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Materiais de Construçlo CivB e PrmG:l'pb •

Geraldo Cechella Isaia (ÜJpni7;ador/Bdifbr)


C> 2010 IBRACON. Todos direitos reservados.

Capítulo 33

Produtos Metálicos Não Estruturais


Cícero Muna Diniz Starling
Universidade Federal de Minas Gerais

33.1 Introdução

Os materiais . .~etálic os são substâncias inorgânicas que contêm um ou mais


ele~~n tos metálicos e que também podem conter alguns elementos não-
me~co s. O ferro, o cobre, o alumínio e o chumbo são exemplos de elementos
metálicos, en~uanto 9~e o carbono, o nitrogênio e o oxigênio são exemplos de
elemen tos nao-me táhcos. Normalmente, os materiais metálicos não são
constituídos por um único elemento metálico, ou seja, não são metais puros.
Visando à melhoria das suas propriedades (por exemplo, resistência mecânica e
resistência à corrosão), a maioria dos materiais metálicos são ligas metálicas, ou
seja, são constituídos pela combinação química de dois ou mais elementos
metálicos (como o latão, liga metálica cobre-zinco) ou por um ou mais elementos
metálicos combinados com um ou mais elementos não-metálicos (como o aço,
liga metálic a ferro-c arbono ). Os materiais metálicos possue m diversas
propriedades mecânicas, físicas e elétricas que os tomam uma classe de material
adequada para diferentes aplicações na construção civil, envolvendo função
estrutural (como perfis estruturais e ferragens para concreto armado) ou não
estrutu ral (como esquad rias e metais sanitários). Esses materiais são
relativ amente resisten tes mecani cament e e dúcteis e, geralmente. bons
condut ores térmico s e elétricos.
Neste capítulo, serão estudados os principais materiais metálicos utilizados na
construção civil em aplicações principalmente que .n.ão :nvolv am fun~~o
estrutu ral. Inicial mente , será promov ida uma classificaçao dos matena1s
metálicos diferenciando- se as ligas ferrosas das não-ferrosas e indicando-se
aquelas ~ais utilizad as na construção civil. Ser~o ~s~dad as, ~e~umid~~ente:,as
formas mais usuais de produ~ão industrial .~.?s ~nnc11:.rus ~ate~1ais metahcos nao-
ferr osos (alumínio cobre e zmco). Na sequencia, serao discutidos, de uma forma
geral, ~~ princip~is tipos, as principais características (propriedades) e as
construção civil das ligas ferrosas e não-ferrosas.
!jôa
resentados os principais produtos e componentes utilizados
civil em situações que não envolvam função estrutural (tais como,
conexões, esquadrias, metais sanitários, fio~ e ca~os elé~cos) e
as principais normas nacionais relativas à espectficaçao e verificação
produtos e componentes.

11.2 Classificação dos materiais metálicos


Os metais e suas ligas podem ser divididos em duas grandes classes: materiais
metálico ferrosos e não-ferrosos. Os ferrosos contêm uma percentagem elevada
de ferro em sua composição química, sendo este e!em<;nt? o seu principal
con tituinte. Nessa classe, enquadram-se os produtos s1derurgicos (aços e ferros
fundido ). Os não-ferrosos não contêm ferro ou contêm o ferro apenas em
pequena quantidade (tais como o alumínio, o cobre, o níquel, o chumbo, assim
como as suas respectivas ligas).
O aços podem ser definidos como um tipo de liga metálica ferro-carbono com
teor de carbono até cerca de 2,1 % (mas em geral bem menos), além de outros
elementos resultantes do processo de fabricação (como Mn, Si, P e S) e,
eventualmente. adicionados propositalmente (por exemplo, Cu, Cr, Ni, Mo e Nb)
para melhoria de suas propriedades (por exemplo, resistência mecânica e
re istência à corrosão). Existem diferentes tipos de aços que podem ser
classificados de acordo com a sua composição química, microestrutura,
propriedades mecânicas ou características de fabricação.
Os ferros fundidos são ligas metálicas ferro-carbono com teor de carbono
acima de 2.1 % (raramente superior a 4,0 %) que se solidificam com a formação
de um constituinte eutético 1• Também possuem outros elementos resultantes do
processo de fabricação (como Mn, Si, P e S), normalmente em teores superiores
aos dos aços e, em alguns casos, adicionados propositalmente (como Cr, Ni, Mo
e Ti) para melhoria de suas propriedades. ,em seguid~
A ligas ferrosas (principalmente os vários tipos de aço) contribuem com a nte, num ta1
grande parte (cerca de 90 %) da produção mundial de materiais metálicos
ébombeada
(S:MITH. 1998), em função de uma combinação de boa resistência mecânica,
tenacidade e ductilidade, associadas a um custo de produção relativamente baixo. maluminatc
Entretanto. as ligas ferrosas possuem algumas limitações quando comparadas
com as ligas não ferrosas, incluindo principalmente : massa específica
relativamente alta, baixa condutividade elétrica e susceptibilidad e à corrosão em
alguns ambientes comuns. Dessa forma, apesar de seu maior custo de produção,
é ,~antajo o ou mesmo necessário o uso de ligas não ferrosas para muitas
~plicações em função de uma combinação mais adequada de propriedades. As
ligas não ferrosas são classificadas em função do seu elemento químico principal
ou de algu~a .característica específica que compartilham. Dentre as ligas não
ferrosas ma.is llllportantes na construção civil estão incluídas as de alumínio,
cobre e zinco, que serão estudadas ao longo deste capítulo.

1
\í:r a defini~-ão de constituinte eutético no Capítulo 10, item l0.3.3.2.
33.3 Produção de materiais metáJlcoâ d o ~
A produção dos produtos siderúrgicos ( ti
em outras partes deste livro (Capítulos 34 eTsª e erros fundidos) será abordada
de fonna resumida, os principais processos ). Nf8~ capítulo, serão abordados,
metais não ferrosos a partir de seus minéJ~vo VI os ~a P~u~ de alguns
reciclagem (produção secundária). (procluçao pnmária) e da sua

33 .3.1 Produção do alumínio

A o_btenção do alumínio é feita a partir da bauxita , . ,


essencialmente por um óxido hidratado (AI O H O) t d' ª. qual e. constitu1da
'l" , ·d d ·" . 2 3· 2 , en oamdaóx1dod efenio
s1 1ca. ox1 o e t1tamo e outros compostos em meno~es ti.dad . '
, · • quan · , es. A baUXIta
deve apresentar no mm1mo 30 % de alumina (AI o ) 1
d - d 1 , . . 2 3 aprove1táve para que a
pro ~ç~o ~ a ,u~m1_0. seJa economicamente viável. O processo de obtenção de
alum!~10 pnman~ d1v1de-s~ em três etapas: mineração, obtenção da alumina e
eletrolise da alumma, descntas a seguir (ABAL, 2007; CHIAVERINI, 1986).
33.3.1 .1 Mineração
O . processo da mineração da bauxita (que origina o alumínio) consiste nas
segumtes etapas:
• re~oção planejada da vegetação e do solo orgânico;
• retirada_ das camadas superficiais do solo (argilas e Iateritas);
• benefic1ament~ 9~e consi~te em britagem (para redução do tamanho),
lavagem do mmeno com agua (para reduzir, quando necessário, o teor de
sílica contida na parcela mais fina) e secagem.

33.3.1.2 Obtenção da alumina


O procedimento mais utilizado é o processo Bayer. A bauxita é inicialmente
britada e, em seguida, moída em moinhos de bola. O pó resultante é misturado
intimamente, num tanque de mistura, com uma solução de hidróxido de sódio. A
mistura é bombeada numa autoclave onde ocorre o processo de digestão, do qual
resulta um aluminato de sódio solúvel:

(Equação 1)

A sílica forma com a soda e a alumina um silicato duplo insolúvel. Os óxidos


de ferro e de titânio permanecem praticamente insolúveis. Completado o processo
de digcstéío, a solução de aluminato de sódio é tratada por sedimentação ou
decantação e por filtração sob pressão, de modo a separá-la dos resíduos em
sw,pensão. Depois da filtração, a solução é levad~ a um ~que de resfriamento e
aos dcpó~itos de precipitação onde ocorre a segumte reaçao:

2N (Equação 2)
Quadrol - Insumos para produção de 1 tonelada de alumina (ABAL, 2007).

Insumo Consumo
Bauxita 1,85 a 3,4 t/t
Cal 10 a 50 kg/t
Soda cáustica 40 a 140 kg/t
Vapor 1,5 a 4,0 t/t
Óleo combustível - calcinação 80 a 130 kg/t
Floculante sintético 100 a 1000 g/t
Energia elétrica 150 a 400 kwh/t
Produtividade 0,5 a 3,0 Hh/t
A ua 0,5 a 2,0 m3/t

33.3.1.3 Eletrólise da alumina


Eletrólise da alumina é o processo de transformaçã o da alumina em
alumínio metálico. Devido à grande afinidade do alumínio com o
oxigênio, não é possível reduzir-se a alumina pelos redutores usuais
(carbono e óxido de carbono). Dessa forma, recorre-se ao processo
eletrolítico (processo Hall-Heroult ), em que o banho eletrolítico é
constituído por criolita (fluoreto de sódio e alumínio) . No banho de
criolita, coloca-se a alumina em solução. O cátodo corresponde ao
fundo da cuba eletrolítica e ao alumínio que se forma, e o ânodo é
constituído de eletrodos de carbono. A Figura l ilustra
esquematicam ente uma cuba eletrolítica. As reações que ocorrem
podem ser resumidas em:

(Equação 3)
.......

Figura 1 - Representação esquemática de uma cuba eletrolítica (ABAL, 2007).

O alumín io (99 ,4 % a 99 ,85 % de pureza) deposit a-se no fundo da cuba e é


retirado periodi cament e, sendo o silício e o ferro as principais impurezas. O
oxigên io se combin a com o ânodo de carbono , desprendendo-se na forma de
dióxido de carbon o. A voltage m nas cubas eletrolíticas varia de 4 V a 5 V, dos
quais apenas 1,6 V são necessá rios para a eletrólise propriamente dita. A
diferen ça de voltage m é necessá ria para vencer resistências do circuito e gerar
calor para manter o eletróli to em fusão. Para obter-se alumíni o de pureza
99 ,99 % , é necessá ria uma refinação adicional, o que pode ser feita
eletroli ticamen te, numa cuba semelh ante à empreg ada na redução da alumina .
O metal líquido Uá alumín io primári o) é transferido para a refusão através de
cadinho s. A seguir, são produz idos os lingotes, as placas e os tarugos de
alumín io primár io.
Basica mente, são necessá rias cerca de 5 t de bauxita para produz ir 2 t de
alumin a e cerca de 2 t de alumin a para produz ir 1 t de alumín io pelo process o
de eletróli se. Os princip ais insumo s para a produç ão de alumín io primári o
durante o process o de eletróli se são indicados no Quadro 2.
Quadro 2 - Insumos para produção de 1 tonelada de alumínio primário (ABAL. 2007).

