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Capítulo 33
33.1 Introdução
1
\í:r a defini~-ão de constituinte eutético no Capítulo 10, item l0.3.3.2.
33.3 Produção de materiais metáJlcoâ d o ~
A produção dos produtos siderúrgicos ( ti
em outras partes deste livro (Capítulos 34 eTsª e erros fundidos) será abordada
de fonna resumida, os principais processos ). Nf8~ capítulo, serão abordados,
metais não ferrosos a partir de seus minéJ~vo VI os ~a P~u~ de alguns
reciclagem (produção secundária). (procluçao pnmária) e da sua
(Equação 1)
2N (Equação 2)
Quadrol - Insumos para produção de 1 tonelada de alumina (ABAL, 2007).
Insumo Consumo
Bauxita 1,85 a 3,4 t/t
Cal 10 a 50 kg/t
Soda cáustica 40 a 140 kg/t
Vapor 1,5 a 4,0 t/t
Óleo combustível - calcinação 80 a 130 kg/t
Floculante sintético 100 a 1000 g/t
Energia elétrica 150 a 400 kwh/t
Produtividade 0,5 a 3,0 Hh/t
A ua 0,5 a 2,0 m3/t
(Equação 3)
.......
Insumo Consumo
Alumina 1919 kg/t
Energia elétrica 15,0 MWhcc/t
Criolita 8,0 kg/t
Fluoreto de alumínio 19,7 kg/t
Coque de petróleo 0,384 kg/kg
Piche 0,117 kg/kg
óleo combustível 44,2 kg/t
33 .3 .- Produção do cobre
A indústria de: cobre primári o se organiz a em torno de quatro tipos de
produtos. origina do ~ em etapas distinta s dos process os de extraçã o,
fundi"·üo e.• refino. os quai estão relacio nados a seguir (ANDR ADE et al.,
J997). Minério de cobre - corresp onde ao minera l extraíd o da mina, cujo
c..•ontt·tído oscila entre 0.7 % e 2,5 % de cobre. Os princip ais tipos de
ocotTênc..·in de cobre são de minério sulfeta do, de minério oxidad o ou
ocrnTt: ndns mistas. com presen ça de sulfeto s, óxidos , hidróx idos e
carhonntos . Os mais import antes são os minérios sulfeta dos, dentre os quais
L'std a \.'Hkopirita (CuFeS,).
• Cnncrntrndo de cobrê - corresp onde ao minério de cobre que, através
dL' um process o de moage m das rochas e mistura com água e reagent es ,
passa H apresen tar entre 30 % e 38 % de cobre fino;
• Cobre fundido - conesp onde aos concen trados que , por meio de
processos pirome talúrgic os, transfo rmam- se no chama do cobre blister
(98,5 %) l'. post riorme nte, no ânodo de cobre , cujo teor é de 99 ,7 %
de eohrl':
• _{-,~>~t'l' rl'f'inado - corresp onde aos anodos e às soluçõ es (no caso da
lt~ivw,·ao) que são refinados por processo de eletrólise, re~ultando nos
ralodn s, com purcla de 99,9 % de cobre .
.'(111 111 dt-~1·11~·1111 du 1~·11n111t.>110 c.J,1 ~ ~risraliLnção é realizada no Capítulo 1O.
Existem dois processos básicos de _
processo pirometalúrgi co (mais utilizado produçao ~ ~obre primário
processo hidrometalúrg ico (apropriadO para os ~nénos sulfetados) e o
ª
oxidados de baixo teor de cobre) E para extraçao de cobre de minérios
(ANDRADE et ai., 1997). · sses processos são descritos a seguir
...
~
flÔíl
FWldçtoe Re f'u do do cat od o
'
lamlnaç-.10 continua
- -
Va rga llti o r-- _
.......
Tarugo'""-V
-
~ .,
T, en laç lo laminação
liras
1 e 1
r
<JhlP"I I ~C J'
Arames - - - -
33 3 3 Produção do zi,nco
ptrometahlrgico
U$do de zinco, quando sulfetado, ~ submetido inicialmente à
oxidante na presença de oxigênio, obtenoo:se ~xid:<> de ~inco e S02 •
a etapa não se faz necessária no caso do mméno Já oxidado. Após
qlomeraçio do óxido, este é processado com coque, produzindo-se vapor de
zincô que é condensado pnrn a obtenção do zinco metálico com cerca de 98 % de
pureza. Dependendo da pureza desejável para o zinco, este é submetido ao
processo de refino, que consiste cm nova ebulição para formação de vapor de
zinco e posterior condensação, obtendo-se zinco com 99,95 % de pureza.
