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CDV - Circuitos de Via

Roberval Reda
Nivaldo Trindade
CDV Introdução

Histórico

Um dos mais importantes eventos na sinalização


ferroviária foi o invento do circuito de via pelo Dr. William
Robinson em agosto de 1872. Este circuito foi instalado em
Kinzua, Pa. Na Ferrovia Philadelphia and Eric R.R, onde
mostrou seu valor e eficiência , e ainda hoje, a maioria dos
circuitos de via se baseiam na idéia original do Dr.
Robinson.

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CDV Introdução

Idéia original

Circuito de Via 1 Circuito de Via 2 Circuito de Via 3

Para se conseguir maior precisão de localização dos


trens a via foi dividida, através de juntas isolantes, em
trechos chamados de circuito de via.

3
CDV Introdução

Idéia original

TX RX

Enquanto o sinal recebido ( RX ) for igual ao sinal aplicado


no trilho ( TX ) não há ocupação.

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CDV Introdução

Idéia original

Rodeiro do trem

TX RX

Assim que rodeiro do trem colocar em curto ( shunt ) o


sinal de transmissão, haverá ocupação neste circuito de
via, devido ao desvio do sinal aplicado.

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Tipos de CDV

 Circuitos de via AC

 Circuitos de via DC

 Circuitos de via AF
– CVCM
– CDV AF (CMW)

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CDV AC

Descrição:
Circuitos de via AC são alimentados por transformadores,
usualmente com uma tensão comercial no enrolamento
primário.
O secundário deve possuir taps, permitindo o ajuste da tensão
de via.
São utilizados dois tipos de CDV AC:
 Single Rail (trilho simples)
 Double Rail (trilho duplo)

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CDV AC Single rail

Os primeiros circuitos de via utilizavam juntas isolantes em


ambos os trilhos para delimitação dos circuitos. Com a
eletrificação para tração dos trens houve a necessidade de
utilização dos trilhos para retorno da corrente de tração.
A primeira solução foi a utilização de um dos trilhos sem a
junta isolante para retorno de corrente de tração e o outro
trilho com uma junta isolante em cada extremidade do
circuito de via para delimitação do sinal de ocupação. Este
circuito foi denominado trilho simples.

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CDV AC Single rail

Junta Isolante
TX RX

Caixa Caixa
Junção Junção

Exemplo de aplicação
T1
R1
TX 127 V

8V
T3

Vref = 10 V
R2
8 3
14 18 T2
10
RX L
Relé AC 22

Gabinete de Single Rail


Relé AC Vvia = 5,2 0,2 Vac
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CDV AC Single rail

 Desvantagens:
– Pelo fato da tensão de operação ser comercial ( 127V / 60Hz )
existem muitas interferências vindas do meio externo causadas por
motores e qualquer outro equipamento desconhecido, em
funcionamento na área
– Baixa capacidade da corrente de tração

 Vantagens:
– Alta sensibilidade
– Baixo custo

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CDV AC Double rail

A necessidade do aumento da circulação de trens acarretou


na elevação da corrente de tração.
Desta forma houve a necessidade da utilização dos dois
trilhos para retorno de tração.
A solução para este tipo de aplicação foi a utilização de
circuitos de via trilho duplo.
Para delimitar o circuito de via trilho duplo são utilizadas 4
juntas isolantes nas extremidades do mesmo. Dessa forma
para permitir a passagem da corrente de tração são
utilizadas bobinas de impedância nas extremidades do
circuito.

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CDV AC Double rail

Bobina de Impedância Junta Isolante

Junta Isolante

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CDV AC Double rail

 Desvantagens:
– Pelo fato da tensão de operação ser comercial ( 127V / 60Hz )
existem muitas interferências vindas do meio externo causadas por
motores e qualquer outro equipamento desconhecido, em
funcionamento na área;
– Menor sensibilidade na detecção de ocupação em relação ao trilho
simples;
– Maior custo comparado ao trilho simples.

 Vantagens:
– Maior capacidade de corrente de tração;
– Baixo custo em relação a outros projetos.

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CDV AC Junta isolante

Descrição:
Utilizada para isolar eletricamente duas secções de um trilho
mantendo o acoplamento mecânico entre elas.
A junta isolante é constituída por:
 Duas talas de fixação construídas em aço;
 Um perfil detrilho em material isolante;
 Parafusos e porcas para fixação no trilho;
 Material adesivo;
O material adesivo é utilizado para manter as talas
solidárias aos trilhos, porém isoladas eletricamente.

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CDV AC Junta isolante

15
CDV AC Junta isolante

Caracteristicas Dielétricas:

 A isolação medida em estaleiro deve ser igual ou superior a


10 M , aplicando 1000 Vcc.
 Isolação nas freqüências de detecção e sinalização de 60
Hz a 10 kHz.
 Corrente de fuga não pode ultrapassar 5 % a corrente
nominal de sinalização entre trilhos.

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CDV AC Junta isolante

17
CDV AC Junta isolante

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CDV AC Bobina de impedância

Descrição:
A Bobina de Impedância é um elemento que permite o fluxo
de corrente contínua de retorno de tração pelos trilhos,
interrompidos por meio de juntas isolantes.

Sinal

Tração

TX RX

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CDV AC Bobina de impedância

Descrição:
Para a freqüência de sinalização, a bobina representa uma
impedância relativamente alta permitindo uma diferença de
potencial entre os dois trilhos do circuito, sem interferir no
funcionamento dos CDV’S.

Sinal

Tração

TX RX

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CDV AC Bobina de impedância

Caracteristicas:

 Baixa impedância para corrente CC de tração;


 Alta capacidade de operação da corrente de tração;
 Desbalanceamento máximo de 12% entre os enrolamentos
e o centertap;
 Alta impedância para freqüência de sinalização;
 Alta isolação carcaça / elementos;

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CDV AC Bobina de impedância

22
CDV AC Bobina de impedância

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CDV DC

Descrição:

Os circuitos de via DC seguem basicamente o mesmo


principio do circuito de AC, sendo utilizado apenas para
detecção de ocupação. Ele foi a solução encontrada para
se criar uma interface entre circuitos AC sem sinal de
referência.

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CDV DC

CDV DC verificando detecção de ocupação para o FELB e


fazendo interface entre 3 CDV AC.
TR FELB
24 Vcc ENTRADA
VITAL

R3 (+)
F1 24 Vcc
R2
Sala Técnica (-)

Estrutura FELB R1

+
CDV AC Rx
-
+
- -
+ + + +

CDV AC - Tx CDV AC
- -

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CDV DC

 Desvantagens:

– Não é possível a utilização em vias eletrificadas;


– Só pode ser usado como detecção de ocupação.

 Vantagens:

– Possibilidade de interface com diferentes circuitos AC;


– Baixo custo.

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CDV AF - CVCM

Descrição:
Para efeito da supervisão de sinalização a via é dividida em
trechos,sem juntas isolantes, cada qual associado a um circuito de
via.
O transmissor, via transformador de via, instalado no meio do
circuito de via, aplica uma corrente nos trilhos de um sinal de
freqüência pura entre 8,2 e 12,3kHz. São usadas 7 freqüências:
8,2kHz (F1), 8,6kHz(F2), 9,2kHz(F3), 10kHz(F4), 10,6kHz(F5),
11kHz(F6) e 12,3kHz(F7).
Cada extremidade do circuito possui um formato para 8 loops,
montado de uma forma que mantém o sinal de cada circuito
adjacente sobreposto. São instalados também 2 sensores indutivos
fixados sob o patim do trilho, também instalados de forma
sobreposta. Esse sensor é sensível à corrente que circula no trilho

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CDV AF - CVCM

Características

 Sem juntas isolantes;


 Comprimento máximo: 600 metros;
 “Shunt” mínimo: 0,25 ohms;
 Precisão de detecção: 10 centímetros;

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CDV AF - CVCM

Típicos de Circuito de Via

RA TT T
R
RA
S S

T : TRANSMISSOR
TT : TRANSFORMADOR DE VIA
S : SENSOR
S S RA : REMOTE AMPLIFIER
R: RECEPTOR
LC: CONEXÃO LOOP
( limitaçaõ de circuito )

Circuitos de Via CVCM-76 sem juntas Metrô do Rio de Janeiro

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CDV AF - CVCM

Desvio Típico

30
CDV AF - CVCM

Retorno negativo

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CDV AF - CVCM

 Desvantagem:
– Não é possível a transmissão de Codificação, temos apenas a
informação de ocupação, sendo necessário a instalação de
sinalização á margem de via ou outro método, pôr exemplo,
codificação via rádio ou Tapete PA (Metrô - RJ).
 Vantagens:
– Possui boa sensibilidade de detecção em circuitos de via com até
600 metros de extensão.
– Não possui zona “morta”, ou seja, não existe no circuito de via um
ponto com a possibilidade de não detecção.

32
CDV AF

Princípio de funcionamento

O Sistema de detecção AF é baseado no uso da tecnologia


Frequency Shift Keying (FSK) e Phase Shift Keying (PSK) que
proporcionam uma capacidade de comunicação eficiente da via
com o trem e maior imunidade para interferências
eletromagnéticas.

33
CDV AF

Princípio de funcionamento
Para detecção do trem a via é dividida em blocos discretos chamados
de circuito de via. Em cada bloco é constantemente verificada a sua
ocupação.
A detecção do trem é realizada transmitindo um sinal AF modulado e
codificado em uma das extremidade do circuito de via para um receptor
acoplado ao trilho na outra extremidade. Um trem ocupando um circuito
de via desvia parte do sinal através dos seus rodeiros atenuando-o para
um nível abaixo do limiar de sensibilidade do receptor.

RX

Sentido de
TX TX Movimentação
do trem

RX

34
CDV AF

Princípio de funcionamento
São separação dos circuitos de via é obtida usando-se diferentes pares
de freqüências em circuitos adjacentes. As fronteiras dos circuitos de
via são definidas utilizando-se shunts de impedância (ZBOND) que
aplica o sinal AF na via e provêm uma baixa impedância para corrente
de propulsão no retorno negativo.
O circuito de via AF possuem diversas vantagens como: redução do
numero de juntas isolantes, transmissão do código de velocidade no
mesmo sinal utilizado para detecção de ocupação e um maior número
de códigos de velocidade acarretando uma redução dos equipamentos
de via.
Os circuitos de via são configurados por diferentes pares de freqüências
em uma seqüência pré-definida que elimina as chances de interferências
entre circuitos de via adjacentes. Essa distribuição de freqüências
minimiza a necessidade de utilização de juntas isolantes.

35
CDV AF

Princípio de funcionamento

São utilizadas quatro pares de freqüências discretas compreendidas


entre 5 a 10KHz. As freqüências menores são usadas para transmitir os
bits“1” ao mesmo tempo que freqüências maiores são usadas para
transmitir os bits “0”. Os pares de freqüência utilizados são os seguintes:
Par de
Grupo Freq.1/Freq.0
Freqüências
G01 A 5184Hz/7776Hz
G04 F 5600Hz/8400Hz
G02 B 5842Hz/8763Hz
G03 C 6624Hz/9936Hz

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CDV AF (CMW)

Principais funções:

 Deteccão de ocupação;

 Transmissão de código de velocidade;

 Deteccão de trilho partido;

37
CDV AF
Detecção de ocupacão:
Existem 3 formas de detecção de ocupacão:

 Detecção de ocupação real; ( trem presente no CDV )

 Detecção de ocupação por recepção de freqüência ou fase


incorreta; ( interferência, nível baixo )

 Falha de qualquer componente dos sistemas de


transmissão ou recepção;

38
CDV AF

Detecção de ocupacão real

O rodeiro do trem provoca um curto circuito nos trilhos e no


sinal TX, levando o nível do sinal a zero ou abaixo do limiar
de recepção do cartão RX.

RX1 RX2 RX3

Rodeiro do trem

RX1 RX2 RX3

TX0 TX1 TX2

39
CDV AF

Detecção de ocupação pôr recepção de freqüência ou fase


incorreta

No cartão receptor uma freqüência interferente pode


provocar uma informação incorreta na linha de dados de
retorno, gerando bit de zeros ou de uns errados.
No cartão IPS do CMT são conferidos , bit a bit,
individualmente, o código que é enviado com o que é
recebido e um bit incorreto gera a detecção de ocupação.

40
CDV AF

Detecção de ocupação por recepção de freqüência ou fase


incorreta
O transmissor esta configurado para enviar uma
determinada freqüência e o receptor, limitado pôr um
filtro mecânico, recebe apenas essa determinada
freqüência.