Insumo Consumo
Alumina 1919 kg/t
Energia elétrica 15,0 MWhcc/t
Criolita 8,0 kg/t
Fluoreto de alumínio 19,7 kg/t
Coque de petróleo 0,384 kg/kg
Piche 0,117 kg/kg
óleo combustível 44,2 kg/t

o 1ínio também pode ser produz ido a partir da recicla gem de


su [ ada por produt os de vida útil esgota da, como sobras do
i6s domést icos, latas de bebidas , esquadrias
entre-o utros, podem ser fundido s e empregado~
l o de novos produto s. A reciclag em do alumínio
nomia de recurso s naturai s e de energia elétrica (no
m- e apenas 5 % da energia necessá ria para produção
rimário).
b n
do alumín ios primári o ou secund ário, em muitos
ec4~ssaria a realizaç ão de process os de conform ação mecânica
bt n do produto final. Em tais process os, a forma de uma peça
m tal mudada por deform ação plástica . A deform ação deve ser
induzida p ruma força ou tensão externa com magnit ude suficiente para
d r limit de e coamen to do materia l. Muitos materia is metálicos
, u ' ptí is a e ses proces sos desde que sejam pelo menos
mo i rndum "'llt.. dúctei e capaze s de absorv er alguma deform ação
p rmun ntc sem a ocorren cia de fratura. Quando a deform ação é realizad a
u ·imu du t mperat ura na qual ocorre a recrista lização2 , o process o é
d nomina do trabalh o a quente; do contrár io, é denom inado trabalh o a frio.
Dentre os princip ni proce sos de conform ação mecâni ca utilizad os para a
fubricu"·üo de produto s de alumín io (os quais, de uma forma geral,
tnmb m se aplicam ao outros tipos de metais não ferroso s), incluem -se
lnmiirn\'tio. extrusã o. e ' tampag em e trefilaç ão. Esses proces sos de
conform a ·üo mecani ca erão aborda dos em outras partes deste livro.

33 .3 .- Produção do cobre
A indústria de: cobre primári o se organiz a em torno de quatro tipos de
produtos. origina do ~ em etapas distinta s dos process os de extraçã o,
fundi"·üo e.• refino. os quai estão relacio nados a seguir (ANDR ADE et al.,
J997). Minério de cobre - corresp onde ao minera l extraíd o da mina, cujo
c..•ontt·tído oscila entre 0.7 % e 2,5 % de cobre. Os princip ais tipos de
ocotTênc..·in de cobre são de minério sulfeta do, de minério oxidad o ou
ocrnTt: ndns mistas. com presen ça de sulfeto s, óxidos , hidróx idos e
carhonntos . Os mais import antes são os minérios sulfeta dos, dentre os quais
L'std a \.'Hkopirita (CuFeS,).
• Cnncrntrndo de cobrê - corresp onde ao minério de cobre que, através
dL' um process o de moage m das rochas e mistura com água e reagent es ,
passa H apresen tar entre 30 % e 38 % de cobre fino;
• Cobre fundido - conesp onde aos concen trados que , por meio de
processos pirome talúrgic os, transfo rmam- se no chama do cobre blister
(98,5 %) l'. post riorme nte, no ânodo de cobre , cujo teor é de 99 ,7 %
de eohrl':
• _{-,~>~t'l' rl'f'inado - corresp onde aos anodos e às soluçõ es (no caso da
lt~ivw,·ao) que são refinados por processo de eletrólise, re~ultando nos
ralodn s, com purcla de 99,9 % de cobre .
.'(111 111 dt-~1·11~·1111 du 1~·11n111t.>110 c.J,1 ~ ~risraliLnção é realizada no Capítulo 1O.
Existem dois processos básicos de _
processo pirometalúrgi co (mais utilizado produçao ~ ~obre primário
processo hidrometalúrg ico (apropriadO para os ~nénos sulfetados) e o
ª
oxidados de baixo teor de cobre) E para extraçao de cobre de minérios
(ANDRADE et ai., 1997). · sses processos são descritos a seguir

3 3 .3 :2 .1, Pr?cesso piro metalúrgico


A mdustna de transformação do cobre tem . ,, . . . ,, . .
extração se dá a céu aberto ou em galer·1 mic~ ª P:trt1r do mmeno, cuJa
metálico que varia normalmente entre O 7 °Â. ~ s~ ~erran~as; _C~m um teor
2 0
à britagem, moagem, flotação e seca ;m '()obt~n 'O, mmeno e submetido
teor,d~ c~bre co?tido já alcança 30 %~Na fase d/~;~ç~:,O éº~:f::~~t
mmeno agua misturada ~om produtos químicos adequados. Essa mistura
molha somente as par_ticulas chamadas "estéreis", que se decantam,
for~ando um l~do. Por, 1?suflação de ar, formam-se pequenas bolhas onde
se fixam as pa~t~culas solidas de sulfeto de cobre e de ferro, que são levadas
para a super!1c1e,_ flutuando. e formando uma espuma rica em cobre. o
concentrado e , entao, submetido ao forno flash, de onde sai o mate com teor
de ~5 % a. 60 % , e este mate é submetido ao forno conversor de onde se
obtemo blzster com _98,5 % de cobre. Dependendo da pureza desejável para
o cobre, tend? em vista a sua utilização final, o blister pode ser submetido
apenas a~ refrn~ a fogo, pelo qual se obtém cobre com 99,7 % (ânodo), ou
ser tambem refrnado eletroliticame nte, atingindo um grau de pureza de
99 ,9 % (cátodo). Os cátodos são submetidos ao processo de refusão para a
obtenção do cobre no formato de tarugos ou placas. A partir da trefilação
dos tarugos , produzem-se os produtos semi-elaborados de cobre nas formas
de barras, perfis e tubos e através da laminação das placas. Também são
produzidos semi-elaborad os nos formatos de tiras, chapas e arames. Se,
entretanto, ao invés da simples refusão , o cátodo for fundido e laminado em
processo contínuo , obtém-se o vergalhão, a partir do qual serão fabricados
os fios e cabos . O gás sulfídrico resultante da fundição é utilizado como
insumo para a produção do subproduto ácido sulfúrico , visando reduzir o
impacto ambiental. No refino eletrolítico, obtêm-se subprodutos como ouro,
prata, platina e outros metais, através da lama anódica que se deposita e é
retirada por sifão . A Figura 2 ilustra esquematicam ente o processo.

33 .3 .2.2 Processo hidrometalúrg ico


A hidrometalurgia é apropriada, princ~~alm:nte , para a extração de co_br~ .de
minérios oxidados de baixo teor. A utilizaçao desse processo para mmenos
sulfetados implica uma etapa anterior de beneficiamento do minério yara a
obtenção do concentrado sulfetado, o qual deve sofrer processo d~ ustulaça? p~a
tran ,orrnação em produto interme?i~o oxidado ..o, ~rocess,o hidrometalurg1co
con. i cm linhas gerais, em lixiv1ar-se o mmeno m01do com solventes
adec sendo o mais utilizado o ácido sulfúrico. Segue-se a filtragem da
.~.,.....,.
Forno Flash (45 a 80%) Forno
Convetrsot

(30 • 38% Cu) Ee e6r la

...
~

(N ,G "C u) Lama anocuoa (99,9% CU)


I'\

flÔíl
FWldçtoe Re f'u do do cat od o

'
lamlnaç-.10 continua
- -
Va rga llti o r-- _
.......
Tarugo'""-V
-
~ .,

T, en laç lo laminação

liras
1 e 1
r
<JhlP"I I ~C J'
Arames - - - -

Figura 2 - Representação esquem ática do processo pirometalúrgico de produção do cobre


(ANDRADE et al., 1997).

No caso da eletrólise, promove-se a eletrode posiç ão do cobre sob a form a de


cátodos com 99 ,9 % de pureza a partir das solu ções ricas em cobr e (processo SX -
EW - solvent extraction and e/etrowüinin
vem crescendo largamente devido às facili~ utilização do processo S
oxidados de baixo teor, partindo-se diretame de ,m>yeitamento de dep6sitos
com teor 99 9 % de cobre, sem necessitar J;te do ~éno e obtendo-se o cátodo
custo de produção do cobre obtido IO ndi
fu ção e refino. Além do menor
vantagens relativas ao meio ambieiite ~sso S~-EW, podem ser citadas
poluentes. No processo pirometalú ! VIS1o que nao há emissão de gases
subproduto gás com enxofre. Por esS:!:~v ª etapa de . fundi~ão tem como
planta acoplada para produção de ácido s~i~ ~ecessária .ª existência de uma
v~tagem ~o processo SX-EW é o reaproveiUU:;~~o ~f~, ~esse gás_. Outra
~en~s de ~a.IXo teor
nao aproveitados pelos processos tradicionais d
processo SX-EW é cerca de 30 01. • e concentraçao. O mvestimento no
70 supenor ao processo trad· ·
• ai· ,
maior desvantagem refere-se à dificuldade d O . ic1on ' porem, a
como ouro e prata que também aproveitamento de subprodutos,
oxidados. ' se apresentam em menores teores nos minérios
_EfI! r~lação ao cobre secundário (cobre reciclado), podem-se citar dois ti s
pnncipais de sucata: sucata p~a refino (sucata industrial de processo, assim c~o
ª :iuca)ta comprada de terce~os no. mercado, necessitando processamento de
re 10...º . e sucata para_ uso drreto (direcionada aos processos de conformação
mecaruca, sem necessidade de refino).

33 3 3 Produção do zi,nco

O zinco apresenta-se na natureza principal mente sob as formas de minério


sulfetado e minério oxidado (ANDRADE et ai.. I998). a seguir descritos.
C:º~ re!ação ~º. minéri~ sulfetado, a esfarelita (sulfeto de zinco) é a principal
espec1e mmerolog1ca de zmco e apresenta-se, muitas vezes, associada a sulfetos
d~ chumbo, cobre e ,_f~rro. Os minérios sulfetados são ocorrências primárias de
zmco com teores médios de 5 % de Zn e são, normalmente, obtidos através de
lavra subterrânea, sendo responsáveis por cerca de 90 % da produção mundial de
concentrado.
O minério oxidado, por sua vez, constitui-se de calamina (silicato hidratado de
zinco) e willemita (silicato de zinco) associadas a carbonato de zinco. Os minérios
oxidados são ocorrências secundárias de zinco, encontradas em depósitos
superficiais resultantes da alteração do minério sulfetado. Os corpos de minério
oxidado são, algumas vezes, de maior expressão econômica do que os de minério
sulfetado , principalmente em razão da maior facilidade de lavra e da mais alta
concentração do metal, variando de 15 % a 40 % de Zn. Após a lavra, o minério
de zinco é beneficiado por me io de britagem e moagem, passando,
posteriorment e. pelo processo de flotação para separação do zinco dos outros
miner ais com a]or econômico, como minerais de cobre, de chumbo e de prata.
O cone "1!do de sulfeto de zinco obtido contém entre 30 % e 56 % de Zn.
A 1 gundo Andrade et ai. ( 1998), existem dois processos básicos de
proc ,·nco pnmário: o processo pirometalúrgico (responsável por cerca de
de zinco) e o proceao hidmme talúrgic o (o mais
_..,~IC titos a seguir.

ptrometahlrgico
U$do de zinco, quando sulfetado, ~ submetido inicialmente à
oxidante na presença de oxigênio, obtenoo:se ~xid:<> de ~inco e S02 •
a etapa não se faz necessária no caso do mméno Já oxidado. Após
qlomeraçio do óxido, este é processado com coque, produzindo-se vapor de
zincô que é condensado pnrn a obtenção do zinco metálico com cerca de 98 % de
pureza. Dependendo da pureza desejável para o zinco, este é submetido ao
processo de refino, que consiste cm nova ebulição para formação de vapor de
zinco e posterior condensação, obtendo-se zinco com 99,95 % de pureza.