Além das aplicaç ões para fins estrutu rais ( que serão discutidas nos Capítul o 32
e_ 33),_ os aços carbon o comun s também são utiljzad os na construção civil em
s1~aço es que não envolv em diretam ente função estrutu ral. D epende ndo da
aplicação, podem ser revestidos superfidaJmente (por exemplo, por zinco,
3 Os principais tipos de açm; e~s suas pl'ÍncipHís ~nractcrístícas estão apresentados nos Capítulos IOe 14.
estanho.. fósforo e materiais PoliniériCQs'J .
uma me~or Proteção contra a COtrosão.~cos , ~n:1º ~tintas e1-vei11Ji2":ê'tltd
estruturais .. podem ser relacionados: aram Brn:re as ~cipa is aplicações e usos
fio de aço para concreto armado), te':8 l'eCOZido~_(para fixação de barras e
cercamentos e alambrados, elementos deas . de _gab1oes, telas soldadas para
complementos e rebites), chapas lisas ou corr!:gaçao (pregos, parafusos e seus
pared:s= tubos .<c?.m ou sem costura Iongit u~:: para revestimento de pisos e
aces~o~o~. pame1s de andaim es, telhas ) para encanamentos e seus
arqmtetorucos e tenno-acústicos fo- e tapamentos laterais painéis
d ) , . ' u os, esquadrias (portas '
gra es e seus acessonos, calhas, rufos d . , portões, janelas e
eletrocalhas, entre outros. , con utores verticais de águas pluviais
DentI:_ ~ principais aplicações não estrutur . . . '
construçao c1vd, podem ser relacionad . . ais dos aços moxidáveis na
de superfícies planas ou não planas as. rev~stimento de fachadas (revestimento
acabamento espelhado, lixado escova~om c ªfª~
finas de ~ço inoxidável com
(corrimãos. divisórias, revestimento i~~u co ândol), revestimento de interiores
urbano (sinalização bancos abrigos 1·m~ e e evadores, etc.), mobiliário
· ' ' , 1xe1ras etc ) caixas d'' b
revestnnento de pias, válvulas metais Sanitári'. ' ·t: · , agua, cu as,
' os, c01 as, ralos, etc.
33.42 Ferrosfundidos4
e J4·
• ""-m inr,"~ mecln.ica a frio e por adição de
ou nlo a tratamenlOI t6múcos). Entretanto, ambos
bdlG·, a dunínuJI' sua aaittencla à Os principais
C01TOSão,
p do aJuinfmo incluem cobre, magn6sio, silício, manganês e
~~-lim llo de elasticidade do alumínio puro é da ordem de 70.000 MPa.
~ principais aplicações na construção civil, os extrudados e chapas de
11.umíoio do utilizados em esquadrias, coberturas, revcstime~tos internos,
como divisórias e forros e revestimentos externos. .É encontrado amda em peças
de acabamento, como é o caso de moJduras para pontos de eletricidade.
Também têm aplicações em transmissão de energia elétrica, ponteiras de pára-
raio , elementos de ligação, revestimentos impermeabilizantes, ferragens de
esquadrias, elemento de remates (cantoneira'i e tira'iJ e componente de tintas.
GeraJmente, as ligas de alumínio são cla'isificadas como ligas trabalhadas
mecanicamente ou como ligas fundidac;. Segundo classificação baseada na
nomenclatura da Aluminum Association dos Estados Unidos, a composição das
ligas trabaJhadas mecanicamente é designada por um número de quatro dígitos
que indica a impureza principal e. em alguns ca<;<,s, o nível de pureza. Para ligas
fundidas, um ponto decimal é localizado entre os dois últimos dígitos. As ligas
trabaJhadas mecanicamente podem ser ~ubdivididas cm ligas não tratáveis
termicamente e ligas tratáveis termkamente. As Hgas não endurecíveis por
tratamento térmico podem ser endurecidas por solução s6Jida e por trabalho a frio
(encruamento)s. Para as ligas tratáveis termícamente, o principal tratamento é o
de solubilização e envelhecimento, para causar endurecimento por precipitação.
