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INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E MATERIAIS, ENSAIOS MECÂNICOS DOS


MATERIAIS

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL

ANA ELISABETE SILVEIRA CORRÊA

RELATÓRIO DE DUREZA VICKERS(HV)

SÃO LUÍS-MA
2018
ANA ELISABETE SILVEIRA CORRÊA

RELATÓRIO DE DUREZA VICKERS(HV)

Relatório feito como requisito para obtenção parcial


de nota, na disciplina de Ensaios Mecânicos, no
curso de ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL
do Instituto Federal de Ciência, Educação e
Tecnologia do Maranhão.
Professor(a): Antônio Ernandes Macedo Paiva.

SÃO LUÌS-MA
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 04
2 ENSAIO DE MICRODUREZA VICKERS .................................................. 05
3 RESULTADOS CALCULADOS ESTATISTICAMENTE ........................... 06
4 CONCLUSÃO ........................................................................................... 07

REFERÊNCIAS ................................................................................... 08
1 INTRODUÇÃO
As principais aplicações do aço 1020 são na indústria ferroviária,
automobilística, naval e aeronáutica, fabricação de chapas, placas para
produção de tubos, construção civil, latas de folhas de flandres (Branco, 2007).
O tratamento térmico consiste em um conjunto de operações de aquecimento e
resfriamento a que podem ser submetidos os materiais ferrosos, sob condições
controladas (temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de resfriamento) com
o objetivo de alterar as suas propriedades mecânicas por meio de alterações
microestruturais (Colpaert, 1974). Estes ensaios designam uma série de
procedimentos normatizados que tem por objetivo conhecer ou comprovar as
características e propriedades dos materiais e descobrir possíveis defeitos nas
peças fabricadas (Mehi, 1973). Desta forma, este trabalho teve como objetivo
realizar um estudo comparativo da microestrutura e microdureza do aço 1020
utilizando o tratamento térmico de recozimento.
2 ENSAIO DE MICRODUREZA VICKERS

 Histórico

É o nome dado pela companhia que fabricou as máquinas mais


conhecidas para operar este método e foi desenvolvido no início da década de
1925 por Smith e Sandland como uma alternativa ao Brinell.

 Metodologia e características
Este ensaio leva em consideração a relação ideal entre o diâmetro da
esfera do penetrador Brinell e o diâmetro da calota esférica obtida, usa um tipo
de penetrador que permite medir qualquer valor de dureza, desde os materiais
mais moles aos mais dúcteis. O mesmo é baseado na resistência que oferece
na penetração de uma pirâmide de diamante de base quadrada e ângulo de 136°
entre as faces e a marca deixada no material ensaiado.
 Procedimento
1. Inserir amostra e montar na máquina;
2. Focar a amostra;
3. Selecionar a força de teste desejada;
4. Selecionar o tempo de permanência;
5. Zerar a nuvem ocular;
6. Pressionar o botão de teste para indentar;
7. Fazer medição do recuo;
8. Observar a leitura de dureza mostrada na tela da máquina.
Neste ensaio a carga pode ter qualquer valor, mas as impressões são
sempre proporcionais à carga para o mesmo material. Assim, o valor de dureza
é sempre o mesmo independente da carga usada. A microdureza Vickers tem o
mesmo procedimento prático que o ensaio Vickers, a diferença é que ela trabalha
com cargas menores que 1kgf, podendo ter valores tão pequenos como por
exemplo 10gf. Como a carga aplicada é muito pequena, na microdureza, a
impressão produzida é microscópica.
3 RESULTADOS CALCULADOS ESTATISTICAMENTE
Segue os valores referentes à carga nas fases clara e escura na Perlita e Ferrita
respectivamente:
 Fase clara

Valor médio 134


Desvio padrão 17.17
Coeficiente de
12.79
variação
Valor máximo 159
Valor mínimo 111

 Fase escura

Valor médio 208


Desvio padrão 26.19
Coeficiente de
12.58
variação
Valor máximo 227
Valor mínimo 164

Conclui-se que estes resultados são coerentes de acordo com o


tratamento o qual o corpo de prova foi submetido, porém, devido à diferença
entre os resultados, verifica-se que a fase mais resistente é a escura.
4 CONCLUSÃO
O ensaio Vickers fornece uma escala contínua de dureza, o que
permite a medição de valores de dureza em uma única escala, o que é tanto
prático como útil, pois as impressões são pequenas e podem não inutilizar o
material ensaiado. O método de microdureza automatizada é independente do
operador e tem dado bons resultados com grande confiabilidade além de permitir
uma análise mais completa do material, adicionando mais recursos ao ensaio.
Outra vantagem é que este método disponibiliza os valores do módulo
de elasticidade do material, além de fornecer também os dados da curva de
carga versus profundidade (tensão x deformação), podendo ainda, em alguns
equipamentos, captar imagens das impressões deixadas pelo penetrador,
mesmo que essa possua escala nanométrica, dentre outras vantagens, mas
mesmo com todas estas vantagens, não quer dizer que o ensaio de dureza
Vickers vá resolver todos os problemas de avaliação de dureza dos materiais,
mesmo correspondendo a soma dos ensaios Rockwell e Brinell, pois os
processos industriais estão ganhando cada vez mais sofisticação e assim fica
mais difícil atender à tais necessidades que surgem.
REFERÊNCIAS
BRANCO, F. K.. Influência da Microestrutura na Anisotropia de Chapas Metálicas
de Diferentes Aços Estruturais. 2007. Projeto de Iniciação Científica; 2007, FEI,
Centro Universitário da FEI, São Paulo, 2007.

PORTAL METÁLICA (Brasil). Disponível em:<https://www.metalica.com.br/o-


que-e-aço-carbono/>. Acesso em: 28 fev. 2018.

Luz, Gelson. Dureza Vickers. Disponível em:<


http://www.materiais.gelsonluz.com/2017/12/ensaio-de-dureza-vickers.html>.
Acesso em: 01 mar. 2018.

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