33.3.3.2 Processo hidrometalúrgico


O processo hidromctalúrgico consiste na obtenção de uma solução de sulfato
de zinco, tão pura quanto possível, e na precipitação do zinco metálico da solução,
através de eletrólise. O processo compreende os seguintes estágios:
• ustulação do concentrado sulfctado, a fim de transformar-se o sulfeto em
óxido, que é solúvel cm ácido (esse estágio é dispens ado no caso de
concentrado oxidado);
• Iixiviação do material oxidado obtido com ácido sulfúric o, obtendo-se
solução de sulfato de zinco;
• purificação da solução de sulfato de zinco, sendo o método mais utilizado o
da adição de pó de zinco para precipitação de impurez as como cobre, cádmio,
cobaJto e níquel;
• eJetróJise da solução de sulfato de zinco com regener ação do ácido, que é
reutilizado na Jixiviação, obtendo -se cátodo de zinco com 99,99 % de pureza;
• refusão dos cátodos para produçã o do zinco nas fonnas usuais de lingotes ou
placas.
O zinco também pode ser reciclad o sem perda apreciá vel de suas proprie dades
físicas e químicas. É, por isso, crescen te a quantid ade do zinco recuper ado
mundia lmente. Entreta nto, nem todos os produto s de zinco são fontes potenciais
de sucata. O zinco é reciclad o princip almente do latão e do bronze , de peças
fundida s e do aço galvani zado (incluindo tubos, eletrod oméstic os e compon entes
elétrico s). É, também , proven iente do seu próprio process o industrial.

33.4 Tipos, características e apJicações dos materiais metálicos


33 .4.1 Aços3

Além das aplicaç ões para fins estrutu rais ( que serão discutidas nos Capítul o 32
e_ 33),_ os aços carbon o comun s também são utiljzad os na construção civil em
s1~aço es que não envolv em diretam ente função estrutu ral. D epende ndo da
aplicação, podem ser revestidos superfidaJmente (por exemplo, por zinco,
3 Os principais tipos de açm; e~s suas pl'ÍncipHís ~nractcrístícas estão apresentados nos Capítulos IOe 14.
estanho.. fósforo e materiais PoliniériCQs'J .
uma me~or Proteção contra a COtrosão.~cos , ~n:1º ~tintas e1-vei11Ji2":ê'tltd
estruturais .. podem ser relacionados: aram Brn:re as ~cipa is aplicações e usos
fio de aço para concreto armado), te':8 l'eCOZido~_(para fixação de barras e
cercamentos e alambrados, elementos deas . de _gab1oes, telas soldadas para
complementos e rebites), chapas lisas ou corr!:gaçao (pregos, parafusos e seus
pared:s= tubos .<c?.m ou sem costura Iongit u~:: para revestimento de pisos e
aces~o~o~. pame1s de andaim es, telhas ) para encanamentos e seus
arqmtetorucos e tenno-acústicos fo- e tapamentos laterais painéis
d ) , . ' u os, esquadrias (portas '
gra es e seus acessonos, calhas, rufos d . , portões, janelas e
eletrocalhas, entre outros. , con utores verticais de águas pluviais
DentI:_ ~ principais aplicações não estrutur . . . '
construçao c1vd, podem ser relacionad . . ais dos aços moxidáveis na
de superfícies planas ou não planas as. rev~stimento de fachadas (revestimento
acabamento espelhado, lixado escova~om c ªfª~
finas de ~ço inoxidável com
(corrimãos. divisórias, revestimento i~~u co ândol), revestimento de interiores
urbano (sinalização bancos abrigos 1·m~ e e evadores, etc.), mobiliário
· ' ' , 1xe1ras etc ) caixas d'' b
revestnnento de pias, válvulas metais Sanitári'. ' ·t: · , agua, cu as,
' os, c01 as, ralos, etc.
33.42 Ferrosfundidos4

. As principais <:JJlicaçfü~s não estruturais dos ferros fundidos na construção civil


:nciuem os tampoe s ?e
p1s~ ?e
rolamento e de calçada (para visitas em redes de
agua, esgoto, telefo~ a e eletnca ), grelhas para águas pluviais, grades decorativas
tubos p~a redes de agua e seus acessórios (válvulas, conexões, etc.) ralos caix~
de correio, etc. ' '

33.43 Alumínio e suas ligas

O alumín io e suas ligas são caracterizados por uma densidade relativamente


3
baixa (cerca de 2 ,7 g/cm para o metal puro) quando comparada com a do aço
3
carbono comum (7 ,9 g/cm ), altas condutividades elétrica (cerca de 62 % da do
cobre) e térmica e uma resistên cia à corrosão em alguns ambientes, incluindo o
ambien te atmosf érico. A boa resistência à corrosão é devida à estabilidade do seu
princip al óxido (A120 3) que se forma na superfície do metal, o que se torna um
"mecan ismo de barreira" contra o avanço da corrosão. Muitas destas ligas são
facilme nte conform adas mecani cament e (por laminaç ão, extrusão, estamp agem,
s etc .) em virtude da alta ductilid ade, o que é evidenciado pela lâmina muito fina
em que o materia l relativa mente puro pode ser laminado. Em função da estrutura
cristalina cúbica de faces centrad as (CFC) do alumín io, sua ductilidade é mantida
mesmo em temper aturas abaixo da ambien te. A Wil!tação principal do al~~ni o é
capí~ a sua baixa temper atura de fusão (660ºC), que restnng e a tempera tura max1ma na
ão ciVI qual ele pode ser usado; por outro lado, facilita a sua fundiçã o~ moldag e~. A
ndeod resistên cia mecâni ca do alumín io na forma de metal puro é relativamente baixa,
par 4
Os prin de ferros fundidos e as suas características estão apresentados no Capítulo 10.

e J4·
• ""-m inr,"~ mecln.ica a frio e por adição de
ou nlo a tratamenlOI t6múcos). Entretanto, ambos
bdlG·, a dunínuJI' sua aaittencla à Os principais
C01TOSão,
p do aJuinfmo incluem cobre, magn6sio, silício, manganês e
~~-lim llo de elasticidade do alumínio puro é da ordem de 70.000 MPa.
~ principais aplicações na construção civil, os extrudados e chapas de
11.umíoio do utilizados em esquadrias, coberturas, revcstime~tos internos,
como divisórias e forros e revestimentos externos. .É encontrado amda em peças
de acabamento, como é o caso de moJduras para pontos de eletricidade.
Também têm aplicações em transmissão de energia elétrica, ponteiras de pára-
raio , elementos de ligação, revestimentos impermeabilizantes, ferragens de
esquadrias, elemento de remates (cantoneira'i e tira'iJ e componente de tintas.
GeraJmente, as ligas de alumínio são cla'isificadas como ligas trabalhadas
mecanicamente ou como ligas fundidac;. Segundo classificação baseada na
nomenclatura da Aluminum Association dos Estados Unidos, a composição das
ligas trabaJhadas mecanicamente é designada por um número de quatro dígitos
que indica a impureza principal e. em alguns ca<;<,s, o nível de pureza. Para ligas
fundidas, um ponto decimal é localizado entre os dois últimos dígitos. As ligas
trabaJhadas mecanicamente podem ser ~ubdivididas cm ligas não tratáveis
termicamente e ligas tratáveis termkamente. As Hgas não endurecíveis por
tratamento térmico podem ser endurecidas por solução s6Jida e por trabalho a frio
(encruamento)s. Para as ligas tratáveis termícamente, o principal tratamento é o
de solubilização e envelhecimento, para causar endurecimento por precipitação.
Esse tratamento pode ser combinado com um encruam ento antes do
envelhecimento para maximizar o ganho de resistência mecânica. Os Quadros 3
e 4 mostram, respectivamente, um resumo das mais importantes ligas de alumínio
trabalhadas mecanicamente e fundidas que tenham alguma aplicação na indústria
da construção civil.

33.4.4 Cobre e suas ligas

O cobre é um metal muito importante em aplicações de engenharia, sendo


utilizado em condições de metal puro (com teores mujto baixos de impurezas) ou
na forma de ligas. O cobre na fonna de metal puro possui estrutura cristalina
cúbica de faces centradas (CFCJ, ponto de fusão de 1085ºC, densidade de 8,93
g/cm3, módulo de elasticidade de cerca de 11O.000 MPa, elevadas condutividades
térmica e elétrica (após a prata, o cobre é o melhor condutor de calor e
eletricidade), boa resistência à corrosão em diversos ambientes (como o ambiente
atmosférico e marinho), boa ductilidade, faciJídade de conformação mecânica a
frio e resistência mecânica mediana. As propriedades mecânicas e de resistência
à corrosão do cobre podem ser melhoradas por elementos de liga. Muitas ligas de
cobre não podem ser endurecidas por meio de tratamentos térmicos. Por isso,
mecanismos usuais de aumento da resistência mecânica são o endurecimento por
trabalho a frio e por solução sólida. Existem centenas de ligas de cobre com
5 Os mecanismos de endurecimento por solução sóUda e por trabalho a frio são abordados no Capítulo 10 -
Microestrutura dos Metais Fenosos.
elementos como zinco níquel tanho
cromo,. ferro e eh~. Os p~ ais ' alnmfnio, ~ ' fósforo, ~
submebdas à confonnação mecâniJ) grupos. déssas ligas (capai.es de serem
são descritos a seguir (SMl'IH 1998)
Quadro 3 - Ligas de alumínio trabalhadas . ' •
Caractarfatlcaa mecanicamente (adaptado de ABAL, 2007).
1350 Alumínio com 99,5 ,e. de puntza
alta condutlbllldade elétrtca. e com Barramento,
el6trfooi peça ou
equlpament01 que ,.,.tem de alta
2017 Ligas de AICu, com elevada resistência
condutlbllldlde el6trtca
2024 mecãnlca, alta ductllldade média
Peça ullnadaa e forjada,
2117 resistência à corrOSlo ' 8
2219 usinabllldade. boa
3003 Ligas de AIMn, com boa resistência à
corrosão, boa conformabilidade e
Telh•, cumeeiras' ruf01' calh•' ·
fachadas. -
,... ,._ •
moderada resistência mecãnlca Sã0
ligas de uso geral. ·
5005 Ligas. de AIMg dúcteis no estado
5052 Elementos estruturais, telhas, cumeeiras,
~zido, mas que endurecem rufos, calhas, forros, e fachadas.
5056 rap!damente sob trabalho a frio. Alta
resistência à corrosão em ambientes
marrtl":'os. Em geral, a resistência
mecânica aumenta com os teores
crescentes de Mg.
6053 Ligas de AIMgSI, tratáveis termicamente Bementos estruturais, telhas, cumeeiras,
6061 com excelente resistência mecânica na rufos, calhas, forros e fachadas.
6063 têmpera.
6351

33.4.4.1 Cobre não-ligado


Como possui elevada condutividade elétrica, o cobre não-ligado é usado em
lar~a escala na indústria elétrica. O cobre eletrolítico (denominado EMR) é o
mais barato dos cobres industriais e é usado na produção de fios, barras e chapas
grossas.