Esse tratamento pode ser combinado com um encruam ento antes do
envelhecimento para maximizar o ganho de resistência mecânica. Os Quadros 3
e 4 mostram, respectivamente, um resumo das mais importantes ligas de alumínio
trabalhadas mecanicamente e fundidas que tenham alguma aplicação na indústria
da construção civil.
ndutores
elétricos, fio
Recozido 69 45 ligado com
Deformado a frio 310 6 chumbo, cabos
e tubos
coaxiais.
Cslhas,
telhados,
C11000 99,9 Cu; Recozido 220 69 46 vedações,
(EMR) 0,040 Deformado a frio 345 310 6 componentes
elétricos,
pregos e
rebites.
Fechos,
fechaduras,
C26000 , 70Cu; Recozido 325 105 62 dobradiças,
302n Deformado a frio 525 436 8 acessórios de
canalização,
pinos e rebites.
C28000 - 60Cu; - Recozido 370 145 45 Porcas e
402n Deformado a frio 485 345 10 parafusos.
Porcas,
parafusos,
C61400 95Cu; Recozido 550 275 40 roscas e
7 Al:2 Fe Deformado a frio 615 415 32 revestimentos
de proteção
marftima.
Ugas para fundição
C80500 99,75 Cu Vazado 172 62 40 Condutores
elétricos.
85Cu; Vàlvulas,
C83600 5Sn;
5 Pb; 5Zn
Vazado 255 117 30 flanges e peças
para
.
j
canalizações.
Revestlmentos
metálicos,
C90300 93Cu; Vazado 310 145 30 componentes
8Sn; 4 Zn de válvulas e
anéis de
vedação.
Revestimentos
85Cu; Vazado 686 242 18 metâllcos. m trê1
C95400 4 Fe; 1-f AI Tratado termlcamente 726 373 8 assentos de as ( \
vélvulas e
gulas
0
~ ur
C96400 69Cu; Vazado 469 255 28 Vélvulas e da Bl
30Nl;0,9Fe flanges
33.5 Principais produtos e com,_.nentes iiio estruturais
33.SJ Tubos e conexões de cobre
Classe Descri o
E Tubos recomendados para instalações hidráulicas prediais. A pressão de serviço
máxima na rede, admitida pela norma Brasileira, é de 4,0 kgf/cm2 ou 40 m.c.a. (metros
de coluna d'água). .
A Tubos normalmente utilizados nas instalações de gás. A norma Brasileira Indica, para
instalações de gás, tubulação em cobre com espessura mfnl~a de ~.a mm.
Tubos indicados ara instala s industriais de alta ressão industriais .
Quadro 7 _ Especificações dos tubos rígidos de cobre. DN - diâmetro nominal ! m;), DE_: ~i:g~~;:
externo (mm), E - espessura da parede ( mm), M - massa linear (kg/m), p -pressao e serviço 1
)
Claaae2 Classe3
p DExE M p DExE M
60,3 9,55><0,80 0,206 68,2 9,55x.1,0 0,252
38,7 16x1,0 0,392 66,2 15x1,2 0,464
29,9 22x1,1 0,644 41,6 22x1,3 0,753
283 28><1 2 0900 354 28x1 3 0,972
As conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilatfi são
produzidas em cobre e em suas ligas de acordo com a NBR 11720 (ABNT, 2010c).
This conexões são fornecidas com ou sem anel de solda, devem suportar pressão de
serviço e ter diâmetro compatível com os tubos de cobre especificados no Quadro
7. A Figura 3 apresenta algumas dessas conexões.
(TI)
Luva
ern
Buoha
de reduçlo
(]:D
Bucha
de red~lo
C] cn)
LUYa
panante Conector RF
ctllJ
Conector RM c~
cm
Tê com rosca remea
central da raduçlo
~
Luva ponto fixo
IUva gula
. (0) ~ ~ F L
Tt46' tJ(íi) ~( 'p Cotovelo RM Unlllo
~@
u...2-} ·..;
~Cl rn,,. _ ~
~ Ju~ suporta -
cotovelo RF Unllo Hpin3 h para tubos Conector Conector
Flange RM para para sistema
para hldrantes da sprlnklars
caixa d' 6gua
Figura 3 - Conexões de cobre e suas ligas com e sem anel de solda (PROCOBRE, 2007).
