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Carolina Ribeiro Ferraz de Ferraz

6º ano A
BIOGRAFIA
Vincent van Gogh foi um pintor pós-impressionista, cujo trabalho, notável
por sua beleza, emoção e cor, influenciou a arte do século 20.
Van Gogh nasceu em 30 de março de 1853, em Groot-Zundert,
Holanda, e morreu 29 de julho de 1890, aos 37 anos, na França,
decorrente de ferimento causados por uma tentativa de suicídio com
uma arma.

Autorretrato”, de Vincent van Gogh. 1889


CURIOSIDADES PESSOAIS

 Van Gogh angustiado pela pobreza e pela crítica, além de ter problemas mentais – já havia sido internado diversas vezes em
instituições psiquiátricas, cometeu suicídio em 27 de julho de 1890 atirando em seu peito.

 Era o mais velho dos seis filhos de Theodorus Van Gogh e Anna Cornelia Carbentus, sua única grande ligação foi com seu irmão,
Theo que tornou seu melhor amigo e grande companheiro.
CURIOSIDADES PROFISSIONAIS
 Assim que se mudou para Arles, cidade no sul da França, Van Gogh
abandonou o conteúdo triste de suas obras e, com inspiração na
cidade e na natureza, passou a pintar suas obras com cores mais
claras e luminosas, amarelos intensos e vermelhos vivos.

“O Quarto em Arles, 1ª versão, de Vincent van Gogh.

 Apesar de hoje suas obras valerem milhões de reais, Van Gogh vendeu ao longo de toda
sua vida apenas uma obra.

“Em 1990, “O Retrato de Dr. Gachet“, pintado um século antes, foi comercializado por US$ 82,5 milhões.

Disponível em: http://7dasartes.blogspot.com.br/2011/04/vida-e-obra-de-vincent-van-gogh.html


OBRA ESCOLHIDA: “Amendoeira em flor”, 1890.
TÉCNICA EMPREGADA: óleo sobre tela.

Em 31 de janeiro de 1890, Theo – irmão caçula do artista –


escreve uma carta a Van Gogh avisando-lhe do nascimento
de seu primeiro filho, Vincent Willem, nome dado em uma clara
homenagem ao irmão pintor. Em 1º de fevereiro, Vincent
responde:

“O bem que me faz e o prazer que


essa notícia me dá não os consigo
exprimir por palavras”.

Exprimiu-o nesta pintura que integra o conjunto de obras-


primas que nos deixou.
Noite Estrelada, 1889 Muitas vezes eu penso que a noite tem
mais vigor e é mais intensamente
colorida do que o dia.
(Vincent van Gogh)

PRINCIPAL TEMA REPRESENTADO: o espetáculo


de uma noite estrelada

ELEMENTOS DA PAISAGEM NATURAL:


cipreste (e
outras árvores), o céu, a Lua, estrelas,
serras, nuvens.
VINCENT - “STARRY, STARRY NIGHT” (DON Porque eles não podiam te amar
Mas mesmo assim seu amor era verdadeiro
MCLEAN) E quando não havia mais esperança
Pinte suas cores de azul e cinza Naquela noite estrelada
Olhe os dias de verão
Com olhos que conhecem a escuridão da minha alma Você tirou sua própria vida, como amantes geralmente fazem

Sombras nas colinas Mas eu poderia ter te falado,


Vincent,
Desenhe as árvores e os narcisos Esse mundo nunca foi desenvolvido para pessoas tão bonitas quanto você
Sinta a brisa e os arrepios de inverno
Em cores na terra de neve Noite estrelada

