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Poluição do Ar
Poluição atmosférica
• É a presença um ou mais poluentes na
atmosfera em quantidades e duração que
possam ser nocivos para os seres
humanos, plantas ou animais, ou para os
materiais, ou que possa interferir com a
qualidade de vida ou as actividades
económicas.
Composição da atmosfera
Percentagens das principais componentes
(ar seco e ao nível do mar):
Componente Volume percentual
Azoto (N2) 78,084
Oxigénio (O2) 20,946
Árgon (Ar) 0,934
Dióxido de Carbono (CO2) 0,037
Néon (Ne) 0,001818
Hélio (He) 0,000524
Metano (CH4) 0,0002
Kripton (Kr) 0,000114
Hidrogénio (H2) 0,00005
Óxido Nitroso (N2O) 0,00005
Xénon (Xe) 0,000009
90
Mesopausa
80
Mesosfera
Altitude (km)
70
60 Estratopausa
50
Estratosfera
40
30 Tropopausa
20 Camada de ozono
Troposfera
10
Pressão ao nível do mar
0
–80 –40 0 40 80 120 1 000 mbar
Temperatura (˚C)
Refinaria de Sines
Refinaria de Matosinhos
Cimenteira de Souselas
Cimenteira de Alhandra
Alhandra
Beijing - China
Poluentes primários
CO CO2
Poluentes secundários
SO2 NO NO2
SO3
Hidrocarbonetos
HNO3 H2SO4
Partículas em suspensão
H2O2 O3 HAPs
NO–3 SO42 –
Fontes Naturais
Estacionárias
Móveis
ACTIVIDADES
HUMANAS
Saúde Humana
Normas legais,
Emissões Qualidade do Ar taxas,
informação,...
Ecossistemas e
Vegetação
Planos e
Programas de
Redução de
Materiais Poluição
QUALIDADE DO AR
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
QUALIDADE DO AR
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
Forçadores Ozono ao
do clima nível do solo
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
Forçadores
Partículas
do clima
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
Forçadores Ozono ao
Partículas
do clima nível do solo
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
Partículas
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
Partículas
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
SAÚDE
CLIMA ECOSSISTEMAS HUMANA
IMPACTES
QUALIDADE DO AR
EMISSÕES
SO2
HAP
NOx COV Metais
NH3
CO pesados
Partículas
primárias
Óxidos de azoto Óxido nítrico (NO), dióxido de azoto (NO2) (NO e NO2
são frequentemente considerados conjuntamente sob a
forma de NOX), óxido nitroso (N2O).
Material particulado em suspensão (MPS) Partículas sólidas (poeira, fuligem, amianto, chumbo,
nitratos e sulfatos), gotículas líquidas (ácido sulfúrico,
bifenilos policlorados – PCB, dioxinas e pesticidas).
Poluentes perigosos, que têm efeitos na Tetracloreto de carbono (CCl4), clorometano (CH3Cl),
saúde humana, designadamente porque clorofórmio (CHCl3), benzeno (C6H6), brometo de
são cancerígenos, provocam mal- etileno, EDB (C2H2Br2), formaldeído ou metanal
formações nos nascituros e afectam o (CH2O2).
sistema nervoso.
Descrição: gás levemente inflamável, incolor, inodoro e muito perigoso devido à sua
grande toxicidade. É produzido pela queima em condições de pouco oxigénio
(combustão incompleta) e/ou alta temperatura de carvão ou outros materiais ricos em
carbono, como derivados de petróleo.
(2 C + O2 2 CO).
Acidificação
• Causas principais:
– dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de azoto (NOX) provenientes da
combustão de combustiveis fosseis;
– amoníaco (NH3) proveniente da agricultura.
• Principais efeitos:
– mortalidade de plantas e peixes provocada pela maior acidificação do
ambiente;
– danos causados nos materiais de construção;
– poluentes tais como os metais pesados e os nitratos são mais
facilmente libertados para as águas subterraneas.
Trutas
Robalos
Percas
Sapos
Salamandras
Bivalves
Lagostins
Caracóis
Efémeras
(insectos)
Page
Descrição: A variedade de partículas 438
e gotículas (aerossóis) suficientemente pequenas
e leves para permanecerem suspensas na atmosfera por curtos períodos (partículas
maiores) ou por períodos mais longos (partículas mais pequenas) provocam fumos
poeiras e bruma seca.
