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Módulo
Efeitos do fogo sobre o
ecossistema
Tutores:
Profº Ronaldo Viana Soares (UFPR)
Profº Antônio Carlos Batista (UFPR)
Brasília - DF
2003
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. EFEITOS SOBRE O SOLO
1.1. AQUECIMENTO DO SOLO
1.2. EROSÃO
1.3. MATÉRIA ORGÂNICA
1.4. NITROGÊNIO
1.5. OUTROS NUTRIENTES
1.6. ACIDEZ
1.7. MICROORGANISMOS DO SOLO
1.8. FAUNA DO SOLO
1.9. COMENTÁRIOS FINAIS
2. EFEITOS SOBRE A VEGETAÇÃO
2.1. TEMPERATURAS LETAIS
2.2. FATORES QUE AFETAM A SUSCEPTIBILIDADE DAS ÁRVORES
2.3. INFLUÊNCIA NA SUCESSÃO VEGETAL
3. EFEITOS SOBRE A FAUNA SILVESTRE
4. EFEITOS SOBRE O AR ATMOSFÉRICO
5. OUTROS EFEITOS
LITERATURA CONSULTADA
EFEITOS DO FOGO SOBRE O ECOSSISTEMA
INTRODUÇÃO
1.1.AQUECIMENTO DO SOLO
Apesar do calor gerado pelo fogo não penetrar imediatamente no solo, a superfície
do mesmo é bastante sensível às mudanças de temperatura. A causa dessa sensibilidade é
a presença dos organismos do solo, da matéria orgânica e, às vezes, sua estrutura coloidal.
As temperaturas registradas durante os incêndios variam bastante, como se pode
esperar em incêndios ocorrendo em diferentes estações do ano, condições de tempo, tipo,
quantidade e conteúdo do material combustível. Acima da superfície do solo a
temperatura pode ultrapassar a 1.000°C, em incêndios de grande intensidade. Na
superfície do solo a temperatura pode chegar a 200°C ou mais, devido ao calor transferido
por radiação. Abaixo da superfície as temperaturas dependem do calor conduzido através
do solo, mas decrescem rapidamente com o aumento da profundidade por ser o solo um
mau condutor de calor.
Em incêndios florestais, as temperaturas da superfície do solo ou mesmo abaixo
da superfície dependem não apenas da intensidade, mas também do tempo de residência
do fogo. Para uma mesma intensidade, quanto maior for a permanência do fogo num
determinado local, maior será o aquecimento do solo (Figuras 1 e 2)
1.3.MATÉRIA ORGÂNICA
1.4.NITROGÊNIO
1.5.OUTROS NUTRIENTES
1.7.MICRORGANISMOS DO SOLO
1.8.FAUNA DO SOLO
1.9.COMENTÁRIOS FINAIS
Conclusões acerca dos efeitos do fogo sobre o solo são difíceis, pois a
produtividade dos solos depende de vários fatores, que são influenciados de modo diverso
pelo fogo. O escorrimento superficial e a erosão, por exemplo, são geralmente acelerados
pelo fogo, com o consequente arrastamento de nutrientes. Entretanto, sob certas
condições, esses aspectos daninhos podem ser compensados pelo efeito benéfico das
cinzas no crescimento das plantas, que por sua vez recobrem o solo, reduzindo o
escorrimento superficial e a erosão.
Heyward e Barnette (1934) relatam que na região dos Pinus spp, no sul dos EUA,
solos submetidos a tratamento de queima periódica durante 44 anos não mostram
nenhuma deterioração ou diminuição da fertilidade. Os solos não-queimados, naquela
região, têm melhor aspecto físico, enquanto os periodicamente queimados apresentam
maiores quantidades de nitrogênio e outros nutrientes.
De acordo com Stone Jr. (1971), existe uma capacidade limitada de se prever as
mudanças no solo ao curso de meio século ou mais. Porém, não existe indicação, na
história do desenvolvimento dos solos da região sudeste dos EUA, ou em estudos
experimentais, que indique a redução da capacidade produtiva dos solos submetidos a
regimes de queimas controladas. As possíveis exceções são pequenas áreas de solos
altamente susceptíveis à erosão. Incêndios florestais de alta intensidade e manejo
inadequado são, no entanto, realmente prejudiciais ao solo.
Figura 4. Exemplo de múltiplas cicatrizes provocadas por incêndios florestais no tronco de uma árvore.
2.1.TEMPERATURAS LETAIS
T = a - b . l n.t
Sendo:
T = temperatura letal
a e b = constantes
ln = logarítmo natural
t = tempo de exposição
Figura 6 - Propagação da temperatura do fogo através do tronco da árvore, até atingir o câmbio.
Kayll (1936), em experiências realizadas no Canadá, demonstrou também que
uma fonte externa de calor de 500°C pode ser aplicada diretamente a uma árvore com
casca de espessura maior que 1,0 cm, durante 5 minutos, sem elevar a temperatura do
câmbio a 60°C. Essas experiências apresentam grande importância quando se analisam
as temperaturas às quais são submetidas as árvores durante uma queima controlada ou um
incêndio florestal. Em queimas controladas as temperaturas raramente ultrapassam
500°C, exceto em fogos de rápida propagação, assim mesmo por curtos intervalos de
tempo. Em incêndios florestais, no entanto, a temperatura pode atingir 1.200°C, ou um
pouco mais, dependendo da intensidade, e o tempo de residência do fogo é maior do que
nas queimas controladas.
