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Resenha Crítica
JUÍZO. Direção de Maria Augusta Ramos. Brasil, 2007. Produção Diler Trindade
2007
Logo nos seu primeiros minutos de cena, somos alertados que, amparados pela
lei brasileira, adolescentes infratores não podem ter suas imagens expostas, por
isso a diretora do filme, Maria Augusta, opta por substituir adolescentes que se
Padre Severino ao qual alguns menores são enviados. Para, assim, reproduzir mais
fielmente as cenas.
delituosas perante a sociedade do Rio de Janeiro, atos como roubo, furto, homicídio
e tráfico e que, agora estão diante de uma juíza e defensores para os seus
visão que podemos contemplar é a cor racial do menor infrator determinava o tipo
de pena em que ele sofria, menores de cor branca ou parda tinha uma pena mais
branda ou até anulada, como foi o caso da menina que roubou e teve a sua pena
anulada, o jovem que matou o pai que era não chegava a ser negro como os
demais e terminou com uma pena branda, isto lembra uma frase popular “a justiça
linguajar mais simples para compreensão, que finda sendo um pouco autoritário, e
e sempre enfatiza que ela, como parte do poder legislativo, estar ali para julgar e dar
Porém, parando para refletir, o que nos possibilita compreender é que o crime
cometido pelos adolescentes nos faz crer que estar diretamente ligado ao seu lugar
social. Todos os jovens mostra vulnerabilidade social, todos são de famílias pobres,
que moram em favelas, tem problemas com familiares, não completaram o ensino
medidas tomadas pela juíza e defensores, pois boa parte voltaram às ruas e
continuam sem perspectiva de vida. No geral, o filme reproduz aquilo que boa parte