Cada circuito de via é configurado com uma determinada


freqüência para o TX e o RX. A presença de uma outra
freqüência interferente pode bloquear a entrada do filtro
mecânico do receptor e altera a informação do dado de
retorno resultando numa falsa ocupação.

41
CDV AF

Falha de qualquer componente dos sistemas de transmissão ou


recepção

O sistema de detecção AF é feito de forma “fail-safe” (falha


segura), ou seja, qualquer componete do equipamento com
falha deverá levar a uma condição de segurança, neste
caso uma ocupação do circuito de via e nunca uma falsa
desocupação.

42
CDV AF

Transmissão de código de velocidade

O código de velocidade transmitido ao trem é o mesmo


sinal utilizado para a detecção de ocupação, a
determinação do código a ser transmitido é feito pela
lógica de intertravamento do CMT de acordo com a
velocidade permitida para o veículo nos circuitos de via
envolvidos, sendo que é determinada em função de limites
civis de velocidade, informações de alinhamento de rotas
e ocupações de circuitos de via. A lógica do
intertravamento então determina a velocidade autorizada
do trem para cada circuito de via.

43
CDV AF

Transmissão de código de velocidade


Para codificar o comando de velocidade é utilizada uma palavra de 6 bits.
Os códigos de velocidade são transmitidos no sistema chamado comma-free
que permite a codificação contínua e minimiza o tempo de resposta de um trem
quando da mudança do código. São possíveis oito combinações de código.

44
CDV AF

Transmissão de código de velocidade

As velocidades que estão associadas aos códigos de


velocidade nesse exemplo podem representar outros valores
em outros projetos.

45
CDV AF

Transmissão de código de velocidade


O código de velocidade é dividido em fases para impedir a
possibilidade de erros na comparação dos dados de ida e
dados de retorno para determinação de ocupação e
desocupação pelo CMT-MUX.

46
CDV AF

Detecção de trilho partido:

O rompimento do trilho interrompe o sinal do transmissor


ao receptor, provocando uma falsa ocupação.

RX1 RX2 RX3

Sentido de
Movimentação
do trem
RX1 RX2 RX3

TX1 TX2

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CDV AF Zona de Confusão

Definição

Zona de confusão é a região, geralmente entre circuitos,


onde existe a presença de dois códigos de velocidade com
níveis detectáveis para o equipamento a bordo do trem, ou
seja, é a região onde o equipamento de bordo detecta o
sinal da antena à frente do trem e o resíduo do sinal da
antena já ultrapassada pelo trem.

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CDV AF Zona de Interferência

Definição
Zona de interferência é a região a qual o equipamento de
bordo detecta um sinal diferente dos sinais que estão nos
circuitos de via a frente do trem, normalmente, este sinal
interferente é dado pelo transmissor referente a
transmissão de código no sentido oposto ao sentido do
trem em questão.
Apesar da interferência causada pelo sinal, as condições
de segurança permanecerão inalteradas, por esta
interferência ter sempre a condição mais restritiva, ou
seja, código de velocidade zero.

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CDV AF Zona morta

Definição
Zona morta é a região do circuito de via onde não é possível a detecção
do trem, ou seja, mesmo com o trem no circuito ele não é detectado.
Quando o primeiro eixo do trem entra no circuito forma um divisor de
corrente, parte da corrente passa pelo eixo e a outra parte passa pelo z-
bond, e enquanto a corrente não for baixa o bastante para manter o
nível do sinal no receptor abaixo do limiar, o circuito permanecerá
desocupado.
Existe uma zona morta real que é a distância entre a frente do trem e o
primeiro rodeiro, esta distância é de aproximadamente 2 metros. Nos
testes é verificado que a zona morta é menor que 2,5 metros. Portanto,
somando-se a zona morta real mais a zona morta do CDV temos um
total de 4,5 metros.
Na simulação de segurança é utilizado um valor de 7 metros de zona
morta.

50
CDV AF

São dois tipos de circuito de via AF:

 Circuitos de via AF de tensão: aplicados, geralmente, em


desvios, pátios e fim de via.

 Circuitos de via AF de corrente: utilizados em toda a via


“corrida” e em desvios.

51
CDV AF Tensão

Descrição:
Os CDV de tensão são empregados, geralmente, em
locais de fim de via e no pátio. Nestes locais , os limites
dos circuitos de via se definem por juntas isolantes em
um dos trilhos , chamado de trilho de sinal, enquanto que
o outro trilho é contínuo e empregado para conduzir a
corrente de retorno da propulsão.

TX RX

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CDV AF Tensão

Descrição:
Os sinais são conectados aos trilhos através de
interfaces específicas localizadas em caixas instaladas
próximas da conexão com a via.

TX RX

CX CX

53
CDV AF Tensão

Aplicações:

• CDV de fim de via;


• CDV trilho simples bidirecional;
• CDV dos desvios do pátio sem código de velocidade;
• CDV dos desvios do pátio com código de velocidade;

54
CDV AF Tensão

CDV de fim de via


Este circuito de via é normalmente o último circuito de via.
Possui o transmissor instalado na extremidade da via do
lado do pára-choque e que transmite apenas código de
velocidade zero. Deve ter sempre mais que 15 metros e
ser menor que o trem, para que este consiga capturar o
sinal do CDV intermediário, no sentido reverso.

PÁRA-CHOQUE
Tx Rx

55
CDV AF Tensão

CDV trilho simples bidirecional

Este circuito de via tem um transmissor e um receptor do


tipo tensão para detecção de ocupação. Nesse caso o
transmissor é utilizado para transmitir códigos de
velocidade nos dois sentidos, para tanto a sua conexão é
feita de forma cruzada da mesma forma que o receptor.

TX RX TX RX

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CDV AF Tensão

CDV trilho simples bidirecional

Esta configuração é utilizada na área de transferência de


trens, onde é necessária a transmissão de códigos nos
dois sentidos da via. Este circuito de via não poderá ser
maior que o comprimento de um trem. Este limite é
determinado para impedir a transmissão de código
diferente de zero na traseira do trem.

TX RX TX RX

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CDV AF Tensão

CDV dos desvios para detecção de ocupação

A instalação dos TXs e RXs é feita de tal forma que o


trem sempre entre pelo lado do Tx , no sentido de
entrada do pátio. Deve ser feita uma distribuição de
juntas isolantes e bondeamentos de forma que sempre se
detecte a quebra do trilho de sinal e do próprio
bondeamento, resultando na ocupação.

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CDV AF Tensão

CDV dos desvios para detecção de ocupação

Este circuito de via tem um transmissor e um receptor do


tipo tensão, para detecção de ocupação. No caso de
transmissão de código através de antena de reforço,
devem ser utilizados pares de freqüências não
reconhecidas pelo trem.

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CDV AF Tensão

CDV dos desvios para detecção de ocupação


Sentido de Entrada
do Pátio

TXO
LEGENDA

TX0 CAIXA DE INTERFACE

JUNTA ISOLANTE

RXO = RECEPTOR OCUPAÇÃO

TXO = TRANSMISSOR OCUPAÇÃO


RXO

61
CDV AF Tensão

CDV dos desvios do pátio com código de velocidade

Possui um transmissor e um receptor do tipo tensão, para


detecção de ocupação. Para esta função são utilizados os
pares de freqüências D, E, G e H. A instalação de
Transmissores de detecção de ocupação deverá ser feita de tal
forma que o trem sempre entre pelo lado do Tx, no sentido de
entrada do pátio.

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CDV AF Tensão

CDV dos desvios do pátio com código de velocidade

A transmissão do código de velocidade é feita através de


antenas de reforço, que consiste de um “loop” formado por um
cabo isolado instalado entre a “alma” e o patim dos trilhos do
circuito. Também há uma antena receptora de código de
velocidade (teste de código) para verificação da integridade do
código na antena. Para esta função são utilizados os pares de
freqüências A, B, C e F.

63
CDV AF Tensão

CDV dos desvios do pátio com código de velocidade


Sentido de Entrada
do Pátio

TC

TXO

TXC

LEGENDA

RX-TC CAIXA DE INTERFACE

RECEPTOR TC

RX-TC RXO
JUNTA ISOLANTE

RXO = RECEPTOR OCUPAÇÃO


TXO = TRANSMISSOR OCUPAÇÃO
RX-TC = RECEPTOR - TESTE DE CÓDIGO
LINHA PONTILHADA = ANTENA DE REFORÇO

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CDV AF Corrente

Principio de funcionamento:
A delimitação do circuito de corrente é feita através de shunt de
alta impedância ( z-bond ), instalados nas extremidades do
circuito de via. Em uma das extremidades o sinal do transmissor
é aplicado na bobina primária do shunt e induzido na via através
da bobina secundária. Na outra extremidade existe outro shunt,
que delimita o circuito e um par de bobinas que são acopladas
aos trilhos e recebem o sinal do transmissor associado para a
desocupação do mesmo.
RX1

Sentido de
Movimentação
do trem
RX1

TX1

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CDV AF Corrente

Principio de Funcionamento:
No mesmo transmissor a corrente é aplicada também no
outro lado do circuito para que o trem possa ter código de
velocidade nos dois sentidos da via. A presença do trem no
circuito interrompe a corrente nas bobinas receptoras
provocando a ocupação.

RX1 RX2 RX3

RX1 RX2 RX3

TX0 TX1 TX2

66
CDV AF Corrente

Antena receptora
Na extremidade oposta ao transmissor do circuito de via
são instaladas antenas receptoras sob os trilhos que
recebem o sinal do transmissor associado.

67
CDV AF Corrente Z-Bond

Definição
Utilizado nas delimitações dos circuitos de via, o shunt de
alta impedância ( z-bond ) é composto por 2 bobinas:
a 1ª ( enrolamento primário ) com 115 espiras é a que
recebe o sinal TX da caixa de interface ou CMV e induz na
2ª bobina, com 2 espiras, que tem os terminais soldados
nos trilhos onde transmite o sinal TX ao longo da via e
permite a passagem da corrente de tração.
RX1 RX2 RX3

Sentido de
Movimentação
do trem
RX1 RX2 RX3

TX0 TX1 TX2

68
CDV AF Corrente Z-Bond
Antena receptora

CX. INTERFACE
Antena receptora OU CMV

69
CDV AF Corrente Z-Bond

70
CDV AF Corrente Z-Bond

Transmissão de códigos
Quando o trem entra no circuito de via recebe codificação
do trasmissor que está a sua frente ( TX1 ), quando
ultrapassar o receptor ( RX2 ), receberá transmissão de
código do próximo z-bond ( TX2 ). Nesta condição é
provocada ocupação do circuito ( TX2 ).

RX1 RX2 RX3

Rodeiro do trem

RX1 RX2 RX3

TX0 TX1 TX2

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CDV AF Corrente Cross-Bond

Definição

Quando temos um desbalanceamento de corrente entre


circuitos de via paralelos, podemos interligar os pontos de
retorno negativo ( tap central ) dos z-bonds, ajudando a
equalizar as correntes das vias. A essa configuração é
denominada cross-bond. Estes cross-bonds não podem ser
feitos em ambos os lados de um mesmo circuito de via,
devendo ser repetido á, pelo menos, cada dois circuitos.

72
CDV AF Corrente Cross-Bond

RX3 RX2 RX1

RX3 RX2 RX1

TX2 TX1 TX0

RX1 RX2 RX3

RX1 RX2 RX3

TX0 TX1 TX2

73
CDV AF Corrente Retorno negativo

O retorno da corrente de tração dos trens para a subestação


é feita através dos trilhos da via e o ponto de conexão com
a subestação retificadora, através do tap central do z-bond.

RN

RN

74
CDV AF Corrente Retorno negativo

A conexão é feita entre cada via para a retificadora e


também dos pontos de retorno uma conexão das duas vias
( cross-bond ).

75
CDV AF B-Point

Descrição
O B-point é um receptor de tensão instalado ao longo de
um circuito de via AF de corrente, direcionado a um
transmissor TX. É representado pôr uma seta apontada
para o transmissor associado. Pode ser instalado no
mínimo a 15 metros do transmissor associado e no máximo
a 70% do tamanho do circuito de via.

RX1 RX2 RX3

Sentido de
Movimentação
do trem
RX1 RX2 RX3

TX0 15 m TX1 TX2

76
CDV AF B-Point

Descrição
Sendo a detecção de ocupação no b-point pontual, ou seja,
o trem é detectado quando está sobre o b-point. Existe uma
pré-detecção de no máximo 10% da distância do b-point do
transmissor associado. Por exemplo: o b-point estando a 15
metros do transmissor a pré-detecção será de 1,5 metros
no máximo.

