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DRENAGEM LINFÁTICA PRÉ /

PÓS OPERATÓRIO E GESTANTE


POR: Patricia Bueno

INSTITUTO ETHI DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL


RUA CAP. VENÂNCIO DE OLIVEIRA MACHADO 130 – VILA OESTE – ITAPOLIS/SP
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1- Introdução A Drenagem Linfática Manual é uma técnica de massagem manual que foi
descrita, inicialmente, como método para tratamento de edemas em especial o linfedema.
Vários autores já a descreveram, entre eles Albert Leduc e Emile e Astrid Vodder. A primeira
diferença entre os dois está no tipo de movimento usado. Vodder utiliza uma combinação
ampla de movimentos passivos e técnicas manuais de drenagem linfática. Leduc possui uma
combinação mais restrita de movimentos e propõem protocolos de tratamentos com base no
tipo de distúrbio encontrado e utiliza bandagens compressivas após as técnicas de drenagem
linfática. (DE BARROS, 2001). É uma técnica de massagem altamente especializada, feita com
pressões suaves, lentas, intermitentes e relaxantes, que seguem o trajeto do sistema linfático,
aprimorando algumas de suas funções. (LEDUC, 2000). A DLM tem por objetivo drenar os
líquidos excedentes que ficam acumulados entre os espaços intersticiais, sendo responsável
pelo equilíbrio hídrico, sendo importante na retirada de dejetos provenientes do metabolismo
celular. (PITA et al, 2007). É importante ressaltar que o corpo humano faz naturalmente a
drenagem, todo esse processo de retirar o líquido do meio intersticial é feito pelo sistema
linfático. Em casos de patologias esse processo fica mais lento e defeituoso. A drenagem
linfática também, remove as proteínas e resíduos metabólicos, favorecendo a troca de
oxigênio e nutrientes. (FAÇANHA, 2007). A drenagem é uma técnica muito eficiente, porém o
profissional tem que tomar algumas medidas de segurança, como por exemplo: conhecer bem
o paciente, através de ficha de anamnese, observar cuidadosamente o estado de saúde da
pessoa, inclusive se existe alguma patologia, pois a DLM não é indicada para as pessoas que
possuem algumas das contra-indicações que devem ser respeitadas. Os efeitos fisiológicos da
drenagem são vários, inclusive o aumento e a reabsorção de proteínas, promovem a
desintoxicação dos meios intersticiais, aumenta a velocidade da linfa, relaxa a musculatura,
beneficia a filtração e a reabsorção de proteínas nos capilares linfáticos, auxilia na distribuição
de hormônios e medicamentos no organismo, acentua a defesa imunológica entre outras.
(WENER et al, 2008).
A drenagem deve ser realizada no sentido da circulação linfática, o ritmo deve ser lento, as manobras
devem ser pausadas e repetidas de 3 a 5 vezes, a pressão das mãos do profissional devem ser suaves,
sem fazer muita pressão, é importante ressaltar que a DLM não deve ser feita com muita pressão e
o paciente não poderá ficar com hematomas. (PITA et al, 2007).

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Já a drenagem linfática mecânica, consiste na utilização de aparelhos que usa uma corrente
alternada intervalada, sem modulação de baixa freqüência, na forma seqüencial e
repetitiva, provocando contrações musculares rítmicas em intervalos de poucos segundos,
favorecendo a drenagem periférica e profunda. As contra-indicações são as mesmas da DLM,
acrescentando também gestantes e portadores de marca-passo. (SILVA, 2007). Existem
considerações relevantes que devem ser observadas na aplicação da drenagem linfática: - O
trabalho deve ser executado no sentido proximal-medial-distal; - Praticar por maior espaço de
tempo onde há maior retenção de líquido, ou seja, linfedema; - Executar as manobras em
ritmo lento, pausado e repetitivo, em respeito ao mecanismo de transporte da linfa, cuja
freqüência de contração é de 5 a 7 vezes por minuto; - Não deve ser desagradável e jamais
provocar dor; - As sessões devem ter o mínimo de 30 minutos. (LOPES, 2002). Se a drenagem
for deficiente há um congestionamento e conseqüente acúmulo de líquidos. Uma pressão
demasiadamente forte pode obstruir os capilares chegando até mesmo a danificá-los,
principalmente os capilares linfáticos pela sua estrutura frágil. (CASSAR, 2001) 2- Finalidade
Principal A drenagem linfática tem como objetivo drenar o líquido (linfa) que está acumulado
entre as células para os vasos linfáticos e deles até o coração. Uma parte do plasma (a parte
líquida do sangue) que chega aos capilares (os vasos sangüíneos mais finos) transborda entre
as células dos órgãos, músculos e outros tecidos. Esse líquido é chamado líquido intersticial.
Juntam-se a ele as toxinas liberadas pelas células e se forma a linfa, que vai então ser absorvida
nos vasos linfáticos. Da mesma forma que as veias, os vasos linfáticos vão ficando cada vez
mais grossos, até desembocarem na veia cava e entrarem no coração, voltando assim à
circulação sanguínea. Do coração, o sangue vai para todos os órgãos inclusive os rins, onde é
filtrada e formada a urina, que será eliminada. Também viajam pelos vasos linfáticos, além
das toxinas, os microorganismos que causam doenças, como vírus e bactérias. Por esse motivo
a natureza colocou no sistema linfático os linfonodos (células de defesa do organismo), que
param e combatem os agentes que causam doenças ou mesmo células cancerígenas nocivas
ao organismo.

Entendido o que é linfa e sistema linfático é fácil compreender o que pode dar errado, pode causar
o linfedema que é a linfa que se acumula causando inchaço. Este líquido pode se acumular por
diversos motivos, por exemplo, a quantidade de sangue pode aumentar (como ocorre na gravidez)

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e mais linfa pode transbordar para os tecidos, ou pode haver uma maior produção de líquido local
o que ocorre nos inchaços causados por inflamação. Com isso fica claro que a drenagem linfática
é indicada para os casos onde há retenção de água no corpo (se não tem líquido sobrando não
tem o que drenar). È importante ressaltar que a drenagem não emagrece. Isso quer dizer que não
se perde gordura através da massagem. Mas se as medidas mais cheinhas são causadas por
acúmulo de água, aí sim pode haver uma redução das medidas. 2.1- Ação Fisiológica das Manobras
de drenagem os efeitos da drenagem linfática estão baseados nos mecanismos fisiológicos de
pressões existentes entre tecidos e os vasos sanguíneos e linfáticos. O sistema neurovegetativo, o
sistema imunológico e o sistema vascular, sofrem influência direta desta técnica. A drenagem
linfática influencia diretamente:

- As respostas imunes: estimulando a renovação e a produção das células de defesa do nosso


organismo;

- A velocidade de filtração da linfa: a drenagem linfática induz o aumento do fluxo linfático e


consequentemente proporciona o aumento da velocidade com que a linfa passa pelo linfonodo; -
Filtração e absorção dos capilares sanguíneos: a pressão exercida pela massagem, sobretudo na
fase de captação atua também sobre o sistema circulatório sanguíneo;

- Quantidade de linfa processada pelos gânglios linfáticos: em decorrência do aumento do fluxo


linfático e do volume de linfa circulante a quantidade de linfa processada pelos gânglios será
maior.

