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Serviços de Engenharia Consultiva para o Gerenciamento, Fiscalização,

Assessoria Técnica e Elaboração dos Programas Ambientais das Obras de


Implantação do Sistema Adutor do Agreste – Pernambuco.

GERENCIAMENTO DA IMPLANTAÇÃO
DO SISTEMA ADUTOR DO AGRESTE

PROJETO DA ADUTORA MOXOTÓ

RELATÓRIO DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO

MEMORIAL DESCRITIVO E MEMÓRIA DE CÁLCULO

SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

JULHO/ 2016
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
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Titulo:
RELATÓRIO DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO
MEMORIAL DESCRITIVO E MEMÓRIA DE CÁLCULO

Responsável Técnico: CREA:

Eng.ª Cristiana Couceiro Cavalcanti 1803699019 / PE

Coordenador: CREA:

Eng.º Manoel Ferreira de Oliveira 1184-D / PI

Elaborado por: CREA:

Projeto Elétrico: 28603-D / SP


Eng.º Ilton Casimiro da Silveira

Doc. Referência:

Notas/Obs.:

Rev. Data Descrição


00 JAN / 2016 Emissão Inicial
01 JUL / 2016 REVISÃO CONFORME 1º PARECER TÉCNICO (20/06/2016)
02 AGO / 2016 REVISÃO CONFORME 2º PARECER TÉCNICO (08/08/2016)
03 AGO / 2016 REVISÃO CONFORME 3º PARECER TÉCNICO (26/06/2016)
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APRESENTAÇÃO
Atendendo às atividades do Contrato CT OS 13.6.302 e a Ordem de Serviço nº 005/2013
emitida em 01/10/2013, que trata de Serviços de Engenharia Consultiva para o
Gerenciamento, Fiscalização, Assessoria Técnica e Elaboração dos Programas
Ambientais das Obras de Implantação do Sistema Adutor do Agreste –
Pernambuco, o Consórcio CONCREMAT – PROJETEC – ENGECONSULT – TECHNE
(Consórcio Gerenciador) apresenta o Relatório da Concepção das Estações de
Bombeamento, localizadas nos municípios de Sertânia e Arcoverde, para compor o
Projeto da Adutora Moxotó.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 6
1.1 PROJETO ELÉTRICO............................................................................................................................... 8
1.1.1 Estação de Bombeamento – EB1...................................................................................................... 8
1.1.1.1 Objetivo e Identificação ................................................................................................................ 8
1.1.1.2 Localização ................................................................................................................................... 8
1.1.1.3 Ponto de Derivação e Ponto de Referência ................................................................................. 8
1.1.1.4 Ramal de Entrada da Subestação ................................................................................................ 8
1.1.1.5 Ponto de Entrega (PDE) ............................................................................................................... 9
1.1.1.6 Sala da Subestação para a Medição, Disjunção e Demais Painéis. ............................................ 9
1.1.1.7 Cubículos de Média Tensão ......................................................................................................... 9
1.1.1.8 Cubículo de Entrada e Medição ................................................................................................... 9
1.1.1.9 Painéis de Média e Baixa Tensão .............................................................................................. 10
1.1.1.10 Condutores ................................................................................................................................. 10
1.1.1.11 Transformador ............................................................................................................................ 10
1.1.1.12 Aterramento ................................................................................................................................ 11
1.1.1.13 Cálculo de Demanda .................................................................................................................. 11
1.1.1.14 Gerador ....................................................................................................................................... 12
1.1.1.15 Características da Subestação ................................................................................................... 12
1.1.1.16 Motores ....................................................................................................................................... 13
1.1.1.17 Proteção Primária ....................................................................................................................... 13
1.1.1.18 Proteção Secundária .................................................................................................................. 14
1.1.1.19 Proteção Contra Descarga Atmosférica - SPDA ........................................................................ 14
1.1.1.20 Divergências ............................................................................................................................... 14
1.1.1.21 Obediência às Normas ............................................................................................................... 14
1.1.2 Estação de Bombeamento – EB2.................................................................................................... 15
1.1.2.1 Objetivo e Identificação .............................................................................................................. 15
1.1.2.2 Localização ................................................................................................................................. 15
1.1.2.3 Ponto de Derivação e Ponto de Referência ............................................................................... 15
1.1.2.4 Ramal de Entrada da Subestação .............................................................................................. 15
1.1.2.5 Ponto de Entrega (PDE) ............................................................................................................. 16
1.1.2.6 Sala da Subestação para a Medição, Disjunção e Demais Painéis. .......................................... 16
1.1.2.7 Cubículos de Média Tensão ....................................................................................................... 16
1.1.2.8 Cubículo de Entrada e Medição ................................................................................................. 16
1.1.2.9 Painéis de Média e Baixa Tensão .............................................................................................. 17
1.1.2.10 Condutores ................................................................................................................................. 17
1.1.2.11 Transformador ............................................................................................................................ 18
1.1.2.12 Aterramento ................................................................................................................................ 18
1.1.2.13 Cálculo de Demanda .................................................................................................................. 18
1.1.2.14 Gerador ....................................................................................................................................... 20
1.1.2.15 Características da Subestação ................................................................................................... 20
1.1.2.16 Motores ....................................................................................................................................... 20
1.1.2.17 Proteção Primária ....................................................................................................................... 21
1.1.2.18 Proteção Secundária .................................................................................................................. 21
1.1.2.19 Proteção Contra Descarga Atmosférica - SPDA ........................................................................ 21
1.1.2.20 Divergências ............................................................................................................................... 21
1.1.2.21 Obediência às Normas ............................................................................................................... 21
1.1.3 Estação de Bombeamento – EB3.................................................................................................... 22
1.1.3.1 Objetivo e Identificação .............................................................................................................. 22
1.1.3.2 Localização ................................................................................................................................. 23
1.1.3.3 Ponto de Derivação e Ponto de Referência ............................................................................... 23
1.1.3.4 Ramal de Entrada da Subestação .............................................................................................. 23
1.1.3.5 Ponto de Entrega (PDE) ............................................................................................................. 23
1.1.3.6 Sala da Subestação para a Medição, Disjunção e Demais Painéis ........................................... 24
1.1.3.7 Cubículos de Média Tensão ....................................................................................................... 24
1.1.3.8 Cubículo de Entrada e Medição ................................................................................................. 24
1.1.3.9 Painéis de Média e Baixa Tensão .............................................................................................. 25
1.1.3.10 Condutores ................................................................................................................................. 25
1.1.3.11 Transformador ............................................................................................................................ 25
1.1.3.12 Aterramento ................................................................................................................................ 25
1.1.3.13 Cálculo de Demanda .................................................................................................................. 26
1.1.3.14 Gerador ....................................................................................................................................... 27
1.1.3.15 Características da Subestação ................................................................................................... 27
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1.1.3.16 Motores ....................................................................................................................................... 28


1.1.3.17 Proteção Primária ....................................................................................................................... 28
1.1.3.18 Proteção Secundária .................................................................................................................. 28
1.1.3.19 Proteção Contra Descarga Atmosférica - SPDA ........................................................................ 28
1.1.3.20 Divergências ............................................................................................................................... 29
1.1.3.21 Obediência às Normas ............................................................................................................... 29
2 MEMÓRIA DE CÁLCULO ....................................................................................................................... 31
2.1 PROJETO ELÉTRICO............................................................................................................................. 31
2.1.1 Estação de Bombeamento – EB1.................................................................................................... 31
2.1.1.1 Correntes de Curto Circuito ........................................................................................................ 31
2.1.1.2 Sistema do SPDA ....................................................................................................................... 35
2.1.1.3 Iluminação Interna ...................................................................................................................... 38
2.1.1.4 Iluminação Externa ..................................................................................................................... 47
2.1.1.5 Dimensionamento do Cabo de Aterramento .............................................................................. 49
2.1.1.6 Dimensionamento dos Cabos de 13,8; 4,16 e 0,38 kV .............................................................. 50
2.1.2 Estação de Bombeamento – EB-2 .................................................................................................. 93
2.1.2.1 Correntes de Curto Circuito ........................................................................................................ 93
2.1.2.2 Sistema do SPDA ....................................................................................................................... 96
2.1.2.3 Iluminação Interna .................................................................................................................... 100
2.1.2.4 Iluminação Externa ................................................................................................................... 108
2.1.2.5 Dimensionamento do Cabo de Aterramento ............................................................................ 110
2.1.2.6 Dimensionamento dos Cabos de 13,8; 4,16 e 0,38 kV ............................................................ 112
2.1.3 Estação de Bombeamento – EB-3 ................................................................................................ 154
2.1.3.1 Correntes de Curto Circuito ...................................................................................................... 154
2.1.3.2 Sistema do SPDA ..................................................................................................................... 157
2.1.3.3 Iluminação Interna .................................................................................................................... 161
2.1.3.4 Iluminação Externa ................................................................................................................... 169
2.1.3.5 Dimensionamento do Cabo de Aterramento ............................................................................ 171
2.1.3.6 Dimensionamento dos Cabos de 13,8; 4,16 e 0,38 kV ............................................................ 173
2.1.4 Grupo Diesel Gerador das Estação de Bombeamento ............................................................... 215
2.1.4.1 Objetivo ..................................................................................................................................... 215
2.1.4.2 Dimensionamento do Grupo Diesel Gerador ............................................................................ 215
2.1.4.3 Cálculos Elétricos ..................................................................................................................... 216
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1 INTRODUÇÃO

O presente documento refere-se aos estudos de projeto básico para a concepção das
Estações de Bombeamento do Sistema da Adutora Moxotó, os quais servirão como
referência para o Projeto da Adutora Moxotó. A Adutora Moxotó localiza-se nos
municípios de Sertânia e Arcoverde, Pernambuco.

A Adutora Moxotó tem por finalidade a adução de água desde a barragem (dique) Moxotó
até a ETA de Arcoverde, onde se dará a interligação com o Sistema Adutor do Agreste
(em construção pela COMPESA).

A Barragem (dique) Moxotó integra o Lote 11 do Eixo Leste do Projeto de Integração do


Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF. Esta
obra, tal como a Adutora do Agreste, encontra-se em adiantado estado de execução, pelo
que a construção da Adutora Moxotó permitirá antecipar a entrada em operação da
Adutora do Agreste, recebendo água diretamente do Eixo Leste (não dependendo da
construção do Ramal do Agreste – ainda não iniciada).

Por essa razão, a Adutora Moxotó foi eleita como Obra Complementar Emergencial do
Sistema Adutor do Agreste. Assim, o Projeto da Adutora Moxotó encontra-se em
desenvolvimento e o início da sua construção é considerado prioritário.

Na Figura 1 apresenta-se uma planta geral do Sistema Adutor do Agreste e das Obras
Complementares Emergenciais (de onde se destaca a Adutora Moxotó)
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Figura 1 – Planta Geral do Sistema Adutor do Agreste e Obras Complementares Emergenciais


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1.1 PROJETO ELÉTRICO

1.1.1 Estação de Bombeamento – EB1

1.1.1.1 Objetivo e Identificação


Este projeto tem como objetivo a implantação de uma subestação abrigada composta de
02 transformadores de 2.000 kVA com relação de 13.800/4,16 kV e 02 transformador a
seco de 112,5 kVA com relação de 13.800/380 V, quatro cubículos de seccionamento, um
cubículo de medição e um cubículo de disjunção.
Esses transformadores terão suas proteções através de relés e de disjuntor tripolar de
média tensão e fusíveis.
Essa subestação suprirá energia elétrica à Estação de Bombeamento EB1 em Moxotó de
propriedade da COMPESA.
A instalação da subestação abrigada tem por finalidade suprir de energia elétrica em 4,16
kV para quatro conjuntos moto bomba de 439 kVA e as cargas adicionais 380/220V
necessárias à Estação de Bombeamento EB1.

1.1.1.2 Localização
Conforme desenho SAM-70-PELE-701-DE-2814 – FOLHA 01/03.

1.1.1.3 Ponto de Derivação e Ponto de Referência


A ser definido pela Celpe.

1.1.1.4 Ramal de Entrada da Subestação


O Ramal de entrada em 13.800 V será como descrito a seguir.
Estrutura para o ramal de entrada:
• 01 (uma) estrutura de chaves fusíveis de 200 A -15 kV-10 kA e elo fusível de 100 A que
permitirão o seccionamento e o desligamento sem carga, da instalação ora projetada.
• 01 (uma) estrutura de três para-raios poliméricos do tipo válvula, 12 kV – 10 kA, com
neutro solidamente aterrado, por meio de cabo de cobre nu de 25 mm², ligados a uma
malha de terra para proteção contra sobre tensão motivadas por descargas
atmosféricas.
• 01 (uma) estrutura para instalação de 4 (quatro) muflas terminais singelas 15 kV para
cabo 70 mm² – 8,7/15 kV devidamente aterradas.
A partir das terminações da mufla, serão instalados os cabos de cobre isolado, singelo,
com isolamento em PVC para 8,7/15 kV, 70 mm² que descerão o poste protegido
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mecanicamente por eletrodutos de ferro galvanizado de 4” até o solo, onde existirá uma
caixa de inspeção em alvenaria, com tampa de concreto, nas dimensões de 1000 x 1000
x 1200 mm, para permitir uma folga no comprimento dos cabos, dando início ao trecho
subterrâneo do Ramal de Entrada onde será instalada a medição em cubículo Metal
Clad.

1.1.1.5 Ponto de Entrega (PDE)


A rede de alimentação e o ponto de entrega para o alimentador foi projetado conforme
consta na planta de situação, estando esse projeto sujeito às eventuais recomendações
da Concessionária. À Concessionária caberá projetar e executar a rede e o ponto de
entrega (PDE), levando em consideração a demanda de 1860,5 kVA a ser contratada. Os
custos com a construção devem levar em conta a participação da Concessionária em
função da referida demanda.

1.1.1.6 Sala da Subestação para a Medição, Disjunção e Demais Painéis.


A área interna para os cubículos de média tensão de 13.800 V para medição e disjunção
e demais painéis tem dimensões de 17,2 x 9,3 m, totalizando 160 m², com pé direito de
3,00 metros.

1.1.1.7 Cubículos de Média Tensão


Os cubículos em Metal Clad, compostos de equipamentos interligados por barras de
cobre eletrolítico de 10 x 80 mm, apoiadas sobre isoladores de 15 kV e devidamente
dispostas. Os cubículos serão assim constituídos:

1.1.1.8 Cubículo de Entrada e Medição


a) Cubículo de entrada de medição: Será utilizado um cubículo em Metal Clad, com
dimensões de 2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) com portas frontais, dispositivos de
selagem para abrigar os seguintes equipamentos:
• 04 (quatro) muflas terminais singela de 15 kV para cabo de 70 mm².
• 03 (três) Transformadores de Potencial 15 kV.
• 03 (três) Transformadores de corrente, 15 kV.
Os TP’S e TC’S para medição de energia serão fornecidos e instalados pela Celpe.
b) Caixa dos Medidores de Energia: Será utilizado uma caixa de medição padrão CELPE,
modelo F5, uso externo, construído em chapa metálica de 12 USG e dimensões de 700
x 500 x 200 mm (ALP), com portas frontais e dispositivos de selagem para abrigar os
equipamentos de medição Ativo e Reativo.
c) Cubículo de Disjunção e Proteção: Será utilizado 01 (um) cubículo de disjunção com
proteção e com as dimensões de 2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) e com portas frontais,
contendo os equipamentos elétricos abaixo:
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• 01 (um) disjuntor tripolar a Gás SF6 de 630 A – 15 kV – 20 kA, motorizado com


tensão de comando em 125 Vcc e bobinas de comando.
• 03 (três) Transformadores de potencial–500 VA 13.800/115 V para alimentação do
relé digital de proteção e medição.
• 03 (três) transformadores de corrente de proteção com relação 150/5 A em 15 kV
para proteção e alimentação de relés digital de proteção, com classe de exatidão 10
B100.
• 03 (três) transformadores de corrente de medição com relação 150/5 A em 15 kV,
com classe de exatidão 0,6C50.
• 01(um) relé digital de proteção com as funções 27, 59, 50/51, 50/51N e 86.
d) Cubículo de Seccionamento: Todos os cubículos em Metal Clad terão dimensões de
2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) e portas frontais abrigando os equipamentos abaixo:
• 04 (quatro) chaves seccionadoras tripolares (89-2, 89-3, 89-4 e 89-5) de 200 A – 15
kA com acionamento manual com comando simultâneo nas três fases. As
seccionadoras terão base fusível com fusíveis limitadores de corrente. A operação
manual será executada através de comando frontal.

1.1.1.9 Painéis de Média e Baixa Tensão


Estão previstos no projeto um quadro em 4,16 kV (para alimentar os motores em 4,16 kV),
um QDCA (para alimentar as demais cargas da EB-1 em 380/220 V) e QDIF (Quadro de
Iluminação e Força), bem como outros painéis e quadros. Todos os quadros serão
construídos em chapa de aço 14 USG, com tratamento antiferruginoso e acabamento com
tinta em cor cinza.

1.1.1.10 Condutores
Para a média tensão, serão utilizados condutores de cabo de cobre isolado de 70 mm²
EPR – 8,7/15 kV, para entrada de energia na subestação.
Para a alimentação do quadro de média tensão (4,16 kV), serão empregados condutores
de cabo de cobre isolado, singelo de 3x95 mm² com isolação de 6/10 kV para as fases e
um 1x95 mm² para neutro.
Para a alimentação do quadro de corrente alternada (QDCA-Quadro de Distribuição de
Corrente Alternada), serão empregados condutores de cabo de cobre isolado, singelo de
95mm²/1000volts para as fases e o neutro.

1.1.1.11 Transformador
Está previsto a implantação de 02 (um) transformadores trifásicos, de 2000 kVA, com
tensão primária de 13.800/13.200/12.600/12.000/11.400 V, ligação triângulo e tensão
secundária em 4,16 kV ligação estrela e impedância de 7,0% e 02 (um) transformadores
trifásicos a seco, de 112,5 kVA, com tensão primária de
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13.800/13.200/12.600/12.000/11.400 V, ligação triângulo e tensão secundária em 380 V


ligação estrela e impedância de 4,0%.

1.1.1.12 Aterramento
O transformador, cubículos de média tensão e todas as partes não energizadas da
estação de bombeamento, tais como portas de acesso, grades de proteção, telas e
suportes metálicos, serão interligados por meio de fita e cabo de cobre nu de 50 mm² à
malha de terra a ser construída na área da Estação de Bombeamento de Moxotó. A
malha de terra abrangerá a área da medição, do disjuntor, transformador e demais
equipamentos. Como a área da malha da Estação de Bombeamento é de grande
dimensão e como a malha foi concebida com um sistema reticulado de condutores, será
assegurada uma resistência de aterramento compatível com a instalação.
A malha de terra será construída com cabo de cobre nu com encordoamento em
formação de 7 fios, bitola 50 mm² formando uma malha de 9 (nove) linhas no lado menor
do retângulo afastados de 3,00 m e 17 (dezessete) no lado maior afastados de 3 m,
devidamente entrelaçados através de solda exotérmica formando nós contendo 12 (doze)
hastes de terra copperweld de 2,40 m x 5/8”. A malha de cobre assim formada, será
instalada a 0,60 m de profundidade abaixo do piso.
Os neutros dos transformadores serão interligados a malha de terra através de condutor
de cobre nu de 95 mm².
As carcaças dos motores e os demais equipamentos da estação de bombeamento serão
aterrados com cabo de cobre nu de 50 mm².