RX1 RX2 RX3

Rodeiro do trem
Sentido de
Movimentação
do trem
RX1 RX2 RX3

TX0 15 m TX1 TX2

77
CDV AF B-Point

Funções
 Permitir a redução de velocidade dentro de um circuito de
via;

60 40 20 0 Co

RX1 RX2 RX3

Sentido de
Movimentação
do trem
RX1 RX2 RX3

TX0 TX1 TX2

78
CDV AF B-Point

Funções
 Permitir o alinhamento de um trem numa plataforma diante
de um bloqueio fechado;

ESTAÇÃO
RX1 RX2

Sentido de
Movimentação
do trem
RX1 RX2

TX0 TX1

79
CDV AF B-Point GVS

Funções
 Detectar a violação de bloqueio, garantindo que o trem
esteja a uma distância segura em relação ao marco de
segurança;
-

RX1 + - - RX3

RX1 - - + + RX3

TX3 TX2 TX1 TX0

80
CDV AF B-Point TC

Funções
 O b-point de teste de código (TC) realiza a verificação do
código que está sendo transmitido. Esse tipo de b-point é
normalmente instalado em transmissores sem receptor
associado.

TC
RX3 RX0

Sentido de
Movimentação
do trem
RX3 RX0

TX1 TX2 TX3

81
CDV AF B-Point TJ

Funções
 O b-point de teste de junta isolante (TJ) faz o monitoramento
desta junta para detectar possíveis curtos que causem fuga
dos sinais de código de velocidade entre os circuitos de via
do desvio.

TJ

TJ

82
CDV AF Corrente Desvio
+ + - - RX2

Sentido de
Movimentação
do trem
- - + + RX2

TX TX2 TX1 TX
+
TJ
-

-
TJ
+
RX3 + - RX3

Sentido de
Movimentação
do trem
RX3 - - + + RX3

TX TX4 TX3 TX

83
CDV AF CMV
Sentido
Normal de
Tráfego
Antena RX Shunt de Impedância
CIRCUITO DE VIA (TX)

Caixa de Caixa de Caixa de Caixa de


Junção Junção Junção Junção

CMV CMV CMV CMV

DADOS DE IDA

SINCRONISMO

DADOS DE RETORNO

84
CDV AF ECV
Sentido
Normal de
Tráfego
Antena RX Shunt de Impedância
CIRCUITO DE VIA (TX)

Caixa de Caixa de Caixa de Caixa de


Interface Interface Interface Interface

RX 0 TX 1 ASSOCIAÇÃO RX 1 TX 2 RX 2 TX 3 RX 3 TX 4
TX E RX

DADOS DE IDA

ECV SINCRONISMO

DADOS DE RETORNO

85
CDV AF Caixa de interface

Definição
A caixa de interface faz a conexão entre os equipamentos
na via e o gabinete ECV. Na interface com o transmissor a
caixa de interface recebe o sinal de áudio a ser transmitido
na forma de onda quadrada. Faz a sintonia de capacitores
para 0’s (freqüência mais alta) e o sinal de chaveamento
dos capacitores para 1’s. Desta forma é possível fazer a
sintonia da antena.

86
CDV AF Caixa de interface

Definição
Na interface com o receptor recebe a tensão de 24Vcc para
alimentação do pré-amplificador. Neste mesmo cabo é
enviado o sinal do pré-amplificador para o receptor no ECV
com uma impedância da ordem de 1KΩ.
Na caixa também se faz o ajuste da corrente do sinal da
via.

87
CDV AF Caixa de interface

Transmissor de corrente / Recepção de corrente (circuito Z-Bond)


BT BT

P2-7,6,5
P/ Z-Bond
P2-1
TX-I P2-2
P2-3 R

P2-11
C Trançado
050112304
P2-4 C
P2-9
P2-10

P1-1
RX P1-11 Antenas de recepção de I
P1-3
P1-10

P1-4
Aterramento local
P1-8 Blindagem
Cartão preamp/ int sint

Aterramento Caixa de Interface


Gabinete ECV

88
CDV AF Caixa de interface

Transmissor sinal de antena de reforço / Recepção de corrente.


BT BT Cartão interface de antena BT

P2-7,6,5 P2-1 P2-5


Antena de reforço
P2-2 P2-7
P2-1
TX-AR P2-2
050113201
P2-3 R

P2-11
P2-4 C
Trançado
P2-10

050112304 R

C
P2-9
RX P1-11
P1-10 P1-1
Antena de recepção de I
P1-4 P1-3

P1-8

Cartão preamp / int sint Aterramento local


Blindagem
Aterramento Caixa de Interface
Gabinete ECV

89
CDV AF Caixa de interface

Transmissor de tensão (circuito trilho simples e circuito de tensão)


BT BT BT
Cartão interface de antena
P2-5
R
P2-1
P2-7,6,5 +
P2-2 C
P2-1 P2-7
TX-V +
P2-2 050113201
P2-3 R
Tx Tensão
P2-11
P2-4 C

P2-10
C
P2-9 Blindagem

Trançado
P1-11
P1-10 P1-1
Aterramento local
P1-3

050112304
Cartão preamp / int sint

Aterramento Caixa de Interface


Gabinete ECV

90
CDV AF Caixa de interface

91
CDV AF ECV

Introdução

Os sinais transmitidos e captados na via são tratados na caixa


de interface e se conectam ao armário de eletrônica do circuito
de via ( ECV ), que está situado na sala técnica da estação
mestra ou satélite.
Sua principal função é fazer a troca de informações ( interface )
com o CMT, que esta localizado na estação mestra.

92
CDV AF ECV

Módulos principais
O ECV é um gabinete composto por gavetas e cartões , divididos
por módulos, configurados conforme a necessidade da
instalação.
Gaveta Multiplex

Gaveta de Receptores (até três gavetas)

Gaveta de Transmissores (até três gavetas)

Conectores de configurações

Fontes

Barras Terminais de Ajuste ( RX )

Barras Terminais de conexão com a via

93
CDV AF ECV

Eletrônica de Circuitos de Via e suas Interfaces


GABINETE ECV

SINCMUX ST02 C DI
SINCMUX
O (3X) (10X)
PP
ST30
N ST DMX T XR
DI-A/C
F
DI-A/C I
DI-B/D (3X) DI-A/C
GSM BURST G RACK
CM T DR-A/C IMX DI-B/D U DR 1 TXR
DI-A/C R
M UX 576 Hz DR 2
BURST
BURST A DR 3 (3X)
DR-B/D D
DR-A/C MPX (10X)
O DR 4
RESERVA R RXR
DR-B/D ST

CABO GAVET A GAV.


M UX M ULT IPLEX RXR

C A IX A D E C A IX A D E C A IX A D E
IN TE R F A C E IN TE R F A C E IN TE R F A C E
(1) (2) (1)
RX 0 TX1 RX1 RX1 TX2

ANT ENAS SHUNT ANT ENAS SHUNT

CIRCUITO DE VÍA

94
CDV AF ECV

Caminho de ida
SINC MUX
CMT MUX

IMX

Cabo MUX Gabinete ECV


O sinal de sincronismo é uma onda quadrada de 576 Hz com a inibição
de um pulso a cada 32 pulsos, este pulso mais largo ( 1,73 ms ) é
denominado pulso de palavra e é utilizado como base de tempo na
divisão das 31 seções de MUX ( time slot ).

SINC MUX

PPL

95
CDV AF ECV

Caminho de ida
SINC MUX
CMT MUX

Dados Ida
IMX

Cabo MUX Gabinete ECV


O sinal de dados de ida é a informação de código de velocidade que é
enviada para cada transmissor associado a este multiplex, todos os
dados de ida (até 29) dos transmissores deste mux são transmitidos em
um ciclo de mux, ou seja, entre os pulsos de palavra.

SINC MUX

PPL

96
CDV AF ECV

Caminho de ida
SINC MUX SINC MUX

GSM
CMT MUX

Dados Ida PPL


IMX

Cabo MUX Gabinete ECV


O cartão IMX faz a interface entre o CMT-MUX e o ECV,
condicionando o sinal de dados de ida para ser aplicado no
cartão DMX e gera o sinal de pulso de palavra a partir do sinal de
sincronismo.

SINC MUX

PPL

97
CDV AF ECV

Caminho de ida
SINC MUX SINC MUX SM01

Configurador
GSM
CMT MUX

Dados Ida PPL SM10


IMX

Dados Ida

Cabo MUX Gabinete ECV


O cartão GSM recebe o sinal de sincronismo e o pulso de palavra
e separa em seções de tempo.

SINC MUX

PPL

Seções de
Tempo

98
CDV AF ECV

Caminho de ida
SINC MUX SINC MUX SM01 DI+SM

Configurador

TXRII
DMX
GSM
CMT MUX

Dados Ida PPL SM10


IMX

Dados Ida

Cabo MUX Gabinete ECV


No conector configurador são determinadas as seções de tempo
que serão colocados os dados de ida para cada canal do DMX.
O cartão DMX é responsável pela demultiplexação dos dados e
interface com o cartão TXRII.

99
CDV AF ECV

Caminho de ida
SINC MUX SINC MUX SM01 DI+SM

Configurador

TXRII

Cx. Interface
DMX
GSM
CMT MUX

TX
Dados Ida PPL SM10
IMX

Dados Ida

Cabo MUX Gabinete ECV Via


O cartão TXRII modula o sinal, determinando uma das 8
freqüências possíveis.
O sinal chega a caixa de interface, onde feito o ajuste de corrente
e a sintonia sendo transmitido ao circuito de via.

100
CDV AF ECV

Caminho de volta
SINC MUX SINC MUX SM01 DI+SM

Configurador

TXRII

Cx. Interface
DMX
GSM
CMT MUX

TX
Dados Ida PPL SM10
IMX

Dados Ida RX

RX

Cabo MUX Gabinete ECV Via


O sinal é captado na via através das antenas receptoras,
instaladas sob o trilho e vai para a caixa de interface onde é
acoplado e pré-amplificado.

101
CDV AF ECV

Caminho de volta
SINC MUX SINC MUX SM01 DI+SM

Configurador

TXRII

Cx. Interface
DMX
GSM
CMT MUX

TX
Dados Ida PPL SM10
IMX

Dados Ida

MPX

RXR
RX
DR+SM
RX

Cabo MUX Gabinete ECV Via


O cartão RXR é responsável por filtrar, amplificar e discriminar o
sinal.
O cartão MPX reúne os sinais recebidos e faz a multiplexação para
compor os dados de retorno.

102
CDV AF ECV

Caminho de volta
SINC MUX SINC MUX SM01 DI+SM

Configurador

TXRII

Cx. Interface
DMX
GSM
CMT MUX

TX
Dados Ida PPL SM10
IMX

Dados Ida

MPX

RXR
RX
Dados DR+SM
retorno Dados retorno
RX

Cabo MUX Gabinete ECV Via


No configurador são determinadas as seções de tempo que serão
colocados os dados de retorno.
O cartão IMX amplifica os dados de retorno e transmite as
informações pelo cabo MUX para o CMT-MUX.

103
CDV AF ECV

Gaveta Multiplex
Nesta gaveta são acondicionados os seguintes módulos:

Placa Mãe Multiplex.

Cartão IMX;

Cartão GSM ( até 3 cartões );

Cartão DMX ( até 3 cartões );

Cartão MPX ( até 3 cartões );

Configurador;

104
CDV AF ECV Placa Mãe
Multiplex
Descrição
Existem 2 tipos de placa mãe no ECV:

 A placa mãe multiplex contém: os conectores dos cartões de


configuração e dos sinais de entrada e saída.

 A placa mãe TXR/RXR é a mesma para as gavetas de


transmissores e receptores, mudando somente alguns jumpers.

105
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

IMX - Cartão de interface Multiplex


Sua função é tratar os dados recebidos do CMT/MUX ou
enviados pelo ECV ao CMT/MUX, compatibilizando as
características elétricas necessárias para cada equipamento. Os
sinais tratados por este cartão são:

 DI - A/C ou B/D (Dados de Ida do MUX A/C ou B/D) são dados


de código de velocidade multiplexados e enviados pelo
CMT/MUX aos Transmissores de cada circuito de via.

 DR - A/C ou B/D (Dados de Retorno para o MUX A/C ou B/D)


são dados de código de velocidade recebidos dos cartões
receptores multiplexados e transmitidos de volta ao CMT/MUX;

 SINCMUX (Sincronismo de Multiplex), responsável também por


gerar o pulso de palavra para ser aplicado nos cartões GSM.

