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Claudia Regina Serantoni 1
Siderurgia é o maior mercado para cilindros de
laminação! Como está seu conhecimento deste tema?
1) A principal aplicação de cilindros de laminação é na fabricação de aços. Um dos principais clientes
da Villares Rolls é a CSN. Qual a ordem de grandeza da produção horária de aço laminado na CSN?
a) 1 t/h b) 10 t/h c) 100 t/h d) 1 000 t/h e) 10 000 t/h
2) Quanto tempo um cilindro de trabalho opera num laminador de tiras a quente em condições
normais de operação
a) 3 min b) 30 min c) 3 h d) 3 dias e) 30 dias
3) Quanto tempo um cilindro de encosto opera num laminador de tiras a quente em condições
normais de operação
a) 3 min b) 30 min c) 3 h d) 3 dias e) 30 dias
4) Qual o menor tempo necessário para se fazer a troca dos cilindros de trabalho (em condições
normais de operação) num laminador?
a) 1 s b) 1 min c) 10 min d) 1 h e) 10h
5) Qual país poderia ser o maior comprador de cilindros do mundo? Por que?
6) Para quais países a Villares Rolls exporta mais cilindros de laminação, para qual cliente?
7) Cite dois produtos fabricados com cilindros de laminação.
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OBJETIVO
O objetivo desta apresentação é proporcionar aos
alunos a contextualização de cilindros de laminação: o
que são e para que servem, bem como os avanços e
desenvolvimentos relacionados ao produto CILINDRO
DE LAMINAÇÃO e à tecnologia de LAMINAÇÃO.
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ÍNDICE
• Indústria Siderúrgica
• Processo de Laminação
• Laminadores
• Cilindros de Laminação
• Evolução das Tecnologias
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ÍNDICE
• Indústria Siderúrgica
• Processo de Laminação
• Laminadores
• Cilindros de Laminação
• Evolução das Tecnologias
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INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
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INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
Tipos de usinas:
Integradas – redução, refino e laminação;
Semi‐integradas – refino e laminação.
Não‐integradas – redução ou processamento
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INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
Tipos de produtos:
Semi‐acabados – placas, blocos e tarugos
Planos – chapas e bobinas, em aço carbono e/ou
aços especiais/ligados
Longos – barras, perfis, fio máquina, vergalhões,
arames e tubos sem costura, em aço carbono e/ou
aços especiais/ligados
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INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
As indústrias siderúrgicas Integradas, Semi‐Integradas e a maioria das Não‐Integradas, que fabricam
produtos Planos e Longos (tanto de aço carbono quanto de aços especiais/ligados) são os usuários de
CILINDROS DE LAMINAÇÃO.
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ÍNDICE
• Indústria Siderúrgica
• Processo de Laminação
• Laminadores
• Cilindros de Laminação
• Evolução das Tecnologias
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Laminação é o processo de conformação mecânica que consiste em deformar o metal
pela passagem entre dois cilindros com geratriz retilínea (laminação de produtos planos)
ou contendo canais entalhados de forma mais ou menos complexa (laminação de
produtos longos).
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Laminação é o processo de conformação mecânica que consiste em deformar o metal
pela passagem entre dois cilindros com geratriz retilínea (laminação de produtos planos)
ou contendo canais entalhados de forma mais ou menos complexa (laminação de
produtos longos).
(10³ t)
2008, 73% do aço bruto produzido no Brasil 1.500
foi conformado por laminação. 1.000
500
Desses, 58% foi laminado em produtos -
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Em função da temperatura de trabalho na laminação, podem‐se classificar os
processos de laminação em dois grupos principais:
laminação a quente e laminação a frio.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Em função da temperatura de trabalho na laminação, podem‐se classificar os
processos de laminação em dois grupos principais:
laminação a quente e laminação a frio.
A laminação a quente modifica por
completo a estrutura bruta de fundição e
refina o grão do metal que foi laminado,
melhorando suas propriedades mecânicas e
metalúrgicas, no sentido da laminação.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Em função da temperatura de trabalho na laminação, podem‐se classificar os
processos de laminação em dois grupos principais:
laminação a quente e laminação a frio.
A laminação a quente modifica por Na laminação a frio consegue‐se um
completo a estrutura bruta de fundição e aumento da resistência mecânica da chapa
refina o grão do metal que foi laminado, laminada e um excelente acabamento superficial
melhorando suas propriedades mecânicas e (até polido, se desejado).
metalúrgicas, no sentido da laminação.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Em função da temperatura de trabalho na laminação, podem‐se classificar os
processos de laminação em dois grupos principais:
laminação a quente e laminação a frio.
A laminação a quente modifica por Na laminação a frio consegue‐se um
completo a estrutura bruta de fundição e aumento da resistência mecânica da chapa
refina o grão do metal que foi laminado, laminada e um excelente acabamento superficial
melhorando suas propriedades mecânicas e (até polido, se desejado).
metalúrgicas, no sentido da laminação.
Na laminação a quente, o grau de deformação é tipicamente da ordem de centenas
de vezes, enquanto que na laminação a frio este grau de deformação é pelo menos dez
vezes menor.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
Em função da temperatura de trabalho na laminação, podem‐se classificar os
processos de laminação em dois grupos principais:
laminação a quente e laminação a frio.