Agora eu entendo Retratos pendurados em paredes vazias


O que você tentou me dizer Cabeças sem porta-retratos em paredes sem nomes
E como você sofreu por sua sanidade Com olhos que observam o mundo e não esquecem
E como você tentou os libertar Como os estranhos que você conheceu
Eles não queriam ouvir, eles não sabiam como
Talvez eles te ouçam agora Os homens acabados, com roupas rasgadas
O espinho prateado
Noite estrelada de rosas sangrentas
Está esmagado e quebrado, na neve virgem
Flores em fogo com chamas brilhantes Agora eu acho que sei
Nuvens que giram em uma roxa neblina O que você tentou me dizer
Refletem nos olhos azuis de Vincent E como você sofreu por sua sanidade
Cores mudando de tom E como você tentou os libertar
Campos matutinos de grãos âmbar Eles não queriam ouvir
Rostos cansados com dor Ainda não estão ouvindo
São acalmados pelas mãos afetuosas do artista
Talvez nunca ouvirão.
CURIOSIDADE

HOLANDA CRIA CICLOVIA QUE BRILHA NO ESCURO INSPIRADA NA


ARTE DE VAN GOGH

A Holanda, conhecida por ser o país das bicicletas, não para de surpreender
quando o assunto é ciclovia e incentivos ao uso de bikes. Na cidade de Eindhoven,
localizada ao sul de Amsterdã, foi inaugurada uma ciclovia especial, inspirada no
famoso quadro “A Noite Estrelada”, do pintor holandês Vincent Van Gogh. Feita com
um material especial, a ciclovia brilha no escuro, criando um efeito que é de cair o
queixo.
O projeto, que une arte e tecnologia à cultura do ciclismo, foi feito com peças de um
material que traz pequenas luzes LED. Dessa forma, quando está escuro, o chão
brilha, criando o efeito surpreendente. “Eu queria criar um lugar em que as pessoas
pudessem ter uma experiência especial. A parte técnica combinada com
experiência, isso é o que a poesia tecnológica significa para mim“, explicou Daan
Roosegaarde, artista responsável pelo projeto da ciclovia.

A rota escolhida para a intervenção, feita em apenas alguns metros da ciclovia, é conhecida por passar por locais que marcaram a vida de Van Gogh,
como Zundert, cidade em que o pintor nasceu e foi criado. O ano de 2015 será marcado pelas comemorações do 125° aniversário da morte de Van
Gogh e a ciclovia é apenas uma das novidades inspiradas na obra do artista que estão por vir.

Disponível em: http://www.hypeness.com.br/2014/12/holanda-cria-ciclovia-que-brilha-no-escuroinspirada-na-arte-de-van-gogh/


RELEITURA DE OBRA A Cadeira de Vincent com Cachimbo,
Van Gogh, 1888 – Óleo sobre tela

A Cadeira de Vincent com Cachimbo,


lápis de cor (lápis de cor com edição gráfica de filtros de cor.
BIOGRAFIA

German Hilaire Edgar de Gas, mais conhecido como Edgar Degas, nasceu em Paris
em julho de 1834. Pertencia a uma família de banqueiros aristocratas, ricos e
refinados. Foi com o apoio de seu pai - apreciador de músicas e artes plásticas -,
que parou de estudar direito e passou a se dedicar aos ensinamentos dados pelo
seu professor Lamothe na Escolas de Belas Artes.

CURIOSIDADES PESSOAIS

 Degas, nos últimos anos de sua vida, foi perdendo a visão, o que fez dele uma pessoa cada vez mais
Edgar Degas (1860)
fechada e de difícil convivência.

 O pintor possuía uma longa amizade com a pintora americana Mary Cassatt. Movendo-se nos mesmos círculos sociais e intelectuais,
Degas e Cassat se conheceram em 1877, quando ele a chamou para participar de sua próxima exposição.
CURIOSIDADES PROFISSIONAIS
 Com certeza, o fato de Degas participar de uma família nobre e bem
aceita pela sociedade fez com que suas obras fossem, também, bem
aceitas pela sociedade.

"Bailarinas em Rosa"

 Das oito Exposições Impressionistas entre 1874 e 1886, Degas participou


de sete, porém teve apenas uma mostra individual concretizada. Bailarina verde,1877-1879

Disponível em: http://seuhistory.com/hoje-na-historia/nasce-o-pintor-impressionista-edgar-degas


TEMA DE SUAS OBRAS: Corpo feminino e universo do ballet.

