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1994. Mesmo sendo gerada a partir da cidade de Araraquara, na região central do estado de
São Paulo, toda a sua programação era produzida nos estúdios da emissora na capital paulista.
História Fundada por Roberto Montoro, a Rede Mulher foi fundada em 8 de agosto de 1994
devido ao sucesso da Rádio Mulher, estação paulista voltada para a audiência feminina. Foi
sucessora da extinta TV Morada do Sol, cidade de Araraquara no interior paulista. A criação do
canal foi anunciada em julho do mesmo ano, com previsão de estreia para a primeira semana
de agosto, tendo seu sinal atingindo cerca de cem municípios paulistas. Na época, o
departamento financeiro do canal calculava que seriam gastos US$ 1 milhão no lançamento do
canal. Operando em pequenos estúdios localizados no bairro da Granja Julieta, a Rede Mulher
tinha a maior parte da sua programação exibida ao vivo, com programas como Com Sabor,
com duração de mais de três horas, apresentando receitas. Além disso, alguns programas
eram gerados a partir de Araraquara, como os boletins informativos, como A Mulher é Notícia,
apresentado por Andréia Reis. O restante da programação era composto por filmes e séries.
A emissora tinha pouca audiência no início, sendo ignorada por algumas faixas do público. A
partir de 1996, o canal abre o leque de programação, apresentando produções independentes
de televendas, como o Shop Tour, bem como os "étnicos", como o Shalom Brasil e outros. Em
abril de 1999, é anunciado que o bispo João Batista Ramos da Silva, então presidente da Rede
Família, havia fechado contrato de compra do canal. A participação acionária da Rede Família
seria de 50%. Ao assumir oficialmente, em 1º de maio de 1999, a Igreja Universal do Reino de
Deus retirou todos os programas que não se adequavam aos seus costumes - os primeiros
programas cancelados foram os ligados à comunidade judaica, bem como foram demitidos os
umbandistas que tinham quadros nos programas da emissora. A programação da madrugada,
entre 0h e 2h30, passou a ser ocupada por atrações da Rede Família.
Pouco tempo depois da compra da emissora, Edir Macedo transferiu a sede da Rede Mulher
para as antigas instalações da Rede Record, localizada na Avenida Miruna no bairro de Moema
- desocupados desde que a emissora mudou-se para o bairro da Barra Funda, em 1995. A
partir disso, começam os investimentos estruturais no canal. Em setembro de 2000, a Rede
Mulher investiu US$ 500 mil na aquisição de um novo sistema de captação e finalização digital,
reformou seus estúdios e lançou novos programas. No começo de 2001, inaugurou seu
departamento de jornalismo e criou novos telejornais.
Em dezembro de 2004, a Rede Mulher teve que responder um processo na 5ª Vara Cível
Federal, por exibir programas da Igreja Universal do Reino de Deus que "demonizam religiões
afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda" pelo fato das mesmas serem referidas com
termos como "encosto", "demônios", "bruxaria" e "feitiçaria". A Rede Mulher afirmou que os
"programas são de responsabilidade de quem os produz"
A emissora tinha pouca audiência no início, sendo ignorada por algumas faixas do
público.[3] A partir de 1996, o canal abre o leque de programação, apresentando
produções independentes de televendas, como o Shop Tour, bem como os "étnicos",
como o Shalom Brasil e outros. Em abril de 1999, é anunciado que o bispo João Batista
Ramos da Silva, então presidente da Rede Família, havia fechado contrato de compra do
canal. A participação acionária da Rede Família seria de 50%.[4] Ao assumir
oficialmente, em 1º de maio de 1999, a Igreja Universal do Reino de Deus retirou todos
os programas que não se adequavam aos seus costumes - os primeiros programas
cancelados foram os ligados à comunidade judaica, bem como foram demitidos os
umbandistas que tinham quadros nos programas da emissora. A programação da
madrugada, entre 0h e 2h30, passou a ser ocupada por atrações da Rede Família.[5]
Pouco tempo depois da compra da emissora, Edir Macedo transferiu a sede da Rede
Mulher para as antigas instalações da Rede Record, localizada na Avenida Miruna no
bairro de Moema - desocupados desde que a emissora mudou-se para o bairro da Barra
Funda, em 1995. A partir disso, começam os investimentos estruturais no canal. Em
setembro de 2000, a Rede Mulher investiu US$ 500 mil na aquisição de um novo
sistema de captação e finalização digital, reformou seus estúdios e lançou novos
programas.[6] No começo de 2001, inaugurou seu departamento de jornalismo e criou
novos telejornais.[7]
Em dezembro de 2004, a Rede Mulher teve que responder um processo na 5ª Vara Cível
Federal, por exibir programas da Igreja Universal do Reino de Deus que "demonizam
religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda" pelo fato das mesmas serem
referidas com termos como "encosto", "demônios", "bruxaria" e "feitiçaria". A Rede
Mulher afirmou que os "programas são de responsabilidade de quem os produz".[8]
Programas
Durante o período em que esteve no ar, a Rede Mulher apresentou alguns programas
que tiveram relativo sucesso, como o Nani Mulher, apresentado por Nani Venâncio; o
Casa São Paulo, comandado por Cristina Nicolotti; o Passo a Passo e o Estilo e Saúde,
ambos apresentado por Solange Frazão; o Via Satélite, sob o comando de Rosana
Hermann; o Economia & Negócios, com Fátima Turci; o Mestre Cuca, sob o comando
do chef Allan Vila Espejo; o Golaço, com apresentação de Milton Neves e Renata Fan,
o Jornal da Rede Mulher, ancorado por Adriana de Castro e o programa cultural, Em
Cartaz, apresentado por Andréia Reis. Nos últimos anos, também transmitiu futebol,
com VTs completos da Liga dos Campeões da Europa e transmissões ao vivo da UEFA
Cup e de algumas competições da FIFA. Seus narradores principais eram Oliveira
Andrade e Ivan Zimmermann. Após o fim do canal, alguns programas migraram para
sua sucessora, como pode ser visto abaixo: