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PÓS-GRADUAÇÃO
FATUN

EIXO COMUM

ORIENTAÇÕES PARA
MONOGRAFIA

Profª Rosângela Adell


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adellreis195@gmail.com
INTRODUÇÃO

Não é tarefa das mais fáceis estabelecer padrões ou paradigmas. Por mais que se tenha cuidado,
sempre existirão aqueles que se sentirão insatisfeitos ou que não concordam com determinada regra.
Todavia, se a forma de apresentação de textos científicos não for relativamente padronizada, corre-se o
risco de existirem tantas formatações que a sua compreensão, sobretudo sobre uma ótica multidisciplinar,
pode estar seriamente comprometida.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização
técnica no País, tendo sido fundada em 1940 para fornecer a base necessária ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro. A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos, e tem como objetivos
elaborar e fomentar o uso de normas técnicas, conceder certificados de qualidade e representar o Brasil
em entidades internacionais de normalização técnica, como ISO e IEC.
As normas elaboradas pela ABNT podem ser adquiridas a preços bastante razoáveis e o site da
entidade (http://www.abntdigital.com.br) permite fazer sua solicitação pela Internet, com a comodidade
da entrega via SEDEX ou por e-mail. Este texto, assim, não substitui a consulta direta das normas da
ABNT, particularmente das seguintes:
NBR 6023 - Referências bibliográficas
NBR 6024 - Numeração progressiva das seções de um documento - Procedimento
NBR 6027 - Sumários
NBR 6028 - Resumos
NBR 6029 - Apresentação de livros e folhetos - Procedimento
NBR 6032 - Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas - Procedimento
NBR 6822 - Preparo e apresentações de normas brasileiras - Procedimento
NBR 10520 - Apresentação de citações em documentos
NBR 10524 - Preparação da folha de rosto de livro - Procedimento
NBR 10719 - Apresentação de relatórios técnico-científicos
NBR 12225 - Títulos de lombada - Procedimento
NBR 14724 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos – apresentação
Não é objetivo das normas da ABNT criarem uma “camisa de força”, obrigando seu cumprimento
incondicional. Muitas situações particulares poderão fugir a estas regras e o bom senso deverá sempre
prevalecer sobre qualquer determinação meramente burocrática. Este trabalho pretende estabelecer uma
plataforma mínima, sobre a qual poderão ser estruturadas as publicações científicas, tais como TCC,
Monografia, Tese, Dissertação e Projeto de pesquisa. Visando ajudar o acadêmico na produção científica
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de seus trabalhos. Não há pretensão, neste trabalho, de esgotar ou sistematizar as normas da ABNT, mas
levar o acadêmico a conhecê-la e familiarizar-se.

1 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA


A Monografia implica muito mais uma atividade de extração do que de produção de
conhecimento. Extração não significa mera compilação ou transcrição de texto, sem análise, sem crítica,
sem reflexão.
O significado estrito do termo monografia é, de modo literal, a redação sobre um único tema. Os
mais variados tipos textuais podem ser classificados como sendo textos monográficos: tanto a dissertação,
o TCC, ou trabalho de conclusão de curso, a tese, entre outros, podem ser englobados como tipos de
trabalhos escritos no seu sentido mais amplo e irrestrito.
A proposta acadêmica do TCC tem por objetivo treinar o estudante nas atividades de leitura-
estudo, análise de texto, crítica e discussão de ideias e nas habilidades de síntese e comunicação. Serve
assim para corrigir o hábito que o ensino fundamental e médio, infelizmente, tem desenvolvido nos
alunos: o da pesquisa, em sua pior deformação conceitual, identificada como atividade de transcrição
cega de textos superficialmente consultados e que resulta num trabalho cuja apresentação material e
quantidade de páginas predominam como critérios de elaboração.
Um dos aspectos mais importantes a serem considerados é a clareza e objetividade do texto.
Assim, não se deve tentar mostrar erudição ao redigir textos com a ordem das frases invertidas, ou com o
excessivo emprego de termos arcaicos e pedantes. A leitura do texto deve fluir agradavelmente, sem ser
enfadonho ao leitor. O autor deve ser claro, direto, conciso e objetivo. É óbvio que essa simplicidade não
deve comprometer a qualidade do texto, nem tampouco justifica o emprego de termos chulos, coloquiais
ou mesmo gramaticalmente pobres.
Deve ser evitada a excessiva fragmentação do texto em parágrafos. Deve-se ter em mente que um
parágrafo nunca deve conter apenas uma frase. As frases, por sua vez, não devem ser muito longas, sendo
recomendável que ocupem não mais do que cinco linhas.
Deve-se evitar o uso de termos muito enfáticos, como “sensacional” ou “espetacular”, ou
superlativos, como “preciosíssimo” ou “importantíssimo”. Da mesma forma, o uso de letras maiúsculas
deve se restringir a nomes próprios. Não se deve empregar maiúsculas com a finalidade de se destacar
determinadas palavras.
O texto deve sempre ser escrito na terceira pessoa do singular. Por mais pessoais que tenham
sido os resultados obtidos, não devem ser empregadas construções como “procuramos demonstrar que...”
ou “meus resultados anteriores sugerem que...”.

Dicas de português
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Acerca de. O mesmo que sobre, a respeito de (Poucos trabalhos foram encontrados acerca deste
assunto...). Note que se escreve junto. Quando escrito separadamente (a cerca de), equivale a
aproximadamente (As máquinas foram posicionadas a cerca de 50 cm da parede...).
Anexado, anexo. Use anexado para expressar ação: Os resultados foram anexados para melhor
compreensão.... Use anexo como adjetivo: Os resultados anexos mostram que....
A nível de. Modismo gramaticalmente incorreto. Nunca o use. Prefira em âmbito de ou no plano
de. O ideal, porém, é simplesmente suprimir e preferir, por exemplo, a pesquisa foi feita no campo... ao
invés de a pesquisa foi feita a nível de campo... ou a abordagem foi experimental... ao invés de a
abordagem foi a nível de experimento....
Em termos de. Modismo gramaticalmente incorreto. Não use.
Este, esse, aquele ou isto, isso, aquilo. Usa-se este ou isto para designar pessoa ou coisa próxima
a quem fala: Esta casa é minha. / Isto me pertence. Usa-se esse ou isso para designar pessoa ou coisa
afastada de quem fala e próxima a um interlocutor: Entregue-me essa arma. / Esse ano foi muito bom.
Usa-se aquele ou aquilo para designar pessoa ou coisa afastada de quem fala e de quem ouve: Você viu
aquilo? / Ninguém conhecia aquela técnica.
Etc. De acordo com o Acordo Ortográfico em vigor, apesar da expressão original (et cetera) conter
um “e”, etc. deve sempre ser precedido de vírgula: Havia cães, gatos, vacas, etc.
Nenhum, nem um. Nenhum é antônimo de algum: Não havia nenhuma referência sobre esta
técnica (Havia alguma referência...). Nem um deve ser empregado no sentido de nem um só, nem um
único ou nem um sequer: Estava tão cansado que não quis tomar nem um copo d'água (sequer).
Por que, por quê, porque, porquê. Usa-se por que basicamente nas perguntas: Por que a
máquina não funcionou? Também é usado para expressar motivo ou razão: Não se sabe por que (motivo)
a máquina não funcionou. Usa-se por quê nos mesmos casos anteriores, mas o termo fica no fim da
frase: A máquina não funcionou e não se sabe por quê. Usa-se porque quando equivale a pois: A
máquina não funcionou porque (pois) não estava bem regulada. Usa-se porquê como substantivo: Não
se sabe o porquê da máquina não ter funcionado.
Ratificar, retificar. Ratificar significa confirmar: Os resultados ratificaram a hipótese inicial.
Retificar significa corrigir: A técnica foi retificada de acordo com os autores internacionais.
Seção, secção, sessão, cessão. Seção significa divisão: Os indivíduos foram agrupados em duas
seções. Secção deve ser empregado no contexto de cortar: A secção dos membros foi feita com serras
elétricas. Sessão refere-se a uma reunião ou espetáculo: A sessão do Congresso começou tardiamente.
Cessão é o ato de ceder: Houve a cessão de glebas a todos agricultores.
Sendo que. Recurso gramatical pobre e indesejado. Não use.
Zero. Torna invariável a palavra que o segue: A temperatura chegou a zero grau (e não “zero
graus”). / O experimento começou à zero hora (e não “zero horas”). No caso de valor decimal, assume-
se o plural: A temperatura chegou a 1,5 graus.
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Lembre-se de consultar as novas regras ortográficas para se adaptar a elas.

1.1 Tipo de pesquisa usada na monografia


Dentre os vários tipos de pesquisa apenas estudaremos o tipo de pesquisa mais usado em
monografia:Pesquisa Descritiva bibliográfica ou Pesquisa bibliográfica.
A pesquisa bibliográfica abrange a leitura, analise e interpretação de livros, periódicos, etc, é
selecionar conhecimentos já catalogados procurando explicar um problema a partir de referências teóricas
publicadas em documentos. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é
possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz
acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do
estudo.

1.2 Como escolher o tema da Monografia ou TCC?


O TÍTULO ou tema de um trabalho não é seu resumo. Assim, devem ser evitados títulos longos,
os quais devem ser objetivos e conter apenas as palavras essenciais, sem prejuízo da clareza e
entendimento da natureza do trabalho.
Na escolha do tema do seu TCC, é muito importante unir o útil ao agradável, ou seja, escrever
sobre algo relativo à sua formação e que, ao mesmo tempo, seja um tema que lhe seja agradável e
desperte o interesse em pesquisar, investigar e saber mais sobre ele. Sua monografia, TCC ou qualquer
outro trabalho deve ser interessante e memorável.
É preciso ficar atento a algumas questões durante o processo de escolha do tema, para não se
perder no futuro. Quanto mais cedo você puder definir o título de sua monografia melhor.
Alguns cuidados na escolha do tema:
 Existe bibliografia suficiente para embasar suas pesquisas? Um dos problemas mais
frequentemente detectados durante a elaboração de uma monografia ou TCC é a descoberta de que
não existem fontes bibliográficas disponíveis;
 Você possui experiência profissional para falar sobre o tema? Se não, você conhece bastante sobre
o tema?
 Seu orientador será capaz de ajudá-lo nestas pesquisas? Qual a disponibilidade dele?
 Você conseguirá chegar até o fim da pesquisa? Está pronto para desenvolver o tema sem ter que
voltar atrás e mudar tudo que já foi feito?
 Você estará preparado para defender o seu trabalho frente à banca examinadora?

