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38405 - Informativo Menores 1o Trimestre 2019

adventistmission.org

Fábio
Designer

Editor

C. Q

Depto. Arte

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1o Trimestre de 2019
1o Trimestre, 2019 Informativo Mundial das Missões •

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Editora: Ágatha Lemos
Tradutora: Denise Faye Lima
Diretor-geral: José Carlos de Lima
Diretor financeiro: Uilson Garcia
Publicação trimestral
T
m
Redator-chefe: Marcos De Benedicto c
Projeto Gráfico: Vandir Dorta Jr. Gerente de produção: Reisner Martins b
Programação Visual: Fábio Fernandes Chefe de arte: Marcelo de Souza ro
Gerente de vendas: João Vicente Pereyra
a
Fotos internas e de capa: Cortesia
adventistmission.org O Informativo Mundial das Missões é
produzido pelo Serviço de Conscientização d
Missionária da Associação Geral dos e
Adventistas do Sétimo Dia.
5934/38405
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Todos os direitos reservados. Proibida a
Casa Publicadora Brasileira reprodução total ou parcial, por qualquer
Editora da Igreja Adventista do Sétimo Dia meio, sem prévia autorização escrita do p
autor e da Editora.
Caixa Postal 34
Tatuí, São Paulo – Cep 18270-970 d
t
Índice a
5 de janeiro – Pipocas e avós ........................................................................................................................ 3 e
12 de janeiro – Vamos lá, Boss! .................................................................................................................... 4 m
19 de janeiro – Somente vegetais ............................................................................................................. 5 t
26 de janeiro – O sonho de Una .................................................................................................................. 6
a
2 de fevereiro – Ritual de purificação ..................................................................................................... 8
e
9 de fevereiro – Um lar para Jeremias ..................................................................................................10
la
16 de fevereiro – A disputa pela televisão ........................................................................................11
d
23 de fevereiro – Deus faz maravilhas ..................................................................................................12
A
2 de março – A conversão de um falso profeta ............................................................................14
c
9 de março – Uma mulher chamada Pedro .....................................................................................15
b
16 de março – “Não foi culpa minha” ...................................................................................................16
c
23 de março – Deus cura ................................................................................................................................18
30 de março – Programa do décimo terceiro sábado .............................................................20

2• Informativo Mundial das Missões


1o Trimestre de 2019
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1o Sábado 5 de janeiro

Pipocas e avós
T
ebogo, uma garotinha de sete anos, quando seus avós se mudaram para
stral teve dois momentos muito difíceis a casa dela. Ela os ama muito e ficou
na vida. O primeiro foi quando sua muito feliz com isso, mas achava difícil
mãe lhe deu dinheiro para comprar pipo- conversar com a avó e avô. Eles sempre
ca. Ela segurou o dinheiro com as mãos esqueciam rapidamente o que falavam.
bem fechadas e correu para a loja do bair- “Apesar de serem situações completa-
ro. Mal podia esperar o momento em que mente diferentes, eu me sentia mui-
abriria a embalagem de pipoca. to triste como quando os garotos me
Mas, enquanto corria, alguns meninos bateram.”
da escola viram o dinheiro nas mãos dela Notando o semblante triste da fi-
e lhe pararam na rua. lha, a mãe falou: “Não fique triste! Ore,
– Queremos seu dinheiro – disse um e Deus responderá às suas orações”.
deles. Tebogo começou a orar pelos avós. Ela
Tebogo estava um pouco amedron- orava todas as manhãs, enquanto a mãe

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tada, mas não queria entregar o dinheiro. e a irmã de 16 anos dormiam. “Por fa-
aa
quer
– Minha mãe disse que o dinheiro é vor, Senhor, cure meus avós e os aju-
o para eu comprar pipoca – ela respondeu. de a se manterem saudáveis. Por favor,
Os meninos ficaram zangados. Um responda à minha oração. Isso é muito
deles lhe deu um tapa no rosto e, então, importante!”
todos fugiram. Depois de algum tempo, os avós fi-
Tebogo ficou muito triste e começou caram curados e puderam voltar para a
a chorar. Ela não gostaria de voltar para a casa deles. Tebogo ficou feliz e agrade-
escola porque não queria ver os garotos cida a Deus! Agora, ela continua oran-
malvados novamente. A mãe percebeu a do todas as manhãs e também à noite,
tristeza da filha e, ao terminar o primeiro antes de ir para cama. Em suas orações,
ano, decidiu não mais enviá-la para aquela ela pede que Deus os ajude, ora para
escola. Em vez disso, Tebogo foi matricu- que tenham boas noites de descanso
lada na escola adventista chamada Escola e um lindo amanhecer.
de Ensino Fundamental de Eastern Gate. Parte da oferta do quarto trimestre
A menina ficou muito feliz! “Gosto da es- de 2015 ajudou na construção da Escola Fábio
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cola porque nossa professora ensina a ter de Ensino Fundamental Eastern Gate,
boas maneiras, a ser crianças bondosas, e que iniciou as atividades em janeiro de
como obedecer aos pais e a Deus”, ela diz. 2017. Ela foi a primeira escola adven- Editor

tista do norte de Botsuana e a terceira


A mudança do país. Muito agradecemos por apoiar C. Q
O segundo momento em que a missão e educação adventistas com
Tebogo se sentiu desconfortável foi suas ofertas.
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a
Dicas n
• Localizar Francistown, Botsuana, no mapa. K
• Pronúncia de Tebogo: te-BO-kho. e
• Pergunte às crianças o que as deixam tristes.
• Enfatize que elas devem orar quando estiverem tristes e agradecer a Deus quando c
Ele responder à oração. n
• Assista ao testemunho de Tebogo no link: bit.ly/Tebogo-Sebego.
• Veja a foto de Tebogo na página 22.

2o Sábado 12 de janeiro

Vamos lá, Boss!


B
oss é um garoto de dez anos que mal velho, Gamu, seu melhor amigo. Com
podia esperar para chegar os dias de o passar do tempo, ele os conheceu
sábado, pois era quando seu melhor um pouco mais, chamando-os de “pa-
amigo, Gamu, costumava chamá-lo pela pai” e “mamãe” do coração. A “mamãe”
cerca que separava suas casas: “Vamos do coração lecionava na escola públi-
Boss!” Ele podia estar brincando na rua, ca e se tornou sua professora no oitavo
ou terminando as tarefas de casa. Suas ano. Boss ficou feliz em passar mais tem-
roupas poderiam estar limpas ou sujas. po com ela. Como a admirava! Todos
Não importava. Ele parava tudo o que es- os dias, ele a ajudava a carregar a bolsa
tava fazendo e corria até o quintal da casa para casa depois da aula.
do vizinho, abria a porta do carro e entra- Quando Boss estava com 13 anos, sua
va. Boss gostava muito de andar de carro. família se mudou e ele ficou muito tris-

J
A família de Boss era pobre e não ti- te. Sentiu muita saudade. Mas, decidiu
nha carro. Na verdade, poucas pessoas continuar frequentando a igreja mesmo
tinham carro no bairro em que eles mo- tendo que ir a pé. E assim fez todos os sá-
ravam, em Franscistown, segunda maior bados. Atualmente, Boss é líder da igre-
cidade em Botsuana. Mas a família vizinha ja adventista em Botsuana. É responsável s
tinha um Toyota Hilux 1800 e convida- pelos departamentos de Escola Sabatina, A
va Boss para ir à igreja todos os sábados. Ministério Pessoal e Informativo Mundial lh
Nesse dia, Boss passeava de carro quan- para todo o país. d
tas vezes pudesse. Às vezes, sua mãe fica- Boss diz que conheceu a Deus sim- s
va chateada por ele passar tanto tempo plesmente porque uma família o con- w
na igreja e exigia que terminasse todas as vidava para passear de carro todos os t
suas tarefas antes de sair. Boss trabalhava sábados. “Esse é o evangelismo puro da la
muito para estar pronto quando ouvisse amizade”, diz Boss cujo nome completo a
o grito: “Vamos, Boss!” é Bosenakitso Chabale. Sua mãe do cora- F
Ele aprendeu a amar a família vizi- ção, Lekedzani Mpofu, está satisfeita em d
nha, que tinha três filhos, sendo o mais ter contribuído para que Boss aceitasse
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a Cristo. Muitos de seus alunos se tor- conduzindo crianças a Cristo. Em 2017,
naram líderes fiéis da igreja, incluindo quando a primeira escola adventista foi
Kenaope, presidente da Igreja Adventista inaugurada em Francistown, os líderes a
em Botsuana. convidaram para ser a diretora. “Amo tra-
“Os meninos aos quais lecionei em es- balhar na escola adventista”, ela conta.
colas públicas agora exercem altos cargos “Enquanto ensinamos as lições da Bíblia,
na igreja”, diz. Aos 59 anos, ela continua os alunos aprendem a amar a Deus.”

