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VHS - Velocidade de hemossedimentação

O exame de VSH é solicitado para investigas processos inflamatórios ou infecciosos, sendo


normalmente solicitado junto com o hemograma e a dosagem da Proteína C reativa (PCR). Esse
exame consiste na observação na quantidade de hemácias que sedimentam em 1 hora.
Em homens com menos de 50 anos, o VSH normal é até 15 mm/h e até 30mm/h para
homens acima dos 50 anos. Para mulheres com menos de 50 anos, o valor normal de VSH é
até 20 mm/h e até 42mm/h para mulheres acima dos 50 anos. Entenda o que é o exame
VHS e o que pode indicar.
Avalia a ocorrência de processos infecciosos e Alto: Resfriado, amigdalite, infecção
inflamatórios, além de ser solicitado para urinária, artrite reumatóide, lúpus,
acompanhar a evolução de doenças e resposta inflamações, câncer e no envelhecimento.
à terapia.
Baixo: Policitemia vera, anemia
falciforme, insuficiência cardíaca
congestiva e na presença de úlceras.
CPK - Creatinofosfoquinase
O exame de sangue CPK é solicitado com o objetivo de verificar a ocorrência de doenças que
envolvam os músculos e o cérebro, sendo principalmente solicitado para avaliar a função
cardíaca, sendo solicitado juntamente com a mioglobina e a troponina. O valor de referência
da CPK nos homens é entre 32 e 294 U/L e nas mulheres entre 33 e 211 U/L. Saiba
mais sobre o exame CPK.
Avalia a função Alto: Infarto, AVC, hipotireoidismo, choque ou queimadura elétrica,
cardíaca, alcoolismo cronico, edema pulmonar, embolia, distrofia muscular,
cerebral e exercício extenuantes, polimiosite, dermatomiosites, injeções
muscular intramusculares recentes e após crises convulsivas, uso de cocaína.
TSH, T3 total e T4 total
A dosagem de TSH, T3 e T4 totais são solicitados com o objetivo de avaliar o funcionamento da
tireoide. O valor de referência do exame TSH é entre 0,3 e 4µUI/mL, podendo variar entre
laboratórios. Saiba mais para que serve o exame TSH.
TSH - Hormônio Alto: Hipotireoidismo primário não tratado, devido a retirada de
estimulador da tireóide parte da tireóide.

Baixo: Hipertireoidismo

T3 - Triiodotironina Alto: Em tratamento com T3 ou T4.


total
Baixo: Doenças graves em geral, pós operatório, em idosos,
jejum, uso de medicamentos como propranolol, amiodarona,
corticoides.

T4 - Tiroxina total Alto: Miastenia grave, gravidez, pré eclampsia, doença de grave,
hipertireoidismo, anorexia nervosa, uso de medicamentos como
amiodarona e propranolol.
Baixo: Hipotireoidismo, nefrose, cirrose, doença de Simmonds,
pré eclâmpsia ou insuficiência renal crônica.

PCR - Proteína C reativa


A proteína C reativa é uma proteína produzida pelo fígado cuja dosagem é solicitada quando há
suspeita de inflamação ou infecção no organismo, estando elevada no sangue nessas
condições. O valor normal de PCR no sangue é até 3 mg/L, podendo variar entre
laboratórios. Veja como entender o exame de PCR.
Indica se há inflamação, Alto: Inflamação arterial, infecções bacterianas como
infecção ou risco apendicite, otite média, pielonefrite, doença inflamatória
cardiovascular. pélvica; câncer, doença de Crohn, infarto, pancreatite, febre
reumática, artrite reumatóide, obesidade.
TGO e TGP
TGO e TGP são enzimas produzidas pelo fígado e cuja concentração no sangue se encontra
aumentada quando há lesões nesse órgão, sendo consideradas ótimos indicadores de hepatite,
cirrose e câncer de fígado, por exemplo. O valor normal de TGP varia entre 7 e 56 U/L e o
de TGO entre 5 e 40 U/L. Saiba como entender o exame TGP e o exame TGO.
TGO ou Alto: Morte celular, infarto, cirrose aguda, hepatite, pancreatite, doença renal,
AST câncer, alcoolismo, queimaduras, trauma, injúria por esmagamento, distrofia
muscular, gangrena.