Dicas importantes:
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1º. Vá com calma, não escreva sobre tudo - “Não tente abraçar o mundo”. Muitos alunos e
professores, no ímpeto de criar um trabalho grandioso, acabam por querer escrever sobre todos os
aspectos de um tema, gerando assim um trabalho gigantesco, cheio de variáveis analisadas, questionários,
gráficos etc. Isto é um grande erro! Faça somente aquilo que você pode dar conta, dentro do tempo
estipulado para a pesquisa, senão certamente você se perderá no meio da execução da monografia.
Não faça um trabalho pobre, mas sim um trabalho bem elaborado, com calma, com atenção e
muita dedicação, dentro das suas possibilidades.
2º. Evite polêmicas - procure evitar temas muito polêmicos, que gerem muita discussão ou que
“ofendam”, de certa forma, alguma pessoa ou classe. A menos que você tenha total domínio do tema e
esteja preparado para algumas horas de debate com sua banca. O que não é recomendável nunca. Os
padrões éticos, morais e espirituais do cristianismo devem ser observados, pois o trabalho deve contribuir
para um aprofundamento do conhecimento evangélico que seja esclarecedor.
3º. Faça uma lista dos possíveis temas de sua monografia - Por isso, escolha bem o seu
orientador, faça uma lista dos temas que mais gosta de escrever, ou aqueles que têm alguma afinidade. A
organização nesta etapa é fundamental para que o restante do trabalho saia exatamente como planejado.
Depois de criada a lista, sente com o professor e discuta sobre os temas indicados, encontre a melhor
opção e comece já o seu trabalho. Procure delimitar o tema. Quanto mais restrito, mais fácil o
desenvolvimento da pesquisa, bem como a elaboração do trabalho. Defina a problemática da pesquisa no
tema do trabalho isto facilita os vários aspectos que podem ser abordados sobre aquele elemento
delimitado.
4º. Não adie o começo do seu trabalho - Não deixe nada para última hora, muito menos o
começo do seu trabalho. Mesmo não estando no ano da conclusão do curso, comece a decidir coisas sobre
seu TCC: vá juntando a bibliografia que será utilizada, troque informações com pessoas da área, use a
internet a seu favor nas buscas, vá a uma boa biblioteca, etc.
5º. Escolha um professor orientador que você tenha bom relacionamento, mas principalmente,
que seja capaz de auxiliá-lo da melhor forma possível. Não se deixe levar apenas pela amizade que você
tem com ele, pese também a qualidade do acompanhamento que ele pode lhe oferecer. Pergunte quanto
custa essa orientação.
ATENÇÃO - Não compre monografia ou trabalhos acadêmicos prontos, isto é proibido. É
permitido pagar a digitação, formatação e revisão ortográfica do trabalho, mas não pagar para “alguém
pensar por você”. Não reproduza em seu nome o material acadêmico de outro, isto é plagio, é crime de
roubo de direitos autorais. Procure verificar se o orientador não cobra pela supervisão monográfica.
Apesar de trabalho que a monografia impõe todo mundo é capaz de fazê-la basta ter organização e
administração de tempo, de ideias, de bibliografia...

1.3 Como elaborar um problema


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O que é um problema de pesquisa?


O problema é uma questão que a pesquisa pretende responder. Toda investigação cientifica tem
início com um problema. Um problema tem relação com as seguintes indagações:
Como são as coisas?
Quais as suas causas?
Quais as suas consequências?
Regras práticas para formular um Problema Cientifico
1. Um problema deve ser formulado como pergunta. Pois esta é a maneira mais fácil e direta de
formular um problema.
2. Um problema deve ser claro e preciso. Não deve apresentar ambiguidade.
3. O problema deve ser empírico. Os problemas de pesquisa não devem envolver valores,
julgamentos morais e considerações subjetivas, ponto este que invalida a pesquisa cientifica. Ao
estruturar o problema de forma empírica é preciso identificar as maneiras como será feito o
processo de coleta, estudo e analise dos dados coletados.
4. O problema deve ser delimitado/restrito a uma dimensão viável. Não deve ser formulado de
forma generalizada, que possibilite a identificação dos meios de investigação a serem utilizados.
5. O problema deve ser suscetível de solução. No processo de formular o problema de pesquisa é
necessário estabelecer problemas que para resolvê-los há instrumentos e técnicas desenvolvidas e
apropriadas.

1.3 Como elaborar HIPOTESES


1. É uma espécie de pressuposição que antecede a constatação dos fatos. Por isso se diz também que
as hipóteses de trabalho são formulações provisórias do que se procura conhecer e, em
consequência, são supostas respostas para o problema ou assunto da pesquisa. Daí elas poderão
ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa.
2. É sempre uma afirmação, uma resposta possível ao problema. Porém, um mesmo problema
pode ter muitas hipóteses, que são soluções possíveis para a sua resolução.
Importância das Hipóteses
• Orientar o planejamento dos procedimentos metodológicos da pesquisa.
• A pesquisa estará voltada para a procura de evidencias que a comprovem, sustentem ou refutem a
afirmativa feita na hipótese.
Fontes para a formulação de hipóteses - Observação, resultado de outras pesquisas, cultura,
ciência, experiência pessoal, casualidade, intuição.

RESUMINDO.....
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Na realização da pesquisa Escolha de uma área de interesse: (Tendências e preferências


pessoais, ser capaz de desenvolvê-lo, acesso a fontes e a existência ou não de material bibliográfico e
Relevância acadêmica)
A escolha do tema está relacionada a uma área de pesquisa dentro da especialidade acadêmica
que se está cursando – Não é possível está fazendo uma especialização em psicopedagogia e falar sobre a
importância da crise econômica para o governo.
Tema (Título): Assunto geral que se deve investigar. Qual o assunto que lhe chama a atenção e
que acredita que é possível levantar hipóteses a serem investigadas?
Exemplo: A influência da TV nas brincadeiras infantis.
Definição de um problema: Qual questão será respondida pela pesquisa?
Exemplo: Os tipos de cenas que as crianças assistem na TV influenciam em suas brincadeiras
infantis?
Formulação da(s) Hipótese(s) da Pesquisa: uma solução provisória para um problema.
Exemplo: As crianças em suas brincadeiras repetem comportamentos agressivos que assistem em
programas televisivos.

QUANDO USAR ALÍNEAS?


As alíneas são usadas para indicar itens importantes que não possuam título. No uso de alíneas (a,
b, c...) deve-se manter o mesmo padrão adotado para os parágrafos, no caso 1,25 cm. A disposição gráfica
das alíneas obedece às seguintes regras e apresentação, de acordo com a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (2003, p. 3):
A disposição gráfica das alíneas deve ser apresentada da seguinte forma:
a) a frase final que antecede as alíneas deve terminar por dois pontos;
b) são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;
c) as alíneas devem ser digitadas em espaço simples;
d) cada alínea termina por um ponto e vírgula e a última por ponto final.
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APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS - NBR 14724:2005

A estrutura dos trabalhos acadêmicos obedece à uma ordem lógica de apresentação, que se divide em:
a) Elementos Pré-textuais - são os que antecedem o texto com informações que identificam o
trabalho.
CAPA (obrigatório)
LOMBADA (se necessário)
FOLHA DE ROSTO (obrigatório)
FICHA CATALOGRÁFICA (verso da folha de rosto)
ERRATA (se necessário)
FOLHA DE APROVAÇÃO (obrigatório)
DEDICATÓRIA (opcional)
AGRADECIMENTOS (opcional)
EPÍGRAFE (opcional)
RESUMO NA LÍNGUA PORTUGUESA (obrigatório)
RESUMO NA LÍNGUA ESTRANGEIRA
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (opcional)
LISTA DE TABELAS (opcional)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional)
LISTA DE SÍMBOLOS (opcional)
SUMÁRIO (obrigatório)

b) Elementos Textuais - Um trabalho acadêmico apresenta três partes fundamentais:


INTRODUÇÃO (obrigatório)
DESENVOLVIMENTO (obrigatório)
CONCLUSÃO (obrigatório)

c) Elementos Pós-textuais - Os elementos pós-textuais são:


REFERÊNCIAS (obrigatório)
GLOSSÁRIO (opcional)
APÊNDICE (S) (opcional)
ANEXO (S) (opcional)
ÍNDICES (S) (opcional)

A ESTRUTURA DA MONOGRAFIA (TCC)


A estrutura de uma monografia (TCC) compreende as seguintes partes: 1º. Elementos pré-textuais;
2°. elementos textuais; 3°. elementos pós-textuais.

1º. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

São os que antecedem o texto com informações que identificam o trabalho. Normalmente não são
paginados, mas contam como laudas no sumário, sempre a partir da folha de rosto, pois a capa nunca
conta como parte do trabalho. É como se a capa fosse o Nº zero e a folha de rosto a nº 1(1ª página real do
trabalho). São considerados elementos pré-textuais de trabalhos acadêmicos, nesta ordem:
Capa (obrigatório); Lombada (se necessário); Contracapa ou Folha de Rosto (obrigatório); Ficha
catalográfica (verso da folha de rosto - só em Dissertação/Tese); Errata (se necessário); Folha de
Aprovação (obrigatória – mas depende da Instituição); Dedicatória (opcional); Agradecimentos
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(opcional); Epígrafe (opcional); Resumo em Língua Portuguesa (obrigatório); Resumo em Língua


Estrangeira (só em Dissertação/Tese); Lista de Ilustrações (opcional); Lista de tabelas (opcional); Lista
de abreviaturas e siglas (opcional); Lista de Símbolos (opcional); Sumário (obrigatório).