- Motricidade intestinal: as massagens abdominais realizadas no trajeto intestinal aumentam a


motricidade das alças e as condições de absorção.

- Sistema nervoso autônomo: a drenagem linfática exerce efeito vagotônico com ação sedante e
analgésica sobre as estruturas tratadas, devido à ativação do sistema nervoso parassimpático; -
Previne formação de fibrose tecidual: através da remoção de proteínas do interstício.

- Promove um retorno mais rápido da sensibilidade fina: dos retalhos decolados em cirurgias. Ação
indireta no organismo:

- Aumento da quantidade de líquido excretado: a drenagem linfática favorece o escoamento de


líquidos congestionados nos tecidos;

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- Melhora da nutrição celular: aumenta a captação de oxigênio pelos tecidos, favorecendo a


nutrição celular;

- Melhora da oxigenação tecidual: a drenagem linfática reduz o edema, facilitando o aporte de


sangue arterializado; - Desintoxicação dos tecidos intersticiais: a retirada de líquido intersticial
acumulado favorece a troca e o aporte de substâncias importantes ao organismo,
possibilitando a renovação do líquido intersticial nos tecidos que sofreram influência da
drenagem linfática.

- Eliminação do ácido lático da musculatura esquelética: a drenagem linfática manual acelera


o fluxo linfático, colaborando com a excreção do ácido lático acumulado em músculos
fatigados, diminuindo o tempo de dor.

- Absorção dos nutrientes pelo trato digestivo: Os alimentos ingeridos e processados sofrem o
processo de reabsorção de gorduras através do sistema linfático.

3- Anatomia e sua Importância É imprescindível que para obter um bom resultado terapêutico,
a técnica deve ser realizada somente por profissionais qualificados, pois devem conhecer a
anatomia e fisiologia do sistema linfático. O Sistema paralelo ao circulatório, constituído por
uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o
corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e
reconduzindo-o à circulação sanguínea. É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos. 4-
Sistema Linfático

Tem sua origem embrionária no mesoderma, desenvolvendo-se junto aos vasos sanguíneos.
Durante a vida intrauterina, algumas modificações no desenvolvimento embrionário podem
surgir, constituindo assim, características morfológicas pessoais, que variam entre os indivíduos
(Garrido, 2000). O sistema linfático tem como função imunológica à ativação da resposta
inflamatória e o controle de infecções. Através de sua simbiose com os vasos sanguíneos, regula
o balanço do fluído tissular. Esse delicado balanço é possível pelo transporte unidirecional de
proteínas do tecido para o sistema sanguíneo. Em conjunção com o trabalho dos vasos, o
sistema linfático mantém o equilíbrio entre a filtração e a reabsorção dos fluídos tissulares
(Miller, 1994). As moléculas de proteínas transportam oxigênio e nutrientes para as células dos

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tecidos, onde então removem seus resíduos metabólicos. Várias moléculas de proteínas que não
conseguem ser transportadas pelo sistema venoso são retornadas ao sistema sanguíneo através
do linfático. Consequentemente, o líquido linfático se torna rico em proteínas, mas também
transporta células adiposas, e outras macromoléculas. A circulação normal de proteínas requer
um funcionamento adequado dos vasos linfáticos, caso contrário, os espaços intersticiais podem
ficar congestionados (Miller, 1994). 5- A Linfa O nome linfa tem origem latina e significa água
nascente (pura), em virtude de sua aparência límpida e incolor. A linfa é um líquido que circula
pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias,
apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos
representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. Apresenta uma composição química
semelhante à do plasma sanguíneo, porém não se coagula. Sangue e linfa são tecidos
imunológicos circulantes, que transportam: - antígeno - células imunologicamente ativas - os
anticorpos

A linfa consiste de:

- parte líquida

– A linfa origina-se nos espaços intersticiais: seu componente líquido é, portanto basicamente o
líquido intersticial, que por sua vez assemelha-se na sua composição ao plasma sanguíneo.

- Carga linfática obrigatória

– É constituída por substâncias que precisam ser retiradas do âmbito intersticial para garantir a
homeostase, e para as quais os capilares linfáticos representam a única possibilidade de retirada.
A linfa contém células:

- Linfócitos

- Granulócitos

- Eritrócitos

- Macrófagos
- Eventualmente células cancerosas
- Fibrinogênio em pequenas quantidades e que participam do sistema de coagulação.
- Transporte da linfa Contrações rítmicas dos vasos linfáticos
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– Contrações próprias dos segmentos dos vasos linfáticos;


- Contrações dos músculos vizinhos
– A contração dos músculos esqueléticos modifica momentaneamente a pressão do tecido
intersticial; - movimento do diafragma – a respiração provoca uma mudança de pressão na
caixa torácica. Na inspiração, está se dilata e seu volume aumenta consideravelmente pela
descida do diafragma; estas mudanças são acompanhadas por uma pressão negativa em
relação a pressão atmosférica. Desta maneira, o vácuo parcial que se forma na caixa torácica
não somente impele o ar para dentro dos pulmões, como também facilita o avanço do fluxo
linfático;
A pulsação das grandes artérias – os vasos linfáticos encontram-se quase sempre nas
proximidades dos vasos sanguíneos, de maneira que a pulsação das grandes artérias repercute
também nos vasos linfáticos. Esta pulsação é um fator coadjuvante na motricidade dos vasos
linfáticos.
- Vias Linfáticas:
As vias linfáticas começam no tecido intersticial por uma rede capilar que se encontram
sempre na proximidade de capilares sanguíneos. Os capilares linfáticos unificam-se, formando
vasos linfáticos que percorrem um ou mais gânglios linfáticos antes de se reunirem em troncos
linfáticos. O ponto final das vias linfáticas é o angulo venoso, onde os troncos linfáticos
despejam a linfa para fora da circulação venosa. Didaticamente dividimos as vias linfáticas
numa rede periférica que compreende os capilares e vasos linfáticos situados anteriormente
aos gânglios linfáticos, e numa rede central que abrange todos os vasos linfáticos posteriores
aos linfonodos.
- Vasos Linfáticos
Os vasos linfáticos formam-se pela confluência de vários capilares linfáticos. Eles possuem
válvulas que impedem o refluxo da linfa. Os vasos linfáticos, por terem paredes mais delgadas
do que as veias sangüíneas, têm certa permeabilidade que permite a filtração de uma parte
do líquido para os espaços intersticiais. Em conseqüência disso, a linfa central é bem mais
concentrada do que a linfa periférica. Como as veias, também os vasos linfáticos encontram-
se dispostos em dois planos, um superficial e outro profundo, que podem comunicar-se
ocasionalmente por anastomoses linfáticas; de qualquer forma, os vasos coletores superficiais