A laminação a quente modifica por Na laminação a frio consegue‐se um
completo a estrutura bruta de fundição e aumento da resistência mecânica da chapa
refina o grão do metal que foi laminado, laminada por encruamento e um excelente
melhorando suas propriedades mecânicas e acabamento superficial (até polido, se
metalúrgicas, no sentido da laminação. desejado).
Na laminação a quente, o grau de deformação é tipicamente da ordem de centenas
de vezes, enquanto que na laminação a frio este grau de deformação é pelo menos dez
vezes menor.
Grau de deformação, em laminação, é a relação entre a espessura inicial e a espessura final do material laminado. Pode ser analisado
em cada passe ou considerando a deformação total.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
LAMINAÇÃO A QUENTE
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE LAMINADORES A QUENTE
•Aquecimento/manutenção da temperatura do material
•Limpeza superficial primária da carepa do material
LAMINAÇÃO A QUENTE
•Laminação de desbaste (redução da placa de ~ 200 mm até ~ 50 mm)
•Limpeza superficial secundária da carepa do material
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
•Aquecimento/manutenção da temperatura do material
•Limpeza superficial primária da carepa do material
LAMINAÇÃO A QUENTE
•Laminação de desbaste (redução da placa de ~ 200 mm até ~ 50 mm)
•Limpeza superficial secundária da carepa do material
LAMINAÇÃO DE TIRAS A QUENTE LAMINAÇÃO DE BARRAS E PERFIS
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
•Aquecimento/manutenção da temperatura do material
•Limpeza superficial primária da carepa do material
LAMINAÇÃO A QUENTE
•Laminação de desbaste (redução da placa de ~ 200 mm até ~ 50 mm)
•Limpeza superficial secundária da carepa do material
LAMINAÇÃO DE TIRAS A QUENTE
Em geral,
laminadores de
tiras a quente têm
suas cadeiras
acabadoras
contínuas e suas
cadeiras
desbastadoras
contínuas ou
reversíveis
Cada bobina de aço pode chegar a até 30 toneladas e
sua temperatura fica em torno de 600°C.
Bobina de aço*
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
•Aquecimento/manutenção da temperatura do material
•Limpeza superficial primária da carepa do material
LAMINAÇÃO A QUENTE
•Laminação de desbaste (redução da placa de ~ 200 mm até ~ 50 mm)
•Limpeza superficial secundária da carepa do material
LAMINAÇÃO DE BARRAS E PERFIS
A laminação de barras e perfis difere da laminação de planos, pois a
seção transversal do metal é reduzida em duas direções.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
LAMINAÇÃO A FRIO
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
•acabamento superficial e tolerâncias dimensionais superiores às tiras
produzidas por laminação a quente
LAMINAÇÃO A FRIO • o encruamento resultante da redução a frio garante maior resistência
ao produto final, além de melhor aspecto superficial (menor rugosidade
e livre de oxidações aparentes).
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
•acabamento superficial e tolerâncias dimensionais superiores às tiras
produzidas por laminação a quente
LAMINAÇÃO A FRIO • o encruamento resultante da redução a frio garante maior resistência
ao produto final, além de melhor aspecto superficial (menor rugosidade
e livre de oxidações aparentes).
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
•acabamento superficial e tolerâncias dimensionais superiores às tiras
produzidas por laminação a quente
LAMINAÇÃO A FRIO • o encruamento resultante da redução a frio garante maior resistência
ao produto final, além de melhor aspecto superficial (menor rugosidade
e livre de oxidações aparentes).
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
constituída de partículas de carepa engastadas na
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
deixam um aspecto áspero.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
produto.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
constituída de partículas de carepa engastadas na
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
deixam um aspecto áspero.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
produto.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
constituída de partículas de carepa engastadas na
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
deixam um aspecto áspero.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
produto.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
constituída de partículas de carepa engastadas na
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
deixam um aspecto áspero.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
produto.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Gotas Frias: São pingos de metal que se solidificam na
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
parede da lingoteira durante o vazamento do metal na
constituída de partículas de carepa engastadas na
fundição e, quando o líquido chega nestes pingos
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
solidificados para preencher e formar o bloco que será
deixam um aspecto áspero.
laminado, a “gota fria” adere‐se ao bloco e forma o defeito.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
•Trincas: São rachaduras que aparecem nas peças
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
laminadas e, tipicamente, são oriundas de temperaturas
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
inadequadas durante a laminação.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
•Dobras: São oriundas de reduções de espessura muito
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
elevadas.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
•Inclusões: São oriundas do processo de fundição (óxidos,
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
cinzas, escórias, pedaços do refratário do forno de fundição,
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
ou qualquer outro tipo de contaminação sólida inadequada
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
no metal a ser laminado). Normalmente são óxidos
produto.
metálicos muito mais duros do que os rolos laminadores e
provocam a deformação ou marcação destes
definitivamente.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Gotas Frias: São pingos de metal que se solidificam na
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
parede da lingoteira durante o vazamento do metal na
constituída de partículas de carepa engastadas na
fundição e, quando o líquido chega nestes pingos
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
solidificados para preencher e formar o bloco que será
deixam um aspecto áspero.