33.4.4.2 Ligas de cobre-zinco Oatões)


Os latões são ligas de cobre com adição de zinco entre 5 % e 40 %. O cobre
forma soluções sólidas substitucionais com o zinco, até um teor de 35 % de zinco.
Quando se atingem teores de aproximadamente 40 % de zinco, formam-se ligas
com duas fases . Pequenas quantidades de chumbo (0,5 % a 3 %) também podem
ser adicionadas a alguns latões para melhorias na sua usinabili<ladc. Os latões
podem ser deformados a frio para um aumento da resistência mecânica.
1
nlêa moderada e boas Uso geral, além de revestimentos e caixas
1 de fúndlç lo e uslnagem. de equipamentos elétricos.
~~º,;. ..,e;;,,.:
m mold!._P!nnanente e areia.
raelatêncla mecln lca, com Peças complexas ou sob tensão, corpo de
excelen1B fluidez, boa uslnabllldade após válvulas e acessórios utilizados na
:trafamento ténnlco e boa estanqueldade construção clvll.
10b pressão. Fundição em molde
pennanente e areia.
Similar a 355.0, mas com maior Peças estruturais sob tensão, acessórios
resistência mecln lca, excelente utilizados na construção civil e fachadas.
característica de alimentação (ideal para
peças fundidas espessas). Fundição em
molde permanente e areia.
358.0 Média resistência mecln lca, excelente Componentes arquiteturais anodizados na
fluidez e estanqueldade sob pressão, cor cinza.
boa resistência à corrosão e
uslnabllldade. Fundição em molde
permanente e areia.
350.0 Excelente estanqueldade sob pressão, Recipientes e componentes de iluminação.
resistência à corrosão e muito boa
uslnabilidade. Fundição sob pressão.
413.0 Excelente estanqueidade sob pressão e Caixas de medidores de energia elétrica .
resistência à corrosão, baixa
usinabilldade. Fundição sob pressão.
443.0 Baixa resistência mecânica, muito boa Componentes arquiteturais anodizados na
fluidez, excelente estanqueidade sob cor cinza.
pressão e resistência à corrosão.
Fundição em molde permanente, areia e
sob ressão .

33.4.4.3 Ligas de cobre-estanho (bronzes)


As ligas cobre-estanho (normalmente designadas por bronzes de estanho) são
produzidas por adição de 1 % a 10 % de estanho ao cobre, formando-se ligas
endurecidas por solução sólida. Os bronzes de estanho para trabalho mecânico
(conformação mecânica) têm maior resistência que os latões (especialmente no
estado deformado a frio) e melhor resistência à corrosão; entretanto, são mais
caros. As ligas Cu-Sn para fundição contêm até cerca de 16 % de estanho.
Dentre as principais aplicações do cobre na construção civil, destaca-se o seu
emprego em fios e cabos para condução de energia elétrica. Nesse caso, mais
comum é o uso do cobre de alta pureza (normalmente, o cobre eletrolítico). As
ligas de cobre (principalmente latões e bronzes) são muito utilizadas na
fabricação de tubulações (para condução de água potável, gás, água quente e água
fria) e de suas conexões rosqueáveis e soldáveis. Essas ligas também são
utilizadas como componentes de sistemas de combate a incêndio (hidrantes,
sprinklers) e de sistemas de aquecimentos (solares, a gás e elétricos) e,
adicionalmente, na confecção total ou parcial de ferragens para esquadrias
(fechos, puxadores, fechaduras , dobradiças, etc.) e de metais sanitários (válvulas,
torneiras e acessórios).
Segundo classificação baseada na nomenclatura da Coppe, DrJve/opment
Assf!ciation (COA) dos Estados UIÚd0s, 01 múneros ClOIOO a C79900 desi
as ~1gas de co~re para trabalho mecânico, e os números de C80000 a C99980
designam as bgas de cobre para fundiçao-
, • •
o
n., .. ...t- 5 · di · -
m ca a compos1çao
qumuca , ~ propne dades mecânicas típicas e aplicações na construção civil de
• • '<:UCIWV

algumas bgas de cobre.

33.4.5 Zinco e suas ligas

O zinco na forma ~e me_tal puro possui estrutura cristalina hexagonal compacta


(HC~, ponto de fusao baixo de 420ºC, densidade de 7,14 g/cm3, módulo de
elast1c1dade de cerc~ .de 95 .000 MPa,. condutividade térmica razoável, pequena
dureza e boa ma~eab1hd"a~e, sendo, assim, um metal com facilidade de moldagem
e de c.onformaç~o"m~c~1 ca (pode ser laminado em chapas e trefilado em fios).
Possui boa res1stenc1a a corrosão quando exposto ao ambiente atmosférico
sendo, contudo, reativo com ácidos (como clorídrico e sulfúrico). '
O zinco caracteriza-se por um baixo potencial de oxidação (potencial padrão
de eletrodo). Por isso, é muito utilizado para re vestir metais de potencial mais
alto (principalmente o aço), conferindo-lhes uma proteção contra a corrosão
eletroquímica. Nesse caso, o zinco é corroído preferencialmente (toma-se um
metal de sacrifício) ao substrato revestido que se deseja proteger. O aço
galvanizado é um substrato de aço carbono comum que foi revestido por uma fina
camada de zinco. O processo de galvanização (que será discutido com mais
detalhes em outros capítulos deste livro) pode ser feito por simples imersão do
substrato de aço em um banho de zinco fundido (galvanização a quente) ou por
técnicas de eletro-deposição (galvanização eletrolítica).
Os principais elementos de liga do zinco incluem alumínio, cobre e magnésio.
Na construção cívil, as ligas à base de zinco são utili~adas P?Ticipalmente em
º
alguns componentes fundido s de ferragens para esquadnas .. zmco (na forma ?e
óxido) também pode ser utilizado como pigmento. em tmta..s .. Como descnto
anteriormente o zinco é componente de outras ligas metálicas, como, por
exempl o, das 'ligas de cobre-zinco (latões). Um_a d~s principais apl!caç?e~ do
zinco na constru ção civil é exatamente na galvarnzaçao de produtos s1derurg1~os
constituídos por aço carbono comum (aço carbono ou aço carbono-manganes),
tais como: telhas chapas lisas ou onduladas, arames, telas com~ns ~u soldadas,
tubos para enca~a mentos e seus acessórios, elementos de ligaçao \Pr~gos,
parafusos e ~eus comple mentos e rebites) , calhas, rufos, condutores verticrus de
águas pluviais e elctrocalhas .
Umbde Manga-
Es11do ..coa- menlo Aplcaç6es
mento
(MPa) (%)

ndutores
elétricos, fio
Recozido 69 45 ligado com
Deformado a frio 310 6 chumbo, cabos
e tubos
coaxiais.
Cslhas,
telhados,
C11000 99,9 Cu; Recozido 220 69 46 vedações,
(EMR) 0,040 Deformado a frio 345 310 6 componentes
elétricos,
pregos e
rebites.
Fechos,
fechaduras,
C26000 , 70Cu; Recozido 325 105 62 dobradiças,
302n Deformado a frio 525 436 8 acessórios de
canalização,
pinos e rebites.
C28000 - 60Cu; - Recozido 370 145 45 Porcas e
402n Deformado a frio 485 345 10 parafusos.
Porcas,
parafusos,
C61400 95Cu; Recozido 550 275 40 roscas e
7 Al:2 Fe Deformado a frio 615 415 32 revestimentos
de proteção
marftima.
Ugas para fundição
C80500 99,75 Cu Vazado 172 62 40 Condutores
elétricos.
85Cu; Vàlvulas,
C83600 5Sn;
5 Pb; 5Zn
Vazado 255 117 30 flanges e peças
para
.
j

canalizações.
Revestlmentos
metálicos,
C90300 93Cu; Vazado 310 145 30 componentes
8Sn; 4 Zn de válvulas e
anéis de
vedação.
Revestimentos
85Cu; Vazado 686 242 18 metâllcos. m trê1
C95400 4 Fe; 1-f AI Tratado termlcamente 726 373 8 assentos de as ( \
vélvulas e
gulas
0
~ ur
C96400 69Cu; Vazado 469 255 28 Vélvulas e da Bl
30Nl;0,9Fe flanges
33.5 Principais produtos e com,_.nentes iiio estruturais
33.SJ Tubos e conexões de cobre

A descrição de tubos e conexões de cobre foi elaborada com base em


manuais do Instituto Brasileiro do Cobre (PROCOBRE , 2007).
Os tubos rígidos de cobre para instalações (de água quente, água fria,
gás, sistemas de combate a incêndio e de aquecimento) apresentam, no
mínimo, 99,9 % de cobre em sua composição e são fabricados nos
mesmos diâmetros das conexões ( 15 mm a 104 mm) de acordo com a
NBR 13206 (ABNT, 2010a). Esses tubos são fornecidos em três classes,
com espessuras de parede, massas, pressões de serviço e outras
especificaçõe s diferenciadas (Quadros 6 e 7).
Quadro 6 - Classes dos tubos rígidos de cobre (adaptado de PROCOBRE. 2007).

Classe Descri o
E Tubos recomendados para instalações hidráulicas prediais. A pressão de serviço
máxima na rede, admitida pela norma Brasileira, é de 4,0 kgf/cm2 ou 40 m.c.a. (metros
de coluna d'água). .
A Tubos normalmente utilizados nas instalações de gás. A norma Brasileira Indica, para
instalações de gás, tubulação em cobre com espessura mfnl~a de ~.a mm.
Tubos indicados ara instala s industriais de alta ressão industriais .