Dicas
• Pronúncia de Gamu: gum-MOOH.
• Pronúncia de Bosenakitso: bohs-EE-nah-kits-oh.
• Pronúncia de Lekedzani: le-KE-jani. Seu nome significa, “deixe, não toque”.
• Pronúncia de Kenaope: ken-a-OH-pay.
• Pergunte às crianças como podem usar o evangelismo da amizade para conquis-
m tar outras pessoas para Jesus. Evangelismo da amizade consiste em ser amigos das
u pessoas. Exemplos de evangelismo de amizade podem incluir: carregar a mochila
- ou livros de alguém; sorrir para alguém que esteja triste e tentar diminuir seu sofri-
e” mento; ou oferecer a alguém carona para ir à igreja (com a permissão dos pais da

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- criança, é claro).
o • Assista ao vídeo sobre Boss no link: bit.ly/kevin-boss.
- • Assista ao vídeo sobre Lekedzani no link: bit.ly/Lekedzani-Mpofu.
s
a
3o Sábado 19 de janeiro

Somente vegetais
a
-

J
u
o oanna, uma garota de seis anos, chei- – É isso que você aprende na escola?
- rou o alimento que a mãe colocou – Sim, é isso que aprendemos – res-
- na mesa para o jantar e disse: “Quero pondeu Joanna. O pastor nos disse para
el ser inteligente, não quero comer carne.” não comermos alimentos impuros.
a, A mãe quase engasgou. Ela havia traba- Devemos comer o alimento certo, para
al lhado muito para preparar um ensopa- ficarmos espertas.
do de carne; phaleche, mingau de milho, Fazendo mais perguntas, a mãe de Fábio
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- semelhante a purê de batatas, e morogo Joanna ficou sabendo que uma semana
- wa dinawa – prato de espinafre compos- de oração havia começado em Eastern
s to de folhas de feijão, tomates e cebo- Gate, onde a filha cursava o primeiro ano. Editor

a la, com um pouco de óleo e sal. Essa é O tema da semana de oração era Daniel,
o a refeição tradicional de Botsuana, em e naquela manhã o pastor da escola des- C. Q
- Francistown, a segunda maior cidade creveu como Daniel e seus três amigos
m do país. haviam recusado comer carne no palá-
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e A mãe tossiu e perguntou: cio do rei Nabucodonosor, na Babilônia.
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Em vez disso, eles comeram legumes e se sem carne. Nove meses se passaram des- o
tornaram homens sábios e fortes. de aquela semana especial. Joanna ainda s
– Você não deve comer carne; apenas prefere verduras e a mãe está tentando
vegetais – disse Joanna à mãe, apontan- preparar refeições cada vez mais saudá- o
do para o ensopado de carne. Quero ser veis. Joanna acredita que fez a escolha cer- q
inteligente como Daniel. ta, ao seguir o exemplo de Daniel. “Quando E
O rosto da mãe queimou de vergo- comemos legumes, ficamos fortes e inteli- o
nha porque sabia que legumes eram gentes”, garante Joanna, sorrindo. r
mais saudáveis do que carne. Mas tam- A escola concorda. Joanna é uma das G
bém se sentiu feliz porque Joanna esta- melhores alunas e a diretora acha que m
va aprendendo sobre a alimentação certa isso se deve às refeições saudáveis e à E
na escola. fé recompensada por Deus. “Ela é inteli- d
– Tudo bem, agradecemos a Deus gente”, diz a diretora, Lekedzani Mpofu. t
pelo pastor. Farei meu melhor para cozi- “É comportada, obediente e memo-
nhar a comida certa – prometeu a mãe. riza bem o que aprende.” A mãe, cujo p
Alegremente, Joanna comeu o min- nome é Bessie Lechina, também está m
gau de milho e as folhas de feijão. Ela não feliz. “Conhecíamos sobre uma boa die- c
tocou no ensopado de carne. ta, mas não a praticávamos”, confessou. In
No dia seguinte, a mãe foi à cozinha “É curioso quando você ouve a verda- a
preparar o jantar e se lembrou do de- de de uma criança. Mas, estou feliz por- s
sejo da filha de evitar carne. Então, dis- que estão nos ensinando a coisa certa.” m
se ao esposo e ao filho de 16 anos que Em 2015, a oferta do quarto tri- c
não cozinharia carne no restante da se- mestre ajudou na construção da esco- o
mana, enquanto Joanna aprendia sobre la em que Joanna estuda, inaugurada c
Daniel. O irmão de Joanna resmungou, em Francistown, em janeiro de 2017. É
mas finalmente concordou em comer a primeira escola adventista do sétimo a
mais legumes. dia no norte de Botswana e a terceira no c
Joanna ficou muito feliz! Cada jantar país. Agradecemos por apoiar a missão q
ela comia legumes e outros alimentos com suas ofertas. d
s
Dica c
• Assista ao vídeo sobre Joanna no link: bit.ly/Joanna-Lechina. r
c
d
4o Sábado 26 de janeiro
s

O sonho de Una
n
t

U
nabatsho Sertse, 16 anos e co- com um desconhecido, entrou em um c
nhecido pelos amigos como prédio e foi batizado. Acordou em so- ig
Una, teve um sonho incomum. bressalto. Ele não pensava em igreja e c
Sonhou que, em uma tarde, conversou não entendeu a parte do batismo. Mas, fa
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- o tempo passou... sua vida seguiu e ele lugar, embora nunca estivesse ali antes”,
a se esqueceu do sonho. Una disse. Ele se perguntou por que teve
o Durante quatro anos, Una morou com essa sensação e perguntou a um amigo
- os pais e duas irmãs no Zimbábue e fre- se ele já havia passado por isso. O amigo
r- quentou uma escola diferente por ano. olhou para ele com ironia e balançou ne-
o Ele sentia falta de seu país e aproveitou a gativamente a cabeça.
i- oportunidade quando os pais pergunta- Os candidatos ao batismo foram ins-
ram se gostariam de estudar na Eastern truídos a se dirigirem a uma dependên-
s Gate Academy, um internato localizado na cia da igreja para vestir a beca batismal.
e maior cidade de Botsuana, Francistown. Quando Una desceu ao tanque batismal,
à Embora a família tivesse uma casa perto notou que os degraus também eram fa-
- de Francistown, ele quis ficar no dormi- miliares. Em seguida, o pastor orou e o
u. tório da escola. batizou. Enquanto emergia e a água es-
- No dia seguinte ao sonho, Una e os corria pelo rosto, lembrou-se do sonho.
o pais foram à escola para receber seu unifor- Tudo que aconteceu naquela tarde es-
á me. Ele se mudou para o residencial mas- tava no sonho. Ele mal podia acreditar.
- culino e os pais voltaram para Zimbábue. “Deus trabalha de maneiras misterio-
u. Inicialmente, Una não percebeu que sas, e tive o privilégio de ver meu batis-