laminado, a “gota fria” adere‐se ao bloco e forma o defeito.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
•Trincas: São rachaduras que aparecem nas peças
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
laminadas e, tipicamente, são oriundas de temperaturas
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
inadequadas durante a laminação.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
•Dobras: São oriundas de reduções de espessura muito
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
elevadas.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
•Inclusões: São oriundas do processo de fundição (óxidos,
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
cinzas, escórias, pedaços do refratário do forno de fundição,
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
ou qualquer outro tipo de contaminação sólida inadequada
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
no metal a ser laminado). Normalmente são óxidos
produto.
metálicos muito mais duros do que os rolos laminadores e
provocam a deformação ou marcação destes
definitivamente.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Gotas Frias: São pingos de metal que se solidificam na
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
parede da lingoteira durante o vazamento do metal na
constituída de partículas de carepa engastadas na
fundição e, quando o líquido chega nestes pingos
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
solidificados para preencher e formar o bloco que será
deixam um aspecto áspero.
laminado, a “gota fria” adere‐se ao bloco e forma o defeito.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
•Trincas: São rachaduras que aparecem nas peças
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
laminadas e, tipicamente, são oriundas de temperaturas
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
inadequadas durante a laminação.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
•Dobras: São oriundas de reduções de espessura muito
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
elevadas.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
•Inclusões: São oriundas do processo de fundição (óxidos,
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
cinzas, escórias, pedaços do refratário do forno de fundição,
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
ou qualquer outro tipo de contaminação sólida inadequada
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
no metal a ser laminado). Normalmente são óxidos
produto.
metálicos muito mais duros do que os rolos laminadores e
provocam a deformação ou marcação destes
definitivamente.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
DEFEITOS DE CHAPAS LAMINADAS
•Gotas Frias: São pingos de metal que se solidificam na
•Rugosidade: Afeta toda a largura da chapa – é
parede da lingoteira durante o vazamento do metal na
constituída de partículas de carepa engastadas na
fundição e, quando o líquido chega nestes pingos
superfície, que desaparecem depois da decapagem e
solidificados para preencher e formar o bloco que será
deixam um aspecto áspero.
laminado, a “gota fria” adere‐se ao bloco e forma o defeito.
•Marcas de cilindros‐ Tem origem numa irregularidade
•Trincas: São rachaduras que aparecem nas peças
na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada
laminadas e, tipicamente, são oriundas de temperaturas
rotação, são reproduzidas na superfície do metal.
inadequadas durante a laminação.
•Ondulações‐ Resultam de tensão muito baixa, má
•Dobras: São oriundas de reduções de espessura muito
planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador.
elevadas.
•Vazios: São locais onde aparecem "buracos" no
•Inclusões: São oriundas do processo de fundição (óxidos,
produto laminado e podem ser oriundos de rechupes ou
cinzas, escórias, pedaços do refratário do forno de fundição,
dos gases retidos no metal, quando da sua fundição.
ou qualquer outro tipo de contaminação sólida inadequada
Este tipo de defeito reduz a resistência mecânica do
no metal a ser laminado). Normalmente são óxidos
produto.
metálicos muito mais duros do que os rolos laminadores e
provocam a deformação ou marcação destes
definitivamente.
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PROCESSO DE LAMINAÇÃO
FATORES QUE AFETAM A LAMINAÇÃO
Claudia Regina Serantoni 37
PROCESSO DE LAMINAÇÃO
FATORES QUE AFETAM A LAMINAÇÃO
•Cálculo da resistência à deformação a quente e a
•Definição do correto processo de laminação frio
•Tipos de laminadores a serem utilizados •Lubrificação
•Aspectos metalúrgicos a serem considerados •Atrito
•Relações geométricas na laminação (região de deformação, •Instrumentação necessária para controle do
coeficientes de deformação, arco de contato, ângulo de processo produtivo
mordida, fatores geométricos que afetam a mordida e o
arraste, ângulo neutro, plano neutro e deslizamento) •Medição da espessura e largura
•Mordida do esboço pelos cilindros •Medição das forças e esforços envolvidos
•Carga de laminação •Medição e controle da temperatura, da velocidade
de trabalho e da planicidade da chapa
•Alargamento na laminação
•Quantidade de recozimentos necessários
•Velocidade de deformação
Claudia Regina Serantoni 38
ÍNDICE
• Indústria Siderúrgica
• Processo de Laminação
• Laminadores
• Cilindros de Laminação
• Evolução das Tecnologias
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LAMINADORES
Partes do laminador: cilindros, mancais, uma carcaça (chamada de quadro, gaiola ou
cadeira) e um motor.
Claudia Regina Serantoni 40
LAMINADORES
Partes do laminador: cilindros, mancais, uma carcaça (chamada de quadro, gaiola ou
cadeira) e um motor.
Representação esquemática de uma laminador duo. Representação esquemática dos dois tipos de gaiolas: fechada e aberta
Claudia Regina Serantoni 41
LAMINADORES
Partes do laminador: cilindros, mancais, uma carcaça (chamada de quadro, gaiola ou
cadeira) e um motor.