1.1.1.13 Cálculo de Demanda

Potência Instalada
• 05 Motores de 439 kVA ..................................................................................... 2195 kVA
• Ponte Rolante ........................................................................................................ 15 kVA
• Aquecimento Quadros BT ....................................................................................... 4 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 1 e 2 ................................................................ 10 kVA
• Monovia .................................................................................................................. 6 kVA
• Retificador RET-1 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 1 e 2 ............................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 3 e 4 ............................................................. 10 kVA
• Medidor de Vazão ................................................................................................ 0,5 kVA
• Retificador RET-2 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 3 e 4 ................................................................. 10 kVA
• Aquecimento Quadros MT ....................................................................................... 4 kVA
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• Quadro de Iluminação e Força-QDIF ................................................................... 30 kVA


• Aquecimento do motor M1 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M2 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M3 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M4 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M5 ...................................................................................... 3 kVA
• Total .............................................................................................................. 2.329,5 kVA

Potência Demandada
• 04 Motores de 439 kVA ..................................................................................... 1756 kVA
• Ponte Rolante ........................................................................................................ 15 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 1 e 2 ................................................................ 10 kVA
• Retificador RET-1 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 1 e 2 ............................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 3 e 4 ............................................................. 10 kVA
• Medidor de Vazão ................................................................................................ 0,5 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 3 e 4 ................................................................. 10 kVA
• Quadro de Iluminação e Força-QDIF ................................................................... 30 kVA
• Aquecimento do motor M1 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M2 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M3 ...................................................................................... 3 kVA
• Total .............................................................................................................. 1.860,5 kVA
Serão instalados 04 transformadores:
02 transformador .......................................................................................... 2.000 kVA
02 transformador .......................................................................................... 112,5 kVA
• Demanda a ser contratada:......................................................................... 1.860,5 kVA
• Fator de demanda máxima: .................................................................................. 79,9%

1.1.1.14 Gerador
Foi previsto um Grupo Diesel Gerador de 60 kVA para o sistema, conforme dimensionado
no item 3.2.4.

1.1.1.15 Características da Subestação


Com base nos cálculos, será adotado o transformador de 2.000 kVA e um de 112,5 kVA,
de acordo com o que estipula as normas da ABNT, com as seguintes características:
• POTÊNCIA: ..................................................................................................... 2.000 kVA;
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• TENSÃO PRIMÁRIA: ........................................................... 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV;


• TENSÃO SECUNDÁRIA: ..................................................................................... 4160 V;
• LIGAÇÃO PRIMÁRIA: ............................................................................................. Delta;
• LIGAÇÃO SECUNDÁRIA: ....................................................Estrela com neutro aterrado;
• FREQUÊNCIA: ....................................................................................................... 60 Hz;
• IMPEDÂNCIA: .......................................................................................................... 7,0%.

• POTÊNCIA: .................................................................................................... 112,5 kVA;


• TENSÃO PRIMÁRIA: ........................................................... 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV;
• TENSÃO SECUNDÁRIA: .................................................................................380/200 V;
• LIGAÇÃO PRIMÁRIA: ............................................................................................ Delta;
• LIGAÇÃO SECUNDÁRIA: ...................................................Estrela com neutro aterrado;
• FREQUÊNCIA: ...................................................................................................... 60 Hz;
• IMPEDÂNCIA: ......................................................................................................... 4,0%.

1.1.1.16 Motores

1.1.1.16.1 Características Gerais


Todos os motores de 439 kVA serão motores trifásicos de indução de alto rendimento, em
4160 V, 60hz.

1.1.1.16.2 Cabos de Alimentação dos Motores de 439 kVA


Os cabos de alimentação dos motores de 439 kVA, serão fabricados em cabo de cobre
isolado singelo, 3x35mm² isolação 6/10kV, instalados em canaletas de alvenaria.

1.1.1.16.3 Tipo de Partida dos Motores


Um, dos cinco grupos moto bombas, deverá ser equipado com inversor de frequência
para partida com corrente no máximo duas vezes a corrente nominal do motor.

Cada um, dos outros quatro grupos moto bombas, deverá ser equipado com soft starter
para partida com corrente no máximo três vezes a corrente nominal do motor.

1.1.1.17 Proteção Primária


A proteção geral contra curto-circuito será assegurada através de elos fusíveis de 200 A,
instalados no poste de entrada da subestação e um disjuntor tripolar a gás SF6, de 630 A
-15 kV–20 kA atuado por relés de proteção.
A proteção da linha de 13,8 kV contra sobretensão, provocada por descargas
atmosféricas, será assegurada através dos para-raios poliméricos com tensão eficaz 12
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kV - 10 kA, tipo válvula, solidamente aterrado e instalado no poste de entrada da


subestação.

1.1.1.18 Proteção Secundária


Para proteção secundária contra curto-circuito e sobrecarga dos transformadores teremos
um disjuntor termomagnético e capacidade de ruptura de 10 kA (a capacidade de ruptura
especificada para este disjuntor é superior a corrente de curto-circuito calculada nas
piores situações que possam ocorrer).

1.1.1.19 Proteção Contra Descarga Atmosférica - SPDA


Será instalado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas sobre as
edificações da Estação de Bombeamento EB1.

1.1.1.20 Divergências
Havendo discrepância de informações entre o projeto apresentado a CELPE e a situação
encontrada em campo durante o processo de inspeção do projeto, o responsável técnico
deve reapresentar de acordo com a norma SM01.00-00.004.

1.1.1.21 Obediência às Normas


Declaro para os devidos fins que os itens que não foram citados neste memorial descritivo
atendem aos requisitos das normas:
• SM01.00-00.004 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de
Distribuição Classe 15 kV;
• NTC-026-06 COMPESA – GRUPO A – Quadro de Comando Abrigado com
inversor de frequência no acionamento dos motores, no intuito de diminuir a corrente
de partida.
Consultar as normas da Compesa para o fornecimento dos demais itens da unidade;
• NBR 13570 – Instalações Elétricas em locais de afluência de público – requisitos
específicos;
• NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 a 36,2 kV;
• NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• NBR 5413 – Iluminância de interiores – Procedimento;
• NBR 15688 – Rede de Distribuição Urbana e Rural de Energia Elétrica - Padronização;
• NBR NM 280 – Condutores de cabos isolados;
• NBR62271 - Conjunto de manobras de Alta-Tensão em invólucro metálico para tensão
de 1 a 52kV;
• NBR13534 - Requisitos específicos para instalação em estabelecimentos de
assistência da saúde;
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• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;


• Resolução Nº 414 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica;
• NBR ISO 9001- Sistemas de Gestão da Qualidade.
Na ausência de normas específicas da ABNT ou em casos de omissão das mesmas,
devem ser observados os requisitos das últimas edições das normas e recomendações
das seguintes instituições:
• ANSI - American National Standard Institute, inclusive o National electric Safety Code
(NESC);
• NEMA - National Electrical Manufacturers Association;
• NEC - National Electrical Code;
• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers;
• IEC - Internacional Electrotechnical Commission.

1.1.2 Estação de Bombeamento – EB2

1.1.2.1 Objetivo e Identificação


Este projeto tem como objetivo a implantação de uma subestação abrigada composta de
02 transformadores de 1.500 kVA com relação de 13.800/4,16 kV e 02 transformador a
seco de 112,5 kVA com relação de 13.800/380 V, quatro cubículos de seccionamento, um
cubículo de medição e um cubículo de disjunção.
Esses transformadores terão suas proteções através de relés e de disjuntor tripolar de
média tensão e fusíveis.
Essa subestação suprirá energia elétrica à Estação de Bombeamento EB2 em Moxotó de
propriedade da COMPESA.
A instalação da subestação abrigada tem por finalidade suprir de energia elétrica em 4,16
kV para quatro conjuntos moto bomba de 350 kVA e as cargas adicionais 380/220 V
necessárias à Estação de Bombeamento EB2.

1.1.2.2 Localização
Conforme desenho SAM-70-PELE-701-DE-2841 – FOLHA 01/03.

1.1.2.3 Ponto de Derivação e Ponto de Referência


A ser definido pela Celpe.

1.1.2.4 Ramal de Entrada da Subestação


O Ramal de entrada em 13.800 V será como descrito a seguir.
Estrutura para o ramal de entrada:
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• 01 (uma) estrutura de chaves fusíveis de 200 A -15 kV-10 kA e elo fusível de 100 A que
permitirão o seccionamento e o desligamento sem carga, da instalação ora projetada.
• 01 (uma) estrutura de três para-raios poliméricos do tipo válvula, 12 kV – 10 kA, com
neutro solidamente aterrado, por meio de cabo de cobre nu de 25 mm², ligados a uma
malha de terra para proteção contra sobretensão motivadas por descargas
atmosféricas.
• 01 (uma) estrutura para instalação de 4 (quatro) muflas terminais singelas 15 kV para
cabo 70 mm² – 8,7/15 kV devidamente aterradas.
A partir das terminações da mufla, serão instalados os cabos de cobre isolado, singelo, com
isolamento em PVC para 8,7/15 kV, 70 mm² que descerão o poste protegido mecanicamente
por eletrodutos de ferro galvanizado de 4” até o solo, onde existirá uma caixa de inspeção
em alvenaria, com tampa de concreto, nas dimensões de 1000 x 1000 x 1200 mm, para
permitir uma folga no comprimento dos cabos, dando início ao trecho subterrâneo do Ramal
de Entrada onde será instalada a medição em cubículo Metal Clad.

1.1.2.5 Ponto de Entrega (PDE)


A rede de alimentação e o ponto de entrega para o alimentador foi projetado conforme
consta na planta de situação, estando esse projeto sujeito às eventuais recomendações
da Concessionária. À Concessionária caberá projetar e executar a rede e o ponto de
entrega (PDE), levando em consideração a demanda de 1.504,5 kVA a ser contratada. Os
custos com a construção devem levar em conta a participação da Concessionária em
função da referida demanda.

1.1.2.6 Sala da Subestação para a Medição, Disjunção e Demais Painéis.


A área interna para os cubículos de média tensão de 13.800 V para medição e disjunção
e demais painéis tem dimensões de 17,2 x 9,3 m, totalizando 160 m², com pé direito de
3,00 metros.

1.1.2.7 Cubículos de Média Tensão


Os cubículos em Metal Clad, compostos de equipamentos interligados por barras de
cobre eletrolítico de 10 x 80 mm, apoiadas sobre isoladores de 15 kV e devidamente
dispostas. Os cubículos serão assim constituídos:

1.1.2.8 Cubículo de Entrada e Medição


a) Cubículo de entrada de medição: Será utilizado um cubículo em Metal Clad, com
dimensões de 2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) com portas frontais, dispositivos de
selagem para abrigar os seguintes equipamentos:
• 04 (quatro) muflas terminais singela de 15 kV para cabo de 70 mm².
• 03 (três) Transformadores de Potencial 15 kV.
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• 03 (três) Transformadores de corrente, 15 kV.


Os TP’S e TC’S para medição de energia serão fornecidos e instalados pela Celpe.
b) Caixa dos Medidores de Energia: Será utilizado uma caixa de medição padrão CELPE,
modelo F5, uso externo, construído em chapa metálica de 12 USG e dimensões de 700
x 500 x 200 mm (ALP), com portas frontais e dispositivos de selagem para abrigar os
equipamentos de medição Ativo e Reativo.
c) Cubículo de Disjunção e Proteção: Será utilizado 01 (um) cubículo de disjunção com
proteção e com as dimensões de 2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) e com portas frontais,
contendo os equipamentos elétricos abaixo:
• 01 (um) disjuntor tripolar a Gás SF6 de 630 A – 15 kV – 20 kA, motorizado com
tensão de comando em 125 Vcc e bobinas de comando.
• 03 (três) Transformadores de potencial–500 VA 13.800/115 V para alimentação do
relé digital de proteção e medição.
• 03 (três) transformadores de corrente de proteção com relação 100/5 A em 15 kV
para proteção e alimentação de relés digital de proteção, com classe de exatidão 10
B100.
• 03 (três) transformadores de corrente de medição com relação 100/5 A em 15 kV,
com classe de exatidão 0,6C50.
• 01(um) relé digital de proteção com as funções 27, 59, 50/51, 50/51N e 86.
d) Cubículo de Seccionamento: Todos os cubículos em Metal Clad terão dimensões de
2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) e portas frontais abrigando os equipamentos abaixo:
• 04 (quatro) chaves seccionadoras tripolares (89-2, 89-3, 89-4 e 89-5) de 200 A – 15
kA com acionamento manual com comando simultâneo nas três fases. As
seccionadoras terão base fusível com fusíveis limitadores de corrente. A operação
manual será executada através de comando frontal.

1.1.2.9 Painéis de Média e Baixa Tensão


Estão previstos no projeto um quadro em 4,16 kV (para alimentar os motores em 4,16 kV),
um QDCA (para alimentar as demais cargas da EB2 em 380/220V) e QDIF (Quadro de
Iluminação e Força), bem como outros painéis e quadros. Todos os quadros serão
construídos em chapa de aço 14 USG, com tratamento antiferruginoso e acabamento com
tinta em cor cinza.

1.1.2.10 Condutores
Para a média tensão, serão utilizados condutores de cabo de cobre isolado de 70 mm²
EPR – 8,7/15 kV, para entrada de energia na subestação.
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Para a alimentação do quadro de média tensão (4,16 kV), serão empregados condutores
de cabo de cobre isolado, singelo de 3x70 mm² com isolação de 6/10 kV para as fases e
um 1x70 mm² para neutro.
Para a alimentação do quadro de corrente alternada (QDCA-Quadro de Distribuição de
Corrente Alternada), serão empregados condutores de cabo de cobre isolado, singelo de
95mm²/1000volts para as fases e o neutro.

1.1.2.11 Transformador
Está previsto a implantação de 02 (um) transformadores trifásicos, de 1500 kVA, com
tensão primária de 13.800/13.200/12.600/12.000/11.400 V, ligação triângulo e tensão
secundária em 4,16 kV ligação estrela e impedância de 7,0% e 02 (um) transformadores
trifásicos a seco, de 112,5 kVA, com tensão primária de
13.800/13.200/12.600/12.000/11.400 V, ligação triângulo e tensão secundária em 380 V
ligação estrela e impedância de 4,0%.

1.1.2.12 Aterramento
O transformador, cubículos de média tensão e todas as partes não energizadas da
estação de bombeamento, tais como portas de acesso, grades de proteção, telas e
suportes metálicos, serão interligados por meio de fita e cabo de cobre nu de 50 mm² à
malha de terra a ser construída na área da Estação de Bombeamento de Moxotó. A
malha de terra abrangerá a área da medição, do disjuntor, transformador e demais
equipamentos. Como a área da malha da Estação de Bombeamento é de grande
dimensão e como a malha foi concebida com um sistema reticulado de condutores, será
assegurada uma resistência de aterramento compatível com a instalação.
A malha de terra será construída com cabo de cobre nu com encordoamento em
formação de 7 fios, bitola 50 mm² formando uma malha de 9 (nove) linhas no lado menor
do retângulo afastados de 3,00 m e 17 (dezessete) no lado maior afastados de 3m,
devidamente entrelaçados através de solda exotérmica formando nós contendo 12 (doze)
hastes de terra copperweld de 2,40 m x5/8”. A malha de cobre assim formada, será
instalada a 0,60 m de profundidade abaixo do piso.
Os neutros dos transformadores serão interligados a malha de terra através de condutor
de cobre nu de 95 mm².
As carcaças dos motores e os demais equipamentos da estação de bombeamento serão
aterrados com cabo de cobre nu de 50 mm².

1.1.2.13 Cálculo de Demanda

Potência Instalada
• 05 Motores de 350 kVA ..................................................................................... 1750 kVA
• Ponte Rolante ........................................................................................................ 15 kVA
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• Aquecimento Quadros BT ....................................................................................... 4 kVA


• Ar-condicionado sala dos painéis 1 e 2 ................................................................ 10 kVA
• Retificador RET-1 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 1 e 2 ............................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 3 e 4 ............................................................. 10 kVA
• Medidor de Vazão ................................................................................................ 0,5 kVA
• Retificador RET-2 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 3 e 4 ................................................................. 10 kVA
• Aquecimento Quadros MT ....................................................................................... 4 kVA
• Quadro de Iluminação e Força-QDIF ................................................................... 30 kVA
• Aquecimento do motor M1 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M2 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M3 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M4 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M5 ...................................................................................... 3 kVA
• Total .............................................................................................................. 1.878,5 kVA

Potência Demandada
• 04 Motores de 350 kVA ..................................................................................... 1400 kVA
• Ponte Rolante ........................................................................................................ 15 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 1 e 2 ................................................................ 10 kVA
• Retificador RET-1 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 1 e 2 ............................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 3 e 4 ............................................................. 10 kVA
• Medidor de Vazão ................................................................................................ 0,5 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 3 e 4 ................................................................. 10 kVA
• Quadro de Iluminação e Força-QDIF ................................................................... 30 kVA
• Aquecimento do motor M1 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M2 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M3 ...................................................................................... 3 kVA
• Total .............................................................................................................. 1.504,5 kVA
Serão instalados 04 transformadores:
02 transformador .......................................................................................... 1.500 kVA
02 transformador .......................................................................................... 112,5 kVA
• Demanda a ser contratada:......................................................................... 1.504,5 kVA
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• Fator de demanda máxima: .................................................................................. 80,1%

1.1.2.14 Gerador
Foi previsto um Grupo Diesel Gerador de 60 kVA para o sistema conforme dimensionado
no item 3.2.4.

1.1.2.15 Características da Subestação


Com base nos cálculos, será adotado o transformador de 1.500 kVA e um de 112,5 kVA,
de acordo com o que estipula as normas da ABNT, com as seguintes características:
• POTÊNCIA: .................................................................................................... 1.500 kVA;
• TENSÃO PRIMÁRIA: ........................................................... 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV;
• TENSÃO SECUNDÁRIA: ..................................................................................... 4160 V;
• LIGAÇÃO PRIMÁRIA: ............................................................................................ Delta;
• LIGAÇÃO SECUNDÁRIA: ...................................................Estrela com neutro aterrado;
• FREQUÊNCIA: ...................................................................................................... 60 Hz;
• IMPEDÂNCIA: .......................................................................................................... 7,0%

• POTÊNCIA: .................................................................................................... 112,5 kVA;


• TENSÃO PRIMÁRIA: ........................................................... 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV;
• TENSÃO SECUNDÁRIA: .................................................................................380/200 V;
• LIGAÇÃO PRIMÁRIA: ............................................................................................ Delta;
• LIGAÇÃO SECUNDÁRIA: ...................................................Estrela com neutro aterrado;
• FREQUÊNCIA: ...................................................................................................... 60 Hz;
• IMPEDÂNCIA: .......................................................................................................... 4,0%

1.1.2.16 Motores

1.1.2.16.1 Características Gerais


Todos os motores de 350 kVA serão motores trifásicos de indução de alto rendimento, em
4160 V, 60hz.

1.1.2.16.2 Cabos de Alimentação dos Motores de 350 kVA


Os cabos de alimentação dos motores de 350 kVA, serão fabricados em cabo de cobre
isolado singelo, 3x35 mm² isolação 6/10 kV, instalados em canaletas de alvenaria.
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1.1.2.16.3 Tipo de Partida dos Motores


Um, dos cinco grupos moto bombas, deverá ser equipado com inversor de frequência
para partida com corrente no máximo duas vezes a corrente nominal do motor.

Cada um, dos outros quatro grupos moto bombas, deverá ser equipado com soft starter
para partida com corrente no máximo três vezes a corrente nominal do motor.

1.1.2.17 Proteção Primária


A proteção geral contra curto-circuito será assegurada através de elos fusíveis de 200 A,
instalados no poste de entrada da subestação e um disjuntor tripolar a gás SF6, de 630 A
-15 kV–20 kA atuado por relés de proteção.
A proteção da linha de 13,8 kV contra sobretensão, provocada por descargas atmosféricas,
será assegurada através dos para-raios poliméricos com tensão eficaz 12 kV - 10 kA, tipo
válvula, solidamente aterrado e instalado no poste de entrada da subestação.

1.1.2.18 Proteção Secundária


Para proteção secundária contra curto-circuito e sobrecarga dos transformadores teremos
um disjuntor termomagnético e capacidade de ruptura de 10 kA (a capacidade de ruptura
especificada para este disjuntor é superior a corrente de curto-circuito calculada nas
piores situações que possam ocorrer).

1.1.2.19 Proteção Contra Descarga Atmosférica - SPDA


Será instalado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas sobre as
edificações da Estação de Bombeamento EB2.

1.1.2.20 Divergências
Havendo discrepância de informações entre o projeto apresentado a CELPE e a situação
encontrada em campo durante o processo de inspeção do projeto, o responsável técnico
deve reapresentar de acordo com a norma SM01.00-00.004.

1.1.2.21 Obediência às Normas


Declaro para os devidos fins que os itens que não foram citados neste memorial descritivo
atendem aos requisitos das normas:
• SM01.00-00.004 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de
Distribuição Classe 15 kV;
• NTC-026-06 COMPESA – GRUPO A – Quadro de Comando Abrigado com
inversor de frequência no acionamento dos motores, no intuito de diminuir a corrente
de partida.
Consultar as normas da Compesa para o fornecimento dos demais itens da unidade;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

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• NBR 13570 – Instalações Elétricas em locais de afluência de público – requisitos


específicos;
• NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 a 36,2 kV;
• NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• NBR 5413 – Iluminância de interiores – Procedimento;
• NBR 15688 – Rede de Distribuição Urbana e Rural de Energia Elétrica - Padronização;
• NBR NM 280 – Condutores de cabos isolados;
• NBR62271 - Conjunto de manobras de Alta-Tensão em invólucro metálico para tensão
de 1 a 52kV;
• NBR13534 - Requisitos específicos para instalação em estabelecimentos de
assistência da saúde;
• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
• Resolução Nº 414 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica;
• NBR ISO 9001- Sistemas de Gestão da Qualidade.
Na ausência de normas específicas da ABNT ou em casos de omissão das mesmas,
devem ser observados os requisitos das últimas edições das normas e recomendações
das seguintes instituições:
• ANSI - American National Standard Institute, inclusive o National electric Safety Code
(NESC);
• NEMA - National Electrical Manufacturers Association;
• NEC - National Electrical Code;
• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers;
• IEC - Internacional Electrotechnical Commission.