Cinzas volantes
Negro de fumo
Pigmentos de tintas Polens
Fumo de tabaco
Poeira de cimento
Farinha de trigo
Partículas da combustão Poeira de carvão
Fumo do petróleo
Pó e fumos da metalurgia
Smog fotoquímico
Poeiras de insecticidas
Chumbo (Pb)
Table 20-2
Page
Descrição: metal sob a forma simples ou como438
compostos, sólidos em condições
normais, tóxicos, emitido para a atmosfera como partículas.
Efeitos na saúde: problemas respiratórios, tosse, irritação nos olhos, nariz, garganta e
agrava doenças crónicas, como asma, bronquite, enfisema e doenças do coração;
reduz a resistência a gripes e pneumonia; pode acelerar o envelhecimento do tecido
pulmonar.
hidrocarbonetos
PANs
Peróxidos de
HNO3
acetilnitratos O3
Ácido Aldeídos
CH3CO3NO2 Ozono
nítrico (e.g., formaldeído)
Smog fotoquímico
40 25
35
Estratosfera 20
30
Altitude (milhas)
Altitude (km)
25 Ozono estratosférico
15
20
10
15
10
Troposfera 5
5
Ozono fotoquímico
0 0
0 5 10 15 20
Concentração de ozono (ppm)
Nova Iorque
Beijing
Londres
(filmagem de “Sherlock Holmes and the
Case of the Silk Stocking” recriando o
ambiente do final do século XIX)
Londres
(Claude Monet – 1904 “Londres, le Parlement. Trouée de soleil dans le brouillard“)
Cidade do México
Cidade do México
Fogos nos poços de petróleo no Kuwait, durante a Guerra do Iraque (Março de 2003)
Dispersão atmosférica
Eixo da pluma
de poluição
Perfis
Perfisde
de
concentração
concentração
da
dapoluição
poluição
Direcção
do vento
He a x3
He a x 2
He a x 1
Hs Hs – altura da chaminé
Δh – elevação da pluma
Camada fria
Montanha Montanha
Vale
Temperatura decrescente
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Nos espaços interiores:
• o desenvolvimento de microorganismos,
• o uso de produtos de limpeza,
• a existência de materiais e equipamentos poluentes,
• a própria ocupação humana e
• a deficiente ventilação e renovação do ar,
são alguns dos contributos para que tanto o número de poluentes
como a sua concentração sejam, em geral, muito mais elevados
do que no ar exterior.
Por estas razões, tem-se verificado uma atenção crescente para
os problemas da qualidade do ar interior.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Mas, afinal, em que consiste a qualidade do ar interior?
Não se trata somente da existência (e concentração) de
poluentes:
• dióxido de carbono,
• monóxido de carbono,
• partículas,
• compostos orgânicos voláteis,
• radão,
• entre muito outros,
mas também do nível de conforto (humidade relativa e
temperatura) e da percepção que cada um faz da qualidade do ar
que se respira.
Os níveis de humidade relativa, temperatura e mesmo a presença
de certos compostos orgânicos voláteis (perfumes) podem ser
considerados “confortáveis” para alguns ocupantes, e
“desconfortáveis” para outros.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Embora seja mais eficaz (e menos oneroso) prevenir os
problemas de qualidade do ar interior do que resolvê-los, através
de medidas como:
• a utilização de produtos, materiais e equipamentos pouco
poluentes,
• a localização correcta das entradas de ar nos edifícios longe de
focos de poluição exterior,
• a proibição de fumar,
• o correcto dimensionamento dos sistemas de climatização,
• entre outras,
muitas situações requerem simples soluções, como por exemplo:
alterações nos hábitos dos ocupantes,
• substituição de alguns materiais utilizados na decoração ou de
produtos utilizados na limpeza, ou
• um ajustamento das taxas de ventilação dos espaços
interiores.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno
Desinfectante
Percloroetileno
Clorofórmio (casas de banho, armários).
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno
Desinfectante
Percloroetileno
Clorofórmio (casas de banho, armários).
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Susceptível de provocar irritação da pele,
Formaldeído
dos olhos e do sistema respiratório,
podendo levar ao desenvolvimento de asma
e rinite pela exposição continuada.
Potencialmente cancerígeno, afectando os
Óxidos de azoto Benzo(a)pireno
rins e o fígado, embora não genotóxico.
Recomendado que não seja comercializado
nem utilizado em instalações sanitárias Estireno
públicas e residenciais na UE (ECHA 2012).
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Percloroetileno
Para-diclorobenzeno Produto de limpeza a seco.
Clorofórmio Desengordurante de metais
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Percloroetileno
Para-diclorobenzeno Produto de limpeza a seco.