106
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

IMX - Cartão de interface Multiplex


SINCMUX / (P1-14A)

PP / (P1-8A)
SINCMUX (+) RECUPERADOR
(P1 - 32A) DE 576 hz TG (P1-12A)
SINCMUX (-)
(P1 - 32 C)
SINCRONISMO 159 khz (P1-10A)

576 hz BST (P1-8C)

DI-A/C(+) (P1-20A)
RECUPERADORES DI-AC TG (P1-26A)

DI-A/C(-) (P1-20C) DE
DI-B/D(+) (P1-10C) DADOS DE IDA
DI-B/D(-) (P1-12C) DI-B/D TG (P1-22A)
(A/C - B/D)

DR-A/C (+) (P1-28C)


AMPLIFICADORES
DR-A/C (P1-30A) DR-A/C (-) (P1-28A)
DE
DR-B/D (P1-18A) DADOS DE DR-B/D (+) (P1-16A)
RETORNO
DR-B/D (-) (P1-16C)
(A/C - B/D)

+12 Vcc (P1-4A/4C)


REGULADOR DE +6Vcc (P1-6A/6C)
GND (P1-2A/2C) TENSÃO
DE + 6 Vcc

107
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

GSM - Cartão Gerador de seção multiplex

Sua função é gerar, a partir do sinal SINCMUX e do pulso de


palavra PPL, 11 das 31 seções de Mux possíveis. Essas seções
são enviadas ao conector configurador onde são utilizadas pelos
cartões DMX e MPX. As demais seções de mux são geradas por
outros dois Cartões GSM ligados em série com o primeiro.

108
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

GSM - Cartão Gerador de seção multiplex

VAI PARA O CONFIGURADOR E DEPOIS PARA O


DMX E MPX (DEMULTIPLEX E MULTIPLEX)
ST01
ST02
ST03
ST11

PP REGISTRADOR REGISTRADOR REGISTRADOR REGISTRADOR


1 2 3 11

SINCMUX DIFEREN
-CIADOR
IMX

DI - A DIA - BST
576 Hz MODULADOR

DI - B DIB - BST
MODULADOR

+12Vcc
GND

109
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

DMX - Demultiplex

Sua função será fazer a interface com os cartões TXR II. Este
cartão deve, a partir das seções de Mux e da linha DI
selecionadas, recuperar os bits do código de velocidade, alinhar
os dados ao pulso de palavra, enviando-os na forma de onda de
nível lógico aos cartões TXR II, para que os mesmos sejam
transmitidos aos respectivos circuitos de via na forma FSK e
PSK.

110
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

DMX - Demultiplex DI-TXR1


ST-TX1 DRIVER SAÍDA
DIBST1-5 FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DDI-TXR1
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2 DRIVER SAÍDA
ST-TX2 DI-TXR2
FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DRIVER SAÍDA
DDI-TXR2
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2 DRIVER SAÍDA
ST-TX3
FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DI-TXR3
DRIVER SAÍDA
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2

ST-TX4 DI-TXR4
FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DRIVER SAÍDA
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2

ST-TX5 DI-TXR5
FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DRIVER SAÍDA
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2

DIBST6-7 DI-TXR6
ST-TX6 FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DRIVER SAÍDA
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2

ST-TX7 DI-TXR7
FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DRIVER SAÍDA
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2
DIBST8-9 DI-TXR8
ST-TX8 FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DRIVER SAÍDA
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2

ST-TX9 DI-TXR9
FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DRIVER SAÍDA
DDI-TXR9
VITAL ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2 DRIVER SAÍDA
DI-TXR10
DIBST-10 DRIVER SAÍDA
FUNÇÃO “E“ DETECTOR DE REGISTRADOR REGISTRADOR DDI-
ST-TX10 ENVOLTÓRIA DESLOCAMENTO 1 DESLOCAMENTO 2 TXR10
VITAL DRIVER SAÍDA
CIRCUITO DE TRATAMENTO DPP
PP PP PP-GTX
DO PULSO DE PALAVRA

111
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

MPX - Cartão Multiplex

Sua função será fazer a interface entre os dez cartões RXR de


uma gaveta Receptora e o cartão IMX. Faz a multiplexação dos
códigos recebidos dos cartões RXR e os envia para o cartão
IMX.

A referida multiplexação deve ser feita com as seções de Mux e a


linha DR selecionados no Configurador.

Cada cartão MPX atende uma gaveta RX. No caso do ECV são
utilizadas até 3 gavetas RX e 3 cartões MPX.

112
CDV AF ECV Gaveta Multiplex
576Hz-TG

159Khz
BST
PORTA "AND"
MPX - Cartão Multiplex
DR-RXR1

ST-RXR1 CIRCUITO
MODULADOR
(1)

DR-RXR2

ST-RXR2 CIRCUITO
MODULADOR
(2)

DR-RXR3
PORTA "OR"
ST-RXR3 CIRCUITO DRTG 1-5
E
MODULADOR
DETECTOR DE
(3)
ENVOLTÓRIA

DR-RXR4

ST-RXR4 CIRCUITO
MODULADOR
(4)

DR-RXR5

ST-RXR5 CIRCUITO
MODULADOR
(5)

DR-RXR6

ST-RXR6 CIRCUITO
MODULADOR
(6)
PORTA "OR"
DR-RXR7

ST-RXR7 CIRCUITO
E
DETECTOR DE
ENVOLTÓRIA
DRTG 6-7
Para o cartão IMX
MODULADOR
(7)

DR-RXR8

ST-RXR8 CIRCUITO
MODULADOR
(8) PORTA "OR"
E DR
DRTG 8-9

DR-RXR9 DETECTOR DE
ENVOLTÓRIA
ST-RXR9 CIRCUITO
MODULADOR
(9)

DR-RXR10
PORTA "OR"
ST-RXR10 CIRCUITO DRTG 10
E
MODULADOR
DETECTOR DE
( 10 )
ENVOLTÓRIA
113
CDV AF ECV Gaveta Multiplex

Configurador

Estes conectores, juntamente com os cartões DMX e MPX, são


responsáveis pelo direcionamento dos sinais transmitidos e
recebidos, associados as suas respectivas seções de mux com
qualquer uma das linhas DI e DR que chegam no ECV.

114
CDV AF ECV Gaveta de
Receptores
RXR - Cartão receptor
Sua função é a de receber os sinais proveniente das antenas
receptoras de via , filtrá-los, amplificá-los, discriminá-los e enviá-
los ao cartão MPX. Cada cartão RXR possui uma indicação
frontal de grupo de freqüência a que pertence e o limiar de “0´s” e
“1´s”.

As gavetas de receptores acondicionam até dez cartões


receptores RXR. Um ECV pode conter até 3 gavetas RXR.

115
CDV AF ECV Gaveta de Receptores

RXR - Cartão receptor

VEM DA VIA POR BT4 (1A-2A) ECV


+VIN TH-0
P1-32A
P1-32C
FPF-1 A1 A2

Equalizador Multi-Tap
RXV+
P1-30A _
P1-30C
RXV-
P1-28A TH-1
P1-28C
-VIN
FPF-2 A3 A4

S S S
Discrimia Discrimia a
nador í Reg.
nador í í
P “1s” d “0s” d
Desl.
d
1 a a a
Latch
Detector Detector
de limiar de limiar
“1s” “0s”

PP-GRXR Atraso
P1-10A VEM DO MPX (PP AMPLIFICADO)

DR
P1-10C VAI PARA O MPX E SERÁ MODULADO (1 DOS 10 Canais de entrada)

116
CDV AF ECV Gaveta de
Transmissores
TXR II - Cartão transmissor
Sua função é receber os bits dos sinais de códigos de
velocidade, provenientes dos cartões DMX em nível lógico,
efetuar a modulação FSK, com um dos oito pares de freqüências
do sistema e transmití-los aos respectivos circuitos de via . Cada
cartão TXR II possui uma indicação frontal do grupo de
freqüência a que pertence.

A gaveta de transmissores acondiciona até dez cartões TXR II e


um ECV pode conter até 3 gavetas TXR.

117
CDV AF ECV Gaveta de
Transmissores
TXR II - Cartão transmissor

OSCILADOR DIV. CHAVEAM.


DIV. POR PROGR. DIV. POR MODUL.
A ACIONADOR DE
2 POR 64 DE FASE
CRISTAL POTÊNCIA
2 ou 3

PP-GTX DIV. SECUND.


ACOPL. DO
POR
ÓPTICO
2 TRAFO PARA
DE SAIDA ANTENA

LINHA DE
“ABERTO” COMANDO P/
CHAVEAM. DE
CHAVE DE CAPACITORES
DI SELECÃO : ACOPL.
0 's' / 1 's' ou ÓPTICO PARA OS
GND (12Vcc)CÓD. DE VEL.
ACION. CHAVEAM. DE CAPACITORES
SCR's DE SINTONIA

+24Vcc +5Vcc
REGULADOR DE TENSÃO
ACOPL.
ÓPTICO

ALIMENTADO PELA
FONTE ISOLADA
+12VI
FONTE ISOLADA

118
CDV AF ECV Barra de terminais

Descrição

Próximo aos conectores traseiros de cada cartão RXR existe


uma barra de terminações de fácil acesso que possibilita o ajuste
do nível de sensibilidade do circuito de via a ela associado. Esta
barra de terminais é na realidade uma extensão dos terminais de
ajuste do transformador multi-tap instalado no cartão RXR.

119
CDV AF ECV Fonte

Descrição

Neste módulo estão instalados os conversores CA / CC que


alimentam as gavetas do ECV.

Para a alimentação do gabinete, existem três conjuntos de fontes:


um de 12,0 e quatro de 24,0 Vcc.

120
CDV AF ECV Fonte

Descrição
O conjunto de 12,0 Vcc é formado por duas fontes operando de
forma redundante e instaladas em uma gaveta na parte inferior do
gabinete. Este conjunto de fontes alimenta as gavetas RXR e
Multiplex do gabinete e atende as seguintes características:

Tensão de entrada 90 a 260 Vca

Tensão de saída 12, 0 +/- 0,6 Vcc

Corrente de saída 7,0A;

Regulação Melhor que 3% para variação de 15%


na entrada com 100% de carga

Ripple < 250 mV

Rendimento mínimo de 70% a 50 graus Celsius

121
CDV AF ECV Fonte

Descrição
Todos os conjuntos de fontes de 24,0 Vcc (8 fontes cada um)
estão alojados na parte traseira do gabinete.
Para cada cartão TXR II deve se prever uma fonte de 24 Vcc,
com as seguintes características:
Tensão de entrada 90 a 260 Vca

Tensão de saída 24, 0 +/- 1,0 Vcc

Corrente de saída 2,0 A;

Regulação Melhor que 3% para variação de


15%na entrada com 100% de carga

Ripple < 250 mV

Rendimento mínimo de 70% a 50 graus Celsius

122
Março 2004

CDV - Configuração da via

Roberval Reda
Nivaldo Trindade
CDV AF Configuração da via

Delimitação da via
Cada trecho de via é subdividido em pequenos blocos
denominados circuitos de via. Estes circuitos tem comprimento
pré determinado em função do valor da corrente do sinal de
código de velocidade a ser transmitido ao trem e da condutância
da via. Com a utilização do shunt de alta impedância ( z-bond ) o
comprimento máximo é de 500 metros e o mínimo de 50 metros.

124
CDV AF Configuração da via

Identificaçaõ do circuito de via


Existem várias formas de identificação do circuito de via,
depende da empresa operadora, vamos usar como exemplo o
sistema utilizado pela CMSP e ALSTOM.

Usamos para identificar as vias corridas como via 1 e via 2 e


para identificar o sentido as letras N para norte, S para sul, L
para leste, W para oeste ( west ).

125
CDV AF Configuração da via

Identificaçaõ do circuito de via


O inicio da numeração é a partir da estação mestra, sendo que
no caso de linha norte/sul a plataforma é 1N01T ( via 1 ) e 2N01T
( via 2 ) seguindo a seqüência, na ordem crescente para norte e
sul.

VIA 1 1N02T 1N01T 1S01T

ESTAÇÃO

2N02T 2N01T 2S01T VIA 2

126
CDV AF Configuração da via

Identificaçaõ do circuito de via


No caso da linha leste/oeste a plataforma da estação mestra é
1E01T ( via 1 ) e 2E01T ( via 2 ) os outros circuitos seguem a
ordem crescente, da mesma forma que na norte/sul.