1.1.3 Estação de Bombeamento – EB3

1.1.3.1 Objetivo e Identificação


Este projeto tem como objetivo a implantação de uma subestação abrigada composta de
02 transformadores de 1.500 kVA com relação de 13.800/4,16 kV e 02 transformador a
seco de 112,5 kVA com relação de 13.800/380 V, quatro cubículos de seccionamento, um
cubículo de medição e um cubículo de disjunção.
Esses transformadores terão suas proteções através de relés e de disjuntor tripolar de
média tensão e fusíveis.
Essa subestação suprirá energia elétrica à Estação de Bombeamento EB3 em Moxotó de
propriedade da COMPESA.
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A instalação da subestação abrigada tem por finalidade suprir de energia elétrica em 4,16
kV para quatro conjuntos moto bomba de 350 kVA e as cargas adicionais 380/220V
necessárias à Estação de Bombeamento EB3.

1.1.3.2 Localização
Conforme desenho SAM-70-PELE-701-DE-2854 – FOLHA 01/03.

1.1.3.3 Ponto de Derivação e Ponto de Referência


A ser definido pela Celpe.

1.1.3.4 Ramal de Entrada da Subestação


O Ramal de entrada em 13.800 V será como descrito a seguir.
Estrutura para o ramal de entrada:
• 01 (uma) estrutura de chaves fusíveis de 200 A -15 kV-10 kA e elo fusível de 100 A que
permitirão o seccionamento e o desligamento sem carga, da instalação ora projetada.
• 01 (uma) estrutura de três para-raios poliméricos do tipo válvula, 12 kV – 10 kA, com
neutro solidamente aterrado, por meio de cabo de cobre nu de 25 mm², ligados a uma
malha de terra para proteção contra sobretensão motivadas por descargas
atmosféricas.
• 01 (uma) estrutura para instalação de 4 (quatro) muflas terminais singelas 15 kV para
cabo 70 mm² – 8,7/15 kV devidamente aterradas.
A partir das terminações da mufla, serão instalados os cabos de cobre isolado, singelo, com
isolamento em PVC para 8,7/15 kV, 70 mm² que descerão o poste protegido
mecanicamente por eletrodutos de ferro galvanizado de 4” até o solo, onde existirá uma
caixa de inspeção em alvenaria, com tampa de concreto, nas dimensões de 1000 x 1000 x
1200 mm, para permitir uma folga no comprimento dos cabos, dando início ao trecho
subterrâneo do Ramal de Entrada onde será instalada a medição em cubículo Metal Clad.

1.1.3.5 Ponto de Entrega (PDE)


A rede de alimentação e o ponto de entrega para o alimentador foi projetado conforme
consta na planta de situação, estando esse projeto sujeito às eventuais recomendações
da Concessionária. À Concessionária caberá projetar e executar a rede e o ponto de
entrega (PDE), levando em consideração a demanda de 1.504,5 kVA a ser contratada. Os
custos com a construção devem levar em conta a participação da Concessionária em
função da referida demanda.
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

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1.1.3.6 Sala da Subestação para a Medição, Disjunção e Demais Painéis


A área interna para os cubículos de média tensão de 13.800 V para medição e disjunção
e demais painéis tem dimensões de 17,2 x 9,3 m, totalizando 160 m², com pé direito de
3,00 metros.

1.1.3.7 Cubículos de Média Tensão


Os cubículos em Metal Clad, compostos de equipamentos interligados por barras de
cobre eletrolítico de 10 x 80 mm, apoiadas sobre isoladores de 15 kV e devidamente
dispostas. Os cubículos serão assim constituídos:

1.1.3.8 Cubículo de Entrada e Medição


a) Cubículo de entrada de medição: Será utilizado um cubículo em Metal Clad, com
dimensões de 2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) com portas frontais, dispositivos de
selagem para abrigar os seguintes equipamentos:
• 04 (quatro) muflas terminais singela de 15 kV para cabo de 70 mm².
• 03 (três) Transformadores de Potencial 15 kV.
• 03 (três) Transformadores de corrente, 15 kV.
Os TP’S e TC’S para medição de energia serão fornecidos e instalados pela Celpe.
b) Caixa dos Medidores de Energia: Será utilizado uma caixa de medição padrão CELPE,
modelo F5, uso externo, construído em chapa metálica de 12 USG e dimensões de 700
x 500 x 200 mm (ALP), com portas frontais e dispositivos de selagem para abrigar os
equipamentos de medição Ativo e Reativo.
c) Cubículo de Disjunção e Proteção: Será utilizado 01 (um) cubículo de disjunção com
proteção e com as dimensões de 2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) e com portas frontais,
contendo os equipamentos elétricos abaixo:
• 01 (um) disjuntor tripolar a Gás SF6 de 630 A – 15 kV – 20 kA, motorizado com
tensão de comando em 125 Vcc e bobinas de comando.
• 03 (três) Transformadores de potencial–500 VA 13.800/115 V para alimentação do
relé digital de proteção e medição.
• 03 (três) transformadores de corrente de proteção com relação 100/5 A em 15 kV
para proteção e alimentação de relés digital de proteção, com classe de exatidão 10
B100.
• 03 (três) transformadores de corrente de medição com relação 100/5 A em 15 kV,
com classe de exatidão 0,6C50.
• 01(um) relé digital de proteção com as funções 27, 59, 50/51, 50/51N e 86.
d) Cubículo de Seccionamento: Todos os cubículos em Metal Clad terão dimensões de
2300 x 1150 x 1600 mm (ALP) e portas frontais abrigando os equipamentos abaixo:
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• 04 (quatro) chaves seccionadoras tripolares (89-2, 89-3, 89-4 e 89-5) de 200 A – 15


kA com acionamento manual com comando simultâneo nas três fases. As
seccionadoras terão base fusível com fusíveis limitadores de corrente. A operação
manual será executada através de comando frontal.

1.1.3.9 Painéis de Média e Baixa Tensão


Estão previstos no projeto um quadro em 4,16 kV (para alimentar os motores em 4,16 kV),
um QDCA (para alimentar as demais cargas da EB3 em 380/220V) e QDIF (Quadro de
Iluminação e Força), bem como outros painéis e quadros. Todos os quadros serão
construídos em chapa de aço 14 USG, com tratamento antiferruginoso e acabamento com
tinta em cor cinza.

1.1.3.10 Condutores
Para a média tensão, serão utilizados condutores de cabo de cobre isolado de 70 mm²
EPR – 8,7/15 kV, para entrada de energia na subestação.
Para a alimentação do quadro de média tensão (4,16 kV), serão empregados condutores
de cabo de cobre isolado, singelo de 3x70 mm² com isolação de 6/10 kV para as fases e
um 1x70 mm² para neutro.
Para a alimentação do quadro de corrente alternada (QDCA-Quadro de Distribuição de
Corrente Alternada), serão empregados condutores de cabo de cobre isolado, singelo de
95mm²/1000volts para as fases e o neutro.

1.1.3.11 Transformador
Está previsto a implantação de 02 (um) transformadores trifásicos, de 1500 kVA, com
tensão primária de 13.800/13.200/12.600/12.000/11.400 V, ligação triângulo e tensão
secundária em 4,16 kV ligação estrela e impedância de 7,0% e 02 (um) transformadores
trifásicos a seco, de 112,5 kVA, com tensão primária de
13.800/13.200/12.600/12.000/11.400 V, ligação triângulo e tensão secundária em 380 V
ligação estrela e impedância de 4,0%.

1.1.3.12 Aterramento
O transformador, cubículos de média tensão e todas as partes não energizadas da
estação de bombeamento, tais como portas de acesso, grades de proteção, telas e
suportes metálicos, serão interligados por meio de fita e cabo de cobre nu de 50 mm² à
malha de terra a ser construída na área da Estação de Bombeamento de Moxotó. A
malha de terra abrangerá a área da medição, do disjuntor, transformador e demais
equipamentos. Como a área da malha da Estação de Bombeamento é de grande
dimensão e como a malha foi concebida com um sistema reticulado de condutores, será
assegurada uma resistência de aterramento compatível com a instalação.
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A malha de terra será construída com cabo de cobre nú com encordoamento em


formação de 7 fios, bitola 50 mm² formando uma malha de 9 (nove) linhas no lado menor
do retângulo afastados de 3,00 m e 17 (dezessete) no lado maior afastados de 3m,
devidamente entrelaçados através de solda exotérmica formando nós contendo 12 (doze)
hastes de terra copperweld de 2,40 m x5/8”. A malha de cobre assim formada, será
instalada a 0,60 m de profundidade abaixo do piso.
Os neutros dos transformadores serão interligados a malha de terra através de condutor
de cobre nu de 95 mm².
As carcaças dos motores e os demais equipamentos da estação de bombeamento serão
aterrados com cabo de cobre nu de 50 mm².

1.1.3.13 Cálculo de Demanda

Potência Instalada
• 05 Motores de 350 kVA ..................................................................................... 1750 kVA
• Ponte Rolante ........................................................................................................ 15 kVA
• Aquecimento Quadros BT ....................................................................................... 4 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 1 e 2 ................................................................ 10 kVA
• Retificador RET-1 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 1 e 2 ............................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 3 e 4 ............................................................. 10 kVA
• Medidor de Vazão ................................................................................................ 0,5 kVA
• Retificador RET-2 .................................................................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 3 e 4 ................................................................. 10 kVA
• Aquecimento Quadros MT ....................................................................................... 4 kVA
• Quadro de Iluminação e Força-QDIF ................................................................... 30 kVA
• Aquecimento do motor M1 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M2 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M3 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M4 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M5 ...................................................................................... 3 kVA
• Total ............................................................................................................... 1878,5 kVA

Potência Demandada
• 04 Motores de 350 kVA ..................................................................................... 1400 kVA
• Ponte Rolante ........................................................................................................ 15 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 1 e 2 ................................................................ 10 kVA
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• Retificador RET-1 .................................................................................................. 10 kVA


• Ar-condicionado sala dos cubículos 1 e 2 ............................................................. 10 kVA
• Ar-condicionado sala dos cubículos 3 e 4 ............................................................. 10 kVA
• Medidor de Vazão ................................................................................................ 0,5 kVA
• Ar-condicionado sala dos painéis 3 e 4 ................................................................. 10 kVA
• Quadro de Iluminação e Força-QDIF ................................................................... 30 kVA
• Aquecimento do motor M1 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M2 ...................................................................................... 3 kVA
• Aquecimento do motor M3 ...................................................................................... 3 kVA
• Total .............................................................................................................. 1.504,5 kVA
Serão instalados 04 transformadores:
02 transformador .......................................................................................... 1.500 kVA
02 transformador .......................................................................................... 112,5 kVA
• Demanda a ser contratada:......................................................................... 1.504,5 kVA
• Fator de demanda máxima: .................................................................................. 80,1%

1.1.3.14 Gerador
Foi previsto um Grupo Diesel Gerador de 60 kVA para o sistema conforme dimensionado
no item 3.3.4.

1.1.3.15 Características da Subestação


Com base nos cálculos, será adotado o transformador de 1.500 kVA e um de 112,5 kVA,
de acordo com o que estipula as normas da ABNT, com as seguintes características:
• POTÊNCIA: .................................................................................................... 1.500 kVA;
• TENSÃO PRIMÁRIA: ........................................................... 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV;
• TENSÃO SECUNDÁRIA: ..................................................................................... 4160 V;
• LIGAÇÃO PRIMÁRIA: ............................................................................................ Delta;
• LIGAÇÃO SECUNDÁRIA: ...................................................Estrela com neutro aterrado;
• FREQUÊNCIA: ...................................................................................................... 60 Hz;
• IMPEDÂNCIA: .......................................................................................................... 7,0%

• POTÊNCIA: .................................................................................................... 112,5 kVA;


• TENSÃO PRIMÁRIA: ........................................................... 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV;
• TENSÃO SECUNDÁRIA: .................................................................................380/200 V;
• LIGAÇÃO PRIMÁRIA: ............................................................................................ Delta;
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• LIGAÇÃO SECUNDÁRIA: ...................................................Estrela com neutro aterrado;


• FREQUÊNCIA: ...................................................................................................... 60 Hz;
• IMPEDÂNCIA: .......................................................................................................... 4,0%

1.1.3.16 Motores

1.1.3.16.1 Características Gerais


Todos os motores de 350 kVA serão motores trifásicos de indução de alto rendimento, em
4160 V, 60 hz.

1.1.3.16.2 Cabos de Alimentação dos Motores de 350 kVA


Os cabos de alimentação dos motores de 350 kVA, serão fabricados em cabo de cobre
isolado singelo, 3x35 mm² isolação 6/10 kV, instalados em canaletas de alvenaria.

1.1.3.16.3 Tipo de Partida dos Motores


Um, dos cinco grupos moto bombas, deverá ser equipado com inversor de frequência
para partida com corrente no máximo duas vezes a corrente nominal do motor.

Cada um, dos outros quatro grupos moto bombas, deverá ser equipado com soft starter
para partida com corrente no máximo três vezes a corrente nominal do motor.

1.1.3.17 Proteção Primária


A proteção geral contra curto-circuito será assegurada através de elos fusíveis de 200 A,
instalados no poste de entrada da subestação e um disjuntor tripolar a gás SF6, de 630 A
-15 kV–20 kA atuado por relés de proteção.
A proteção da linha de 13,8 kV contra sobretensão, provocada por descargas
atmosféricas, será assegurada através dos para-raios poliméricos com tensão eficaz 12
kV - 10 kA, tipo válvula, solidamente aterrado e instalado no poste de entrada da
subestação.

1.1.3.18 Proteção Secundária


Para proteção secundária contra curto-circuito e sobrecarga dos transformadores teremos
um disjuntor termomagnético e capacidade de ruptura de 10 kA (a capacidade de ruptura
especificada para este disjuntor é superior a corrente de curto-circuito calculada nas
piores situações que possam ocorrer).

1.1.3.19 Proteção Contra Descarga Atmosférica - SPDA


Será instalado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas sobre as
edificações da Estação de Bombeamento EB3.
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1.1.3.20 Divergências
Havendo discrepância de informações entre o projeto apresentado a CELPE e a situação
encontrada em campo durante o processo de inspeção do projeto, o responsável técnico
deve reapresentar de acordo com a norma SM01.00-00.004.

1.1.3.21 Obediência às Normas


Declaro para os devidos fins que os itens que não foram citados neste memorial descritivo
atendem aos requisitos das normas:
• SM01.00-00.004 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de
Distribuição Classe 15 kV;
• NTC-026-06 COMPESA – GRUPO A – Quadro de Comando Abrigado com
inversor de frequência no acionamento dos motores, no intuito de diminuir a corrente
de partida.
Consultar as normas da Compesa para o fornecimento dos demais itens da unidade;
• NBR 13570 – Instalações Elétricas em locais de afluência de público – requisitos
específicos;
• NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 a 36,2 kV;
• NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• NBR 5413 – Iluminância de interiores – Procedimento;
• NBR 15688 – Rede de Distribuição Urbana e Rural de Energia Elétrica - Padronização;
• NBR NM 280 – Condutores de cabos isolados;
• NBR62271 - Conjunto de manobras de Alta-Tensão em invólucro metálico para tensão
de 1 a 52kV;
• NBR13534 - Requisitos específicos para instalação em estabelecimentos de
assistência da saúde;
• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
• Resolução Nº 414 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica;
• NBR ISO 9001- Sistemas de Gestão da Qualidade.
Na ausência de normas específicas da ABNT ou em casos de omissão das mesmas,
devem ser observados os requisitos das últimas edições das normas e recomendações
das seguintes instituições:
• ANSI - American National Standard Institute, inclusive o National electric Safety Code
(NESC);
• NEMA - National Electrical Manufacturers Association;
• NEC - National Electrical Code;
• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers;
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• IEC - Internacional Electrotechnical Commission.


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2 MEMÓRIA DE CÁLCULO

2.1 PROJETO ELÉTRICO

2.1.1 Estação de Bombeamento – EB1

2.1.1.1 Correntes de Curto Circuito


Este documento tem por finalidade determinar e apresentar as correntes de curto-circuito
na barra de 4,16 kV e QDCA dos Serviços Auxiliares de corrente alternada. Essas
correntes são determinantes para as características construtivas dos equipamentos, tais
como as capacidades dos barramentos, dispositivos de proteção e dos condutores
elétricos a serem utilizados, bem como dos ajustes a serem empregados nas proteções
elétricas da Estação Elevatória de Água Bruta, EB1 de Moxotó.
A Estação Elevatória de Água Bruta EB1 será alimentada em tensão alternada, 13,8 kV,
através de linha de distribuição local, ligada aos transformadores, delta-estrela aterrada,
13,8-4,16/2,4 kV e 13,8-0,38/0,22 kV.
Para a elaboração dos cálculos das correntes de curto circuito, será considerado o
diagrama unifilar número SAM-70-PELE-701-DE-2800 e utilizado o método dos kVA de
curto circuito equivalente. As fórmulas para os cálculos pelo método dos kVA de curto
circuito equivalente estão indicadas no item 4 desta memória. A Figura 3.1 mostra um
diagrama simplificado contendo apenas os circuitos de maior importância para os cálculos
das correntes de curto circuito.
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Figura 3.1 – Diagrama Simplificado dos Circuitos da EB1

2.1.1.1.1 Dados Utilizados para os Cálculos


• Corrente de curto circuito no PDE (ponto de entrega de energia), valor estimado=10kA;
• Comprimento do cabo entre a entrada do sistema e a Barra de 13,8kV =20 m;
• Bitola do cabo entre a entrada do sistema e a Barra de 13,8kV (ponto 2) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,02=0,00718 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,02=0,00268;
• Impedância de sequência positiva 0,00718+0,00268j=0,00766 ohm;
• Comprimento do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo =18 m;
• Bitola do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo (ponto 3) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,018=0,00646 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,018=0,00241;
• Impedância de sequência positiva 0,00646+0,00241j=0,00689 ohm;
• Impedância de curto circuito do transformador=7%;
• Potência do transformador=2000 kVA;
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• Comprimento do cabo entre o Trafo e Barra de 4,16kV= 34 m;


• Bitola do cabo entre o Trafo e Barra de 4,16kV = 95 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,2600 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1250 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,2600x0,034=0,00884 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1250x0,034=0,00425;
• Impedância de sequência positiva 0,00884+0,00425j=0,00981 ohm;
• Comprimento do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo 112,5kV =62 m;
• Bitola do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo 112,5kV (ponto 6) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,062=0,0223 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,062=0,0083;
• Impedância de sequência positiva 0,0223+0,0083j=0,0238 ohm;
• Impedância de curto circuito do transformador=4%;
• Potência do transformador=112,5 kVA;
• Comprimento do cabo entre o Trafo 112,5kVA e QDCA= 20 m;
• Bitola do cabo entre o Trafo 112,5kVA e QDCA = 95 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,2316 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1720 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,2316x0,02=0,0046 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1720x0,02=0,0034;
• Impedância de sequência positiva 0,0046+0,0034j=0,0057 ohm.

2.1.1.1.2 Cálculo das Correntes de Curto Circuito

FÓRMULAS PARA OS CÁLCULOS DOS KVA DOS COMPONENTES


a) kVAcc do sistema (Valor fornecido pela Celpe);

KVAT KVAG
b) Trafo ⇒ KVAcc = = ;
Zpu x" d

1000( KV ) 2
c) Cabo ⇒ KVAcc = (ohm) .
Z
Para motores < 50HP ⇒ x”d=0,20 (pu).
Para motores > 50 HP⇒ x”d=0,17 (pu)
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Observação: a corrente de curto circuito trifásica proveniente da Rede 13,8kV – CELPE


está estimada em 10kA, baseada em valores típicos para instalação deste porte. Após a
confirmação deste valor, a memória de cálculo será atualizada com o valor exato de
corrente de curto circuito na entrada da instalação.
Nota: A metodologia para os cálculos de curto circuito pelo método dos kVA de curto
circuito equivalente pode ser encontrada no site
www.centralmat.com.br/Artigos/Mais/art2_kva_metodo.PDF

CURTO CIRCUITO NO PONTO 2


a) (S13,8) kVAcc de curto circuito do sistema (ponto 1)=RAIZ(3)x13,8x10000=239023;
b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a entrada e a barra de 13,8kV=1000x(kV)²/Z
do cabo=1000x(13,8)2/0,00766=24861618 kVA;
c) (S13,8C) kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente na barra de 13,8kV
=239023x24861618/(239023+24861618) =236747 kVA (contribuição do sistema na
barra de 13,8kV).
d) Corrente de curto circuito na barra de 13,8kV=236747/RAIZ(3)/13,8= 9905 A.