Clorofórmio Desengordurante de metais
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
bactérias
1,1,1-Tricloroetano
Solvente, limpeza de Formaldeído
metais, limpeza de
filmes fotográficos,
insecticida, corrector
de escrita em papel.
Óxidos de azoto Benzo(a)pireno
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
bactérias
1,1,1-Tricloroetano
Solvente, limpeza de Droga depressora do sistema nervoso Formaldeído
metais, limpeza de central, provoca tonturas, confusão,
filmes fotográficos,
insecticida, corrector
inconsciência e morte.
de escrita em papel. É teratogénica.
Óxidos de azoto Substância banida pelo Protocolo de Benzo(a)pireno
Montreal a partir de 1996 para os países
desenvolvidos Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Materiais de construção,
mobiliário de madeira
(colas), tratamento de
têxteis, carpetes e
Óxidos de azoto tapeçarias,
Benzo(a)pireno
desinfectante e biocida.
Fumo do tabaco.
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
bactérias
1,1,1-Tricloroetano
Formaldeído
Irritação dos olhos, nariz, garganta e vias Materiais de construção,
respiratórias, lacrimejamento, tosse, mobiliário de madeira
(colas), tratamento de
sibilância. têxteis, carpetes e
Óxidos de azoto Cancerígeno. tapeçarias,
Benzo(a)pireno
Substância que suscita elevada desinfectante e biocida.
Fumo do tabaco.
preocupação (ECHA 2012) Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Pásticos, borracha
artificial, isolamentos,
Fumo de tabaco fibra de vidro,
tubagens, embalagens
Amianto de comida, esferovite
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Exposição continuada a níveis elevados de Pásticos, borracha
estireno provoca efeitos adversos no sistema artificial, isolamentos,
fibra de vidro,
nervoso (mudanças na visãoFumo de tabaco
colorida, tubagens, embalagens
Amianto cansaço, letargia, sensação de embriaguez, de comida, esferovite
lentidão no tempo de reacção, dificuldade de Radão-222
concentração, verigens e perda de equilíbrio).
Monóxido de carbono
Carcinogénico suspeito. Diclorometano
Toxina suspeita de afectar os sistemas
respiratório, gástrico e hepático, entre outros.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
Solvente, decapante,
desengordurante, cola, agente
propulsor de aerossóis.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Exposição por inalação aguda pode provocar Formaldeído
neuropatia óptica e da hepatite.
O contacto prolongado com a pele pode
resultar em irritação da pele ou queimaduras
químicas.
Óxidos de azoto Benzo(a)pireno
Pode provocar irrtação nos olhos e na pele,
fraqueza, cansaço, tonturas, sonolência,
Estireno
dormência, formigamento nos membros e
náuseas.
Pode ser cancerígeno, afectando
Fumoos
de pulmões,
tabaco
fígado e pâncreas.
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
Solvente, decapante,
desengordurante, cola, agente
propulsor de aerossóis.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Óxidos de azoto
produto de combustão.
Benzo(a)pireno
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
O dióxido de azoto é tóxico por inalação. No entanto é acre,
Formaldeído
tem cor acastanhada e é facilmente detectável pelo cheiro em
baixas concentrações, pelo que a exposição por inalação
pode ser evitada.
Óxidos de azoto A baixas concentrações provoca a anestesia do nariz, criando
Benzo(a)pireno
produto de combustão. um risco potencial de sobreexposição. Os sintomas de
envenenamento (edema pulmonar), tendem a aparecer várias
horas após a inalação de uma dose baixa, mas Estireno
potencialmente fatal.
A exposição prolongada aoFumo
dióxido de azoto em
de tabaco
concentrações acima de 40-100 g/m3 pode diminuir a função
Amianto
pulmonar e aumentar o risco de sintomas respiratórios.
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
produto de combustão. Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Muito perigoso devido à elevada toxicidade.
Forma com a hemoglobina do sangue um composto mais
estável, podendo levar à morte por asfixia. Vírus e
1,1,1-TricloroetanoConcentrações abaixo de 400 ppm no ar causam dores de
bactérias
cabeça e acima deste valor são potencialmente mortais, tanto
Formaldeído
para plantas e animais quanto para alguns microrganismos.
A exposição a doses relativamente elevadas em pessoas
saudáveis pode provocar problemas de visão, redução da
capacidade de trabalho, redução da destreza manual,
Óxidos de azoto Benzo(a)pireno
diminuição da capacidade de aprendizagem, dificuldade na
resolução de tarefas complexas e a morte.