MODELO DE CAPA – É OBRIGATÓRIO – MODELO DE FOLHA DE ROSTO – É


Margens - Superior e esq.: 3 cm; Inferior e direita: 2 cm OBRIGATÓRIO - Margens - Superior e esquerda: 3
cm; Inferior e direita: 2 cm
TCC OU MONOGRAFIA
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NOME DO ALUNO (fonte 12 ou 14)
FACULDADE DE BELEZA AMERICANA

DO NORDESTE – FABEAN TÍTULO: (fonte 12 ou 14)

CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA Subtítulo (se houver)

NOME DO ALUNO (recuo de 8 cm da margem) Monografia


apresentada, como requisito parcial para
a obtenção do título de Especialista, ao
2 Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
em ........ da.................
TÍTULO:

SUBTÍTULO (SE HOUVER) Orientador: (fonte 12)

LOCAL (CIDADE) LOCAL (CIDADE) (fonte 12)

Ano Ano

Anverso (Frente) da folha de rosto - A folha de


A capa é a proteção física externa do rosto deve conter os mesmos elementos da capa,
trabalho. Sugere-se que as informações sejam sendo em fonte 12 ou 14 (nome e título) e 12 para
dispostas centralizadas, letras maiúsculas, sem as demais informações; ou pode ser tudo em fonte
emprego do ponto final, com espaçamento 1,5, 12. Deve ter recuo de 8 cm da margem esquerda
Times Roman ou Arial, Fonte 14 ou 16 (exceto o em letra Arial ou Times, acrescidos de
local e o ano – fonte 12 e espaçamento simples). informações complementares, necessárias à
Deve conter dados que permitam a correta perfeita identificação do trabalho:
identificação do trabalho, na seguinte ordem: - Nome do autor;
- Instituição (Nome da Universidade, Área e - Título do trabalho – subtítulo, se houver;
Curso); Nome do autor; Título do trabalho – - Número de volumes (se houver mais de um,
subtítulo, se houver; Número de volumes (se houver deve constar na capa a identificação do respectivo
mais de um, deve constar na capa a identificação do volume);
respectivo volume); Local (cidade); Data (ano de - Natureza (tese, dissertação, trabalho de
depósito/ou da entrega). conclusão de curso) e objetivo (aprovação em
disciplina, grau pretendido e outros); nome
OBSERVAÇÃO: A Associação Brasileira de da instituição a que é submetido;
Normas Técnicas não determina a disposição destes - Nome do orientador, precedido da palavra
dados na folha. Esta distribuição deve ser definida “Orientador”;
pelo professor ou pela Instituição, para - Co-orientador (se houver): precedido da palavra
uniformização dos trabalhos acadêmicos. Sugere-se “Co-orientador”;
que o título deva ficar no meio da folha. - Local (cidade) da instituição onde deve ser
apresentado; - Data (ano de depósito/ou da entrega).
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É OBRIGATÓRIO EM MONOGRAFIA (MAS DEPENDE DA ISNTITUIÇÃO).

FOLHA DE APROVAÇÃO Margens - Superior e esquerda: 3 cm; Inferior e direita: 2 cm

Maria José Reis

(centralizado) HISTÓRIA DE JESUS:


Do Nascimento até a Morte

(Recuo 8 cm) Monografia apresentada, como requisito parcial para a obtenção do título de
Especialista, ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em ........ da.................

Aprovada em _______/_______/________

Nota __________________(______________________________________)

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________________________________

Componente da Banca Examinadora- Instituição a que pertence

_________________________________________________________________________

Componente da Banca Examinadora- Instituição a que pertence

_________________________________________________________________________

Componente da Banca Examinadora- Instituição a que pertence

Deve conter o nome do autor, do título e do subtítulo por extenso, natureza, objetivo, nome da
instituição a que é submetida, área de concentração, data de aprovação, nome e titulação dos
membros componentes da banca examinadora e suas assinaturas.

É um elemento obrigatório somente para Dissertações e Teses, mas há Instituições que pedem para
ser colocada na Monografia ou no TCC, nestes casos há a necessidade de apenas três professores
que não necessariamente precisam ter o título de mestre ou doutor.

Para Teses, a banca examinadora é composta por cinco membros; nesse caso, deve-se incluir mais
duas linhas na folha de aprovação. Deve ter recuo da margem esquerda de 8 cm para a natureza do
trabalho e o restante deve ser centralizado.
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É OPCIONAL
DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS

AGRADECIMENTOS

Existem situações na vida em que é fundamental poder


contar com o apoio e a ajuda de algumas pessoas.

Para a realização deste trabalho de conclusão, pude


contar com várias. E a essas pessoas prestarei, através de
poucas palavras, os mais sinceros agradecimentos:

Ao professor XXX, orientador deste trabalho, pelas


inesquecíveis lições e por sua dedicação;

A minha esposa e família, pela compreensão nos


momentos difíceis, pelo amor a mim dedicado e pelo
companheirismo.

Dedico este trabalho ao meu


Senhor Jesus por sua graça, a
minha esposa, aos meus
familiares e a todos os cristãos
que fizeram do Cristianismo uma
História para a Igreja.

Segundo a NBR 14724 a Dedicatória e Agradecimentos são Opcionais.


Dedicatória
Elemento opcional, é uma homenagem que o autor presta às pessoas (uma ou mais) que colaboraram
com a pesquisa. Não se escreve a palavra Dedicatória no trabalho. Nem todas as instituições de ensino
seguem este padrão de não inserir título na dedicatória, por isto é importante sempre consultar o manual
da instituição para saber se é ou não uma obrigatoriedade o uso do título na dedicatória. Fonte: tamanho
12; 1,5 entrelinhas; Alinhamento justificado; O texto no final da página deverá ter um recuo de 8cm em
relação à margem esquerda;

Agradecimentos
Os agradecimentos devem ser dirigidos a quem realmente contribuiu, de maneira relevante, à elaboração
do trabalho (empresas ou organizações que fizeram parte da pesquisa) ou pessoas (profissionais,
pesquisadores, orientador, bibliotecário, bolsistas e outros) que colaboraram efetivamente para sua
construção. Colocam-se os agradecimentos em ordem hierárquica de importância (elemento opcional).
Não são páginas numeradas, apesar de algumas Instituições solicitarem a paginação no rodapé
centralizado em algarismo romano minúsculo (v; vi...).
O “Título” deverá ser em caixa alta, negrito e a fonte em tamanho 12. Deverá ainda ser centralizado e
entrelinhas de 1,5. Recuo de 1,25 cm de acordo com o recuo do trabalho.
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EPÍGRAFE (opcional) RESUMO (obrigatório)

RESUMO (fonte 12 ou 14)

O objetivo deste trabalho é analisar o surgimento do


Cristianismo e a História da Igreja durante o período helenístico
e Idade Média, dando prioridade do século V a.C. até 1517 d.C..
A Igreja primitiva foi primeiramente judia e existiu dentro do
judaísmo. Do ano 30 d.C. a aproximadamente 44 d.C., a Igreja
em Jerusalém manteve uma posição de liderança na comunidade
cristã primitiva. Houve um período de perseguições, primeiro
pelo Sinédrio, depois pelo Imperador. Passado os séculos
iniciais da era cristã, quando a Igreja pouco se desenvolveu e
foi muito perseguida, até ser reconhecida como religião oficial
do Império Romano. Por esta época, os reformadores de Cluny
intentaram corrigir os males dentro da própria Igreja Romana.
A recusa da parte da Igreja Romana em aceitar a reforma interna
tornou possível a Reforma.

"Ninguém abre um livro sem que aprenda alguma coisa".


Palavras-chave: História; Igreja; Cristianismo; Judaísmo;
Helenismo; Império romano.
(Anônimo)

Epígrafe - Deve ser colocada após o agradecimento. É a citação de um pensamento que, de certa forma,
embasou ou inspirou o trabalho. Deve ficar a margem diretita. Pode ocorrer, também, no início de cada
capítulo ou partes principais. É transcrita sem aspas e está deve seguir as mesmas normas da dedicatória
e do agradecimento, podendo o texto ser alinhado a direita. Não se escreve a palavra Epígrafe no
trabalho.
Resumo em Português - Elemento obrigatório, para o qual a NBR 6028:2003 estabelece as seguintes
definições: resumo: indica os pontos relevantes do documento; resumo crítico: é redigido por
especialistas; trata-se da análise crítica de um documento. Também chamado de resenha, não está sujeito
a limite de palavras; resumo indicativo: mostra somente os pontos principais do documento, não
apresenta dados qualitativos e quantitativos e não dispensa a consulta ao original; resumo informativo:
informa ao leitor: finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento e dispensa consulta ao
original; palavra-chave: palavra que representa o assunto do documento.
O resumo deve apresentar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho. Deve ser
composto por frases concisas, afirmativas. Recomenda-se o uso de parágrafo único. Deve-se usar o verbo
na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
As palavras-chave (Key-words) devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão:
Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto (mínimo de 3 e máximo de
5). Não tem recuo de parágrafo. São aproximadamente 20 linhas.
O resumo deve conter: 150 a 500 palavras para os trabalhos acadêmicos (monografias, teses,
dissertações, trabalhos de conclusão e relatórios técnico-científicos). A norma não especifica o
espaçamento entre linhas; sugere-se o espaçamento simples entre linhas, fonte 12, Times ou Arial, não
escrever nada em itálico e não colocar recuo de parágrafo.
Resumo em Língua Estrangeira - digitado em folha separada (em inglês, Abstract; em espanhol,
Resumen; em francês, Résumé), seguido das palavras-chave. Segue as mesmas características do resumo
em português.
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Lista de Ilustrações ou de Figuras (opcional)

Deve ser elaborado de acordo com a ordem em que as ilustrações aparecem no texto (figuras,
quadros, gráficos, desenhos, fotografias, organogramas, gravuras e outros). Os itens da lista devem ser
identificados pela palavra designativa, conforme o tipo de ilustração e acompanhados do respectivo
número de página. A norma não menciona a colocação de listas de ilustrações em página separada e não
determina um número mínimo de ilustrações para que seja elaborada. Nesse caso, sugere-se que uma lista
seja estruturada para cada tipo de ilustração (figuras, quadros, gráficos, desenhos, fotografias,
organogramas, gravuras e outros), com a utilização de, no mínimo, três elementos.
As ilustrações usadas no texto tem a sua identificação sempre na parte inferior, precedida da
palavra designativa (gráficos, fotografias, mapas, quadros, plantas, organogramas e outros), seguida do
número de ordem de ocorrência no texto (em algarismos arábicos) e do respectivo título. Devem ser
incluídas próximo ao trecho a que se referem.