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acabam por reunir-se aos coletores profundos. Antes de deixar a região ou o órgão da sua
origem, os vasos linfáticos atravessam pelo menos um gânglio linfático. Eles reúnem-se
formando vasos cada vez maiores, até finalmente constituírem os troncos linfáticos. 9-
Troncos Linfáticos Os troncos linfáticos terminam em ductos, que são: ducto torácico – é o
maior tronco linfático, nasce na cisterna do quilo (altura do umbigo), que recebe a linfa dos
membros inferiores e dos órgãos abdominais, a linfa dirige-se em direção ao pescoço,
passando pelo diafragma através da abertura aórtica, sobe pelo tórax logo adiante pela coluna
vertebral. Na altura da clavícula faz uma curva para o lado esquerdo, passando atrás da artéria
carótida comum esquerda, do nervo vago e veia jugular interna. E finalmente se inclina para
baixo. Antes de desembocar no ângulo venoso esquerdo, (junção da veia subclávia com a veia
jugular interna esquerda, onde as duas formam o tronco braquicefalizo), ele recebe a linfa do
ducto linfático esquerdo. - Ducto esquerdo - forma-se pela junção do tronco jugular esquerdo,
que traz a linfa da parte esquerda da cabeça, com o tronco subclávio esquerdo, provindo do
braço esquerdo. Os dois troncos reúnem-se pouco antes de penetrarem no ducto torácico. -
Ducto direito, consiste na junção do tronco jugular direito, com os troncos subclávios direito
e bronco mediastinal ascendente (que traz a linfa da parte superior do tórax direito). A junção
destes três troncos dá-se na proximidade da clavícula. O ducto linfático direito é bem menor
do que o que o ducto torácico. Seu escoamento ocorre no ângulo venoso direito.

- Gânglios Linfáticos

São estruturas ovais nas quais os vasos linfáticos penetram trazendo a linfa e seus
componentes. Constituídos de tecido linfático são cobertos por uma cápsula de tecido fibroso.
Formam os gânglios: Trabéculas, vasos aferentes (que trazem a linfa), seios linfáticos,
vasoseferentes (por onde sai a linfa), nódulos corticais, córtex, centro germinativo, cordões
medulares, artérias e veias. Temos de 400 a 600 gânglios agrupados em cadeias no corpo. As
principais cadeias são: cervical, axilar, fossa oli-craniana, ducto torácico, pré-aórtico, inguinais
e losango poplíteo. Tem por função purificar a linfa, formar linfócitos, também aprisiona estes
agentes ou células "estranhas" (este processo, às vezes, forma ínguas) e são verdadeiros
laboratórios produzindo defesas na forma de linfócitos e "anticorpos".

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Gânglio Linfático: Fonte http://www.afh.bio.br/cardio/

São chamados também de linfonodos. Encontram-se no trajeto da corrente linfática. Vários


vasos aferentes perfuram sua cápsula e um ou mais vasos aferentes saem pelo seu hilo. Os
gânglios linfáticos são estruturas imunologicamente ativas e por sua localização integrada à
circulação linfática. Existem cerca de 400 gânglios linfáticos no homem, dos quais 160
encontram se na região do pescoço. Outras regiões que apresentam um acúmulo de gânglios
linfáticos são as axilas, as virilhas e a região poplítea (região posterior do joelho)

- Timo É um órgão linfoide que atinge seu máximo desenvolvimento por volta dos 2 anos de
idade e em seguida começa a regredir lentamente até a puberdade, quando então se acelera
esse processo de involução para deixar apenas vestígios na idade adulta. O principal hormônio
do timo denomina-se timosina. Desempenha destacado papel no processo imunitário,
caracterizando o linfó

- Baço

O nome baço (do grego = splen e do latim = lien) deriva de sua coloração fosca, por quanto ele
é vermelho-escuro turvo. É o maior órgão linfóide do organismo, e o único interposto no trajeto
da circulação sangüínea. Sua principal função relaciona-se com a produção de linfócitos e a
remoção das hemácias em vias de degeneração; além disso, representa um importante órgão
de defesa contra os agentes nocivos veiculados pelo sangue por exercer papel de filtração
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mecânica, fagocitose e formação de anticorpos. Finalmente, o baço desempenha destacada


função imunitária.

- Formações Linfóides Ao contrário dos linfonodos, as formações linfóides não se situam no


trajeto de vasos linfáticos. São estruturas isoladas, ricas em linfócitos e plasmócitos, localizadas
difusamente na mucosa de vários órgãos, e por sua proximidade com o epitélio destes órgãos
tem papel importante na defesa contra a penetração de antígenos que se encontram em seu
lúmen.

São elas:

- os nódulos linfáticos (folículos): são estruturas linfóides temporárias, que podem aparecer ou
desaparecer de um determinado local, dependendo a sua formação e atividade de estímulos
antigênicos. Por isso são escassos no recém nascido que vive em ambiente estéril, e abundante
em processos infecciosos localizados.

- as amígdalas: também são aglomerados de tecido linfóide situados na Lâmina própria da


mucosa do tubo digestivo, distinguindo-se dos nódulos por possuírem uma fina cápsula de
tecido conjuntivo que as separam dos planos profundos, e por serem permanentes. São elas:
palatinas, lingual, tubária e tecido linfóide na faringe.

- Capilares linfáticos

Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos
vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: o
duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da
cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa procedente
do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias
próximas ao coração. Quando tracionados (conforme a pressão ou a movimentação dos
tecidos), os filamentos permitem a penetração de água, partículas, pequenas células e
moléculas de proteínas no interior do capilar, iniciando então a formação da linfa. O refluxo
linfático não ocorre devido ao fechamento das micro válvulas linfáticas (Garrido, 2000). A rede
capilar linfática é rica em anastomoses, sobretudo na pele, onde os capilares linfáticos estão
dispostos de forma superficial e profunda, em relação à rede capilar sanguínea. O mesmo não

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ocorre nos vasos e ductos linfáticos Nos capilares linfáticos, os espaços intercelulares são bem
mais amplos, possuindo "fendas" entre as células parietais, permitindo que as trocas líquidas
entre o interstício e o capilar linfático se façam com extrema facilidade não só de dentro para
fora, como de fora para dentro do vaso (Duque, 2000).

