Finalizando a série sobre tipos de mensagens supostamente advindas de entidades espaciais,
extradimensionais ou mesmo espirituais, o teor deste breve ensaio tem uma abordagem distinta das anteriores, não obstante a mesma essência, pois, neste caso, a divulgação atinge até outros países, uma vez que se trata de um famoso Ser que se denomina “Kryon”. Dizem os estudiosos do tema que ele seria tal como o não menos famoso “Ashtar Sheran”. Contudo, há muitas controvérsias sobre suas existências. Não por isso, suas mensagens contêm também um certo grau de coerência, ou seja, não são tão fantasiosas. Assim, segue-se o padrão habitual, isto é, uma breve entrevista com o mencionado Ser. Ressalte-se, enfim, que a veracidade da “entrevista” permanece discutível. (P) Kryon, existe realmente o chamado “destino”, ou tudo estaria pré-estabelecido? (K) O que se chama de destino – que na verdade seriam limitações cármicas – poderia ser ilustrado da seguinte forma: digamos que você tenha que viajar de uma cidade para outra. O livre- arbítrio, neste caso, seria o comportamento que você teria durante a viagem e o número de paradas que quisesse fazer durante a jornada. (P) Faça uma explanação sobre o ciclo vital do ser humano. (K) Todo aquele que nasceu na Terra tem um ciclo de 7 anos que define o desenvolvimento humano, especialmente no que se refere ao aprimoramento do seu comportamento emocional e mental. Estes também estão relacionados com certas atividades das glândulas endócrinas e com os ciclos solares que proporcionam a renovação da matéria e do espírito de sete em sete anos. (P) Que tipo de exercício ou prática seria recomendável para o desenvolvimento da pessoa? (K) Muitos estariam nesta pauta, mas dentre as práticas que trazem benefícios em todos os níveis, posso destacar o ‘Tai-Chi-Chuan’, que é uma seqüência de movimentos que obedecem, em sua forma original, as ritmos universais e que foram transmitidas pelos mestres da antiga Escola Chinesa de Sabedoria. (P) Fale-nos alguma coisa sobre o Mestre Jesus, o Cristo, que ainda ignoramos. (K) Jesus, desde cedo, mantinha estreita comunicação com Seres Superiores, não encarnados e com os Povos das Estrelas que, por sinal, o enviaram para ajudar a humanidade terrestre. Ele passou a infância sendo tutelado pelos Essênios, profundos conhecedores das Verdades Universais que se mantinham discretos e anônimos para que sua missão fosse cumprida com o máximo de perfeição. Infelizmente, a missão só foi parcialmente cumprida... (P) Como seria o povoamento de outros mundos? (K) Em alguns planetas de outras galáxias e outros sistemas solares há vida física, em níveis iguais e até inferiores aos da Terra, ou seja, uma humanidade presa à tridimensionalidade. Outros, são habitados por seres em diversos estados de consciência, em vários espaços-tempos paralelos e diferentes dimensões, de assimilação difícil por parte de quem ainda está apegado à matéria. (P) As plantas teriam de fato consciência tal como os animais racionais e não-racionais? (K) O Reino Vegetal é, na realidade, o que melhor cumpre seu papel no Grande Plano, servindo de alimento para o homem e o animal, pois mantém intactas certas áreas magnéticas de enorme potencial energético. Certas espécies, ademais, estão ainda por se manifestar no plano físico. (P) A invocação de seres invisíveis estaria sendo conduzida corretamente? (K) No atual momento por que passa o Planeta Terra, não seria aconselhável a excessiva incorporação dos chamados espíritos, uma vez que o campo ou plano astral se encontra impregnado de pensamentos-forma destrutivos e de seres que, mesmo após sua morte, não conseguem se libertar dos grilhões da matéria e dos apegos terrenos, tentando, um contacto com o mundo físico, quando, em muitas vezes, não têm somente o desejo de satisfazer suas vontades pessoais, perdendo seu autocontrole e prejudicando a si e àquele que o invoca. (P) Por que o mundo de hoje está tão perturbado em termos políticos e ideológicos? (K) Enquanto que o socialismo pecou por buscar a igualdade através da força, o capitalismo tentou utilizar de uma condição comum, que é o acesso ao capital, mas que nunca esteve disponível para todos, pois os interesses pessoais e o materialismo já dominavam a consciência humana.