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Organograma..............................................................14
FIGURA 2 - Fluxograma.................................................................16
FIGURA 3 - Fluxo da documentação..............................................20
FIGURA 4 - Fluxo de logística........................................................29
FIGURA 5 - Ciclo da transformação das organizações ..................35

Lista de Tabelas (opcional)

A lista de tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Os itens
da lista devem ser acompanhados do respectivo número de página. A identificação da tabela no texto do
trabalho sempre é no topo da tabela; o título é precedido pela palavra “TABELA”, seguido do seu número
de ordem (em algarismos arábicos). A fonte deve situar-se logo abaixo da tabela. É obrigatória a
indicação da fonte, quando a tabela não for elaborada pelo autor.

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Abastecimento de água segundo o Município - 2000 .. 14


TABELA 2 - Abastecimento de água – Rio Grande do Sul - 2000... 16
TABELA 3 - Abastecimento de água Região Urbana ...................... 20
TABELA 4 - Abastecimento de água Região Rural.......................... 39
TABELA 5 - Moradores por abastecimento de água........................ 41
14

Lista de Abreviaturas e Siglas (opcional)

Deve conter a relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras
ou expressões escritas por extenso. Indica-se a elaboração de lista própria para cada tipo. A primeira vez
em que a sigla aparece no texto deve ser escrita por extenso, seguida pela sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

LISTA DE ABREVIATURAS

ampl. - ampliado, -a
atual. - atualizado, -a
aum. – aumentado, -a
bol. - boletim
cm - centímetro, -s
comp. - compilador
cf. - confira
coord. - coordenador
et al. - e outros
fasc. - fascículo
i.e. - isto é
N.T. - Novo Testamento
N. trad. - Nota de tradução, do tradutor
n. - número, -s
pt. - parte
reform. - reformulado, -a LISTA DE SIGLAS
rev. - revisado, -a
seg., segs. - seguinte, -s ABNT - Associação Brasileira de Normas
supl. - suplemento Técnicas
tab., tabs, - tabela, -s CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de
t. - tomo Pessoal de Nível Superior
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico
FAPERGS - Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio Grande do Sul
INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
ISO - International Organization for
Standartization
ONU - Organização das Nações Unidas

Lista de Símbolos (opcional)


15

Deve ser elaborada conforme a ordem em que os símbolos aparecem no texto, acompanhadas do devido
significado.

LISTA DE SÍMBOLOS

@ - Arroba
% - Por cento
ºC - graus Celcius
Al - Alumínio
Ca – Cálcio
(R) - Repetitivo
(NR) – Não repetitivo

SUMÁRIO (Obrigatório)
Sumário (NBR 6027) – “Enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um
documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede”.

Regras de Apresentação do Sumário


A palavra sumário deve ser centralizada, escrita com letras maiúsculas, em negrito e ter 2 espaços
de 1,5 entre a palavra sumário e a introdução ; O título de cada seção deve ser digitado com o mesmo tipo
de letra e formatação em que aparece no corpo do texto (Arial ou Times). O espaçamento é de 1,5. Deve
figurar como último elemento pré-textual; quando houver mais de um volume, deve ser incluído completo
em todos os volumes;
Os elementos pré-textuais NÃO DEVEM aparecer no sumário; Os indicativos das seções
(capítulos) e subseções (subcapítulos) com seus respectivos títulos, devem ser alinhados à esquerda e
deve-se usar a numeração progressiva. As seções devem ser numeradas em algarismos arábicos (1,2,3...),
da introdução até a conclusão; A indicação das páginas localiza-se à direita de cada seção e é inserido
apenas o número da página onde se inicia a indicação e sugere-se ser antecedidos por pontilhados.

Caso o trabalho seja subdividido só até a seção terciária utilize este modelo de sumário:

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................................5
2 APRESENTAÇÃO DE ANIMAIS NO CIRCO.....................................................................................................................7
2.1 Elefantes e Girafas.................................................................................................................................................................8
2.1.1 Copo......................................................................................................................................................................................8
2.1.2 Litro........ ............................................................................................................................................................................12
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................................................50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................................................51

Modelo com subdivisão até seção quinaria:


16

SUMÁRIO (fonte 12 ou 14)

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................................5
2 CRIANÇAS ALFABETIZADAS.............................................................................................................................................7
2.1 CRIANÇAS EM FASE PRÉ-ESCOLAR ...............................................................................................................................8
2.1.1 Coro.....................................................................................................................................................................................8
2.1.2 Louvores ...........................................................................................................................................................................12
2.1.2.1 Regras de canto ...............................................................................................................................................................21
2.1.2.1.1 Parte do coro............................................. ...................................................................................................................42
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................................................50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................................................51

2°. ELEMENTOS TEXTUAIS

Parte do trabalho em que é exposto o conteúdo da monografia. Sua organização é determinada


pela natureza do trabalho. São considerados fundamentais os seguintes elementos, todos são obrigatórios,
todos são numerados e paginados (da introdução até as considerações finais):
Introdução: é a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre sua
natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos. Em
outras palavras, é a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos
da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. Lendo a introdução, o leitor
deve sentir-se esclarecido a respeito do tema do trabalho como do raciocínio a ser desenvolvido.
Deve conter no máximo 3 ou 4 páginas, sendo o ideal 1 ou 2 laudas (páginas). Deve ser escrito em
folha separada e paginada, com a palavra Introdução alinhada a esquerda, caixa alta e negrito antecedida
por numeração arábica. Deve ser a última coisa a ser escrito, só escrever após a conclusão do
trabalho.
Desenvolvimento: parte principal do texto, descrevendo com detalhes a pesquisa e como foi
desenvolvida. Não se escreve a palavra desenvolvimento no trabalho, mas se desenvolve as idéias em
tópicos ou seções. Aqui há os capítulos, títulos e subtítulos do trabalho.
Considerações Finais ou Conclusão: é a síntese dos resultados da monografia. Tem por
finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.
O autor poderá manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem como sobre o seu
alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em trabalhos semelhantes. O autor deve
apresentar os resultados mais importantes e sua contribuição ao tema, aos objetivos e à hipótese
apresentada. Dê preferência a expressão Considerações Finais, pois a palavra Conclusão dá a ideia de fim,
o que não ocorre em um trabalho acadêmico, pois a Monografia pode virar Dissertação ou Tese.

Apresentação dos trabalhos acadêmicos

A seguir está descrito o padrão recomendado pela ABNT (NBR 14724), que foi elaborado para
facilitar a apresentação formal dos trabalhos acadêmicos.
Formato e margens

Os trabalhos devem ser digitados em papel branco A4 (210 mm x 297 mm), digitados em uma só
face da folha. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e tamanho
menor (10) para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e
tabelas. Deve-se observar que o texto deve ser alinhado e justificado, com recuo do parágrafo: a norma
17

NÃO especifica; sugere-se 1,25 cm. Com relação às margens, a folha deve apresentar margem de 3 cm à
esquerda e na parte superior, e de 2 cm à direita e na parte inferior.

Paginação

Todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas, não
numeradas. A numeração é impressa a partir da introdução, em algarismos arábicos (1,2,3...) até a última
folha do trabalho, incluindo os apêndices, anexos e índice (elementos pós-textuais). O número da página
deve ser colocado no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior e 2 cm da lateral direita,
sendo em fonte menor (10) que o texto. Obs.: a página é numerada dos elementos pós-textuais, mas os
títulos não recebem numeração. Todos são centralizados, maiúsculo e negrito.
Espacejamento

Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5, exceto nas citações diretas separadas do texto
(quando com mais de três linhas), nas notas de rodapé, nas referências no final do trabalho e na ficha
catalográfica, estes podem ter espaço simples, sem aspas. As referências, ao final do trabalho, devem ser
separadas entre si por espaço simples. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os
precede ou que os sucede por dois espaços 1,5.
Numeração de Títulos e Subtítulos (a numeração destes deve ser progressiva)

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração


progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de
um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se
os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024, no
sumário e de forma idêntica, no texto. Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados
algarismos arábicos, sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão quinária.
Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título.
Há duas formas de subdivisões para os trabalhos acadêmicos, deve-se escolher qual irá utilizar:
1ª Divisão até 5 subcapítulos (subdivisão quinaria); ou 2ª Divisão em até 3 subcapítulos (subdivisão
terciária).