VIA 1 1W01T 1E01T 1E02T

ESTAÇÃO

2W01T 2E01T 2E0E2 VIA 2

127
CDV AF Configuração da via

Configuracões de freqüência
Circuitos de Via sucessivos recebem freqüências diferentes
através de uma seqüência predefinida, eliminando assim a
possibilidade de uma interferência entre dois circuitos de
via adjacentes ou próximas.

Denominação do Freqüência do Freqüência do


par de Nível Lógico “0” Nível Lógico “1”
Freqüências

A 7776 Hz 5184 Hz
F 8400 Hz 5600 Hz
B 8763 Hz 5842 Hz
C 9936 Hz 6624 Hz

128
CDV AF Configuração da via

Configuracões de freqüência
Oito freqüências são usadas para este propósito, sendo 4
para representar os bits “1” e 4 para representar os bits “0”.

Denominação do Freqüência do Freqüência do


par de Nível Lógico “0” Nível Lógico “1”
Freqüências

A 7776 Hz 5184 Hz
F 8400 Hz 5600 Hz
B 8763 Hz 5842 Hz
C 9936 Hz 6624 Hz

129
CDV AF Configuração da via

Configuracões de freqüência no desvio com antena de reforço


Em regiões de desvio, com utilização de antena de reforço e
bobinas de impedância, são utilizadas outras oito
freqüências distintas das oito utilizadas para detecção e
códigos de velocidade.

Denominação do Freqüência do Freqüência do


par de Nível Lógico “0” Nível Lógico “1”
Freqüências

D 7992 Hz 5328 Hz
E 8880 Hz 5920 Hz
G 8526 Hz 5684 Hz
H 9543 Hz 8362 Hz

130
CDV AF Configuração da via

Configuracões de freqüência no desvio com antena de reforço


Estas freqüências são utilizadas apenas para detecção e
não são reconhecidas pelos trens. Para transmissão do
código de velocidade são utilizadas as freqüências A,B,C e
F aplicadas numa antena formada pôr um cabo isolado
instalado entre o “patim” e a “alma” do trilho formando um
loop.
Denominação do Freqüência do Freqüência do
par de Nível Lógico “0” Nível Lógico “1”
Freqüências

D 7992 Hz 5328 Hz
E 8880 Hz 5920 Hz
G 8526 Hz 5684 Hz
H 9543 Hz 8362 Hz

131
CDV AF Configuração da via

Tabela de configuracões de freqüência


O'S 1's A B C F D E G H
7776 5184 A ... ... 987 658 2160 1440 624 416 216 144 1104 736 750 500 1767 1178
8763 5842 B ... ... 1173 782 363 242 771 514 117 78 237 158 780 520
9936 6624 C ... ... 1536 1024 1944 1296 1056 704 1410 940 393 262
8400 5600 F ... ... 408 272 480 320 126 84 1143 762
7992 5328 D ... ... 888 592 534 356 1551 1034
8880 5920 E ... ... 354 236 663 442
8526 5684 G ... ... 1017 678
9543 6362 H ... ...

Tabela de combinação de freqüências proibidas


A D
B F
B E
B G
C H
F D
F E
F G
D G
E G

132
CDV AF Configuração da via

Configuracões de freqüência de transmissão

A B C F A B C F A B

C F A B C F A B C F

133
CDV AF Configuração da via

Combinação de freqüências no desvio com bobina


de impedância e antena de reforço
A B C F A B C F A B

C F A B C F A B C F

134
CDV AF Configuração da via

Configuracões de freqüência na via corrida


O primeiro passo é a distribuição das freqüências de
transmissão na via.

A B C F

TX 1W01T TX 1E01T TX 1E02T TX

ESTAÇÃO MESTRA

TX 2W01T TX 2E01T TX 2E0E2 TX

C F A B
135
CDV AF Configuração da via

Configuracões de freqüência na via corrida


Próximo passo consiste em determinar o sentido da via,
para configurar a freqüência dos receptores, de tal forma
que o trem entre pelo lado do receptor.

A F B A C B F C

VIA 1 TX 1W01T TX 1E01T TX 1E02T TX

ESTAÇÃO MESTRA

TX 2W01T TX 2E01T TX 2E0E2 TX VIA 2

C F F A A B B C
136
CDV AF Configuração da via

Configuracões de fase na via corrida


As 6 fases são distribuídas de forma que o transmissor
interferente tenha sempre a fase decrescente em relação
ao transmissor associado.

1A F 6B A 5C B 4F C

VIA 1 TX 1W01T TX 1E01T TX 1E02T TX

ASSOCIADO INTERFERENTE

ESTAÇÃO MESTRA

TX 2W01T TX 2E01T TX 2E0E2 TX VIA 2

6C F 1F A 2A B 3B C
137
CDV AF Configuração da via

Configuracões de time slot na via corrida


Na configuração de time slot não são permitidas
seqüências contínuas de um transmissor e um receptor
associado, ou seja é mantido um intervalo de um time slot
entre cdv’s.
1A F08 6B A06 5C B04 4F C02

VIA 1 TX 1W01T TX 1E01T TX 1E02T TX

ESTAÇÃO MESTRA

TX 2W01T TX 2E01T TX 2E0E2 TX VIA 2

6C F09 1F A07 2A B05 3B C03


138
CDV AF Configuração da via

Configuracões de time slot na via corrida


Para facilitar esta distribuição, se convencionou a seguinte
regra: são colocados inicialmente os pares em uma via ( via
1 ) e os impares na outra via ( via 2 ).

1A F08 6B A06 5C B04 4F C02

VIA 1 TX 1W01T TX 1E01T TX 1E02T TX

ESTAÇÃO MESTRA

TX 2W01T TX 2E01T TX 2E0E2 TX VIA 2

6C F09 1F A07 2A B05 3B C03


139
CDV AF Configuração da via

Configuracões de time slot na via corrida


Quando houver necessidade pode ser feita a troca, ou seja,
impares na via 1 e pares na via 2. Geralmente isso
acontece quando já foram utilizados todos pares ou
impares em uma via ou para diminuir a quantidade de
cartões GSM no ECV.

Cartões GSM Time Slot


1 2 até 11
2 2 até 22
3 2 até 31

140
CDV AF Configuração da via

Configuracões de desvio com shunt de alta impedância


TJ

A B -- C F

TX TX VIA 1 TX TX

Distribuição das freqüências TJ


de Transmissão

TJ

TX TX VIA 2 TX TX

TJ
C F -- A B
141
CDV AF Configuração da via

Configuracões de desvio com shunt de alta impedância


TJ

A F B - -- C C B F -

TX TX VIA 1 TX TX

Configuração das TJ
freqüências dos receptores

TJ

TX TX VIA 2 TX TX

TJ
C - F A -- A A - B C
142
CDV AF Configuração da via

Configuracões de desvio com shunt de alta impedância


TJ

6A F10 5B - 08 - - C06 4C B04 3F - 02

TX TX VIA 1 TX TX

Configuração de fase e TJ 09/07


timeslot

TJ 04/06

TX TX VIA 2 TX TX

TJ
5C - 11 6F A09 -- F07 1A - 05 2B C03
143
CDV AF Configuração da via
Configuracões de desvio com bobina de impedância e antena de
reforço TJ TC

B -- -- C -- E F

TX BI RX VIA 1 TX B I TX

Distribuição das freqüências TJ


de Transmissão

TJ

TX BI TX VIA 2 RX B I TX

TC TJ

F H A - - -- -- B
144
CDV AF Configuração da via
Configuracões de desvio com bobina de impedância e antena de
reforço TJ TC

B A -- E -- E C -- E F C

TX BI RX VIA 1 TX B I TX

Configuração das TJ
freqüências dos receptores

TJ

TX BI TX VIA 2 RX B I TX

TC TJ

F A H A - - -- H -- H B C
145
CDV AF Configuração da via
Configuracões de desvio com bobina de impedância e antena de
reforço TJ TC

6B A10 - - E08 - - E06 5C - - 4E - 04 3F C02

TX BI RX VIA 1 TX B I TX

Configuração de fase e TJ
timeslot

TJ

TX BI TX VIA 2 RX B I TX

TC TJ

3F A11 4H - 09 5A - - -- H07 - - H05 6B C03


146
Março 2004

CDV - Configuração ECV

Roberval Reda
Nivaldo Trindade
CDV AF Configuração do ECV

Distância máxima entre equipamentos


CIRCUITO DE VIA (Máx. 500,0m)
ANTENA RECEPTORA Z-BOND

SENTIDO DE
TRA´FEGO

3 metros

CAIXA DE JUNÇÃO

30 metros
Rx2 Rx3 Rx4
TX1 TX2 TX3

CAIXA CAIXA CAIXA


DE DE DE
INTERFACE INTERFACE INTERFACE

Tx Rx Tx Rx Tx Rx 2000 metros

GABINETE - ECV

CABO MUX

DADOS SINCRONISMO DADOS 7000 metros


DE DE
RETORNO IDA

A/C/E B/D/F A/C/E B/D/F

CMT - MUX

148
CDV AF Configuração do ECV

Estrutura
ER/PCO

CMT ESTAÇÃO MESTRA

SINALEIROS

MAQ. DE CHAVE

ECV ESTAÇÃO MESTRA

ECV ESTAÇÃO MESTRA ECV ESTAÇÃO SATÉLITE

ANTENAS TRANSMISSORAS E RECEPTORAS DE SINAL DE VIA

149
CDV AF Configuração do ECV

Gabinete ECV
LM
A4

L L L

A10 A3 A1 Gaveta Multiplex (MUX)


A2 , A3 , A4 Gavetas de Transmissores (TXR)
L L L

A2
L L L
D

L
1
D

2
D

5
D

6
0V
D

L
8
A5 , A6 , A7 Gavetas de Receptores (RXR)
A8 Módulo de Fontes 12Vcc
D D D
0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V +24V 0V +24V

3 4 7

A9
A9 , A10 , A11 , A12 Módulo de Fontes 24Vcc
L L L A1
L L L

D D D D D

0V

L L
1 2 5 6 8

D D D 3 6 3 6 3 6 3
0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V +24V 0V +24V
2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

3 4 7

L L L

A5

A11 L L L
A6
D D D D

0V
D FT8 FT7 FT6 FT5 FT4 FT3 FT2 FT1
L L
1 2 5 6 8

0V +24V 0V +24V 0V
D

3
+24V 0V
D

4
+24V 0V +24V 0V +24V
D

7
+24V 0V +24V
A7 6

5
3

2
6

5
6

5
6

5
6 3

2
3

2
3

2
3

A12
4 1 4 4 4 4 1 1 1 1

A8 PAINEL DE FONTES
L L L

D D D D

0V
D (VISTA TRASEIRA)
L L
1 2 5 6 8

D D D

0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V 0V +24V +24V 0V +24V


FT1 FT2

3 4 7

BT1 BT2

BN16 BN14 BN12 BN10 BN8 BN6 BN4


BN2
BN15 BN13 BN11 BN9 BN7 BN5
BN3 BN1

BT1 BT2
5

VISTA POSTERIOR VISTA FRONTAL


(SEM PORTA) (SEM PORTA)

150
CDV AF Configuração do ECV

Gaveta Multiplex
A gaveta Multiplex possui uma placa mãe onde estão os conectores para a instalação de cartões, configuração e
interligação do cabo MUX e dos cabos entre gavetas. Na sua configuração máxima esta placa possui os seguintes
conectores:
•P3 (conector frontal), Slot X03: para cartão IMX;
L L L

•P4, P5 e P6 (conectores frontais), Slots X04, 05 e 06: para cartões GSM1, GSM2 e GSM3;
L L L

•P7, P12 e P17 (conectores frontais), Slots X07, 12 e 17: para cartões DMX1, DMX2 e DMX3;
L L L
D

1
D

2
D

5
D

6
0V
D

•P8, P13 e P18 (conectores traseiros): para configuração dos cartões DMX1, DMX2 e DMX3;
•P11, P16 e P21 (conectores frontais), Slots X11, 16 e 21: para cartões Multiplex MPX1, MPX2 e MPX3;
L L L

L L L

•P10, P15 e P20 (conectores traseiros): para configuração dos cartões MPX1, MPX2 e MPX3.
D D D D D

0V

1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

CABO CABO
L L L

PLACA MÃE MULTIPLEX GAV.5 RXR GAV.6 RXR


CABO CABO
GAV.2 TXR CABO GAV.7 RXR
CABO GAV.4 TXR
D D
L L

D
L

D D
GAV.3 TXR
0V

1 2 5 6 8

6 3 6 6 6 6 3 3 3 3

5 2 5 5 5 2 2 2 2

4 1 4 4 4 1 1 1 1

P P P P P P P P P P
P P P P P P P 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
1 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 5 6 7 8 0 1
L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

5 CONFIG CONFIG
DMX1
4

CONFIG DMX3
DMX2
DMX1 DMX3
CABO MUX MPX3
Conectado na parte GSM3 DMX2
GSM2 MPX2
traseira da placa MPX1
GSM1 CONFIG CONFIG CONFIG
IMX MPX1 MPX2 MPX3 151
CDV AF Configuração do ECV

Polarizador
Os polarizadores são elementos montados nas gavetas porta-cartões Multiplex, TXR
e RXR, nas respectivas placas mãe, com a finalidade de evitar a conexão errada de
cartões na gaveta.
L L L

Os polarizadores são montados nos conectores que estão fixados na placa mãe,
L L L
D D
L L

D
L

D
0V
D

sendo um polarizador na parte de cima outro na parte de baixo de cada conector.