OBRA: A Bailarina de Quatorze Anos. (Inovadora por "vestir" roupas


e peruca.
Edgar Degas, Estudo para a escultura da "Pequena Dançarina de 14 anos".

“As pessoas me chamam de pintor das bailarinas. (...)


Não compreendem que as bailarinas são um pretexto para
pintar belas texturas e reproduzir o movimento.”

Edgar Degas, "Pequena Dançarina de 14 anos", cerca de 1878-1881, radiografia


vista de frente, National Gallery of Art, Washington.

Disponível em: http://obviousmag.org/archives/2014/02/edgar_degas_-_a_pequena_bailarina.html


BAILARINA REPRODUZ OBRAS DE DEGAS CURIOSIDADE

Os impressionistas estavam fascinados pelo movimento, algo tão característico da modernidade. Daí que temáticas como os
trens, as massas de pessoas nas grandes cidades e os cavalos nas hípicas apareçam constantemente em suas obras.
Mas Degas (1834-1917) além de todos estes temas, tinha uma obsessão especial pelo mundo da balé.
Realizou centenas de aquarelas, gravuras, desenhos, pastéis e esculturas que mostram os ensaios, as aulas intermináveis, os
teatros e as protagonistas, aquelas meninas que viviam uma vida de muitos sacrifícios e que em sua maioria vinham de famílias
pobres.
Acho que ele lhes devolveu a dignidade que muitas vezes lhes era tirada, tal qual fez Velázquez com sua série de anões.
Porque o ambiente que estavam imersas estas meninas não era o melhor, inclusive com cenas de prostituição de menores entre
bastidores.
Mas com a devida distância, nosso olhar é de ternura. Degas trabalha com cores pastéis, dá ainda mais leveza aos passos,
capta cenas íntimas que delatam esgotamento físico. Sob esta perspectiva, Misty Copeland dentro de um projeto lindo, o NYC
Dance, reproduz conjuntamente com Ken Browar e Deborah Ory, algumas dessas obras do artista impressionista.
Misty Copeland é a primeira bailarina negra a ganhar o posto de principal no American Ballet Theatre. No seu livro “Life in
Motion (English Edition) ”, ela se refere a si mesma como a “bailarina improvável”, sua história é inspiradora! No trailer do
filme que conta sua trajetória, Misty explica sua paixão: “No ballet encontrei a minha voz”.
O resultado é uma releitura de obras criadas entre o final do século 19 e comecinho do século 20, que apareceram
na Revista Bazaar de fevereiro deste ano (2016).
Misty Copeland, primeira bailarina do
American Ballet Theatre, em releitura de obras de Degas.

Disponível em: http://turomaquia.com/bailarina-reproduz-obras-de-degas/


BIOGRAFIA

Cildo Campos Meirelles, nasceu em 1948, no Rio de Janeiro. Iniciou seus estudos em arte em
1963, na Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília, orientado pelo ceramista e pintor
peruano Félix Alejandro Barrenechea (1921).Seus primeiros trabalhos foram desenhos
inspirados em máscaras e esculturas africanas. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro,
onde estudou por dois meses na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). É um dos fundadores
da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1969,
na qual lecionou até 1970. Seu trabalho é carregado de caráter político. Morou em Nova
Iorque de 1970 até 1973. Em seu retorno ao Brasil passou a criar cenários e figurinos para
teatro e cinema e, em 1975, tornou-se um dos diretores da revista de arte Malasartes.

Desenvolveu séries de trabalhos inspirados em papel moeda, como Zero Cruzeiro e Zero Centavo (ambos de 1974-1978) ou Zero
Dólar (1978-1994). Em algumas obras, explora questões acerca de unidades de medida do espaço ou do tempo. Tem retrospectivas
de sua obra feitas no IVAM Centre del Carme, em Valência, 1995; no The New Museum of Contemporary Art, em Nova York, 1999; na
Tate Modern, em Londres, 2008; e no Museum of Fine Arts de Houston, 2009. Em 2008, recebeu o Premio Velázquez de las Artes
Plásticas, concedido pelo Ministério de Cultura da Espanha. Em 2009, é lançado o longa-metragem Cildo, sobre sua obra, com
direção de Gustavo Moura.
CURIOSIDADES PESSOAIS
 Cildo Campos Meirelles iniciou seus estudos em 1963, com apenas 15 anos, na Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília.