-condutor
Condutor
-isolaç.io Isolação
Cobertura
Tipo
Janela de tom bar de eixo horizontal ln erio r
Ê ideal para ven tilar a parte superior do ambiente I
/ \\
e pod e ser man tida abe rta em cas o de chuva e I \
, I ' \
pode ser man tida abe rta mes mo com chuva. '' I '
\
'
; '
Tem boa esta nqu eida de, mas sua limpeza exige '' ,'
esfo rço e req uer disp osit ivos especiais para '"
evitar riscos.
Jan ela max lm-a r projetante deslizante
Projeta-se na par te infe rior para fora, ~nqu~n~~
sua parte sup erio r des liza para baixo.
moo lida de de abe rtur a e faci lida de de limpeza a
tom a pref erid a em mui tos projetos, devendo
manter--se fech ada em cas o de ventos.
Janela de abri r fran ces a .
Df: ~xo vert ical, abre -se para O lntenor,
podendo
,,
I
..
rtas
w 'olha lmp les ou dupla. Quando
se proj etam para o inte nor o
ª?8 d' <, \
"
mio de fáci l limpeza. "
\
•po,ta coner
Tipo de Janela da dorrnlt6rlos mais utlUzado no
Brasil, carn ap;a. de bta ou seis folhas que
parmltam a abertura de atê 60% do vão. Suas
principais caracterfstlcaa alo a construção
almplaa e econ&nlca, o manejo fácil, a ventilação
permanente no perfodo notumo (com as
venezianas perfuradas), dosagem na renovação
do ar ou claridade e a possibilidade de uso de
telas, , cortinas ou persianas.
a otante zont
Possui abertura basculante, que projeta a parte
,, ,,'
, ...'•
Inferior para fora do ambiente e a superior para ..,
',, ,,'
dentro, com movimentos comandados por um ..
'· , . ,
eixo horizontal, que pennlte abertura de até 180°, · ~--
e grande eficiência na ventilação. ·
a plvotante vetti,
Permite realizar a abertura de grandes vãos com
uma única folha, girando verticalmente sobre um
eixo, podendo vir dotada de persianas
instaladas entre vidros selados ténnlcos ou
acústicos.
Janela basculante de múltiplos elementos
Conhecida como vitr6, é utilizada em
residências térreas, especialmente em cozinhas,
banheiros e áreas de serviço. Sua concepção é
simples e econômica e permite a ventilação
constante do ambiente.
Janela guilhotina
Apresenta os mesmo comportamento da janela
de correr, embora não pennlta nonnalmente o
controle da área útil de ventilação, o que pode
ser evitado com um contrapeso que permita a
parada da folha em qualquer posição.
Tipo Descricão
Vão modular Múltiplo de 10cm
Vão vedação Vão modular+ 1cm
Dimensão esquadria Vão modular - 5cm
Vão iluminação / ventilação Vão modular - 10cm ou dimensão esc ..1adria - 5cm
Quadn, 12
Vlo Dlmeneeea
Tlpologlu modular Vlo•
lleluadrll wdaglo
(mm) (mm) (mm)
Janela de correr
2 folhai 1500 ,e 1200
Janela da correr 1200x 1200 115(),c 1150
3 folhas com veneziana HSOO ,e 1200 1210 X 1210 550 X 1100
1450x 1150 1510 X 1210-;---7~-00 X 1100
Porta da correr 1500x2200 1450x2150
(2 folhas) 1510x2210 1400x 2100
2000x2200 1950 x2150 2010x2210 1900x 2100
2400 x2200 2350x2150 2410x2210 2300x 2100
Porta de correr 1500 X 2200 1450x2150 1510x2210 7oox 2100
3 folhas com veneziana 2000x2200 1950x2150 2010x2210 850x 2100
Porta de correr 3000x2200 2950x2150 3010x2210 2900x2100
4 folhas
Jonola do correr 1200x 1200 1150x1150 1210 X 1210 1100 X 1000
(2 folhas com persiano 1500x 1200 1450 X 1150 1510 X 1210 1400 X 1000
do enrolar
Porto do corror 1200 X 2300 1150x2250 1210 x2310 1100x2100
(2 folhas com porslena 1500 X 2300 1450x2250 1510x2310 1400x2100
do enrolar
Porta plvotanto vortlcal 900 X 2200 850x 2150 910x2210 800x2100
1 Folha
Porta do abrir 1500 x2200 1450 X 2150 1510 x2210 1400x2100
2 folhas
Janela do corror 1200 X 1200 1150x1150 1210 X 1210 1100x1000
2 folhas senfonadas 1500 X 1200 1450 X 1150 1510 X 1210 1400x 1000
Porta do corror 1500 x2200 1450 X 2150 1510 X 2210 1400x2100
2 folhas sanfonadas 2000 x2200 1950 X 2150 2010 X 2210 1900x2100
Mexlm-ar 600 X 600 550 x550 610 X 610 500x500
(1 folha} 800 X 600 750 X 550 810 X 610 700x500
1000 X 600 950 x550 , 1010x610 900x500
Porta de corror para éraa 1600 X 2200 1450 X 2150 1510 X 2210 1400x2100
de sorvtço
11 e
e em
). Registro de gaveta
drosani
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Figura 6 - Registro com canopla de acabamento (esquerda) e base de registro (direita)
(DECA, 2007).