1 2 5 6 8

A montagem destes polarizadores deverá ser efetuada de acordo com a


L L L

L L L

configuração específica de cada estação. A figura abaixo ilustra os vários tipos de


D

1
D

2
D

5
D

6
0V
D

2
6

5
3

2
6

5
3

2
6

5
3

polarizadores previstos.
1 4 1 4 1 4 1

L L L

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

6 3 6 6 6 6 3 3 3 3

5 2 5 5 5 2 2 2 2

4 1 4 4 4 1 1 1 1

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

A B C D

152
CDV AF Configuração do ECV

Configuração da Gaveta MUX


Polarizador
L L L
Cartão Código Superior Inferior
IMX 50111801 A D
L L L
D D
L L

D
L

D
0V
D
GSM 50111401 A B
GSM 50111401 A B
1 2 5 6 8

GSM 50111401 A B
L L L

D D
L L

D
L

D D
DMX 50111901 A C
0V

1 2 5 6 8

DMX 50111901 A C 3

1
6

4
3

1
6

4
3

1
6

4
3

L L L

DMX 50111901 A C
MPX 50111701 D A
L L L

1
D

2
D

5
D

6
0V
D

8
MPX 50111701 D A
MPX 50111701 D A 6

4
3

1
6

4
6

4
6

4
6 3

1
3

1
3

1
3

- - A A
L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

153
CDV AF Configuração do ECV

Configuração da Gaveta MUX


Polarizador
Cartão Código Superior Inferior
L L L

IMX 50111801 A D
L L L
GSM 50111401 A B
GSM 50111401 A B
D D D D D
L L L 0V

1 2 5 6 8

GSM 50111401 A B
L L L
DMX 50111901 A C
D D
L L

D
L

0V
D
DMX 50111901 A C
DMX 50111901 A C
1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

L L L

MPX 50111701 D A
MPX 50111701 D A
D D
L L

D
L

0V
D
MPX 50111701 D A
1 2 5 6 8

- - A A 6

4
3

1
6

4
6

4
6

4
6 3

1
3

1
3

1
3

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

154
CDV AF Configuração do ECV

Configuração da gaveta TXR


Polarizador
L L L

Cartão Código Superior Inferior


L L L
TXR1 / G01 50116001 B A
TXR2 / G02 50116002 B D
D D D D D
L L L 0V

1 2 5 6 8

TXR3 / G03 50116003 B B


L L L

L L L
TXR4 / G04 50116004 B C
TXR5 / G05 50116005 C A
D D D D D

0V

1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

L L L

TXR6 / G06 50116006 C D


TXR7 / G07 50116007 C B
TXR8 / G08 50116008 C C
L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

TXR / - - A A 6

4
3

1
6

4
6

4
6

4
6 3

1
3

1
3

1
3

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

155
CDV AF Configuração do ECV

Configuração da gaveta RXR


Polarizador
L L L

Cartão Código Superior Inferior


L L L
RXR1 / G01 50111301 A A
L L L
D

1
D

2
D

5
D

6
0V

RXR2 / G02
D

8 50111302 A D
RXR3 / G03 50111303 A B
L L L

L L L
RXR4 / G04 50111304 A C
D

1
D

2
D

5
D

6
0V

RXR5 / G05
D

8
50111305 D A 3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

RXR6 / G06 50111306 D D


1 4 1 4 1 4 1

L L L

RXR7 / G07 50111307 D B


D D
L L

D
L

0V
RXR8 / G08
D
50111308 D C
1 2 5 6 8

RXRX / - - C C 6

4
3

1
6

4
6

4
6

4
6 3

1
3

1
3

1
3

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

156
CDV AF Configuração do ECV

Configuração dos conectores P8, P10, P13, P15 e P20


PINOS
ITEM CONECTOR DE PARA FUNÇÂO MUX
L L L

1 P8 14C 27B Configurar TXR1 c/ ST 7 C


2 P8 16C 31B Configurar TXR2 c/ ST 3 C
3 P8 18C 32B Configurar TXR3 c/ ST 2 C
L L L

D D D D D
L L L 0V

1 2 5 6 8

10 P10 14A 31B Configurar RXR1 c/ ST 3 C


11 P10 16A 27B Configurar RXR2 c/ ST 7 C
12 P10 18A 25B Configurar RXR3 c/ ST 9 C
L L L

L L L

D D D D D

22 P13 14C 30B Configurar TXR1 c/ ST 4 D


0V

1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

L L L

23 P13 16C 24B Configurar TXR2 c/ ST 10 D


24 P13 18C 21B Configurar TXR3 c/ ST 13 D
D
33 D
L L

D
L

D
P15
D
14A 24B Configurar RXR1 c/ ST 10 D
0V

34 2 5 6

P15
8

16A 30B Configurar RXR2 c/ ST 4 6 3 6 6 6


D 6 3 3 3 3

5 2 5 5 5 2 2 2 2

35 P15 18A 19B Configurar RXR3 c/ ST 15 4 1 4 4 4

D 1 1 1 1

42 P20 24A 32B Configurar RXR6 c/ ST 2 D


L L L

1
43 D

2
D

5
D

6
0V
P20
D

8
26A 21B Configurar RXR7 c/ ST 13 D
44 P20 28A 26B Configurar RXR8 c/ ST 8

157
CDV AF Configuração do ECV

ESTAÇÃO:

DOMÍNIO:
MUX:
L
L L L L L L L

L
D

1
D
L 1
L

D
2 L

3 D

1
4 L

5
D

6
5 6 7 8 9 10 DMX:
L L L L L L L

L L
2 8

D D D D D D D D D D D
L 0V 0V 0V 0V 0V 0V
0V

DDI DDI 5 6 1 5 6 1 5 6 6 6

DDI
6

DDI
L
L

L D

1
L
L L
6 3

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TX:
5 2
4 1
D D

L D
L

2 8

L L
3

2
L L L L
D D D D 1

L D D D D D D D D D D D D D
5 6 D D D 1 6 D D D
L 0V 0V 0V 0V 0V 0V

1 5 6 1 1 5 6 5 6 1 5 6 1 5 5 6 6 6 6

6 3

5 2
L L 4 1

D D

2 8

6 6 3 3 3
L L

L L 5 2 2 2

4 1 1 1
D D D D
L

RX:
D

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 5 6

L L
D D D D D D
L 0V 0V 0V 0V 0V 0V
L L
D D
1 5 6 5 6 6
L

2 8

6 3
5 2

4 1

D
L
L

MPX:
6
L L

1 2 6
5

4 3 4 5 6 7 8 9 10
D D D D D D
L 0V 0V 0V 0V 0V 0V

1 5 6 5 6 6

L L

MUX:

158
CDV AF Configuração do ECV

Configuração dos conectores P7, P8, P10 e P11

L L L

L L L

D D D D D
L L L 0V

1 2 5 6 8

L L L

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

L L L

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

6 3 6 6 6 6 3 3 3 3

5 2 5 5 5 2 2 2 2

4 1 4 4 4 1 1 1 1

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

159
CDV AF Configuração do ECV

Configuração dos conectores P12, P13, P15 e P16

L L L

L L L

D D D D D
L L L 0V

1 2 5 6 8

L L L

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

L L L

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

6 3 6 6 6 6 3 3 3 3

5 2 5 5 5 2 2 2 2

4 1 4 4 4 1 1 1 1

L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

160
CDV AF Configuração do ECV

Configuração de campo
ESTAÇÃO SATELITE (ECV 1) / CONFIGURAÇÃO DO ECV CONFORME PVS

S S T R
L L
F L
F T T M X X
A R U COTA DE COTA DE
ANTENA L L
T L
R TXR RXR FONTE T T INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO
L L S L
D
E
D D

X D
0V
D

X X I I DO DO
1 2 5 6 8

R R P P TRANSMISSOR RECEPTOR
E Q.
O O
1W01T L L

1 L

E 2 - C A2/X06 - A10-FT3 T - 15789,0 -


L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

1W01T - E - 9 C - A5/X06 - - T - 15678,0


2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

L L L

1W01T A - E - 5 C - A5/X08 - - c - -
L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

1W01T 6 F 7 - C A2/X02 - A10-FT1 T - X65 6

4
3

1
6

4
6

4
- 6

4
6 3

1
3

1
3

1
3

1W01T - F L L
- L
3 C - A5/X02 - - TC - -
D D D D D

0V

1 2 5 6 8

1W02T 5 H 9 - C A2/X08 - A10-FT4 T - 15678,0 -

1W02T - H - 2 C - A5/X10 - - T - 15585,0

1W02T A - H - 11 C 6

5
- A5/X12 - - T - -
4

1W02T 4 C 3 - C A2/X04 - A10-FT2 T - X65 -

161
CDV AF Configuração do ECV

Configuração de ligação do ECV com os sinais do campo


ESTAÇÃO SATELITE (ECV 1) / CONFIGURAÇÃO DO ECV CONFORME PVS
T R
X X
L L L

COTA DE COTA DE TX+ TX- SCR RX+ RX-


ANTENA T T INSTAL. INSTAL. (LAR) (BCO) (PRT) MALHA (LAR) (BCO) MALHA
I I DO DO
P D
P
D
L

TRANSM.
L

D
L

D D
RECEP.
O O
L L L 0V

1 2 5 6 8

1W01T T - 15789,0 - BT3-1-9 BT3-1-10 BT3-1-11 BT3-1-12 - - -

L L L

1W01T - T - 15678,0 - - - - BT4-1-7 BT4-1-8 BT4-1-9


L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

3 6 3 6 3 6 3

2 5 2 5 2 5 2

1 4 1 4 1 4 1

L L L

1W01T A - T - - - - - - BT4-1-10 BT4-1-11 BT4-1-12

1W01T T - X65 - BT3-1-1 BT3-1-2 BT3-1-3 BT3-1-4 - - -


L L L

D D D D D

0V

1 2 5 6 8

6 3 6 6 6 6 3 3 3 3

5 2 5 5 5 2 2 2 2

4 1 4 4 4 1 1 1 1

1W01T - TC - - - - - - BT4-1-1 BT4-1-2 BT4-1-3

L L L

D D D D D

1W02T T 1
-
2
15678,0
5 6
0V

8
- BT3-1-13 BT3-1-14 BT3-1-15 BT3-1-16 - - -

1W02T - T - 15585,0 - - - - BT4-1-13 BT4-1-14 BT4-1-15

1W02T A - T - - - - - - BT4-1-16 BT4-1-17 BT4-1-18

162
Março 2004

Ajuste do CDV

Roberval Reda
Nivaldo Trindade
CDV AF Ajuste

Sintonia de "0´s"
 Instalar na Caixa de Interface a Década de Capacitores entre os terminais
TB1-7A e TB1-7B e a “Década de Resistores" (50W) ajustada inicialmente
para 22 entre os pontos TB1-1A e TB1-2A;
 Ligar o Osciloscópio entre os pontos TB2-4B / TB2-5B e selecionar a
freqüência de "0´s", através da chave existente na frontal do Cartão TXRII
do circuito em teste;
 Ajustar a “Década” de Capacitores até obter-se no osciloscópio um sinal
cujo degrau ocorra no pico da forma de onda (ponto de sintonia), como
mostra a figura;