Exemplo de Divisão até 5 subcapítulos (subdivisão quinaria) – fonte 12


SEÇÃO SEÇÃO Seção Seção Seção
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA Terciária Quaternária Quinária
Corresponde Divisão do texto de Divisão do Divisão do texto Divisão do
à principal uma seção primária texto de uma de uma seção texto de uma
divisão seção terciária seção
do texto secundária quaternária
Todo título Todo título com As letras As letras iniciais As letras
com letra letra maiúscula e iniciais do do título em iniciais do
maiúscula e sem negrito título em maiúscula e sem título em
negrito- fonte 12 maiúscula e negrito maiúscula e
negrito itálico
1 IMAGEM 1.1 ou 1.2 ou 1.3... 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1 Imagem
2 2.1 IMAGEM 2.1.1 Imagem 2.1.1.1 Imagem 2.1.1.1.1
3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1
4 4.1 4.1.1 4.1.1.1 4.1.1.1.1
5 etc 5.1 5.1.1 5.1.1.1 5.1.1.1.1

Exemplo de Divisão em até 3 subcapítulos (subdivisão terciária) – fonte 12


SEÇÃO Seção Secundária Seção
PRIMÁRIA Terciária
18

Corresponde à principal Divisão Divisão do texto de uma seção Divisão do texto de uma
do texto primária Seção secundária
Todo título As letras iniciais do título em As letras iniciais do título em
com letra maiúscula e negrito maiúscula e sem negrito
maiúscula e
negrito
1 IMAGEM 1.1 ou 1.2 ou 1.3... 1.1.1 Imagem
2 2.1 Imagem 2.1.1
3 3.1 3.1.1
4 4.1 4.1.1
5 etc (pode ser até 5, 6, 7, 8, 9, 5.1 5.1.1
10 capítulos

TÍTULO DOS CAPÍTULOS/SEÇÕES - O indicativo numérico de uma seção precede seu título,
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere (indicado por número arábico, a partir do 1
(um) e seguido de seu título). Capítulos são sempre iniciados em uma nova folha. São digitados em caixa
alta e negrito, pois são Fonte Primária (TUDO O QUE COMEÇAR POR 1, 2, 3, 4, E ASSIM POR
DIANTE). Ex. 1 INTRODUÇÃO - 2 O PAPEL DO PROFESSOR
TÍTULO DOS SUBCAPÍTULOS/SUBSEÇÕES - Ex. 1.1 OBJETIVOS. 2.1.1 ESCOLA
PÚBLICA. São indicados por número arábico; alinhamento de título das subseções à esquerda, separado
por um espaço de caractere; separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços de 1,5
entrelinhas. Significa que podem ser escritos de forma seqüencial, não precisam iniciar numa folha
separada, pois fazem parte dos capítulos.
TÍTULO SEM INDICATIVO DE SEÇÃO (Títulos sem numeração - errata, agradecimentos,
listas de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, resumos, sumário, referências, glossário, apêndices,
anexos) devem ser digitados centralizados, em letras maiúsculas e em negrito. Os elementos Pré-textuais
e os elementos pós-textuais não devem ser numerados. Somente os textuais.
OBSERVAÇÃO: quando uma seção terminar próxima ao fim de uma página, coloca-se o título da
seção na página seguinte.
SEM TÍTULO – São palavras que não constam na página do trabalho, como folha de aprovação;
agradecimentos, dedicatória; epígrafe.

CITAÇÕES EM DOCUMENTOS - NBR 10520:2002

Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002b, p. 1), “citação é a menção de uma
informação extraída de outra fonte”. A citação é usada para dar credibilidade ao trabalho científico,
fornecer informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos na área da pesquisa e apresentar pontos de
vista semelhantes ou divergentes sobre o assunto de sua pesquisa. O autor do trabalho, ao iniciar a
redação do texto, deve escolher um padrão de apresentação das citações e segui-lo do início ao fim do
trabalho. As citações podem ser: diretas, indiretas ou citação de citação. Localização: As citações podem
aparecer no texto ou em notas de rodapé. OBS.: Lembrando que toda citação ou nota de rodapé devem
constar nas Referências. Não exagere em quantidade de citações.

1º. Citações Diretas

É a transcrição fiel de trechos da obra do autor consultado; a redação, a ortografia e a pontuação


são rigorosamente respeitadas. A data de publicação e a página da qual o texto foi extraído são
apresentadas dentro de parênteses.

Citações diretas com até três linhas: 1º. Quando o autor citado é parte do texto, seu sobrenome é
digitado com a primeira letra em caixa alta (letra maiúscula) e as demais em letras minúsculas. A citação
deve ser inserida entre “aspas duplas”, no texto. As aspas simples são utilizadas para indicar citação
dentro de citação.
19

Exemplo: Conforme Almeida (2005, p. 32), “o projeto de avaliação envolve planejamento,


pesquisa e mudança”.

2°. Quando o autor não faz parte do texto, seu sobrenome é apresentado dentro de parênteses, em
letras maiúsculas, seguido do ano da publicação e da página da qual o texto foi extraído.
Exemplo: O propósito de avaliar o desempenho quer de um sistema organizacional, quer de
equipes de trabalho, necessita de alguma forma de medição que é um fator inerente ao "funcionamento"
dos mesmos, sendo assim, “o projeto de avaliação envolve planejamento, pesquisa e mudança”
(ALMEIDA, 2005, p. 32).

Citações Diretas com mais de três linhas - Quando apresentarem mais de três linhas, devem ser
destacadas do texto com recuo de 4 cm da margem esquerda, em espaço simples, sem parágrafo, com
uma letra menor do que a utilizada no texto (10) e sem aspas. Devem ser precedidas e antecedidas por
dois espaços de 1,5 entrelinhas. Não podem ficar no fim da página e nem no começo, devem ficar no
meio do texto. Veja os exemplos a seguir:

1º. Exemplo - O autor como parte do texto:


Conforme afirma Campello (2000, p. 55),

a pesquisa científica é um processo complexo, e durante sua execução o pesquisador assume


diversas funções: a de líder de equipe, a de captador de recursos, a de comunicador, dentre outras.
A função de comunicador é de fundamental importância nesse processo, pois o pesquisador precisa
estar constantemente atualizado em relação aos avanços de sua área mostrando o que ele próprio
está realizando, como forma de ter seu trabalho avaliado pelos seus pares e de garantir a prioridade
de suas descobertas.

2°. Exemplo - O autor não faz parte do texto:

A pesquisa científica é um processo complexo, e durante sua execução o pesquisador assume


diversas funções: a de líder de equipe, a de captador de recursos, a de comunicador, dentre outras.
A função de comunicador é de fundamental importância nesse processo, pois o pesquisador precisa
estar constantemente atualizado em relação aos avanços de sua área, inteirando-se do que outros
cientistas estão fazendo e, por outro lado, mostrando o que ele próprio está realizando, como forma
de ter seu trabalho avaliado pelos seus pares e de garantir a prioridade de suas descobertas
(CAMPELLO, 2000, p. 55).

2º. Citações Indiretas

Citação livre, indireta ou paráfrase é quando autor do trabalho, através de síntese pessoal,
reproduz fielmente as idéias de outro autor, sempre indicando a fonte da qual foi extraída a idéia.
Atenção: O autor deve deixar clara a fonte de onde retirou a idéia; o assunto abordado deve ser reescrito,
reorganizado, tomando cuidado para não ser confundido com plágio.
Quando o autor citado é parte do texto, seu sobrenome é digitado com a primeira letra em caixa
alta (letra maiúscula) e as demais em letras minúsculas. A data de publicação é apresentada dentro de
parênteses. Exemplos:
A biblioteca digital, segundo Márdero Arellano (1998), continua realizando as mesmas funções da
biblioteca tradicional.
De acordo com Marconi e Lakatos (2001), as fichas de apontamento são utilizadas para identificar
as obras consultadas.
Quando o autor não faz parte do texto, seu sobrenome é apresentado dentro de parênteses, em
letras maiúsculas, seguido do ano da publicação. Exemplos:
20

A biblioteca digital continua realizando as mesmas funções da biblioteca tradicional (MÁRDERO


ARELLANO,1998).
Com até três autores - As fichas de apontamento são utilizadas para identificar as obras
consultadas (MARCONI; LAKATOS; SILVA, 2001).

Citação Indireta de obra com mais de três autores


Em obras com mais de três autores, cita-se apenas o sobrenome do primeiro autor que aparece na
obra, seguido da expressão et al. (e outros).
Exemplo: autor como parte do texto: Aron et al. (1995) explicam que a economia, ainda que
numa sociedade primitiva, admite a produção, a circulação dos bens e o consumo.
Exemplo: autor não faz parte do texto: A economia, ainda que numa sociedade primitiva, admite
a produção, a circulação dos bens e o consumo (ARON et al,1995).

Citação Indireta de diferentes obras


Exemplo: autor como parte do texto: Através da consulta às obras de Campos (1994) e Martins
(1996), descobre-se que o termo “papel” tem sua origem etimológica no “papiro”.
Exemplo: autor não faz parte do texto: O termo “papel” tem sua origem etimológica no “papiro”
(CAMPOS, 1994; MARTINS, 1996).

Citação de entidades coletivas conhecidas por siglas


Deve-se citar o nome da entidade por extenso.
Exemplo: autor/ entidade como parte do texto: Segundo a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (2002, p. 01) o objetivo da norma de citação é “[...] especificar as características exigíveis para a
apresentação de citações em documentos”.
Quando for necessário, supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques, devem ser
indicadas da seguinte forma:
Supressões [...] São usadas para omitir ou suprimir, no início ou no final de uma citação, parte do
texto de um autor, conforme a conveniência.
Exemplo: autor/ entidade não faz parte do texto: O objetivo da norma de citação é “[...]
especificar as características exigíveis para a apresentação de citações em documentos” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 01).
Interpolações ou comentários: Empregam-se para completar, esclarecer ou comentar um texto,
nele intercalando palavras ou frases, quando necessárias à compreensão de algo dentro da citação,
aparecendo entre colchetes [ ].
Ênfase ou destaques: grifo ou negrito ou itálico. Servem para destacar uma ou mais palavras
dentro de uma citação, que no original NÃO estão em destaque. Indica-se essa alteração com a expressão
grifo nosso, entre parênteses, após a idealização da citação.
Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expressão grifo do autor. Exemplos:
Para Naves e Kuramoto (2006, p. 24, grifo nosso) “os estudos sobre a leitura e a ação dos
leitores na contemporaneidade são abordados sob diversas perspectivas”.
“Tendo em vista os princípios presentes nessas abordagens consideram-se como sendo mapas
conceituais as representações de relações entre conceitos, ou entre palavras que substituem os
conceitos, através de diagramas [...]” (BELLUZZO, 2007, p. 75, grifo do autor).
Quando o texto citado for traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a citação, a expressão:
tradução nossa. Exemplo: Cardozo enfrenta a questão ‘o que é um grande caso?’, afirmando que é uma
idéia falsa e paralisante considerar que os casos são grandes simplesmente, ou principalmente, em razão
de sua natureza. Os casos são grandes pelo que nós fazemos deles (SIMONIN, 2007, p.14, tradução
nossa).
Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates, comunicações), indicar
entre parênteses a expressão: informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de
rodapé. Exemplo:
Novo guia para elaboração de trabalhos acadêmicos estará disponível on-line até o final do mês
janeiro (informação verbal)1.
21

____________
1 Informação coletada na reunião do Grupo de Processamento Técnico da Biblioteca da UFRJ, realizada no Rio de Janeiro, no
dia 26 de janeiro de 2009.