Quadro 7 _ Especificações dos tubos rígidos de cobre. DN - diâmetro nominal ! m;), DE_: ~i:g~~;:
externo (mm), E - espessura da parede ( mm), M - massa linear (kg/m), p -pressao e serviço 1
)

(adaptado de PROCOBRE, 2007).


Classe E Classe A Classe 1
DN DExE M p DExE M P DExE M p
15 15x0,50 0,203 41,0 15x0,70 0,280 60,0 15x1 ,o 0,392 88,0
22 22x0,60 0,360 34,0 22x0,90 0,532 50,0 22x1, 1 0,644 60,0
28 28x0,60 0,460 26,0 28x0,90 0,683 40,0 28x1 ,2 0,901 55,0
35 35x0,70 0,673 25,0 35x1,10 1,045 40,0 35x1 ,4 1,318 45,0
42 42x0,80 0,923 24,0 42x1 ,1o 1,261 35,0 42x1 ,4 1,593 42,0
54 54x0,90 1,339 21,0 S4x1 ,20 1,775 28,0 54x1 ,5 2,206 34,0
66,7x1,00 1,839 20,0 66 ,?x1 ,20 2,200 24,0 66,7x1,5 2,737 28,0
66
19,0 79 ,4x1 ,50 3,271 24,0 79,4x1 ,9 4,122 27,0
79 79,4x1 ,20 2,627
14,0 104,8x1 ,50 4,337 18,0 104,8x2,0 5,755 20,0
104 104,4x1 ,20 3,480

2 tabelece os requisitos para os tubos de


A NBR 14745 (ABNT, 0IOb) âs - de fluídos . Os tubos também _ão
cobre flexíveis utilizados na cond _uçaosões massas e pressões de serviço
fornecidos em três classes, com ime~ tal~ções de gás e sistemas de
d 8) Para as t rns d · os
diferen c iadas (Qua ro · bos flexíve is devem aten ei ª
d ' ·onado os u
refrigeração e ar-con ic(1ABNT 2004a).
requ1 ·itos da NBR 75 4 1 '
de cobre para conduçllo de fluido.,, DN - diimetro nominal (mm), DE_
êl(l parede 0nm), M - 11\aSSa llnear (kg/ri)). P - pressão de serviço (kgf/cm2)
(ndaptndo de PROCOBRB, 2007).

Claaae2 Classe3
p DExE M p DExE M
60,3 9,55><0,80 0,206 68,2 9,55x.1,0 0,252
38,7 16x1,0 0,392 66,2 15x1,2 0,464
29,9 22x1,1 0,644 41,6 22x1,3 0,753
283 28><1 2 0900 354 28x1 3 0,972

As conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilatfi são
produzidas em cobre e em suas ligas de acordo com a NBR 11720 (ABNT, 2010c).
This conexões são fornecidas com ou sem anel de solda, devem suportar pressão de
serviço e ter diâmetro compatível com os tubos de cobre especificados no Quadro
7. A Figura 3 apresenta algumas dessas conexões.

(TI)
Luva
ern
Buoha
de reduçlo
(]:D
Bucha
de red~lo
C] cn)
LUYa
panante Conector RF
ctllJ
Conector RM c~

cm
Tê com rosca remea
central da raduçlo

~
Luva ponto fixo
IUva gula
. (0) ~ ~ F L
Tt46' tJ(íi) ~( 'p Cotovelo RM Unlllo

~@
u...2-} ·..;
~Cl rn,,. _ ~
~ Ju~ suporta -
cotovelo RF Unllo Hpin3 h para tubos Conector Conector
Flange RM para para sistema
para hldrantes da sprlnklars
caixa d' 6gua

Figura 3 - Conexões de cobre e suas ligas com e sem anel de solda (PROCOBRE, 2007).

3352 Fios e cabos elétricos de cobre


A NBR 5471 (ABNT, 1986) apresenta as seguintes definições aplicáveis aos
condutores elétricos em geral:
• condutor- produto metálico , de seção transversal invariável e de comprimento
muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar
energia elétrica ou transmitir sinais elétricos;
• fio - produto metálico maciço e flexível , de seção transversal invariável e de
comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal~
• cabo - conjunto de fios encordoados (com disposição helicoidal), isolados ou
não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.
6A brasagem capilar em questão é um processo de união no qunJ us conexões. os tubos 1fo cobre e um metal de adição
são aquecidos a uma temperatura que promove a fusão somente do metal de adição, o qual preend1 1 Junta por açiio
capilar, promovendo a coalescência do conjunto.
Ainda segundo a NBR 5471 (ABNT, 1986) os fios e cabos elétricoé ald:
subdivididos principal.mente em: '
• fio nu - sem revestimento, isolação ou cobertura;
• fio coberto - com ou sem revestimento, dotado de cobertura;
• fio r~vestido - dotado de revestimento (por exemplo, fio estanhado, fio
cadmiado, fio cobreado, fio prateado, fio zincado, etc.);
• fio isolado - com ou sem revestimento, dotado de isolação;
• fio redondo - com seção transversal circular;
• fio perfilado - cuja seção transversal é diferente da circular (por exemplo, de
seção retangular, quadrada, etc.);
• cabo nu - sem isolação ou cobertura, constituído de fios nus;
• cabo coberto - dotado unicamente de cobertura;
• cabo revestido - sem isolação ou cobertura, constituído de fios revestidos;
• cabo isolado - constituído de um ou mais condutores isolados;
• cabo unipolar - constituído por um único condutor isolado e dotado no mínimo
de cobertura;
• cabo multipolar - constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado no
mínimo de cobertura;
• cabo flexível - capaz de assegurar uma ligação que pode ser flexionada em
serviço. .
A Figura 4 ilustra alguns tipos de cabos elétricos descritos nas definições antenores.

-condutor
Condutor

-isolaç.io Isolação

Cobertura

Condltor isolado Cabo urifX)lar caro multi(X)lar


Figura 4 - Cabos elétricos de potência lÍpicos (IPCE. 2(X)7).

. d itas anteriormente, o cobre e o alumínio


Em função de suas propnedades .esc~ d fios e cabos elétricos. Em geral. as
são os metais mais utilizados na fabr~caç~o e ·tru· 'idas e~ alumínio (devido à sua
,.
linhas aereas d · - de energia sao cons · . -
e transmissao I' . . temas domiciliares (de baixa tcnsao)
menor densidade), e as instalaçõ~s efletn~bas·1·1dn de) , De acordo com a NBR 5410
- d b (d 'd , ua maior ex1 J I a . , . d' d
sao e co re ev1 o a s . _ l 'tr· as de baixa ten~ão, não e m 1ca o 0
(ABNT 2004b), que trata de mstal~çoes .e .e te
uso de alumínio em instalações reSiden~:,~· por uma quantidade variável de fios
Um co dutor elétrico pode ser consti 1 0
,.Afle,tibllidade do condutor depende da sua quantidade
Í'Ylfln't'l,e cada um deles. Assim, quanto mais fios houver e menor for
fios, mais flexível será o condutor. Para identificar corretamente
ibilidâde de um condutor, a NBR NM280 (ABNT, 2002a) define a sua
~cordoamento. De acordo com essa norma, são definidas quatro classes
to mais alto o número da classe, maior a flexibilidade do condutor), descritas
i8.segwr:•
• classe 1 - condutores sólidos (fios), os quais apresentam baixo grau de
flexibilidade durante o seu manuseio;
• classe 2 - condutores encordoados (formados por um conjunto de fios dispostos
helicoidalmente);
• classes 5 e 6 - constituídas por cabos flexíveis (nessas classes, são incluídos
somente os condutores de cobre).
A função básica do material de isolamento dos fios e cabos elétricos é reduzir o
risco da ocorrência de curtos-circuitos, choques elétricos e incêndios. Atualmente,
o PVC (policloreto de vinilo) é um dos materiais mais utilizados como isolamento
de condutores elétricos residenciais por apresentar boa rigidez dielétrica
(compatível com baixas tensões), boa resistência ao envelhecimento, boa resistência
à água e a outros agentes químicos e boa resistência à propagação de chamas. A
NBR NM247-3 (ABNT, 2002b) trata da especificação de cabos isolados com PVC
(sem cobertura) para instalações fixas de baixa tensão. O Quadro 9 indica as seções
nominais dos cabos isolados (soma das seções nominais dos fios componentes) e a
sua capacidade de condução de corrente de acordo com a referida norma. Em
situações em que é necessário que o material de isolamento seja protegido contra
agentes externos (por exemplo, impactos, cortes, abrasão e agentes químicos), os
condutores elétricos também devem possuir um material de cobertura constituindo,
como já descrito, os cabos unipolares ou multipolares. Para aplicações de uso geral,
o PVC também é o material mais utilizado como elemento de cobertura.
Quadro 9 - Seção nominal e capacidade de condução de corrente de cabos isolados
(adaptado da NBR NM247-3, ABNT, 2002b).
Capacidade Capacidade
Seção
nominal de condução Seção nominal de condução
de corrente (mm 2) de corrente
(mm 2)
A A
1,5 15,5 50 134
2,5 21 70 171
4 28 95 207
6 36 120 239
10 50 150 275
16 68 185 314
25 89 240 369
35 111 300 420
33 .SJ Esquadrias dB alumtnio e se11B compon.ntes

Entende-se por esquadria (ou caixilho) o termo genérico uti1i7Jldo para


designação _do~ c~mponentes c_onstituídos por perfis uti1ii.ados nas edificações,
sendo os pnnc1pais as portas e Janelas. A descrição desses produtos foi elaborada
com bas e em manual da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL 2006) e em
nonnas Brasileiras aplicáveis. '
Em relação a outras opções de materiais utilizados na confecção de esquadrias,
aquelas produzidas em alumínio possuem grande durabilidade devido à resistência
à corrosão (podendo inclusive ser melhorada por meio de tratamentos superficiais,
como anodização e pintura) associada a uma relativa leveza. O Quadro 10 apresenta
algun dos principais tipos de portas e janelas de alumínio, os quais também são
caracterizados pela NB R 10820 (ABNT, 1989).
A dimensões precisas de uma esquadria dependem do seu projeto e da
tecnologia empregada pelo fabricante. Entretanto, as dimensões devem ser
compatíveis com critérios preestabelecidos de modulação de vãos, como, por
exemplo. aquele sugerido pelo Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon -
SP ,Quadros 11 e 12).

Qua dro 1O - Principais tipos de portas e janelas de alumínio ( ABAL. 2006).