O conjunto de cadeiras que compõem um laminador denomina‐se trem de laminação.
Claudia Regina Serantoni 42
LAMINADORES
Partes do laminador: cilindros, mancais, uma carcaça (chamada de quadro, gaiola ou
cadeira) e um motor.
O conjunto de cadeiras que compõem um laminador denomina‐se trem de laminação.
Trem de laminação é a denominação do conjunto de todos os órgãos necessários para se
obter um produto final, partindo‐se de um lingote sobre o qual é efetuado um trabalho mecânico.
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 44
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
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LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 46
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 47
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 48
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 49
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 50
LAMINADORES
• Laminação de Planos
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES o CHAPAS GROSSAS: espessura maior do que 6 mm
o TIRAS A QUENTE: espessura entre 1 e 6 mm
o TIRAS A FRIO: espessura entre 0,3 e 2 mm
Conforme o produto que trabalham
o CHAPAS GALVANIZADAS: laminadas com
revestimento protetor de zinco (por imersão em zinco
Conforme o produto que produzem
fundido – processo mais usado – ou por deposição
eletrolítica)
Conforme o número de cilindros por cadeira
o CHAPAS ESTANHADAS = folhas de flandres. Chapa
Conforme o formato da mesa do cilindro fina de aço laminada a frio, com revestimento protetor
de estanho (por imersão ou deposição eletrolítica)
• Laminação de Longos
o Diversos tipos de PERFIS: T, Y, V, L, duplo T
o TARUGOS de seção quadrada, redonda, sextavada...
o FERROS FINOS de seção quadrada, redonda,
chata...
o FIO MÁQUINA: materiais ferrosos de seção
redonda, condicionados em bobinas
Claudia Regina Serantoni 51
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 52
LAMINADORES
•DUO: o mais simples de todos, é constituído por dois
cilindros de eixos horizontais, colocados verticalmente
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES um sobre o outro. Pode ser reversível ou não.
•TRIO: os cilindros sempre giram no mesmo sentido.
Porém, o material pode ser laminado nos dois
Conforme o produto que trabalham
sentidos, passando‐o alternadamente entre o cilindro
superior e o intermediário e entre o intermediário e o
Conforme o produto que produzem
inferior.
Conforme o número de cilindros por cadeira •QUADRUO: para a laminação de materiais de
menor espessura é interessante utilizar cilindros de
Conforme o formato da mesa do cilindro trabalho de pequeno diâmetro. Entretanto, estes
cilindros podem sofrer flexão. Para evitar a flexão,
estes cilindros são apoiados por cilindros denominados
cilindros de encosto
•SENDZIMIR: quando o diâmetro dos cilindros de
trabalho é pequeno (<100 mm), eles podem sofrer
flexão tanto na direção vertical quanto na horizontal.
Para evitar a flexão, os cilindros devem ser apoiados
em ambas as direções
•UNIVERSAL: dispõe de dois pares de cilindros de
trabalho, com eixos verticais e horizontais
Claudia Regina Serantoni 53
LAMINADORES
•DUO: o mais simples de todos, é constituído por dois
cilindros de eixos horizontais, colocados verticalmente
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES um sobre o outro. Pode ser reversível ou não.
•TRIO: os cilindros sempre giram no mesmo sentido.
Porém, o material pode ser laminado nos dois
Conforme o produto que trabalham
sentidos, passando‐o alternadamente entre o cilindro
superior e o intermediário e entre o intermediário e o
Conforme o produto que produzem
inferior.
Conforme o número de cilindros por cadeira •QUADRUO: para a laminação de materiais de
menor espessura é interessante utilizar cilindros de
Conforme o formato da mesa do cilindro trabalho de pequeno diâmetro. Entretanto, estes
cilindros podem sofrer flexão. Para evitar a flexão,
estes cilindros são apoiados por cilindros denominados
cilindros de encosto
•SENDZIMIR: quando o diâmetro dos cilindros de
trabalho é pequeno (<100 mm), eles podem sofrer
flexão tanto na direção vertical quanto na horizontal.
Para evitar a flexão, os cilindros devem ser apoiados
em ambas as direções
•UNIVERSAL: dispõe de dois pares de cilindros de
trabalho, com eixos verticais e horizontais
Claudia Regina Serantoni 54
LAMINADORES
•DUO: o mais simples de todos, é constituído por dois
cilindros de eixos horizontais, colocados verticalmente
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES um sobre o outro. Pode ser reversível ou não.
•TRIO: os cilindros sempre giram no mesmo sentido.
Porém, o material pode ser laminado nos dois
Conforme o produto que trabalham
sentidos, passando‐o alternadamente entre o cilindro
superior e o intermediário e entre o intermediário e o
Conforme o produto que produzem
inferior.