Estireno
O monóxido de carbono está associado ao desenvolvimento de
doença isquémica coronária, devido à interferência com a
oxigenação do miocárdio e do aumento
Fumo da adesividade das
de tabaco
plaquetas e dos níveis de fibrinogénio o que ocorre
Amianto
particulamente com os fumadores.
Radão-222
Monóxido de carbono
produto de combustão. Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Fibrocimento,
revestimentos, Radão-222
isolamentos Monóxido de carbono
térmicos e Diclorometano
acústicos,
condutas.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
• Asbestose: lesões do tecido pulmonar causadas por um
ácido produzido pelo organismo na tentativa de dissolver as
fibras. As lesões podem tornar-se extensas ao ponto
Vírus ede não
1,1,1-Tricloroetano permitirem o funcionamento dos pulmões. O tempo de
bactérias
latência é geralmente 10 a 20 anos. Formaldeído
• Mesotelioma: cancro do revestimento mesotelial (pleura) do
pulmão pela exposição ao amianto. O período de latência do
pode ser de 20 a 50 anos e a maior parte dos doentes morre
Óxidos de azoto em menos de 12 meses após o diagnóstico. Benzo(a)pireno
• Cancro do pulmão, do tracto gastrointestinal, dos rins e e da
laringe. O período de latência é muitas vezes 15 a 30 anos.
Estireno
• Placas pleurais e espessamento pleural difuso:
espessamento de parte daFumopleura
de visível
tabaco por meio de
radiografias em indivíduos expostos ao amianto, geralmente
Amianto
Fibrocimento,
assintomática, embora posa causar perda de capacidade
revestimentos, respiratória se a extensão for grande. Radão-222
isolamentos
• Verrugas
Monóxido de carbono
produzidas quando fibras aguçadas se alojam na
térmicos e Diclorometano
acústicos, pele sendo recobertas por esta causando crescimentos
condutas. benignos semelhantes a calos.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Clorofórmio reacção
do cloro usado como
desinfectante com a Para-diclorobenzeno Percloroetileno
matéria orgânica.
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Amianto
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Clorofórmio reacção
do cloro usado como
desinfectante com a Para-diclorobenzeno Percloroetileno
matéria orgânica.
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Para-diclorobenzeno Percloroetileno
Clorofórmio
Vírus e
1,1,1-Tricloroetano bactérias
Formaldeído
Estireno
Fumo de tabaco
Nicotina, alcatrão,
Amianto monóxido de carbono,
e milhares de outras
substâncias.
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
QUALIDADE DO AR INTERIOR
Doenças associadas ao tabagismo :
• várias formas de cancro, particularmente
Para-diclorobenzeno do pulmão, dos
Percloroetileno
Clorofórmio
rins, da laringe;
• há evidências de aumento do risco de leucemia, cancro de
pele, do fígado, do colo uterino, dos intestinos, da vesícula
Vírus e
biliar, adrenal, além da correlação com tumores infantis.bactérias
1,1,1-Tricloroetano
• doenças cardiovasculares;
Formaldeído
• acidentes vasculares cerebrais;
• doença vascular periférica;
• distúrbios respiratórios, como bronquite, doença pulmonar
obstrutiva crónica e enfisema;
Óxidos de azoto Benzo(a)pireno
• tromboangeite obliterante;
• Impotência sexual;
• catarata; Estireno
• redução da memória e dificuldade de aprendizagem em
tabagistas adolescentes. Fumo de tabaco
Nicotina, alcatrão,
Amianto monóxido de carbono,
e milhares de outras
substâncias.
Radão-222
Monóxido de carbono
Diclorometano
1,1,1-Tricloroetano
Solvente, limpeza de
metais, limpeza de Formaldeído
filmes fotográficos, materiais de construção
insecticida, corrector cosméticos, texteis.
de escrita em papel. Benzo(a)pireno
Óxidos de azoto combustão da lenha.
produto de combustão. fumo de tabaco,
grelhados.
Estireno
Polímeros (plásticos,
borracha sintética,
Fumo de tabaco tubagens, esferovite).
Nicotina, alcatrão,
Amianto monóxido de carbono,
Fibrocimento, e milhares de outras
revestimentos, substâncias.
Radão-222
isolamentos Monóxido de carbono Detecção de fugas,
térmicos e Diclorometano medição de velocidade
produto de combustão.
acústicos, Solvente, decapante, de escoamento.
condutas. desengordurante, agente
propulsor de aerossóis.