- Vasos pré-coletores Os vasos pré-coletores possuem uma estrutura bastante semelhante ao


capilar linfático, sendo o endotélio coberto internamente por tecido conjuntivo, onde, em
alguns pontos se prolongam juntamente com as células epiteliais, formando as válvulas que
direcionam o fluxo da linfa. Suas estruturas são fortalecidas por fibras colágenas, e através de
elementos elásticos e musculares, possuem também as propriedades de alongamento e
contratilidade (Camargo, 2000). Os vasos ou coletores linfáticos correm longo percurso sem se
anastomosar. Entretanto, em condições patológicas, as comunicações anastomóticas existem
como vias alternativas de fluxo linfático. O vaso linfático quer superficial ou profundo, possuem
numerosas valvas bivalvulares, sendo os espaços compreendidos entre cada válvula chamada
de linfangion (Garrido, 2000). Esses vasos são de maior calibre possuindo estrutura semelhante
a das grandes veias. Na constituição do vaso linfático estão as três camadas: íntima, média e
adventícia. A túnica íntima é a mais interna, apresentando um revestimento endotelial e um
retículo delicado, com fibras elásticas dispostas longitudinalmente. Seu lúmem possui
projeções internas formando as várias válvulas. A túnica média envolve a íntima, sendo
composta de três a seis camadas de células de musculatura lisa arranjadas em espiral,
circularmente, com algumas fibras dispostas no sentido longitudinal do vaso. Ela é responsável
pela contratilidade do vaso e conseqüente propulsão da linfa. A túnica adventícia é a mais
externa e espessa, sendo formada por fibras colágenas longitudinais, entre as quais existem
fibras elásticas e feixes de musculatura. Possui também tecido conjuntivo, terminações
nervosas e a vasa vasorum. Os vasos linfáticos assim constituídos são chamados de coletores
linfáticos pré ou pós-nodais, conforme a sua relação com os linfonodos, sendo os pré-nodais
linfáticos aferentes e, os pós-nodais, eferentes (Camargo, 2000).

- Linfonodos

O linfonodo consiste em um aglomerado de tecido retículo-endotelial revestido por uma


cápsula de tecido conjuntivo. Desempenha importante papel imunológico, através da filtração

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da linfa proveniente dos vasos linfáticos e da produção de células linfóides e reticulares, que
realizam a defesa do organismo através da fagocitose e da pinocitose. Variam em tamanho,
forma e cor. Cada linfonodo apresenta um hilo que corresponde ao local de emergência, não
apenas do vaso linfático, como da veia linfonodal, que acompanha a artéria e se destina ao
suprimento sanguíneo para o linfonodo. A conexão entre o sistema linfático e o venoso é
possível através da veia de drenagem do linfonodo. O número de linfonodos varia entre as
regiões e os indivíduos, e seu volume também é variável, ocorrendo um importante aumento
com a idade, em decorrência dos processos patológicos ou agressões que a área de drenagem
tenha sofrido. Os linfonodos recebem de três a oito vasos linfáticos aferentes, saindo apenas
um vaso linfático eferente. O número de vasos linfáticos, após a conexão com os linfonodos,
diminui sensivelmente, porém seu calibre pouco se modifica, devido às conexões linfovenosas
existentes, por onde ocorre a passagem gradual do fluxo linfático para o venoso. 18- Fisiologia
do Sistema Linfático As circulações linfáticas e sanguíneas estão intimamente relacionadas. A
macro e a micro circulação de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita pelos sistemas venoso e
linfático. As moléculas pequenas vão, em sua maioria, diretamente para o sangue, sendo
conduzidas pelos capilares sanguíneos, e as grandes partículas alcançam a circulação através
do sistema linfático. Entretanto, mesmo macromoléculas passam para o sangue via capilares
venosos, sendo que o maior volume do fluxo venoso faz com que, no total, o sistema venoso
capte muito mais proteínas que o sistema linfático. Contudo, a pequena drenagem linfática é
vital para o organismo ao baixar a concentração protéica média dos tecidos e propiciar a
pressão tecidual negativa fisiológica que previne a formação do edema e recupera a proteína
extravasada (Duque, 2000). A captação das macromoléculas protéicas dos interstícios pode
também ser feita por estruturas interligadas ao sistema linfático canalicular e aos pré-linfaticos,
chamadas de sistema para-linfatico, uma vez que fazem o transporte paralelo e de suplência,
ao sistema linfático (Duque, 2000).

A formação e o transporte da linfa podem ser explicados através da hipótese de Starling sobre
o equilíbrio existente entre os fenômenos de filtração e de reabsorção que ocorrem nas
terminações capilares. A água, rica em elementos nutritivos, sais minerais e vitaminas, ao deixar
a luz do capilar arterial, desembocam no interstício, onde as células retiram os elementos
necessários ao seu metabolismo e eliminam os produtos de degradação celular. Em seguida, o
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liquido intersticial, através das pressões exercidas, retoma a rede de capilares venosos (Leduc,
2000). Várias pressões são responsáveis pelas trocas através do capilar sanguíneo (Vogelfand,
1996). - Pressão hidrostática (PH): a pressão hidrostática sanguínea (PHs) impulsiona o fluido
através da membrana capilar, em direção ao interstício, sendo sua pressão aproximadamente
de 30 mmhg no capilar arterial e de 15 mmhg no capilar venoso. A pressão hidrostática
intersticial (PHi) é a que tende a movimentar o fluido de volta para os capilares. É considerada
igual a zero, uma vez que nas condições de normalidade do interstício ela se equilibra em
ambos os extremos capilares. - Pressão osmótica: é originada pela presença de moléculas
protéicas no sangue e no fluido intersticial. A pressão osmótica sanguínea (POs) tende a
movimentar o fluido do interstício em direção ao capilar, sendo de aproximadamente 28 mm
Hg em ambos os extremos capilares. A pressão osmótica intersticial (POi) é a força oposta, que
tende a "sugar" fluido dos capilares, sendo de aproximadamente 6 mm Hg nos extremos dos
capilares.

- Pressão de filtração (PF): surge da relação entre as pressões hidrostáticas e osmóticas, sendo
no extremo arterial igual à pressão positiva de 8 mm Hg (PF = (pHs + POi) - (PHi + POs)),
produzindo assim a ultra filtração. No extremo venoso, corresponde a pressão negativa de 7
mm Hg, produzindo a reabsorção. Assim sendo, 90% do fluido filtrado é reabsorvido, o restante
(2 a 4 litros/dia) é absorvidos pelo sistema linfático. - Pressão tissular: a pressão hidrostática
tissular é a pressão exercida sobre o fluido livre nos canais tissulares. É negativa na maioria dos
tecidos. A pressão tissular total é o resultado da soma vetorial da pressão hidrostática tissular
e da pressão do tecido sólido. Pode ser negativa, quando o interstício abre as junções
endoteliais através dos filamentos de ancoragem, ou positiva, quando os músculos se
contraem, comprimindo os linfáticos iniciais. O mecanismo de formação da linfa envolve,
então, três processos muito dinâmicos e simultâneos: - Ultra filtração: é o movimento de saída
de H2O, O2 e nutrientes do interior do capilar arterial para o interstício, ocorrendo pela pH
positiva no capilar arterial e a pH negativo ao nível do interstício. - Absorção venosa: é o
movimento de entrada de H2O, CO2, pequenas moléculas e catabólitos do interstício para o
interior do capilar venoso, ocorrendo por difusão, quando a pressão intersticial é maior do que
a existente no capilar venoso.