Tipo
Janela de tom bar de eixo horizontal ln erio r
Ê ideal para ven tilar a parte superior do ambiente I
/ \\
e pod e ser man tida abe rta em cas o de chuva e I \
, I ' \

ventos mod erad os, pennitlndo uma graduação /


I \

da abertura. Sua utili zaç ão é restrita a pequenos ~· \


\

vãos dev ido ao mec anis mo de abertura, que


·eia a ane la ra o inte rior do ambient~.
Janela proj etan te de eixo horizontal supen~r
I
/entila maJs as área s Inferiores do ambiente e I

pode ser man tida abe rta mes mo com chuva. '' I '
\
'
; '
Tem boa esta nqu eida de, mas sua limpeza exige '' ,'
esfo rço e req uer disp osit ivos especiais para '"
evitar riscos.
Jan ela max lm-a r projetante deslizante
Projeta-se na par te infe rior para fora, ~nqu~n~~
sua parte sup erio r des liza para baixo.
moo lida de de abe rtur a e faci lida de de limpeza a
tom a pref erid a em mui tos projetos, devendo
manter--se fech ada em cas o de ventos.
Janela de abri r fran ces a .
Df: ~xo vert ical, abre -se para O lntenor,
podendo
,,
I
..
rtas
w 'olha lmp les ou dupla. Quando
se proj etam para o inte nor o
ª?8 d' <, \
"
mio de fáci l limpeza. "

\
•po,ta coner
Tipo de Janela da dorrnlt6rlos mais utlUzado no
Brasil, carn ap;a. de bta ou seis folhas que
parmltam a abertura de atê 60% do vão. Suas
principais caracterfstlcaa alo a construção
almplaa e econ&nlca, o manejo fácil, a ventilação
permanente no perfodo notumo (com as
venezianas perfuradas), dosagem na renovação
do ar ou claridade e a possibilidade de uso de
telas, , cortinas ou persianas.
a otante zont
Possui abertura basculante, que projeta a parte
,, ,,'
, ...'•
Inferior para fora do ambiente e a superior para ..,
',, ,,'
dentro, com movimentos comandados por um ..
'· , . ,
eixo horizontal, que pennlte abertura de até 180°, · ~--
e grande eficiência na ventilação. ·
a plvotante vetti,
Permite realizar a abertura de grandes vãos com
uma única folha, girando verticalmente sobre um
eixo, podendo vir dotada de persianas
instaladas entre vidros selados ténnlcos ou
acústicos.
Janela basculante de múltiplos elementos
Conhecida como vitr6, é utilizada em
residências térreas, especialmente em cozinhas,
banheiros e áreas de serviço. Sua concepção é
simples e econômica e permite a ventilação
constante do ambiente.
Janela guilhotina
Apresenta os mesmo comportamento da janela
de correr, embora não pennlta nonnalmente o
controle da área útil de ventilação, o que pode
ser evitado com um contrapeso que permita a
parada da folha em qualquer posição.

Quadro 11 - Tipos e descrição de vãos para esquadrias (ABAL, 2006).

Tipo Descricão
Vão modular Múltiplo de 10cm
Vão vedação Vão modular+ 1cm
Dimensão esquadria Vão modular - 5cm
Vão iluminação / ventilação Vão modular - 10cm ou dimensão esc ..1adria - 5cm
Quadn, 12

Vlo Dlmeneeea
Tlpologlu modular Vlo•
lleluadrll wdaglo
(mm) (mm) (mm)
Janela de correr
2 folhai 1500 ,e 1200
Janela da correr 1200x 1200 115(),c 1150
3 folhas com veneziana HSOO ,e 1200 1210 X 1210 550 X 1100
1450x 1150 1510 X 1210-;---7~-00 X 1100
Porta da correr 1500x2200 1450x2150
(2 folhas) 1510x2210 1400x 2100
2000x2200 1950 x2150 2010x2210 1900x 2100
2400 x2200 2350x2150 2410x2210 2300x 2100
Porta de correr 1500 X 2200 1450x2150 1510x2210 7oox 2100
3 folhas com veneziana 2000x2200 1950x2150 2010x2210 850x 2100
Porta de correr 3000x2200 2950x2150 3010x2210 2900x2100
4 folhas
Jonola do correr 1200x 1200 1150x1150 1210 X 1210 1100 X 1000
(2 folhas com persiano 1500x 1200 1450 X 1150 1510 X 1210 1400 X 1000
do enrolar
Porto do corror 1200 X 2300 1150x2250 1210 x2310 1100x2100
(2 folhas com porslena 1500 X 2300 1450x2250 1510x2310 1400x2100
do enrolar
Porta plvotanto vortlcal 900 X 2200 850x 2150 910x2210 800x2100
1 Folha
Porta do abrir 1500 x2200 1450 X 2150 1510 x2210 1400x2100
2 folhas
Janela do corror 1200 X 1200 1150x1150 1210 X 1210 1100x1000
2 folhas senfonadas 1500 X 1200 1450 X 1150 1510 X 1210 1400x 1000
Porta do corror 1500 x2200 1450 X 2150 1510 X 2210 1400x2100
2 folhas sanfonadas 2000 x2200 1950 X 2150 2010 X 2210 1900x2100
Mexlm-ar 600 X 600 550 x550 610 X 610 500x500
(1 folha} 800 X 600 750 X 550 810 X 610 700x500
1000 X 600 950 x550 , 1010x610 900x500
Porta de corror para éraa 1600 X 2200 1450 X 2150 1510 X 2210 1400x2100
de sorvtço

Os accss6rios (fechos, roldanas, puxadores, lingüetas, elementos de vedação,


etc., conforme Jljgura 5 ) devem ter uma vida útil compatível com a esperada para a
esquadria, visando " um bom desempenho do conjunto, principalmente quanto à
cstanqucidadc (ao ar e a aguH), ao isolamento termo-acústico, à ventilação e
estabilida<lc cstruturnl. ;\ maiori~, dos defeitos encontrados no funcionamento de
esquadrias se deve a escolha inadequada dos acessórios. Da mesma fonna, o mau
assentamento nos vííos dHs f<,llws móveis da esquadria também pode comprometer
a vida útil dos seus éK'CS/'i6r ios. Os acessórios podem ser fabricados por diferentes
matcric11s ( ·omo ,1lumí11io, lutfto, aço inoxkJávcl e polímero), dependendo da sua
>)· funçao N ·,se sentido, o ac,;o inoxid{ivel é indic.:ado sempre que se exigir resistência
maior a > l ntc. a ,rcssi~os para JK'ÇélS como lin~~ctas de fechos, contra-fechos.
1
parafw uclns <>nylon (tipo de polímero) é utlll~ado em peças qu~ entram em
atrito e< lumí1110 l O ac,;o inox, corno roldanas, bicos de fechos, fre10 de braços
e dctall 1cos.
Figura 5 - Acessórios componentes de esquadrias de alumínio (ABAL. 2006).

Os componentes das esquadrias de alumínio. podem se~ submetidos a


tratamentos superficiais (como anodização e pmtura) devido a questões
estéticas e, principalmente. visando à melhoria de sua resistência a
corrosão.
A anodização é um processo que produz uma película decorativa e
protetora de alta qualidade. durabilidade e resistência à corrosão. Esse
processo envolve algumas etapa preliminares que visam ao preparo
adequado da superfície dos componente da esquadria, como tratamento
mecânico (escovamento . jateamento. polimento mecânico, etc.) e
tratamento químico (polimento químico e/ou eletropolimen to para
acabamento brilhante. fosco acetinado. etc.). Na anodização propriamente
dita, é produzida uma camada anódica (composta de óxido de alumínio) na
superfície do metal de forma controlada e uniforme. Essa camada é obtida
pela eletrólise em uma solução de ácido sulfúrico, por meio da aplicação de
um diferencial de potencial (com corrente contínua) em temperatura e
agitação controladas. A porosidade da camada anódica permite sua
coloração por meio de imersão (cm anilinas orgânicas ou inorgânicas) ou
por eletrólise (de sais de metais) . O processo termina com a etapa de
selagem, que é responsável pela garantia da re i tê ncia à corrosão
atmosférica (impedindo sua penetração pelos poros). bem como pela dureza
e resistência à abrasão da camada anódica. A se lagem é normalmente
efetuada em duas etapas:
• o alumínio anodizado é imerso à te mperatura an1biente em uma alução
(composta por saís de níquel e sais de flúor) que reagem formando um
• após a lavagem em água corre nte, a reação é acele rada pela pa5sag.cm
do alumínio anodizado em água dcsmincraJi1.ada cntn: 60 'C a 70ºC. 1

A pintura eletrostátka é o processo mais conhecido e utilizado na ckcoração e


proteção do alumínio. Inicialmente, é promovido um prc-tratamrnto da superfície
(envolve ndo etapas de desengr axe, desoxidação, cromatização e e•~1n1
intercalados com lavagen s). A s~perfície do alumínio é convertida em ~
camada aderent e e amorfa de nustura s de óxidos metálicos proporcionando
!
re tên~ia à corrosã<?, ad:rênc i~ da tinta e durabilidade da supedíc ie do alumínio
apo a pm~. A aplic~çao de tinta eletr?stática (líquida ou em pó) com variadas
c?res é feita automa ticam~n te po! me10 de pistolas especiais em cabines de
pmtura. No process o de pmtura, e gerada uma elevada diferença de potencial
(cerca de 100 .000 Volts) entre as partículas pulverizadas da tinta e o objeto a ser
pintado. Como n:sultad o, as partículas são atraídas pela superfície, produzindo
uma cobertu ra uniform e, sem falhas e com economia de tinta. O processo termina
com a polimer ização (cura ou secagem ) das tintas utilizadas. A polimerização é
obtida pelo efeito do calor em estufas ou fomos construídos especialmente para
es e fim. Esse método requer que a superfície seja submetida a temperaturas entre
I20ºC e 200ºC, durante cerca de 20 minutos.
De forma a se assegur ar o seu bom desempenho enquanto componente
utilizad o na constru ção civil, as esquadrias de alumínio (como também aquelas
de outros materia is) devem ser testadas em laboratório no que se refere
principa lmente ao seu compor tamento : quanto à penetração de ar - NBR 6485
(ABNT , 2000a) , quanto à estanqu eidade à água - NBR 6486 (ABNT, 2000b) e
sob cargas uniform emente distribuídas - NBR 6487 (ABN'!,.2000c). Segundo a
NBR 10821 (ABNT , 2000d) , existem quatro classes de reqms1tos de desempenho
das janelas . Para a verifica ção da conformidade .d_as janelas, d~~em ser
respeita das as exigênc ias re~ativa~ às _clas~es e, no re.9ms1to de pe~eab 1hdad~ .ªº
ar, a conside ração se o ambien te e climatizado ou n~o,_ como descnto a .s~~mr.
• classe normal - constitu i-se de janelas que serao mstalad ~ em e~1f1c1os de
caráter residen cial ou comerc ial simples (at~ d01s pav1me!1~º.s);
• classe melhor ada - constitu i-se de janelas que se~ão mstaladas em ed1f1c10s
de caráter residen cial ou comercial até quatro p~vu:nentos ou 12 m;_ , .
• c 1asse refiorçada_ constitu i-se de janelas que. serao
. .mstalad as em ed1f_1c1os de
ou
caráter comerc ial pesado ou edifícios res1denc1ais que possuam cmco
mais pavime ntos; - · 1d d"f' ·
• c1asse excepc1·onal - constitu i-se de J·anelas que
. , . serao .msta. a as )· em e 1 1c1os
de ar uitetura s es eciais (shoppi ngs, mdustri~s, hospitais, etc. ' . -
b .q d . . P do_ edificaç ão que possm um sistema de refnge~açao ou
• am iente con 1c1onala estn·to ao ambien te onde a janela está sendo
aquecimento centr ou r
conside rada.