Soluções
Mudança para
combustíveis Aplicação de taxas
menos poluentes de emissão
Gás limpo
Eléctrodos
Descarga de partículas
Gás sujo
Precipitador electroestático.
Água
limpa
Gás
húmido
Água suja
Limpeza húmida
Soluções
Poluição do ar
Prevenção Limpeza
Soluções
Prevenção Limpeza
Transporte colectivo
Soluções
Poluição do ar interior
Prevenção Limpeza
Forrar os tectos e as condutas de ar
Usar ventiladores de ar fresco nos
para prevenir a libertação de
espaços de trabalho
partículas.
Aumentar as entradas de ar exterior
Proibição de fumar nos espaços
interiores ou limitar a espaços bem
Renovar o ar frequentemente
ventilados
Circular o ar interior através de
Definir normas estritas de emissão de
jardins e estufas na cobertura do
formaldeído de carpetes e tapeçarias,
edifício.
mobiliário e materiais de construção.
Utilizar sistemas de extracção de ar
Prevenir as emissões de radão
forçada para os fornos e
equipamentos de queima de gás.
Localizar os equipamentos de
escritório (fotocopiadoras e
Instalar chaminés eficientes para as
impressoras) em locais bem
lareiras e aparelhos de queima de
ventilados
lenha.
Usar substitutos menos poluentes
para os produtos de limpeza, tintas e
desodorizantes.
Boas práticas
Poluição do ar interior
Legislação Internacional
Qualidade do Ar
Qualidade do Ar
Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
República Checa
Dinamarca
Estónia
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Roménia
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Suécia
Reino Unido
Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
República Checa
Dinamarca
Estónia
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Roménia
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Suécia
Reino Unido
Total nacional para a totalidade do território (2010)
% das emissões UE 27 % dos tectos UE 27
Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
República Checa
Dinamarca
Estónia
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Roménia
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Suécia
Reino Unido
Áustria
Bélgica
Bulgária
Chipre
República Checa
Dinamarca
Estónia
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Roménia
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Suécia
Reino Unido
Total nacional para a totalidade do território (2010)
% das emissões UE 27 % dos tectos UE 27
100
Tecto NH3 = 142,5
80
Índice
60
40
20
0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
O estado do Ambiente em
Portugal
Qualidade do Ar
Índice de qualidade do ar
O índice de qualidade do ar é uma ferramenta que permite uma classificação simples
e compreensível do estado da qualidade do ar. Foi desenvolvido para
• traduzir a qualidade do ar, especialmente de algumas áreas industriais e cidades,
• permitir um fácil acesso do público à informação sobre qualidade do ar, através da
consulta directa ou através dos órgãos de Comunicação Social,
• dar resposta às obrigações legais
Os valores do índice são disponibilizados diariamente em www.qualar.org. com base
em:
– Médias horárias de NO2, SO2, O3
– Médias octohorárias de CO
– Médias diárias de PM10
São fornecidos diariamente dois valores:
• O valor provisório do índice calculado para o próprio dia, que se reporta ao
período de dados medidos entre as 00h00 e as 15h00 e está disponível a partir das
18h00.
• O valor definitivo do índice, que pode ser consultado a partir das 14h00 do dia
seguinte.
Índice de qualidade do ar
O cálculo do índice numa determinada zona/ aglomeração obriga à verificação das
seguintes condições:
• Deve existir pelo menos um sensor para os poluentes NO2, O3 e PM10 na zona/
aglomeração para a qual se quer calcular o índice. Não é obrigatório a medição de
CO e SO2 para o cálculo do índice, no entanto, caso este for medido, os valores das
concentrações são utilizadas para o cálculo.
• A eficiência da medição tem de ser a seguinte:
Índice de qualidade do ar
A classificação da qualidade do ar é dada no quadro seguinte, de acordo com o valor
médio da concentração de cada.
É possível consultar os intervalos de variação dos valores do índice para os anos
compreendidos entre 2001 e 2010.
Classificação do Índice de Qualidade do Ar (IQar) para o ano 2012
Concentração em µg/m3
CO NO2 O3 PM10 SO2
Classificação
Min Máx Min Máx Min Máx Min Máx Min Máx
Mau 10000 ----- 400 ----- 240 ----- 120 ----- 500 -----
Fraco 8500 9999 200 399 180 239 50 119 350 499
Médio 7000 8499 140 199 120 179 35 49 210 349
Bom 5000 6999 100 139 60 119 20 34 140 209
Muito Bom 0 4999 0 99 0 59 0 19 0 139
Cobertura geográfica