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eee ‘teoria da montagem cinematogréfica, “Tomando coma ponto de pati as flagbes do pensamento do fiésofo Giles Beleize em Cinema I~A imogem Movimento @ @nem It A ‘mogem Tempo, a autora busca Mostar aca estabelecda peas imagers em movimento aravés a concep esta ciada pela montagem em dversos autores. Parte do pinche que @evolgio do hems sé faré pela montagem. Mostra que 0 conto de montagem genhe corpo no slo de propostas antagdnicas, mas sua originalidade reside na diverse tera dos casas estsesos que concebem 0 cnema como um Instrument com energia caper de_produzrrupturas da ordem simbélica € trensformar 0 préprio conhecimento. SEN 85-7419-308.4 Ht SUMARIO (PETULO I-A EVOLUGAO DO PLANO SOBREO PLANO OPLANOCOMOESPACOPLASTICO CAPITULO I-A MONTAGEME A. IMAGEM- MOVIMENTO AMONTAGEM GRIFFITH E A MONTAGEM ORGANICA DA, ESCOLA AMERICANA EISENSTEIN EA MONTAGEM DIALETICA DA ESCOLA SOVIETICA 64 \VERTOV, CINE OLHOE MONTAGEM 6 A MONTAGEM IMPRESSIONISTA DA ESCOLA FRANCESA DO PRE-GUERRA 0 A MONTAGEM EXPRESSIONISTA DA ESCOLA ‘ALEMA 86 CAPATULO III-A MONTAGEMEA IMAGEM-TEMPO 93, 'ASUBSTITUICAO DA IMAGEM MOVIMENTO PELA IMAGEM TEMPO. 9s LIMITE: \ MEMORIA OTEMPOBATERRA 105, AMONTAGEM,OTEMPO EO PENSAMENTO 113, CAPITULO IV -A MONTAGEM EA MODERNIDADE 119) UMNOVOREGIME DAS IMAGENS 121 PETER GREENAWAY EOREGIME DAS IMAGENS DIGITAIS 12s ANTES DA CHUVA: COMPLEXIDADEE, INTERATIVIDADE NA IMAGEM CONSIDERACOES FINAIS BIBLIOGRAFIA, 132 139 145 APRESENTAGAO Quando fui procurado, num primeiro momento, para ‘eonversarmos sobre seu projeto de dissertagio, logo percebi a ‘paixdo da Maria de Fétima Augusto pela leitura que Gilles Deleuze the propiciava sobre © universe do cincma, Darticularmente pela tentative. do fidsoto francés de propor uma {xionomia das imagens e dos signos que integram a linguagem inematogréfica,Iniciava-se para cla uma aventura intelectual {mpulsionada pelo prazer da_convivéncia com as exes de Hens Bergson sobre 6 movimento, que para Deleuze profetizavam 0 futuro do cinema. Es, particularmente, visto como transdutor de tum sistema que reproduz 0 movimento "em fango de momentos ‘eqilidistantes, escolhidos de modo a dar a impressio de ‘contiuidade”. Poi, ainda sob a mesma focalizagio, “o cinema parece nutrir-sede instants prvilegiados". A partir do rigor eco de tai promissas, que a autora fez conviver com 0 prazer da ‘eonversagio sobe filmes exemplares,o trabalho final que ora se publica prope uma periodizagio do cinema conforme a funcio assumida pela imagem, em toro de tr perpuntas nucleares: O que hi para ver por tris da imagem? O que ha para ver na Jimagem? Como deslizar para dentro da imagem? Fica assim contemplado, com indiseutivel oportunidad, 0 arco histSrieo que sinicia com as “condigges determinantes do cinema” indicadas por Deleuze (a foto instantanea, a equldistinia dos instantaneos, sua ransferéncia para osuporte que constitu o lm, © mecanismo que puxa as imagens) ¢ culmina nos dias de hoje maguilo que Arlindo Machado chama de hbridismo das alternativas, quando cinema vé-e contaminado pola eleudnica. Além da abangéncia da proposta, © sem submeter-se as regras rigidas de um simples ‘manu trabalho de Maria de Ftima Augusto possui uma igen

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