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- Absorção linfática: é o início da circulação linfática, determinada pela entrada do líquido


intersticial, com proteínas de alto peso molecular e pequenas células, no interior do capilar
linfático inicial, que ocorre quando a pressão é positiva e os filamentos de proteção abrem as
micro-válvulas endoteliais da parede do capilar linfático. Este começa a ser preenchido pelo
líquido intersticial e, quando o preenchimento chega ao máximo, o micro válvulas se fecha,
iniciando a propulsão da linfa através dos pré-coletores e coletores (Camargo, 2000). Diversas
forças conduzem à movimentação da linfa. Primeiramente, ocorre saída de água e de proteínas
dos capilares sanguíneos. O aumento da permeabilidade do capilar sanguíneo, aumentando o
volume e a pressão intersticial, provoca a formação de mais linfa. Consequentemente, a
permeabilidade capilar venosa aumenta, juntamente com o extravasamento de líquido e de
proteínas, levando também, ao aumento da entrada de linfa dentro do capilar linfático.

O aumento da temperatura, assim como a hipotermia, age no mesmo sentido, aumentando o


volume de líquidos intersticiais e o fluxo da linfa. No interstício, as grandes moléculas protéicas
fracionam-se, adquirindo maior poder osmótico, atraindo mais líquido para o interstício e
potencializando os mecanismos formadores da linfa. A compressão do vaso linfático orienta e
permite o fluxo da linfa. Agem neste sistema as compressões externas sobre o tegumento
cutâneo, assim como a movimentação do membro, que desencadeia inúmeras formas de
compressão sobre os capilares e troncos linfáticos. A compressão muscular e a compressão
subcutânea gerada pela movimentação do corpo são de certa forma, semelhantes ao "coração
periférico" das panturrilhas no mecanismo de refluxo venoso dos membros inferiores,
entretanto, em nível linfático, é mais difuso e é despertado com qualquer movimento de
qualquer parte do corpo.

A movimentação da linfa é facilitada pelas forças aspirativas torácicas, agindo sobre os canais
torácicos direito e esquerdos e sobre os troncos linfáticos do tórax. Os batimentos arteriais
também podem contribuir para conduzir e impulsionar a linfa ao longo dos troncos linfáticos.
Os batimentos das artérias fariam a compressão do tronco linfático, gerando a movimentação

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da linfa com o auxílio das válvulas linfáticas.

Outra força adicional de movimentação da linfa advém dos shunts linfático-venosos que
ocorrem ao nível dos linfonodos. O sistema muscular é o grande impulsionador da linfa nos
membros, pois no momento da contração muscular, os troncos linfáticos são comprimidos
pelos músculos que os cercam e, graças ao sistema valvular, a movimentação da linfa é
enormemente aumentada.

Em resumo, a formação e a condução da linfa são condicionadas por diversos sistemas. Um,
em nível molecular, é o sistema angiolacunar de líquidos e eletrólitos. Dentro deste sistema de
difusão, e por ele potencializado, insere-se o sistema de ultra filtração capilar sanguíneo, ainda
no nível microscópio, somam-se às trocas líquidas, pressóricas e protéicas do plasma dos
interstícios e dos capilares linfáticos. Nos membros, instalam-se forças ainda mais grosseiras, e
localmente mais intensas, que surgem em determinadas situações, tais como qualquer
movimentação e compressão tecidual (Duque, 2000).

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- Acne; - Couperouse; - Dermatite; - Revitalização; - Pré e pós-cirurgia plástica; - Peniculose. -


Coadjuvante para a celulite

- Indicações De acordo com Guirro e Guirro (2002) e Lopes (2000), as manobras de DLM
possuem várias indicações. São inúmeros os benefícios da Drenagem Linfática vejamos alguns:
- Má circulação sangüínea; - Má circulação linfática (retenção de líquidos);

- Pré e pós-operatório de cirurgia plástica; - Pós-operatório de mastectomia; - Auxílio no


tratamento para perda de medidas;

- Auxílio no tratamento para gestantes; - Tratamento de celulite. - Manter o organismo


saudável e protegido, já que o sistema linfático é um sistema imunológico. - Tratamento pré e
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pós-operatório de intervenção cirúrgica; -Pós-traumatismos; - Edemas; - Linfedemas; - Fibro


edema gelóide; - Queimaduras; - Enxertos; - Rosácea; - Hematomas e equimoses; - Rigidez
muscular; - Período de TPM; - Insônia; - Pós-mastectomia; - Pós-mesoterapia;

- Tratamento coadjuvante da cicatriz hipertrófica ou queloideana.

- Contra-indicações

Existem contra-indicações absolutas e relativa para o uso da drenagem linfática tanto manual
quando por aparelhos.

- Câncer: não devemos fazer drenagem linfática em clientes com câncer, pois o mesmo poderá
ser disseminado por todo o corpo. - Infecções: não devemos fazer drenagem linfática em
clientes que estejam passando por um processo infeccioso, pois o mesmo pode se espalhar
para outras regiões do corpo. - Febre: A febre é um sinal de alerta, portanto onde há febre pode
haver inflamação. - Hipertensão Arterial: Nesse caso, não devemos fazer a drenagem linfática,
porém se o (a) cliente faz uso de um tratamento regular, esta poderá ser feita caso haja uma
autorização médica. - Diabetes: somente com autorização médica. - Problemas
Cardiovasculares: somente com autorização médica.

- Insuficiência Renal: se o (a) cliente já tem problemas renais, nós não podemos fazer uso da
drenagem linfática, pois podemos sobrecarregar ainda mais os rins. - Trombose: jamais
deveremos fazer drenagem linfática em casos de trombose, pois poderemos deslocar um
trombo e agravar a situação do (a) cliente. - Varizes bem avançadas: como na trombose, nós
não podemos fazer uso da drenagem linfática, pois pode haver trombos nas veias. *
Importante: Em qualquer dos casos a responsabilidade pela indicação do método é sempre do
médico que é o profissional habilitado para tal.

- Condições de trabalho Dentro das condições de trabalho o cliente deve encontrar-se numa
posição cômoda e numa temperatura amena. A pele deve estar limpa e sem produtos. Em peles
muito ásperas ou muito secas pode-se usar uma gota de um bom óleo vegetal, porém a pele
não deve ficar escorregadia nunca.