 O artista começou a ter contato com a arte moderna aos dez anos quando havia se mudado para Brasília. Por volta de 1966 foi
convidado por Mário Cravo a expor seus desenhos no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAMB), motivo pelo qual não chegou a
realizar o vestibular para o curso de arquitetura.

Museu de Arte Moderna da Bahia (MAMB) Mário Cravo


CURIOSIDADES PROFISSIONAIS
 Ao mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1967, Cildo Meirelles abandona a figuração expressionista e passa a fazer instalações. A
primeira de suas instalações foi “Desvio para o Vermelho”, em 1967.

 Foi o primeiro artista brasileiro a ter uma exposição retrospectiva de sua obra na Tate Modern (um dos templos das artes plásticas
do mundo), em 2008.
O CONCEITO DE ARTE CONTEMPORÂNEA NA OBRA DE CILDO MEIRELLES

A arte de Cildo Meirelles é “classificada” como contemporânea. Mas, o que é arte contemporânea?
De modo geral, é uma arte do nosso tempo, que se caracteriza por seu instinto questionador, polêmico e muitas vezes,
incompreendido.
Nesse sentido, podemos dizer que esse é também um conceito que se aplica aos trabalhos desenvolvidos por esse artista.

Inserções em circuitos ideológicos: Projeto Coca-Cola, 1970 Árvore do Dinheiro, 1969


Missão Missões, em 1987. É
uma piscina de moedas de um
centavo. São 600 mil moedas.
Mas pra conseguir 600 mil
moedas de 1 centavo no
banco só precisava trocar
uma nota de 5 dólares
americanos.

Disponível em: http://revistacarbono.com/artigos/04carbono-entrevista-cildo-meireles/


ARTE CONTEMPORÂNEA... Decifra-me ou te devoro.

Affonso Romano de Sant’anna (poeta, ensaísta e professor)


“A expressão ‘arte contemporânea’ é muito precária, não resiste a uma análise. Não se pode considerá-la sem investigar outra expressão igualmente
confusa: ‘pós-modernidade’. Isso, de maneira geral, caracteriza muito do que se fez nos últimos 40 anos. Tem muita bobagem teórica e prática para ser
revista. Cito alguns tabus. Veja John Cage – tinha algum talento e perdeu-se no histrionismo. Veja Duchamp, mal lido e mal interpretado há 100 anos.
Continuo insistindo: temos que passar o século XX a limpo, não para voltar ao XIX, mas para equacionar os equívocos de nossa geração. Uma das
tolices de nossa época foi achar que a ‘modernidade’ era o topo da história. Como se diz, ‘pretensão e água benta cada um toma quanto quer’. ”

Ana Mae Barbosa (doutora em arte-educação e professora)


“Não dá para resumir a arte contemporânea numa só característica, pois a pluralidade domina nosso tempo. Assim, podemos apreendê-la pela
seguinte série de qualidades:
– consciência da morte da autonomia da obra ou do campo de sentido da arte em prol da contextualização.
– metalinguagem: reflexão sobre a própria arte.
– incorporação de matrizes populares na arte erudita.
– preocupação em instaurar um diálogo com o público e levá-lo a pensar.
– tendência ao comentário social.
– ‘interritorialidade’ das diversas linguagens.
– tecnologias digitais substituindo a vanguarda.
O que mais me tem chamado atenção é a confirmação do comentário de Arthur Danto, de que sob a designação de arte contemporânea temos
muitas vezes a continuação da arte moderna. Isso é verdade especialmente no Brasil, que é muito apegado ao modernismo.”
Dalva Soares Bolognini (especialista em cultura popular)
“Arte contemporânea é toda expressão artística que revela, em traços ou por inteiro, a atualidade da vida social – local ou mundial. Assim, cada momento
da sociedade, cada mudança visível de um grupo social, pode ser representado e percebido nos seus vários suportes. Historicamente esse tempo social é
geralmente longo, suficiente para gerar um movimento artístico. Gostaria de mencionar que, no final da Segunda Guerra Mundial, os automóveis americanos,
pesados e quase sempre pretos, que haviam cedido seu lugar nas fábricas para os veículos bélicos, ressurgiram enormes e coloridos, como a sinalizar um
tempo de bonança e felicidade plena, onde o espaço era primordial.”

