema de energia do proprietário, é necessário que seja com a elevação de temperatura (T) mais a diferença que
feita uma verificação cuidadosa da resistência de existe entre a temperatura média do enrolamento e a
isolamento do enrolamento e seqüência de fases. ponto mais quente.
A temperatura ambiente é no máximo 40°C, por norma, e
10.8.2 Aterramento acima disso as condições de trabalho são consideradas
especiais.
O terminal para aterramento do gerador está localizado na Os valores numéricos e a composição da temperatura
carcaça ou na base do gerador e no interior da caixa de admissível do ponto mais quente são indicados na tabela
ligação principal ou régua de bornes. 10.1.
Estes terminais devem ser utilizados para conexão dos
cabos de aterramento e blindagem, conforme exigências Classe de isolamento F H
das normas locais.
Temperatura ambiente °C 40 40
T = elevação de temperatura (método da
10.8.3 Conexões dos acessórios °C 100 125
resistência)
Os principais acessórios fornecidos nos turbogeradores são: Diferença entre o ponto mais quente e a
°C 15 15
temperatura média
Sensores de temperatura no enrolamento do estator;
Total: temperatura do ponto mais quente °C 155 180
Sensores de temperatura nos mancais;
Tabela 10.1: Classe de isolamento
Resistência de aquecimento;
Detector de vazamento de água;
Chaves de fluxo de água;
Chaves de fluxo de óleo;

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MANCAIS
ATENÇÃO Temperaturas máximas de ajuste das proteções (ºC)
Caso o gerador trabalhe com temperaturas Alarme Desligamento
110 120
do enrolamento acima dos valores limites da
Tabela 10.3: Temperatura máxima dos mancais
classe térmica, a vida útil do isolamento e
conseqüentemente a do gerador se reduz
significativamente, ou até mesmo pode ATENÇÃO
ocasionar a queima do gerador.
Os valores de alarme e desligamento podem
ser definidos em função da experiência,
10.9.4 Proteções térmicas para os mancais porém não devem ultrapassar aos indicados
anteriormente.
Os sensores de temperatura instalados nos mancais
servem para protegê-los de danos devido à operação Os dispositivos de proteção do gerador estão
com sobretemperatura. relacionados no Desenho WEG – Esquema de ligações
específico de cada gerador.
10.9.5 Temperaturas para alarme e A não utilização destes dispositivos é de total
desligamento responsabilidade do usuário, porém pode ocasionar a
perda de garantia no caso de danos.
O nível de temperatura para alarme e desligamento deve
ser parametrizado o mais baixo possível. Este nível pode 10.9.6 Relação entre temperatura e resistência
ser determinado baseando-se nos resultados de testes ou ôhmica dos sensores de temperatura
através da temperatura de operação do gerador. Pt100
A temperatura de alarme pode ser ajustada para 10ºC
acima da temperatura de operação da máquina a plena A tabela abaixo mostra os valores de temperatura em
carga considerando a maior temperatura ambiente do local. função da resistência ôhmica medida para
Os valores de temperatura ajustadas para desligamento termoresistências tipo Pt 100.
não devem ultrapassar as temperaturas máximas
admissíveis para o enrolamento do estator (conforme a
classe de isolamento) e mancais (conforme o tipo e Fórmula: Ω - 100 = °C
sistema de lubrificação). 0,386

ENROLAMENTO DO ESTATOR
Classe Temperaturas máximas de ajuste
de Temperatura das proteções (ºC)
Alarme Desligamento
F 140 155
H 155 180
Tabela 10.2: Temperatura máxima do estator

ºC 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 100.00 100.39 100.78 101.17 101.56 101.95 102.34 102.73 103.12 103.51
10 103.90 104.29 104.68 105.07 105.46 105.95 106.24 106.63 107.02 107.40
20 107.79 108.18 108.57 108.96 109.35 109.73 110.12 110.51 110.90 111.28
30 111.67 112.06 112.45 112.83 113.22 113.61 113.99 114.38 114.77 115.15
40 115.54 115.93 116.31 116.70 117.08 117.47 117.85 118.24 118.62 119.01
50 119.40 119.78 120.16 120.55 120.93 121.32 121.70 122.09 122.47 122.86
60 123.24 123.62 124.01 124.39 124.77 125.16 125.54 125.92 126.31 126.69
70 127.07 127.45 127.84 128.22 128.60 128.98 129.37 129.75 130.13 130.51
80 130.89 131.27 131.66 132.04 132.42 132.80 133.18 133.56 133.94 134.32
90 134.70 135.08 135.46 135.84 136.22 136.60 136.98 137.36 137.74 138.12
100 138.50 138.88 139.26 139.64 140.02 140.39 140.77 141.15 141.53 141.91
110 142.29 142.66 143.04 143.42 143.80 144.17 144.55 144.93 145.31 145.68
120 146.06 146.44 146.81 147.19 147.57 147.94 148.32 148.70 149.07 149.45
130 149.82 150.20 150.57 150.95 151.33 151.70 152.08 152.45 152.83 153.20
140 153.58 153.95 154.32 154.70 155.07 155.45 155.82 156.19 156.57 156.94
150 157.31 157.69 158.06 158.43 158.81 159.18 159.55 159.93 160.30 160.67
Tabela 10.4: Temperatura X resistência (PT100)

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10.9.7 Resistência de aquecimento que devem ser instalados conforme as orientações do


desenho dimensional específico do mesmo.
As resistências de aquecimento instaladas nos geradores A ventilação é proveniente dos ventiladores internos
têm a função de impedir a condensação de água durante (dianteiro e traseiro) passando através dos enrolamentos
longos períodos sem operação. internos e saindo na parte inferior do gerador onde se
Estas resistências devem sempre ser energizadas encontram o radiador ou os radiadores de água. O ar
durante o período de armazenagem do gerador, bem quente passa através destes radiadores e retorna
como, quando o gerador permanecer durante longos resfriado para o interior do gerador.
períodos fora de operação e desenergizadas antes do
gerador entrar em operação.
O Desenho WEG do Esquema de Ligação específico e
uma placa de identificação fixada na carcaça do gerador
indicam o valor da tensão de alimentação e a potência
das resistências instaladas, bem como a identificação
dos terminais de ligação.

10.10 PROTEÇÕES NO PAINEL

Além dos dispositivos de proteção aqui indicados, outros


deverão ser utilizados no painel.
As proteções no painel são definidas pelo cliente
segundo sua necessidade. Na tabela 10.5 listamos as
proteções usuais nos painéis de acionamentos:

POTÊNCIA PROTEÇÕES
Até 3000 kVA – Média CP-PR-27-32-49-50G-51V-
Tensão 52-59
3000 a 7500kVA – Média CP-PR-32-40-46-49-50G-
Tensão 51V-52-59-87 RADIADORES
Acima de 7500kVA – Média CP-PR-27-32-40-46-49-50G- Figura 10.10: Refrigeração com trocador de calor embaixo (D5 e D6).
Tensão 51V-52-59-78-81-87
Tabela 10.5: Proteções no painel.
Forma Construtiva D5 e D6:
Trocador de calor em cima
Simbologia:
A refrigeração do gerador é composta por dois
CP - Capacitor
ventiladores internos do gerador e um ou dois radiadores
PR - Pára-raio
27 - Subtensão de água que instalados no trocador de calor ar-água na
32 - Potência inversa parte superior do gerador.
A ventilação é proveniente dos ventiladores internos
40 - Perda de campo
(dianteiro e traseiro) passando através dos enrolamentos
46 - Desequilíbrio de corrente
internos e saindo na parte superior do gerador onde se
49 - Sobrecarga
encontram o radiador ou os radiadores de água. O ar
50G - Sobrecorrente de terra
50 - Sobrecorrente instantânea quente passa através destes radiadores e retorna
51 - Sobrecorrente temporizada resfriado para o interior do gerador.
51V - Sobrecorrente com travamento por tensão
52 - Disjuntor
59 - Sobretensão
64 - Terra no campo
87 - Diferencial
78 - Ângulo de fase
81 - Freqüência
86 - Relé de bloqueio

ATENÇÃO
A proteção 59 (Sobretensão) é de uso
obrigatório para não causar danos ao
gerador e a carga alimentada.

10.11 REFRIGERAÇÃO DO GERADOR

Forma Construtiva D5 e D6:


Trocador de calor em baixo
A refrigeração do gerador é composta por dois Figura 10.11: Refrigeração com trocador de calor em cima (D5 e D6).
ventiladores internos do gerador e um ou dois radiadores
de água que são fornecidos juntamente com o gerador e

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Forma Construtiva B3:

A refrigeração do gerador é proveniente de ventiladores ATENÇÃO


axiais internos e do trocador de calor ar-água localizado Nos casos de trabalho com água do mar,
na parte superior do gerador. para evitar corrosão prematura, os materiais
A ventilação proveniente dos ventiladores internos passa em contato com a água (tubos e espelhos)
através dos enrolamentos e sai na parte superior do devem ser resistentes à corrosão.
gerador onde os radiadores do trocador de calor estão Além disso, os radiadores devem possuir
instalados. O ar quente passa através dos radiadores e anodos de sacrifício (por exemplo: Zinco ou
retorna resfriado para a área interna do gerador. Magnésio), os quais são corroídos durante a
operação do trocador, protegendo os
cabeçotes.
Desta forma, estes anodos devem ser
substituídos periodicamente, de acordo com
o grau de corrosão apresentado, para manter
a integridade dos cabeçotes.

Os dispositivos de proteção do sistema de


refrigeração devem ser monitorados periodicamente.

As entradas e saídas de ar e de água não devem ser


obstruídas, pois podem causar sobre aquecimento e
até mesmo a queima do gerador.
Figura 10.12: Refrigeração com trocador de calor em cima (B3).

NOTA ATENÇÃO
Acima foram mostrados os tipos de Os dados dos radiadores que compõem o
refrigeração usuais dos turbogeradores. trocador de calor ar-água estão descritos na
Outros tipos de refrigeração podem ser placa de identificação dos mesmos e no
utilizados de acordo com a necessidade do desenho dimensional do gerador.
usuário. Estes dados devem ser seguidos para o
correto funcionamento do sistema de
ventilação do gerador e evitar
sobreaquecimento.
10.12 RADIADORES DE ÁGUA

O radiador é um transmissor de calor de superfície


projetado para dissipar calor de equipamentos elétricos
ou outros de forma indireta, isto é, ar em circuito fechado
é resfriado pelo radiador após retirar calor proveniente
dos equipamentos que devem ser refrigerados.
Como fluido de resfriamento deve-se utilizar água limpa,
com as seguintes características:
PH : entre 6 e 9
Cloridos: máximo 25,0 mg/l
Sulfatos: máximo 3,0 mg/l
Manganês: máximo 0,5 mg/l
Sólidos em suspensão: máximo 30,0 mg/l
Amônia: sem traços

Desta forma, a transmissão de calor se dá do


equipamento para o ar e deste para a água.