O profissional também deve encontrar-se numa posição cômoda, que lhe permita trabalhar
com calma e concentrar sua atenção sobre o estado do tecido em tratamento e sobre as
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reações gerais do seu cliente. O ambiente ideal é calmo, eventualmente com fundo musical
suave e baixinho, a iluminação deve ser discreta. As conversas necessárias, perguntas ou
explicações devem ser feitas anteriormente ao tratamento. Durante a drenagem, o cliente e
profissional devem permanecer em silêncio. O profissional deve higienizar as mãos, manter os
cabelos presos, retirar adereços como colares e pulseiras que emitem barulhos, usar roupas
que permitem liberdade para executar a técnica mas de acordo com a ética profissional.

- O Ambiente - Temperatura agradável - Higiene e biossegurança preservados - Uso de lençol


descartável - Uso de cunhas, rolos, travesseiros para auxiliar no posicionamento - Ambiente
claro, sem muitos objetos. - Moderação com aromatizantes - Música relaxante

- Anamnese - Mão relaxadas com contato firme - Observar presença de: dor, febre entre outros
sinais. - Estado da pele: secura, oleosidade, umidade, pilosidade, e integridade, assim como
edema e lacerações. 25- Tipos de movimentos - -bombeamento - bracelete

- Nomenclatura - proximal: refere-se à situação em relação ao ângulo venoso chamado pelo Dr.
Vodder de término (mais próximo ao ângulo venoso) - distal: refere-se à situação em relação
ao ângulo venoso (mais distante do término) - medial: mais próximo ao eixo longitudinal

- Execução das manobras

A pressão: Deve tanto aumentar quanto diminuir gradativamente. a pressão no começo e no


final do círculo deve ser zero. O valor da pressão máxima depende do estado do tecido. Em
todo caso a pele não deve sentir dor em hipótese alguma. O ritmo: é bem monótono. Os
caminhos: dentro de cada região repete-se a sequência que constitui o caminho por 3 vezes.
As regiões: somente se passa para a região subsequente (medial) depois de terminada a região
proximal, e finalmente se passa para a região subsequente distal após finalizar a medial com o
objetivo de garantir o livre escoamento da linfa, visto que os vasos linfáticos são portadores de
válvulas que direcionam o fluxo. Os processos que visam remover e transportar a linfa de volta
à circulação sanguínea são dois: captação e a evacuação. Captação: É realizada diretamente
sobre o segmento edemaciado, visando aumentar a captação da linfa pelos capilares linfáticos.
Evacuação: As manobras se dão ao nível de pré-coletores e coletores linfáticos, que transporta
a linfa captada pelos capilares.

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- Introdução da técnica Associar exercícios respiratórios a compressão descompressão


respectivamente.

-Timo -Contorno da caixa torácica -baço * Repetir a seqüência 3 vezes e finalizar com a
massagem de estimulação intestinal.

Drenagem dos Linfonodos Para este tipo de massagem é necessário o conhecimento da


localização dos linfonodos acessíveis à massagem. Inicia-se a drenagem dos linfonodos pelo
contato direto dos dedos indicador e médio do terapeuta coma pele do paciente. Os dedos
devem esta numa posição quase que perpendicular aos vasos e ao nível dos linfonodos. A
manobra é realizada com uma leve pressão e está baseada no processo de evacuação. 1-
Seqüência dos membros

1.1- Em decúbito dorsal -região anterior da coxa -perna -pé -todo o membro Logo em seguida
repetir o mesmo procedimento no membro inferior oposto.

1.2- Ainda em decúbito dorsal - realizar a drenagem na região abdominal

1.3- Braços - divisão em proximal, medial e distal.

1.4- Antebraço - divisão em proximal, medial e distal

1.4- Seios

2-Decúbito ventral -região posterior da coxa -panturrilha -repetir o mesmo procedimento no


membro inferior oposto

2.1- Flancos

2.3- Costas É importante ressaltar que se houver uma região muito comprometida por
linfedema (acúmulo de linfa), esta pode receber mais atenção no que diz respeito ao número
de repetições das manobras.

Bracelete Esta manobra é exigida quando o edema atinge grandes áreas. O procedimento pode
ser uni ou bimanual e o sentido de distal para proximal ou vice-versa, sendo que a pressão deve
sempre obedecer ao sentido da drenagem fisiológica. Orientações Gerais para a Terapia de
Drenagem Linfática - O segmento corpóreo em questão deve estar em posição de drenagem. -

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A pressão exercida deve seguir sempre o sentido drenagem de distal fisiológico da para
proximal.

- A massagem deve iniciar-se pelas manobras que facilitem a evacuação objetivando


descongestionar as vias linfáticas.

- O conhecimento das vias de drenagem é de vital importância para o sucesso da terapia. - As


manobras devem ser realizadas de forma rítmica, com uma pressão leve e intermitente.

ESTUDO DIRIGIDO DE DUVIDAS MAIS FREQUENTES:

ASSINALE A ALTERNATICA CORRETA:

1-Qual é a indicação da drenagem linfática?

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( ) A drenagem ajuda no controle dos edemas (inchaços) em casos de insuficiências


venosa (varizes), cardíaca e renal muito leves.
( ) Em situações de retenção de líquidos após cirurgias na pele e subcutâneas, como as
cirurgias plásticas, por exemplo, a drenagem não é eficaz devido o rompimento dos
vasos linfáticos que demoram seis meses para serem reestruturados.

2- Apenas um médico pode prescrever o tratamento?


( ) Não é necessária uma prescrição médica para fazer o tratamento, mas é sempre
indicado consultar um dermatologista.
( ) Somente com prescrição médica.

4- É verdade que a drenagem ajuda na prevenção da celulite? A


( )Um dos fatores envolvidos no problema da celulite é a retenção de líquidos no tecido
subcutâneo que, na verdade, piora o aspecto da celulite. Portanto, a drenagem linfática
pode auxiliar sim, mas não é a solução.
( ) A melhor forma de acabar com a celulite é realizando a DLM, uma vez que melhora
a circulação local. 5- É recomendável fazer o tratamento durante o período menstrual?
( ) A drenagem é muito boa tanto no período menstrual como na TPM. Nessas fases, a
mulher pode sentir algumas sensações de inchaço, o que pode ser aliviado pelo
tratamento. As tensões da TPM também melhoram com o efeito relaxante da técnica.
( ) Não pode ser realizada neste período porque o fluxo menstrual aumenta de forma
expressiva.
6- Em que casos a drenagem linfática não é indicada? A
( ) Não é recomendável para pessoas que tiveram câncer ou que têm alguma suspeita
de câncer, que tenha algum nódulo ou pessoas com sistema imunológico baixo (se você
estiver gripada, por exemplo, evite).
( ) Não é indicada para gestantes e pré e pós operatório.