335.4 Metais sanitários

Os . . , . - rodutos metálicos compon entes de instalações


e~1~ sarután os sao pentre outros: torneira s, registros, válvul~s - de
hidro
mas , envolve n~o, t e fria e produtos comple mentare s (s1foes,
<lese-- ·
váh
quâ~~
. c;;turado res de agua
·scoam ento , etc.~ Po
ser constituídos por diferentes m~térias-
ifi dos em função das suas propncd ades
prirr.; nponen tes, que sao espec ica
ilos metais sanitários en'9'olve os processos ~e geração de
is 1JSinagem ou estampagem, acabamento superficial, montagem,
~~ embàlagem. Para a geração dos componentes, emprega-se o_ processo de
ftmdição (de bronze ou latão) ou de forjamento a quente (de verg~o es de l~tão).
Os processos de usinagem visam produzir, no componente (fundido ou fof]ado),
roscas internas e externas, furos e encaixes especificados ~m seu projeto.
Alternativamente, pode ocorrer o processo de estampagem a frio, ~or exemplo,
de chapas finas de latão (para a produção de conoplas, capas.de registro; etc.). O
acabamento superficial inclui as etapas de lixamento,. polimento (até a peça
adquirir um aspecto brilhante) e tratamento superficial. O ~atamento pode
envolver os processos eletrolítico (conhecido como galvanoplastia, que produz as
superfícies cromada, acetinada, dourada, etc.) ou eletrostático (deposição de
epoxi com ou sem pigmentos por meio de campos elétricos, que produz as
superfícies em verniz, branca, cinza, bege, verde, etc.). Alguns testes de avaliação
da qualidade do tratamento superficial segundo a NBR 10283 (ABNT, 2008a)
envolvem, por exemplo, a medição das camadas depositadas por galvanoplastia
(que devem ser superiores a um valor mínimo), testes de aderência do epóxi e
testes de resistência à corrosão em névoa salina. A fabricação dos metais
sanitários termina com a montagem das partes dos componentes e embalagem.
A seguir, são apresentados, de forma genérica, alguns dos principais tipos de
metais sanitários com base em normas Brasileiras aplicáveis e em material de
divulgação de um importante fabricante nacional (DECA, 2007).
Os principais tipos de registros utilizados em instalações hidrosanitárias são
de pressão, gaveta e esfera, produzidos para diferentes classes de pressão e
diâmetros nominais (Quadro 13). Nos registros de pressão , especificados pela
NBR 10090 (ABNT, 1987) e verificados o desempenho pela NBR 15704-1
(ABNT, 2009a), um mecanismo de vedação (com a extrem idade na forma de
prato) é comprimido contra uma sede plana no corpo do registro , obstruindo a
passage m do fluído. Embora a vedação seja eficiente, as perdas de cargas
associadas são elevadas.
Nos registros de gaveta, especificados e verificados o desempenho pela
NBR 15705 (ABNT, 2009b), um septo metálico (na forma de cunha) é
intt:oduzido en~re dois encostos metáli.,cos que ~azem parte do corpo do
registro, ?bstrm ndo a passagem do flmdo , ou seJa, a vedaçã o ocorre pelo
con~to dir~to de metal com metal. Para esse registro , apesar de a vedação não
ser tao eficiente, as perdas de carga na linha são minimizadas. São destinados
à ~anute nção da rede e não são projeta dos para uso constan te, devendo ser
utihzados sempr~ totalmente abe~os ou fechad os. Tanto os registros gaveta
~orno os de pressao podem .ser aplicados em instalações hidrául icas prediais de
agua quente e. de agua fna . ~bos permite m a utilizaç ão de conoplas de
acabamento (Figura 6) , ~m particular, no caso de aplicaç ão embutida na parede
(por exempl o, de banherros).
1 e fJD

11 e

e em
). Registro de gaveta
drosani
e
ses de p
pecifica
a NBR o
'S
ade na~
tro. obs A
erdas de
enhO
esetllP nh
1a de cu..nn Re gis tro de esf era
do co•r-
e... ocorre
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e ~ vcdestiO
SaO
. d ve,, 11dO
e S e"ª
te. . ·trO
rcgis redia1
1icas p oP19
coJl
de. , f11l P
uttu11
Figura 6 - Registro com canopla de acabamento (esquerda) e base de registro (direita)
(DECA, 2007).

Os registros de esfera, além do uso geral em instalações de água,


também são muito utilizados em instalações de gás. Da mesma forma
que os registros de gaveta, devem ser utilizados sempre totalmente
abertos ou fechados. Para uma maior facilidade de manutenção, os
registros de esfera devem ser instalados externamente à parede.
As torneiras mais comuns são aquelas de pressão, específicas e
ensaiadas pela NBR 10281 (ABNT, 2003a), cujo mecanismo de vedação
(com a extremidade na forma de prato) é comprimido contra uma sede
no seu corpo, obstruindo a passagem do fluído. Existem, no mercado,
diferentes tipos de torneiras em função do seu padrão de acabamento,
posicionamen to, utilização e acessórios. Encontram-se torneiras, por
exemplo: sem acabamento (bruta) ou com acabamento (cromada, em
epóxi, etc.), de mesa (entrada de água vertical) ou de parede (entrada de
água horizontal), com ou sem arejador, com ou sem bico para
mangueira, de padrão normal ou de luxo, para uso geral ou específico
(de jardim, cozinha, tanque, lavatório, etc.), para mistura de água
quente e água fria (misturador) e com ou sem função economizado ra de
água. O Quadro 14 ilustra alguns dos tipos mais comuns de torneiras,
incluindo as suas dimensões usuais. O diâmetro nominal mais comum
para as torneiras é de 15 mm.
Torneira bruta pa ra us o geral
Torneira para jardim

126
Torneira bruta para us o geral
l - - - - - - - - - - - = - - - - - - - - - - - - - - - Torneira para jardim
---=-~--- ----1

ô ~l
1I.CÁ&6 ) J
)'. PJ
1.tlU. IIC

Torneira para tanqu e Torneira para lavatório

174

Torn eira de parede para cozi nh a


-----

..... ~.
,

. . ha com bica móvel e arejador articulado


Torneira para cozm
es:beQincaí:U
nsàfadas pela NBR 15423
sua utiUzaçãó,·,·I.JUl~m ter diferentes diâmetros
º~ ~ ' 32 mm e 40 mm) e diferentes utilizações (por
~ gio"tan9ªe, pia de cozinha, banheira, e~.). '!ambém podem ser
cadp, ou seja, para utilização em peças sarutár1as com ou sem a
.:.,. . ..-
. .~~a.e
ladrão. Os sifões são peças sanitárias especificadas e ensaiadas pela
R 14162 (ABNT, 1998) que promovem a ligação da válvula de escoamento
(entrada) com a rede de esgoto (saída). Em função da sua utilização, também podem
ter diferentes diâmetros nominais para os pontos de entrada (por exemplo, 25 mm,
32 mm e 40 mm) e de saída (por exemplo, 25 mm, 32 mm, 40 mm e 50 mm). Os
siroes podem ser específicos para lavatórios, pias de cozinha, tanques e mictórios.
O Quadro 15 ilustra alguns dos tipos ·mais comuns de válvulas de escoamento e de
sifão, incluindo as suas dimensões usuais. Outros metais sanitários também são
utilizados em instalações hidrosanitárias, como, por exemplo, válvulas de descarga,
economizadores de água, acessórios para banheiros (saboneteiras, papeleiras,
toalheiras, etc.), entretanto, não serão abordados neste capítulo.
Quadro 15 - Indicação de alguns tipos comuns de válvulas de escoamento e sifão.
Dimensões em milímetros (adaptado de DECA, 2007).

s para u
assa míni
arames
os pela N
indicada 0

, ~~ ..
·,. ···1
~ ' ' {;.-·.. ~t
- - - ___ J.::.!

271
33.5.5 Produtos de aço galvanktiló,

O pro~e ~ ~e galvan ização associado com os produtos utilizado na


const~uçao c1vt1_ é ~orma lmente realizado pelo processo contínuo de
imersao (galvan 1zaçao a quente ). Neste, um substrato de aço (chapa ou
bobina) é revesti do em ambos os lados através da sua imersã o contín ua
em um banho de zinco fundid o. Depen dendo do tipo de produt o final
(por exemp lo, telhas , chapas lisas ou ondula das, tubos para
encana mento s, calhas e rufos) , além da resistê ncia à corros ão
atmosf érica, podem ser requer idas para o substra to galvan izado boas
característi~~s de estamp abilida de ou facilid ade de dobram ento simples,
boa soldab 1hdade e um bom aspect o superfi cial após uma eventual
pintura . As chapas ou bobina s galvan izadas são fornec idas, por
exemp lo, em espess uras entre 0,3 mm a 2,7 mm e largura s entre 700 mm
a 1534 mm. Segun do a NBR 7008 (ABNT , 2003bJ, a massa mínima do
revesti mento por unidad e de área de chapas e bobina s galvanizadas pelo
ifão. processo contín uo de imersã o a quente é indicad a no Quadro 16. É
recome ndado um revesti mento mais pesado quando uma alta resistência
à corros ão for exigid a, e um revesti mento mais leve quando a
capaci dade de confor mação mecân ica e a soldab ílidade forem críticas.
Substr atos de aço trefila do (fios e arames ) também podem ser
subme tidos ao proces so de galvan ização a quente constit uindo produt os,
tais como: telas para cercam ento (com ou sem cobert ura de PVC), telas
para gabiõe s e telas soldad as para alambrados. o caso dos arames
galvan izados para uso geral, especi ficado s pela~ . BJ_l 6331 (ABNT,
1982a), a massa mínim a do revesti mento de zinco e md_icada no Qu.~dro
17. Para arame s de aço utiliza dos na confec ç~o. de gab1oes,
especi ficado s pela NBR 8964 (ABNT, 1985) a massa mrn1ma da camad a
de zinco é indica da no Quadro 18.