126
Torneira bruta para us o geral
l - - - - - - - - - - - = - - - - - - - - - - - - - - - Torneira para jardim
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271
33.5.5 Produtos de aço galvanktiló,
Ti o
X
chapas e bobinas de aço galvani1,adas (adaptadr, de ( S l, 2ll.fl),
1070
LR 17: Ideal para coberturas em arco, pode ser
11 calandrada.
992--- --
t _ _ _/c :3 43 :::
__ Ã
1030
-_-:::::. i UU3: Bom escaamento, também disponível em
muJtidobra.
- - - - - - - 1024-4- - - - --
- - - - 475
- - - - - - 950 - - - - -
E- =_r=
·-~_1~
8__,.-====.~ Cassete 60: Para uso como revestimento Interno em
coberturas ou fechamentos laterais sandulche.
Quadro 20 - Tipos com uns de com uns de calh as, condutores verticais e rufo procluzidosem aço galvaniz
ado.
Dim ens ões em milímetros (adaptado de CALHAFORTE. 2007).
a ha moldura
10 ~ 10 ~
1/\
1/\
ss 65
o. ~ 10
..
~ 10 ~ tD
i ,..,o 1
66 11 91
C alha platibanda
---
u G
t
rnª'ºº' ~
J
Condutor vertical retangular
o o 10
Rufo externo
10 10 10
ª~ , . e~ " ª ~..
33 .5 .6 Telhas de alumínio
1Mgura1011111012nn - - - - . . !
-
metáli
7o ferr
"' ~h ,, o. O mo lde, que g ira a grande velocid ade e m torno de
1 ;1prc'A.ntado no Capítulo 10 .
.,.,,.....,,.,,,.~-.-c..àpqla<Ío em
urna base que se desl?cª. lo~gitudi~almente em
Ll,t,Al;l,.._(ia o canal. Assill;l, o ferro líquido é d1stnbu1do umfor~ement e
wnre a parede do molde, onde se solidifica por ação de um resfnamento
constante por circulação de água. Extraídos os moldes, os tubos são
recozidos em fornos com temperatura controlada. Esse tratamento
térmico tem por objetivo aumentar a resiliência, di_minuir a dureza,
suprimir as tensões residuais internas e facilitar a usmagem. Os tubos
são, normalmente, revestidos internamente com argamassa de cimento,
também aplicada por centrifugação . O revestimento externo,
normalmente, é constituído por uma pintura betuminosa anticorrosão de
cor preta. As conexões são fundidas em moldes de areia em um processo
praticamente artesanal.
Os principais campos de aplicação dos tubos e conexões de ferro
fundido dúctil são as obras de engenharia sanitária (adutoras, redes de
água, redes de esgoto, emissários, instalações de estações de recalque,
etc.) e também na indústria petroquímica, no transporte de gases, de ar
comprimido e de matérias sólidas em suspensão.
Os tubos de ferro fundido dúctil podem possuir juntas em flange,
mecânicas ou elásticas. As juntas elásticas se destacam pela sua
facilidade de montagem e flexibilidade (dentro de certos limites). São
formadas pela ponta de um tubo, pela bolsa contígua de outro tubo ou
conexão e por um anel de borracha. O anel (alocado na entrada da bolsa)
comprime as partes e garante o seu acoplamento. Os tubos de ferro
fundido dúctil de ponta e bolsa para junta elástica (Figura 7) podem ser
fornecidos para classes distintas de pressão, como , por exemplo , classes
K7 e K9, tendo a segunda maior capacidade de pressão. O Quadro 22
ilustra as principais dimensões dos tubos das classes de pressão K7 e
K9.