3º. Citação de Citação

É utilizada quando o autor não pode consultar o documento original, feita a reprodução da
informação já citada por outro autor. Vale lembrar que esse tipo de citação não deve compor em maior
número e é importante que o autor procure consultar a fonte original do documento.
No texto fora dos parênteses, deve ser citado o sobrenome do autor da obra citada (obra não
consultada), digitado com a primeira letra em caixa alta (letra maiúscula) e as demais, em letras
minúsculas, entre parênteses, o ano da obra do documento não consultado, seguido da expressão apud
SOBRENOME do autor da obra consultada, digitado com letras maiúsculas, data de publicação da obra
consultada apresentada. Se for citação direta, inclui-se a página de onde foi extraída a citação.
Exemplo - autor como parte do texto: De acordo com Feijó (1997 apud BELLUZZO, 2007, p. 74)
“a cultura contemporânea é cada vez mais visual, e isso fortalece todas as formas de comunicação que
têm base ou exploram a imagem”. Ou usa-se assim:
De acordo com Feijó1 “a cultura contemporânea é cada vez mais visual, e isso fortalece todas as
formas de comunicação que têm base ou exploram a imagem”.
___________
1 FEIJÓ, 1997 apud BELLUZZO, 2007, p. 74.

Exemplo - sem autor como parte do texto: “A cultura contemporânea é cada vez mais visual, e isso
fortalece todas as formas de comunicação que têm base ou exploram a imagem” (FEIJÓ, 1997 apud
BELLUZZO, 2007, p. 74).

4º. Notas de rodapé (Normalmente o computador já vem com este recurso)

São anotações colocadas ao pé de uma página de um livro, ou documento, adicionando comentário


de referência ou fonte, ou ambos, para parte do texto da matéria na mesma página. As notas de rodapé
devem ser evitadas sempre que possível, no entanto, quando apontadas no corpo do texto, devem ser
indicadas com números arábicos seqüenciais, imediatamente depois da frase a que digam respeito. As
notas devem ser apresentadas no rodapé da mesma página. As referências dos autores citados no texto
devem ser apresentadas no final do texto, não em notas de rodapé. Pode ser referencial ou explicativa.
Notas explicativas – São usadas para a apresentação de comentários, explanações ou traduções
que não podem ser incluídas no texto, por interromper a linha de pensamento.
Exemplo: O CFE adquiria um papel fiscalizador da implantação da reforma estrutural das
universidades nesse primeiro momento1.
_____________________
1 Na avaliação de José Carlos Rothen, a atuação do CFE, a partir de 1964, adquiriu forte importância, não apenas na
fiscalização da aplicação das normas legislativas, como, igualmente, na formulação das mesmas.

Notas de referência – são iguais a referência citada no final do trabalho, acrescida da página
utilizada. Deve indicar fontes consultadas ou remeter a outras partes da obra em que o assunto foi
abordado. É feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capitulo
ou parte. Não se inicia a numeração a cada página e sim, a cada capítulo ou parte.
Exemplo: De acordo com Feijó1 “a cultura contemporânea é cada vez mais visual, e isso fortalece
todas as formas de comunicação que têm base ou exploram a imagem”.
___________________
1 NAVES, Madalena Martins Lopes; KURAMOTO, Hélio (Org.). Organização da informação: princípios e tendências.
Brasília: Briquet de Lemos, 2006. 142 p.
22

Atenção: A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve aparecer completa, como o
exemplo acima.
Mas, quando há, em uma mesma página, citações subseqüentes de uma mesma obra, estas podem
ser referenciadas, de forma abreviada, utilizando-se as seguintes expressões, abreviadas, de acordo com o
caso.
1º. Quando há obras diferentes do mesmo o termo Id. (Idem) substitui o nome do autor, Exemplo:
Nas notas de rodapé:
_____________________
1 VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 1995. p. 20.
2 Id. Qualidade em serviços de informação. São Paulo: Arte e Ciência, 2002. 1989. p. 36.

2º. Usa-se Ibid. (Ibidem) - Para indicar que uma citação foi extraída da obra anterior, porém, de
página diferente. Exemplo: Nas notas de rodapé:
_____________________
1 FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Textos avançados e referência & informação. São Paulo: Polis, 1996. p. 34.
2 Ibid., p. 53.

3º. Informa-se que a citação foi extraída de outra página de uma obra, anteriormente citada, e que
houve intercalação de outras referências. Usa-se - op. cit. (Opus citatum, opere citato - obra citada).
Exemplo: Nas notas de rodapé:
_____________________
1 FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Textos avançados e referência & informação. São Paulo: Polis,
1996. p. 33.
2 VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação. Brasília, DF: Briquet de Lemos,
1995. p. 20.
3 FIGUEIREDO, op. cit., p. 35.

4º. Quando é impossível mencionar todas as páginas de onde foram extraídas as idéias do autor.
Usa-se passim. (Passim - aqui e ali, em diversas passagens ou páginas)

Exemplo: Nas notas de rodapé:


_____________________
1 CUNGI, Charly. Saber administrar o estresse na vida e no trabalho. São Paulo: Larousse Brasil, 2004. Passim.

5º. Remete ao trecho citado anteriormente. Usa-se loc. cit. (Loco citato - no lugar citado).
Exemplo: Nas notas de rodapé:
_____________________
1 FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Textos avançados e referência & informação. São Paulo: Polis, 1996. p. 33.
2 FIGUEIREDO, loc. cit.

6º. Usada para recomendar consulta a um trabalho ou notas. É a abreviatura latina que significa
"conferir" ou "comparar". Cf. (Confira, conforme). Exemplo: Nas notas de rodapé:
_____________________
1 Cf. CUNGI, 2004.

7º. Usada quando não se mencionam todas as páginas da obra, indicando-se a primeira página,
seguida da expressão et seq. (Sequentia – seguinte ou que se segue). Exemplo: Nas notas de rodapé:
_____________________
1 ALMEIDA, 2005, p. 78 et seq.

ATENÇÃO - A expressão apud (citado por, conforme, segundo) é a única que pode ser usada
tanto no texto do trabalho como na nota de rodapé. As outras só podem ser usadas nas notas de rodapé.
23

8º. A expressão sic significa: assim mesmo, isto é, estava assim no texto original. É usada para
explicar alguma estranheza quanto ao texto original. Exemplo:

[...] Extremôz continua sem história, silenciosa, pequenina, ignorada, sem lances heróicos que não
fossem os da fé e sem maiores trabalhos afora os da caridade e do rythmo (sic) moral que o jesuíta
imprimia como uma projecção (sic) de sua presença. Nesse ambiente, terra pobre, meia dúzia de
padres (não há informes sobre o número) famílias indígenas, trabalhadores ruraes (sic), raro
homem branco, vida primitiva e serena, pautada pela oração e pelo hábito das madrugadas e dos
somnos (sic) ao cahir (sic) da noite, o jesuíta juntou um thesouro (sic). Um grande thesouro (sic)
que inda (sic) faísca e deslumbra toda diversidade de gente2.

__________________________
1
CASCUDO, Luís da Câmara. As Lendas de Extremôz. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do
Norte: 1935-1937, Natal, RN, v. 32-34, p. 89, 1940.

3º. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

São os elementos que tem relação com o texto, mas que, para torná-lo menos denso e não
prejudicá-lo, costumam vir apresentados após a parte textual.
Dentre os elementos pós-textuais temos as Referências (obrigatório), o Glossário (opcional), o
Apêndice (opcional), o Anexo (opcional), o Índice (opcional). Nenhum é numerado, todos tem seus
títulos centralizados, negrito e letras maiúsculas.

Referências Bibliográficas (obrigatório)

Conjunto padronizado de elementos que permitem a identificação de um documento, no todo ou


em parte, nos diversos tipos de formato (livro, periódico, artigo de periódico, tese, CD-ROM, DVD,
filme, mapa, música, recursos eletrônicos, fotografia, documento on-line, ebooks, entre outros).
As referências bibliográficas das monografias devem seguir o padrão NBR 6023:2003. O
título deve ser centralizado porque não possui indicativo numérico. Devem ser digitadas em espaço
simples e separadas entre si, por dois espaços simples, preferencialmente, ordenadas em ordem
alfabética, por sobrenome de autor ou título. Podem ser também em ordem numérica. Deve ser
alinhado a esquerda do texto.
Não há a necessidade de colocar separado os documentos tirados dos sites, é só incluí-lo junto
com as outras obras. A ordenação das referências dos documentos citados em um trabalho deve ser de
acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme instruções da NBR 10520.
Sistema Alfabético - No sistema alfabético, as referências são reunidas no final do trabalho, do
artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética, pelo sobrenome do autor ou título da obra (no caso
de obra sem autor). Os elementos essenciais são autor, título, edição, local, editora e data de publicação,
que devem constar, obrigatoriamente, na referência. Os elementos complementares não são obrigatórios,
mas, permitem identificar melhor o documento. Pode-se incluir: tradutor, revisor, ilustrador, descrição
física (número de páginas, volume, tomo ou capítulo), dimensão, série, notas especiais, ISBN ou ISSN.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação -


artigo em publicação periódica científica impressa - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003a.

CRUZ, Anamaria da Costa; PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha; MENDES, Maria Tereza Reis.
Elaboração de referências: (NBR 6023/2000). Rio de Janeiro: Interciência, 2000.
24

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Normas de


apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

Sistema Numérico - Se for utilizado o sistema numérico no texto, a lista de referências deve
seguir a mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico NÃO pode ser usado concomitantemente
para notas de referência e notas explicativas, pois uma mesma obra pode aparecer várias vezes nas notas
de rodapé.

1 BELLUZZO, Regina Célia Baptista. Construção de mapas desenvolvendo competências em


informação e comunicação. 2. ed. rev. atual. Buaru, SP: Cá entre Nós, 2007. p. 23.