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11 CONEXÕES ELÉTRICAS E ACESSÓRIOS

11.1 IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS

U1, V1 e W1 – Fases do estator principal


U2, V2 e W2 – Cabos de neutro do estator principal
UR, VR, WR e N – Tensão de referência e alimentação do regulador de tensão.
13, 14 e 15 – Fases da excitatriz auxiliar ou bobina auxiliar.
I e K – Estator da excitatriz principal I(+) e K(-)
16 a19 – Resistência de aquecimento
20 a 25 – Termoresistência (Pt 100) no enrolamento do estator.
26 - 27 – Sensor de umidade
68 a 69 – Termoresistência (Pt 100) no mancal dianteiro.*
70 a 71 – Termoresistência (Pt 100) no mancal traseiro.*
60 a 63 – Termômetro para água
64 a 65 – Detector de falha dos diodos.
66 a 77 – Transformador de corrente.
88D a 91D – Termômetro no mancal dianteiro
88T a 91T – Termômetro no mancal traseiro
525 a 527 – Chave de fluxo de água
500 - 501 – Detector de vazamento de água
579 a 586 – Termômetro para entrada e saída de água
636 a 643 – Termômetro para entrada e saída de ar

* ACESSÓRIOS ADICIONAIS - Em geradores com mais de 1 Pt 100 por mancal, os sensores de temperatura extras são
identificados com o número correspondente ao primeiro Pt 100 precedido do número 1 (para 1 Pt 100 extra) ou 2 (para 2
Pt 100 extras) e assim sucessivamente.
Exemplo: Mancal traseiro com 2 Pt 100 a 3 fios - O primeiro Pt 100 é identificado com a numeração 70 - 70 - 71 e o
segundo com a numeração 170 - 170 - 171.
Nota: A identificação dos terminais pode divergir das relacionadas anteriormente por solicitação do usuário ou projetos
especiais.
Recomendamos que além deste manual, também seja verificado o esquema de ligação específico, fornecido juntamente
com o gerador.

11.2 ESQUEMAS DE LIGAÇÃO

Os esquemas de ligação relacionados a seguir são válidos para os turbogeradores.


A numeração dos terminais se refere aos acessórios específicos.
Os acessórios instalados, bem como a quantidade deles, dependem do tamanho e da aplicação de cada gerador.

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11.2.1 Proteções térmicas no enrolamento do estator principal

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11.2.2 Sistema de refrigeração do gerador

RELÉ DE DETECÇÃO DE VAZAMENTO CHAVES DE FLUXO DE ÁGUA SENSOR DE UMIDADE


DE AGUA A SER INSTALADO NO
PAINEL

TERMÔMETROS (ÁGUA) TERMÔMETROS (AR)

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11.2.3 Mancais

PROTEÇÕES TÉRMICAS CHAVES DE FLUXO DE ÓLEO

TERMÔMETROS (ÓLEO)

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11.2.4 Resistência de aquecimento e excitatriz

ENROLAMENTO DE CAMPO

(MODELO SPW)

11.3 DESCRIÇÃO FUNCIONAL DOS a chave de fluxo de água detectar a passagem de


ACESSÓRIOS água. Caso for detectada a falta de água no sistema
durante o funcionamento do gerador, deverá ser
Para o correto entendimento desta descrição devem-se iniciada imediatamente a seqüência de parada do
verificar os esquemas de ligação descritos no capítulo gerador.
anterior.
5. Os terminais 26 e 27 são referentes ao sensor de
1. Os sensores PT 100 com numeração dos terminais umidade. São instalados em alguns geradores como
20-20-21, 22-22-23 e 24-24-25 são os sensores mais um dispositivo pra detectar vazamento de água
principais para medição de temperatura e proteção no radiador através da presença de umidade.
do enrolamento do estator do gerador e devem
apresentar os seguintes pontos de acionamento: 6. Os terminais 88D-88D-90D-91D estão conectados
no termômetro com contatos instalado no mancal
Alarme: 130°C
dianteiro. Os terminais 88T-88T-90T-91T estão
Desligamento: 155°C conectados no termômetro com contatos instalado
Os sensores Pt 100 com numeração dos terminais no mancal dianteiro.
20R-20R-21R, 22R-22R-23R e 24R-24R-25R são
reservas e utilizados quando houver alguma falha nos 7. Os terminais 636-637-638-639 estão conectados
sensores principais. no termômetro com contatos instalado na entrada de
ar do gerador. Os terminais 640-641-642-643 estão
2. Os sensores Pt 100 com numeração dos terminais conectados no termômetro com contatos instalado
68-68-69 e 168-168-169 são sensores para na saída de ar do gerador.
medição de temperatura e proteção do mancal
dianteiro e com numeração 70-70-71 e 170-170- 8. Os terminais 579-580-581-582 estão conectados
171 são do mancal traseiro e devem apresentar os no termômetro com contatos instalado na entrada de
seguintes pontos de acionamento: água do radiador dianteiro. Os terminais 583-584-
Alarme: 110°C 585-586 estão conectados no termômetro com
Desligamento: 120°C contatos instalado na saída de água do radiador
dianteiro.
3. Os terminais com numeração 500-501 estão ligados
ao eletrodo de detecção de vazamento de água e à 9. As chaves com terminais 534-535 e 536-537
chapa do fundo da calha do suporte do radiador. correspondem aos contatos dos detectores de fluxo
Estes terminais devem ser ligados aos terminais com de óleo nas tubulações de entrada de óleo para
mesma numeração do relé de detecção de lubrificação e refrigeração dos mancais dianteiro e
vazamento de água no painel de acionamento e traseiro respectivamente. Estas chaves sinalizam a
proteção do gerador. Caso ocorrer vazamento no presença ou a falta de óleo em circulação nestas
trocador de calor, deve-se executar imediatamente a tubulações.
seqüência de parada do gerador. Caso seja detectada a falta de óleo nas tubulações
de entrada de um ou ambos os mancais durante ou
4. Os terminais com numeração 525-526-527 são após a seqüência de partida, deverá ser iniciada
correspondentes à chave de fluxo de água dos imediatamente a seqüência de parada do
radiadores. Este dispositivo deve servir de bloqueio equipamento, para as devidas correções.
para acionamento do gerador, ou seja, o
acionamento do gerador somente poderá ocorrer se

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Os mancais não poderão ficar sem lubrificação em 11. Os terminais I - K correspondem ao estator da
hipótese alguma enquanto o eixo da unidade excitatriz principal e deve ser alimentado pelo
geradora estiver girando, o que poderá resultar regulador eletrônico de tensão.
em danos irreversíveis a estes mancais. A excitatriz principal gera no rotor uma tensão
trifásica que é retificada através dos diodos
10. Os terminais 16-17 servem para alimentação da retificadores girante e alimenta o campo principal do
resistência de aquecimento para desumidificação do gerador (rotor principal).
volume de ar interno do gerador mantendo a
temperatura deste acima da ambiente. 12. Os terminais 13-14-15 correspondem ao estator da
Deverá ser acionado quando o gerador sofrer alguma excitatriz auxiliar do turbogerador modelo SP_ e
parada de longa duração cujo tempo seja maior do serve para alimentação de do circuito de potência do
que o necessário para a temperatura interna da regulador de tensão.
máquina equalisar com a ambiente.

11.4 ACESSÓRIOS E PROTEÇÕES

Para o correto entendimento desta descrição, verifique o diagrama esquema de ligação do gerador.

Valor
Descrição Localização Ponto de atuação Função
medido
ESTATOR
Alarme=130°C Medir a temperatura do estator
Termoresistência Pt -100 (Fase U) Enrolamento do Estator
Desligamento = 155°C (fase U)
Alarme=130°C Medir a temperatura do estator
Termoresistência Pt 100 (Fase V) Enrolamento do Estator
Desligamento = 155°C (fase V)
Alarme=130°C Medir a temperatura do estator
Termoresistência Pt 100 (Fase W) Enrolamento do Estator
Desligamento = 155°C (fase W)
MANCAL DIANTEIRO e TRASEIRO
Medir a temperatura do mancal
Alarme=110°C
Termoresistência Pt 100 Mancal dianteiro e proteger contra sobre
Desligamento = 120°C
elevação de temperatura
Medir a temperatura do óleo
Reservatório de óleo do Alarme=60°C
Termômetro com contatos mancal e proteger contra sobre
mancal Desligamento = 80°C
elevação de temperatura
_ Detectar o fluxo de óleo nos
Fluxostato de óleo Tubulação de óleo
mancais
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
_ Medir a temperatura de entrada
Termômetro (entrada de água) Circuito de água
da água no radiador
_ Medir a temperatura de saída
Termômetro (saída de água) Circuito de água
da água no radiador
_ Medir a temperatura de entrada
Termômetro (entrada de ar) Trocador de calor
de ar no trocador de calor
_ Medir a temperatura de saída
Termômetro (saída de ar) Trocador de calor
de ar no trocador de calor
Detectar vazamento de água
Detector de vazamento de água Em cada radiador _
nos radiadores
Relé de detecção de vazamento de No painel de comando do Detectar vazamento de água
_
água gerador nos radiadores
Detectar a presença de fluxo de
Chave de fluxo de água Circuito de água _
água no sistema de refrigeração
Detectar a presença de
Sensor de umidade _
umidade no interior do gerador
OUTROS ACESSÓRIOS
Manter a temperatura dos
Interior da câmara ou Ligar quando o gerador
Resistências de aquecimento enrolamentos e evitar
carcaça do gerador estiver em repouso
condensação de água
Caixa de ligação do neutro _
TC´s para proteção Proteção diferencial
ou painel (forn. a vulso)
Caixa de ligação principal _
TC´s para medição Medição de corrente
ou painel (forn. a vulso)
Caixa de ligação do neutro
Pára-raios _ Proteção contra surtos
ou cubículo de surto
Caixa de ligação do neutro
Capacitores _ Proteção contra surtos
ou cubículo de surto
Tabela 11.1: Acessórios e proteções

A temperatura de alarme do enrolamento do estator e mancais deve ser ajustada para 10ºC acima da temperatura de
regime de trabalho, não ultrapassando os valores estipulados na tabela acima.