Quando ocorre um incêndio, muitos fatores do ambiente são alterados e por isto
torna-se difícil estabelecer precisamente as inter-relações diretas entre a ação do fogo e a
resposta dos animais. Os incêndios variam em intensidade, duração, frequência, forma e
extensão. Os seus efeitos podem também ser diferentes de acordo com a estação do ano,
tipo do combustível e propriedades do sítio. A maioria da literatura sobre os efeitos do
fogo trata da ação do mesmo sobre o solo e a vegetação. Poucos trabalhos são
quantitativos e adequadamente controlados ou de duração suficiente para caracterizar
com precisão os efeitos de um determinado incêndio sobre a vida silvestre.
Vários pesquisadores acreditam que os incêndios florestais são extremamente
daninhos para a fauna silvestre. Animais encontrados mortos após o fogo são usados
como evidência da destruição da fauna pelos incêndios. De fato, grandes e rápidos
incêndios podem encurralar e matar animais selvagens e destruir os locais adequados para
ninhos e pássaros.
Michaelis (1948) relata que os roedores foram completamente eliminados de uma
plantação jovem de folhosas no Estado da Pensilvânia, EUA, pela ação do fogo. A
destruição de pequenos mamíferos pelo fogo é também relatada por Gabrielson (1928).
Outros autores afirmam que o transporte de cinzas para lagos e ribeirões, após o fogo,
altera a composição da água e pode provocar mortalidade de peixes. A destruição da
vegetação e consequentemente do sombreamento ao longo de pequenos rios pode
provocar um aumento na temperatura da água e prejudicar algumas espécies de peixes. A
sedimentação resultante de bacias hidrográficas atingidas por incêndios de alta
intensidade podem também prejudicar as populações de peixes em pequenos cursos
d'água.
Vários investigadores, por outro lado, consideram insignificante a mortalidade
direta de animais provocada pelo fogo. Segundo Ahhlgren e Ahlgren (1960) os incêndios
raramente resultam em perdas diretas significativas para a fauna porque na maioria das
vezes são pequenos para cercar e destruir os animais. Os animais maiores escapam através
dos flancos dos incêndios mas muitos indivíduos às vezes permanecem no interior da área
queimada. Incêndios em vegetação de campo não queimam de maneira uniforme e a
temperatura ao nível do solo geralmente é relativamente baixa. Por este motivo, muitas
vezes, as animais de pequeno porte podem se refugiar em tocas situadas abaixo da zona
de combustão. Dificilmente são encontradas carcaça de animais após incêndios em
vegetação de campo. Entretanto, existem casos em que a destruição de ninhos pode ser
um fator daninho importante para a sobrevivência de algumas espécies do ecossistema.
Eastman (1976) acredita que os animais não temem instintivamente o fogo. Eles
fogem das chamas, mas a fuga geralmente parece ser cautelosa. Surpreendentemente, o
fogo e a fumaça parecem atrair quase tantos animais quantos são afugentados quando da
passagem do incêndio. Os gaviões, por exemplo, atraídos pela fumaça, rapidamente
aparecem nos locais onde está ocorrendo um incêndio ou uma queima controlada. A
disponibilidade de alimentação parece ser a principal causa de atração de animais para as
áreas recém-queimadas.
Kilgore (1973) afirma que a influência dos incêndios sobre a fauna silvestre em
vários ecossistemas de coníferas no sudoeste dos EUA está relacionada com a capacidade
do fogo em estimular a germinação ou brotação de arbustos, ervas ou árvores que são
usadas por mamíferos ou pássaros como alimentação ou abrigo e em promover aberturas
no sub-bosque da floresta que favorecem os animais. O fogo, por exemplo, estimula a
produção de brotos tenros e favorece a população de herbívoros. Alguns pássaros também
encontram condições favoráveis à reprodução após a ocorrência de uma queima.
Para alguns animais, a falta de abrigo após um incêndio pode representar uma
ameaça maior do que as próprias chamas, pois eles ficam expostos aos olhos dos
predadores. Por isto, em locais onde incêndios naturais ocorrem com frequência, parece
que alguns animais desenvolveram uma coloração camuflante, como por exemplo alguns
habitantes dos cerrados e das savanas.
Quando ocorre um incêndios em uma floresta, muito do que acontece aos
mamíferos e pássaros vai depender de suas ligações com o sítio, sua mobilidade e sua
capacidade de encontrar abrigo ou refúgio. Espécies locais, com nichos de dimensões
limitadas, parecem ser dramaticamente afetadas pela ocorrência de fogo em seus habitats.
Aquelas com nichos mais amplos ou maiores capacidades de adaptação, têm suas
populações menos afetadas pelo fogo.
5. OUTROS EFEITOS
O fogo pode apresentar vários outros efeitos sobre o ecossistema, além dos
anteriormente discutidos. Efeitos sobre pastagens naturais, paisagismo e áreas de
recreação, embora de caráter mais localizado, podem ser muito importante em certas
ocasiões. Um incêndio em um parque florestal de rara beleza cênica, por exemplo, pode
produzir efeitos desastrosos e de longa duração pois a paisagem pode levar anos ou
mesmo décadas para se recuperar inteiramente.
Após estudar os vários efeitos do fogo, não há dúvidas que ele produz várias
mudanças no habitat, tanto das plantas como dos animais, afetando a alimentação,
cobertura vegetal e microclima. Sob forma de grandes incêndios, queimando livremente,
o fogo pode ser altamente destrutivo para o solo, flora e fauna. Entretanto, como queima
controlada, em pequena escala, o fogo pode tornar-se uma ferramenta útil no manejo das
florestas.
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