2 ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2.


ed. rev. ampl. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2005. p. 3.

MODELOS DE REFERÊNCIAS DE ACORDO COM O TIPO DE DOCUMENTO

1 Como citar uma Obra (elementos essenciais)


O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como figuram no documento. O título é separado
do subtítulo por dois pontos. Destaca-se o título, utilizando-se negrito, itálico ou sublinhado; o subtítulo
nunca é destacado e deve ser escrito com letras minúsculas.

GATTAI, Zélia. Crônica de uma namorada: e de uma família paulista nos anos cinqüenta. Rio de
Janeiro: Record, 1995. 221 p.

1º. Autor pessoal


Indica(m)-se o(s) autor(es), pelo último sobrenome, em CAIXA ALTA (letras maiúsculas),
seguido(s) do(s) prenome(s) e outros sobrenomes. O sobrenome deverá ser separado dos outros nomes
por vírgula, seguido de espaço.

SOBRENOME, Nome (s) do (s) autor (es) (pessoa, entidade). ØTítulo. ØEdição. ØLocal de
publicação:ØEditora,ØData de publicação.
Obra com um (1) autor

VERISSIMO, Luís Fernando. O analista de Bagé. 93. ed. Porto Alegre: L&PM, 1992.

Na ordenação, obras do mesmo autor referenciadas sucessivamente na mesma página, podem ser
substituída (s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e
ponto. Exemplo:

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. 11. ed. Rio de Janeiro: Grifo, 1978.
287 p.

______. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? 7. ed. São Paulo: Ática, 1993. 77 p. (Coleção
princípios).
25

Na ordenação de obras do mesmo autor e mesmo título, referenciadas sucessivamente na mesma


página, porém, com edições diferentes, também podem ser substituída(s) por um traço sublinear
(equivalente a seis espaços) nas referências seguintes à primeira, da seguinte forma:

DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

______. ______.10. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

Obra com dois (2) autores


Os nomes dos autores são separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice. International economics: theory and policy. 4th ed.
Reading: Addison-Wesley, 1997.

Obra com três (3) autores


Mencionam-se todos os autores na entrada, separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

KRUGMAN, Saul; WARD, Robert; KATZ, Samuel L. Doenças infecciosas em pediatria. 6. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 1985.

Em obra com mais de três autores


Menciona-se APENAS o primeiro, acrescentando a expressão et al. (e outros).

ATKINSON, Rita L. et al. Introdução à psicologia de Hilgard. 13. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

Quando houver outros tipos de responsabilidade, como no caso de coletâneas de vários autores, o
autor referenciado é o responsável intelectual, organizador(es), coordenador(es), editor(es),
compilador(es). A palavra que caracteriza a responsabilidade deve ser escrita abreviada, no singular, entre
parênteses e somente com a inicial em letra maiúscula.

MELO, José Marques de; SATHLER, Luciano (Org.). Direitos à comunicação na sociedade da
informação. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2005.

MARCONDES, Eduardo; LIMA, Ilda Nogueira de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 2. ed. São
Paulo: Sarvier, 1981. 302 p. (Monografias médicas. Pediatria; 13).

2º. Autor Entidade (Órgãos governamentais, Empresas, Associações, Congressos)


As obras com responsabilidade de entidade (empresas, órgãos governamentais, associações,
congressos, seminários, entre outros) têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

3º. Autoria desconhecida


Em obras sem autoria, a entrada é feita pelo título; a primeira palavra deve ser escrita em letras
maiúsculas. Não deve ser usado o termo anônimo. Neste caso, o título não recebe destaque (negrito,
itálico ou sublinhado).

DICIONÁRIO de alemão-português. 1. ed. Porto: Porto, 2000. 959 p.

2 Em obras consultadas on-line (elementos essenciais)


26

SOBRENOME, Nome (s) do (s) autor (es) (pessoa, entidade). ØTítulo. ano e endereço eletrônico,
precedido da expressão Disponível em: apresentado entre os sinais < > e a data de acesso, precedida da
expressão Acesso em: dia mês ano. O mês deve ser abreviado.
OBERVAÇÃO: Todo documento, jornal, revista, livro, etc que for retirado da internet segue as
normas habituais de formatação do documento acrescentando o seguinte: Disponível em: < endereço
eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.

BACON, Francis. Nova Organização. 2002. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.


org/eLibris/norganum.html>. Acesso em: 7 jan. 2009.

3 Publicação Periódica como um Todo

TÍTULO DO PERIÓDICO:Øsubtítulo.ØLocal de publicação:ØEditora,Ødatas de início e de


encerramento se houver.

ATA BIOLOGICA LEOPOLDENSIA. São Leopoldo: UNISINOS,1979-2006.

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Rio de Janeiro: FGV,1967. Continuação de: Boletim do


Centro de Pesquisas Administrativas da EBAP.

4 Partes de Revista, Boletim (fascículo)

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO.ØLocal de publicação:ØEditora,Ønumeração do ano e/ou volume,Ønúmero


do fascículo, Øinformações de períodos e Ødatas de sua publicação.

ISTO É DINHEIRO: revista semanal de negócios, economia, finanças & ecommerce. São Paulo: Três, v.
11, n. 587, dez. 2008.

5 Artigo e/ou Matéria de Revista, Boletim, etc.

Na descrição de artigos, não se inclui a Editora, somente o local de publicação.

Artigo com autoria

SOBRENOME, Nome (s) do(s) autor(es) (pessoa, entidade).ØTítulo do artigo: subtítulo.ØTítulo da


Publicação:Øsubtítulo,ØLocal de publicação,Ønúmero do volume,Ønúmero do fascículo,Øpáginas
inicial-final do artigo,Ømês(es) abreviado(s)Øano.

VIAL, Sandra Regina Martini; FORTES, Cristina Lazzarotto. Terra, direito e movimentos sociais.
Estudos Jurídicos (São Leopoldo), São Leopoldo, v. 37, n. 99, p. 97-123, 2004.

Artigo sem indicação de autoria

ØTítulo do artigo: subtítulo.ØTítulo da Publicação:Øsubtítulo,ØLocal de publicação,Ønúmero do


volume,Ønúmero do fascículo,Øpáginas inicial-final do artigo,Ømês(es) abreviado(s)Øano.

MAU hálito. Revista da APCD, São Paulo, v. 53, n. 1, p. 57, jan./fev. 1999.

6 Artigo e/ou Matéria de Revista, Boletim, etc em Meio Eletrônico


27

CD-ROM

SOBRENOME, Nome (s) do(s) autor(es) (pessoa, entidade).ØTítulo do artigo:Øsubtítulo.Título da


Publicação:Øsubtítulo,Ølocal de publicação,Ønúmero do volume,Ønúmero do fascículo,Øpáginas
inicial-final do artigo,Ømês(es) abreviado(s)Øano.ØCD-ROM

ARNAIZ SÁNCHEZ, Pilar. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século
XXI. Inclusão: revista da educação especial. Brasília, ano 1, n. 1, p.7-18, out. 2005. 1 CD-ROM.

Acesso on-line

SOBRENOME, Nome (s) do autor(es) (pessoa, entidade).ØTítulo do artigo: subtítulo.ØTítulo da


Publicação:Øsubtítulo,ØLocal de publicação,Ønúmero do volume,Ønúmero do fascículo,Øpáginas
inicial-final do artigo,Ømês(es) abreviado(s)Øano. ØDisponível em: Ø<incluir o endereço
eletrônico>.ØAcesso em: diaØmêsØano.

NEIVA, Simone. Museu de Arte Contemporânea de Niterói: leveza moldada em concreto.


Arquiteturarevista, São Leopoldo, v. 4, n. 1, p. 66-69, jan./jun. 2008. Disponível em:
<http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/pdf/43.pdf>. Acesso em: 06jan. 2009.

7 Artigo e/ou Matéria de Jornal

Artigo e/ou matéria com autoria

SOBRENOME, Nome (s) do autor(es).ØTítulo do artigo ou matéria: Øsubtítulo.ØTítulo do


Jornal,ØLocal de publicação,Ødata da publicação (diaØmêsØ (abreviado) Øano. ØCaderno, seção ou
parte do jornal,Øpaginação correspondente.

Quando não houver caderno, seção ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.
BRETANHA, Thais. Manhã de sol e tarde com chuva. Correio do Povo, Porto Alegre, ano 114, n. 101, p.
20, 9 jan. 2009.

Artigo e/ou matéria sem autoria

TÍTULO do artigo ou matéria:Øsubtítulo.ØTítulo do Jornal,ØLocal de publicação,Ødata da publicação


(diaØmêsØ(abreviado)Øano.ØCaderno, seção ou parte do jornal,Øpaginação correspondente.

Quando não houver caderno, seção ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.

POLÍCIA aponta esquema de grampo ilegal e prende nove: segundo investigações, quadrilha atuaria em
espionagem industrial e casos de infidelidade. Folha de São Paulo, São Paulo, ano 88, n. 29.135, 8 jan.
2009. Brasil, p. A4.

8 Artigo e/ou Matéria de Jornal em Meio Eletrônico

Artigo e/ou matéria em meio eletrônico com autoria

SOBRENOME, Nome (s) do autor(es).ØTítulo do artigo ou matéria: Øsubtítulo.ØTítulo do


Jornal,ØLocal de publicação,Ødata da publicação (diaØmêsØ(abreviado)Øano.ØCaderno, seção ou parte
do jornal correspondente. Disponível em:Ø<incluir o endereço eletrônico>.ØAcesso em: diaØmêsØano.

CALLAHAN, Gene. O que é ciência? Jornal Mineiro de Psiquiatria, Belo Horizonte,ano. 12, n. 28,
ago. 2008. Disponível em:<http://www.jmpsiquiatria.com.br/ciencia. html>. Acesso em: 21 jan. 2009.
28

Artigo e/ou matéria em meio eletrônico sem autoria

TÍTULO do artigo ou matéria: Øsubtítulo.ØTítulo do Jornal,ØLocal de publicação,Ødata da publicação


(diaØmêsØ(abreviado)Øano.ØCaderno, seção ou parte do jornal correspondente. Disponível
em:Ø<incluir o endereço eletrônico>.ØAcesso em: diaØmêsØano.