J Quadro 16 _Tipo de revestimento e massa mínima corrcsp<mderi.re de :,,jnco por face de

Ti o
X
chapas e bobinas de aço galvani1,adas (adaptadr, de ( S l, 2ll.fl),

Massa mínima de revestimento


24
34
z
A 64
B 100
e 126
D 156
r;: 180
204
232
Quadro 18 - Diâmetro nominal e massa mínima correspondente de zinco de arames de aço galvanizados para
confecção de gabiões - NBR 8964 (ABNT.1985).
Diâmetro nominal (mml Massa mínima de revestimento (g/m2 )
2,0 240
22 ~o
2,4 260
2~ ~o
3,0 275
3,4 275
3,9 290
4,4 290

As telhas de aço galvanizadas mais comuns são as de seção ondulada,


especificada pela NBR 14513 (ABNT, 2008b), e as de seção trapezoidal,
especificada pela NBR 14514 (ABNT 2008c), de espessura nominal entre 0,32
mm a 0,80 mm, as quais devem possuir uma massa mínima do revestimento (soma
das duas faces) de 260g/m2 • As bobinas de aço galvanizadas também podem
receber pré-pintura com material orgânico colorido para aumento da sua
resistência contra a corrosão. O Quadro l 9 mostra alguns exemplos desses tipos de
telhas. O Quadro 20 mostra alguns modelos comuns de calhas, condutores
verticais para águas pluviais e rufo produzidos em aço galvanizado.
Quadro 19 -Telhas (adaptado de Perfilor, 2007)

1070
LR 17: Ideal para coberturas em arco, pode ser
11 calandrada.
992--- --

LR 25: Se usada em coberturas em ar o, oodo ser


calandrada.
~ -- - - --.i
10I I

t _ _ _/c :3 43 :::
__ Ã
1030
-_-:::::. i UU3: Bom escaamento, também disponível em
muJtidobra.

LR 40 : Boa resistência meclnlca, Ideal para


~-------i coberturas e fachadas, disponfvel em multkfobra.

- - - - - - - 1024-4- - - - --
- - - - 475

LR 100 : Gra nde s vãos, excelente escoamento.

- - - - - - 950 - - - - -

E- =_r=
·-~_1~
8__,.-====.~ Cassete 60: Para uso como revestimento Interno em
coberturas ou fechamentos laterais sandulche.

Quadro 20 - Tipos com uns de com uns de calh as, condutores verticais e rufo procluzidosem aço galvaniz
ado.
Dim ens ões em milímetros (adaptado de CALHAFORTE. 2007).
a ha moldura

10 ~ 10 ~

1/\
1/\

ss 65

Cal ha ame nca na

o. ~ 10
..
~ 10 ~ tD

i ,..,o 1
66 11 91

C alha platibanda
---

u G
t

rnª'ºº' ~
J
Condutor vertical retangular

Condutor vertical redondo

o o 10
Rufo externo

10 10 10

ª~ , . e~ " ª ~..

33 .5 .6 Telhas de alumínio

As telhas de alumínio são empregadas, principalmente, em coberturas e


revestimentos de edificações não-residenciais . As telhas em alurrúnio são leves e
resistentes à corrosão atmosférica. Elas ainda apresentam boa capacidade de
refletividade das irradiações solares e boa condutividade ténnica. Apesar de
possuírem um custo de aquisição relativamente elevado, as telhas de alumínio
apresentam um baixo custo de manutenção. Estão disponíveis no mercado em
fonnatos ondulados e trapezoidais, nos acabamentos natural, stucco (acabamento na
superfície da telha na forma de granulação) e pintado. Possuem espessuras entre 0,4
mm a 1,0 mm, comprimentos entre 1 ma 14 m, larguras total entre 1072 mm a 1080
mm e alturas entre 18,5 mm a 38,5 mm, sendo especificadas pela NBR 14331
(ABNT, 2009c). Devem, também, atender às condições exigíveis na consideração
das forças devidas à ação estática e dinâmica do vento segundo a NBR 6123
(ABNT, 1988). O Quadro 21 apresenta alguns exemplos desses tipos de telhas.
Quadro 21 -11poa comuns de telhas de alumínio de -...
(adaptado de CBA ....,,.,.... ondulada e trapezQidal
,2007).

nas es&ruturas em forma de uco)


. . - - - - - . . . . . . . . . . . . _ _ _--ai

1Mgura1011111012nn - - - - . . !

__Te_lha t~pezoidal _ú:>ara ~ca ões com fre ile t b


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IMgura úll 990 rm _ _ __..

_ _li_el~ ~ idal com nervura ~.e_ara aplicações em _grand~ cobertur~ e _fe_chament~_!aterais)


~ - --1

33 5 .7 Tubos e conexões de ferro fundido

A de-;cric ão de tu bos e conexõ es de ferro fundid o foi elabora da com


ba.,e em "ma nual téc nico elabor ado por Zatton i (2007) e em
especif icaçõe s técnica s e mprega das em orçame ntos de obras pública s
OPSE, 2007).
Cr princi pais tipos de tubos e conexõ es de ferro fundid o são
proc~Lido e m ferro fundid o dúctiP . Esses tubos são produz idos pelo
proces \ c rntrifu gação , no qual uma vazão constan te do ferro
fund id< rodul'.i da, po r um canal inclina do , no interio r de um molde

-
metáli
7o ferr
"' ~h ,, o. O mo lde, que g ira a grande velocid ade e m torno de

1 ;1prc'A.ntado no Capítulo 10 .
.,.,,.....,,.,,,.~-.-c..àpqla<Ío em
urna base que se desl?cª. lo~gitudi~almente em
Ll,t,Al;l,.._(ia o canal. Assill;l, o ferro líquido é d1stnbu1do umfor~ement e
wnre a parede do molde, onde se solidifica por ação de um resfnamento
constante por circulação de água. Extraídos os moldes, os tubos são
recozidos em fornos com temperatura controlada. Esse tratamento
térmico tem por objetivo aumentar a resiliência, di_minuir a dureza,
suprimir as tensões residuais internas e facilitar a usmagem. Os tubos
são, normalmente, revestidos internamente com argamassa de cimento,
também aplicada por centrifugação . O revestimento externo,
normalmente, é constituído por uma pintura betuminosa anticorrosão de
cor preta. As conexões são fundidas em moldes de areia em um processo
praticamente artesanal.
Os principais campos de aplicação dos tubos e conexões de ferro
fundido dúctil são as obras de engenharia sanitária (adutoras, redes de
água, redes de esgoto, emissários, instalações de estações de recalque,
etc.) e também na indústria petroquímica, no transporte de gases, de ar
comprimido e de matérias sólidas em suspensão.
Os tubos de ferro fundido dúctil podem possuir juntas em flange,
mecânicas ou elásticas. As juntas elásticas se destacam pela sua
facilidade de montagem e flexibilidade (dentro de certos limites). São
formadas pela ponta de um tubo, pela bolsa contígua de outro tubo ou
conexão e por um anel de borracha. O anel (alocado na entrada da bolsa)
comprime as partes e garante o seu acoplamento. Os tubos de ferro
fundido dúctil de ponta e bolsa para junta elástica (Figura 7) podem ser
fornecidos para classes distintas de pressão, como , por exemplo , classes
K7 e K9, tendo a segunda maior capacidade de pressão. O Quadro 22
ilustra as principais dimensões dos tubos das classes de pressão K7 e
K9.

Figura 7 -Tubos de ferro fundido dúctil de ponta e bolsa para junta elástica (esquerda)
e com flange (direita) (adaptada de ORSE, 2007).
1

----li--
Classe de K7" Claasede Ke-
Corpo Bolsa Corpo
L e p Bola
DN DE OI e L e DE DI p e
50 3 4,9 68 69
75 75 118
3 5,2 92 95 82 154
75 6 5,2 92 95 82 154
100 6 5,0 118 121 88 183 6 5,4 118 121 88 183
150 6 5,2 170 173 94 240 6 5,9 170 173 94 240
200 6 5.4 222 225 100 299 6 6,4 222 225 100 299
s em t] 250 6 5,5 274 2n 103 358 6 6,8 274 2n 103 358
300 6 5,7 326 329 105 401 6 7,2 326 329 105 401
m pela 350 6 5,9 378 381 107 448 6 7,7 378 381 107 448
400 6 6,3 429 432 110 501 6 8,1 429 432 110
limites). 500 6 7 532 535 115 608 6 9,0 532 535 115
501
608
utro tubo 600 6 7,7 635 638 120 715 6 9,9 635 638 120 715
700 6 8.4 738 741 133 822 6 10,8 738 741 133 822
ada da bolai 700 7 8,4 738 741 133 822 7 10,8 738 741 133 822
bos de ferro 800 6 9,1 842 845 140 930 6 11,7 842 845 140 930
800 7 9,1 842 845 140 930 7 11,7 842 845 140 930
7) podem 900 6 9,8 945 948 145 1038 6 12,6 945 948 145 1038
pio, elas 900 7 9,8 945 948 145 1038 7 12,6 945 948 145 1038
1000 7 10,5 1048 1051 150 1150 7 13,5 1048 1051 150 1150
Quadro 1200 7 11,9 1255 1258 163 1383 7 15 3 1255 1258 163 1383
ressão K7 DN - diâmetro nominal. L - comprimento útil médio do corpo, e - espessura da parede da ponta, DE - diâmetm
externo da ponta. C - diàmetro e,temo da bolsa, DI - diâmetro interno da bolsa e P - profundidade dn bol..,a.
Dimensões em milímetros

Ajunta em flange é constituída por dois flanges, entre os quais se interpõe uma
anuela especial. que é comprimi~a pelo aperto dos parafusos com porcas. o que
garante a sua estanqueidade. E, portanto, uma junta rígida que pcnnite a
desmontagem da tubulação. Os tubos de ferro fundido dúctil com flanges (Hgura
7) são muito utilizados em instalações industriais, em tubulações de recalque, cm
captaçõe e tomadas d· água, em barriletes, etc. Também podem ser fornecidos para
classes ... i.stintas de pressão, por exemplo, em ordem crescente de capacidade de
pressão ? -10. PN-16 e PN-25. O Quadro 23 mostra alguns tipos de conexões cm
ferro fu_ dúctil com a presença de flanges.
A I\ :_ (ABNT. 2005b) especifica os requisitos. exames e métodos de
ensaio · para fabricação, recebimento e aplicação de tubos. conexões e
acessó l;!ITO fundido dúctil para canalizações (operadas com ou sem
pressu1· pregadas em adução e distribuição de água. A NBR 7674 (ABNT,
~ 1996a) fixamJIS condiçõeS para a inspeção e o
==~cbàs1h1wilãs•~cas para tubos e conexões de ferro fundido dúctil
:a:-wUJUp:qtascaoslizações sob pressão.ANBR 75flJ (ABNT, 1996b) fixa~
~veis para fabricação e recebimento de blbos de ferro fundido
ddótil centrifugado, com flanges roscados ou soldados, para condução de água e
OµIJ'Qs fluidos sob pressão. A NBR 8682 (ABNT, 1993) estabelece as condições
exigíveis para aceitação do revestimento interno de argamassa de cimento em
tubos de ferro fundido dúctil.
Quadro 23 - Conexões em ferro fundido dúctil com flanges (adaptado de ORSE, 2007).

Jun - 45° com flan es

H
1H1

- - - L1-----.1
J-L
Tê com flanges Curva 90º com flanges

__ _ _ I
}
/
'< /

'O>'<
L---..;

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