CURTO CIRCUITO NA BARRA DE 4,16KV


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do ponto 2= 236747 kVA;
b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a barra de 13,8kV e o Trafo 2000kVA
=1000x(kV)2/Z do cabo=1000x(13,8)2/0,00689=27640058 kVA;
c) (Sponto3)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente no ponto 3
=236747x27640058/(236747+27640058)=234736 kVA;
d) kVAcc de curto circuito do transformador de 2000 kVA=2000/0,07=28571;
e) (Sponto4)kVAcc (cxd)/(c+d) de curto circuito equivalente no ponto 4
=234736x28571/(234736+28571)=25471 kVA.
f) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre o Trafo 2000kVA e a Barra 4,16kV
=1000x(kV)2/Z do cabo=1000x(4,16)²/0,00981=1764077 kVA;
g) (Sponto5)kVAcc (exf)/(e+f) de curto circuito equivalente no ponto 5
=25471x1764077/(25471+1764077)=25109 kVA;
h) Corrente de curto circuito na barra de 4,16kV =25109/RAIZ(3)/4,16= 3485 A.

CURTO CIRCUITO NA BARRA DO QDCA


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do ponto 2= 236747 kVA;
b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a barra de 13,8kV e o Trafo 112,5 kVA
=1000x(kV)2/Z do cabo=1000x(13,8)2/0,0238=8001681 kVA;
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c) (Sponto6)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente no ponto 6


=236747x8001681/(236747+8001681)=229944 kVA;
d) (ST)kVAcc de curto circuito do transformador de 112,5 kVA=112,5/0,04=2813;
e) (Sponto7)kVAcc (cxd)/(c+d) de curto circuito equivalente no ponto 7
=229944x2813/(229944+2813)=2779 kVA.
f) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre o Trafo 112,5kVA e a Barra do QDCA
=1000x(kV)2/Z do cabo=1000x(0,38)2/0,0057=25333 kVA;
g) (Sponto8)kVAcc (exf)/(e+f) de curto circuito equivalente no ponto 8
=2779x25333/(2779+25333)=2504 kVA;
h) Corrente de curto circuito na barra do QDCA =2504/RAIZ(3)/0,38=3804 A.

2.1.1.2 Sistema do SPDA


Nesse item será descrito o projeto de construção de um Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas (SPDA), elaborado de acordo com a norma NBR 5419/2015.

2.1.1.2.1 Dados da Edificação


Altura (m) Largura (m) Comprimento (m)
8,3 m 20,55 m 46,5 m
A área de exposição equivalente (Ad) corresponde à área do plano da estrutura
prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta sua altura. Os limites da
área de exposição equivalente estão afastados do perímetro da estrutura por uma
distância correspondente à altura da estrutura no ponto considerado.

Ad = 6243 m²

2.1.1.2.2 Dados do Projeto


• Classificação da Estrutura: Nível de proteção I;
• Densidade de descargas atmosféricas: Densidade de descargas atmosféricas para a
terra: 2,0/km²/ano;
• Seção das cordoalhas: Seções mínimas dos materiais utilizados no SPDA.
Material Captor (mm²) Descida (mm²) Aterramento (mm²)
Cobre 35 50 50
• Definições padrão NBR 5419/2015 em referência ao nível de proteção: Com o nível de
proteção definido, a NBR 5419/2015 apresenta as características do SPDA a serem
adotadas no projeto: Raio da esfera rolante (método Eletrogeométrico) = 20 m.
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2.1.1.2.3 Risco de Perda de Vida Humana (R1)


Os resultados para risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
levam em consideração os componentes de risco de descargas na estrutura e próximo
desta, e descargas em uma linha conectada à estrutura e próximo desta.

COMPONENTE RA
(RISCO DE FERIMENTOS A SERES VIVOS CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido
às tensões de toque e passo dentro da estrutura e fora, nas zonas até 3m ao redor dos
condutores de descidas.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 0,5
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 2,0/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 624,3x10^-5/ano
• Pa (probabilidade de uma descarga na estrutura causar ferimentos a seres vivos por
choque elétrico)
Pta (Probabilidade de uma descarga a uma estrutura causar choque a seres
1
vivos devido a tensões de toque e de passo)
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 0,02
Pa = Pta x Pb 0,02
• La (valores de perda na zona considerada)
rt (Fator de redução em função do tipo da superfície do solo ou do piso) 1x10^-2
Lt (Número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico devido
1x10^-2
a um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 8760 h/ano
La = rt x Lt x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-4
Ra = Nd x Pa x La
Ra = 12,5x10(-9) /ano

COMPONENTE RB
(RISCO DE DANOS FÍSICOS NA ESTRUTURA CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a danos físicos, causados por centelhamentos perigosos dentro da
estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem também colocar em perigo o
meio ambiente.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 0,5
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 2,0/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 624,3x10^-5/ano
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 0,02
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• Lb (valores de perda na zona considerada)


rp (Fator de redução em função das providências tomadas para reduzir as
1
consequências de um incêndio)
rf (Fator de redução em função do risco de incêndio ou explosão na
1
estrutura)
hz (Fator aumentando a quantidade relativa de perda na presença de um
1
perigo especial)
Lf (Número relativo médio típico de vítimas feridas por danos físicos devido a
1x10^-2
um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 8760 h/ano
Lb = rp x rf x hz x Lf x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-2
Rb = Nd x Pb x Lb
Rb = 1248,6x10(-9)/ano

COMPONENTE RC
(RISCO DE FALHA DOS SISTEMAS INTERNOS CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a falhas de sistemas internos, causados por pulsos eletromagnéticos
devido às descargas atmosféricas. Perda de serviço ao público pode ocorrer em todos os
casos, junto com a perda de vida humana, nos casos de estruturas com risco de
explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam
imediatamente colocar em perigo a vida humana.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 0,5
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 2,0/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 624,3x10^-5/ano
• Pc (probabilidade de uma descarga na estrutura causar falha a sistemas internos)
Linhas de energia (E)
Pspd (Probabilidade em função do nível de proteção para qual os DPS
1x10^-2
foram projetados)
Cld (Fator dependendo das condições de blindagem, aterramento e
1
isolamento)
Pc = Pspd x Cld 1x10^-2
• Lc (valores de perda na zona considerada)
Lo (Número relativo médio típico de vítimas por falha de sistemas internos
1x10^-1
devido a um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 8760 h/ano
Lc = Lo x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^­1
Rc = Nd x Pc x Lc
Rc = 6243x10(-9)/ano
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RESULTADO DE R1
O risco R1 é um valor relativo a uma provável perda anual média, calculado a partir da
soma dos componentes de risco citados.
R1 = Ra + Rb + Rc
R1 = 7504x10(-9)/ano
R1 = 0,75x10(-5)/ano

2.1.1.2.4 Avaliação Final do Risco


O risco é um valor relativo a uma provável perda anual média. Para cada tipo de perda
que pode ocorrer na estrutura, o risco resultante deve ser avaliado. Foi avaliado o
seguinte risco:
• R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
R1 = 0,75x10(-5)/ano
• Status: A instalação de um sistema de SPDA não é necessária, segundo a norma
NBR5419/2015, pois R < 10(-5).

2.1.1.2.5 Cálculo dos Alcances de Proteção EGM


Edificações com estruturas em concreto com projeto de SPDA tipo EGM
• Eletro geométrico (EGM)
• Raio imaginário (Ra) = 20

• Alcance a = (h(2 Ra - h))

• Hedif= altura da edificação


• Hmtro= altura do mastro
• Hc= altura total do captor
• Hp= altura protegida
• h= altura virtual do captor
Edificações Hedif Hmtro Hc Hp h a
1 Casa de Comando 8,3 3 11,3 2 9,3 17

2.1.1.3 Iluminação Interna


O objetivo desta Memória de Cálculo é apresentar os resultados dos cálculos dos níveis
de iluminância média nas áreas internas da Estação de Bombeamento EB-1 de Moxotó.
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2.1.1.3.1 Critérios e Metodologias Adotados


• Foi utilizado o programa DIALux Versão 4.5 (wizards) para os cálculos dos níveis de
iluminâncias média em cada área;
• Para a elaboração desses cálculos, baseou-se na norma NBR 5413 que estabelece os
níveis de iluminância em interiores de edificações;
• Foram considerados os seguintes níveis de Iluminância média de projeto para cada
área interna da Estação conforme descrito a seguir:
- Área das Motobombas (áreas 01 e 02) com iluminância média de 300 lux;
- Sala de Cubículos com iluminância média de 300 lux;
- Sala de Painéis Elétricos com iluminância média de 300 lux;
- Sala do Grupo Diesel de Emergência com iluminância média de 300 lux;
- Área dos Trafos de Serv. Auxiliar com iluminância média de 300 lux;
- Área dos Corredores (áreas 07, 08 e 09) com iluminância média de 300 lux;
- BWC Masculino com iluminância média de 300 lux;
- BWC Feminino com iluminância média de 300 lux;
- Copa com iluminância média de 300 lux;
- Depósito com iluminância média de 300 Lux;
- Guarita média de 300 Lux;
- BWC Guarita média de 300 Lux.

• Foi escolhida uma luminária fluorescente tipo, TMS 2x TL5-28;


• Foi escolhida um Refletor tipo, SNF210 1xHPI-TP400W/643 CON /57;
• As luminárias tipo TMS 2x TL5-28 W têm um fluxo luminoso de 5200 lumens;
• Os Refletores tipo SNF210 1xHPI-TP400W/643 CON /57 têm um fluxo luminoso de
35.000 lumens;
Com o objetivo de viabilizar os níveis de iluminância e atender à queda de tensão máxima
estabelecida pela norma NBR 5410 (5% de queda até a última luminária), as luminárias
de todo projeto serão alimentadas por 08 circuitos, que serão alimentados a partir do
quadro de iluminação e força (QDIF).

2.1.1.3.2 Dados de Entrada no Programa

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DAS MOTOBOMBAS: ÁREA 01


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 26,80
02 LARGURA (m) 7,80
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03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 9,47


04 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
05 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
06 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
07 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
08 Refletor (SNF210 - TP400W/643) (LUMENS) 35000
09 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DAS MOTOBOMBAS: ÁREA 02


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,70
02 LARGURA (m) 7,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,70
04 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
05 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
06 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
07 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
08 Refletor (SNF210 - TP400W/643) (LUMENS) 35000
09 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA SALA DOS CUBÍCULOS


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 17,15
02 LARGURA (m) 9,25
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DE PAINÉIS ELÉTRICOS


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 13,40
02 LARGURA (m) 9,25
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO GRUPO DIESEL DE EMERGÊNCIA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 3,30
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

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05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DOS TRAFOS SERV. AUX.


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 3,60
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 01 (ÁREA 07)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 2,00
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 02 (ÁREA 08)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 9,25
02 LARGURA (m) 1,85
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 03 (ÁREA 09)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,85
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
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05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC MASCULINO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,90
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC FEMININO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,90
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA COPA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,50
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO DEPÓSITO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,50
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
43 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA GUARITA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 2,40
02 LARGURA (m) 1,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 2,60
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC DA GUARITA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 2,40
02 LARGURA (m) 0,95
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 2,60
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

2.1.1.3.3 Dados de Saída do Programa

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA P/ ÁREA DAS MOTOBOMBAS ÁREA 01


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 50,2 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 24,9;
• Quantidade de Refletores = 13.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA P/ ÁREA DAS MOTOBOMBAS ÁREA 02


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 57,7 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 27,7;
• Quantidade de Refletores = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DOS CUBÍCULOS


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 231 lux;
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• Iluminância média no piso (Em) = 207 lux;


• Iluminância média no teto (Em) = 21 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 81 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 3,9;
• Quantidade de luminárias = 10.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DOS PAINÉIS ELÉTRICOS


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 232 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 206 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 21 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 82 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 4,0;
• Quantidade de luminárias = 08.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DO GRUPO DIESEL


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 272 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 196 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 27 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 112 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 6,8;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA ÁREA DO TRAFO SERV. AUX.


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 262 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 192 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 25 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 110 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 6,3;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 01 (ÁREA 07)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 309 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 206 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 40 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 175 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,3;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
45 de 216

• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 02 (ÁREA 08)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 207 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 27 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 115 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 7,2;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 03 (ÁREA 09)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 229 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 31 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 129 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,4;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC MASCULINO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 228 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 30 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 127 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,2;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC FEMININO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 228 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 30 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 127 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,2;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA COPA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 233 lux;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
46 de 216

• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;


• Iluminância média no teto (Em) = 36 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 146 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,6;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO DEPOSITO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 233 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 36 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 146 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,6;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA GUARITA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 433 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 243 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 44 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 199 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 14,4;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC GUARITA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 477 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 237 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 71 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 287 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 27,2;
• Quantidade de luminárias = 01.
NOTA: As Curvas Isolux dos ambientes descritos estão mostradas no desenho SAM-70-
PELE-701-DE-2818.

2.1.1.3.4 Apresentação das Máximas Quedas de Tensões do Circuito


Foi calculada a maior queda de tensão nas piores condições de comprimento de cabo (6
mm²) e carga do circuito. Constatou-se que maior queda de tensão está abaixo de 5%,
portanto atende bem às normas.
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2.1.1.4 Iluminação Externa


Nesse item serão apresentados os cálculos dos níveis de iluminância na área externa da
Estação de Bombeamento EB-1 de Moxotó.

2.1.1.4.1 Critérios e Metodologias Adotados


• Foi utilizado um programa desenvolvido pela PHILIPS (Calculux Área versão 6.7.2);
• A iluminação externa foi feita considerando 5 áreas, conforme mostrada no desenho nº
SAM-70-PELE-701-DE-2815;
• Para os cálculos, baseou-se na norma NBR 5101 que estabelece os níveis de
iluminância externa média entre 5 e 20 lux;
• Foi escolhida a luminária tipo fixa com inclinação de 15º para o cálculo da área;
• Para a área com luminárias fixas foram escolhidos postes retos e com comprimento de
6m conforme detalhes mostrados no desenho nº SAM-70-PELE-701-DE-2817;
• As luminárias tipo fixa têm um fluxo luminoso de 56500 lumens;
• Com o objetivo de viabilizar os níveis de iluminância total ou parcial e atender a queda
de tensão máxima estabelecida pela norma NBR 5410 (5% de queda até a última
luminária), as luminárias de todo projeto serão alimentadas por 02 circuitos, que serão
alimentados a partir do quadro de iluminação e força (QDIF).

2.1.1.4.2 Dados de Entrada no Programa

LEGENDA
A seguir estão descritas as legendas das colunas das tabelas apresentadas adiante.
• Rotação: Define a direção do fluxo luminoso (0º para direita; 180º para esquerda; 90º
para cima e -90º para baixo).
• Inclinação: Indica o ângulo da luminária com relação ao plano vertical.

DADOS PARA CALCULAR A ILUMINÂNCIA DA ÁREA


• Área 1
- Posição das Luminárias (Área=75,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 37,5 -2,0 6 90º 15º
2 21,5 -2,0 6 90º 15º
3 5,5 -2,0 6 90º 15º
4 -9,5 -2,0 6 90º 15º
5 -23,5 -2,0 6 90º 15º
6 -37,5 -2,0 6 90º 15º
• Área 2
- Posição das Luminárias (Área=12,0X5,0 m);
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- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.


LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 0,0 -2,5 6 90º 15º
• Área 3
- Posição das Luminárias (Área=8,0X3,55 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 0,0 -1,78 6 90º 15º
• Área 4
- Posição das Luminárias (Área=28,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 14,0 -2,0 6 90º 15º
2 0,0 -2,0 6 90º 15º
3 -14,0 -2,0 6 90º 15º
• Área 5
- Posição das Luminárias (Área=8,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 0,0 -2,0 6 90º 15º

2.1.1.4.3 Dados de Saída do Programa

RESULTADOS APRESENTADOS PARA AS ÁREAS DE 01 A 05


• Iluminância média área 01 (Em) = 17,0 lux;
• Iluminância média área 02 (Em) = 13,5 lux;
• Iluminância média área 03 (Em) = 15,3 lux;
• Iluminância média área 04 (Em) = 18,0 lux;
• Iluminância média área 05 (Em) = 15,2 lux.
NOTA: As Curvas Isolux das áreas descritas são mostradas no desenho SAM-70-PELE-
701-DE-2815.

2.1.1.4.4 Apresentação das Máximas Quedas de Tensões (na Última Luminária) dos
Circuitos
Os cálculos das quedas de tensão do circuito indicado foram feitos com o uso do
programa PRYSMIAN CABLES AND SYSTEMS (DCE).
• Circuito C1 com 07 (sete) luminárias: a queda de tensão máxima = 2,38 % e com fio #
6 mm²;
• Circuito C2 com 06 (seis) luminárias: a queda de tensão máxima = 4,16 % e com fio # 6
mm².
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2.1.1.5 Dimensionamento do Cabo de Aterramento


Nesse item será determinado e apresentado o dimensionamento da seção dos
condutores de cobre para o aterramento dos equipamentos da Estação de Bombeamento
EB-1 de Moxotó.

2.1.1.5.1 Dimensionamento da Seção dos Condutores dos Equipamentos da


Estação de Bombeamento EB-1

SISTEMA DE ATERRAMENTO
O transformador e todas as partes não energizadas da subestação, tais como portas de
acesso, grades de proteção, telas e suportes metálicos, serão interligados por meio de fita
e cabo de cobre nu de 50 mm² à malha de terra a ser construída na área da estação
elevatória de água bruta conforme desenho nº SAM-70-PELE-701-DE-2821
A malha de terra da área de medição, será construída com cabo de cobre nú com
encordoamento em formação de 7 fios, bitola 50 mm², formando uma malha de 8 (oito)
linhas no lado menor do retângulo afastados de 3,00 m e 17 (dezessete) no lado maior
afastados de 3,00 m e a área da subestação uma malha de 6 (seis) linhas no lado menor
do retângulo afastados de 2,50 m e 6 (seis) no lado maior afastados de 3,00 m,
devidamente entrelaçados através de solda exotérmica formando nós contendo 12 (doze)
hastes de terra copperweld de 2,40 m x5/8”. A malha de cobre assim formada, será
instalada a 0,60 m de profundidade abaixo do piso.
O neutro do transformador será interligado á malha de terra através de cobre nu de 50
mm² considerando uma corrente de curto circuito (estimada) de 10.000 A, vista no lado
primário do transformador a ser confirmada pela concessionária, bem como o tempo de
atuação da proteção de 2 segundos, temperatura ambiente de 30º e a temperatura final
de 850º chega-se a seção de 19,98 mm² conforme calculada a seguir considerando-se a
seção disponível comercialmente e margens de segurança será adotada a seção de 50
mm².
As carcaças dos motores e os demais equipamentos da estação de Bombeamento serão
aterrados com cabo de cobre nu de 50 mm².

DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DO CONDUTOR


Determinação da corrente de curto circuito no lado de 380 V do transformador, pelo
método dos kVA de curto circuito equivalente.
Para os cálculos das correntes de curto circuito foi utilizado o método dos kVA de curto
circuito equivalente dos componentes do sistema conforme as fórmulas indicadas a
seguir.
Os cálculos das correntes de curto circuito estão representadas no item 3.2.1.1 deste
documento.
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2.1.1.5.2 Dados de Entrada para os Cálculos


Fórmula de Onderdonk:

 
 
I cc = 226,53 ∗ S  1 ⇒S= I cc
 (Tm − T0 )  1
t∗  226,53
 (234 + T0 ) + 1   (Tm − T0 ) 
t ∗ ln 
 (234 + T0 ) + 1 
Substituindo os valores indicados abaixo, na fórmula, tem-se a seção do condutor S
calculada de 19,98 mm².
• Icc é a corrente de curto circuito que circulará na malha de terra (A) = 3804;
• S é a seção calculada do condutor da malha (mm²) = 19,98;
• t é o tempo de atuação da proteção = 2,0 seg;
• Tm é a temperatura máxima de fusão do condutor da malha de terra = 850Cº;
• To é a temperatura ambiente = 30Cº.
Para atender a NBR-5410, item 6.4.1.2.1, com o solo ácido ou alcalino, a seção mínima
adotada é 50 mm². Adotou-se também neste projeto a seção do condutor da malha de 50
mm². A seção de 50 mm² contribui para melhorar a resistência de aterramento.

