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SÃO PAULO
2018
ANTONIA ISABEL DO NASCIMENTO DA SILVA R.A 4850798
DOUGLAS JOSÉ DE SOUZA R.A 3121028
DRIELLY LARISSA SANTANA PINHEIRO R.A 5101768
ROZEANE BARROS BEZERRA R.A 2600062
THAIS DE SOUZA ARAUJO R.A 3000297
SÃO PAULO
2018
SUMÁRIO
RESUMO ..................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
1. Causas que ocasionaram o desiquilíbrio de mercado de 2005 à 2018: ............ 6
1.1. Ano 2005: .................................................................................................................... 6
1.2 Ano 2006: .................................................................................................................... 8
1.3 Ano 2007: .................................................................................................................... 9
1.4 Ano 2008: .................................................................................................................. 10
1.5 Ano 2009: .................................................................................................................. 12
1.6 Ano 2010: .................................................................................................................. 14
1.7 Ano 2011: .................................................................................................................. 16
1.8 Ano 2012: .................................................................................................................. 18
1.9 Ano 2013: .................................................................................................................. 20
1.10 Ano 2014: .................................................................................................................. 22
1.11 Ano 2015: .................................................................................................................. 26
1.12 Ano 2016: .................................................................................................................. 27
1.13 Ano 2017: .................................................................................................................. 28
1.14 Ano 2018: .................................................................................................................. 30
1.14.1 Clima Favorável: ............................................................................................. 30
1.14.2 Aumento da Área: .......................................................................................... 31
1.14.3 Sementes de Melhor Qualidade: ................................................................ 31
1.14.4 O Cenário pode melhorar em 2019: ........................................................... 32
1.14.5 Área da safra das águas recua 17,5% em dois anos ............................ 32
1.15 Gráfico de Demanda:............................................................................................. 33
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 35
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS ......................................................................................... 36
RESUMO
INTRODUÇÃO
Valor da
Produção Produção
Área Produtividade Produção
Período (milhões per capita
(mil ha) (t/ha) (bilhões de
de t) (Kg)
R$)
1994 2,49 171,85 14,48 3,02 16
1995 2,69 176,77 15,23 2,40 17
1996 2,41 163,07 14,76 1,63 15
1997 2,67 174,83 15,27 1,97 16
1998 2,78 177,97 15,64 2,53 17
1999 2,90 176,48 16,46 1,77 17
2000 2,56 150,48 17,02 1,71 15
2001 2,85 153,97 18,50 2,58 16
2002 3,13 161,12 19,40 2,25 18
2003 3,05 147,43 20,67 2,10 17
2004 2,89 138,36 20,90 1,64 16
Variação 16% -19% 44% -46% 0%
Fonte: FAO, IBGE, FGV e IPEA
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
A batata pode valorizar em outubro por conta do fim do pico de oferta nas
lavouras de inverno. Em setembro, com o grande volume colhido, o preço da
batata especial tipo ágata no atacado de São Paulo chegou a atingir o patamar
de R$ 31,43/sc de 50kg, menor valor desde março deste ano. Na média, o
tubérculo foi comercializado no atacado a R$ 36,84/sc de 50kg, desvalorização
de aproximadamente 10% em comparação à de agosto.
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O valor mínimo estimado por produtores brasileiros para cobrir os gastos com
a cultura de batata na safra das secas (entre maio e julho) foi de R$ 28,21/ sc de
50 kg na roça, 16,5% maior que em 2007. Vale lembrar, ainda, que grande parte
dos insumos utilizados na safra de 2008 foi comprada em 2007, antes dos
aumentos de preços registradas no início deste ano. Dessa forma, agentes
acreditam que os custos em 2009 deverão ser ainda maiores.
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A safra em Vargem Grande do Sul (SP) e na região Sul de Minas Gerais deve
encerrar em outubro. Nestas regiões, devem ser colhidos 12% e 15%,
respectivamente, do restante cultivado na temporada – ambas deixaram para
outubro volumes inferiores aos que tipicamente colhem no período. As condições
climáticas foram bastante favoráveis durante quase toda a safra nas duas
regiões. Na praça paulista, o clima quente acelerou a colheita, que ocorreu sem
intervalos durante toda a safra (de julho a setembro). Já em Minas Gerais, as
atividades foram adiantadas em cerca de um mês devido à antecipação do
plantio. Em Vargem Grande do Sul, o preço médio recebido pelo produtor foi
cerca de R$ 24,12/sc de 50 kg em setembro, valor semelhante ao mínimo
estimado por produtores para cobrir os gastos com a cultura. No Sul de Minas,
a média do preço recebido pelo produtor pela saca de 50 kg foi de R$ 26,17,
valor também próximo ao mínimo estimado para cobrir os gastos.
plantada nos próximos meses. Quanto aos preços, a média da ágata especial
beneficiada de janeiro a agosto foi de R$ 45,17/sc de 50 kg, 44% superior aos
custos médios estimados pelo setor.
área havia sido colhida, o preço médio da batata beneficiada ponderado pela
classificação e calendário foi de R$ 55,36/ sc na praça paulista, 42% acima do
valor mínimo estimado para cobrir os custos de produção.