Conforme o número de cilindros por cadeira •QUADRUO: para a laminação de materiais de
menor espessura é interessante utilizar cilindros de
Conforme o formato da mesa do cilindro trabalho de pequeno diâmetro. Entretanto, estes
cilindros podem sofrer flexão. Para evitar a flexão,
estes cilindros são apoiados por cilindros denominados
cilindros de encosto
•SENDZIMIR: quando o diâmetro dos cilindros de
Os cilindros de laminação podem ser classificados trabalho é pequeno (<100 mm), eles podem sofrer
como cilindros de encosto e cilindros de trabalho. Os flexão tanto na direção vertical quanto na horizontal.
cilindros de trabalho são aqueles que entram em contato Para evitar a flexão, os cilindros devem ser apoiados
direto com o material laminado e os cilindros de encosto em ambas as direções
são aqueles que apóiam os cilindros de trabalho.
•UNIVERSAL: dispõe de dois pares de cilindros de
trabalho, com eixos verticais e horizontais
Claudia Regina Serantoni 55
LAMINADORES
•DUO: o mais simples de todos, é constituído por dois
cilindros de eixos horizontais, colocados verticalmente
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES um sobre o outro. Pode ser reversível ou não.
•TRIO: os cilindros sempre giram no mesmo sentido.
Porém, o material pode ser laminado nos dois
Conforme o produto que trabalham
sentidos, passando‐o alternadamente entre o cilindro
superior e o intermediário e entre o intermediário e o
Conforme o produto que produzem
inferior.
Conforme o número de cilindros por cadeira •QUADRUO: para a laminação de materiais de
menor espessura é interessante utilizar cilindros de
Conforme o formato da mesa do cilindro trabalho de pequeno diâmetro. Entretanto, estes
cilindros podem sofrer flexão. Para evitar a flexão,
estes cilindros são apoiados por cilindros denominados
cilindros de encosto
•SENDZIMIR: quando o diâmetro dos cilindros de
trabalho é pequeno (<100 mm), eles podem sofrer
flexão tanto na direção vertical quanto na horizontal.
Para evitar a flexão, os cilindros devem ser apoiados
em ambas as direções
•UNIVERSAL: dispõe de dois pares de cilindros de
trabalho, com eixos verticais e horizontais
Claudia Regina Serantoni 56
LAMINADORES
•DUO: o mais simples de todos, é constituído por dois
cilindros de eixos horizontais, colocados verticalmente
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES um sobre o outro. Pode ser reversível ou não.
•TRIO: os cilindros sempre giram no mesmo sentido.
Porém, o material pode ser laminado nos dois
Conforme o produto que trabalham
sentidos, passando‐o alternadamente entre o cilindro
superior e o intermediário e entre o intermediário e o
Conforme o produto que produzem
inferior.
Conforme o número de cilindros por cadeira •QUADRUO: para a laminação de materiais de
menor espessura é interessante utilizar cilindros de
Conforme o formato da mesa do cilindro trabalho de pequeno diâmetro. Entretanto, estes
cilindros podem sofrer flexão. Para evitar a flexão,
estes cilindros são apoiados por cilindros denominados
cilindros de encosto
•SENDZIMIR: quando o diâmetro dos cilindros de
trabalho é pequeno (<100 mm), eles podem sofrer
flexão tanto na direção vertical quanto na horizontal.
Para evitar a flexão, os cilindros devem ser apoiados
em ambas as direções
•UNIVERSAL: dispõe de dois pares de cilindros de
trabalho, com eixos verticais e horizontais
Claudia Regina Serantoni 57
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 58
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 59
LAMINADORES
CLASSIFICAÇÃO DE LAMINADORES
Claudia Regina Serantoni 60
ÍNDICE
• Indústria Siderúrgica
• Processo de Laminação
• Laminadores
• Cilindros de Laminação
• Evolução das Tecnologias
Claudia Regina Serantoni 61
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
Os cilindros são componentes de destaque inegável na elaboração dos laminados: mantém contato direto com
o produto acabado e são responsáveis por sua forma e aspecto.
Os cilindros de laminação são compostos de três partes principais:
• MESA: região do cilindro onde ocorre o contato com o material a ser laminado – pode ser lisa
ou com canais
• PESCOÇOS: região dos cilindros onde se encaixam os mancais
• TREVOS OU GARFOS DE ACIONAMENTO: serve de ligação do cilindro com os eixos de força,
por meio de uma luva.
Disponível em: <http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6476‐laminadores>. Acesso em maio 2011.
Claudia Regina Serantoni 62
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
Os cilindros de laminação podem utilizados como cilindros de trabalho ou cilindros
de encosto (ou apoio).
Disponível em: <http://www.scielo.br/img/revistas/rem/v56n2/0021i01.gif>. Acesso em jun 2011.
Claudia Regina Serantoni 63
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS CILINDROS
QUANTO A APLICAÇÃO
• CILINDROS PARA LAMINAÇÃO DE TIRAS À FRIO – LTF
• CILINDROS PARA LAMINAÇÃO DE TIRAS À QUENTE – LTQ
• CILINDROS PARA LAMINAÇÃO DE LONGOS
QUANTO AO PROCESSO DE FABRICAÇÃO
Fundidos convencionais
• CILINDROS FUNDIDOS
Fundidos por centrifugação
• CILINDROS FORJADOS
Claudia Regina Serantoni 64
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
COMO OLHAR PARA OS CILINDROS
ESCALAS ‐ CURIOSIDADE
Disponível em: <http://microcosm.web.cern.ch/microcosm>. Acesso em maio2011.