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- aquela era uma escola adventista e ficou mo antecipadamente”, disse Una. “Depois
- surpreso quando foi chamado para o culto disso, minha fé aumentou e comecei a le-
” matutino. Ele não gostava de acordar var mais a sério o estudo da Bíblia.” Una
- cedo, mas esse momento despertou nele contou o sonho aos outros estudantes.
- o interesse por Jesus. Seu amor por Cristo A garota que fazia parte do sonho ficou
a cresceu durante o ano escolar. impressionada. “Devemos ser gratos pelo
É Em um sábado, Una respondeu ao que Deus nos dá”, ela disse. Os pais de
o apelo que o pastor fez para o batismo. Ele Una também ficaram surpresos. O sonho
o concluiu a classe bíblica e foi informado o ajudou a contar o que a escola ensina-
o que seu batismo seria realizado na tarde va sobre Jesus.
de sábado juntamente com outras pes- Hoje, aos 18 anos, Una incentiva os
soas. No dia do batismo, Una foi à igreja pais a ir à igreja aos sábados. Após o en-
como de costume e almoçou no refeitó- sino médio, ele deseja estudar informáti-
rio da escola. Depois, saiu para passear e ca. Mas independentemente do que fizer,
conversou com uma aluna perto de um está decidido a colocar Jesus em primeiro
dos residenciais. Enquanto conversavam, lugar. “O sonho me mostrou o caminho Fábio
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sentiu algo familiar no cenário. “Mas eu que devo escolher na vida”, diz. “Ele dei-
não entendi o que era e não dei impor- xou claro que o caminho a seguir é Cristo”.
tância ao pensamento”, disse ele. A Eastern Gate Academy compartilha Editor

Algum tempo depois, os ônibus um campus com a Eastern School Primary


m chegaram para levar os alunos até outra School, um projeto financiado pela oferta C. Q
- igreja para a cerimônia batismal. “Quando trimestral e que foi inaugurado em janeiro
e chegamos à igreja, a entrada me pareceu de 2017. Agradecemos pelas ofertas missio-
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s, familiar. Era como se eu já tivesse visto o nárias que tornaram esse projeto possível.
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t
Dicas d
• Encontre Francistown, Botsuana, no mapa.
• Encontre Harare, Zimbábue, no mapa e mostre às crianças quão longe Una mora c
com a família. t
• Pergunte se as crianças se lembram de histórias bíblicas de pessoas que tiveram so- u
nhos enviados por Deus. Exemplos que podem ser citados: Jacó e a escada ao céu; u
José e os feixes, lua e estrelas; Nabucodonosor e a estátua. d
• Pergunte às crianças porque Deus fala com as pessoas por meio dos sonhos. Motivos p
possíveis: fortalecer a fé (como Jacó e Una) e revelar o futuro (como Nabucodonosor).
• Assista ao depoimento de Una no link: bit.ly/Una-Sertse. d
n
5o Sábado 2 de fevereiro c
d
Ritual de purificação d

O
F
tio de Isaltina não estava nada fe- Por ser a mais nova da família, Isaltina s
liz. Ele tinha muitos problemas no não pôde participar da cerimônia com- s
trabalho em Maxixe, Moçambi- pleta. Mas os pais lhe disseram que preci- e
que, e tentava descobrir o motivo pelo sava participar da última parte: um banho
qual nada na vida parecia dar certo. Por especial. Os membros da família deviam n
isso, decidiu visitar um curandeiro. A res- despejar sobre o corpo baldes de água D
posta desse curandeiro foi simples: o contendo folhas mortas e gravetos. O fei- s
avô, falecido há muitos anos, durante a ticeiro disse que, no futuro, esse banho s
guerra civil em Moçambique, desejava protegeria cada membro da família con- m
que seus ossos fossem removidos do tú- tra a ira do avô. z
mulo e colocados na casa da família. Ele Entretanto, Isaltina recusou-se a to- d
precisava reunir seus parentes para uma mar o banho. Recentemente ela havia A
cerimônia especial. O curandeiro disse sido batizada na Universidade Adventista c
que, depois disso, o avô deixaria de in- de Moçambique, onde estudava e não q
comodá-lo e seus problemas no traba- fazia sentido algum tomar o tal banho. Is
lho terminariam. A mãe ficou furiosa. “Algo ruim acontece-
O tio chamou os sobrinhos e outros rá a você porque recusou se banhar nessa v
parentes, e todos foram ao túmulo em- água, disse. E não vou ajudá-la!” p
prestado onde o avô estava enterrado. Isaltina não se preocupou. Havia q
Ele cavou muito, mas não conseguiu en- aprendido na escola que os mortos não m
contrar os ossos. Finalmente, desistiu e re- causam problemas aos vivos: “Pois os vi- b
solveu continuar a cerimônia na casa da vos sabem que morrerão, mas os mortos a
família. “Então, minha família organizou a nada sabem; para eles não haverá mais m
cerimônia tradicional, embora não hou- recompensa, e já não se tem lembrança a
vesse ossos em casa”, disse Isaltina, sobri- deles. Para eles o amor, o ódio e a inve- n
nha de 19 anos. ja há muito desapareceram; nunca mais
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terão parte em nada do que acontece cresce e minha fé teve um crescimen-
debaixo do sol” (Ec 9:5, 6). to significativo.”
“Acreditar que há vida após a morte Parte da oferta deste trimestre ajuda-
contradiz a Bíblia que ensina que os mor- rá a ampliar a Universidade Adventista de
tos não sabem nada”, diz. “A morte é como Moçambique para que mais estudantes,
um sono profundo. De qualquer forma, como Isaltina, possam estudar lá. Muito
um banho não pode proteger ninguém obrigado por sua oferta.
de nada. O único que pode proteger as
pessoas é Deus.” Como Isaltina tornou-se adventista
Algo ruim aconteceu com Isaltina Isaltina não sabe como chegou à
depois que ela se recusou a tomar ba- Universidade Adventista de Moçam-
nho. A sua família disse que não mais bique. Quando a família a enviou para
custearia seus estudos na Universida- estudar em Beira, pensava que a univer-
de Adventista, localizada a nove horas sidade pertencia à religião da família. Por
de carro da sua casa na cidade da Beira. isso, ficou um pouco surpresa ao desco-
Foi avisada de que, quando não pagas- brir que estava num campus adventista.
a se pelos estudos, ela seria expulsa do re- Os alunos devem assistir aos cul-
- sidencial da universidade onde morava tos vespertinos, matutinos e do sábado.

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- e acabaria morando na rua. Inicialmente, ela se rebelou contra as re-
o Isaltina não sabia como conseguir di- gras. “No primeiro domingo que estava
m nheiro para continuar os estudos e orou a na universidade, queria ir à minha igreja,
a Deus pedindo ajuda. Ela também disse a mas não recebi autorização da faculdade”,
- seus colegas e professores sobre a deci- diz. “Eu estava muito zangada com a uni-
o são de sua família de não mais pagar as versidade e a igreja. Não tinha escolha a
- mensalidades. Ao chegar a época de fa- não ser ir à igreja no sábado e frequentar
zer o pagamento, o diretor da universida- dois cultos diários.”
- de disse a Isaltina para não se preocupar. Passado algum tempo, ela pediu que
a A universidade tinha decidido lhe con- um teologando a ajudasse a entender
a ceder uma bolsa de estudos. Um casal melhor a Bíblia. Recebeu uma série de
o que estudava na universidade convidou estudos bíblicos de 20 lições e foi bati-
o. Isaltina para morar de graça em sua casa. zada no fim do segundo semestre. “Eu
- Isaltina agradeceu a Deus por ha- temia a reação dos meus pais, por isso
a ver providenciado meios para que ela demorei um mês para contar a novida-
permanecesse na universidade. Ela diz de”, ela diz. Fábio
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a que sua vida nem sempre tem sido fácil, Seus pais aceitaram a decisão até ela
o mas não culpa o avô por nenhum pro- se recusar participar do ritual de purifica-
- blema. “Qualquer coisa ruim que tenha ção do curandeiro. Recentemente, a mãe Editor

s acontecido comigo não é por causa do desistiu do propósito de não ajudá-la, e


s meu avô morto”, disse ela. “Essas coisas ajuda a comprar alimento. C. Q
a aconteceram como uma lição. Quando “Oro por minha família”, diz. “Espero
- nos deparamos com desafios, nossa fé que algum dia todos aceitem Jesus.”
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Dicas b
• Encontre Moçambique no mapa. m
• Enfatize às crianças que os mortos dormem e não podem interferir na nossa vida, ao s
contrário do que mostram os meios de comunicação, ou o que aprendem em casa. a
• Assista ao vídeo sobre Isaltina no link: bit.ly/Isaltina-Homo.
m
6 o Sábado 9 de fevereiro r
J