7- Com que freqüência deve ser feita a drenagem linfática?

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( ) A drenagem é um tratamento que deve fazer parte da sua rotina, você pode fazer
semanalmente, por exemplo.

Se a ideia for aproveitar o aspecto relaxante da técnica, ou se você tem tendência para reter
líquidos no final do dia, você pode fazer a drenagem até todos os dias.

O tratamento também pode ter indicação específica, como num pós-operatório, por exemplo.
( ) Somente 10 sessões são o suficiente para ativar de forma permanente o sistema linfático.

8- A partir de qual idade o tratamento pode ser indicado?

( ) Não existe nenhuma restrição, mas geralmente crianças não têm muitos problemas de
retenção de líquidos.

( ) Existem restrições para crianças menores de 10 anos.

9- Homens também podem fazer?

( ) Os homens também podem fazer a drenagem, mas poucos buscam o tratamento para fins
estéticos. Geralmente os casos são mais de pós-operatórios.

( ) É contra-indicado para homens porque somente há retenção de liquido em mulheres.

MODULO II

DRENAGEM LINFATICA PARA GESTANTES

Introdução

Durante a gestação há um aumento na produção hormonal, responsável por várias modificações


estruturais e musculares. Alguns dos hormônios essenciais na gravidez são responsáveis pela
tendência de reabsorver sódio, e isso causa a retenção hídrica. O corpo tem um aumento do
volume sanguíneo que varia de 30% a 50%, ou seja, temos a capacidade de reter em nosso
organismo um volume de água até 8 litros acima do normal. O ganho de peso total pode variar
muito de mulher para mulher, mas se estimarmos um aumento médio de 12 quilos, sendo que os
médicos recomendam um aumento de peso durante toda a gravidez de 9 a 13,5 quilos – este será

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geralmente distribuído da seguinte forma: 3,5kg do feto; 2,0kg do líquido amniótico, placentas e
membranas fetais; 1,0kg do útero; 1,0kg de mamas; 1,5kg de acúmulo de gordura 3,0kg de sangue
e líquido extra celular. 2- Como Funciona O profissional pressiona e desliza a mão por todo o corpo,
direcionando o excesso de líquido para os gânglios linfáticos, os quais trabalham para eliminá-lo
pela urina. Portanto, é comum sentir vontade de urinar com mais frequência após a sessão e este
é um sinal que a drenagem linfática foi bem feita. Uma vez autorizadas pelo obstetra, as sessões
de drenagem linfática podem ter início logo nas primeiras semanas de gestação, quando a mulher
já começa a perceber mudanças no corpo e no comportamento. São indicadas até duas sessões
por semana. 3- Benefícios A drenagem linfática previne e trata as complicações decorrentes da
gestação, auxiliando no alívio de problemas circulatórios e musculares, bem como de outros
problemas relacionados às mudanças hormonais, tais como enxaqueca, insônia, relaxamento,
constipação intestinal e cansaço. O estímulo na circulação venosa e linfática, que reduz a retenção
de líquido, diminuindo os inchaços típicos da gravidez, além de estimular a lactação e a
dessensibilização das mamas, preparando-as para a amamentação. A prevenção e combate as
varizes e sensação de pernas cansadas. O combate a celulite e estrias O alivio de tenções e redução
de dores musculares. Ativo sistema vegetativo, aumentando a sensação de relaxamento,
ajudando a combater o estresse. Proporciona regeneração e aumenta a imunidade do organismo,
uma vez que aumenta a eliminação de toxinas e estimula a produção de linfócitos pelos gânglios
linfáticos.

De todos os benefícios já citados para as gestantes, um, em especial, merece destaque: com as
constantes sessões, as grávidas passam a se conhecer mais e aceitam melhor a nova identidade
corporal. Desta forma, a mulher passa a ter aumento do bem-estar emocional, fortalecendo ainda
mais o vínculo mãe-bebe. A seguir temos algumas orientações importantes para a esteticista
recomendar para a futura mãe.

- Inclua no cardápio bastante legumes e frutas, como melancia e melão, que contêm muito liquido
e evite o excesso de sal para não reter liquido.

- Evite a carne vermelha, principalmente à noite. Substitua por peixe. - Sob a orientação do seu
médico, pratique atividades físicas regulares, como a caminhada. A drenagem linfática costuma
ser muito indicada na gestação. Ela é considerada o melhor tratamento estético para grávidas já
que a retenção de líquido aumenta muito nessa fase da vida da mulher, isso porque para dar conta

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do feto o volume sanguíneo da mãe aumenta entre 30% a 50% facilitando que uma parcela maior
transborde nos capilares e vire inchaço. Mas é preciso muito cuidado. A drenagem linfática se
aplicada de forma errada durante a gestação pode desencadear contrações uterinas e levar a
trabalho de parto prematuro. Se mal aplicada a drenagem linfática pode causar danos aos vasos
linfáticos. Se eles rompem, mais líquido é extravasado e o problema piora.

Contra-indicações: - Antes de completar 12 semanas de gestação. - Infecções agudas. - Pressão


arterial muito alta ou muito baixa.

MODULO III DRENAGEM LINFATICA PRÉ E PÓS- OPERATÓRIO

Introdução

Nos últimos anos, a cirurgia plástica tem apresentado larga divulgação e importante
aprimoramento de suas técnicas. É uma área de ampla atuação, havendo a necessidade de
integração de uma equipe multidisciplinar, a fim de alcançar melhores resultados. A eficiência
de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico. A preocupação
com os cuidados no pré e pós-operatório tem demonstrado fator preventivo de possíveis
complicações e promoção de um resultado estético mais satisfatório. Geralmente há indicação
da drenagem linfática, a fim de prevenir complexos edemas pós-operatórios, principalmente
em pacientes obesos. É importante ressaltar que o profissional em estética deve ter domínio
sobre os procedimentos cirúrgicos realizados em seus clientes. Sendo assim, irá contribuir de
forma significativa ao transmitir ao paciente segurança, no que diz respeito a aplicação da
técnica de drenagem linfática, principalmente no local afetado e obter de uma forma holística
um bom prognóstico, uma vez que os questionamentos são inevitáveis e é imprescindível uma
boa relação profissional-cliente.

2- Abdominoplastia

Abdominoplastia é um procedimento cirúrgico estético realizado para remover gordura e pele


em excesso do abdômen, geralmente por causas estéticas. A cirurgia é realizada através de
uma incisão com o mesmo posicionamento da incisão utilizada na cesariana, sendo que a última
é um pouco menor. É feito então um descolamento em toda a parede anterior/lateral do
abdómen, assim podendo ser efetuadas as alterações necessárias. Neste mesmo procedimento

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hérnias podem ser fechadas, e pode ser retirado excesso de gordura da parede. Após as
alterações , é fechada a incisão e recolocado o "umbigo" em sua posição normal. Em geral, a
hospitalização para esse tipo de procedimento cirúrgico dura três dias.