Claudia Regina Serantoni 65
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
COMO OLHAR PARA OS CILINDROS
ESCALAS – CILINDRO: A PEÇA
Claudia Regina Serantoni 66
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
COMO OLHAR PARA OS CILINDROS
ESCALAS – CILINDRO: A MACROGRAFIA
600 mm
Macrografia VC10
Claudia Regina Serantoni 67
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
COMO OLHAR PARA OS CILINDROS
ESCALAS – CILINDRO: A MICROGRAFIA
Risco
Matriz
Carboneto
Microestrutura
CI82
Claudia Regina Serantoni 68
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
COMO OLHAR PARA OS CILINDROS
ESCALAS – CILINDRO: DO DESVIO DE FORMA À RUGOSIDADE
Foto cilindro Perfil de desgaste (FORMA)
Forma – cilindro retificado Rugosidade – cilindro retificado
Claudia Regina Serantoni 69
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
TIPOS DE MATERIAS DOS CILINDROS
CORRELAÇÃO ESTRUTURA‐PROPRIEDADES
Exemplo: Três amostras de alumina (Al2O3) processadas por diferentes rotas. Da esquerda para a
direita: (i) monocristal (transparente), (ii) policristal denso (translúcido) e (iii) policristal poroso
(opaco).
Claudia Regina Serantoni 70
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
TIPOS DE MATERIAS DOS CILINDROS
MICROESTRUTURA
A microestrutura de um material compreende as características físicas do material que
podem ser observadas ao microscópio (macroestrutura, em contrapartida, se refere às
características observáveis ao olho nú).
A microestrutura cobre uma faixa de características entre 1E10‐9 m (1 nm, ou 10 Å) até
1000 μm (isto é: 1E10‐3 m, ou 1 mm).
Claudia Regina Serantoni 71
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
TIPOS DE MATERIAS DOS CILINDROS
O que são carbonetos? Para que servem?
• São compostos de metais e carbono com fórmula genérica MxCy (MC, M2C, M3C,
M7C3). Os principais metais que formam carbonetos são: ferro, cromo, molibdênio,
vanádio, nióbio e titânio.
• Servem para garantir resistência mecânica e resistência ao desgaste.
Carboneto de Vanádio – MC Carboneto de Cromo – M7C3
Claudia Regina Serantoni 72
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
TIPOS DE MATERIAS DOS CILINDROS
O que é grafita? Para que serve?
É uma substância simples formada apenas por carbono.
Grafita lamelar
Grafita nodular
Claudia Regina Serantoni
Disponível em: <http://www.magmasoft.de/ms/_data/Iron_320x240.gif>. Acesso em mai 2011. 73
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
TIPOS DE MATERIAS DOS CILINDROS
O que é matriz? Para que serve?
• É todo o resto da microestrutura (excluindo carbonetos e grafitas).
• Serve, em especial, para conferir tenacidade ao cilindro de laminação.
Ferrita Perlita Martensita
Claudia Regina Serantoni 74
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
TENDÊNCIA GERAL
Resistência
Dutilidade
Usinabilidade
Claudia Regina Serantoni 75
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
Claudia Regina Serantoni 76
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
Matriz
Grafita
Claudia Regina Serantoni 77
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
Claudia Regina Serantoni 78
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
Matriz
Claudia Regina Serantoni 79
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
Matriz
Matriz
Exemplo de microestrutura
de aço forjado – VAF
Claudia Regina Serantoni 82
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
50.000
40.160
Desempenho (t/mm)
40.000
20.000 18.245
11.259
8.676
10.000 6.745
5.227
0
FoFo HiCr Semi-HSS HSS CPC
Material do Cilindro Normal
Total
Claudia Regina Serantoni
* Dados do laminador de tiras a quente da Arcelor Mittal Tubarão. 83
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
3.200 2.904
2.496
2.400
2.022
EQUALIZER??
1.806
1.600 desempenho de
6.000 a 10.000 t/mm
800
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
Claudia Regina Serantoni 85
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
Os cilindros de laminação têm papel fundamental na laminação por afetar
diretamente a produtividade do laminador e indiretamente a qualidade do produto
laminado.
O desempenho em serviço dos cilindros de laminação está, em maior ou menor
grau, ligado às seguintes propriedades do material: resistência mecânica, tenacidade,
resistência ao desgaste e resistência à fadiga térmica (no caso de laminação a quente).
O desenvolvimento de materiais para cilindros busca alta resistência ao desgaste na
superfície de trabalho (contato), associado à alta tenacidade dos pescoços e núcleo.
O desgaste é resultado de um mecanismo de degradação superficial, que, em linhas
gerais, pode ser abrasivo, oxidativo, por deslizamento ou por fadiga térmica. Esses
mecanismos dependem da aplicação, considerando produto e laminador, bem como de
parâmetros de laminação e podem, ainda, estar combinados entre si e/ou apresentar
prevalência de ocorrência de uns sobre outros.
Novas tecnologias de fabricação de cilindros foram estudadas e desenvolvidas para
atender exigências de qualidade e produtividade dos novos projetos de laminadores.
