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Diabetes Mellitus
- Introdução - Diagnóstico
- Diabetes tipo 1 - Sintomas
- Diabetes tipo 2 - Tratamento
- Diabetes Gestacional - Medicamentos
- Transportadores de Glicose - Cetoacidose
- Difusão Facilitada
- Prevenção
- GLUT
- SGLT
Introdução
- Doença caracterizada pelo excesso de glicose no
sangue.
- Ocorre devido à problemas com a insulina - é o
hormônio responsável para que ocorra o transporte
de glicose para dentro das células.
- Pode evoluir com complicações oculares, renais,
vasculares, neurológicas, dentre outras.
Diabetes Mellitus tipo 1 ou insulino-dependente
- Geralmente é diagnosticada em jovens; era conhecida como “diabetes juvenil”
- Ocorre em conseqüência da destruição das células β do pâncreas por
processos auto-imunes
- 5 a 10% dos casos de diabetes.
- Usualmente, a destruição das células β leva è deficiência absoluta de insulina.
- Embora possa ser temporária, a diabetes gestacional pode trazer danos à saúde do feto e/ou da mãe, e
cerca de 20%–50% das mulheres com diabetes gestacional desenvolvem diabetes tipo 2 mais tardiamente
na vida.
- Suas causas são explicadas pela elevação de hormônios contra-reguladores da insulina, pelo estresse
fisiológico imposto pela gravidez e a fatores genéticos ou ambientais. O hormônio lactogênico placentário
é o principal hormônio relacionado com a resistência à insulina durante a gravidez, entretanto sabe-se
que outros hormônios também estão envolvidos como o cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina.
- Pâncreas passa a produzir mais insulina. Embora a insulina não passe pela placenta, glicose e outros
nutrientes passam, então a glicose(que está super-concentrada na corrente sangüínea materna) passa
para a corrente do bebê. Isso leva o pâncreas dele à produzir mais insulina para se livrar da glicose em
excesso, já que o bebe está absorvendo mais energia do que ele precisa, a glicose extra é armazenada
como gordura.
- O excesso de insulina no bebê pode levá-lo a ter hipoglicemia, e pode levar também a problemas
respiratórios. Esses bebês tem maior risco de se tornarem obesos e adquirir diabetes tipo 2 na sua fase
adulta.
- O tratamento para diabetes gestacional inclui dietas especificas e exercícios físicos; pode incluir
também testes diários de níveis de glicose e injeções insulina.
- Transportadores de Glicose
✓ GLUT
GLUT 1 e 3 - transportam glicose ao cérebro, não dependem da insulina
1 - bastante presente no feto
3 - em maior quantidade num adulto
Alzheimer: redução dos transportadores 1 e 3
GLUT 2 - está presente nos hepatócitos, células β pancreáticas, mucosa intestinal e rins. Não depende
da insulina pra agir.
- uma hiperglicemia estimula a expressão de GLUT 2
- raquitismo: defeito no GLUT 2
GLUT 4 - abundante nas membranas celulares do músculo esquelético, cardíaco e tecido adiposo,
dependente da insulina, possui grande afinidade.
- lesões celulares com inflamação tecidual podem levar a uma
resistência à insulina e assim fica mais difícil absorver glicose
Nível plasmático de glicose em jejum maior ou igual a 126 mg/dL (7,0 mmol/l) em duas ocasiões.
Nível plasmático de glicose maior ou igual a 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l duas horas após uma dose de 75g de
glicose oral como em um teste de tolerância à glicose em duas ocasiões.
Nível plasmático de glicose aleatória em ou acima de 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l associados a sinais e
sintomas típicos de diabetes.
- Sintomas
- Urinação Freqüente Aumento da concentração de glicose > aumenta osmolaridade >
água sai do intra vai pro meio extracelular > do extra vai pra
- Sede excessiva urina(devido à incapacidade do rim de reabsorver toda a glicose).
- Apetite aumentado
- Perda de peso Incapacidade de usar glicose, leva o organismo a utilizar
reservas de proteínas e lipídios.
- Cansaço
- Irritabilidade
- Visão borrada
- Tratamento
- A diabetes mellitus é atualmente uma doença crônica, sem cura, e sua ênfase médica
deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente
relacionados à diabetes.
- Um controle cuidadoso é necessário para reduzir os riscos das complicações a longo
prazo. Isso pode ser alcançado com uma combinação de dietas, exercícios e perda de
peso (tipo 2), várias drogas diabéticas orais (tipo 2 somente) e o uso de insulina (tipo 1
e tipo 2 que não esteja respondendo à medicação oral).
- Além disso, devido aos altos riscos associados de doença cardiovascular, devem ser
feitas modificações no estilo de vida de modo a controlar a pressão arterial e o
colesterol, se exercitando mais, fumando menos e consumindo alimentos apropriados
para diabéticos.
- Desidratação
Com a concentração de glicose aumentada, ela passa a não se difundir facilmente através dos poros
das membranas celulares, e o aumento da pressão osmótica nos líquidos extracelulares causa
transferência de água para fora das células, causando desidratação do meio intracelular.
Além disso, a perda de glicose na urina – causada por uma incapacidade do rim de reabsorver tanta
glicose que passa pelos túbulos – causa diurese osmótica, fazendo com que água se concentre também
na urina, causando uma desidratação no meio extracelular.
- Lesões teciduais
- Retinopatia
A retina possui capilares que são fáceis de danificar. A alta taxa de glicose do sangue e a pressão
arterial alta por muito tempo podem danificar estes vasos.
Após alguns anos, os vasos de sangue inchadas e fracas podem formar no tecido uma cicatriz e puxar a
retina, descolando-a da parte traseira do olho. Se não tratado, pode levar à cegueira.
- Medicamentos
Classes de Drogas Agente Principal Ação
- Para o tipo 2:
- mudança nos hábitos alimentares;
- exercícios físicos (aeróbios);
- perda de peso;
- remédios como: metformina, acarbose...
- Mitos