2.1.1.6 Dimensionamento dos Cabos de 13,8; 4,16 e 0,38 kV


Nesse item são apresentados os critérios e os dados básicos para o cálculo das seções
transversais dos cabos de força de 13,8; 4,16 e 0,38 kV utilizados na alimentação das
cargas na Estação Bombeamento de Água Bruta, EB-1 - Moxotó.
Os cabos de baixa tensão foram dimensionados de acordo com as recomendações da
norma NBR 5410/2004 e os cabos de média tensão foram dimensionados de acordo com
as recomendações da norma NBR 14039, a sabe:
• Critérios para os cálculos:
- Queda de tensão;
- Capacidade de Corrente;
- Corrente de Curto Circuito.
Para os cálculos do dimensionamento dos condutores foi utilizado o programa de cálculo
DCE 4.0, da Prysmian Cabos & Sistemas.
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2.1.1.6.1 Critérios Gerais para o Cálculo das Quedas de Tensão dos Cabos de
Força em CA

CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO


Para os cabos, observaram-se os valores de Queda de Tensão Máximo Admissível,
sendo que os valores realmente aplicados destacam-se na tabela de queda de tensão dos
condutores.
De modo geral, o método de avaliação é descrito abaixo.
A queda de tensão é calculada conforme a expressão:
∆V (V ) = K ⋅ I projeto ⋅ L ⋅ (r cos ϕ + senϕ ) , onde:

∆V (V) = queda de tensão em volts;

K = 2 para circuitos monofásicos e 3 para circuitos trifásicos;


L= comprimento do circuito em km;
Iprojeto= é a corrente de projeto;
r = resistência do condutor em Ω / km;
x = reatância do condutor em Ω / km.
A queda de tensão percentual ∆V %, em relação a tensão nominal do circuito VN, será
dada por:
∆V
∆V % = × 100
VN

Para o cálculo das quedas de tensão foi utilizado o programa Prysmian Cabos & Sistemas
(DCE).

CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CORRENTE


Para a aplicação do critério da capacidade de condução de corrente nos cabos, com base
em catálogos da Prysmian Cabos e Sistemas, conforme o percurso e instalação
específica de cada trecho, sob observância das prescrições das NBR 5410 e NBR 14039,
as características consideradas encontram-se na tabela de cálculo da seção dos
condutores deste documento.
Foram consideradas as seguintes características para cada circuito dimensionado:
• Corrente de projeto, conforme carga e proteção empregada;
• Tipo construtivo do cabo: condutor de cobre, isolação EPR e cobertura PVC,
encordoamento classe 5;
• Maneira de instalar; conforme previsto nas NBR 5410 da ABNT;
• Temperatura ambiente ou do solo, ambiente 40ºC e solo 25ºC;
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• Número de condutores carregados, conforme circuito;


• Proximidade de outros condutores ou cabos, definidora do fator de agrupamento.
Para as condições de temperatura para os cabos, conforme NBR 5410, aplicam-se
fatores de correção da capacidade de condução de corrente, a saber:
Ft = fator de correção da temperatura ambiente (para cabos não-subterrâneos), ou do
solo (para cabos subterrâneos);
Fr = fator de correção da resistividade térmica do solo, para cabos subterrâneos;
Fa = fator de agrupamento.
Daí temos:

A capacidade de condução do cabo deverá satisfazer a condição:

• Resultados das quedas de tensão dos dois trechos dos cabos até o motor
considerando a partida do motor (itens 01 e 02).

ITEM DESCRIÇÃO Vn (V) I (A) L (m) F.P. mm² R X QT %

CABO DE
ALIMENTAÇÃO DO
01 PAINEL (3 Bombas) 4160 183 34 0,95 95 0,2600 0,1250 0,074
CABO DE
ALIMENTAÇÃO DA
02 BOMBA(Partida) 4160 183 24 0,95 35 0,7010 0,1450 0,130

QUEDA DE TENSÃO TOTAL (ITENS 01 e 02) 0,204

Dados para queda de tensão considerando 3 motores operando e 1 partindo:


Imotor = 61 A Ipartida = 183 A I3motores = 183 A
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2.1.1.6.2 Documentos de Referência


• SAM-70-PELE-701-DE-2800 – Subestação de 13,8 kV – Diagrama Unifilar de Proteção
e Medição;
• SAM-70-PELE-701-DE-2801 – Sistema 4,16 kV – Diagrama Unifilar de Proteção e
Medição;
• SAM-70-PELE-701-DE-2803 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 01;
• SAM-70-PELE-701-DE-2804 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 02;
• SAM-70-PELE-701-DE-2805 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 03;
• SAM-70-PELE-701-DE-2806 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 04;
• SAM-70-PELE-701-DE-2807 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 05.

2.1.1.6.3 Dimensionamento dos Condutores de 13,8; 4,16 e 0,38 kV


Comprimento

tensão %
Corrente

Corrente
Part. (A)

Queda
Tensão

Seção
(mm²)

Descrição dos
(kA)
(kV)

(m)
Icc

(A)

Cabo
Circuitos

CABO EPROTENAX
PDE para Medição 13,8 10 90 - 70 20 0,0086
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-2 para TR-01 13,8 10 84 - 70 18 0,0073
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-3 para TR-02 13,8 10 84 - 70 21 0,0085
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-4 para TRSA-01 13,8 10 4,7 - 70 62 0,0014
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-5 para TRSA-02 13,8 10 4,7 - 70 60 0,0014
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De TR-01 para 52-1 4,16 5 278 - 95 34 0,1123
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De TR-02 para 52-2 4,16 5 278 - 95 25 0,0826
COMPACT 105° CU
Cabo SINTENAX FLEX
De TRSA-01 para QDCA 3 0,38 5 171 - 95 20 0,4000
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De TRSA-02 para QDCA 3 0,38 5 171 - 95 23 0,5600
0,6/1kV unipolar
CABO EPROTENAX
De 52-4 para Inv-1 4,16 5 61 - 35 19 0,0335
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De Inv-1 para motor-1 4,16 5 61 - 35 18 0,0318
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-5 para DSS-2 4,16 5 61 - 35 19 0,0335
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-2 para motor-2 4,16 5 61 - 35 13 0,0229
COMPACT 105° CU
De 52-6 para DSS-3 4,16 5 61 - 35 20 CABO EPROTENAX 0,0353
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Comprimento

tensão %
Corrente

Corrente
Part. (A)

Queda
Tensão

Seção
(mm²)
Descrição dos

(kA)
(kV)

(m)
Icc

(A)
Cabo
Circuitos

COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-3 para motor-3 4,16 5 61 - 35 14 0,0247
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-7 para DSS-4 4,16 5 61 - 35 20 0,0353
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-4 para motor-4 4,16 5 61 - 35 24 0,0424
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-8 para DSS-5 4,16 5 61 - 35 23 0,0406
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-5 para motor-5 4,16 5 61 - 35 23 0,0406
COMPACT 105° CU
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 1 p/ Gerador Diesel 0,38 5 91 - 35 20 0,5100
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 1 p/ Ponte Rolante 0,38 5 23 - 6 25 0,9000
0,6/1kV tetrapolar
De QDCA1 p/ Aquecimento Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 6 - 6 10 0,0900
QBT 0,6/1kV tetrapolar
De QDCA 1 p/ Ar. Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 15,2 - 6 20 0,4800
Condicionado 0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 1 p/ Monovia 0,38 5 9,1 - 6 60 0,8500
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Reti 01 0,38 5 15,2 - 6 10 0,2400
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Ar. Cond. 1-2 0,38 5 15,2 - 6 30 0,7100
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Ar. Cond. 3-4 0,38 5 15,2 - 6 30 0,7100
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Medidor Vazão 0,22 5 2,3 - 4 85 0,9100
0,6/1kV bipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ GDGE 0,38 5 91 - 35 15 0,3900
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ Reti 02 0,38 5 15,2 - 6 08 0,1900
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ Ar. Cond. 3-4 0,38 5 15,2 - 6 15 0,3600
0,6/1kV tetrapolar
De QDCA4 p/ Aquecimento Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 6 - 6 26 0,2400
QMT 0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ QDIF 0,38 5 45,6 - 16 40 1,0900
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-01 0,38 5 4,6 - 6 22 0,1600
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-02 0,38 5 4,6 - 6 14 0,1000
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-03 0,38 5 4,6 - 6 20 0,1400
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-04 0,38 5 4,6 - 6 24 0,1700
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-05 0,38 5 4,6 - 6 25 0,1800
0,6/1kV tetrapolar
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DADOS DE ENTRADA E SAÍDA DO PROGRAMA


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2.1.2 Estação de Bombeamento – EB-2

2.1.2.1 Correntes de Curto Circuito


Este documento tem por finalidade determinar e apresentar as correntes de curto-circuito
na barra de 4,16 kV e QDCA dos Serviços Auxiliares de corrente alternada. Essas
correntes são determinantes para as características construtivas dos equipamentos, tais
como as capacidades dos barramentos, dispositivos de proteção e dos condutores
elétricos a serem utilizados, bem como dos ajustes a serem empregados nas proteções
elétricas da Estação Elevatória de Água Bruta, EB-2 de Moxotó.
A Estação Elevatória de Água Bruta EB-2 será alimentada em tensão alternada, 13,8 kV,
através de linha de distribuição local, ligada aos transformadores, delta-estrela aterrada,
13,8-4,16/2,4 kV e 13,8-0,38/0,22 kV.
Para a elaboração dos cálculos das correntes de curto circuito, será considerado o
diagrama unifilar número SAM-70-PELE-701-DE-2827 e utilizado o método dos kVA de
curto circuito equivalente. As fórmulas para os cálculos pelo método dos kVA de curto
circuito equivalente estão indicadas no item 4 desta memória. A Figura 3.2 mostra um
diagrama simplificado contendo apenas os circuitos de maior importância para os cálculos
das correntes de curto circuito.
Figura 3.2 – Diagrama Simplificado dos Circuitos da EB-2
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2.1.2.1.1 Dados Utilizados para os Cálculos


• Corrente de curto circuito no PDE (ponto de entrega de energia), valor estimado=10kA;
• Comprimento do cabo entre a entrada do sistema e a Barra de 13,8kV =20 m;
• Bitola do cabo entre a entrada do sistema e a Barra de 13,8kV (ponto 2) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,02=0,00718 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,02=0,00268;
• Impedância de sequência positiva 0,00718+0,00268j=0,00766 ohm;
• Comprimento do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo =18 m;
• Bitola do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo (ponto 3) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,018=0,00646 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,018=0,00241;
• Impedância de sequência positiva 0,00646+0,00241j=0,00689 ohm;
• Impedância de curto circuito do transformador=7%;
• Potência do transformador=1500 kVA;
• Comprimento do cabo entre o Trafo e Barra de 4,16kV= 34 m;
• Bitola do cabo entre o Trafo e Barra de 4,16kV = 70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1300 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,034=0,0122 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1300x0,034=0,0044;
• Impedância de sequência positiva 0,0122+0,0044j=0,0129 ohm;
• Comprimento do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo 112,5kV =62 m;
• Bitola do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo 112,5kV (ponto 6) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,062=0,0223 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,062=0,0083;
• Impedância de sequência positiva 0,0223+0,0083j=0,0238 ohm;
• Impedância de curto circuito do transformador=4%;
• Potência do transformador=112,5 kVA;
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• Comprimento do cabo entre o Trafo 112,5kVA e QDCA= 20 m;


• Bitola do cabo entre o Trafo 112,5kVA e QDCA = 95 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,2316 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1720 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,2316x0,02=0,0046 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1720x0,02=0,0034;
• Impedância de sequência positiva 0,0046+0,0034j=0,0057 ohm.

2.1.2.1.2 Cálculo das Correntes de Curto Circuito

FÓRMULAS PARA OS CÁLCULOS DOS KVA DOS COMPONENTES


a) kVAcc do sistema (Valor fornecido pela Celpe);

KVAT KVAG
b) Trafo ⇒ KVAcc = = ;
Zpu x" d

1000( KV ) 2
c) Cabo ⇒ KVAcc = (ohm) .
Z
Observação: a corrente de curto circuito trifásica proveniente da Rede 13,8kV – CELPE
está estimada em 10kA, baseada em valores típicos para instalação deste porte. Após a
confirmação deste valor, a memória de cálculo será atualizada com o valor exato de
corrente de curto circuito na entrada da instalação.
Nota: A metodologia para os cálculos de curto circuito pelo método dos kVA de curto
circuito equivalente pode ser encontrada no site
www.centralmat.com.br/Artigos/Mais/art2_kva_metodo.PDF

CURTO CIRCUITO NO PONTO 2


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do sistema (ponto 1)=RAIZ(3)x13,8x10000=239023;
b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a entrada e a barra de 13,8kV=1000x(kV)²/Z
do cabo=1000x(13,8)2/0,00766=24861618 kVA;
c) (S13,8C)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente na barra de 13,8kV
=239023x24861618/(239023+24861618)=236747 kVA (contribuição do sistema na
barra de 13,8kV).
d) Corrente de curto circuito na barra de 13,8kV=236747/RAIZ(3)/13,8= 9905 A.

CURTO CIRCUITO NA BARRA DE 4,16 KV


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do ponto 2= 236747 kVA;
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b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a barra de 13,8kV e o Trafo 1500kVA


=1000x(kV)²/Z do cabo=1000x(13,8)2/0,00689=27640058 kVA;
c) (Sponto3)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente no ponto 3
=236747x27640058/(236747+27640058)=234736 kVA;
d) (ST)kVAcc de curto circuito do transformador de 1500 kVA=1500/0,07=21429;
e) (Sponto4)kVAcc (cxd)/(c+d) de curto circuito equivalente no ponto 4
=234736x21429/(234736+21429)=19636 kVA.
f) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre o Trafo 1500kVA e a Barra 4,16kV
=1000x(kV)2/Z do cabo=1000x(4,16)2/0,0129=1341519 kVA;
g) (Sponto5)kVAcc (exf)/(e+f) de curto circuito equivalente no ponto 5
=19636x1341519/(19636+1341519)=19353 kVA.
h) Corrente de curto circuito na barra de 4,16kV =19353/RAIZ(3)/4,16= 2686 A.

CURTO CIRCUITO NA BARRA DO QDCA


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do ponto 2= 236747 kVA;
b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a barra de 13,8kV e o Trafo 112,5 kVA
=1000x(kV)²/Z do cabo=1000x(13,8)2/0,0238=8001681 kVA;
c) (Sponto6)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente no ponto 6
=236747x8001681/(236747+8001681)=229944 kVA;
d) (ST)kVAcc de curto circuito do transformador de 112,5 kVA=112,5/0,04=2813;
e) (Sponto7)kVAcc (cxd)/(c+d) de curto circuito equivalente no ponto 7
=229944x2813/(229944+2813)=2779 kVA.
f) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre o Trafo 112,5kVA e a Barra do QDCA
=1000x(kV)²/Z do cabo=1000x(0,38)2/0,0057=25333 kVA;
g) (Sponto8)kVAcc (exf)/(e+f) de curto circuito equivalente no ponto 8
=2779x25333/(2779+25333)=2504 kVA;
h) Corrente de curto circuito na barra do QDCA =2504/RAIZ(3)/0,38=3804 A.

2.1.2.2 Sistema do SPDA


Nesse item será descrito o projeto de construção de um Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas (SPDA), elaborado de acordo com a norma NBR 5419/2015.

2.1.2.2.1 Dados da Edificação


Altura (m) Largura (m) Comprimento (m)
9,1 m 20,55 m 42,65 m
A área de exposição equivalente (Ad) corresponde à área do plano da estrutura
prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta sua altura. Os limites da
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área de exposição equivalente estão afastados do perímetro da estrutura por uma


distância correspondente à altura da estrutura no ponto considerado.

Ad = 6669 m².

2.1.2.2.2 Dados do Projeto


• Classificação da Estrutura: Nível de proteção I;
• Densidade de descargas atmosféricas: Densidade de descargas atmosféricas para a
terra: 1,1/km²/ano;
• Seção das cordoalhas: Seções mínimas dos materiais utilizados no SPDA.
Material Captor (mm²) Descida (mm²) Aterramento (mm²)
Cobre 35 50 50
• Definições padrão NBR 5419/2015 em referência ao nível de proteção: Com o nível de
proteção definido, a NBR 5419/2015 apresenta as características do SPDA a serem
adotadas no projeto: Raio da esfera rolante (método Eletrogeométrico) = 20 m.

2.1.2.2.3 Risco de Perda de Vida Humana (R1)


Os resultados para risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
levam em consideração os componentes de risco de descargas na estrutura e próximo
desta, e descargas em uma linha conectada à estrutura e próximo desta.

COMPONENTE RA
(RISCO DE FERIMENTOS A SERES VIVOS CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido
às tensões de toque e passo dentro da estrutura e fora, nas zonas até 3m ao redor dos
condutores de descidas.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 0,5
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 1,1/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 366,8x10^-5/ano
• Pa (probabilidade de uma descarga na estrutura causar ferimentos a seres vivos por
choque elétrico)
Pta (Probabilidade de uma descarga a uma estrutura causar choque a seres
1
vivos devido a tensões de toque e de passo)
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 0,02
Pa = Pta x Pb 0,02
• La (valores de perda na zona considerada)
rt (Fator de redução em função do tipo da superfície do solo ou do piso) 1x10^-2
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Lt (Número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico devido
1x10^-2
a um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 8760 h/ano
La = rt x Lt x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-4
Ra = Nd x Pa x La
Ra = 7,3x10(-9) /ano

COMPONENTE RB
(RISCO DE DANOS FÍSICOS NA ESTRUTURA CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a danos físicos, causados por centelhamentos perigosos dentro da
estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem também colocar em perigo o
meio ambiente.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 0,5
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 1,1/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 366,8x10^-5/ano
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 0,02
• Lb (valores de perda na zona considerada)
rp (Fator de redução em função das providências tomadas para reduzir as
1
consequências de um incêndio)
rf (Fator de redução em função do risco de incêndio ou explosão na
1
estrutura)
hz (Fator aumentando a quantidade relativa de perda na presença de um
1
perigo especial)
Lf (Número relativo médio típico de vítimas feridas por danos físicos devido a
1x10^-2
um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 8760 h/ano
Lb = rp x rf x hz x Lf x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-2
Rb = Nd x Pb x Lb
Rb = 733,6x10(-9)/ano

COMPONENTE RC
(RISCO DE FALHA DOS SISTEMAS INTERNOS CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a falhas de sistemas internos, causados por pulsos eletromagnéticos
devido às descargas atmosféricas. Perda de serviço ao público pode ocorrer em todos os
casos, junto com a perda de vida humana, nos casos de estruturas com risco de
explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam
imediatamente colocar em perigo a vida humana.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
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Cd (Fator de localização) 0,5


Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 1,1/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 366,8x10^-5/ano
• Pc (probabilidade de uma descarga na estrutura causar falha a sistemas internos)
Linhas de energia (E)
Pspd (Probabilidade em função do nível de proteção para qual os DPS
1x10^-2
foram projetados)
Cld (Fator dependendo das condições de blindagem, aterramento e
1
isolamento)
Pc = Pspd x Cld 1x10^-2
• Lc (valores de perda na zona considerada)
Lo (Número relativo médio típico de vítimas por falha de sistemas internos
1x10^-1
devido a um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona
8760 h/ano
considerada)
Lc = Lo x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-1
Rc = Nd x Pc x Lc
Rc = 3668x10(-9)/ano

RESULTADO DE R1
O risco R1 é um valor relativo a uma provável perda anual média, calculado a partir da
soma dos componentes de risco citados.
R1 = Ra + Rb + Rc
R1 = 4409x10(-9)/ano
R1 = 0,44x10(-5)/ano

2.1.2.2.4 Avaliação Final do Risco


O risco é um valor relativo a uma provável perda anual média. Para cada tipo de perda
que pode ocorrer na estrutura, o risco resultante deve ser avaliado. Foi avaliado o
seguinte risco:
• R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
R1 = 0,44x10(-5)/ano
• Status: A instalação de um sistema de SPDA não é necessária, segundo a norma
NBR5419/2015, pois R < 10(-5).