Marcia Tiburi (doutora em filosofia, escritora e apresentadora de TV)


“Arte contemporânea é um conceito que, a meu ver, vale mais como produto da ‘arte conceitual’ do que como recorte histórico que signifique algo. Na
verdade, é uma definição anacrônica, tanto quanto a arte conceitual, que nasceu da crise dos críticos (a morte da crítica, sim, foi pouco avaliada). Também
a palavra arte se tornou anacrônica. Ninguém entende de arte, nem de arte conceitual. Nem de conceitos. Não temos, é claro, aparato conceitual que dê
conta dos fenômenos. Em outras palavras: ‘arte contemporânea’ é uma definição que usamos vagamente para sinalizar que nas produções atuais vemos algo
de arte. Mas não sabemos o que é arte e ficamos a insistir em arte contemporânea por falta de domínio conceitual. Círculo vicioso, sim. Portanto, eu não
confio nessa ideia. O povo? Ora, deixemos o povo pra lá que, como o marido, é o último a saber. Mais importante é avaliar que estamos no tempo da
performance, do design e do espetáculo. Performance é o que há de mais parecido com o que chamávamos de arte, design com o que envolvia conceitos,
espetáculo com o que chamávamos cultura de massa. Enquanto as categorias permanecerem em tensão, nossa cultura tem futuro. Do ponto de vista das
formas, o que me interessa hoje é literatura como tal, que não se importa em ser literatura, que cospe nos roteiros de cinema disfarçados de escritura, que
vomita no contentamento dos semianalfabetos de alma, que o são também políticos, ou os bem-pensantes; prefiro os insuportáveis, os sem-medo nem limites,
quem sabe Lobo Antunes, mas, sobretudo, os pichadores das cidades grandes. Para mim, tudo o que chamamos de arte um dia está nos muros, perturbando a
ordem enfeitadinha do nosso circo. Mas não é mais arte, é apenas o que nos faz ver que retornamos ao pó.”

Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/materiacontinuum/marco-abril-2009-afinal-o-que-e-arte-contemporanea/


RESUMO DA OBRA Desvio para o Vermelho

A instalação de Cildo Meireles, “Desvio para o Vermelho”, é constituída apenas de objetos na cor
vermelha; é uma obra monocromática.
A escolha da cor vermelha, no entanto, de acordo com o artista, não foi proposital – poderia ter
usado o verde, o azul... -, mas a como essa era uma cor com ampla variedade cromática, foi a
escolhida. Apesar de o vermelho ter muitas vezes efeito de impregnação e enjoo, o uso extensivo da
cor, na obra, não enjoa.

A “construção” da obra durou de 1967 até 1984, tendo sido feita em três blocos: o primeiro, é “Impregnação”, o segundo, “Entorno” e, o
terceiro, “Desvio”.
Desde 2006, é uma obra permanente do acervo de Inhotim.

Sobre a obra...

“Imaginei uma coisa difícil de acontecer, mas não impossível” ou “uma coisa
implausível, mas possível de acontecer”.
Meireles, 2002
MEIRELES, Cildo. “Malhas da liberdade. Entrevista com Cildo Meireles”. Princípios, n. 64, São Paulo, 2002.
RELEITURA DE OBRA Desvio para o Vermelho

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