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12 ENTRADA EM SERVIÇO

12.1 ANTES DA PRIMEIRA PARTIDA 6. Em mancais com lubrificação forçada, ligar o sistema
de circulação do óleo e verificar o nível, a vazão e a
Antes de ser dada a partida inicial no gerador ou após um pressão de óleo, certificando-se de que estão de
longo tempo sem operação, os seguintes itens devem ser acordo com os dados de placa.
verificados: 7. Caso o sistema possua equipamento para detecção
1. Os parafusos de fixação do gerador deverão estar de fluxo de óleo, deve-se aguardar o sinal de retorno
apertados. Os pés deverão estar chumbados e de fluxo do sistema de circulação de ambos os
pinados; mancais, o qual certifica a chegada do óleo aos
2. Medir a resistência de isolamento, dos enrolamentos, mancais;
certificando-se que está com o valor prescrito; 8. Ligar o sistema de água industrial de resfriamento
3. Verificar se o gerador está limpo e se foram removidas verificando a vazão e pressão necessária (geradores
as embalagens, instrumentos de medição e com trocador de calor ar-água);
dispositivos de alinhamento da área de trabalho do 9. Girar o eixo do gerador lentamente, certificando-se de
gerador; que não existe nenhuma peça arrastando ou ruídos
4. As partes de conexão do acoplamento devem estar anormais;
em perfeitas condições, devidamente apertadas e Após este procedimento pode-se prosseguir com as
engraxadas onde necessário; demais etapas da seqüência de partida do gerador;
5. O gerador deve estar alinhado corretamente; 10. Eleve sua velocidade até rotação nominal de modo
6. Verificar se os mancais estão devidamente que o filme de óleo dos mancais se forme
lubrificados. O lubrificante ser do tipo especificado na prontamente.
placa de características. Checar o nível de óleo nos 11. O sistema de jacking, quando houver, deve ser
geradores com mancais lubrificados a óleo e mancais desligado durante a aceleração do grupo, quando o
com lubrificação forçada devem estar com a vazão e gerador atingir 80rpm.
pressão de óleo, conforme descrito em sua placa de 12. Mantenha o gerador girando na rotação nominal e
características; anote os valores das temperaturas nos mancais em
7. Inspecionar as conexões dos cabos dos acessórios intervalos de 1 minuto até que elas se tornem
(protetores térmicos, aterramento resistências de constantes. Qualquer aumento repentino da
aquecimento, etc.) e sua atuação no painel de temperatura dos mancais indica anormalidade na
controle; lubrificação ou na superfície de atrito.
8. Verificar se todas as conexões elétricas estão de 13. Monitorar a temperatura, nível de óleo dos mancais e
acordo com o esquema de ligação do gerador; o nível de vibração. Caso haja uma variação
9. Verificar se as conexões e parametrizações do significativa deve-se interromper a partida do gerador
regulador eletrônico de tensão estão de acordo com para avaliar as possíveis causas.
seu manual de instalação; 14. Quando as temperaturas dos mancais se tornarem
10. Os condutores da rede ligados aos bornes principais constantes pode-se proceder aos demais passos
do gerador devem estar suficientemente firmes de para operação do gerador.
modo a impossibilitar um curto-circuito ou soltarem-
se; 12.3 ENERGIZAÇÃO
11. Inspecionar o sistema de refrigeração. Nas máquinas
com refrigeração a água, inspecionar o funcionamento Com o gerador girando na rotação nominal, deve-se
do sistema de alimentação de água dos radiadores; garantir que todas as proteções tenham sido testadas e
12. Entradas e saídas de ar do gerador devem estar sua correta atuação comprovada de forma que caso
desobstruídas; ocorra alguma anormalidade durante a energização, estas
13. As partes móveis do gerador devem ser protegidas proteções possam atuar.
para evitar acidentes; A energização é feita ligando-se o regulador de tensão no
14. As tampas das caixas de ligação devem ser fixadas modo automático.
corretamente; O regulador mantém a tensão de saída do gerador igual a
15. Testar o funcionamento do sistema de levantamento tensão de referência.
do eixo por pressão de óleo (hydrostatic jacking), se
houver, certificando-se de seu correto funcionamento. No modo de operação manual, o gerador pode ser
energizado em degraus até que atinja o valor nominal de
12.2 GIRO MECÂNICO INICIAL tensão.
Este modo de operação normalmente é selecionado no
Após terem sido tomados todos os cuidados de regulador de tensão através de uma chave de seleção
verificação dos itens anteriores, o seguinte procedimento automático/manual e é utilizado somente durante
deve ser seguido para efetuar o giro inicial do gerador: ensaios de comissionamento do gerador.
1. Desligar as resistências de aquecimento; Consultar o manual do regulador de tensão para a correta
2. Colocar o disjuntor na posição de teste; utilização deste modo de operação, bem como as
3. Ajustar os parâmetros do regulador de tensão proteções que não são habilitadas para esta operação.
conforme manual do mesmo;
4. Ligar a bomba de pressão de óleo para levantamento
do eixo jacking (quando houver) dos mancais;
5. Em mancais lubrificados a óleo, verificar o nível de
óleo;

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NOTA
Todos os instrumentos de medição e controle
deverão ficar sob observação permanente a
fim de que eventuais alterações possam ser
constatadas e as suas causas sanadas.

12.4 SINCRONIZAÇÃO E CARGA

Para sincronizar o gerador com o barramento de rede:


1. Coloque o regulador de tensão em serviço e deixe-o
controlar a tensão da máquina, fazendo os ajustes
necessários.
2. Para conexão do gerador com o sistema elétrico de
potência, os sinais de tensão, freqüência e seqüência
de fases devem estar equivalentes.
3. Retorne o disjuntor à posição original e execute o
sincronismo e conexão com a rede.

O CONTROLE DA POTÊNCIA ATIVA (kW) DO


GERADOR É FEITO PELA VARIAÇÃO DA POTÊNCIA
DA TURBINA.

O CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA (kVAR) DO


GERADOR E FATOR DE POTÊNCIA SÃO
CONTROLADOS PELA VARIAÇÃO DA CORRENTE
DE EXCITAÇÃO.

NOTA
Estas funções podem ser parametrizadas no
regulador de tensão.
Para parametrizá-las, consulte o manual do
regulador de tensão.

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13 OPERAÇÃO DO GERADOR

Os procedimentos de operação variam As temperaturas de alarme e desligamento ajustadas


consideravelmente em função da aplicação da para o mancal.
máquina e do tipo de equipamento de controle Durante a primeira partida deve-se ficar atento para
utilizado. vibrações ou ruídos.
Somente os procedimentos gerais são descritos nesta Caso o mancal não trabalhe de maneira silenciosa e
seção, sendo que os procedimentos de operação do uniforme o gerador deve ser desligado imediatamente.
sistema de controle e regulador de tensão devem ser O gerador deve operar durante várias horas até que a
consultados nos manuais específicos de cada um temperatura dos mancais se estabilize dentro dos
destes equipamentos. limites citados anteriormente.
Todos os instrumentos e aparelhos de medição e Caso ocorra uma sobrelevação de temperatura o
controle deverão ficar sob observação permanente a gerador deverá ser desligado, sendo verificados os
fim de que eventuais alterações possam ser mancais e sensores de temperatura checados.
constatadas e sanadas as suas causas. Depois de atingida a temperatura de trabalho dos
mancais, cheque se não há vazamento pelos plugues,
13.1 SISTEMA DE LEVANTAMENTO DO EIXO juntas ou pela ponta de eixo.
(JACKING)
13.4 LIMITES DE VIBRAÇÃO
Nos mancais dos turbogeradores que possuem a opção
de levantamento do eixo na partida ou parada através de Os geradores WEG são balanceados em fábrica
pressão de óleo, o acionamento deste sistema é feito atendendo os limites de vibração estabelecidos pelas
através de uma bomba de óleo externa ao gerador e normas IEC60034-14, NEMA MG1 - Parte 7 e NBR
deve ser seguido o seguinte procedimento: 11390 (exceto quando o contrato de compra especifique
valores diferentes).

ATENÇÃO As medições de vibração são realizadas nos mancais


O sistema de pressão de óleo para traseiro e dianteiro, nas direções vertical, horizontal e
levantamento do eixo (jacking) deve ser axial.
ligado antes da partida (rotação = 0rpm) e
desligado somente após a máquina Quando o cliente envia a meia luva de acoplamento para
ultrapassar a velocidade de 80rpm. Na a WEG o gerador é balanceado com a meia luva
desaceleração da máquina deve ser ligado montada no eixo. Caso contrário, de acordo com as
quando a máquina atingir 80rpm e normas acima, o gerador é balanceado com meia
desligado após a parada (rotação = 0rpm). chaveta (isto é, o canal de chaveta é preenchido com
uma barra de mesma largura, espessura e altura que o
canal de chaveta durante o balanceamento).
13.2 RADIADORES DE ÁGUA
Os níveis máximos de vibração recomendados pela WEG
Controlar a temperatura antes e após o radiador e para geradores em operação são informados na tabela
eventualmente corrigir a vazão de água. Regular a 13.1. Esses valores são orientativos e genéricos, sendo
pressão da água apenas se necessário para vencer a que condições específicas da aplicação devem ser
resistência nas tubulações e no radiador. consideradas:
Para controle de operação, recomendamos prever
termômetros no lado do ar e nas tubulações de água, Níveis de Vibração (mm/s RMS)
antes e após o radiador e registrar as temperaturas em Rotação nominal
determinados espaços de tempo. Por ocasião da (rpm) 355 a
Carcaça < 355 > 630
630
instalação de termômetros podem ser instalados os
instrumentos de registro ou sinalização (buzina, Alarme 4,5 4,5 5,5
lâmpadas) em determinados locais. 600 ≤ n ≤ 1800
Desligamento 7,0 7,0 8,0
13.3 MANCAIS Alarme 3,5 4,5 5,5
1800 < n ≤ 3600
A partida do sistema deve ser acompanhada Desligamento 5,5 6,5 7,5
cuidadosamente, assim como as primeiras horas de Tabela 13.1: vibração (RMS)
operação.
As causas de vibração encontradas mais freqüentemente
Antes da partida verifique:
no campo são:
Se o sistema hidráulico (se houver) de levantamento
Desalinhamento entre o gerador e o equipamento
do eixo está ligado.
acionador;
Se o sistema de lubrificação externa (se houver) está
Fixação inadequada do gerador na base com “calços
ligado
soltos” debaixo de um ou mais pés do gerador, e
Se o lubrificante utilizado está de acordo com o
parafusos de fixação mal apertados;
especificado.
Base inadequada, ou com falta de rigidez;
As características do lubrificante.
Vibrações externas provenientes de outros
O nível de óleo (mancais lubrificados a óleo).
equipamentos.

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Operar o gerador com valores de vibração do eixo na


ATENÇÃO região de alarme ou desligamento pode causar danos ao
Operar o gerador com valores de vibração casquilho do mancal.
acima dos descritos acima pode prejudicar a As principais causas para aumento na vibração do eixo
sua vida útil e/ou seu desempenho). são:
Problemas de desbalanceamento, acoplamento ou
outros problemas que repercutem também na
13.5 LIMITES DE VIBRAÇÃO DO EIXO vibração da máquina;
Problemas de forma do eixo na região de medição,
Em geradores equipados ou com previsão para minimizados durante a fabricação;
instalação de sensor de proximidade (normalmente Tensão ou magnetismo residual na superfície do eixo
utilizados em mancais de bucha) as superfícies do eixo onde é feita a medição;
são preparadas com acabamento especial nas áreas Arranhões, batidas ou variações no acabamento do
adjacentes aos mancais, visando garantir a correta eixo na região de medição.
medição da vibração do eixo.
A vibração do eixo nestes geradores é medida e deve 13.6 PARADA
atender às normas IEC 34-14 ou NEMA MG 1.
Os valores de alarme e desligamento da tabela 13.2 (modo manual – local)
representam valores de vibração do eixo admissíveis Para que o gerador pare:
para máquinas elétricas acopladas conforme norma 1. Reduza a carga do gerador até 5 a 10% da corrente
ISO7919-3. nominal;
Estes valores são orientativos e genéricos, sendo que as 2. Abra o disjuntor da armadura;
condições específicas da aplicação devem ser 3. Desabilite o regulador de tensão;
consideradas, principalmente a folga diametral entre o 4. Desligue a máquina primária;
eixo e o mancal. 5. Acione o sistema jacking de pressão de óleo dos
mancais (se houver) quando a rotação atingir 80rpm;
Vibração do Eixo (μm pico-a-pico) 6. Quando o gerador parar completamente, desligue o
Rotação
Nominal (rpm) 280 e 355 a sistema de jacking (se houver), feche a água de
Carcaça > 450
315 450 refrigeração (se houver) e desligue o sistema de
Alarme 110 130 150 circulação de óleo dos mancais.
1800 7. Ligue as resistências de aquecimento, caso o
Desligamento 140 160 190
gerador permaneça por um longo período fora de
Alarme 85 100 120 operação.
3600
Desligamento 100 120 150
Tabela 13.2: Vibração do eixo