Baixo: Diabetes não controlado, beribéri.

TGP ou Alto: Hepatite, icterícia, cirrose, câncer de fígado.


ALT
PSA - Antígeno Prostático Benigno
O PSA é um hormônio produzido pela próstata, sendo normalmente solicitado pelo médico para
avaliar o funcionamento dessa glândula. O valor de referência do PSA é entre 0 e 4
ng/mL, no entanto pode variar de acordo com a idade do homem e com o laboratório em que
foi realizado o exame, sendo os valores aumentados normalmente indicativos de câncer de
próstata. Saiba como entender o resultado do exame PSA.
Avalia o Alto: Próstata aumentada, prostatite, retenção de urina aguda,
funcionamento da biópsia prostática por agulha, ressecção trans-uretral da próstata,
próstata câncer de próstata.
Outros exames
Outros exames que podem ser solicitados para avaliar a saúde geral da pessoa são:
 Hemograma: serve para avaliar os glóbulos brancos e vermelhos do sangue, sendo útil
no diagnóstico da anemia e leucemia, por exemplo - Saiba como interpretar o hemograma;
 Colesterol: solicitado para avaliar o HDL, LDL e o VLDL, relacionando com o risco de
doença cardiovascular;
 Ureia e creatinina: serve para avaliar o grau do comprometimento dos rins e pode ser
feito a partir da dosagem dessas substâncias no sangue ou na urina - Entenda como é feito
o exame de urina;
 Glicose: solicitado para diagnosticar a diabetes. Assim como os exames relacionados ao
colesterol, para verificar os níveis de glicose no sangue é preciso que a pessoa esteja em
jejum de pelo menos 8 horas - Saiba mais sobre o jejum para realizar o exame de sangue;
 Ácido úrico: serve para avaliar o funcionamento dos rins, mas deve ser associado a
outros exames, como a dosagem de ureia e creatinina, por exemplo;
 Albumina: serve para ajudar na avaliação do estado nutricional do indivíduo e verificar a
ocorrÊncia de doenças cardíacas e renais, por exemplo.
O exame de sangue de gravidez é o Beta hCG, que pode confirmar a gravidez mesmo antes
do atraso da menstruação. Veja como entender o resultado do exame beta-hCG.

Para que serve


O hemograma serve para auxiliar diagnóstico e acompanhar a evolução de doenças que
provocam alterações no sangue, como:
 Anemias;
 Distúrbios da medula óssea;
 Infecções bacterianas, fúngicas ou virais;
 Inflamações;
 Câncer, especialmente leucemias ou linfomas;
 Alterações nas plaquetas, como o seu aumento (plaquetose) ou diminuição
(plaquetopenia);
 Acompanhamento de situações que possam comprometer o funcionamento da medula
óssea, como durante a quimioterapia, por exemplo.
Além disso, o hemograma é útil para acompanhar doenças crônicas que podem cursar com
anemia, como insuficiência renal, artrite reumatoide, insuficiência cardíaca ou doenças
pulmonares, por exemplo.
Como interpretar o hemograma
Para interpretar o hemograma o médico deverá observar seus resultados e verificar se os
valores estão normais, altos ou baixo, além de correlacioná-los com possíveis sintomas
apresentados pela pessoa e o resultado de outros exames que possam ter sido solicitados.
O eritrograma é a parte do hemograma em que são analisadas as características das células
vermelhas do sangue, as hemácias, também conhecidas como eritrócitos.
HT ou HCT - Representa a Alto: Desidratação, policitemia e choque;
Hematócrito porcentagem do volume
ocupado pelas hemácias Baixo: Anemia, perda excessiva de
no volume total de sangue, doença renal, deficiência de ferro e
sangue de proteínas e sepse.