2.1.2.2.5 Cálculo dos Alcances de Proteção EGM


Edificações com estruturas em concreto com projeto de SPDA tipo EGM
• Eletro geométrico (EGM)
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• Raio imaginário (Ra) = 20

• Alcance a = (h(2 Ra - h))

• Hedif= altura da edificação

• Hmtro= altura do mastro

• Hc= altura total do captor

• Hp= altura protegida

• h= altura virtual do captor


Edificações Hedif Hmtro Hc Hp h a
1 Casa de Comando 9,1 3 12,1 2 10,1 17

2.1.2.3 Iluminação Interna


O objetivo desta Memória de Cálculo é apresentar os resultados dos cálculos dos níveis
de iluminância média nas áreas internas da Estação de Bombeamento EB-2 de Moxotó.

2.1.2.3.1 Critérios e Metodologias Adotados

• Foi utilizado o programa DIALux Versão 4.5 (wizards) para os cálculos dos níveis de
iluminâncias média em cada área;

• Para a elaboração desses cálculos, baseou-se na norma NBR 5413 que estabelece os
níveis de iluminância em interiores de edificações;

• Foram considerados os seguintes níveis de iluminância média de projeto para cada


área interna da Estação conforme descrito a seguir:
- Área das Motobombas (áreas 01 e 02) com iluminância média de 300 lux;
- Sala de Cubículos com iluminância média de 300 lux;
- Sala de Painéis Elétricos com iluminância média de 300 lux;
- Sala do Grupo Diesel de Emergência com iluminância média de 300 lux;
- Área dos Trafos de Serv. Auxiliar com iluminância média de 300 lux;
- Área dos Corredores (áreas 07, 08 e 09) com iluminância média de 300 lux;
- BWC Masculino com iluminância média de 300 lux;
- BWC Feminino com iluminância média de 300 lux;
- Copa com iluminância média de 300 lux;
- Depósito com iluminância média de 300 Lux;
- Guarita média de 300 Lux;
- BWC Guarita média de 300 Lux.
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• Foi escolhida uma luminária fluorescente tipo, TMS 2x TL5-28;

• Foi escolhida um Refletor tipo, SNF210 1xHPI-TP400W/643 CON /57;

• As luminárias tipo TMS 2x TL5-28 W têm um fluxo luminoso de 5200 lumens;

• Os Refletores tipo SNF210 1xHPI-TP400W/643 CON /57 têm um fluxo luminoso de


35.000 lumens;
Com o objetivo de viabilizar os níveis de iluminância e atender à queda de tensão máxima
estabelecida pela norma NBR 5410 (5% de queda até a última luminária), as luminárias
de todo projeto serão alimentadas por 08 circuitos, que serão alimentados a partir do
quadro de iluminação e força (QDIF).

2.1.2.3.2 Dados de Entrada no Programa

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DAS MOTOBOMBAS: ÁREA 01


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 26,80
02 LARGURA (m) 7,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 5,94
04 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
05 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
06 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
07 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
08 Refletor (SNF210 - TP400W/643) (LUMENS) 35000
09 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DAS MOTOBOMBAS: ÁREA 02


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,70
02 LARGURA (m) 7,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,74
04 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
05 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
06 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
07 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
08 Refletor (SNF210 - TP400W/643) (LUMENS) 35000
09 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA SALA DOS CUBÍCULOS


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 17,15
02 LARGURA (m) 9,25
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
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05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DE PAINÉIS ELÉTRICOS


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 13,40
02 LARGURA (m) 9,25
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO GRUPO DIESEL DE EMERGÊNCIA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 3,30
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DOS TRAFOS SERV. AUX.


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 3,60
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 01 (ÁREA 07)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 2,00
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
103 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 02 (ÁREA 08)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 9,25
02 LARGURA (m) 1,85
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 03 (ÁREA 09)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,85
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC MASCULINO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,90
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC FEMININO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,90
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
104 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA COPA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,50
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO DEPÓSITO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,50
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA GUARITA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 2,40
02 LARGURA (m) 1,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 2,60
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC DA GUARITA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 2,40
02 LARGURA (m) 0,95
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 2,60
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
105 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

2.1.2.3.3 Dados de Saída do Programa

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA P/ ÁREA DAS MOTOBOMBAS ÁREA 01


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 73,0 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 24,9;
• Quantidade de Refletores = 13.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA P/ ÁREA DAS MOTOBOMBAS ÁREA 02


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 57,1 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 27,7;
• Quantidade de Refletores = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DOS CUBÍCULOS


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 231 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 207 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 21 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 81 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 3,9;
• Quantidade de luminárias = 10.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DOS PAINÉIS ELÉTRICOS


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 232 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 206 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 21 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 82 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 4,0;
• Quantidade de luminárias = 08.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DO GRUPO DIESEL


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 272 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 196 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 27 lux;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
106 de 216

• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 112 lux;


• Potência por metros quadrados W/mm² = 6,8;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA ÁREA DO TRAFO SERV. AUX.


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 262 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 192 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 25 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 110 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 6,3;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 01 (ÁREA 07)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 309 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 206 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 40 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 175 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,3;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 02 (ÁREA 08)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 207 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 27 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 115 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 7,2;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 03 (ÁREA 09)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 229 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 31 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 129 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,4;
• Quantidade de luminárias = 01.
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
107 de 216

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC MASCULINO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 228 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 30 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 127 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,2;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC FEMININO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 228 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 30 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 127 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,2;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA COPA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 233 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 36 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 146 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,6;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO DEPOSITO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 233 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 36 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 146 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,6;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA GUARITA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 433 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 243 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 44 lux;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
108 de 216

• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 199 lux;


• Potência por metros quadrados W/mm² = 14,4;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC GUARITA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 477 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 237 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 71 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 287 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 27,2;
• Quantidade de luminárias = 01.
NOTA: As Curvas Isolux dos ambientes descritos estão mostradas no desenho SAM-70-
PELE-701-DE-2845.

2.1.2.3.4 Apresentação das Máximas Quedas de Tensões do Circuito


Foi calculada a maior queda de tensão nas piores condições de comprimento de cabo (4
mm²) e carga do circuito. Constatou-se que maior queda de tensão está abaixo de 5%,
portanto atende bem às normas.

2.1.2.4 Iluminação Externa


Nesse item serão apresentados os cálculos dos níveis de iluminância na área externa da
Estação de Bombeamento EB-2 de Moxotó.

2.1.2.4.1 Critérios e Metodologias Adotados


• Foi utilizado um programa desenvolvido pela PHILIPS (Calculux Área versão 6.7.2);
• A iluminação externa foi feita considerando 5 áreas, conforme mostrada no desenho nº
SAM-70-PELE-701-DE-2842;
• Para os cálculos, baseou-se na norma NBR 5101 que estabelece os níveis de
iluminância externa média entre 5 e 20 lux;
• Foi escolhida a luminária tipo fixa com inclinação de 15º para o cálculo da área;
• Para a área com luminárias fixas foram escolhidos postes retos e com comprimento de
6m conforme detalhes mostrados no desenho nº SAM-70-PELE-701-DE-2844;
• As luminárias tipo fixa têm um fluxo luminoso de 56500 lumens;
• Com o objetivo de viabilizar os níveis de iluminância total ou parcial e atender a queda
de tensão máxima estabelecida pela norma NBR 5410 (5% de queda até a última
luminária), as luminárias de todo projeto serão alimentadas por 02 circuitos, que serão
alimentados a partir do quadro de iluminação e força (QDIF).
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
109 de 216

2.1.2.4.2 Dados de Entrada no Programa

LEGENDA
A seguir estão descritas as legendas das colunas das tabelas apresentadas adiante.
• Rotação: Define a direção do fluxo luminoso (0º para direita; 180º para esquerda; 90º
para cima e -90º para baixo).
• Inclinação: Indica o ângulo da luminária com relação ao plano vertical.

DADOS PARA CALCULAR A ILUMINÂNCIA DA ÁREA


• Área 1
- Posição das Luminárias (Área=30,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 15,0 2,0 6 -90º 15º
2 -15,0 2,0 6 -90º 15º
• Área 2
- Posição das Luminárias (Área=25,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 12,5 2,0 6 -90º 15º
2 -12,5 2,0 6 -90º 15º
• Área 3
- Posição das Luminárias (Área=40,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 20,0 2,0 6 -90º 15º
2 0,0 2,0 6 -90º 15º
3 -20,0 2,0 6 -90º 15º
• Área 4
- Posição das Luminárias (Área=20,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 10,0 2,0 6 -90º 15º
2 -10,0 2,0 6 -90º 15º
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

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110 de 216

• Área 5
- Posição das Luminárias (Área=4,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 0,0 2,0 6 -90º 15º

2.1.2.4.3 Dados de Saída do Programa

RESULTADOS APRESENTADOS PARA AS ÁREAS DE 01 A 05


• Iluminância média área 01 (Em) = 8,79 lux;
• Iluminância média área 02 (Em) = 10,6 lux;
• Iluminância média área 03 (Em) = 13,7 lux;
• Iluminância média área 04 (Em) = 13,3 lux;
• Iluminância média área 05 (Em) = 16,3 lux;
NOTA: As Curvas Isolux das áreas descritas são mostradas no desenho SAM-70-PELE-
701-DE-2842.

2.1.2.4.4 Apresentação das Máximas Quedas de Tensões (na Última Luminária) dos
Circuitos
Os cálculos das quedas de tensão do circuito indicado foram feitos com o uso do
programa PRYSMIAN CABLES AND SYSTEMS (DCE).
• Circuito C1 com 06 (seis) luminárias: a queda de tensão máxima = 2,89 % e com fio # 6
mm²;
• Circuito C2 com 05 (cinco) luminárias: a queda de tensão máxima = 3,37 % e com fio #
4 mm².

2.1.2.5 Dimensionamento do Cabo de Aterramento


Nesse item será determinado e apresentado o dimensionamento da seção dos
condutores de cobre para o aterramento dos equipamentos da Estação de Bombeamento
EB-2 de Moxotó.

2.1.2.5.1 Dimensionamento da Seção dos Condutores dos Equipamentos da


Estação de Bombeamento EB-2

SISTEMA DE ATERRAMENTO
O transformador e todas as partes não energizadas da subestação, tais como portas de
acesso, grades de proteção, telas e suportes metálicos, serão interligados por meio de fita
e cabo de cobre nu de 50 mm² à malha de terra a ser construída na área da estação
elevatória de água bruta conforme desenho nº SAM-70-PELE-701-DE-2848
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
111 de 216

A malha de terra da área de medição, será construída com cabo de cobre nú com
encordoamento em formação de 7 fios, bitola 50 mm², formando uma malha de 8 (oito)
linhas no lado menor do retângulo afastados de 3,00 m e 17 (dezessete) no lado maior
afastados de 3,00 m e a área da subestação uma malha de 6 (seis) linhas no lado menor
do retângulo afastados de 2,50 m e 6 (seis) no lado maior afastados de 3,00 m,
devidamente entrelaçados através de solda exotérmica formando nós contendo 12 (doze)
hastes de terra copperweld de 2,40 m x5/8”. A malha de cobre assim formada, será
instalada a 0,60 m de profundidade abaixo do piso.
Os neutros dos transformadores serão interligados á malha de terra através de cobre nu
de 50 mm² considerando uma corrente de curto circuito (estimada) de 10.000 A, vista no
lado primário do transformador a ser confirmada pela concessionária, bem como o tempo
de atuação da proteção de 2 segundos, temperatura ambiente de 30º e a temperatura
final de 850º chega-se a seção de 19,98 mm² conforme calculada a seguir considerando-
se a seção disponível comercialmente e margens de segurança será adotada a seção de
50 mm².
As carcaças dos motores e os demais equipamentos da estação de Bombeamento serão
aterrados com cabo de cobre nu de 50 mm².

DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DO CONDUTOR


Determinação da corrente de curto circuito no lado de 380 V do transformador, pelo
método dos kVA de curto circuito equivalente.
Para os cálculos das correntes de curto circuito foi utilizado o método dos kVA de curto
circuito equivalente dos componentes do sistema conforme as fórmulas indicadas a
seguir.
Os cálculos das correntes de curto circuito estão representadas no item 3.2.2.1 deste
documento.

2.1.2.5.2 Dados de Entrada para os Cálculos


Fórmula de Onderdonk:

 
 
I cc = 226,53 ∗ S  1 ⇒S= I cc
 (Tm − T0 )  1
t∗  226,53
 (234 + T0 ) + 1   (Tm − T0 ) 
t ∗ ln 
 ( 234 + T0 ) + 1 
Substituindo os valores indicados abaixo, na fórmula, tem-se a seção do condutor S
calculada de 19,98 mm².
• Icc é a corrente de curto circuito que circulará na malha de terra (A) = 3804;
• S é a seção calculada do condutor da malha (mm²) = 19,98;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
112 de 216

• t é o tempo de atuação da proteção = 2,0 seg;


• Tm é a temperatura máxima de fusão do condutor da malha de terra = 850Cº;
• To é a temperatura ambiente = 30Cº.
Para atender a NBR-5410, item 6.4.1.2.1, com o solo ácido ou alcalino, a seção mínima
adotada é 50 mm². Adotou-se também neste projeto a seção do condutor da malha de 50
mm². A seção de 50 mm² contribui para melhorar a resistência de aterramento.

2.1.2.6 Dimensionamento dos Cabos de 13,8; 4,16 e 0,38 kV


Nesse item são apresentados os critérios e os dados básicos para o cálculo das seções
transversais dos cabos de força de 13,8; 4,16 e 0,38 kV utilizados na alimentação das
cargas na Estação de Bombeamento, EB-2 - Moxotó.
Os cabos de baixa tensão foram dimensionados de acordo com as recomendações da
norma NBR 5410/2004 e os cabos de média tensão foram dimensionados de acordo com
as recomendações da norma NBR 14039, a sabe:
• Critérios para os cálculos:
- Queda de tensão;
- Capacidade de Corrente;
- Corrente de Curto Circuito.
Para os cálculos do dimensionamento dos condutores foi utilizado o programa de cálculo
DCE 4.0, da Prysmian Cabos & Sistemas.

2.1.2.6.1 Critérios Gerais para o Cálculo das Quedas de Tensão dos Cabos de
Força em CA

CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO

Para os cabos, observaram-se os valores de Queda de Tensão Máximo Admissível,


sendo que os valores realmente aplicados destacam-se na tabela de queda de tensão dos
condutores.

De modo geral, o método de avaliação é descrito abaixo.

A queda de tensão é calculada conforme a expressão:


∆V (V ) = K ⋅ I projeto ⋅ L ⋅ (r cos ϕ + senϕ ) , onde:

∆V (V) = queda de tensão em volts;

K = 2 para circuitos monofásicos e 3 para circuitos trifásicos;


L= comprimento do circuito em km;
Iprojeto= é a corrente de projeto;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
113 de 216

r = resistência do condutor em Ω / km;


x = reatância do condutor em Ω / km.
A queda de tensão percentual ∆V %, em relação a tensão nominal do circuito VN, será
dada por:
∆V
∆V % = × 100
VN

Para o cálculo das quedas de tensão foi utilizado o programa Prysmian Cabos & Sistemas
(DCE).

CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CORRENTE


Para a aplicação do critério da capacidade de condução de corrente nos cabos, com base
em catálogos da Prysmian Cabos e Sistemas, conforme o percurso e instalação
específica de cada trecho, sob observância das prescrições das NBR 5410 e NBR 14039,
as características consideradas encontram-se na tabela de cálculo da seção dos
condutores deste documento.
Foram consideradas as seguintes características para cada circuito dimensionado:
• Corrente de projeto, conforme carga e proteção empregada;
• Tipo construtivo do cabo: condutor de cobre, isolação EPR e cobertura PVC,
encordoamento classe 5;
• Maneira de instalar; conforme previsto nas NBR 5410 da ABNT;
• Temperatura ambiente ou do solo, ambiente 40ºC e solo 25ºC;
• Número de condutores carregados, conforme circuito;
• Proximidade de outros condutores ou cabos, definidora do fator de agrupamento.

Para as condições de temperatura para os cabos, conforme NBR 5410, aplicam-se


fatores de correção da capacidade de condução de corrente, a saber:
Ft = fator de correção da temperatura ambiente (para cabos não-subterrâneos), ou do
solo (para cabos subterrâneos);
Fr = fator de correção da resistividade térmica do solo, para cabos subterrâneos;
Fa = fator de agrupamento.
Daí temos:

A capacidade de condução do cabo deverá satisfazer a condição:


SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

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• Resultados das quedas de tensão dos dois trechos dos cabos até o motor
considerando a partida do motor (itens 01 e 02).

ITEM DESCRIÇÃO Vn (V) I (A) L (m) F.P. mm² R X QT %

CABO DE
ALIMENTAÇÃO DO
01 PAINEL (3 Bombas) 4160 145,8 34 0,95 70 0,3590 0,1300 0,079
CABO DE
ALIMENTAÇÃO DA
02 BOMBA(Partida) 4160 145,8 24 0,95 35 0,7010 0,1450 0,104

QUEDA DE TENSÃO TOTAL (ITENS 01 e 02) 0,183

Dados para queda de tensão considerando 3 motores operando e 1 partindo:


Imotor = 48,6 A Ipartida = 145,8 A I3motores = 145,8 A

2.1.2.6.2 Documentos de Referência


• SAM-70-PELE-701-DE-2827 – Subestação de 13,8 kV – Diagrama Unifilar de Proteção
e Medição;
• SAM-70-PELE-701-DE-2828 – Sistema 4,16 kV – Diagrama Unifilar de Proteção e
Medição;
• SAM-70-PELE-701-DE-2830 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 01;
• SAM-70-PELE-701-DE-2831 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 02;
• SAM-70-PELE-701-DE-2832 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 03;
• SAM-70-PELE-701-DE-2833 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 04;
• SAM-70-PELE-701-DE-2834 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 05.
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

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2.1.2.6.3 Dimensionamento dos Condutores de 13,8; 4,16 e 0,38 kV

Comprimento

tensão %
Corrente

Corrente
Part. (A)

Queda
Tensão

Seção
(mm²)
Descrição dos

(kA)
(kV)

(m)
Icc

(A)
Cabo
Circuitos

CABO EPROTENAX
PDE para Medição 13,8 10 67 - 70 20 0,0064
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-2 para TR-01 13,8 10 63 - 70 18 0,0054
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-3 para TR-02 13,8 10 63 - 70 21 0,0064
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-4 para TRSA-01 13,8 10 4,7 - 70 62 0,0014
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-5 para TRSA-02 13,8 10 4,7 - 70 60 0,0014
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De TR-01 para 52-1 4,16 5 208 - 70 34 0,1112
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De TR-02 para 52-2 4,16 5 208 - 70 25 0,0818
COMPACT 105° CU
Cabo SINTENAX FLEX
De TRSA-01 para QDCA 3 0,38 5 171 - 95 20 0,4400
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De TRSA-02 para QDCA 3 0,38 5 171 - 95 23 0,5000
0,6/1kV unipolar
CABO EPROTENAX
De 52-4 para Inv-1 4,16 5 48,6 - 35 19 0,0267
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De Inv-1 para motor-1 4,16 5 48,6 - 35 18 0,0253
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-5 para DSS-2 4,16 5 48,6 - 35 19 0,0267
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-2 para motor-2 4,16 5 48,6 - 35 13 0,0183
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-6 para DSS-3 4,16 5 48,6 - 35 20 0,0281
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-3 para motor-3 4,16 5 48,6 - 35 14 0,0197
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-7 para DSS-4 4,16 5 48,6 - 35 20 0,0281
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-4 para motor-4 4,16 5 48,6 - 35 24 0,0338
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-8 para DSS-5 4,16 5 48,6 - 35 23 0,0323
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-5 para motor-5 4,16 5 48,6 - 35 23 0,0323
COMPACT 105° CU
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 1 p/ Gerador Diesel 0,38 5 91 - 35 20 0,5100
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 1 p/ Ponte Rolante 0,38 5 23 - 6 25 0,9000
0,6/1kV tetrapolar
De QDCA1 p/ Aquecimento Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 6 - 6 10 0,0900
QBT 0,6/1kV tetrapolar
De QDCA 1 p/ Ar. Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 15,2 - 6 20 0,4800
Condicionado 0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Reti 01 0,38 5 15,2 - 6 10 0,2400
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Ar. Cond. 1-2 0,38 5 15,2 - 6 30 0,7100
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Ar. Cond. 3-4 0,38 5 15,2 - 6 30 0,7100
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Medidor Vazão 0,22 5 2,3 - 4 80 0,8600
0,6/1kV bipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ GDGE 0,38 5 91 - 35 15 0,3900
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ Reti 02 0,38 5 15,2 - 6 08 0,1900
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ Ar. Cond. 3-4 0,38 5 15,2 - 6 15 0,3600
0,6/1kV tetrapolar
De QDCA4 p/ Aquecimento Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 6 - 6 26 0,2400
QMT 0,6/1kV tetrapolar
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Comprimento

tensão %
Corrente

Corrente
Part. (A)