O plantio para a safra das águas 2013/2014 foi finalizado nas regiões
paranaenses de Irati, Curitiba, Ponta Grossa e São Mateus do Sul. No geral, o
término das atividades foi antecipado em cerca de 20 dias em relação às safras
anteriores nas praças paranaenses. Isso por conta de condições climáticas
favoráveis (clima seco), principalmente. Aliado a isso, produtores dessas regiões
desejam encerrar a colheita de batata mais cedo para realizar o cultivo de outros
produtos, tais como soja e feijão. O pico de plantio ocorreu em setembro, quando
70% das atividades foram realizadas. Assim, a concentração da colheita está
prevista para dezembro. Dentre essas regiões, a única que não deve ter
expansão de área de batata é Irati, devido à competição por área com a cultura
da soja e aos altos valores de mão de obra.
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Mas, o que mais onerou no custo de produção (R$/ha) nos últimos 10 anos
entre os itens que apresentaram reajustes acima da inflação, o destaque é
claramente a mão de obra, que se valorizou 166% acima da inflação (IGP-DI)
quando se analisa o gasto por hectare – este item inclui toda a de mão de obra
empregada na atividade, exceto o pró-labore do produtor. Mesmo ao ser
analisada face ao dispêndio por saca colhida – o que inclui o avanço da
produtividade da lavoura –, a mão de obra ainda apresenta reajuste 83% acima
da inflação. Por outro lado, os itens que subiram menos que as inflações nos
últimos 10 anos estão relacionadas às operações mecânicas de preparo do solo,
manejo e colheita. O custo do capital também diminuiu nesse período devido à
queda da taxa de juros básica. Apesar da percepção geral de que o valor da terra
segue tendência ascendente, no caso do arrendamento de batata na região de
Vargem Grande do Sul (SP), esse reajuste foi menor que a inflação medida pelo
IGP-DI. Em termos reais, o arrendamento de um hectare, atualmente, custa
menos que há 10 anos. No caso dos insumos, o aumento dos gastos
acompanhou a inflação. Em valores reais, o custo praticamente se manteve em
10 anos. O preço da batata semente, por outro lado, teve recuo em valor real. E,
nos últimos seis anos, como foi o comportamento da safra de verão? Os
principais itens que compõem o custo de batata na safra de verão na região do
Sul de Minas subiram mais que a inflação. No balanço, o custo por hectare na
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2008/09 e 2013/14, esse item teve reajuste 200% acima da inflação (IGP-DI).
Mesmo avaliando-se por saca – inclui-se o ganho de produtividade –, nos últimos
seis anos, o custo da mão de obra elevou-se 73% em valores reais.
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Em termos práticos, a alta do dólar, dos juros pagos pelo setor produtivo, da
energia elétrica e do combustível impulsionar os custos de produção, ao mesmo
tempo em que o consumidor se mostra menos propenso a gastar. Produtos
alimentícios como a batata são menos suscetíveis à queda de consumo do que
bens duráveis, por exemplo. Mesmo assim, o consumidor já está indo menos
vezes ao supermercado e suas compras estão mais comedidas. E quando se
pensa em produtos alimentícios com agregação de valor, como no caso das
batatas pré-fritas congeladas, aí o impacto é um pouco maior do que o sentido
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Paraná e Minas Gerais devem reduzir o cultivo de batata da safra das águas
2017/18. O motivo é a descapitalização do setor, visto que em quase todo o ano
de 2017 os preços de venda têm ficado abaixo dos custos de produção. Além
disso, o clima predominantemente seco atrasou as atividades de plantio nos dois
estados em setembro, o que pode resultar em área ainda menor. Em Curitiba
(PR), estima-se que cerca de 40% da área cultivada apresentou problemas
devido ao déficit hídrico, pois não são irrigadas. A região paranaense ainda pode
ter deslocamento do calendário, transferindo a colheita, que normalmente é
concentrada em dezembro, para janeiro. Embora nas demais praças
paranaenses o nível de tecnologia seja maior, a falta de chuva também prejudica
os plantios e, mesmo nas áreas irrigadas, as plantas apresentaram problemas
fisiológicos, devido à baixa umidade relativa do ar. No Sul de Minas, por sua vez,
a intensidade da irrigação foi abaixo do ideal, o que pode comprometer a
produção. No Triângulo Mineiro, os plantios, que deveriam começar em outubro,
devem se atrasar, devido à falta de água. As atividades podem ter início apenas
na segunda quinzena de novembro, caso as precipitações retornem, conforme
produtores. No Rio Grande do Sul, além da situação não ser diferente, também
é esperada redução no calibre dos tubérculos da região de Ibiraiaras.
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é que, até o final de 2016, o setor vinha de três anos com boa rentabilidade, o
que motivou produtores a investir em sementes de qualidade. Neste ano, por
outro lado, além da dificuldade financeira, a falta de chuva também dificultou os
plantios no início da safra em algumas regiões produtoras do Paraná, o que
provavelmente irá causar atraso de cerca de 15 dias no pico de safra, que
normalmente ocorre entre o final de dezembro e início de janeiro. Já em Minas
Gerais, as atividades de campo seguem conforme o planejado, porém, podem
ter um recuo de cultivo maior do que o inicialmente previsto, sobretudo no
Cerrado Mineiro, já que é uma das últimas regiões a iniciar a safra das águas,
colhendo até abril.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS
Hortifruti Brasil Como sobreviver à pior crise da batata das últimas décadas?
<https://www.hfbrasil.org.br/br/revista.aspx> Acessado em 06.10.2018 às 14:00