Um lar para Jeremias c


ja

O
a
vizinho de 18 anos convidou ficaram na aldeia isolados por um mês. e
Jeremias, de 17, para visitar a igre- Então, a mãe de Jeremias morreu e, uma c
ja adventista em Nampula, a maior semana depois, a irmã recém-nascida tam- c
cidade de Moçambique. O convite foi bém não resistiu e faleceu. b
aceito. Jeremias foi e gostou do sermão. Diante disso, o padrasto planejou vol- u
Outro sermão seria apresentado na noite tar para Nampula sozinho. “Não quero E
seguinte. A igreja estava realizando uma morar com você porque não somos da
série evangelística. mesma família”, ele disse a Jeremias, que
Jeremias frequentou todas as noites sentiu a vida destroçada. Ele não sabia o
e conheceu a mensagem sobre o sába- que fazer. Somente depois de orar fervo-
do no último culto, na sexta-feira. O pre- rosamente, sentiu paz no coração. Então,
gador convidou a todos para entregar o decidiu voltar para Nampula e encontrar
coração a Jesus e leu Apocalipse 3:20: “Eis um lugar para ficar. Jeremias procurou um
que estou à porta e bato. Se alguém ou- emprego que o ajudasse a pagar o aluguel
vir a Minha voz e abrir a porta, entrarei e nos próximos três meses. Aos sábados, ele
cearei com ele, e ele Comigo.” ia à igreja. O amigo que o havia convidado
A mensagem tocou o coração de passou a ajudá-lo com alimento, e outros
Jeremias e ele pensou: “Quem sou eu membros o apoiavam financeiramente.

U
para recusar a Jesus? Eu O aceito.” O ami- Sabendo que haveria uma festa batis-
go convidou Jeremias para visitar a igreja mal na igreja, Jeremias pensou: “Aqui está
no sábado e ele ficou o dia todo. Jeremias uma oportunidade para eu ser batizado.”
voltou no sábado seguinte. Mas no tercei- Assim aconteceu. Imediatamente após o
ro sábado, sua mãe deu à luz uma meni- batismo, a vida se tornou ainda mais de- 2
na, em seguida, adoeceu, queixando-se safiadora. Ele não conseguia emprego. Era S
de dor de cabeça. época de chuvas e o teto da sua casa esta- o
Como não melhorava, o marido dela, va com goteira. Um ladrão arrombou sua q
padrasto de Jeremias, decidiu tirá-la do hos- casa e roubou tudo o que ele tinha, até o c
pital e levá-la a um curandeiro no meio da pouco alimento. Durante seis meses, mo-
mata em Moçambique. Jeremias ficou com rou com um amigo não cristão, mas ficava A
a mãe. O padrasto e a irmã recém-nascida cada vez menos à vontade com a bebida
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e as festas que o amigo oferecia. “Tive pro- “Passei fome, humilhação e mui-
blemas muito grandes depois do batis- tos desafios, mas os venci porque Deus
mo”, disse ele. “Foi quando aprendi a orar está do meu lado”, disse ele. “Estou aqui
sempre, e a pedir que Deus me ajudasse hoje graças à ajuda que recebi dos ir-
a encontrar um jeito de viver.” mãos da igreja.” Seu conselho para as
Certo dia, o pastor da igreja infor- pessoas que estão lutando é: “Coloque
mou a Jeremias que os membros decidi- Deus em primeiro lugar e você vence-
ram construir uma casa pequena para ele. rá. Algumas pessoas podem enfrentar
Jeremias trabalhou arduamente para arre- desafios maiores que os meus, porém,
cadar dinheiro para a construção, e a igre- Deus segurará sua mão, assim como Ele
ja forneceu o restante. Ele também ajudou segura a minha”.
a construir a casa. Atualmente, Jeremias Ele está feliz porque abriu a porta do
s. está com 20 anos e mora em sua própria coração a Jesus. Parte da oferta deste tri-
a casa. Ele só precisa dar alguns passos para mestre ajudará na construção de um or-
m- chegar à igreja. Ele continua fazendo tra- fanato para crianças que perderam seus
balhos temporários e espera encontrar pais devido ao HIV/AIDS na cidade natal
- um meio de completar o ensino médio. de Jeremias, Nampula. Muito obrigado
o Ele só estudou até o sétimo ano. por sua oferta missionária.

38405 - Informativo Menores 1o Trimestre 2019


a
e Dicas
o • Encontre Nampula, Moçambique, no mapa.
- • Leia Apocalipse 3:20, 21 e faça um apelo para que as crianças abram a porta do
o, coração a Jesus.
r • Assista ao testemunho de Jeremias no link: bit.ly/Jeremias-Ligorio.
m • Veja a foto de Jeremias na página 22.
el
e
o 7 o Sábado 16 de fevereiro

A disputa pela televisão


s

U
-
á ma grande disputa começou quan- Isso irritou Anselmo. Ele não conse-
o.” do Anselmo queria assistir a um de- guia argumentar, porque a irmã era mais
o senho sobre super-heróis no canal velha. Então, fez o que imaginou ser a Fábio
Designer
- 24, em sua casa em São Tomé, capital de melhor coisa que poderia fazer: bateu
a São Tomé e Príncipe, localizada na costa no braço da irmã.
- oeste africana. A irmã mais velha, Eliene, “Por que você me bateu?”, Eliene re- Editor

a queria assistir a um programa sobre prin- clamou. Ela não gostou do tapa, então
o cesas no Canal Panda. revidou. Isso irritou Anselmo ainda mais, C. Q
- – Eu estava assistindo primeiro – que acabou batendo novamente. As duas
a Anselmo disse à irmã. crianças bateram uma na outra, cada vez
Depto. Arte
a – Eu sou a mais velha – Eliene respondeu. mais forte, enquanto protestavam. A briga
9 1o Trimestre, 2019  Informativo Mundial das Missões • 11