Figura 7 -Tubos de ferro fundido dúctil de ponta e bolsa para junta elástica (esquerda)
e com flange (direita) (adaptada de ORSE, 2007).
1
•
----li--
Classe de K7" Claasede Ke-
Corpo Bolsa Corpo
L e p Bola
DN DE OI e L e DE DI p e
50 3 4,9 68 69
75 75 118
3 5,2 92 95 82 154
75 6 5,2 92 95 82 154
100 6 5,0 118 121 88 183 6 5,4 118 121 88 183
150 6 5,2 170 173 94 240 6 5,9 170 173 94 240
200 6 5.4 222 225 100 299 6 6,4 222 225 100 299
s em t] 250 6 5,5 274 2n 103 358 6 6,8 274 2n 103 358
300 6 5,7 326 329 105 401 6 7,2 326 329 105 401
m pela 350 6 5,9 378 381 107 448 6 7,7 378 381 107 448
400 6 6,3 429 432 110 501 6 8,1 429 432 110
limites). 500 6 7 532 535 115 608 6 9,0 532 535 115
501
608
utro tubo 600 6 7,7 635 638 120 715 6 9,9 635 638 120 715
700 6 8.4 738 741 133 822 6 10,8 738 741 133 822
ada da bolai 700 7 8,4 738 741 133 822 7 10,8 738 741 133 822
bos de ferro 800 6 9,1 842 845 140 930 6 11,7 842 845 140 930
800 7 9,1 842 845 140 930 7 11,7 842 845 140 930
7) podem 900 6 9,8 945 948 145 1038 6 12,6 945 948 145 1038
pio, elas 900 7 9,8 945 948 145 1038 7 12,6 945 948 145 1038
1000 7 10,5 1048 1051 150 1150 7 13,5 1048 1051 150 1150
Quadro 1200 7 11,9 1255 1258 163 1383 7 15 3 1255 1258 163 1383
ressão K7 DN - diâmetro nominal. L - comprimento útil médio do corpo, e - espessura da parede da ponta, DE - diâmetm
externo da ponta. C - diàmetro e,temo da bolsa, DI - diâmetro interno da bolsa e P - profundidade dn bol..,a.
Dimensões em milímetros
Ajunta em flange é constituída por dois flanges, entre os quais se interpõe uma
anuela especial. que é comprimi~a pelo aperto dos parafusos com porcas. o que
garante a sua estanqueidade. E, portanto, uma junta rígida que pcnnite a
desmontagem da tubulação. Os tubos de ferro fundido dúctil com flanges (Hgura
7) são muito utilizados em instalações industriais, em tubulações de recalque, cm
captaçõe e tomadas d· água, em barriletes, etc. Também podem ser fornecidos para
classes ... i.stintas de pressão, por exemplo, em ordem crescente de capacidade de
pressão ? -10. PN-16 e PN-25. O Quadro 23 mostra alguns tipos de conexões cm
ferro fu_ dúctil com a presença de flanges.
A I\ :_ (ABNT. 2005b) especifica os requisitos. exames e métodos de
ensaio · para fabricação, recebimento e aplicação de tubos. conexões e
acessó l;!ITO fundido dúctil para canalizações (operadas com ou sem
pressu1· pregadas em adução e distribuição de água. A NBR 7674 (ABNT,
~ 1996a) fixamJIS condiçõeS para a inspeção e o
==~cbàs1h1wilãs•~cas para tubos e conexões de ferro fundido dúctil
:a:-wUJUp:qtascaoslizações sob pressão.ANBR 75flJ (ABNT, 1996b) fixa~
~veis para fabricação e recebimento de blbos de ferro fundido
ddótil centrifugado, com flanges roscados ou soldados, para condução de água e
OµIJ'Qs fluidos sob pressão. A NBR 8682 (ABNT, 1993) estabelece as condições
exigíveis para aceitação do revestimento interno de argamassa de cimento em
tubos de ferro fundido dúctil.
Quadro 23 - Conexões em ferro fundido dúctil com flanges (adaptado de ORSE, 2007).
H
1H1
- - - L1-----.1
J-L
Tê com flanges Curva 90º com flanges
__ _ _ I
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'O>'<
L---..;
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