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14 MANUTENÇÃO

14.1 GERAL 14.3 INSPEÇÕES NOS ENROLAMENTOS DO


ESTATOR, ROTOR E EXCITATRIZ
Em uma manutenção de geradores, adequadamente
aplicados, deve-se: As leituras das resistências de Isolamento do estator,
Manter o gerador e equipamentos associados limpos; rotor e excitatriz devem ser tomadas de forma regular
Inspecionar periodicamente níveis de isolamento; particularmente durante tempo úmido ou após
Inspecionar periodicamente a elevação de temperatura paralisações prolongadas do gerador.
(enrolamentos e mancais); Os enrolamentos deverão ser submetidos a inspeções
Verificar desgastes, lubrificação e vida útil dos visuais completas em freqüentes intervalos anotando-se
mancais; e reparando-se os danos e defeitos que porventura
Examinar o sistema de ventilação, quanto ao correto forem observados.
fluxo de ar; Valores baixos ou variações bruscas de resistência de
Examinar o trocador de calor; isolamento deverão ser investigados cuidadosamente.
Verificar os níveis de vibração da máquina; A resistência de isolamento poderá ser aumentada até
Inspecionar os equipamentos associados (unidade um valor adequado nos pontos em que ela estiver baixa
hidráulica, sistema de pressão de óleo – jacking, (em conseqüência de poeira e umidade excessiva) por
regulador de tensão); meio de limpeza e secagem para remoção da poeira e
Inspecionar todos os acessórios e proteções do umidade.
gerador quanto ao correto funcionamento e conexões.
A não observância de um dos itens anteriormente 14.4 LIMPEZA DOS ENROLAMENTOS
relacionados pode significar paradas não desejadas do
equipamento. A freqüência com que devem ser feitas as Para se obter dos enrolamentos isolados a operação
inspeções depende das condições locais de aplicação. mais satisfatória possível e vida mais prolongada, deve-
se mantê-los livres de sujeira, óleo, pó metálico,
Quando for necessário reparar, recondicionar ou contaminantes, etc.
reformar o gerador ou alguma peça danificada, Para isto é necessário que eles trabalhem em ar limpo e
recomendamos que consulte a WEG. sejam submetidos periodicamente a inspeções, limpeza
A WEG possui, além de uma rede nacional de e, se preciso, reimpregnação (consultar a WEG para este
Assistentes Técnicos treinados, todos os serviços de procedimento ).
fábrica, organizações de engenharia e escritórios de Os enrolamentos poderão ser limpos, aspirando a sujeira
vendas para dar completa assistência a sua empresa. com um aspirador de pó industrial com ponteira fina e
não metálica ou esfregando com pano seco.
14.2 LIMPEZA DO GERADOR Para condições extremas de sujeira, poderá ser
necessário limpá-los com um solvente líquido apropriado.
A carcaça deve ser mantida limpa, sem acúmulo de Esta limpeza deverá ser feita rapidamente para não expor
óleo ou poeira na sua parte externa para facilitar a os enrolamentos por muito tempo à ação dos solventes.
troca de calor com o meio. Após a limpeza com solvente, os enrolamentos deverão
Também em seu interior os geradores devem ser ser completamente secos.
mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e óleos. Medir a resistência de isolamento e índice de polarização
Para limpá-lo, devem-se utilizar escovas ou pano para determinar se os enrolamentos estão
limpos de algodão. Se a poeira não for abrasiva, deve- completamente secos.
se empregar um aspirador de pó industrial, O tempo requerido para secagem dos enrolamentos
“aspirando” a sujeira da tampa defletora e eliminando após a limpeza varia de acordo com as condições do
todo acúmulo de pó contido nas pás do ventilador e tempo, tais como, temperatura, umidade, etc.
carcaça.
Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem PERIGO
ser limpos com pano embebido em solventes
adequados. A maioria dos solventes de limpeza de uso
Recomenda-se uma limpeza nas caixas de ligação. Os mais comum é altamente tóxico, altamente
bornes e conectores de ligação ser mantidos limpos, inflamável ou ambas as coisas.
sem oxidação e em perfeitas condições. Evitar a Os solventes não devem ser utilizados nas
presença de graxa ou zinabre nos componentes de partes retas das bobinas, pois a proteção
ligação. contra efeito corona pode ser afetada.

NOTA Inspeções
As seguintes inspeções devem ser executadas após a
Caso os geradores venham a ser utilizados em limpeza cuidadosa dos enrolamentos:
conjuntos de suprimento de emergência, Verifique as isolações dos enrolamentos e das
devem conforme grau de umidade do local de ligações.
instalação, receber carga de 2 a 3 horas a Verifique as fixações dos distanciadores, amarrações,
cada mês. estecas de ranhuras, bandagens e suportes.

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Inspecione eventuais rupturas, soldas não Manutenção do radiador


satisfatórias, curto-circuito entre espiras e contra a Utilizando-se água limpa, o radiador pode permanecer
massa nas bobinas e nas ligações. No caso de em operação por vários anos, sem necessidade de
irregularidade contate imediatamente a Assistência limpeza. Com água muito suja, é necessária limpeza a
Técnica Autorizada da WEG. cada 12 meses.
Certifique-se de que os cabos estejam ligados Pode-se constatar o grau de sujeira no radiador pelo
adequadamente e que os elementos de fixação dos aumento das temperaturas do ar. Quando a temperatura
terminais estejam firmemente presos. Reaperte, se do ar frio, nas mesmas condições de operação,
necessário. ultrapassa o valor determinado, pode-se supor que os
tubos estão sujos.
Reimpregnação Caso seja constatada corrosão, é necessário
Caso a camada de resina dos enrolamentos tenha sido providenciar uma proteção contra corrosão adequada
danificada durante a limpeza ou inspeções, tais partes (por exemplo, ânodos de zinco, cobertura com plástico,
devem ser retocadas com material adequado (consultar epoxi ou outros produtos de proteção similares), a fim de
a WEG). prevenir um dano maior das partes já afetadas.
A camada externa de todas as partes do radiador deve
Resistência de Isolamento sempre ser mantida em bom estado.
A resistência de Isolamento deve ser medida quando
todos os procedimentos de manutenção estiverem Operação e performance do radiador
concluídos. Para controle de operação, recomendamos que as
temperaturas da água e do ar antes e após o radiador
ATENÇÃO sejam medidas e registradas periodicamente.
A performance do radiador é expressa pela diferença de
Antes de re-energizar o gerador, caso ele temperaturas entre água fria e ar frio durante operação
tenha permanecido algum tempo fora de normal. Esta diferença deve ser periodicamente
operação, é imprescindível medir a controlada. Caso se constate um aumento nesta
resistência de isolamento nos diferença, após um longo período de operação normal,
enrolamentos do estator, rotor e excitatriz e provavelmente o radiador deve ser limpo.
que os valores encontrados estejam Uma redução da performance ou dano no radiador
satisfatórios. poderá também ocorrer por acúmulo de ar no interior do
mesmo. Nesse caso, uma desaeração do radiador e das
tubulações de água poderá corrigir o problema.
14.5 INSPEÇÃO E LIMPEZA DOS O diferencial de pressão do lado da água pode ser
RADIADORES considerado como um indicador de necessidade de
Instruções para remoção e manutenção do trocador limpeza do radiador.
Recomendamos também a medição e registro dos
A remoção do trocador para manutenção deve seguir os
valores da pressão diferencial da água antes e após o
seguintes passos:
1. Fechar todas as válvulas de entrada e saída de água radiador. Periodicamente, os novos valores medidos são
depois de parar a ventilação; comparados com o valor original, sendo que um
2. Drenar a água do radiador através dos plugs para aumento da pressão diferencial indica a necessidade de
drenagem; limpeza do radiador.
3. Soltar os cabeçotes guardando os parafusos, porcas
e arruelas; 14.6 GERADOR FORA DE SERVIÇO
4. Escovar cuidadosamente o interior dos tubos com
Os seguintes cuidados especiais devem ser tomados
escovas de nylon para remoção de resíduos. Se
caso o gerador venha a permanecer por um longo
durante a limpeza forem constatados danos nos
período fora de operação:
tubos do radiador, os mesmos podem ser reparados.
Ligar as resistências de aquecimento para que a
Armazenagem do radiador após operação temperatura no interior do gerador seja conservada
Quando o radiador for permanecer por longo período ligeiramente acima da temperatura ambiente, evitando
fora de operação durante uma parada para manutenção, assim a condensação de umidade e conseqüente
deve ser drenado e a seguir secado. A secagem pode queda na resistência de Isolamento dos enrolamentos
ser efetuada com ar comprimido pré-aquecido. Durante e oxidação das partes metálicas.
o inverno, caso haja perigo de congelamento, o radiador Todas as tubulações de água devem ser drenadas
deve ser drenado mesmo em curto período fora de para ser reduzida a corrosão formação de depósito de
operação, para evitar deformação ou danos. materiais em suspensão na água de resfriamento.
Seguir os demais procedimentos de descritos no capítulo
5. “Armazenagem Prolongada” deste manual.
NOTA
É preferível manter a operação com baixas
velocidades de água do que paralisar o
trocador sem sua drenagem durante
pequenas paradas na operação, para garantir
que produtos nocivos como compostos de
amônia e sulfeto de hidrogênio sejam
carregados para fora do radiador.

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15 MANCAIS

15.1 MANCAIS DE DESLIZAMENTO (BUCHA)


ATENÇÃO
É extremamente importante a correta
aplicação da velocidade mínima para
atuação do jacking pump, se houver
(descrita no capitulo “ENTRADA EM
1 SERVIÇO”).

2
15.1.5 Ajuste das proteções dos mancais
3
4 Cada mancal está equipado com detectores de
temperatura. Estes dispositivos deverão ser conectados
5 a um painel de controle com a função de indicar sobre
aquecimentos e de proteger os mancais de danos
devido à operação com temperatura elevada.
Figura 15.1: Mancal de deslizamento

15.1.1 Conexões dos mancais ATENÇÃO


As seguintes temperaturas devem ser
1. Entrada de óleo do sistema de levantamento do eixo ajustadas no sistema de proteção do
(hydrostatic jacking) se houver. mancal:
2. Entrada de óleo do mancal. ALARME 110ºC
3. Conexão para sensor de temperatura no casquilho. DESLIGAMENTO 120ºC
4. Saída de óleo / Visor de nível de óleo. A temperatura de alarme deverá ser ajustada
5. Conexão para termômetro para óleo. em 10ºC acima da temperatura de regime
de trabalho, não ultrapassando o limite de
15.1.2 Dados dos mancais 110ºC.

Os dados característicos como: tipo, quantidade e vazão


de óleo estão descritos na placa característica dos
NOTA
mancais dianteiro e traseiro e devem ser seguidos
rigorosamente sob pena de sobre aquecimento e danos Sob hipótese alguma pode haver vazamento
aos mancais. de água para o interior do reservatório de
A instalação hidráulica e fornecimento de óleo aos óleo, o que representaria em contaminação
mancais do gerador são de responsabilidade do usuário. do lubrificante.

15.1.3 Instalação e operação dos mancais


15.1.6 Lubrificação
Para obtenção da relação das peças, instruções para
A troca do óleo dos mancais deve ser efetuada a cada
montagem e desmontagem, detalhes de manutenção,
20.000 horas de trabalho em mancais com circulação de
consulte o manual de Instalação e operação específico
óleo e a cada 8.000 horas em mancais à óleo auto-
dos mancais.
lubrificáveis, ou sempre que o lubrificante apresentar
alterações em suas características. A viscosidade e o Ph
15.1.4 Sistema hidráulico para levantamento do do óleo devem ser verificados periodicamente.
eixo

Devido a aplicação e as características técnicas de NOTA


alguns geradores é necessário a utilização de um sistema
auxiliar de óleo por pressão (Hydrostatic Jacking) para O nível do óleo deve ser acompanhado
diariamente, devendo ser mantido
permitir a criação do filme de óleo suficiente para
aproximadamente no centro do visor de
colocação do gerador em funcionamento bem como na
nível.
desaceleração; e também, quando o mesmo
permanecer por um longo período girando em baixa
rotação. O mancal deve ser lubrificado com o óleo especificado
A instalação e operação da bomba hidráulica para respeitando-se os valores de vazão informados na placa de
acionamento do sistema de pressão de óleo para características do mesmo.
levantamento do eixo (jacking) é de responsabilidade do Todos os furos roscados não usados devem estar fechados
usuário. por plugues e nenhuma conexão deve apresentar vazamento.
O nível de óleo é atingido quando o lubrificante pode ser visto
aproximadamente no meio do visor de nível. O uso de maior
quantidade de óleo não prejudica o mancal, mas pode
ocasionar vazamentos através das vedações de eixo.