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atraiu a mãe para o quarto. “Parem!” ela or- encontrou também dois vizinhos que o
denou, zangada. “Não briguem porque ajudaram a se sentir mais à vontade. t
um dia acabarão se machucando!” Então, Todas as manhãs, o professor lia uma r
sugeriu que os dois se revezassem assis- história bíblica antes das aulas. Anselmo n
tindo à televisão. Anselmo pôde terminar nunca tinha ouvido falar de Jesus nem v
de assistir ao desenho e depois Eliene as- lido a Bíblia. Ele gostava muito de ouvir as s
sistiu ao programa. histórias. Lembrou-se das discussões com
Anselmo não gostava de discutir com a irmã quando a professora leu sobre as c
a irmã. Ele realmente queria obedecer à brigas de José e seus irmãos mais velhos. c
mãe e parar com a briga. Mas, pouco tem- Ouviu como os irmãos ficaram tão zanga- p
po depois, Eliene falou algo que o incomo- dos que venderam José para ser escravo no d
dou. Antes que percebesse, tinha batido Egito. E se alegrou quando José perdoou c
no braço da irmã de novo. Então, certo dia, seus irmãos. “Minha parte favorita é quando t
Anselmo viu na televisão um comercial da José se tornou o primeiro ministro e convi- c
escola adventista. Ele gostou e pensou que dou os irmãos para um jantar e os perdoou”, g
poderia fazer bons amigos lá. Então, pediu diz. Ao voltar para casa, ele contou a história e
aos pais que o matriculassem. de José para a irmã. Daquele dia em diante, “N
“Nós o enviaremos se pudermos pa- não mais bateram um no outro. “S
gar a mensalidade”, disse o pai que tra- Parte da oferta do trimestre ajudará a es- e
balhava em uma empresa petrolífera. cola de Anselmo, Faculdade Internacional e
Felizmente, ele conseguiu a quantia ne- Adventista Cosme Mota a construir um au-
cessária e enviou Anselmo à escola no 3º ditório em que todas as crianças poderão t
ano. O garoto descobriu que a escola era se reunir para aprender mais sobre Deus. o
diferente da escola pública. Seus antigos “Antes eu não conhecia Deus nem sabia M
professores eram de São Tomé e, algumas que Ele existia”, diz Anselmo, que hoje tem s
vezes, batiam nele por causa do seu mau oito anos e está no 4º ano. “Mas a escola c
comportamento. Os novos professores, me ensinou que Ele é amor e é importan- t
entretanto, eram missionários do Brasil e te na minha vida”. n
Portugal e nunca o agrediram. Na escola, Agradecemos pelas ofertas.
s
Dicas t
• Localizar São Tomé e Príncipe no mapa.
d
• Assista ao vídeo sobre Anselmo no link: bit.ly/Anselmo-Barros.
g
c
c
8o Sábado 23 de fevereiro p
r
Deus faz maravilhas
D
adyslau mora em São Tomé, ca- crianças da rua o apelidando. Certo
pital de São Tomé e Príncipe. dia, ao sair de casa, um menino gritou:
Ele nunca gostou de ouvir as “Você é gordo!”
12 • Informativo Mundial das Missões  1 o Trimestre, 2019 1

38405_Inf_Men_1tr2019.indd 12 19/09/18 16:01


o Dadyslau correu na direção do garo- obedientes”, diz Dadyslau, que estuda na
to e lhe deu um soco. Outro dia, uma ga- escola há dois anos. Atualmente, ele tem
a rota o olhou com desdém e disse: “Você nove anos e está na 4º ano.
o não é bonito.” Novamente, Dadyslay le- Seu verso bíblico favorito é o que
m vantou o braço e lhe deu um tapa. “Não Jesus disse a Seus discípulos, de que iria
s sou gordo nem feio”, ele dizia às crianças. para o Céu e voltaria: “Não se perturbe
m Houve um momento em que Dadyslau o coração de vocês. Creiam em Deus;
s chegou ao limite. Quando um menino o creiam também em Mim. Na casa de Meu
s. chamou de um nome feio, ele pegou uma Pai há muitos aposentos; se não fosse as-
a- pedra e a jogou com toda a força, atingin- sim, Eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes
o do a mão do menino, que correu para casa lugar. E se Eu for e lhes preparar lugar, vol-
u chorando. Naquela noite, o pai do garo- tarei e os levarei para Mim, para que vocês
o to foi até a casa de Dadyslau e conversou estejam onde Eu estiver” (Jo 14:1-3). “Eu
i- com seus pais sobre a pedrada. O pai pe- gosto desse verso porque quero ir para o
u”, gou uma grande palmatória de madeira Céu”, Dadyslau diz. “Quero ver Deus e co-
a e bateu bem forte na mão de Dadyslau. nhecer o Céu.”
e, “Não jogue pedra nas pessoas”, ele disse. Os pais de Dadyslau perceberam mu-
“Se alguém for maldoso com você ignore danças positivas no comportamento do

38405 - Informativo Menores 1o Trimestre 2019


s- e não se preocupe com isso. Eu vou bater filho e ficaram muito felizes por ele ter
al em você se jogar pedras!” aprendido sobre Jesus na escola. Agora,
u- Dadyslau chorou muito. Achava injus- a irmã de seis anos também estuda na
o to que estivesse sendo castigado quando mesma escola, onde aprendem juntos
s. o outro garoto falara de maneira grosseira. que não precisam ficar irritados quan-
a Mas ele não jogou mais pedras. Na ocasião do outras crianças os tratam com mal-
m seguinte em que um menino o xingou, fi- dade. “Hoje, quando alguém me chama
a cou bravo e cerrou os punhos. Ele realmen- por um nome ruim, eu ignoro”, ele diz.
- te queria bater nele. Mas foi embora, pois “Não digo nada e continuo meu trajeto.
não queria que o pai lhe desse outra surra. Não me importo com o que eles dizem
Quando Dadyslau começou o 3º ano, porque eu sei que sou o contrário. Sou
seus pais o enviaram para a escola adven- bonito. Aprendi na escola que Deus me
tista do sétimo dia. Ele nunca tinha ouvi- criou e Ele só faz coisas maravilhosas.”
do falar de Jesus nem lido a Bíblia. Mas, Parte da oferta deste trimestre ajudará
gostou muito de ouvir e ler histórias bíbli- a escola de Dadyslau – Colégio Adventista
cas, principalmente sobre Jesus. “Aprendi Internacional Cosme Mota – a construir Fábio
Designer
como Jesus foi crucificado, ressuscitou, foi um auditório onde as crianças poderão ir
para o Céu e agora está esperando para ao culto matinal para aprender mais so-
retornar e buscar os meninos e meninas bre Deus. Agradecemos por sua oferta. Editor

Dica C. Q
o • Assista ao vídeo sobre Dadyslau no link: bit.ly/Dadyslau-Sacramento.
u: • Veja a foto de Dadyslau na página 22. Depto. Arte

9 1o Trimestre, 2019  Informativo Mundial das Missões • 13

38405_Inf_Men_1tr2019.indd 13 19/09/18 16:01


9o Sábado 2 de março

A conversão de um falso profeta


A
s pessoas que desejavam limpar Mkhokheli leu como o profeta Eliseu se
suas casas de espíritos malignos recusou a receber prata e ouro depois
na vila zimbabuense de Fairview que Naamã foi curado da lepra. “Mas os
sabiam a quem chamar: Cleopas profetas de hoje em dia pegam prata e
Ndlovu, um homem que se autodeno- ouro das pessoas”, disse. “Eles pregam
minava profeta. Cleopas visitava a casa sobre o evangelho da prosperidade.
do cliente com uma pena ou com uma Nunca ouvi um profeta dizer: ‘Prepare-
cauda de vaca. Depois de mergulhar a se, Jesus virá em breve’. Eles falam so-

C
pena ou a cauda de vaca na água, sacu- bre coisas terrenas. Por quê? Porque o
dia-a nas paredes e nos cantos de cada interesse deles é o deste mundo e não
cômodo. O cliente devia pagar em di- do alto.”
nheiro ou até com duas ou três vacas. No fim do sermão, Mkhokheli fez
Mkhokheli não conhecia Cleopas um apelo para as pessoas entregarem d
quando se mudou para Fairview em a vida a Jesus. Cleopas foi o primeiro a e
2017. O missionário só queria ensinar atender. Lágrimas escorriam pelo seu q
às pessoas sobre Jesus e dizer-lhes que rosto. As pessoas olhavam impressio- E
Ele virá em breve. Então, decidiu rea- nadas! Muitas delas já haviam paga- d
lizar uma série evangelística de duas do para que Cleopas visitasse sua casa v
semanas. Cleopas assistiu à quase to- com penas e rabo de vaca. a
das as reuniões. Certa noite, Mkhokheli “Esse homem é um profeta!”, sussur- t
pregou sobre os profetas. Falou como rou uma pessoa. “E ele está abandonan- r
Deus usou profetas bíblicos como do tudo por Jesus!”, disse outra. Após o e
Moisés, Elias e Isaías para ensinar às sermão, Mkhokheli orou com Cleopas Z
pessoas a obedecer a Seus mandamen- e descobriu que ele se declarava pro- g
tos. Ele abriu a Bíblia e leu: “Pois apare- feta. Trinta e duas pessoas foram bati-
cerão falsos cristos e falsos profetas que zadas naquela campanha evangelística. n
realizarão grandes sinais e maravilhas Cleopas foi o primeiro a ser mergulha- t
para, se possível, enganar até os elei- do nas águas e surgir como uma nova e
tos” (Mt 24:24). pessoa. Hoje, ele não se ocupa em pas- t
“Os profetas hoje em dia fazem sar penas e rabo de vaca na casa das e
como os profetas da antiguidade?”, per- pessoas. Acredita que há somente uma u
guntou. “Aqueles profetas não pediam forma de se libertar dos espíritos: orar a
dinheiro às pessoas. Eles queriam ser- ao Deus do Céu. c
vir ao Senhor. Os profetas hoje em dia Agradecemos muito pelas ofertas g
tiram coisas das pessoas e realizam fal- que apoiarão os trabalhos como o de r
sos milagres.” Voltando à Bíblia (2 Reis 5), Mkhokheli Ngwenya
C
14 • Informativo Mundial das Missões  1 o Trimestre, 2019 1