Claudia Regina Serantoni 86
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
Os cilindros de laminação têm papel fundamental na laminação por afetar
diretamente a produtividade do laminador e indiretamente a qualidade do produto
laminado.
O desempenho em serviço dos cilindros de laminação está, em maior ou menor
grau, ligado às seguintes propriedades do material: resistência mecânica, tenacidade,
resistência ao desgaste e resistência à fadiga térmica (no caso de laminação a quente).
O desenvolvimento de materiais para cilindros busca alta resistência ao desgaste na
superfície de trabalho (contato), associado à alta tenacidade dos pescoços e núcleo.
O desgaste é resultado de um mecanismo de degradação superficial, que, em linhas
gerais, pode ser abrasivo, oxidativo, por deslizamento ou por fadiga térmica. Esses
mecanismos dependem da aplicação, considerando produto e laminador, bem como de
parâmetros de laminação e podem, ainda, estar combinados entre si e/ou apresentar
prevalência de ocorrência de uns sobre outros.
Novas tecnologias de fabricação de cilindros foram estudadas e desenvolvidas para
atender exigências de qualidade e produtividade dos novos projetos de laminadores.
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EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
Os cilindros de laminação têm papel fundamental na laminação por afetar
diretamente a produtividade do laminador e indiretamente a qualidade do produto
laminado.
O desempenho em serviço dos cilindros de laminação está, em maior ou menor
grau, ligado às seguintes propriedades do material: resistência mecânica, tenacidade,
resistência ao desgaste e resistência à fadiga térmica (no caso de laminação a quente).
O desenvolvimento de materiais para cilindros busca alta resistência ao desgaste na
superfície de trabalho (contato), associado à alta tenacidade dos pescoços e núcleo.
O desgaste é resultado de um mecanismo de degradação superficial, que, em linhas
gerais, pode ser abrasivo, oxidativo, por deslizamento ou por fadiga térmica. Esses
mecanismos dependem da aplicação, considerando produto e laminador, bem como de
parâmetros de laminação e podem, ainda, estar combinados entre si e/ou apresentar
prevalência de ocorrência de uns sobre outros.
Novas tecnologias de fabricação de cilindros foram estudadas e desenvolvidas para
atender exigências de qualidade e produtividade dos novos projetos de laminadores.
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EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
Os cilindros de laminação têm papel fundamental na laminação por afetar
diretamente a produtividade do laminador e indiretamente a qualidade do produto
laminado.
O desempenho em serviço dos cilindros de laminação está, em maior ou menor
grau, ligado às seguintes propriedades do material: resistência mecânica, tenacidade,
resistência ao desgaste e resistência à fadiga térmica (no caso de laminação a quente).
O desenvolvimento de materiais para cilindros busca alta resistência ao desgaste na
superfície de trabalho (contato), associado à alta tenacidade dos pescoços e núcleo.
O desgaste é resultado de um mecanismo de degradação superficial, que, em linhas
gerais, pode ser abrasivo, oxidativo, por deslizamento ou por fadiga térmica. Esses
mecanismos dependem da aplicação, considerando produto e laminador, bem como de
parâmetros de laminação e podem, ainda, estar combinados entre si e/ou apresentar
prevalência de ocorrência de uns sobre outros.
Novas tecnologias de fabricação de cilindros foram estudadas e desenvolvidas para
atender exigências de qualidade e produtividade dos novos projetos de laminadores.
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EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
Os cilindros de laminação têm papel fundamental na laminação por afetar
diretamente a produtividade do laminador e indiretamente a qualidade do produto
laminado.
O desempenho em serviço dos cilindros de laminação está, em maior ou menor
grau, ligado às seguintes propriedades do material: resistência mecânica, tenacidade,
resistência ao desgaste e resistência à fadiga térmica (no caso de laminação a quente).
O desenvolvimento de materiais para cilindros busca alta resistência ao desgaste na
superfície de trabalho (contato), associado à alta tenacidade dos pescoços e núcleo.
O desgaste é resultado de um mecanismo de degradação superficial, que, em linhas
gerais, pode ser abrasivo, oxidativo, por deslizamento ou por fadiga térmica. Esses
mecanismos dependem da aplicação, considerando produto e laminador, bem como de
parâmetros de laminação e podem, ainda, estar combinados entre si e/ou apresentar
prevalência de ocorrência de uns sobre outros.
Novas tecnologias de fabricação de cilindros foram estudadas e desenvolvidas para
atender exigências de qualidade e produtividade dos novos projetos de laminadores.