Hb - É um dos componentes Alta: Policitemia, insuficiência cardíaca,


Hemoglobina das hemácias e é doenças pulmonares e em altitudes
responsável pelo elevadas;
transporte de oxigênio
Baixa: Gravidez, anemia por deficiência de
ferro, anemia megaloblástica, talassemia,
câncer, desnutrição, doença hepática e
lúpus.
Além da quantidade dos glóbulos vermelhos, um hemograma também deve analisar as suas
características morfológicas, pois também podem indicar doenças. Esta avaliação é feita por
meio dos seguintes índices hematimétricos:
 VCM ou Volume Corpuscular Médio: mede o tamanho das hemácias, que pode estar
aumentada em alguns tipos de anemia, como por deficiência de vitamina B12 ou ácido
fólico, alcoolismo ou alterações na medula óssea. Caso esteja diminuído, pode indicar
anemia por deficiência de ferro ou de origem genética, como a Talassemia, por exemplo.
Saiba mais sobre o VCM;
 HCM ou Hemoglobina Corpuscular Média: indica a concentração total de
hemoglobina através da análise do tamanho e coloração da hemácia. Veja o que significa
HCM alto e baixo;
 CHCM (concentração da hemoglobina corpuscular média): demonstra a concentração da
hemoglobina por hemácia, estando normalmente diminuído nas anemias, sendo essa
situação denominada hipocromia;
 RDW (Amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos): é um índice que indica a
porcentagem de variação de tamanho entre as hemácias de uma amostra de sangue,
portanto, caso hajam hemácias de tamanhos variados na amostra, o exame poderá vir
alterado, o que pode ser uma pista para o início de anemias por deficiência de ferro ou
vitaminas, por exemplo, e seus valores de referência estão entre 10 a 15%. Saiba mais
sobre o RDW.
Saiba mais detalhes sobre os valores de referência do hemograma.
2. Glóbulos brancos (Leucócitos)

O leucograma é um exame importante para ajudar a verificar a imunidade da pessoa e como o


organismo consegue reagir a diferentes situações, como infecções e inflamações, por exemplo.
Quando a concentração de leucócitos está elevada, a situação é denominada leucocitose, e o
inverso, leucopenia. Veja como entender o resultado do leucograma.
Neutrófilos Alto: Infecções, inflamação, câncer, trauma, estresse, diabetes ou gota.

Baixo: Falta de vitamina B12, anemia falciforme, uso de esteroides, pós


cirurgia ou púrpura trombocitopênica.

Eosinófilos Alto: Alergia, verminoses, anemia perniciosa, colite ulcerativa ou doença de


Hodgkin.

Baixo: Uso de betabloqueadores, corticoides, estresse, infecção bacteriana


ou viral.

Basófilos Alto: Após retirada do baço, leucemia mielóide crônica, policitemia, catapora
ou doença de Hodgkin.

Baixo: Hipertireoidismo, infecções agudas, gravidez ou choque anafilático.

Linfócitos Alto: Mononucleose infecciosa, caxumba, sarampo e infecções agudas.

Baixo: Infecção ou desnutrição.

Monócitos Alto: Leucemia monocítica, doença de armazenamento lipídico, infecção por


protozoários ou colite ulcerativa crônica.

Baixo: Anemia aplásica.


3. Plaquetas
As plaquetas são, na verdade, fragmentos de células que são muito importantes por
serem responsáveis pelo início do processo de coagulação. O valor normal das plaquetas normal
deve estar entre 150.000 a 450.000/ mm³ de sangue.
As plaquetas elevadas são preocupantes pois podem causar coágulos e trombos sanguíneos,
havendo risco de trombose e embolia pulmonar, por exemplo. Já quando estão reduzidas,
podem aumentar o risco de sangramentos. Saiba quais são as causas e o que fazer em caso de
plaquetas baixas.

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