Degrau que indica


o ponto de sintonia

164
CDV AF Ajuste

Sintonia de "0´s"
 Desconectar a “Década” de Capacitores e conectar em seu lugar nas
barras terminais TB1-7A / TB1-7B, um capacitor de Polipropileno Epóxi
Unilateral 1230V 10%, cujo valor seja o mais próximo possível do valor
encontrado. Caso seja necessário uma associação de capacitores, os
pontos TB1-8C / TB1-8D, TB1-6E / TB1-6F e TB1-9E / TB1-9F, poderão ser
utilizados para se conseguir o valor selecionado pela "Década de
Capacitores" no ajuste;
 Verificar que o sinal ajustado se mantém;
 Registrar os valores encontrados de Capacitores na Folha de Dados;

Degrau que indica


o ponto de sintonia

165
CDV AF Ajuste

Sintonia de ”1´s"
 Instalar na Caixa de Interface TX/RX à margem da via, a “Década” de
Capacitores, entre os terminais TB1-11A / TB1-11B e manter a “Década” de
Resistores (50W) em TB1-1A / TB1-2A;
 Selecionar a freqüência de "1´s" através da chave existente na frontal do
Cartão TXRII;
 Ajustar a “Década” de Capacitores até obter-se no osciloscópio um sinal
cujo degrau ocorra no pico da forma de onda (ponto de sintonia), como
mostra a figura;

Degrau que indica


o ponto de sintonia

166
CDV AF Ajuste

Sintonia de ”1´s"
 Desconectar a “Década” de Capacitores e conectar em seu lugar, nas
barras terminais TB1-11A / TB1-11B, um capacitor de Polipropileno Epóxi
Unil. 1230V 10%, cujo valor seja o mais próximo possível do valor
encontrado. Caso seja necessário uma associação de capacitores, os
pontos TB1-12C / TB1-12D, TB1-10E / TB1-10F e TB1-13E / TB1-13F,
poderão ser utilizados para se conseguir o valor selecionado no ajuste;
 Verificar que o sinal ajustado se mantém;
 Registrar os valores encontrados de Capacitores na Folha de Dados;

Degrau que indica


o ponto de sintonia

167
CDV AF Ajuste

Ajuste do transmissor de corrente para dois circuitos de via


 Selecionar através da chave existente na frontal do Cartão TXRII referente
ao circuito em teste, a freqüência de "1´s" e com o Rycon colocado no
circuito maior (a 10m do lado oposto ao Z-Bond de teste), ajustar a “Década
de Resistores" para que a corrente medida seja 130mApp ± 10mApp;
 Selecionar através da chave existente na frontal do Cartão TXRII a
freqüência de "0´s" e com o Rycom medir e verificar que a corrente medida
seja 130mApp ± 20 mApp;
ponto de medida

190m 202m

10 m

TX 2E03T TX 2E04T TX

3 A B 12 --C
4 B C 14
16

TX TIPO C1
(corrente p/ dois circ. de
via) 168
CDV AF Ajuste

Ajuste do transmissor de corrente para dois circuitos de via


 Desconectar a "Década de Resistores" dos terminais TB1-1C / TB1-2 A e
instalar um resistor de fio 50W ± 10 de valor igual ao selecionado pela
"Década de Resistores". No caso de ser necessário a associação de
resistores, utilizar também os terminais TB1-1A / TB1-2C para a inserção do
segundo resistor da associação;
 Registrar os valores de resistores, assim como o valor de corrente de "0´s" e
"1´s" na Folha de Dados;
 Medir e Registrar, na Folha de Dados , a corrente no circuito de via menor
para as freqüências de “1’s e "0´s" . O valor de corrente para as duas
freqüências deve ser ~ 170mApp ± 15 mApp para "1´s" e ~ 170mApp ±
25mA para "0´s" , ou seja, pode ser até ~30% a mais que o valor medido no
circuito maior;

169
CDV AF Ajuste

Ajuste do receptor de corrente


 Registrar na Folha de Dados o número de série do Cartão RXR e o seu
limiar de "1´s" ("TH1") e "0´s" ("TH0")", referentes ao circuito a ser ajustado;
 Para o cartão PRÉ-AMP associado, Registrar o número de série, verificar
que o jumper JP4 está nas posições "A/E" e que há jumper entre os pontos
A2P1- 04 / A2P1 - 08;
 Verificar com o multímetro digital que a tensão nos pontos A2P1-10 e A2P1-
11 está entre 15,0 e 23,3 Vcc;

 Ligar o Voltímetro Digital no ponto de teste "TH1" do Cartão RXR, com a


referência ao "0V" (J3) da placa mãe RXR;
 Selecionar através da chave existente na frontal do Cartão TXRII associado,
a freqüência de "1´s" e ajustar usando a tabela da figura 6.4.1.a, os jumpers
1, 2 e 3 do correspondente conector P2, de modo que o sinal no ponto de
teste "TH1" seja 1,5 a 2,0 vezes o limiar de "1´s" ("TH1") anotado no Cartão
RXR;

170
CDV AF Ajuste

Ajuste do receptor de corrente


 Selecionar através da chave existente na frontal do Cartão TXRII associado
a freqüência "0´s" e verificar com o Multímetro Digital que "TH0" é 52,5 a
90,0 mV, caso contrário refazer o item anterior;
 Registrar na Folha de Dados “faixa de ajuste” (valor mínimo e máximo) em
"TH0", "TH1" e a posição dos jumpers;
 Desligar o Cartão TXRII associado ao shunt transmissor que está próximo
das antenas receptoras do CDV em teste, repetir as medidas dos itens "b) e
c)" e verificar que o sinal em "TH1" é 2,5 X o Limiar de "1´s" e o sinal em
"TH0" é 112,5 mV.
 Registrar a "faixa de ajuste" (valor mínimo e máximo) em "TH0", "TH1" na
Folha de Dados;
 Com o TXRII associado ao RXR em teste desligado, e todos os TXRII
adjacentes ligados, medir os pontos "TH1" e "TH0" e verificar que o nível
de interferência é 20 mV. Registrar na Folha de Dados;

171
CDV AF Ajuste

Ajuste do receptor de corrente

P1-X 24C P2-X 7


9 JUMPER 2
P1-X 14A P2-X 1

8
P1-X 14C P2-X 2

7 P1-X 16A
P2-X 3 JUMPER 1
P1-X 16C
6
P1-X 18C P2-X 4

5 P1-X 20A
T2 P2-X 5
P1-X 20C

4 P1-X 22A
P2-X 6 JUMPER 3
P1-X 22C

CARTÃO RXR P1-X 26C

P1-X 26A P2-X 8


PLACA MÃE RXR
P1-X 24A

172
CDV AF Ajuste

Tabela para ajuste do Cartão RXR


PINOS DO CONECTOR P2
JUMPER JUMPER JUMPER JUMPER JUMPER JUMPER
RELAÇÃO RELAÇÃO
1 2 3 5 6 7
10 : 0,65 5-2 7-4 8-1 10 : 5,85 5-3 7-4 8-1
10 : 1,25 - 7-6 8-5 10 : 6,50 - 7-3 8-2
10 : 1,35 6-3 7-4 8-2 10 : 7,15 5-1 7-4 8-2
10 : 1,90 6-2 7-4 8-1 10 : 7,75 5-3 7-6 8-2
10 : 2,00 6-2 7-5 8-1 10 : 8,40 4-2 7-6 8-1
10 : 2,60 5-3 7-4 8-2 10 : 8,50 6-3 7-5 8-1
10 : 3,25 - 7-2 8-1 10 : 9,75 - 7-3 8-1
10 : 3,90 - 7-5 8-4 10 : 10,40 4-3 7-5 8-2
10 : 4,50 5-2 7-6 8-1 10 : 11,00 5-3 7-6 8-1
10 : 4,60 6-3 7-4 8-1 10 : 11,65 4-3 7-6 8-2
10 : 5,15 - 7-6 8-4 10 : 13,65 4-3 7-5 8-1
10 : 5,25 6-3 7-5 8-2 10 : 14,90 4-3 7-6 8-1

173
CDV AF Ajuste

Teste de Detecção Entrando pelo Transmissor de corrente


 Simular a ocupação do circuito de via, conectando o Shunt de 0,06 a
2,5 m do transmissor do circuito em teste e dentro do circuito adjacente.
Verificar que o Led PP no painel frontal do Cartão RXR está intermitente,
para "1´s" e para "0´s" (selecionados no TXRII associado) indicando que o
CDV está desocupado e que o valor medido em "TH1" e "TH0" é maior que
o correspondente limiar. Registrar o resultado bem como os valores
medidos em "TH1" e "TH0" na Folha de Dados;
2,5m 2,5m

TX 2W04T TX 2W 03T TX

3 C F 15 - C 17 4 F A 18
Shunt 0,06

RX TIPO T2
(B Point de Tensão)

RX TIPO C1 TX TIPO C1
(Ocupação corrente) (corrente p/ dois circ. de via)

174
CDV AF Ajuste

Teste de Detecção Entrando pelo Transmissor de corrente


 Mudar o Shunt de 0,06 para o lado de dentro do circuito em teste a 2,5
m do transmissor e verificar que o Led PP no painel do Cartão RXR está
apagado, para "1´s" e para "0´s" (selecionados no TXRII associado) e que
o valor medido em "TH1" e "TH0" é menor que o correspondente limiar.
Registrar o resultado bem como os valores medidos em "TH1" e "TH0" na
Folha de Dados;
 Retirar o shunt e selecionar o Cartão TXRII associado para código (COD)
através da chave localizada no painel frontal, e verificar na tela do PCL, que
a indicação muda de ocupado para desocupado. Registrar a confirmação
da indicação na Folha de Dados;

175
CDV AF Ajuste

Teste de Detecção Entrando pelo Receptor de corrente


 Simular a ocupação do circuito de via, conectando o Shunt de 0,06 a
2,5 m do receptor. Verificar que o Led PP do Cartão RXR está apagado
para "1´s" e para "0´s" (selecionados no TXRII associado) e que o valor
medido em "TH1" e "TH0" é menor que o correspondente limiar. Registrar o
resultado bem como os valores medidos em "TH1" e "TH0" na Folha de
Dados;
Shunt 0,06 a 2,5m CDV ocupado

TX 2W04T TX 2W 03T TX

3 C F 15 - C 17 4 F A 18
TX TIPO C1
(corrente p/ dois circ. de via)
Antenas Receptoras
RX TIPO T2
(B point de Tensão)
RX TIPO C1
(Ocupação corrente)
176
CDV AF Ajuste

Teste de Detecção Entrando pelo Receptor de corrente


 Retirar o Shunt de 0,06 ,selecionar o Cartão TXRII associado para código
através da chave localizada no painel frontal (COD), e verificar na tela do
PCL, que a indicação muda de ocupado para desocupado. Registrar a
confirmação da indicação na Folha de Dados;
Shunt 0,06 a 2,5m CDV ocupado

TX 2W04T TX 2W 03T TX

3 C F 15 - C 17 4 F A 18
TX TIPO C1
(corrente p/ dois circ. de via)
Antenas Receptoras
RX TIPO T2
(B point de Tensão)
RX TIPO C1
(Ocupação corrente)

177
CDV AF Ajuste

Ajuste do B-point
 Conectar o Voltímetro Digital em "TH1" no Cartão RXR, (referência ao 0V
da placa mãe RXR (J3) e selecionar “1’s” através da chave localizada no
painel frontal do Cartão TXRII associado;
 Ajustar os jumpers 1, 2 e 3 do correspondente conector P2, de modo que o
sinal lido em "TH1", seja 3,0 a 8,0 vezes o limiar de "1`s" do Cartão RXR .
0,1D+1m
D
X 45

TX 1W06T TX

Shunt de 0,06 6 F C 10 - - F 12

Shunt de 0,06

TX 2W06T TX 2W05T TX

- - B 13
6 E - 03 - - E 09
178
CDV AF Ajuste

Ajuste do B-point
 Instalar o Shunt de 0,06 no ponto (0,1D + 1m) localizado entre o B-Point
e o Receptor de ocupação, conforme mostra a figura, e verificar que o Led
PP no Cartão RXR está aceso, indicando desocupação, caso contrário
reajustar o nível em "TH1", conforme faixa indicada no item anterior;
 Deslocar o shunt em intervalos de aproximadamente 0,5m no sentido do B-
Point, observando o ponto em que o Led PP apaga, indicando a ocupação.
Registrar na Folha de Dados a distância entre o B-Point e a posição do
shunt de 0,06 .
Obs.:Esta distância não deverá exceder a 10% da distância entre o B-
Point e o transmissor a ele associado.