Queda
Tensão

Seção
(mm²)
Descrição dos

(kA)
(kV)

(m)
Icc

(A)
Cabo
Circuitos

Cabo SINTENAX FLEX


De QDCA 5 p/ QDIF 0,38 5 45,6 - 16 40 1,0900
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-01 0,38 5 4,6 - 6 22 0,1600
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-02 0,38 5 4,6 - 6 14 0,1000
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-03 0,38 5 4,6 - 6 20 0,1400
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-04 0,38 5 4,6 - 6 24 0,1700
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-05 0,38 5 4,6 - 6 25 0,1800
0,6/1kV tetrapolar
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DADOS DE ENTRADA E SAÍDA DO PROGRAMA


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2.1.3 Estação de Bombeamento – EB-3

2.1.3.1 Correntes de Curto Circuito


Este documento tem por finalidade determinar e apresentar as correntes de curto-circuito
na barra de 4,16 kV e QDCA dos Serviços Auxiliares de corrente alternada. Essas
correntes são determinantes para as características construtivas dos equipamentos, tais
como as capacidades dos barramentos, dispositivos de proteção e dos condutores
elétricos a serem utilizados, bem como dos ajustes a serem empregados nas proteções
elétricas da Estação de Bombeamento, EB-3 de Moxotó.
A Estação de Bombeamento EB-3 será alimentada em tensão alternada, 13,8 kV, através
de linha de distribuição local, ligada aos transformadores, delta-estrela aterrada, 13,8-
4,16/2,4 kV e 13,8-0,38/0,22 kV.
Para a elaboração dos cálculos das correntes de curto circuito, será considerado o
diagrama unifilar número SAM-70-PELE-701-DE-2854 e utilizado o método dos kVA de
curto circuito equivalente. As fórmulas para os cálculos pelo método dos kVA de curto
circuito equivalente estão indicadas no item 4 desta memória. A Figura 3.3 mostra um
diagrama simplificado contendo apenas os circuitos de maior importância para os cálculos
das correntes de curto circuito.
Figura 3.3 – Diagrama Simplificado dos Circuitos da EB-3
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2.1.3.1.1 Dados Utilizados para os Cálculos


• Corrente de curto circuito no PDE (ponto de entrega de energia), valor estimado=10kA;
• Comprimento do cabo entre a entrada do sistema e a Barra de 13,8kV =20 m;
• Bitola do cabo entre a entrada do sistema e a Barra de 13,8kV (ponto 2) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,02=0,00718 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,02=0,00268;
• Impedância de sequência positiva 0,00718+0,00268j=0,00766 ohm;
• Comprimento do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo =18 m;
• Bitola do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo (ponto 3) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,018=0,00646 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,018=0,00241;
• Impedância de sequência positiva 0,00646+0,00241j=0,00689 ohm;
• Impedância de curto circuito do transformador=7%;
• Potência do transformador=1500 kVA;
• Comprimento do cabo entre o Trafo e Barra de 4,16kV= 34 m;
• Bitola do cabo entre o Trafo e Barra de 4,16kV = 70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1300 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,034=0,0122 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1300x0,034=0,0044;
• Impedância de sequência positiva 0,0122+0,0044j=0,0129 ohm;
• Comprimento do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo 112,5kV =62 m;
• Bitola do cabo entre a Barra 13,8kV até o Trafo 112,5kV (ponto 6) =70 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,3590 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1340 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,3590x0,062=0,0223 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1340x0,062=0,0083;
• Impedância de sequência positiva 0,0223+0,0083j=0,0238 ohm;
• Impedância de curto circuito do transformador=4%;
• Potência do transformador=112,5 kVA;
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• Comprimento do cabo entre o Trafo 112,5kVA e QDCA= 20 m;


• Bitola do cabo entre o Trafo 112,5kVA e QDCA = 95 mm²;
• Resistência de sequência positiva do cabo=0,2316 ohm/km;
• Reatância de sequência positiva do cabo=0,1720 ohm/km;
• Resistência de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,2316x0,02=0,0046 ohm;
• Reatância de sequência positiva (em ohm) do cabo=0,1720x0,02=0,0034;
• Impedância de sequência positiva 0,0046+0,0034j=0,0057 ohm.

2.1.3.1.2 Cálculo das Correntes de Curto Circuito

FÓRMULAS PARA OS CÁLCULOS DOS KVA DOS COMPONENTES


a) kVAcc do sistema (Valor fornecido pela Celpe);

KVAT KVAG
b) Trafo ⇒ KVAcc = = ;
Zpu x" d

1000( KV ) 2
c) Cabo ⇒ KVAcc = (ohm) .
Z
Observação: a corrente de curto circuito trifásica proveniente da Rede 13,8 kV – CELPE
está estimada em 10 kA, baseada em valores típicos para instalação deste porte. Após a
confirmação deste valor, a memória de cálculo será atualizada com o valor exato de
corrente de curto circuito na entrada da instalação.
Nota: A metodologia para os cálculos de curto circuito pelo método dos kVA de curto
circuito equivalente pode ser encontrada no site
www.centralmat.com.br/Artigos/Mais/art2_kva_metodo.PDF

CURTO CIRCUITO NO PONTO 2


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do sistema (ponto 1)=RAIZ(3)x13,8x10000=239023;
b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a entrada e a barra de 13,8kV=1000x(kV)2/Z
do cabo=1000x(13,8)2/0,00766=24861618 kVA;
c) (S13,8C)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente na barra de 13,8kV
=239023x24861618/(239023+24861618)=236747 kVA (contribuição do sistema na
barra de 13,8kV).
d) Corrente de curto circuito na barra de 13,8kV=236747/RAIZ(3)/13,8= 9905 A.

CURTO CIRCUITO NA BARRA DE 4,16KV


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do ponto 2= 236747 kVA;
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b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a barra de 13,8kV e o Trafo 1500kVA


=1000x(kV)²/Z do cabo=1000x(13,8)2/0,00689=27640058 kVA;
c) (Sponto3)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente no ponto 3
=236747x27640058/(236747+27640058)=234736 kVA;
d) (ST)kVAcc de curto circuito do transformador de 1500 kVA=1500/0,07=21429;
e) (Sponto4)kVAcc (cxd)/(c+d) de curto circuito equivalente no ponto 4
=234736x21429/(234736+21429)=19636 kVA.
f) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre o Trafo 1500kVA e a Barra 4,16kV
=1000x(kV)2/Z do cabo=1000x(4,16)2/0,0129=1341519 kVA;
g) (Sponto5)kVAcc (exf)/(e+f) de curto circuito equivalente no ponto 5
=19636x1341519/(19636+1341519)=19353 kVA.
h) Corrente de curto circuito na barra de 4,16kV =19353/RAIZ(3)/4,16= 2686 A.

CURTO CIRCUITO NA BARRA DO QDCA


a) (S13,8)kVAcc de curto circuito do ponto 2= 236747 kVA;
b) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre a barra de 13,8kV e o Trafo 112,5 kVA
=1000x(kV)2/Z do cabo=1000x(13,8)2/0,0238=8001681 kVA;
c) (Sponto6)kVAcc (axb)/(a+b) de curto circuito equivalente no ponto 6
=236747x8001681/(236747+8001681)=229944 kVA;
d) (ST)kVAcc de curto circuito do transformador de 112,5 kVA=112,5/0,04=2813;
e) (Sponto7)kVAcc (cxd)/(c+d) de curto circuito equivalente no ponto 7
=229944x2813/(229944+2813)=2779 kVA.
f) (Sc)kVAcc de curto circuito do cabo entre o Trafo 112,5kVA e a Barra do QDCA
=1000x(kV)²/Z do cabo=1000x(0,38)2/0,0057=25333 kVA;
g) (Sponto8)kVAcc (exf)/(e+f) de curto circuito equivalente no ponto 8
=2779x25333/(2779+25333)=2504 kVA;
h) Corrente de curto circuito na barra do QDCA =2504/RAIZ(3)/0,38=3804 A.

2.1.3.2 Sistema do SPDA


Nesse item será descrito o projeto de construção de um Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas (SPDA), elaborado de acordo com a norma NBR 5419/2015.

2.1.3.2.1 Dados da Edificação


Altura (m) Largura (m) Comprimento (m)
9,1 m 20,55 m 42,65 m
A área de exposição equivalente (Ad) corresponde à área do plano da estrutura
prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta sua altura. Os limites da
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área de exposição equivalente estão afastados do perímetro da estrutura por uma


distância correspondente à altura da estrutura no ponto considerado.

Ad = 6669 m²

2.1.3.2.2 Dados do Projeto


• Classificação da Estrutura: Nível de proteção I;
• Densidade de descargas atmosféricas: Densidade de descargas atmosféricas para a
terra: 1,1/km²/ano;
• Seção das cordoalhas: Seções mínimas dos materiais utilizados no SPDA.
Material Captor (mm²) Descida (mm²) Aterramento (mm²)
Cobre 35 50 50
• Definições padrão NBR 5419/2015 em referência ao nível de proteção: Com o nível de
proteção definido, a NBR 5419/2015 apresenta as características do SPDA a serem
adotadas no projeto: Raio da esfera rolante (método Eletrogeométrico) = 20 m;

2.1.3.2.3 Risco de Perda de Vida Humana (R1)


Os resultados para risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
levam em consideração os componentes de risco de descargas na estrutura e próximo
desta, e descargas em uma linha conectada à estrutura e próximo desta.

COMPONENTE RA
(RISCO DE FERIMENTOS A SERES VIVOS CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a ferimentos aos seres vivos, causados por choque elétrico devido
às tensões de toque e passo dentro da estrutura e fora, nas zonas até 3m ao redor dos
condutores de descidas.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 0,5
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 1,1/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 366,8x10^-5/ano
• Pa (probabilidade de uma descarga na estrutura causar ferimentos a seres vivos por
choque elétrico)
Pta (Probabilidade de uma descarga a uma estrutura causar choque a seres
1
vivos devido a tensões de toque e de passo)
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 0,02
Pa = Pta x Pb 0,02
• La (valores de perda na zona considerada)
rt (Fator de redução em função do tipo da superfície do solo ou do piso) 1x10^-2
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159 de 216

Lt (Número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico devido
1x10^-2
a um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 8760 h/ano
La = rt x Lt x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-4
Ra = Nd x Pa x La
Ra = 7,3x10(-9) /ano

COMPONENTE RB
(RISCO DE DANOS FÍSICOS NA ESTRUTURA CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a danos físicos, causados por centelhamentos perigosos dentro da
estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem também colocar em perigo o
meio ambiente.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
Cd (Fator de localização) 0,5
Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 1,1/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 366,8x10^-5/ano
Pb (Probabilidade de uma descarga na estrutura causar danos físicos) 0,02
• Lb (valores de perda na zona considerada)
rp (Fator de redução em função das providências tomadas para reduzir as
1
consequências de um incêndio)
rf (Fator de redução em função do risco de incêndio ou explosão na
1
estrutura)
hz (Fator aumentando a quantidade relativa de perda na presença de um
1
perigo especial)
Lf (Número relativo médio típico de vítimas feridas por danos físicos devido a
1x10^-2
um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona considerada) 8760 h/ano
Lb = rp x rf x hz x Lf x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-2
Rb = Nd x Pb x Lb
Rb = 733,6x10(-9)/ano

COMPONENTE RC
(RISCO DE FALHA DOS SISTEMAS INTERNOS CAUSADO POR DESCARGAS NA ESTRUTURA)
Componente relativo a falhas de sistemas internos, causados por pulsos eletromagnéticos
devido às descargas atmosféricas. Perda de serviço ao público pode ocorrer em todos os
casos, junto com a perda de vida humana, nos casos de estruturas com risco de
explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam
imediatamente colocar em perigo a vida humana.
• Nd (número de eventos perigosos para a estrutura)
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AGOSTO / 2016
160 de 216

Cd (Fator de localização) 0,5


Ng (Densidade de descargas atmosféricas para a terra) 1,1/km²/ano
Nd = Ng x Ad x Cd x 10^-6 366,8x10^-5/ano
• Pc (probabilidade de uma descarga na estrutura causar falha a sistemas internos)
Linhas de energia (E)
Pspd (Probabilidade em função do nível de proteção para qual os DPS
1x10^-2
foram projetados)
Cld (Fator dependendo das condições de blindagem, aterramento e
1
isolamento)
Pc = Pspd x Cld 1x10^-2
• Lc (valores de perda na zona considerada)
Lo (Número relativo médio típico de vítimas por falha de sistemas internos
1x10^-1
devido a um evento perigoso)
nz (Número de pessoas na zona considerada) 4
nt (Número total de pessoas na estrutura) 4
tz (Tempo, durante o qual as pessoas estão presentes na zona
8760 h/ano
considerada)
Lc = Lo x (nz/nt) x (tz/8760) 1x10^-1
Rc = Nd x Pc x Lc
Rc = 3668x10(-9)/ano

RESULTADO DE R1
O risco R1 é um valor relativo a uma provável perda anual média, calculado a partir da
soma dos componentes de risco citados.
R1 = Ra + Rb + Rc
R1 = 4409x10(-9)/ano
R1 = 0,44x10(-5)/ano

2.1.3.2.4 Avaliação Final do Risco


O risco é um valor relativo a uma provável perda anual média. Para cada tipo de perda
que pode ocorrer na estrutura, o risco resultante deve ser avaliado. Foi avaliado o
seguinte risco:
• R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes)
• R1 = 0,44x10(-5)/ano
• Status: A instalação de um sistema de SPDA não é necessária, segundo a norma
NBR5419/2015, pois R < 10(-5).

2.1.3.2.5 Cálculo dos Alcances de Proteção EGM


Edificações com estruturas em concreto com projeto de SPDA tipo EGM
• Eletro geométrico (EGM)
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161 de 216

• Raio imaginário (Ra) = 20

• Alcance a = (h(2 Ra - h))

• Hedif= altura da edificação

• Hmtro= altura do mastro

• Hc= altura total do captor

• Hp= altura protegida

• h= altura virtual do captor


Edificações Hedif Hmtro Hc Hp h a
1 Casa de Comando 9,1 3 12,1 2 10,1 17

2.1.3.3 Iluminação Interna


O objetivo desta Memória de Cálculo é apresentar os resultados dos cálculos dos níveis
de iluminância média nas áreas internas da Estação de Bombeamento EB-3 de Moxotó,
conforme mostrados no item 3 desta memória.

2.1.3.3.1 Critérios e Metodologias Adotados

• Foi utilizado o programa DIALux Versão 4.5 (wizards) para os cálculos dos níveis de
iluminâncias média em cada área;

• Para a elaboração desses cálculos, baseou-se na norma NBR 5413 que estabelece os
níveis de iluminância em interiores de edificações;

• Foram considerados os seguintes níveis de iluminância média de projeto para cada


área interna da Estação conforme descrito a seguir:
- Área das Motobombas (áreas 01 e 02) com iluminância média de 300 lux;
- Sala de Cubículos com iluminância média de 300 lux;
- Sala de Painéis Elétricos com iluminância média de 300 lux;
- Sala do Grupo Diesel de Emergência com iluminância média de 300 lux;
- Área dos Trafos de Serv. Auxiliar com iluminância média de 300 lux;
- Área dos Corredores (áreas 07, 08 e 09) com iluminância média de 300 lux;
- BWC Masculino com iluminância média de 300 lux;
- BWC Feminino com iluminância média de 300 lux;
- Copa com iluminância média de 300 lux;
- Depósito com iluminância média de 300 Lux;
- Guarita média de 300 Lux;
- BWC Guarita média de 300 Lux.
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• Foi escolhida uma luminária fluorescente tipo, TMS 2x TL5-28;

• Foi escolhida um Refletor tipo, SNF210 1xHPI-TP400W/643 CON /57;

• As luminárias tipo TMS 2x TL5-28 W têm um fluxo luminoso de 5200 lumens;

• Os Refletores tipo SNF210 1xHPI-TP400W/643 CON /57 têm um fluxo luminoso de


35000 lumens;
Com o objetivo de viabilizar os níveis de iluminância e atender à queda de tensão máxima
estabelecida pela norma NBR 5410 (5% de queda até a última luminária), as luminárias
de todo projeto serão alimentadas por 08 circuitos, que serão alimentados a partir do
quadro de iluminação e força (QDIF).

2.1.3.3.2 Dados de Entrada no Programa

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DAS MOTOBOMBAS: ÁREA 01


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 26,80
02 LARGURA (m) 7,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 5,94
04 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
05 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
06 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
07 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
08 Refletor (SNF210 - TP400W/643) (LUMENS) 35000
09 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DAS MOTOBOMBAS: ÁREA 02


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,70
02 LARGURA (m) 7,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,74
04 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
05 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
06 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
07 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
08 Refletor (SNF210 - TP400W/643) (LUMENS) 35000
09 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA SALA DOS CUBÍCULOS


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 17,15
02 LARGURA (m) 9,25
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
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AGOSTO / 2016
163 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DE PAINÉIS ELÉTRICOS


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 13,40
02 LARGURA (m) 9,25
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO GRUPO DIESEL DE EMERGÊNCIA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 3,30
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA ÁREA DOS TRAFOS SERV. AUX.


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 3,60
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 01 (ÁREA 07)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 5,50
02 LARGURA (m) 2,00
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
164 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 02 (ÁREA 08)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 9,25
02 LARGURA (m) 1,85
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO CORREDOR 03 (ÁREA 09)


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,85
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC MASCULINO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,90
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC FEMININO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,90
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
165 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA COPA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,50
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO DEPÓSITO


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 3,55
02 LARGURA (m) 1,50
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 3,20
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DA GUARITA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 2,40
02 LARGURA (m) 1,80
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 2,60
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8
06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

DADOS PARA CALCULAR AS ILUMINÂNCIAS DO BWC DA GUARITA


ITEM DESCRIÇÃO VALOR
01 COMPRIMENTO (m) 2,40
02 LARGURA (m) 0,95
03 ALTURA DO PISO PARA O TETO (m) 2,60
04 ALTURA DE SUSPENSÃO DA LUMINÁRIA (m) 0,30
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
166 de 216

05 PLANO DE TRABALHO (m) 0,8


06 FATOR REFLETOR (CEILING-TETO) (%) 50
07 FATOR REFLETOR (WALLS-PAREDES) (%) 30
08 FATOR REFLETOR (FLOOR-PISO) (%) 10
09 TIPO DE LUMINÁRIA (TMS 2x TL5-28 W) (LUMENS) 5200
10 ILUMINÂNCIA MÉDIA DE PROJETO (LUX) 300

2.1.3.3.3 Dados de Saída do Programa

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA P/ ÁREA DAS MOTOBOMBAS ÁREA 01


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 73,0 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 24,9;
• Quantidade de Refletores = 13.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA P/ ÁREA DAS MOTO BOMBAS ÁREA 02


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 57,1 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 27,7;
• Quantidade de Refletores = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DOS CUBÍCULOS


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 231 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 207 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 21 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 81 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 3,9;
• Quantidade de luminárias = 10.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DOS PAINÉIS ELÉTRICOS


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 232 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 206 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 21 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 82 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 4,0;
• Quantidade de luminárias = 08.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA SALA DO GRUPO DIESEL


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 272 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 196 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 27 lux;
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
167 de 216

• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 112 lux;


• Potência por metros quadrados W/mm² = 6,8;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA ÁREA DO TRAFO SERV. AUX.


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 262 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 192 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 25 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 110 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 6,3;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 01 (ÁREA 07)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 309 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 206 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 40 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 175 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,3;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 02 (ÁREA 08)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 207 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 27 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 115 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 7,2;
• Quantidade de luminárias = 02.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA DO CORREDOR 03 (ÁREA 09)


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 229 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 31 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 129 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,4;
• Quantidade de luminárias = 01.
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

AGOSTO / 2016
168 de 216

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC MASCULINO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 228 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 30 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 127 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,2;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC FEMININO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 228 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 144 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 30 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 127 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 9,2;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA COPA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 233 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 36 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 146 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,6;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO DEPOSITO


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 233 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 142 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 36 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 146 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 11,6;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NA GUARITA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 433 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 243 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 44 lux;
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• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 199 lux;


• Potência por metros quadrados W/mm² = 14,4;
• Quantidade de luminárias = 01.