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Dicas
• Encontre Zimbábue no mapa.
• Pronúncia de Mkhokheli: m-KO-kelly.
• Mkhokheli é um pioneiro da Missão Global. Muitos missionários saem de seus países
e para ensinar o evangelho. Um pioneiro da missão global é um tipo especial de mis-
s sionário que ensina o evangelho onde não exista presença adventista.
s • Assista ao testemunho de Mkhokheli no link: bit.ly/Mkhokheli-Ngwenya.
e
m 10o Sábado 9 de março
e.
-
- Uma mulher chamada Pedro
C
o
o hristine vive em Zâmbia. Quando os na porta. Assim que o devedor via seu
membros da igreja a veem venden- rosto sisudo e as armas, imediatamente
z do roupas e louças ao lado da estra- permitia que ela entrasse em sua casa. Se
m da, gritam: “Oi, Pedro! Como você está?” Os ele não tivesse dinheiro, ela pegaria o que

38405 - Informativo Menores 1o Trimestre 2019


a estranhos se espantam e perguntam: “Por quisesse e o manteria consigo até que o
u que você se chama Pedro, sendo mulher?” empréstimo fosse pago. “Nunca precisei
- Ela então conta sua história. Seus pais lhe lutar com ninguém”, disse ela. “As pessoas
- deram o nome de Christine, mas ela se en- tinham medo de mim. Quando me viam
a volveu em um tipo diferente de trabalho com a faca e o facão, deixavam que eu
antes de se encontrar com Jesus. Ela cos- pegasse o que eu queria”, conta.
- tumava fazer kachasu, uma cerveja casei- Christine se mostrava imponente em
- ra feita de açúcar e fermento, e vendê-la seu equipamento de luta. As pessoas a se-
o em sua cidade natal, Mazabuka, no sul de guiam e aplaudiam quando ela deixava
s Zâmbia. Também tinha um segundo ne- as casas dos devedores com aparelhos de
- gócio: emprestar dinheiro a juros. som, televisão e motocicletas. Ela acredi-
- Notando que algumas pessoas ti- tava que fazia a coisa certa. “Quando via
a. nham dificuldade em pagar o emprés- as pessoas aplaudindo, pensava que isso
- timo no prazo, ela criou uma roupa era muito bom”, diz. Christine fazia o mes-
a especial a que chamou de “equipamen- mo ritual quando as pessoas não lhe pa-
- to de luta”. Quando alguém não pagava, gavam a cerveja. Vestia o uniforme de luta Fábio
Designer
s ela ia para casa e vestia uma camiseta e e seguia para as casas. Após confrontar os
a uma bermuda. Ela prendia firmemente devedores, voltava para casa, vestia seu
r a bermuda com um cinto, para que não traje normal, voltava a vender cerveja e a Editor

caísse se ela tivesse que lutar. Então pe- oferecer empréstimos.


s gava uma faca afiada e um facão de apa- Assim era a vida de Christine até que C. Q
e rência ameaçadora. um evangelista adventista chegou à ci-
Vestindo seu equipamento de luta, dade. Christine assistiu às reuniões todas
Depto. Arte
Christine ia até a casa do devedor e batia as noites e aceitou Jesus como Salvador
9 1o Trimestre, 2019  Informativo Mundial das Missões • 15

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pessoal. Mas, de repente, ela adoeceu. da Zâmbia. Contudo, ela consegue ler a a
Não conseguia andar e ficou na cama por Bíblia em inglês. d
seis meses. Então, ouviu sobre outra série “Quando conheci a Deus, pedi que d
evangelística sendo realizada e ela desejou me ajudasse a trabalhar para Ele”, disse ela, fo
ser batizada, mais do que qualquer coisa. com ajuda de um intérprete. “Deus me
Incapaz de andar, pediu aos dois filhos ado- ajudou a começar a ler em inglês embora t
lescentes que a levassem para as reuniões não soubesse nem ainda saiba falar outra H
em um carrinho de mão. Após as reuniões língua, além da minha. Mas, graças a Deus, á
e estudos bíblicos, ela foi batizada. posso ensinar e fazer qualquer trabalho c
“No dia seguinte ao batismo, conse- da igreja.” Foi então que os membros da t
gui ficar de pé e andar. Foi impressionan- igreja começaram a chamá-la de Pedro. a
te”, relembra Christine. Quando estranhos perguntam por que e
Ela foi curada. Então, lembrou-se de ela é chamada de Pedro, ela os lembra da d
sua velha vida de empréstimos a juros, noite em que Jesus foi preso no Jardim do c
fabricação de cerveja, e seu equipamen- Getsêmani. “Simão Pedro, que trazia uma b
to de luta. Sentiu-se envergonhada dis- espada, tirou-a e feriu o servo do sumo sa- a
so tudo, jogou fora a faca, o facão e os cerdote, decepando-lhe a orelha direita.
substituiu pela Bíblia. “Agora minha faca (O nome daquele servo era Malco) Jesus, n
e facão são a Bíblia”, disse ela. “Os versos porém, ordenou a Pedro: ‘Guarde a espa- o
da Bíblia se tornaram instrumentos para da! Acaso não haverei de beber o cálice “
ajudar os outros.” As pessoas ficam sur- que o Pai me deu?’” (Jo 18:10, 11). s
presas de que Christine possa ler a Bíblia. “Assim como Pedro, no passado, eu usa- c
Ela estudou apenas até o 7º ano e fala va uma espada”, disse Christine.“ porém, a co- p
Tonga, a língua nativa desse povo do sul loquei de lado, pois, agora, eu uso a Bíblia.” v
p
Dicas g
• Encontre Zâmbia e a cidade de Christine Mazabuka, no mapa. A cidade de 35 mil p
habitantes no sul do país. p
• Pergunte às crianças que personagem bíblico gostaria de ser e por quê. b
• Assista ao vídeo sobre Christine no link: bit.ly/Christine-Mwiinga. h
• Veja a foto de Christine (Pedro) na página 22. “
s
s
11 o Sábado 16 de março
b
“Não foi culpa minha” n

M
C
ary não gosta de se lembrar de e a esposa nas tarefas de casa. Ela tam- m
quando estava com 17 anos e bém era babá de duas crianças, uma me- r
cursava o 7º ano. Ela morava nina de seis anos e um garoto de dois. d
com o irmão mais velho na capital de Certo dia, Mary atravessou a rua com o 2
Zâmbia, Lusaka. Mary ajudava o irmão sobrinho, Riudo, para visitar uma família c
16 • Informativo Mundial das Missões  1 o Trimestre, 2019 1