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15.2 MANCAIS DE ROLAMENTO A ÓLEO


ATENÇÃO
Os cuidados tomados com a lubrificação 1. Entrada de óleo
determinarão a vida útil dos mancais e a 4
segurança no funcionamento do gerador. 2. Visor de nível de
1 óleo
Por isso, é de suma importância observar as
seguintes recomendações:
O óleo selecionado deverá ser aquele que 3. Saída de óleo
tenha a viscosidade adequada para a
2
temperatura de trabalho dos mancais. 4. Sensor de
Isso deve ser observado em uma eventual temperatura
troca de óleo ou em manutenções 3
periódicas. Figura 15.2: Mancal de rolamento a óleo
Quantidade insuficiente de lubrificante,
devido a enchimento incompleto ou falta 15.2.1 Instruções para lubrificação
de acompanhamento do nível pode
danificar os casquilhos. Retirada do óleo: Quando é necessário efetuar a troca
O nível mínimo de óleo é atingido quando do óleo do mancal, remova a tampa da saída de óleo (3)
o lubrificante pode ser visto tocando na e deixe sair o óleo completamente.
parte inferior do visor de nível com o Para inserção de óleo no mancal:
gerador fora de operação. Feche a saída de óleo com a tampa (3).
Remova a tampa da entrada de óleo ou filtro (1) (se
houver).
Coloque o óleo especificado até o nível indicado no
15.1.7 Vedações visor de óleo.

No caso de manutenção dos mancais, ao regulá-lo


novamente, as duas metades do anel labirinto de NOTAS
vedação devem unidas por uma mola circular. 1. Todos os furos roscados não usados
Elas devem ser inseridas no alojamento do anel de modo devem estar fechados por plugues e
que o pino de travamento esteja encaixado em seu nenhuma conexão deve apresentar
rebaixo na metade superior da carcaça. A instalação vazamento.
incorreta destrói a vedação. 2. O nível de óleo é atingido quando o
Antes de montar as vedações limpe cuidadosamente as lubrificante pode ser visto
faces de contato do anel e de seu alojamento, e recubra- aproximadamente no meio do visor de
as com um componente de vedação não endurecível. Os nível.
furos de drenagem existentes na metade inferior do anel 3. O uso de maior quantidade de óleo não
devem ser limpos e desobstruídos. Ao instalar esta prejudica o mancal, mas pode ocasionar
metade do anel de vedação, aperte-a levemente contra a vazamentos através das vedações de
parte inferior do eixo. eixo.

15.1.8 Manutenção dos mancais


Tipo de óleo: O tipo e a quantidade de óleo a ser
A manutenção de mancais de deslizamento inclui: utilizado estão especificados na placa de características
Verificação periódica do nível e das condições do fixada no gerador perto do mancal.
lubrificante;
Checagem dos níveis de ruído e de vibrações do Troca do óleo: A troca do óleo dos mancais deve ser
mancal, efetuada obedecendo a tabela abaixo, de acordo com a
Acompanhamento da temperatura de trabalho e temperatura de trabalho do mancal:
reaperto dos parafusos de fixação e montagem. Abaixo de 75ºC = 20.000 horas
A carcaça deve ser mantida limpa, sem acúmulo de Entre 75 e 80ºC = 16.000 horas
óleo ou poeira na sua parte externa para facilitar a Entre 80 e 85ºC = 12.000 horas
troca de calor com o meio. Entre 85 e 90ºC = 8.000 horas
O mancal traseiro é eletricamente isolado. As Entre 90 e 95ºC = 6.000 horas
superfícies esféricas de assento do casquilho na Entre 95 e 100ºC = 4.000 horas
carcaça são encapadas com um material isolante.
Nunca retire esta capa.
O pino anti-rotação também é isolado, e os selos de
vedação são feitos de material não condutor.
Instrumentos de controle de temperatura que
estiverem em contato com o casquilho também
devem ser devidamente isolados.

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ATENÇÃO
ATENÇÃO
As seguintes temperaturas devem ser
A vida útil dos mancais depende de suas ajustadas no sistema de proteção do
condições de operação, das condições de mancal:
operação do gerador e dos procedimentos ALARME 110ºC
seguidos pelo pessoal de manutenção. DESLIGAMENTO 120ºC
As seguintes recomendações devem ser A temperatura de alarme deverá ser ajustada
observadas: em 10ºC acima da temperatura de regime
O óleo selecionado para a aplicação deve de trabalho, não ultrapassando o limite de
ter a viscosidade adequada para a 110ºC.
temperatura de operação do mancal. O
tipo de óleo recomendado pela WEG já
considera estes critérios. 15.3 MANCAIS DE ROLAMENTO A GRAXA
Quantidade insuficiente de óleo pode
danificar o mancal.
O nível de óleo mínimo recomendado é
alcançado quando o lubrificante pode ser
visto na parte inferior do visor de nível de
óleo, com o gerador parado.

ATENÇÃO
O nível de óleo deve ser inspecionado
diariamente e deve permanecer no meio do
visor de nível de óleo.

15.2.2 Operação dos mancais

A partida do sistema deve ser acompanhada


cuidadosamente, assim como as primeiras horas de Figura 15.3: Mancal de rolamento a graxa
operação.
Antes da partida verifique: 15.3.1 Instruções para lubrificação
Se o óleo utilizado está de acordo com o especificado
na placa de características. O sistema de lubrificação foi projetado para que na
As características do lubrificante relubrificação dos rolamentos, toda a graxa seja
O nível de óleo. removida das pistas dos rolamentos e expelida através
As temperaturas de alarme e desligamento ajustadas de um dreno que permite a saída e impede a entrada de
para o mancal. poeira ou outros contaminantes nocivos ao rolamento.
Durante a primeira partida deve-se ficar atento para Este dreno também evita a danificação dos rolamentos
vibrações ou ruídos. Caso o mancal não trabalhe de pelo conhecido problema de relubrificação excessiva.
maneira silenciosa e uniforme o gerador deve ser parado É aconselhável fazer a relubrificação durante o
imediatamente. funcionamento do gerador, de modo a permitir a
O gerador deve operar durante várias horas até que a renovação da graxa no alojamento do rolamento.
temperatura dos mancais se estabilize dentro dos limites Se isto não for possível devido à presença de peças
citados anteriormente. Caso ocorra uma sobre elevação girantes perto da engraxadeira (polias, etc.) que podem
de temperatura o gerador deverá ser parado e os por em risco a integridade física do operador, procede-se
mancais e sensores de temperatura checados. da seguinte maneira:
Depois de atingida a temperatura de trabalho dos Injeta-se aproximadamente metade da quantidade
mancais cheque se não há vazamento de óleo pelos total estimada da graxa e coloca-se o gerador a girar
plugues, juntas ou pela ponta de eixo. durante aproximadamente 1 minuto em plena rotação;
Para-se o gerador e injeta-se o restante da graxa.
A injeção de toda a graxa com o gerador parado pode
15.2.3 Ajuste das proteções levar a penetração de parte do lubrificante no interior do
gerador, através da vedação interna da caixa do
Os sensores de temperatura instalados nos mancais rolamento.
deverão ser conectados a um painel de controle com a
função de indicar sobre aquecimentos e de proteger o
mancal de danos devido a operação com temperatura ATENÇÃO
elevada.
É importante manter as graxeiras limpas antes
da introdução da graxa a fim de evitar a
entrada de materiais estranhos no rolamento.
Para lubrificação, use exclusivamente pistola
engraxadeira manual.

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15.3.2 Etapas de relubrificação dos rolamentos 15.3.5 Substituição de rolamentos

1. Retirar a tampa do dreno. A fim de evitar danos aos núcleos, será necessário após
2. Limpar com pano de algodão as proximidades do a retirada da tampa do mancal calçar o rotor no
orifício da graxeira. entreferro com cartolina de espessura correspondente.
3. Com o rotor em funcionamento, adicionar a graxa por A desmontagem dos rolamentos não é difícil, desde que
meio de pistola engraxadeira manual até que a graxa sejam usadas ferramentas adequadas (com 3 garras
comece a sair pelo dreno ou até ter sido introduzida a conforme figura 15.4).
quantidade de graxa nas tabelas.
4. Deixar o gerador funcionando durante o tempo
suficiente para que se escoe todo o excesso de graxa.
5. Inspecione a temperatura do mancal para certificar-se
de que não houve nenhuma alteração significativa.

15.3.3 Dispositivo de mola para retirada da


graxa

Quando a saída de graxa do mancal não está acessível


ao operador, alguns geradores são providos de um
dispositivo com mola para retirada da graxa durante a
relubrificação dos mancais.
Figura 15.4: Extrator de rolamentos.
Etapas para lubrificação:
1. Antes de iniciar o procedimento de lubrificação do As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre a face
mancal, limpe a graxeira com pano de algodão; lateral do anel a ser desmontado, ou sobre uma peça
2. Retire a vareta com mola, limpe a mola e coloque de adjacente.
volta; É essencial que a montagem dos rolamentos seja
3. Com o rotor em funcionamento, adicione a quantidade efetuada em condições de rigorosa limpeza e por
de graxa especificada na placa de identificação dos pessoal competente, para assegurar um bom
rolamentos, por meio de equipamento engraxador funcionamento e evitar danificações.
manual. Rolamentos novos somente deverão ser retirados da
4. O excesso de graxa sai pelo dreno inferior do mancal
embalagem, no momento de serem montados. Antes da
e se deposita na mola. colocação do rolamento novo, será necessário corrigir
5. Permanecer com o gerador funcionando durante o quaisquer sinais de rebarba ou pancadas no assento do
tempo suficiente para que escoa todo o excesso de rolamento no eixo.
graxa. Os rolamentos não podem receber golpes diretos
6. Esta graxa deve ser retirada puxando-se a vareta da durante a montagem. Recomenda-se que sejam
mola e limpando-se a mola. Este procedimento deve aquecidos (aquecedor indutivo) visando, a partir da
ser feito tantas vezes quanto forem necessárias até
dilatação do anel interno, facilitar a montagem. O apoio
que a mola permaneça sem graxa.
para prensar o rolamento deve ser aplicado sobre o anel
7. Inspecione a temperatura do mancal para certificar-se
interno.
de que não houve nenhuma alteração significativa.

15.3.4 Ajuste das proteções

ATENÇÃO
As seguintes temperaturas devem ser
ajustadas no sistema de proteção do
mancal:
ALARME 110ºC
DESLIGAMENTO 120ºC
A temperatura de alarme deverá ser ajustada
em 10ºC acima da temperatura de regime
de trabalho, não ultrapassando o limite de
110ºC.