3- Mamoplastia de aumento

A mamoplastia de aumento é realizada com implantes mamários, de silicone ou salinos (soro


fisiológico), e estes podem ser introduzidos na frente ou atrás do músculo peitoral maior. Os
locais por onde se colocam os implantes são: periareolar inferior, sulco inframamário, vertical
da mama, transareolopapilar ,axilar e pelo umbigo. 4- Mamoplastia de redução

Consiste em diminuição cirúrgica do volume e peso das mamas, diminuindo os sintomas como
dor nas costas, peso nos ombros e marcas profundas de soutien. Existem várias técnicas, sendo
as mais utilizadas a em T invertido, em L e a periareolar. A técnica vertical normalmente é
reservada para retirar pequenos volumes das mamas, diminuindo a flacidez, e é denominada
de mastopexia. 5- Lipoaspiração

Lipoaspiração, também conhecida como limpeza da chanfra liposucção ou lipoescultura, é uma


operação cirúrgica estética que remove gordura de diversos locais diferentes corpo. As áreas
operadas geralmente são o abdômen, coxas, nádegas, pescoço, porção posterior dos braços,
entre outros. A gordura geralmente é removida através de uma cânula (um tubo) e um
aspirador (um dispositivo de sucção). Na lipoescultura, é possivel o enxerto da gordura retirada
em outras regiões do corpo,como bumbum. Entretanto, estima-se que em 1 ano, até 80% da
gordura enxertada é reabsorvida pelo organismo. 6- Lipo light Com uma simples anestesia local,
o médico realiza a retirada de gordura do paciente, que permanece consciente durante todo o
processo cirúrgico. Em muitos casos, é possível voltar às atividades normais no dia seguinte.
Mas, como nada é perfeito, a “lipo light” não trabalha com grande quantidade de gordura. Pelo
contrário, ela é indicada para retirada de quantidade reduzida de gordura localizada numa
pequena área do corpo. Por exemplo, é possível melhorar uma protusão na barriga, mas
impossível perder muitas dobras.

Consiste em uma avançada técnica de lipoaspiração realizada com anestesia local, que
proporciona uma aspiração de gordura mais suave e detalhada, permitindo literalmente

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esculpir o contorno corporal do paciente. A lipoescultura, representa a solução perfeita para


aqueles pacientes que tem vontade de fazer uma lipo, porém não podem ficar muito tempo
afastados do trabalho em virtude de uma cirurgia plástica estética ou que possuem receios
quanto aos riscos presentes ao uso da anestesia geral na lipoapsiração convencional. A
hidrolipo ou lipoescultura , realizadas apenas com anestesia local, pode modificar totalmente
a silhueta do corpo da mulher tornando-a com mais curvas e mais feminina; no homem,
restaura a masculinidade proporcionando um contorno corporal mais definido e atletico. 8-
Mini lipo ou Hidrolipo aspirativa Mais simples, mais barata e menos dolorida, a mini
lipoaspiração é uma das intervenções cirúrgicas que mais vem sendo aplicada em pessoas que
procuram uma alternativa mais rápida que a lipoaspiração tradicional. Apesar do grande
potencial que essa técnica apresenta no mercado, especialistas alertam para os riscos que essa
operação pode apresentar. “A minilipo é um procedimento que deve ser realizado com a
mesma cautela com que se realiza qualquer outro tipo de cirurgia. Muitas clínicas não orientam
as pacientes dos riscos e implicações envolvidos na técnica. É importante ficar em alerta para
o fato de que é crescente o número de clínicas que oferecem esse tipo de procedimento sem
titulação exigida pelo Conselho Federal de Medicina, não dispondo de centros cirúrgicos
equipados ou do grau de assepsia exigido. No pós-operatório, à recuperação da cirurgia de
minilipo, o médico evidencia que mesmo em uma área restrita, existe um processo de
cicatrização que pode levar alguns meses para estar completo. A Sociedade Brasileira limita a
2% do peso corporal. O cirurgião recomenda à pessoa interessada em se submeter a qualquer
operação, que busque referências junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

9- Próteses dos glúteos

O tamanho do bumbum depende dos músculos glúteos e da gordura que ali se acumula em
maior ou menor quantidade. Nos homens e mais nos atletas a musculatura glútea é
desenvolvida e a quantidade de gordura é menor. As nádegas ficam mais achatadas e flácidas
com o passar do tempo pela diminuição do volume da massa muscular e redução do depósito
de gordura. Cirurgia para colocação das próteses: As cirurgias das nádegas visam a correção da
forma e da projeção das mesmas. Para as mulheres com pouco bumbum ou quase nenhum as
alternativas recaem sobre as próteses de silicone que são colocadas na porção alta das nádegas

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através de uma incisão única mediana. Para os que são avessos ao uso do silicone existe a
alternativa de se usar a própria gordura como um preenchimento natural e que não deixa
cicatrizes; até pouco tempo essas injeções eram problemáticas com uma taxa de absorção de
quase 100 % ; mas com a melhoria da técnica em que a gordura é retirada, centrifugada e
injetada em camadas num procedimento tedioso quase que "gota a gota" os paciente
conseguem reter uma grande quantidade do material e por toda a vida. Normalmente após 6
meses um novo "refil" é feito para completar a cirurgia.

10- Próteses da Perna O silicone não é necessariamente colocado só numa dessas partes, mas
na perna como um todo, para corrigir as imperfeições. Segundo ele, a cirurgia dos membros
inferiores é dividida em glúteo, perna (abaixo do joelho) e coxa. Os "falsos músculos" são
alcançados com a prótese. No Brasil, a finalidade dos pacientes não é ficar com a perna
musculosa, mas sim corrigir imperfeições e deixar a perna torneada. Hoje, sabe-se que quanto
antes se fizer drenagem linfática, melhor será o resultado final e menor será a formação de
fibroses pós-operatórias. Além disso, a drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo
para estimular a circulação linfática geral. No entanto, na área operada o trabalho deve ser
mais detalhado.

Bibliografia:

2. LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem Linfática: teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2000.
3. PITA, B.Ret al. Drenagem Linfática ,Interfisio,Rio de Janeiro,17 de dez de 2007.

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São Paulo,2007 8. LOPES, M. Drenagem Linfática Manual e a Estética. Blumenau: Odorizzi,
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10. PORTAL DA EDUCAÇÃO. Obtido via internet. Disponível em: www.PortalEducacao.com.br/.


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xiv, 142 p. Obtido via internet. Disponível em: http://portalteses.icict.fiocruz.b.
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