RESULTADOS APRESENTADOS PELO PROGRAMA NO BWC GUARITA


• Iluminância média no plano de trabalho (Em) = 477 lux;
• Iluminância média no piso (Em) = 237 lux;
• Iluminância média no teto (Em) = 71 lux;
• Iluminância média nas quatro paredes (Em) = 287 lux;
• Potência por metros quadrados W/mm² = 27,2;
• Quantidade de luminárias = 01.
NOTA: As Curvas Isolux dos ambientes descritos no item 3 estão mostradas no desenho
SAM-70-PELE-701-DE-2872.

2.1.3.3.4 Apresentação das Máximas Quedas de Tensões do Circuito


Foi calculada a maior queda de tensão nas piores condições de comprimento de cabo (4
mm²) e carga do circuito. Constatou-se que maior queda de tensão está abaixo de 5%,
portanto atende bem às normas.

2.1.3.4 Iluminação Externa


Nesse item serão apresentados os cálculos dos níveis de iluminância na área externa da
Estação de Bombeamento EB-3 de Moxotó.

2.1.3.4.1 Critérios e Metodologias Adotados


• Foi utilizado um programa desenvolvido pela PHILIPS (Calculux Área versão 6.7.2);
• A iluminação externa foi feita considerando 5 áreas, conforme mostrada no desenho nº
SAM-70-PELE-701-DE-2869;
• Para os cálculos, baseou-se na norma NBR 5101 que estabelece os níveis de
iluminância externa média entre 5 e 20 lux;
• Foi escolhida a luminária tipo fixa com inclinação de 15º para o cálculo da área;
• Para a área com luminárias fixas foram escolhidos postes retos e com comprimento de
6m conforme detalhes mostrados no desenho nº SAM-70-PELE-701-DE-2871;
• As luminárias tipo fixa têm um fluxo luminoso de 56500 lumens;
• Com o objetivo de viabilizar os níveis de iluminância total ou parcial e atender a queda
de tensão máxima estabelecida pela norma NBR 5410 (5% de queda até a última
luminária), as luminárias de todo projeto serão alimentadas por 02 circuitos, que serão
alimentados a partir do quadro de iluminação e força (QDIF).
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170 de 216

2.1.3.4.2 Dados de Entrada no Programa

LEGENDA
A seguir estão descritas as legendas das colunas das tabelas apresentadas adiante.
• Rotação: Define a direção do fluxo luminoso (0º para direita; 180º para esquerda; 90º
para cima e -90º para baixo).
• Inclinação: Indica o ângulo da luminária com relação ao plano vertical.

DADOS PARA CALCULAR A ILUMINÂNCIA DA ÁREA


• Área 1
- Posição das Luminárias (Área=30,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 15,0 2,0 6 -90º 15º
2 -15,0 2,0 6 -90º 15º
• Área 2
- Posição das Luminárias (Área=25,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 12,5 2,0 6 -90º 15º
2 -12,5 2,0 6 -90º 15º
• Área 3
- Posição das Luminárias (Área=40,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 20,0 2,0 6 -90º 15º
2 0,0 2,0 6 -90º 15º
3 -20,0 2,0 6 -90º 15º
• Área 4
- Posição das Luminárias (Área=20,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 10,0 2,0 6 -90º 15º
2 -10,0 2,0 6 -90º 15º
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• Área 5
- Posição das Luminárias (Área=4,0X4,0 m);
- Luminária: SGP340 FG 1XSON-TPP400 TP P2-FIXA.
LUMINÁRIA POSIÇÃO X POSIÇÃO Y ALTURA ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
1 0,0 2,0 6 -90º 15º

2.1.3.4.3 Dados de Saída do Programa

RESULTADOS APRESENTADOS PARA AS ÁREAS DE 01 A 05


• Iluminância média área 01 (Em) = 8,79 lux;
• Iluminância média área 02 (Em) = 10,6 lux;
• Iluminância média área 03 (Em) = 13,7 lux;
• Iluminância média área 04 (Em) = 13,3 lux;
• Iluminância média área 05 (Em) = 16,3 lux;
NOTA: As Curvas Isolux das áreas descritas são mostradas no desenho SAM-70-PELE-
701-DE-2869.

2.1.3.4.4 Apresentação das Máximas Quedas de Tensões (na Última Luminária) dos
Circuitos
Os cálculos das quedas de tensão do circuito indicado foram feitos com o uso do
programa PRYSMIAN CABLES AND SYSTEMS (DCE).
• Circuito C1 com 06 (seis) luminárias: a queda de tensão máxima = 2,89 % e com fio # 6
mm²;
• Circuito C2 com 05 (cinco) luminárias: a queda de tensão máxima = 3,37 % e com fio #
4 mm².

2.1.3.5 Dimensionamento do Cabo de Aterramento


Nesse item será determinado e apresentado o dimensionamento da seção dos
condutores de cobre para o aterramento dos equipamentos da Estação de Bombeamento
EB-3 de Moxotó.

2.1.3.5.1 Dimensionamento da Seção dos Condutores dos Equipamentos da


Estação de Bombeamento EB-3

SISTEMA DE ATERRAMENTO
O transformador e todas as partes não energizadas da subestação, tais como portas de
acesso, grades de proteção, telas e suportes metálicos, serão interligados por meio de fita
e cabo de cobre nu de 50 mm² à malha de terra a ser construída na área da estação
elevatória de água bruta conforme desenho nº SAM-70-PELE-701-DE-2875
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A malha de terra da área de medição, será construída com cabo de cobre nú com
encordoamento em formação de 7 fios, bitola 50 mm², formando uma malha de 8 (oito)
linhas no lado menor do retângulo afastados de 3,00 m e 17 (dezessete) no lado maior
afastados de 3,00 m e a área da subestação uma malha de 6 (seis) linhas no lado menor
do retângulo afastados de 2,50 m e 6 (seis) no lado maior afastados de 3,00 m,
devidamente entrelaçados através de solda exotérmica formando nós contendo 12 (doze)
hastes de terra copperweld de 2,40 m x5/8”. A malha de cobre assim formada, será
instalada a 0,60 m de profundidade abaixo do piso.
Os neutros dos transformadores serão interligados á malha de terra através de cobre nu
de 50 mm² considerando uma corrente de curto circuito (estimada) de 10000 A, vista no
lado primário do transformador a ser confirmada pela concessionária, bem como o tempo
de atuação da proteção de 2 segundos, temperatura ambiente de 30º e a temperatura
final de 850º chega-se a seção de 19,98 mm² conforme calculada a seguir considerando-
se a seção disponível comercialmente e margens de segurança será adotada a seção de
50 mm².
As carcaças dos motores e os demais equipamentos da estação de Bombeamento serão
aterrados com cabo de cobre nu de 50 mm².

DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DO CONDUTOR


Determinação da corrente de curto circuito no lado de 380 V do transformador, pelo
método dos kVA de curto circuito equivalente.
Para os cálculos das correntes de curto circuito foi utilizado o método dos kVA de curto
circuito equivalente dos componentes do sistema conforme as fórmulas indicadas a
seguir.
Os cálculos das correntes de curto circuito estão representadas no item 3.3.2.1 deste
documento.

2.1.3.5.2 Dados de Entrada para os Cálculos


Fórmula de Onderdonk:

 
 
I cc = 226,53 ∗ S  1 ⇒S= I cc
 (Tm − T0 )  1
t∗  226,53
 (234 + T0 ) + 1   (Tm − T0 ) 
t ∗ ln 
 ( 234 + T0 ) + 1 
Substituindo os valores indicados abaixo, na fórmula, tem-se a seção do condutor S
calculada de 19,98 mm².
• Icc é a corrente de curto circuito que circulará na malha de terra (A) = 3804;
• S é a seção calculada do condutor da malha (mm²) = 19,98;
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• t é o tempo de atuação da proteção = 2,0 seg;


• Tm é a temperatura máxima de fusão do condutor da malha de terra = 850Cº;
• To é a temperatura ambiente = 30Cº.
Para atender a NBR-5410, item 6.4.1.2.1, com o solo ácido ou alcalino, a seção mínima
adotada é 50 mm². Adotou-se também neste projeto a seção do condutor da malha de 50
mm². A seção de 50 mm² contribui para melhorar a resistência de aterramento.

2.1.3.6 Dimensionamento dos Cabos de 13,8; 4,16 e 0,38 kV


Nesse item são apresentados os critérios e os dados básicos para o cálculo das seções
transversais dos cabos de força de 13,8; 4,16 e 0,38 kV utilizados na alimentação das
cargas na Estação de Bombeamento, EB-3 - Moxotó.
Os cabos de baixa tensão foram dimensionados de acordo com as recomendações da
norma NBR 5410/2004 e os cabos de média tensão foram dimensionados de acordo com
as recomendações da norma NBR 14039, a sabe:
• Critérios para os cálculos:
- Queda de tensão;
- Capacidade de Corrente;
- Corrente de Curto Circuito.
Para os cálculos do dimensionamento dos condutores foi utilizado o programa de cálculo
DCE 4.0, da Prysmian Cabos & Sistemas.

2.1.3.6.1 Critérios Gerais para o Cálculo das Quedas de Tensão dos Cabos de
Força em CA

CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO


Para os cabos, observaram-se os valores de Queda de Tensão Máximo Admissível,
sendo que os valores realmente aplicados destacam-se na tabela de queda de tensão dos
condutores no item 4.2.6.3.
De modo geral, o método de avaliação é descrito abaixo.
A queda de tensão é calculada conforme a expressão:
∆V (V ) = K ⋅ I projeto ⋅ L ⋅ (r cos ϕ + senϕ ) , onde:

∆V (V) = queda de tensão em volts;

K = 2 para circuitos monofásicos e 3 para circuitos trifásicos;


L= comprimento do circuito em km;
Iprojeto= é a corrente de projeto;
r = resistência do condutor em Ω / km;
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x = reatância do condutor em Ω / km.


A queda de tensão percentual ∆V %, em relação a tensão nominal do circuito VN, será
dada por:
∆V
∆V % = × 100
VN

Para o cálculo das quedas de tensão foi utilizado o programa Prysmian Cabos & Sistemas
(DCE).

CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CORRENTE


Para a aplicação do critério da capacidade de condução de corrente nos cabos, com base
em catálogos da Prysmian Cabos e Sistemas, conforme o percurso e instalação
específica de cada trecho, sob observância das prescrições das NBR 5410 e NBR 14039,
as características consideradas encontram-se na tabela de cálculo da seção dos
condutores deste documento.
Foram consideradas as seguintes características para cada circuito dimensionado:
• Corrente de projeto, conforme carga e proteção empregada;
• Tipo construtivo do cabo: condutor de cobre, isolação EPR e cobertura PVC,
encordoamento classe 5;
• Maneira de instalar; conforme previsto nas NBR 5410 da ABNT;
• Temperatura ambiente ou do solo, ambiente 40ºC e solo 25ºC;
• Número de condutores carregados, conforme circuito;
• Proximidade de outros condutores ou cabos, definidora do fator de agrupamento.

Para as condições de temperatura para os cabos, conforme NBR 5410, aplicam-se


fatores de correção da capacidade de condução de corrente, a saber:
Ft = fator de correção da temperatura ambiente (para cabos não-subterrâneos), ou do
solo (para cabos subterrâneos);
Fr = fator de correção da resistividade térmica do solo, para cabos subterrâneos;
Fa = fator de agrupamento.
Daí temos:

A capacidade de condução do cabo deverá satisfazer a condição:


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• Resultados das quedas de tensão dos dois trechos dos cabos até o motor
considerando a partida do motor (itens 01 e 02).

ITEM DESCRIÇÃO Vn (V) I (A) L (m) F.P. mm² R X QT %

CABO DE
ALIMENTAÇÃO DO
01 PAINEL (3 Bombas) 4160 145,8 34 0,95 70 0,3590 0,1300 0,079
CABO DE
ALIMENTAÇÃO DA
02 BOMBA(Partida) 4160 145,8 24 0,95 35 0,7010 0,1450 0,104

QUEDA DE TENSÃO TOTAL (ITENS 01 e 02) 0,183

Dados para queda de tensão considerando 3 motores operando e 1 partindo:


Imotor = 48,6 A Ipartida = 145,8 A I3motores = 145,8 A

2.1.3.6.2 Documentos de Referência


• SAM-70-PELE-701-DE-2854 – Subestação de 13,8 kV – Diagrama Unifilar de Proteção
e Medição;
• SAM-70-PELE-701-DE-2855 – Sistema 4,16 kV – Diagrama Unifilar de Proteção e
Medição;
• SAM-70-PELE-701-DE-2857 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 01;
• SAM-70-PELE-701-DE-2858 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 02;
• SAM-70-PELE-701-DE-2859 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 03;
• SAM-70-PELE-701-DE-2860 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 04;
• SAM-70-PELE-701-DE-2861 – Serviços Auxiliares de Corrente Alternada – Diagrama
Unifilar de Proteção e Medição - QDCA 05.
SAM-70-PELE-701-MC-0001-R03

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2.1.3.6.3 Dimensionamento dos Condutores de 13,8; 4,16 e 0,38 kV

Comprimento

tensão %
Corrente

Corrente
Part. (A)

Queda
Tensão

Seção
(mm²)
Descrição dos

(kA)
(kV)

(m)
Icc

(A)
Cabo
Circuitos

CABO EPROTENAX
PDE para Medição 13,8 10 90 - 70 20 0,0086
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-2 para TR-01 13,8 10 84 - 70 18 0,0073
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-3 para TR-02 13,8 10 84 - 70 21 0,0085
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-4 para TRSA-01 13,8 10 4,7 - 70 62 0,0014
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 89-5 para TRSA-02 13,8 10 4,7 - 70 60 0,0014
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De TR-01 para 52-1 4,16 5 208 - 70 34 0,1112
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De TR-02 para 52-2 4,16 5 208 - 70 25 0,0818
COMPACT 105° CU
Cabo SINTENAX FLEX
De TRSA-01 para QDCA 3 0,38 5 171 - 95 20 0,4000
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De TRSA-02 para QDCA 3 0,38 5 171 - 95 23 0,5600
0,6/1kV unipolar
CABO EPROTENAX
De 52-4 para Inv-1 4,16 5 48,6 - 35 19 0,0267
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De Inv-1 para motor-1 4,16 5 48,6 - 35 18 0,0253
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-5 para DSS-2 4,16 5 48,6 - 35 19 0,0267
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-2 para motor-2 4,16 5 48,6 - 35 13 0,0183
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-6 para DSS-3 4,16 5 48,6 - 35 20 0,0281
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-3 para motor-3 4,16 5 48,6 - 35 14 0,0197
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-7 para DSS-4 4,16 5 48,6 - 35 20 0,0281
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-4 para motor-4 4,16 5 48,6 - 35 24 0,0338
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De 52-8 para DSS-5 4,16 5 48,6 - 35 23 0,0323
COMPACT 105° CU
CABO EPROTENAX
De DSS-5 para motor-5 4,16 5 48,6 - 35 23 0,0323
COMPACT 105° CU
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 1 p/ Gerador Diesel 0,38 5 91 - 35 20 0,5100
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 1 p/ Ponte Rolante 0,38 5 23 - 6 25 0,9000
0,6/1kV tetrapolar
De QDCA1 p/ Aquecimento Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 6 - 6 10 0,0900
QBT 0,6/1kV tetrapolar
De QDCA 1 p/ Ar. Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 15,2 - 6 20 0,4800
Condicionado 0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Reti 01 0,38 5 15,2 - 6 10 0,2400
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Ar. Cond. 1-2 0,38 5 15,2 - 6 30 0,7100
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Ar. Cond. 3-4 0,38 5 15,2 - 6 30 0,7100
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 2 p/ Medidor Vazão 0,22 5 2,3 - 4 80 0,8600
0,6/1kV bipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ GDGE 0,38 5 91 - 35 15 0,3900
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ Reti 02 0,38 5 15,2 - 6 08 0,1900
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 4 p/ Ar. Cond. 3-4 0,38 5 15,2 - 6 15 0,3600
0,6/1kV tetrapolar
De QDCA4 p/ Aquecimento Cabo SINTENAX FLEX
0,38 5 6 - 6 26 0,2400
QMT 0,6/1kV tetrapolar
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Comprimento

tensão %
Corrente

Corrente
Part. (A)

Queda
Tensão

Seção
(mm²)
Descrição dos

(kA)
(kV)

(m)
Icc

(A)
Cabo
Circuitos

Cabo SINTENAX FLEX


De QDCA 5 p/ QDIF 0,38 5 45,6 - 16 40 1,0900
0,6/1kV unipolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-01 0,38 5 4,6 - 6 22 0,1600
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-02 0,38 5 4,6 - 6 14 0,1000
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-03 0,38 5 4,6 - 6 20 0,1400
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-04 0,38 5 4,6 - 6 24 0,1700
0,6/1kV tetrapolar
Cabo SINTENAX FLEX
De QDCA 5 p/ Aquec. M-05 0,38 5 4,6 - 6 25 0,1800
0,6/1kV tetrapolar
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DADOS DE ENTRADA E SAÍDA DO PROGRAMA


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AGOSTO / 2016
181 de 216
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182 de 216
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AGOSTO / 2016
183 de 216
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2.1.4 Grupo Diesel Gerador das Estação de Bombeamento

2.1.4.1 Objetivo
Este documento tem por objetivo determinar e apresentar o dimensionamento do Grupo
Diesel Gerador das Estações de Bombeamento – EB-1, 2 e 3 da Adutora Moxotó.

2.1.4.2 Dimensionamento do Grupo Diesel Gerador


Para atender às exigências do normativo geral da Adutora Moxotó, foi considerada a
hipótese de contingência plena, do sistema de alimentação da Concessionária na área de
operação do Projeto por período superior ao tempo que persistir a falta de suprimento de
energia da concessionária.
Em função da importância desse projeto consideramos necessária a implantação de um
grupo diesel gerador, uma vez que a confiabilidade das linhas de transmissão em 13,8 kV
naquela região é de baixa confiabilidade e é uma região de difícil apoio para manutenção
corretiva das linhas de distribuição na tensão 13,8 kV.
Para garantir a continuidade de operação da estação da Estação de Bombeamento nessa
situação de contingência elétrica, foi considerada a existência de geração própria
mediante a instalação de Grupo Diesel Gerador, com capacidade suficiente para atender
ao sistema, na condição operacional prevista para o mesmo. A determinação da
capacidade do grupo foi calculada, portanto, na demanda efetiva da instalação das cargas
essenciais indicadas.
A operação do Grupo Diesel Gerador será rigorosamente de acordo com o normativo da
CELPE, ou seja, não operará em paralelo com o sistema da Concessionária em nenhuma
hipótese. Para tanto a operação de inserção do Grupo Diesel Gerador na barra de 380 V
será feita manualmente.
A capacidade do Grupo Diesel Gerador foi determinada em função da demanda efetiva da
instalação na condição de operação conforme citado acima, e considerando o
dimensionamento do alternador para a potência correspondente as cargas essenciais, as
demais cargas não foram consideradas para o dimensionamento desse grupo diesel
gerador.
O dimensionamento do Grupo Diesel Gerador levou em consideração aspectos
relacionados com a natureza da carga a ser alimentada, no que diz respeito à demanda
em kVA a ser atendida pelo QDCA.
O Grupo Diesel Gerador, por normas de fabricação/operação (DIN-6271 A, B, C), deverá
atender à potência CONTÍNUA/STAND BY (período de operação contínua) e
EMERGÊNCIA / INTERMITENTE.
Além dos aspectos acima, o dimensionamento da capacidade do tanque de combustível
do Grupo Diesel Gerador de Emergência deverá ser calculado em função do tempo médio
de operação a que conjunto gerador deverá atender, ou seja, em função do tempo médio
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de interrupção no fornecimento de energia considerado na referida região em comparação


com a demanda esperada pelo sistema da Estação de Bombeamento.
A premissa adotada neste estudo foi a de contingência de perda de suprimento de
energia pela CELPE, por um período contínuo de mais de 10 horas (situação de baixa
probabilidade conforme denotam os indicadores da Concessionária).

2.1.4.3 Cálculos Elétricos


A premissa descrita acima acarretaria a necessidade de operação do Grupo Diesel
Gerador por um período contínuo, equivalente a 10 horas. A capacidade do tanque de
combustível que acompanha o Grupo Diesel Gerador deverá, portanto satisfazer, no
mínimo, à condição citada. Segue a relação das cargas essenciais para determinar a
capacidade do grupo diesel gerados:
RELAÇÃO DAS CARGAS ESSENCIAIS
DESCRIÇÃO POTENCIA (kVA)
Ponte Rolante 15
Monovia 6
Retificador RET-01 ou RET-02 10
QDIF 30
TOTAL 61
A potência instantânea do gerador mais próxima é 60 kVA.

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