179
CDV AF Ajuste

Ajuste do B-point
 Retirar o(s) Shunt(s) de 0,06 , selecionar através da chave localizada no
painel frontal do Cartão TXRII a frequência de "1´s" e depois a de "0´s" e
medir com o Multímetro Digital o valor do sinal nos pontos "TH1" e "TH0" do
Cartão RXR em teste. Verificar que o valor de "TH1" está na faixa de 3 a 8
vezes o correspondente limiar de "1´s”. Registrar na Folha de Dados os
jumpers e os valores de tensão em "TH1" e "TH0";
 Selecionar através da chave localizada no painel frontal no Cartão TXRII
(COD) enviar código do CMTMUX e verificar na tela do PCL que a
indicação de B Point ocupado muda para desocupado. Registrar a
confirmação da indicação na Folha de Dados;
 Com o Cartão TXRII associado ao Cartão RXR em teste desligado e todos
os TXRII adjacentes ligados, medir os pontos "TH1" e "TH0" e verificar que
o nível de interferência é 20 mV. Registrar o nível de interferência medido
na Folha de Dados;

180
CDV AF Ajuste

Ajuste da linha de transmissão do sinal Mux


Este procedimento deve ser aplicado tanto para os canais de dados de
ida (data down) quanto aos canais de dados de retorno (data back).

A transmissão do sinal de Mux é realizada a uma taxa de ~576Hz para


um ciclo completo de transmissão de 55mseg. Assim, o espaçamento
entre um canal de transmissão e outro é de cerca de 1,73mseg. Os bits
são transmitidos multiplexados, nesses canais, e originalmente possuem
cerca de 500 seg.
1,73 mseg

500 seg
Canais de
transmissão

181
CDV AF Ajuste

Ajuste da linha de transmissão do sinal Mux


Durante a transmissão via cabo, devido a reatâncias envolvidas e cargas
acopladas, ocorrem deformações no sinal transmitido. Essas
deformações podem fazer com que oscilações amortecidas de um canal
de transmissão invada a secção de tempo do canal adjacente, gerando
uma situação potencialmente crítica.

O uso de capacitores vitais de 4 terminais na linha corrigem essas


deformações e garantem a não invasão do canal vizinho. O limite
máximo permitido de alargamento de pulsos foi estabelecido em 1,0
mseg.

Se a largura do pulso ultrapassar 1mseg, significa excesso de


capacitância. É necessário reduzi-la. A amplitude mínima do pulso não
pode ser inferior a 7,0 Volts.

182
CDV AF Ajuste

Ajuste da linha de transmissão do sinal Mux


• Situação indesejável

183
CDV AF Ajuste

Ajuste da linha de transmissão do sinal Mux


• Sinal apropriado de transmissão

Amplitude > 7,0 Volts

2,5 Volts

< 1,0 mseg


(menor que 1 mseg)

184
CDV AF Ajuste

Ajuste da linha de transmissão do sinal Mux


• Esquema de ligacão do cabo MUX no CMT/MUX

185
CDV AF Ajuste

Verificação da forma de onda dos sinais de DI e DR


 Inicialmente no lugar dos capacitores estará instalado um “jumper” conforme
figura 6.5.c. Ligar o osciloscópio em paralelo com o “jumper” do DR do MUX
A (módulo A5) e observar se a forma de onda está conforme figura 6.5.b, se
estiver não haverá a necessidade da utilização de capacitores para o ajuste
do sinal, desta forma, registrar na folha de dados Nº.4 e em seguida ir para
o item 6.5.1.c. Se a forma de onda não estiver conforme a figura 6.5.b ou
estiver conforme a figura 6.5.a ir para o item 6.5.1.b.
 Retirar o “jumper” C1e C2 e instalar um capacitor de 470nF ou dois de
100nF em paralelo ou um de 100nF até se obter a forma de onda estiver
conforme a figura 6.5.b. Registrar na folha de dados Nº.4 os resultados de
largura de pulso e valores de capacitores instalados.

186
CDV AF Ajuste

Verificação da forma de onda dos sinais de DI e DR


OBS: no caso da forma de onda apresentar uma largura de pulso maior que
1,0mseg significa que o valor do capacitor está muito alto, neste caso retirar
os capacitores instalados e instalar uma associação de capacitores afim de
se obter o sinal conforme figura 6.5.b

Nunca fazer uma associação de capacitores em série, somente em


paralelo.

 Repetir os itens para o sinal Dado de Ida (DI) do MUX A

 Repetir os itens para as demais linhas de MUX do Domínio

187
CDV AF Mapeamento

Preparação do equipamento de teste


Preparação do trem:

 Posicionar o trem no trecho de via, utilizado para ajuste de Limiar de


Recepção do Trem, conforme mostra a figura.

Montagem do equipamento:

 Montar os equipamentos conforme esquema da figura. O sinal de


velocidade real é obtido na saída 4 do Cartão Monitor do ATCM-188
endereçando-se a posição “F2” nas chaves hexadecimais.

 As instruções a seguir foram elaboradas considerando-se a utilização do


Registrador Gráfico TA-11 da Gould (caso seja utilizado outro registrador
pode ser necessária a adaptação do procedimento).
 Ligar o registrador gráfico, selecionando a velocidade de impressão do
papel para 2,5 mm/s.

188
CDV AF Mapeamento

Preparação do equipamento de teste


LOOP OESTE LOOP LESTE

FIGURA 6.1.a

CARTÃO VELOCIDADE
CANAL 5
MONITOR DB25
ATCM-188
TRAINLINE REGISTRADOR
GRÁFICO
ANTENA CAB. PRINC. TA-11
TSSO
GOULD
A1 CANAL 1
MAPEADOR
ANTENA CAB. OPOSTA
TSSI DE VIA B1 CANAL 2
C1 CANAL 3
TERRA DO ATC REDE AC
F1 CANAL 4

TERRA

TSSO1 ... TB5= 31/32/33 – 33= SHIELD


TSSI1 ... TB5= 28/29/30 – 30= SHIELD
CARTÃO MONITOR NA POSIÇÃO X01 DA GAVETA

FIGURA 6.2.a
189
CDV AF Mapeamento

Configuração do Registrador Gráfico


Configurar o registrador para operar no modo grupo (group mode) com oito
canais habilitados e grade (grid) de 8x25.

Configurar os parâmetros dos canais conforme a tabela:


CANAL 1 2 3 4 5 6 7 8
TRACE YES YES YES YES YES NO NO NO

POS -50% -50% -50% -50% -50%


*De acordo *De acordo *De acordo *De acordo
SENS com o sinal com o sinal com o sinal com o sinal 2,5V
da via da via da via da via

X100 x100 x100 x100 x100 x100


OFFSET 0V 0V 0V 0V 0V
FILTER NO NO NO NO NO
LIMITS
HI LIM
LO LIM

* Ajustar de acordo com a sensibilidade da via.

190
CDV AF Mapeamento

Calibração da Cabine Principal


 Ligar o "Mapeador de Via" e posicionar a chave seletora das antenas na
posição " Antena 1 - cabine principal. Obs.: A Cabine Principal é a cabine
onde o equipamento foi instalado.
 No mapeador de via colocar a chave de vetores 1's na posição ligado e a
chave de vetores 0´s na posição desligado.
 Com o GSV aplicar na via um sinal de 150mApp, freqüência 1's do par A no
Loop do lado da cabine em teste.

191
CDV AF Mapeamento

Calibração da Cabine Principal


 Conectar o osciloscópio na saída A1 do mapeador de via e através do
potenciômetro "cab. principal", ajustar uma tensão de 5Vp
aproximadamente.
 Verificar se o nível do canal 1 do registrador esta indicando 15 divisões,
caso contrário ajustar a sensibilidade de entrada do registrador para obter o
valor especificado.
 Repetir essa calibração para todos os canais do registrador,
correspondente as freqüências de 1’s do pares B, C e F. Ajustando para
150mApp o sinal de via para cada freqüência selecionada. Registrar os
sinais com a velocidade de impressão selecionada em 2,5 m/s.:

192
CDV AF Mapeamento

Calibração da Cabine oposta


 No mapeador de via mudar a chave "Antena 1 - Cabine Principal" para
"Antena 2 - Cabine Oposta"
 Repetir os itens da calibração da cabine principal ajustando o nível somente
pelo potenciômetro da "Cabine Oposta".

193
CDV AF Mapeamento

Roteiro de mapeamento de via


 O equipamento mapeador de via deverá estar calibrado.
 Selecione a velocidade de impressão de papel para 2,5 mm/s no registrador
gráfico.
 No mapeador de via manter a chave dos vetores 1's na posição LIGADO e
dos vetores 0`s na posição DESLIGADO.
 Posicionar o trem próximo ao primeiro circuito de via do trecho a ser
mapeado.
 Posicionar a chave seletora de antena de acordo com o sentido a ser
mapeado (Cabine principal ou oposta) .
 Selecionar todas as rotas necessárias, afim de que, todos os CDVs
envolvidos no trecho em teste sejam devidamente registrados (conforme a
Planilha de Comissionamento).

194
CDV AF Mapeamento

Roteiro de mapeamento de via


 Com o trem em "MCS" mantendo uma velocidade constante de
aproximadamente 10 km/h, percorra a rota, registrando os níveis de sinal de
via.
 Verificar no Plano de Via e anotar no papel do Registrador Gráfico o nome
de cada circuito de via percorrido.
 Anotar também no papel do registrador os seguintes dados:
A freqüência correspondente a cada canal;
O sentido do mapeamento (Normal ou reverso);
A identificação da via;
A identificação do domínio;
Tipo do teste (mapeamento ou crosstalk);
Escalas do gráfico
Rota em desvio (se for o caso);
Cabine principal ou cabine oposta.

195
CDV AF Mapeamento

Exemplo
E33 CABINE OPOSTA MAPEAMENTO
SENTIDO NORMAL VIA 6 e 3

10mA/mm A

6W02T 3W01T

10mA/mm B
B

6W01T

10mA/mm C

10mA/mm F

3E01T

VEL.

1km/h/mm

196
CDV AF Mapeamento

Roteiro de mapeamento de via


 Após o mapeamento, através do gráfico obtido, anotar na folha de registro,
em cada CDV, a freqüência encontrada, bem como o nível de sinal. O nível
a ser anotado é o do início do circuito de via. Sendo que o mesmo deverá
estar acima de 130mApp e abaixo de 220mApp.
 No caso de se encontrar circuitos de via com nível de sinal diferente do
valor especificado, o mesmo deverá ser medido com o auxílio do Rycon e
seu valor analisado e se necessário refazer o ajuste da Caixa à Margem de
Via associada e o mapeamento do CDV em questão.
 É considerada Zona de Confusão a região onde existe mais de um sinal de
código de velocidade com nível acima de 50mApp. Isto ocorre nas fronteiras
dos circuitos de via, onde existe um sinal proveniente do transmissor à
frente e um sinal interferente do transmissor da traseira. A extensão da zona
de confusão é determinada através da análise do mapeamento de via,
sendo considerado como ponto inicial quando o nível do sinal do
transmissor do circuito à frente for acima de 140mA (passagem sobre o
shunt) e o final quando o nível do sinal do transmissor da traseira for menor
que 50mApp. Esta distância não poderá ser maior do que 15 metros.

197
CDV AF Mapeamento

Roteiro de mapeamento de via


 Anotar na Folha de Registros do Mapeamento de Via a extensão das zonas
de confusão observadas.
 Fórmula para calcular a distância percorrida pelo trem:
onde: Vt mm papel
Distancia metros
3,6 Vpapel

Vt = velocidade do trem, em km/h obtida através do canal 5 do registro gráfico


(escala de 1 km/h por milímetro).

Vpapel = velocidade do papel no registrador, em milímetros por segundo.

mm papel = Quantidade de milímetros de papel obtidos.

O resultado obtido é a distância em metros percorridos.

198
CDV AF Mapeamento

Verificação de "Crosstalk"
 Posicionar o trem no primeiro circuito de via de um trecho em teste.
 Desligar todas as Caixas à Margem de Via do trecho em teste e manter
todas as caixas da outra via paralela ligadas. No caso de ter mais de uma
via paralela, todas as vias paralelas deverão estar ligadas, somente a via a
ser mapeada desligada.
 Fazer o mapeamento deste trecho no sentido normal da via. Os sinais de
interferência observados deverão ser menores que 50 mA.
 Selecionar todas as rotas até que cada CDV esteja devidamente registrado.
Obs.: Não é necessário fazer o mapeamento das rotas de desvio.
 Anotar na Folha de Registro do teste os níveis do sinal que estão acima de
50mA e a distância que é calculada através da fórmula.

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