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16 EXCITATRIZ

EXCITATRIZ CONJUNTO DE DIODOS

Figura 16.1: Excitatriz Turbogerador SP_

1. Rotor da excitatriz auxiliar com imãs 8. Conjunto de diodos


permanentes (PMG) 9. Dissipador
2. Ventilador 10. Ponte de ligação do varistor
3. Estator da excitatriz auxiliar 11. Varistor
4. Rotor da excitatriz principal 12. Diodo
5. Estator da excitatriz principal 13. Dissipador
6. Carcaça da excitatriz 14. Cordoalha
7. Tampa traseira da excitatriz

16.1 EXCITATRIZ 16.2 TESTE DOS DIODOS

Para o bom desempenho de seus componentes, o A ponte retificadora rotativa alojada na roda de diodos é
compartimento da excitatriz do gerador deve ser mantido composta por 3 diodos anodos e 3 diodos catodos.
limpo. Efetuar a limpeza periódica, seguindo os Estes diodos são componentes que possuem grande
procedimentos descritos no item 14.3 deste manual durabilidade e não exigem testes freqüentes.
Caso o gerador apresente algum defeito que indique
Enrolamentos falha nos diodos, como por exemplo, um aumento da
Verificar a resistência de isolamento dos enrolamentos da corrente de campo para uma mesma condição de carga,
excitatriz principal e excitatriz auxiliar periodicamente então os diodos devem ser testados conforme
para determinar as condições de isolamento dos procedimento a seguir:
mesmos, seguindo os procedimentos do item 7.4 deste 1. Retire a tampa traseira da excitatriz (7) para ter acesso
manual. aos diodos;
2. Solte os cabos flexíveis de todos os 6 diodos;
3. Com um ohmímetro, meça a resistência de cada
diodo em ambas as direções.
O diodo estará bom quando apresentar baixa resistência
ôhmica (até ± 100Ω) na sua direção direta e alta
resistência (aprox. 1MΩ) na direção contrária.
Diodos defeituosos terão resistência ôhmica de 0Ω ou
maior que 1MΩ em ambas as direções medidas.

Turbogerador linha S l 47
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16.3 SUBSTITUIÇÃO DOS DIODOS 16.4 TESTE DOS VARISTORES

Para substituir qualquer um dos diodos, a WEG Os varistores são dispositivos instalados entre as duas
recomenda que sejam seguidas as seguintes metades do disco da ponte retificadora onde estão
recomendações: instalados os diodos e têm a finalidade de proteger os
1. Substituir os diodos danificados por diodos novos diodos contra sobre tensão.
idênticos aos originais, respeitando a posição de cada Em caso de falha destes componentes, os mesmos
diodo anodo e cada diodo catodo. devem ser substituídos.
2. Os diodos já são fornecidos com cordoalha de Para testar as condições dos varistores pode ser
conexão isolada (13) e terminal de ligação; utilizado um ohmímetro.
3. Limpe completamente o disco dissipador (9 e 12) ao A resistência de um varistor deve ser muito alta (±20.000
redor do furo de montagem do diodo. ohms).
4. Certifique-se que não existam rebarbas que possam No caso de danos verificados no varistor ou se sua
evitar que o diodo assente perfeitamente no disco. resistência for muito baixa, este deve ser substituído.
5. Verifique a rosca do diodo para certificar-se que esteja
limpa e livre de rebarbas. 16.5 SUBSTITUIÇÃO DOS VARISTORES
6. Instale o diodo em sua posição correta utilizando uma
chave de torque, respeitando os torques Para substituir qualquer um dos varistores, a WEG
recomendados na tabela 16.1. recomenda que sejam seguidas as seguintes
recomendações:
Rosca da base Chave do Torque de 1. Substituir os varistores danificados por varistores
do diodo torquímetro aperto novos idênticos aos originais, de acordo com a
(mm) (mm) (Nm) especificação do fabricante do gerador.
M12 24 10 2. Para substituir o varistor, solte o parafuso que o fixa ao
M16 32 30 disco dissipador e o parafuso que prende a ponte de
M24 41 60 ligação do varistor (10) ao disco dissipador contrário.
Tabela 16.1: Torque de aperto dos diodos. 3. Ao remover o varistor, observe como os componentes
são montados para que novo varistor seja instalado da
mesma forma.
ATENÇÃO 4. Antes de montar o novo varistor, certifique-se que
todas as superfícies de contato dos componentes
É de fundamental importância que o torque
(discos dissipadores, calços, isoladores e varistor)
indicado seja respeitado a fim de que os
estejam niveladas e lisas de forma a permitir um
diodos não sejam danificados na montagem.
perfeito contato entre elas.
5. Fixar o novo varistor apertando o parafuso que o
7. Depois de fixar os diodos, faça a conexão das prende ao disco dissipador somente o suficiente para
cordoalhas dos diodos, conforme figura acima. fazer uma boa conexão elétrica. Um aperto excessivo
pode rachar ou danificar o varistor.
6. Aperte também o parafuso que fixa a ponte de ligação
NOTA do varistor ao disco dissipador.
A polaridade do diodo é indicada por uma
seta em sua carcaça. Ao substituir os
diodos, assegure-se que os mesmos sejam
instalados em cada parte do disco
dissipador com de polaridade correta.

A condução de corrente deve


acontecer apenas no sentido
anodo-catodo, ou seja, na
condição de polarização direta.

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17 PARTES DO GERADOR

Figura 17.1: Partes do turbogerador modelo SP_

1. Mancal dianteiro 16. Ventilador interno traseiro


2. Eixo 17. Fechamento tampa/carcaça traseira
3. Selo dianteiro 18. Selo traseiro
4. Fechamento tampa/carcaça dianteira 19. Ventilador da excitatriz
5. Ventilador interno dianteiro 20. Excitatriz auxiliar (PMG)
6. Enrolamento do estator, 21. Compartimento da excitatriz
7. Tampa dianteira 22. Excitatriz principal
8. Enrolamento do estator 23. Conjunto retificador rotativo
9. Defletora de ar dianteira 24. Tampa da excitatriz
10. Núcleo do rotor 25. Conjunto placa de ancoragem
11. Núcleo do estator 26. Caixa de ligação dos acessórios
12. Carcaça 27. Base intermediária
13. Enrolamento equalizador 28. Parafusos de alinhamento
14. Defletora de ar traseira 29. Chumbadores
15. Tampa traseira

NOTAS
De acordo com o modelo do turbogerador e forma construtiva a identificação e localização das peças pode
variar;
Turbogeradores modelo SS_ não possuem excitatriz auxiliar (PMG)
Turbogeradores com forma construtiva B3_ possuem os mancais fixados nas tampas dianteira e traseira;
O trocador de calor pode estar instalado na parte superior ou na parte inferior do gerador, de acordo com a
solicitação do cliente.

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18 PLANO DE MANUTENÇÃO

O plano de manutenção descrito abaixo é orientativo, sendo que, os intervalos entre cada evento de manutenção podem
variar de acordo com as condições e local de funcionamento do equipamento.
Para os equipamentos associados, tais como, unidade hidráulica e regulador de tensão, sugerimos também consultar os
manuais específicos dos mesmos.

3 6 3
EQUIPAMENTO Semanal Mensal Anual Observação
Meses Meses Anos
ESTATOR
Inspeção visual do estator x
Controle da limpeza x
Inspeção das estecas de ranhura x
Controle dos terminais do estator x
Medir a resistência de isolamento do
x
enrolamento
ROTOR
Controle da limpeza x
Verificação das conexões dos pólos e
x
enrolamento amortecedor
Inspeção visual e medição da resistência x
de isolamento dos pólos
EXCITATRIZ
Controle da limpeza x
Testar diodos e varistores x
Inspecionar os enrolamentos x
MANCAIS
Controle do ruído, vibração, vazão de óleo,
x
vazamentos e temperatura
Verificação do funcionamento do sistema
x
de alta pressão (jacking)
Controle da qualidade do óleo x
Inspeção dos casquilhos e pista do eixo
x
(mancal de bucha)
Conforme período indicado na
Trocar o lubrificante
placa de características do mancal
TROCADOR DE CALOR
Inspeção nos radiadores x
Limpeza dos radiadores x
Anodos de sacrifício são usados
Inspeção nos anodos de sacrifício dos
x em radiadores para utilização com
radiadores (se houver)
água salgada
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE
Inspeção de funcionamento x
Registrar os valores x
Desmontar e testar seu modo de
x
funcionamento
ACOPLAMENTO
Checar após a primeira semana de
Inspeção do alinhamento x
funcionamento
Checar após a primeira semana de
Inspeção da fixação x
funcionamento
GERADOR COMPLETO
Inspeção de ruído e vibração x
Drenar água condensada x
Reapertar os parafusos x
Limpar as caixas de ligação x
Reapertar as conexões elétricas e de
x
aterramento
Tabela 18.1: Plano de manutenção

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19 ANOMALIAS EM SERVIÇO

A seguir enumeramos algumas anomalias possíveis de ocorrer em serviço, bem como o procedimento correto para sua
verificação e correção.

O gerador não excita ou não escorva

ANOMALIA PROCEDIMENTO
Verificar no painel principal e nos módulos dos reguladores a
Proteção atuada
sinalização de proteção atuada.
Chave de excitação, caso houver, não está
Verificar a chave de excitação.
funcionando.
Verificar a união dos cabos da excitatriz auxiliar ao bloco de
Interrupção no circuito de alimentação de
conexão prosseguindo até o bloco de conexão do regulador.
potência do regulador de tensão.
Medir a rotação do gerador e fazer eventualmente, nova
Velocidade de acionamento não está correta. regulagem.
Verificar se não está atuada a proteção de subfrequencia.
Fazer medições em todos os diodos girantes; trocar diodos
defeituosos ou trocar o conjunto todo.
Interrupção no circuito de excitação principal.
Verificar cablagem de ligação entre rotor principal e disco de
diodos.
Relé ou outro componente do regulador com Passar para o modo manual.
defeito. Trocar o regulador de tensão.
Referencia de tensão parametrizada em valor
Reajustar a parametrização.
baixo
Caso estiver defeituoso, deve ser trocado, ou se não houver
Varistor de proteção dos diodos está defeituoso.
peça de reposição, retirá-lo temporariamente.

Gerador não excita, até a tensão nominal

ANOMALIA PROCEDIMENTO
Fazer medição individual em todos os diodos girantes; repor o
Retificadores girantes defeituosos.
diodo defeituoso; trocar eventualmente o conjunto todo.
Verificar se a função U/F do regulador de tensão está atuando.
Velocidade abaixo do ajuste parametrizado para Se a função U/F estiver parametrizada acima da freqüência
função U/F do regulador de tensão. nominal, reajustar para –5% abaixo.
Medir a velocidade e regulá-la.
Referencia de tensão parametrizada em valor
Reajustar a parametrização da referência de tensão.
baixo.
Ajuste remoto de tensão abaixo da nominal. Reajustar nas botoeiras remotas o valor correto.

Gerador não excita, até a tensão nominal

ANOMALIA PROCEDIMENTO
Tensão de alimentação de potência do
regulador de tensão abaixo da tensão desejada Verificar se as ligações estão de acordo com o Manual de
resultando uma tensão de saída menor que a Regulador de Tensão.
necessária.

Turbogerador linha S l 51
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Em vazio, o gerador excita até a tensão nominal, porém entra em colapso com a carga

ANOMALIA PROCEDIMENTO

Fazer medições individuais em todos os diodos girantes;


Diodos girantes estão defeituosos. repor diodos defeituosos; trocar, eventualmente o
conjunto todo.

Atuação de proteção: sobre-corrente, sobre Verificar se as parametrizações não estão ajustadas de


excitação, sobretensão. modo a atuarem em condições normais.

Verificar as grandezas respectivas a atuação das


Atuação de função de limite de corrente de excitação.
proteções e também as parametrizações.

Forte queda de velocidade, com atuação ou não da Verificar controle de velocidade da turbina.
função U/F. Verificar parametrização da função U/F.

O gerador, em vazio, excita-se através de sobretensão

ANOMALIA PROCEDIMENTO

Para sobretensão momentânea com imediato


desligamento: abertura do circuito do transformador Verificar fusíveis e cablagem de conexão.
de sinal.

No modo remoto: Erro no ajuste através das botoeiras


remotas, com desligamento após certo tempo Reajustar o valor da tensão de referência.
(ajustado também na parametrização).

No modo manual: Erro na parametrização da tensão


Reajustar o valor da tensão de referência.
de referência: não haverá atuação da proteção.