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EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
MATERIAIS PARA CILINDROS DE
LAMINAÇÃO A QUENTE
Claudia Regina Serantoni 91
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
MATERIAIS PARA CILINDROS DE
LAMINAÇÃO A QUENTE
Composição
Material Microestrutura Período
(% em peso)
C: 3,0 – 3,4 Matriz com martensita e
Ferro fundido Ni: 4 ‐ 5 austenita retida
1950‐1980
indefinido Cr < 2 Carboneto eutético M3C
Mo < 1 Grafita em grumo
C: 0,7 – 2,0
Ni: 1,2 – 1,5
Adamite Martensita revenida 1950‐1980
Cr < 2
Mo < 1
C: 2 ‐ 3
Matriz de martensita
Ferro branco Ni: 1 ‐ 2
revenida 1980‐
de alto cromo Cr: 10 ‐ 18
Carboneto eutético M7C3
Mo: 1 ‐ 3
C: 1,5 – 2,5
Matriz de martensita
Ferro fundido Cr: 4 ‐ 7
revenida
branco Mo: < 5 1990‐
Carbonetos eutéticos MC,
multicomponente V: 4 ‐ 8
M2C e M7C3
W: < 5
Claudia Regina Serantoni 92
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
MATERIAIS PARA CILINDROS DE
LAMINAÇÃO A FRIO
Claudia Regina Serantoni 93
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
MATERIAIS PARA CILINDROS DE
LAMINAÇÃO A FRIO
Composição
Material Microestrutura Período
(% em peso)
Matriz com martensita
Aço forjado 1,8%Cr C: 0,7 – 1,0Cr: 1,6 – com carbonetos
1950‐1970
convencional 2,0Mo: 0,2 – 0,5 secundários finamente
dispersos
Matriz com martensita
Aço forjado 3%Cr C: 0,7 – 1,0Cr: 2,0 – com carbonetos
1965‐
convencional/ESR 4,0Mo: 0,2 – 0,5 secundários finamente
dispersos
Matriz com martensita
Aço forjado 5%Cr C: 0,7 – 1,0Cr: 4,0 – com carbonetos
1975‐
convencional/ESR 6,0Mo: 0,2 – 0,5 secundários finamente
dispersos
C: 0,8 – 1,5Cr: 4 – Matriz de martensita
HSS/SHSS ESR 10Mo: 0,5 – 3V: 0,5 revenidaCarbonetos 2000‐
– 3 eutéticos MC,M2C e M7C3
Claudia Regina Serantoni 94
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
MATERIAIS PARA CILINDROS DE
LAMINAÇÃO DE BARRAS E PERFIS
Claudia Regina Serantoni 95
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
MATERIAIS PARA CILINDROS DE
LAMINAÇÃO DE BARRAS E PERFIS
Composição Composição
Material Microestrutura Período Material Microestrutura Período
(% em peso) (% em peso)
Ferro C: 3,0 – 3,4 Matriz com martensita e 1960‐ Ferro fundido C: 3 – 3,5 Matriz de martensita 1985‐
fundido Ni: 4 ‐ 5 austenita retida definido Ni: 3 ‐ 5 revenida
indefinido Cr < 2 Carboneto eutético M3C Cr: 1 ‐ 2 Carboneto eutético
Mo < 1 Grafita em grumo Mo: <1 M7C3
Adamite C: 1,4 – 2,1 1960‐ Ferro branco C: 2 ‐ 3 Matriz de martensita 1985‐
fundido Ni: 1,2 – 1,5 de alto cromo Ni: 1 ‐ 2 revenida
Martensita perlítica
Cr < 2 Cr: 10 ‐ 18 Carboneto eutético
Mo < 1 Mo: 1 ‐ 3 M7C3
Ferro C: 3,0 – 3,5 1960‐ Ferro fundido C: 1,5 – 2,5 Matriz de martensita 1985‐
fundido Matriz perlítica branco Cr: 4 ‐ 7 revenida
Ni: 1 ‐ 4
nodular Cr < 1 multicomponente Mo: < 5 Carbonetos eutéticos
Grafita em nódulos
Mo < 1 V: 4 ‐ 8 MC,
Adamite C: 0,4 – 1,8 1885‐ W: < 5 M2C e M7C3
forjado Ni: 1,2 – 1,5 Metal duro Co: 3 ‐ 30 Matriz de cobalto 1990‐
Martensita perlítica
Cr < 2 WC: 70 ‐ 97 Carbonetos de
Mo < 1 tungstênio WC
Claudia Regina Serantoni 96
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Claudia Regina Serantoni 97
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Simples
Estática
Composta
Fundição
Total
Centrífuga
Parcial
Forjamento
Processos de fabricação de cilindros utilizados pela unidade de cilindros.
Claudia Regina Serantoni 98
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
NOVOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Claudia Regina Serantoni 99
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
NOVOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Continuous Pouring Cladding: CPC®
‐ Estrutura refinada,
núcleo mais resistente,
materiais mais ligados
‐ Baixa produtividade
Claudia Regina Serantoni 100
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
NOVOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Continuous Pouring Cladding: CPC® Hot Isostatic Pressing: HIP®
‐ Materiais com elevada resistência à
fluência e oxidação
‐ Elevada estabilidade térmica
‐ Microestrutura muito refinada
‐Limitações dimensionais
Claudia Regina Serantoni 101
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
NOVOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Continuous Pouring Cladding: CPC® Hot Isostatic Pressing: HIP® ElectroSlag Remelting: ESR®
‐ Refino de lingotes para posterior
trabalho mecânico
‐ Refino do grão austenítico e redução
do nível de inclusões não‐metálicas
‐ Possível substituto para fundição
centrífuga e CPC®, porém, com
limitações dimensionais.
Claudia Regina Serantoni 102
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS
CONTINUIDADE
Claudia Regina Serantoni 103
O B R I G A D A !
Claudia Regina Serantoni 104