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1.5. Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas, / Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta, / Saber que existe o
mar e as praias nuas, / Montanhas sem nome e planícies mais vastas / Que o mais vasto desejo, / E
eu estou em ti fechada e apenas vejo / Os muros e as paredes, e não vejo / Nem o crescer do mar,
nem o mudar das luas.
Sophia de Mello Breyner
2. Assinala com , na coluna respectiva, as afirmações verdadeiras (V) e as afirmações falsas (F),
corrigindo estas últimas, sem recorreres à forma negativa.
V F
2.1. Quem diz “eu” num poema é o sujeito poético.
2.2. Um verso tem sempre um sentido completo.
2.3. Um soneto é uma composição poética com duas quadras antecedidas de dois tercetos.
2.4. O verso de Fernando Pessoa “Ó sino da minha aldeia” tem oito sílabas métricas.
2.5. Nos versos «Ruas e ruas dos amantes / Sem um quarto para o amor / Amantes são
sempre extravagantes / E ao frio também faz calor” (Alexandre O’Neill), a rima é cruzada.
2.6. Um verso com sete sílabas métricas também se pode chamar redondilha menor.
2.7. Um verso alexandrino tem onze sílabas métricas.
2.8. Os versos “Redemoinha o vento, / Anda à roda o ar” (Fernando Pessoa) têm,
respectivamente, seis e cinco sílabas métricas.
3. Lê, atentamente, o poema apresentado, cujo autor é Fernando Pessoa, e responde às questões colocadas.
Onda que, enrolada, tornas,
Pequena, ao mar que te trouxe No poema, o sujeito poético faz um pedido.
E ao recuar te transtornas
Como se o mar nada fosse, 3.1. A quem se dirige?
Porque é que levas contigo
3.2. Que pedido faz o sujeito poético? Porquê?
Só a tua cessação,
E, ao voltar ao mar antigo,
3.3. Faz a análise formal do poema, indicando:
Não levas o meu coração?
3.3.1. o número de estrofes e a sua classificação quanto ao
Há tanto tempo que o tenho número de versos;
Que me pesa de o sentir.
3.3.2. o número de sílabas métricas por verso;
Leva-o no som sem tamanho
Com que te oiço a fugir! 3.3.3. o esquema rimático e o tipo de rima.