No modo local: Erro na parametrização da tensão de


referência, com desligamento após certo tempo Reajustar o valor da tensão de referência.
(ajustado também na parametrização).

Oscilações nas tensões do gerador

ANOMALIA PROCEDIMENTO

Modo Manual: Estabilidade mal ajustada. Ajustar na parametrização do regulador de tensão.

Modo automático: Estabilidade mal ajustada. Ajustar na parametrização do regulador de tensão.

Oscilações na carga. Verificar a causa das oscilações.

Oscilações na rotação da turbina. Verificar o controle de velocidade da turbina.

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20 PEÇAS PARA REPOSIÇÃO E ACESSÓRIOS

A WEG sugere que as seguintes peças sejam mantidas em estoque para reposição:

PEÇAS PARA REPOSIÇÃO

Quant. Descrição
01 Jogo de Casquilhos (superior e inferior) para o mancal dianteiro com hydrostatic jacking (se houver)
01 Jogo de Casquilhos (superior e inferior) para mancal traseiro com hydrostatic jacking (se houver)
03 Diodo SKR Anodo
03 Diodo SKN Catodo
02 Resistência de aquecimento

Os acessórios listados abaixo são de fornecimento padrão para turbogeradores WEG.


Outros acessórios poderão ser instalados, conforme solicitação do cliente.

ACESSÓRIOS

Quantidade
Refrigeração Refrigeração com Descrição
com 1 radiador 2 radiadores
03 03 Termômetro para ar
02 04 Termômetro para água
01 02 Visor de fluxo de água
02 02 Termômetro sem contato para mancal
04 04 Termoresistência Pt 100 a 3 fios para mancal
1, 2 ou 3 por fase Termoresistência Pt 100 a 3 fios para bobinado*
01 02 Relé de Nível para detecção de vazamento de água no radiador
Eletrodo tipo haste para detecção de vazamento de água no
01 02
radiador
01 02 Fluxostato para água
02 02 Fluxostato para óleo
01 02 Válvula de alívio de pressão para água
01 01 Escova para aterramento do eixo

* Os sensores de temperatura do bobinado não podem ser substituídos. Este acessório é reposto somente quando se faz a
rebobinagem do estator.

COMO ADQUIRIR:

Para aquisição de peças sobressalentes ou acessórios, o usuário deverá informar à WEG o número de série do gerador.

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21 DOCUMENTOS

Para a correta instalação, operação e manutenção do gerador, a WEG recomenda que além das recomendações deste
manual, os seguintes documentos específicos também sejam consultados:

Esquema de ligação do gerador;

Desenho dimensional do gerador;

Desenho da bomba (Jacking pump), se houver;

Manual de instalação e operação dos mancais;

Manual de manutenção dos radiadores de água;

Manual do regulador de tensão;

Manual da unidade hidráulica de lubrificação dos mancais.

ATENÇÃO
As máquinas referenciadas neste manual experimentam aperfeiçoamento constantes, por isso as informações
deste manual estão sujeitas a modificações sem prévio aviso.
Mais informações a respeito das parametrizações podem ser vistas no manual do regulador.

54 l Turbogerador linha S
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22 TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS

A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um período de 12 (doze)
meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso de produtos adquiridos por
revendas/distribuidor/ fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir da data de emissão da nota fiscal da revenda/
distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data de fabricação. A garantia independe da data de instalação do
produto e os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

Transporte, manuseio e armazenamento adequados;


Instalação correta e em condições ambientais especificadas e sem a presença de agentes agressivos;
Operação dentro dos limites de suas capacidades;
Realização periódica das devidas manutenções preventivas;
Realização de reparos e/ou modificações somente por pessoas autorizadas por escrito pela WEG.
O equipamento, na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o fornecedor por um período mínimo necessário
à identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
Aviso imediato, por parte do comprador, dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente comprovados
pela WEG como defeitos de fabricação.

A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do produto e
despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente. Os
serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência Técnica autorizadas WEG ou na própria
fábrica.

Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de garantia.

O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da WEG durante o período de garantia, não prorrogará o prazo
de garantia original.

A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a terceiros, a
outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes.

WEG Equipamentos Elétricos S.A.


Jaraguá do Sul - SC
Fone (47) 3276-4000 - Fax (47) 3276-4020
São Bernardo do Campo - SP
Fone (11) 2191-6800 - Fax (11) 2191-6849
energia@weg.net
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1012.05/0708

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23 ASSISTENTES TÉCNICOS

ATENÇÃO
Analisar o nível de credenciamento e, em caso de dúvida, contatar a Assistência Técnica WEG.
Telefone: (47) 3276-4328

BRASIL
BAHIA SERRA (29160-440) MINAS GERAIS
BARREIRAS (47800-000) TEREME TEC.RECUP.MAQS.ELETR. ARCOS (35588-000)
ELÉTRICA RAPOSO LTDA LTDA ELETROMECANICA GOMIDE LTDA
Rua Prof. José Seabra, 22 Rua D, 100 – Bairro Novo Horizonte Rua Jacinto da Veiga, 147 - Centro
Tel.: (77) 611 1812 Tel.: (27) 3228 2320 Tel.: (37) 3351 1709
Fax: (77) 611 6149 Fax: (27) 3338 1755 Fax: (37) 3351 2507
Nível: 3.2 Nível: 1.2, 2.2, 3.2, 4 e 5.2 Nível: 1.1, 2.2 e 3.3
eletricaraposo@uol.com.br tereme@tereme.com.br gomide@twister.com.br

SIMÕES FILHO (40310-100) GOIÁS BELO HORIZONTE (31250-710)


STAUMMAQ SERV. TEC. AUT. MOT. E ACREÚNA (75960-000) LEOPOLDO E SILVA LTDA
MAQS. LTDA AILDO BORGES CABRAL R: Caldas da Rainha, 1340 – Bairro
Via Urbana, 01-CIA-SUL-Simoes Filho Rua Amaury P. Caetano, nº 117-Centro São Francisco
Tel.: (71) 22036301 Tel./Fax: (64) 3645 1491 Tel.: (31) 3491 1096
Fax: (71) 22036310 Nível: 3.3 Fax: (31) 3492 8944
Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 acabral@dgmnet.com.br Nível: 1.1, 2.3 e 3.1
staummaq@terra.com.br comercial@leopoldoesilva.com.br
GOIÂNIA (74435-190)
TEIXEIRA DE FREITAS (45995-000) AJEL SERVICE LTDA SARZEDO (30660-220)
JOÃO SANDRO MARTINS Rua 12, nº 206 - Bairro Aeroviário DATA ENGENHARIA LTDA
RODRIGUES Tel.: (62) 3295 3188 R: São Judas Tadeu, 280
Av. Pres.Getúlio Vargas, 324-São José Fax: (62) 3295 1890 Tel.: (31) 3577 0404
Tel.: (73) 32926399 Nível: 1.1, 2.1 e 3.3 Fax: (31) 3577 6877
Fax: (73) 32925600 ajelservice@ajelservice.com.br Nível: 1.4, 2.5 e 3.5
Nível: 1.2, 2.2, 3.2, 4 e 5.2 data@dataengenharia.com.br
eletrweg@uol.com.br MARANHÃO
SÃO LUIS (65054-100) SARZEDO (32450-000)
CEARÁ ELÉTRICA VISÃO COM. E SERVS. MPC COM. SERV. ELETR. LTDA
FORTALEZA (60325-330) LTDA R: São Judas Tadeu, 144
ISELÉTRICA LTDA Rua Projetada 2, Qd L, s/n - Forquilha Tel.: (31) 3577 7766
Av. José Bastos, 933, Otavio Bonfim Tel.: (98) 3245 4500 Fax: (31) 3577 7002
Tel.: (85) 3281 7177 Fax: (98) 3244 1144 Nível: 1.2, 2.3 e 3.3
Fax: (85) 3281 5681 Nível: 3.4 mpcservice@mpcservice.com.br
Nível: 3.4 eletricavisao@eletricavisao.com.br
adm@iseletrica.com.br PARÁ
MATO GROSSO BELÉM (66113-010)
MARACANAÚ (61900-000) SINOP (78550-000) ELETROTÉCNICA WILSON LTDA
P.W.ELETROTÉCNICA COM.E ELETROTÉCNICA PAGLIARI LTDA Travessa Djalma Dutra, 682
SERV.LTDA Rua Colonizador Enio Pepino, 1505 – Tel./Fax: (91) 3244 5191
Av.Dr.Mendel Steinbruch, 2807, Lojas Setor Industrial Sul Nível: 2.1 e 3.4
B/C Tel.: (66) 3511 9400 eletrotecnicawilsonltda@bol.com.br
Tel.: (85) 3297 2434 Fax: (66) 3511 9404
Fax: (85) 3297 2434 Nível: 1.2 e 3.4 PARAÍBA
Nível: 1.2, 2.2, 3.2, 4 e 5.2 pagli@terra.com.br JOÃO PESSOA (58011-200)
pweletrotecnica@secrel.com.br G.M.S. SERVS. E COM. LTDA
MATO GROSSO DO SUL R: Índio Piragibe, 418 - Varadouro
ESPÍRITO SANTO CAMPO GRANDE (79006-600) Tel./ Fax: (83) 3241 2620
ARACRUZ (29190-000) BERGO ELETRICIDADE COM. DE Nível: 3.1
ESTEL – MÁQS.E SERV.INDS. LTDA SERVS. LTDA gmsmotores@veloxmail.com.br
Rua Luiz Musso, 240 - Centro R: Brigadeiro Tobias, 415
Tel.: (27) 3256 1711 Tel./Fax: (67) 3331 3362 PARANÁ
Fax: (27) 3256 3138 Nível: 3.4 CURITIBA (81610-020)
Nível: 1.1, 2.2 e 3.4 bergoms@gmail.com C.O.MUELLER COM.MOT.BOMBAS
estel@estel.com.br R: Anne Frank, 1134
DOURADOS (79841-000) Tel.: (41) 3276 9041
ÁVILA DA CRUZ & CIA. LTDA-ME Fax: (41) 3276 0269
Av. Marcelino Pires, 7120 Nível:1.1 e 3.3
Tel.: (67) 3424 4132 at.weg@comueller.com.br
Fax: (67) 3424 2468
Nível: 3.4
uriasweg@terra.com.br

56 l Turbogerador linha S
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FRANCISCO BELTRÃO (85601-190) RIO GRANDE DO NORTE ARUJÁ (07400-000)


FLESSAK ELETRO IND. LTDA NATAL (59040-340) PRESTOTEC TECN. EM MANUT.
Av. Duque de Caxias, 282 - Alvorada ELÉTRO MEC.IND.E COM.LTDA INDUST. LTDA
Tel./Fax: (46) 3520 1060 R: Dr.Luiz Dutra, 353 - Alecrim R: Bahia, 414 Cx. Postal 80
Nível: 1.4, 2.4 e 3.5 Tel.: (84) 3213 1252 Tel.: (11) 4655 2899
flessak@flessak.com.br Fax: (84) 3213 3785 Fax: (11) 4652 1024
Nível: 1.1, 2.1 e 3.3 Nível: 1.4, 2.3, 3.4
PONTA GROSSA (84001-970) cemweg@bol.com.br prestotec@uol.com.br
SS MOTORES ELETRICOS LTDA
Av. Ernesto Vilela, 537-Fundos CAPIVARI (13360-000)
RIO GRANDE DO SUL
Tel.: (42) 3222 2166 ELETRO TÉCNICA MS LTDA
PELOTAS (96020-380)
Fax: (42) 3222 2374 Al. Faustina F. Annicchino, 960
CEM CONSTR. ELÉTR E MEC. LTDA
Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 Tel.: (19) 3491 5599
R: Santos Dumont, 409
eletrocometa@uol.com.br Fax: (19) 3491 5613
Tel./Fax: (53) 3225 8699
Nível: 1.2, 2.2 e 3.3
Nível: 1.1 e 3.3
PERNAMBUCO eletrotecnicams@uol.com.br
cemweg@bol.com.br
JABOATÃO DOS GUARARAPES
(54345-160) CATANDUVA (15805-160)
PORTO ALEGRE (90200-001)
ENERGY SERVICE LTDA MACIAS ELÉTROTÉCNICA LTDA
JARZYNSKI & CIA LTDA
Rod. Br 101 Km 82,1 - Prazeres R: Rosa Cruz, 130 – Jd. Caparroz
Av. dos Estados, 2215 - Anchieta
Tel.: (81) 3476 1633 Tel./Fax: (17) 3522 8421
Tel.: (51) 3371 2133
Fax: (81) 3476 1616 Nível : 1.1
Fax: (51) 3371 1449
Nível: 1.4, 2.5 e 3.5 maciaseletro@uol.com.br
Nível: 1.1 e 3.3
energy@energyservice.com.br jarzynski@jarzynski.com.br
JABOTICABAL (14870-010)
RECIFE (50090-000) ELÉTRICA RE-VOLTIS LTDA
RIO GRANDE (96200-400)
J. M. COM. E SERVIÇOS LTDA Av. Carlos Berchieri, 200 - Centro
CRIZEL ELETROMECÂNICA LTDA
R: Imperial, 1859 - São José Tel./ Fax: (16) 3202 3711
R: General Osório, 521 - Centro
Tel.: (81) 3428 1288 Nível: 1.2, 2.2, 3.2, 4 e 5.2
Tel.: (53) 3231 4044
Fax: (81) 3428 1669 revoltisfilial@netsite.com.br
Fax: (53) 3231 4033
Nível: 1.2, 2.3 e 3.4 Nível: 1.1 e 3.3
jmservice@jmservice.com.br JANDIRA (06618-010)
crizel@mikrus.com.br
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ESTADOS UNIDOS Fax: 91 20 5889206 Nível: 1.3, 2.3 e 3.4
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Fax: 1 319 366 4597 HSB ELECTRO HI-TECH PVT LTD SERVICE CENTER CO. LTD
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FLANDERS ELECTRIC INC. Fax: 91 11 390796 / 91 11 390438 Fax: 975 0231 32
901 Harrison Road Nível: 1.3, 2.3 e 3.4 Nível: 1.3, 2.3 e 3.4
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Nível: 1.4, 2.5 e 3.5

NÍVEIS DE CREDENCIAMENTO

1. MOTORES DE INDUÇÃO
1.1. Até Carcaça 355 - Baixa Tensão - Gaiola
1.2. Até Carcaça 355 - Baixa Tensão - Gaiola e Anéis
1.3. Até Carcaça 500 - Baixa e Alta Tensão (até 6,6 KV) - Gaiola e Anéis
1.4. Até Carcaça 500 e acima - Baixa e Alta Tensão (até 6,6 KV) - Gaiola e Anéis

2. MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA


2.1. Até Carcaça 132
2.2. Ate Carcaça 180
2.3. Até Carcaça 280
2.4. Até Carcaça 355
2.5. Até Carcaça 355 e acima

3. GERADORES SÍNCRONOS
3.1. Até Carcaça 160 (Auto Regulado)
3.2. Até Carcaça 225 (Baixa Tensão)
3.3. Até Carcaça 250 (Baixa Tensão)
3.4. Até Carcaça 400 (Baixa Tensão)
3.5. Até Carcaça 400 e acima - Baixa e Alta Tensão (6,6 KV)

4. TACOGERADORES

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ANOTAÇÕES

60 l Turbogerador linha S
WEG Equipamentos Elétricos S.A.
Jaraguá do Sul - SC
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São Bernardo do Campo - SP
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energia@weg.net
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WEG Equipamentos Elétricos S.A - Máquinas Data: 29/FEV/2008

Folha de Dados FD: 47301-2/2007

Máquinas Síncronas - Gerador


Desenho Dimensional
9305.7523
Cliente : SIEMENS LTDA
Referência do cliente :
Modelo : SPW
Identificação da máquina
Carcaça : 1120 Forma construtiva :
Potência : 31250 KVA Grau de proteção : IP54
Tensão Nominal : 13800 V Refrigeração : IC81W
3042 - 19324

Tipo de Ligação :Y Massa aproximada : 50000 kg


Corrente nominal : 1307 A Inércia do Rotor (J=GD²/4) :
Número de pólos : 04 Inércia do Volante (J=GD²/4) :
Freqüência : 60 Hz Sobrecarga : 1.1 x In por 1 h cada 6h
Rotação nominal : 1800 rpm Sobrecarga Momentânea : 1.5 x In por 30 s
Regime de serviço : S1 Corrente curto circuito eficaz : 5682.6 A
Fator de potência : 0.8 Corr. Curto Circ. pico assimétrica : 14465.5 A
Excitação : BRUSHLESS PMG Distorção Harmônica ff :5%
Enrolamento amortecedor : SIM Fator Interferência Telef. ff :3%
Classe de Isolamento do Estator :F Nível de ruído : 85 dB(A)
Elevação de temp. do estator : 80 °C Vibração : NORMAL 2.8 mm/s rms
Classe de Isolamento do Rotor :F Sobrevelocidade : 1.2 x n por 60 s
Elevação de temp. do Rotor : 80 °C Acoplamento : DIRETO
Temperatura ambiente : 40 °C Máquina Acionante : TURBINA A VAPOR
Altitude : 1000 m Sentido de rotação : HORARIO
( Olhando ponta de eixo dianteira da máquina )

Características de Desempenho
Carga 0% 25% 50% 75% 100%
Fator de potência - 1 0.8 1 0.8 1 0.8 1 0.8
Rendimento (%) - 96.19 95.09 97.8 97.1 98.1 97.5 98.4 97.8
Tensão Excitação (V) 28.6 41.7 50.7 51.2 64.5 63.6 80.2 77.7 97.3
Corrente excitação (A) 3.6 5.31 6.7 6.5 8.1 8.0 10.1 9.8 12.25
Reatâncias (p.u.) e Constantes de Tempo (s) - Saturada / Não Saturada
Xd 1.76 /1.94 Xd'' 0.23 / 0.23 Xq'' 0.34 /0.35 X2 0.29 /0.29 Td' 0.5168 /0.5216 Tdo' 3.1377 /3.4594
Xd' 0.29 /0.29 Xq 1.72 / 1.9 X0 0.08 /0.08 Td'' 0.0344 /0.0359 Tdo'' 0.0431 /0.0448 Ta 0.2597 /0.2642
Observações/Acessórios
INFORMAÇÕES DA PMG

TENSÃO NOMINAL = 170 VCA (TRIFÁSICO)


FREQÜÊNCIA NOMINAL = 180 HZ
POTÊNCIA NOMINAL = 3.0 KVA

FORMA CONSTRUTIVA: D6E

Normas
Especificação : IEC 60034-1 Ruído : IEC 60034-9 Tolerância : ISO 286
Ensaios : IEC 60034-4 Vibração : IEC 60034-14
CERTIFICADO
Execução WEG MÁQUINAS
Executado Liberado Data Local
LESSANDROB OGAWA 28/SET/2007 WM
Rev. Modificações Executado Liberado Data

2 MECANICO GRETTER FERNANDOVF 29/FEV/2008


1 ERA APROVAÇÃO GELSONN GRETTER 29/FEV/2008
WEG ENERGIA - DIVISÃO MÁQUINAS Tel. (0xx47) 3276-4000
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 Fax (0xx47) 3276-4030
89256-900 Jaraguá do Sul, SC – Brasil

CURVA DE CAPABILIDADE

0.8

0.6
kW (pu)

0.4

0.2

0
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Sub-excitado kVAr (pu) Sobre-excitado

Rev. Revisão DATA EXEC. VERIF. LIBER.


MODELO: SPW1120
POTÊNCIA NOMINAL: 31250 KVA
TENSÃO NOMINAL: 13.8 KV
ROTAÇÃO NOMINAL: 1800 R.P.M.
Nº DE PÓLOS: 04

ESTE DOCUMENTO É UM COMPLEMENTO DA FOLHA DE DADOS ESPECIFICADA ABAIXO (FDS)

EXECUTADO VERIFICADO LIBERADO Rev:


CERTIFICADO
LESSANDR OGAWA ANGELOMS 1
DATA CLIENTE CV 47301/2007
PÁGINA
SETEMBRO, 28 - 2008 SIEMENS LTDA. FD 47301/2007
1
WEG ENERGIA - DIVISÃO MÁQUINAS Tel. (0xx47) 3276-4000
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 Fax (0xx47) 3276-4030
89256-900 Jaraguá do Sul, SC – Brasil

CURVA DE SATURAÇÃO EM VAZIO

14000

12000
Tensão de fase nominal - U (V)

10000

8000

6000

4000

2000

0
0 100 200 300 400 500 600
Corrente de excitação - IE (A)

Rev. Revisão DATA EXEC. VERIF. LIBER.


MODELO: SPW1120
POTÊNCIA NOMINAL: 31250 KVA
TENSÃO NOMINAL: 13.8 KV
ROTAÇÃO NOMINAL: 1800 R.P.M.
Nº DE PÓLOS: 04

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DATA CLIENTE CV 47301/2007
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SETEMBRO, 28 - 2008 SIEMENS LTDA. FD 47301/2007
2
WEG ENERGIA - DIVISÃO MÁQUINAS Tel. (0xx47) 3276-4000
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 Fax (0xx47) 3276-4030
89256-900 Jaraguá do Sul, SC – Brasil

CURVA DE CURTO-CIRCUITO

4000

3500
Corrente do estator - IK (A)

3000

2500

2000

1500

1000

500

0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Corrente de excitação - IE (A)

Rev. Revisão DATA EXEC. VERIF. LIBER.


MODELO: SPW1120
POTÊNCIA NOMINAL: 31250 KVA
TENSÃO NOMINAL: 13.8 KV
ROTAÇÃO NOMINAL: 1800 R.P.M.
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3
WEG ENERGIA - DIVISÃO MÁQUINAS Tel. (0xx47) 3276-4000
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 Fax (0xx47) 3276-4030
89256-900 Jaraguá do Sul, SC – Brasil

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MODELO: SPW1120
POTÊNCIA NOMINAL: 31250 KVA
TENSÃO NOMINAL: 13.8 KV
ROTAÇÃO NOMINAL: 1800 R.P.M.
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WEG ENERGIA - DIVISÃO MÁQUINAS Tel. (0xx47) 3276-4000
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 Fax (0xx47) 3276-4030
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CURVA DE SEQÜÊNCIA NEGATIVA


1.2
Corrente de seqüência negativa (P.U.)

0.8

0.6

0.4

0.2

0
1 10 100 1000
Tempo (segundos)

Rev. Revisão DATA EXEC. VERIF. LIBER.


MODELO: SPW1120
POTÊNCIA NOMINAL: 31250 KVA
TENSÃO NOMINAL: 13.8 KV
ROTAÇÃO NOMINAL: 1800 R.P.M.
Nº DE PÓLOS: 04

ESTE DOCUMENTO É UM COMPLEMENTO DA FOLHA DE DADOS ESPECIFICADA ABAIXO (FDS)

EXECUTADO VERIFICADO LIBERADO Rev:


CERTIFICADO
LESSANDR OGAWA ANGELOMS 1
DATA CLIENTE CV 47301/2007
PÁGINA
SETEMBRO, 28 - 2008 SIEMENS LTDA. FD 47301/2007
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