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Sumário

Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
parcial desse
desse material
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ou divulgação
divulgação com
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TEORIA DO CRIME II
NOTE! Existem condutas que são antijurídicas, mas não são crimes, pois não são fatos típicos.
Uma série de condutas constituem atos ilícitos, todavia, somente uma parte dos atos antijurídicos
são considerados fatos criminosos.

Pode existir fato típico que não é antijurídico? Sim.


Ex.: Matar um assaltante em legítima defesa. Nesse caso, existe conduta dolosa, o agente tinha a
vontade de matá-lo; resultado, a morte; nexo causal, a conduta do agente causou o resultado;
tipicidade formal, a conduta se encaixa na norma penal, art. 121 do CP, e tipicidade material, pois
a conduta é altamente relevante. Ademais, o Código Penal explicita a legítima defesa como uma
norma de direito, dizendo que pudesse agir para repelir uma injusta agressão. Resumindo, tal
conduta não é antijurídica, porque o direito a autorizou, mas continua sendo um fato típico.

Conceito Bipartido e Tripartido de Crime


a) bipartido: crime = fato típico + antijuridicidade
b) tripartido: crime = fato típico + antijuridicidade + culpabilidade
Para o conceito bipartido, a culpabilidade é pressuposto de punibilidade. Depois que se tem o
crime, verifica-se a culpabilidade para efeito de aplicar a pena.
Já para o conceito tripartido, a culpabilidade é elemento do crime, ou seja, parte integrante do
próprio crime. A culpabilidade é um juízo de censurabilidade sobre o fato e seu autor. É composta
dos seguintes elementos: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de
atuar de outra forma.
Na doutrina, prevalece o conceito tripartido, na qual acrescenta, como elemento para a
configuração de um crime, a culpabilidade (juízo de reprovação), que diz que se a conduta não é
reprovável, não é crime.

Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
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Sujeito Ativo e Passivo


Sujeito ativo é a pessoa que desenvolve a conduta descrita na norma penal. Abrange desde quem
realiza a conduta principal, executando o verbo núcleo do tipo (ex.: “matar”, “subtrair”), como
também aquela pessoa que participa de forma periférica, acessória.
Lembre-se! Pessoa jurídica não pode ser sujeito ativo de crimes contra a pessoa, contra o
patrimônio, etc. Somente crimes contra o meio ambiente! Nunca se esqueça disso! A pessoa
jurídica somente pode ser sujeito ativo nos crimes cometidos contra o meio ambiente, previstos
na Lei n.º 9.605/1998, apesar da previsão constitucional do §5. °, do art. 173, da CF/88, de
responsabilidade penal nos crimes contra o sistema financeiro nacional e contra a ordem
econômica.
O sujeito passivo (vítima) é o titular do bem jurídico tutelado na norma penal. Pode ser a pessoa
física ou jurídica, inclusive, a própria coletividade e o Estado. São denominados de “crimes vagos”
aqueles delitos cujo sujeito passivo é a entidade destituída de personalidade jurídica (ex.: família).
O incapaz pode ser sujeito passivo? Sim, porque é titular de direitos. E o morto? Não, porque não
é titular de direitos.
É possível ser sujeito passivo antes de nascer? Sim, como, no aborto, porque o feto possui direito
à vida.
Os animais podem ser sujeitos passivos? Não, pois nos crimes contra a fauna o sujeito passivo é
a coletividade.
Note! O objeto jurídico é o valor (ou bem) tutelado na norma penal (ex.: vida, patrimônio,
liberdade sexual). Já o objeto material é a pessoa ou coisa sobre as quais a conduta do agente
criminoso recai.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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