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a amiga e a filha, que era da mesma idade acontecido, eles a culpavam e a critica-
dela. A casa da vizinha não tinha eletrici- vam muito. Ela não queria machucar a
e dade, e o alimento era aquecido em um criança. Foi um acidente e estava além
a, fogão a carvão. do seu controle. Então ficou sem comer
e Enquanto conversavam na sala de es- por uma semana.
a tar, Riudo entrou correndo na cozinha. Quando a mãe, que vivia em outra re-
a Haviam acabado de tirar uma panela de gião da cidade, soube que Mary não esta-
s, água quente do fogão e a colocado no va comendo, foi visitá-la. “Tudo acontece
o chão para o banho noturno. Um grito es- por um motivo”, disse. “Deus sabe que não
a tridente alertou que algo terrível tinha foi sua intenção machucá-lo. Ele ajuda-
o. acontecido. Mary correu para a cozinha rá a resolver isso. Mas, ficar sem comer
e e encontrou Riudo parado e chorando de não ajuda. Alimentada e feliz, você po-
a dor. Uma perna da calça estava enchar- derá ajudar o garoto a recuperar a saúde.”
o cada. Ele havia escorregado. Ela não sa- Mary se alimentou pela primeira vez na-
a bia o que fazer. “Vamos ajoelhar e orar”, a quele dia, e passou a orar durante o dia e
- amiga sugeriu. à noite, pedindo que Deus curasse o so-
a. Mary acreditava em Deus, mas não ti- brinho. Ela dizia: “Tu sabes o que acon-
s, nha o costume de orar. Por isso, não sabia teceu. Embora as pessoas digam que foi

38405 - Informativo Menores 1o Trimestre 2019


- o que falar. Depois de se ajoelhar, orou: minha culpa, elas não viram o acidente.”
e “Por que o Senhor fez isso comigo? Faça- Depois de três semanas, pela graça
se a Sua vontade.” Quando a amiga tirou a de Deus, Riudo estava completamente
a- calça do menino, a pele saiu junto com a curado! Mary ficou impressionada. Hoje
- peça de roupa. Mary correu até sua casa, ele é um sadio garoto de cinco anos, mal
.” voltou trazendo manteiga e passaram na se consegue ver as cicatrizes na perna.
perna dele para impedir o inchaço. A ami- O relacionamento com os parentes tam-
ga pediu ao vizinho que tinha um carro bém foi normalizado. Apesar do estresse
para os levar ao hospital. Então telefonou pelo acidente, Mary conseguiu terminar
para o irmão e a esposa, que estavam tra- o ano escolar e foi matriculada na Escola
balhando. A cunhada chegou primeiro ao de Ensino Médio de Rusangu. Aprendeu
hospital. Olhou para Mary e perguntou: muito sobre a espiritualidade e a convi-
“O que você fez com esta criança?” Mary ver socialmente no internato adventista.
se sentiu responsável pelo acidente. Não Planejando ser batizada, Mary ora para
sabia o que fazer a não ser chorar. sempre colocar Deus em primeiro lugar
Depois de algum tempo, ela perce- em tudo que fizer, porque Ele lhe conce- Fábio
Designer
beu que não poderia ajudar em nada deu a força necessária quando mais pre-
no hospital, por isso, voltou para casa. cisou. As pessoas podem fugir e rejeitar,
Cozinhou nshima (mingau grosso de mas a única pessoa que sempre nos acei- Editor

- milho) e chibwabwa (folhas de abóbo- tará é Deus.


- ra) para o jantar e colocou na mesa. Os Mary Mupaliwa, 20 anos, é aluna de C. Q
s. demais familiares chegaram em casa às 11º ano da Escola Secundária Rusangu, lo-
o 23 horas. Outros parentes começaram a calizada na terra onde o missionário nor-
Depto. Arte
a chegar. Em vez de perguntar o que havia te-americano William Harrison Anderson
9 1o Trimestre, 2019  Informativo Mundial das Missões • 17

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estabeleceu a primeira escola adventista escola em Rusangu e continuam finan- t
na Rodésia do Norte (atual Zâmbia), em ciando a disseminação do evangelho por o
1905. As ofertas missionárias apoiaram o meio dos missionários. Agradecemos por
trabalho de Anderson na criação de uma sua liberalidade. m
s
Dicas e
• Encontre Lusaka, Zâmbia, no mapa. d
• Enfatize para as crianças que Deus vê tudo e sabe quando algo não é culpa delas. e
• Ensine as crianças a orar a Deus pedindo ajuda e a confiar que Ele responderá. a
• Assista ao vídeo sobre Mary no link: bit.ly/Mary-Mupaliwa. r
r
t
12o Sábado 23 de março

Deus cura
t
p

N
S
amoonga vive em Lusaka, Capital russos geralmente vão duas vezes por b
de Zâmbia, e parou de estudar ano ao hospital para realizar cirurgias de c
aos trezes anos. Ela não conse- coração. Enquanto esperava, a saúde de d
guia andar do sofá até a porta da casa. Namoonga piorava. Ela passava o tempo
O cômodo sempre estava abafado; por indo e voltando do hospital e foi interna-
isso, ela se sentava no sofá que ficava da duas vezes na mesma semana com in-
perto da janela, lutando para respirar. chaço nas pernas. Finalmente, os médicos
Namoonga também não tinha forças chegaram. Enquanto Namoonga era leva-
para estudar. Não sabia ler nem es- da para a sala de cirurgia, orou: “Deus, estou
crever. A única coisa a fazer era sentar preparada para ir para a operação. Não me
perto da janela e emagrecer. Os pais e preocupo com o resultado da cirurgia; que
amigos oravam e falavam abertamen- seja de acordo com a Tua vontade.”
te de suas preocupações. A cirurgia delicada durou oito ho-
“Ela está à beira da morte”, dizia um. ras. Os médicos removeram cuida-
“Os médicos não podem operar”, dizia dosamente a válvula do coração que
outro. Os médicos fizeram uma série de vazava e a substituíram por uma de me-
exames e descobriram que ela sofria de tal. Assim que acordou, após a cirurgia,
insuficiência cardíaca. Essa insuficiência imediatamente pediu água. Ela esta-
se dava devido a um vazamento na vál- va fraca e cansada. Olhou ao redor no
vula do coração, por isso, precisava fazer quarto e enxergou máquinas em todos
uma cirurgia para reconstruir a válvula. os lugares. Então, viu a família esperan-
Somente assim poderia se recuperar. do o momento para abraçá-la. Três dias
A operação seria realizada no Hospital depois, ela saiu da UTI para um quar-
Universitário em Lusaka, mas, Namoonga to comum. Os médicos disseram que a
teve que esperar a chegada de cirur- operação havia sido um sucesso, mas
giões especializados da Rússia. Médicos eles alertaram que Namoonga teria que
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- tomar remédios para o coração todos “Deus sempre esteve presente”, diz
r os dias pelo resto da vida. Namoonga. “Não foi o medicamento
r Passados sete meses da cirurgia, Na- que me ajudou a melhorar. Foi Deus
moonga voltou para a escola. Dez anos quem me curou. Não é por causa da
se passaram e, atualmente, aos 24 anos válvula de metal que ainda estou viva,
ela está cursando o 4º Ano na Universi- é Deus quem me mantém constante-
dade de Rusangu. Depois da formatura mente.” Namoonga Masenke está entre
ela espera criar uma organização para os quatro mil alunos da Universidade
ajudar crianças com problemas de co- Rusangu, localizada onde o missioná-
ração. Namoonga diz que a cirurgia e os rio norte-americano William Harrison
remédios são importantes, mas somen- Anderson estabeleceu o primeiro pos-
te Deus merece o crédito por sua vida. to adventista na Rodésia do Norte (atual
“Deus me deu a vida e continua man- Zâmbia), em 1905. As ofertas missioná-
tendo-a saudável”, diz. Suas palavras re- rias apoiaram o trabalho de Anderson na
petem o que Apocalipse 4:11 diz: “Tu, criação da primeira escola em Rusangu
Senhor e Deus nosso, és digno de rece- e continuam disseminando o evange-
r ber a glória, a honra e o poder, porque lho atualmente.
e criaste todas as coisas, e por Tua vonta- Somos agradecidos por sua oferta