OBAMA pede suspensão de julgamentos em Guantánamo. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 21 jan.
2009. Disponível em:<http://jbonline.terra.com.br/editorias/cultura/>. Acesso em: 21 jan. 2009.

9 Evento como um Todo

Conjunto de documentos gerados a partir de trabalhos apresentados em Congressos, Encontros,


Seminários, Conferências.

NOME DO EVENTO,Ønúmero do evento em arábico (se houver),Øano do evento, ØLocal de realização


do evento.ØTítulo do documento (anais, atas, tópico temático, resumos, etc.).ØLocal depublicação:
ØEditora Ødata da publicação.
CONGRESSO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE, 2004. Cruz Alta.
CRIANÇAS. Cruz Alta: Universidade de Cruz Alta, 2004. 142 p.
10 Trabalho Apresentado em Evento

SOBRENOME DO AUTOR, Nome(s) do(s) autor(es).ØTítulo do trabalho.ØNOME DO EVENTO,


Ønúmero do evento em arábico (se houver),Øano do evento,ØLocal de realização do evento.ØTítulo do
documento (anais, atas, comunicações, proceedings, resumos, tópico temático, etc.).ØLocal de
publicação:ØEditora ,Ødata da publicação.Øpáginas inicial-final da parte referenciada.

BARRETO, A. R. Os trabalhadores do conhecimento: um novo profissional. In: SIMPÓSIO


INTERNACIONAL DE GESTÃO DO CONHECIMENTO/GESTÃO DE DOCUMENTOS, 4. 2001,
Curitiba. Anais... Curitiba: PUCPR/CITS, 2001. p. 199-218.

11 Evento como um Todo em Meio Eletrônico

NOME DO EVENTO,Ønúmero do evento em arábico (se houver),Øano do evento, ØLocal de realização


do evento.ØTítulo do documento (anais, atas, tópico temático, resumos, etc.).ØLocal de publicação:
ØEditora ,Ødata da publicação.

CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA - COBENGE, 36., 2008, São


Paulo. Anais eletrônicos. São Paulo: Instituto Mauá de Tecnologia, 2008. Disponível em:
<http://www.cobenge2008.com.br/>. Acesso em: 9 jan. 2009.

12 Patente

ENTIDADE RESPONSÁVEL E/OU AUTOR.Øtítulo.Ønúmero da patente e datas (do período de


registro).

INTERAÇÃO MARCAS E PATENTES S/C. Fabia Ferreira Aguiar (BR/SP).Processo para obtenção de
corante vermelho para maquiagem ecaracterização. PI0700574-1, 6 fev. 2007.

13 Patente em Meio Eletrônico

ENTIDADE RESPONSÁVEL E/OU AUTOR.Øtítulo.Ønúmero da patente e datas (do período de


registro). Disponível em: < endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.
29

YOUNG, Niguel David; READHll, Surrey. Eletronic TFT device manufacture. US EP 0797246 A1. 29
set. 1997. Disponível em: <http://www.ipr-village.info/portal/servlet/DIIDirect?CC=EP&PN=
797246&DT=HDDNb1oZMBsRohJiM.eQJ4oeMBo3UIMSflEOj.SY9lcDj1>. Acesso em: 15 jan. 2009.

14 Documento Jurídico (legislação)

Constituição, emendas constitucionais, lei complementar, lei ordinária, medida provisória,


decretos, normas emanadas de entidades públicas e privadas (ato normativo, portarias, resoluções, ordens
de serviço, circular, entre outros).

JURISDIÇÃO (País, Estado ou Município).Øtítulo.Ønumeração,Ødata e dados da publicação.

Ato Normativo
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Ato nº 801, de 23 de dezembro de 2008. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Judiciário, Brasília, DF, ano 146, n.1, p. 67, 2 jan. 2009. Seção
1, pt.1.

Código Civil
BRASIL. Código civil. São Paulo: Vértice, 2005. 638 p. (Legislação acadêmico-forense)

Constituição
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1988. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.

Decreto
BRASIL. Decreto-Lei n° 1.413, de 14 de agosto de 19 75. Dispõe sobre o controle da poluição do meio
ambiente provocada por atividades industriais. In: MORAES, Luis Carlos Silva de. Curso de direito
ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. p.169-170.

Instrução Normativa
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária.
Instrução normativa n º41, de dezembro de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Judiciário, Brasília, DF, ano 146, n. 1, p. 3-4, 2 jan. 2009. Seção 1, pt. 1.

Lei Ordinária
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 7.746, de 30 de março de 1989. Dispõe sobre a composição e
instalação do Superior Tribunal de Justiça, cria o respectivo Quadro de Pessoal, disciplina o
funcionamento do Conselho da Justiça Federal e dá outras providências. In: ______. Superior Tribunal
de Justiça. STJ – Superior Tribunal de Justiça: regimento interno. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. p.
83-90.

Medida Provisória
BRASIL. Medida provisória nº 581, de 12 de agosto de 1994. Dispões sobre os quadros de cargos de
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores da Advocacia Geral da União. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 132, n. 155, p. 12246, 15 ago. 1994. Seção 1, pt. 1.

Portaria
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Portaria nº 322 de 16 de abril de 1998. Consulex: Leis
e Decisões, Brasília, v. 2, n. 18, jun. 1998.

Resolução
30

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Executiva. Departamento de Gestão dos Fundos
de Investimentos. Resolução n º 37, de 29 de dezembro de 2008. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Judiciário, Brasília, DF, ano 146, n. 1, p. 32, 2 jan. 2009. Seção 1, pt. 1.

15 Imagem em Movimento (Inclui filmes, DVDs, videocassetes, entre outros)

TÍTULO.ØDiretor,ØProdutor.ØLocal:ØProdutora,Ødata eØespecificação do suporte físico.

PREVENÇÃO de incêndios: não há segunda chance. Curitiba: Coastal, 1997. 1 videocassete (20 min),
VHS, son., color.

DVD
O DIÁRIO de Bridget Jones. Direção: Sharon Maguire. Intérpretes. Renée Zellweger; Hugh Grant; Colin
Firth. [S.l.]: Universal Studios, 2005. 1 DVD (97min), son., color.

FITA DE VÍDEO – VHS


SHAKESPEARE apaixonado. Direção: John Madden. Intérpretes: Joseph Fiennes; Gwyneth Paltrow;
Geoffrey Rush; Judi Dench. [S.l.]: Universal Studios, 1998. 1 videocassete (122 min), VHS, son., color.
Glossário - Elemento opcional, é uma lista, em ordem alfabética, de palavras especiais, de sentido
pouco conhecido, obscuro, ou mesmo de uso muito restrito, acompanhadas de suas respectivas definições.
É como se fosse um dicionário no final da Monografia. O título Glossário deve ser escrito em letras
maiúsculas, centralizado, sem numeração e em negrito.

Apêndice - Elemento opcional, é o texto ou o


documento elaborado pelo próprio autor, com a finalidade de
complementar seu trabalho. O termo APÊNDICE deve ser
escrito em letras maiúsculas, centralizado, sem numeração e
em negrito. Identifica-se por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos. Em caso de mais de um,
uma Lista de Apêndices deve ser elaborada. Não é anexo.
Exemplo:

Anexo(s) (opcional) - É um texto não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração para a monografia, como cópias de artigos, manuais, folders, balancetes, etc. e
não precisam estar em conformidade com o modelo. É um elemento opcional e deve identificado por:
Palavra designativa (ANEXO) Letra maiúscula consecutiva, seguida de travessão - Título do Anexo, em
negrito, sem numeração e centralizado. Exemplo: ANEXO A - Balancete da Empresa A - 2009

Índice - Elemento opcional, devem ser elaborados conforme a NBR6034:2004 - Preparação de


índices de publicações. É uma enumeração detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos,
acontecimentos, etc., com a indicação de sua localização no texto e em ordem alfabética, não deve ser
confundida com o sumário (NBR 6037:2003). O índice pode ser de nomes e assuntos, de acontecimentos,
nomes geográficos, etc., já o sumário deve conter as principais divisões e subdivisões do documento
conforme aparece no texto. Exemplos:
31

ÍNDICE DE NOMES E ASSUNTOS SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................... 4
A
2 REVISÃO DE LITERATURA ...................................................7
Abelardo 19, 202
Amor 125, 139 2.1 A utilização de dicas visuais no processo de ensino
aprendizagem de habilidades motoras ..................................8
B 2.2.1 Atenção seletiva .................................................................... 10
Barth, Karl 20, 35, 79 2.2.2 A importância da atenção seletiva na aprendizagem de
Boaventura 26, 203 habilidades motoras .............................................................. 11
Bruno, Giordano 35, 185 2.2 Aspectos relacionados as implicações da surdez e filosofias
educacionais ........................................................................... 12
C
3 OBJETIVO ............................................................................... 14
Calvino, João 12, 25, 230
Creme 17, 156 4 METODOLOGIA ..................................................................... 15
Cultua 36, 589 4.1 Alunos ..................................................................................... 15
4.2 Materiais ................................................................................. 15
4.3 Tarefa ...................................................................................... 16
4.4 Delineamento e procedimentos ............................................. 17
4.4.1 Viabilização da pesquisa ...................................................... 18
4.4.2 Instrumento .......................................................................... 18
5 CRONOGRAMA ..................................................................... 19
REFERENCIAS ................................................................... 20

ANEXO – A - Estrutura Sequencial da Monografia, TCC


32

REFERENCIAS

MENDES FILHO. Como fazer monografia na prática. 12 ed. Rio de Janeiro: editora FGV, 2008.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 8.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

TRABALHO – Elabore para iniciar sua monografia:

Assunto (área de interesse); Tema/ Título (subtítulo, se for o caso); problema; hipótese; pesquisar 10
obras (livros, documentos, artigos acadêmicos, etc) relacionados ao seu título da monografia. Entregar em
até 15 dias corridos a partir da aula realizada, por email – adellreis195@gmail.com

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