38405 - Informativo Menores 1o Trimestre 2019


e de elas existem e foram criadas.” missionária.
o
a-
n- Dicas
s • Encontre Lusaka, Zâmbia, no mapa.
a- • Encontre a Rússia no mapa para mostrar a distância que os médicos viajavam.
u • Explique que Namoonga significa “uma pessoa que cuida de outra”. Isso é o que ela
e deseja fazer, quando se formar.
e • Pergunte às crianças se querem fazer igual a Namoonga.
• Assista ao vídeo sobre Namoonga no link: bit.ly/Namoonga-Masenke.
-
-
e Antes do décimo terceiro sábado:
- • Envie um recado aos pais, lembrando-os do programa e incentivando para que as
a, crianças levem a oferta especial no dia 30 de março.
- Fábio
• Lembre a todos de que as ofertas missionárias são doações que ajudam a divulgar Designer
o a Palavra de Deus em todo o mundo. Um quarto das ofertas do trimestre está des-
s tinado a sete projetos em Moçambique e São Tomé e Príncipe. Os projetos estão na
- contracapa do Informativo Mundial.
Editor

s
- C. Q
a
s
Depto. Arte
e
9 1o Trimestre, 2019  Informativo Mundial das Missões • 19

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13o Sábado 30 de março a
v
Programa do décimo terceiro sábado
p
Nota: Este programa requer a par- perfeito para abrir uma base missionária.
ticipação de até cinco crianças. Há cin- Estava localizado a dois quilômetros do
co partes faladas (Narrador, Pr. Simon, impressionante rio Magoye. Q
Pr. Anderson, Chefe, Jovem). As crian- o
ças não precisam memorizar as falas; Pastor Anderson: Podemos, por fa- a
mas, incentive-as a ler várias vezes, para vor, ter esta terra para uma base missioná- fo
que a apresentação seja natural e bem ria? Queremos abrir uma fazenda e uma a
à vontade. escola em que as crianças possam apren- p
der a ler, escrever e conhecer a Deus. h
Narrador: Neste trimestre, conhece- A
mos pessoas de Botsuana, Moçambique, Chefe: Eu gosto de você, porém sin- n
São Tomé e Príncipe, Zimbábue e Zâmbia. to muito. Já demos esta terra a um padre d
Hoje ouviremos mais uma história de que também deseja abrir uma base mis- a
Zâmbia, sobre um poço maravilhoso. sionária. Ele foi para sua casa na Europa a d
fim de buscar suprimentos. p
O poço que transformou uma s
comunidade Pastor Simon: Mas havia um proble- A
ma com os direitos à terra. Quando a ter- t
Narrador: Um “centro de influência” é ra é doada, a pessoa que a recebe deve
um lugar usado pelos membros da Igreja aceitá-la, para se tornar proprietária. Na t
Adventista do Sétimo Dia para se conec- tradição local, o novo proprietário aceita r
tarem com a comunidade local. Um cen- a terra arrancando a casca de uma árvo- p
tro de influência pode ser uma livraria, re e escrevendo no tronco. O padre não e
um restaurante vegetariano ou uma sala havia feito isso. d
de leitura. Essa é a história de um dos pri- Então, o chefe chamou outros líde- p
meiros centros de influência adventista: res do outro lado do rio para discutir o fa
um poço simples construído com dinhei- que fazer. Os chefes decidiram que o pa- q
ro doado pelas missões em 1914. Este é dre não tinha aceitado a terra por isso a c
Simon H. Chileya II, de 83 anos, e uma das ofereceram ao pastor Anderson. O pastor
poucas pessoas vivas que testemunhou Anderson reivindicou a terra de aproxima-
esses eventos históricos. damente 2.025 hectares arrancando a cas- e
ca de uma árvore e escrevendo no tronco.
Pastor Simon: A história começou Depois disso, ele viajou para a base
em 1903, quando o missionário norte-­ missionária de Solusi, que abrira nove t
americano William Harrison Anderson anos antes, para obter suprimentos para c
chegou na Rodésia do Norte. Ele encon- a nova base missionária. Levou dois me- c
trou um terreno que, na sua opinião, seria ses para percorrer os 1.450 quilômetros a
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até Solusi, na Rodésia do Sul. Enquanto Jovem: Você não é professor?
viajava, o padre retornou.
Pastor Anderson: Sim, esse é meu
Chefe: Desculpe, nós demos a terra trabalho.
para outra pessoa.
a. Jovem: Então me ensine. Todo este
o Pastor Simon: O padre esperou. país ouviu que você é professor e veio nos
Quando o pastor Anderson voltou, ele e ensinar. Aqui estou eu. Vim para a escola!
o padre tiveram uma longa conversa sobre
- a terra. Não tendo chegado a um acordo, Pastor Simon: Dentro de um mês, o
- foram a um líder do governo em busca de pastor Anderson estava ensinando a 40
a ajuda. O líder declarou que a propriedade alunos. Entretanto, a água provou ser um
- pertencia ao pastor Anderson porque ele problema para a base missionária, porque
havia escrito na árvore. Mais tarde, o pastor precisava ser transportada do rio Magoye,
Anderson construiu um marcador perma- localizado a cerca de 1,6 km. O pastor
- nente para mostrar que ele havia aceita- Anderson decidiu cavar um poço profun-
e do o presente da terra. Parte do marcador do e estreito no chão. A Associação Geral
- ainda permanece hoje. O padre não ficou deu mil dólares para construção do poço

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a de mãos vazias. O chefe que deu a terra ao e outras melhorias necessárias.
pastor Anderson sugeriu que o padre falas- O poço, localizado perto do marca-
se com outros líderes do outro lado do rio. dor permanente do pastor Anderson,
- Aqueles chefes deram ao padre algumas atraiu os moradores locais das redonde-
- terras para sua base missionária. zas. Chegar para retirar água aproximou
e Enquanto isso, o Pastor Anderson as pessoas do pastor Anderson e dos ou-
a trabalhou para iniciar a base missioná- tros missionários, dando-lhes a chance de
a ria, conhecida como Missão Rusangu. Ele conversar com elas. Muitas pessoas fo-
- planejou gastar dois anos na construção ram batizadas, incluindo o homem que
o e aprender o idioma local, Tonga, antes me contou essa história.
de inaugurar a escola. Mas, no dia que o
- pastor Anderson chegou, um rapaz que Narrador: A terra recebida pelo Pastor
o falava um pouco de inglês veio até ele en- Anderson está localizada na Zâmbia e
- quanto cortava varas para construir uma agora é ocupada por uma escola primá-
a cabana. ria, uma escola secundária e uma univer-
r sidade com quatro mil estudantes. Em Fábio
Designer
- Jovem: Professor, quero estudar na 1903, quando o Pastor Anderson chegou,
- escola. não havia presença adventista ali. Mas o
o. poço ajudou a trazer as primeiras pes- Editor

e Pastor Anderson: Escola! Nós não soas a Cristo. Hoje, Zâmbia tem mais de
e temos escola ainda, nem mesmo uma um milhão de adventistas. C. Q
a casa. Preciso estudar a língua, para es- Este é o poder do Espírito Santo traba-
- crever e criar os livros escolares. Em dois lhando com um simples poço financiado
Depto. Arte
s anos, podemos ter uma escola. por ofertas missionárias. Hoje, recolheremos
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uma oferta especial para projetos em tanto quanto o poço. Muito obrigado por
Moçambique e São Tomé e Príncipe que, sua oferta liberal do décimo terceiro sábado.
com a bênção de Deus, poderá crescer [Ofertas]

Dicas
• Assista ao pastor Simon no link: bit.ly/Simon-Chileya.

Tebogo Jeremias

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